Wa0031.
Wa0031.
Wa0031.
Resumo para P2
6dd
material 5
Nomeação
Ad hoc: Nomeação para ato específico e determinado. A responsabilidade é limitada ao ato.
Apud acta: Ocorre quando a nomeação é registrada na ata da audiência, conhecido como mandato tácito.
Forma: pode ser outorgada por instrumento público ou particular assinado pela parte.
Conteúdo: deve conter o nome do advogado, seu número na OAB, endereço físico e digital.
Ad Judicia: poderes para o foro em geral, habilitando o advogado para praticar todos os atos judiciais,
em qualquer juízo, instância ou tribunal, salvo para os atos que exigem poderes especiais; • poderes
específicos, para receber citação, confessar, reconhecer a procedência do pedido, transigir, desistir,
renunciar ao direito sobre o qual se funda a ação, receber, dar quitação, firmar compromisso e assinar
declaração de hipossuficiência econômica
Ad judicia et extra: Para juízo ou fora dele: habilita o advogado a agir tantos nos autos como fora dele,
como por exemplo, no âmbito administrativo, com todos os poderes que lhe forem conferidos.
Em caso de sociedade o mandato deve ser outorgado de forma individual, mesmo que ela façam parte do
mesmo instrumento procuratório.
• Extensão do Mandato: • A procuração outorgada na fase de conhecimento é eficaz para todas as fases
do processo, inclusive para o cumprimento de sentença, salvo disposição em contrário.
O mandato judicial ou extrajudicial não se extingue pelo decurso do tempo, salvo se o contrário for
consignado no respectivo instrumento.
Advocacia em causa própria: o advogado que postular em causa própria deverá declarar na petição
inicial junto com todas as informações necessárias, deverá colocar o endereço para receber as
intimações caso não o fazendo, o juiz determinar que a omissão seja suprida, no prazo de 5
(cinco) dias, antes de determinar a citação do réu, sob pena de indeferimento da petição.
O advogado deve ter relação de confiança recíproca com seu cliente, e dividir suas estratégias de
atuação com o cliente, e caso não ocorra poderá fazer o substabelecimento do mandato ou ele
renunciar.
• O advogado não deve aceitar mandato de quem já tenha patrono constituído sem prévio
conhecimento deste, salvo por motivo plenamente justificável, ou para adoção de medidas
judiciais urgentes e inadiáveis.
● O advogado não pode deixar ao abandono ou ao desamparo as causas sob seu patrocínio,
sendo recomendável que, em face de dificuldades insuperáveis ou inércia do cliente quanto
a providências que lhe tenham sido solicitadas, renuncie ao mandato.
● Em caso de sociedade ou para aqueles que estão reunidos em caráter permanente, os
advogados integrantes da mesma sociedade profissional, ou reunidos em caráter
permanente para cooperação recíproca, não podem representar, em juízo ou fora dele,
clientes com interesses opostos.
● Postulação contra ex-cliente e ex-empregador art. 21 CED
O advogado, ao postular em nome de terceiros, contra ex-cliente ou ex-empregador,
judicial ou extrajudicial, deve resguardar o sigilo profissional. Assim, durante os dois
primeiros anos que sucedem ao distrato com o ex-cliente o desligamento deverá se abster.
Conflitos de interesse: Caso o advogado atue para mais de uma parte no mesmo processo, e em
dado momento ocorra conflitos de interesses, deverá tentar harmonizar os interesses conflitantes.
• Não obtendo êxito, caberá ao causídico, com a devida prudência e discrição, optar por um dos
mandatos, renunciando aos demais e resguardando o sigilo profissional.
• Não será obrigatório que opte pelo mandato mais antigo, tampouco que renuncie a todos os
mandatos.
Direito e dever de assumir a defesa criminal: É direito e dever de assumir a defesa criminal, sem
considerar sua própria opinião sobre a culpa do acusado.
● O advogado não se sujeita à imposição do cliente que pretenda ver com ele atuando outros
advogados, nem fica na contingência de aceitar a indicação de outro profissional para com
ele trabalhar no processo.
● É defeso ao advogado, funcionar no mesmo processo, simultaneamente, como patrono e
preposto do empregador ou cliente
Revoga os poderes concedidos ao advogado substabelecente, o qual não mais poderá atuar no
processo.
É ato pessoal do advogado.
Exige o prévio e inequívoco conhecimento do cliente.
Revogação: Ato unilateral do cliente pelo qual ele retira do advogado os poderes outrora
outorgados
● mesmo após a revogação ele ainda tem obrigação de pagar as verbas honorárias
contratadas.
● Não retira do advogado o direito de receber o quanto lhe seja devido em eventual
verba honorária sucumbencial que deverá ser calculada de forma proporcional ao
serviço que ele prestou.
● Revogado o mandato, o cliente deverá constituir, em ato contínuo, outro advogado
para assumir o patrocínio da causa.
● Não sendo sanado, caso o processo esteja na instância originária: • I – será extinto, se
a providência couber ao autor; II – será considerado revel, se a providência couber ao
réu;
III – será considerado revel ou excluído do processo, do processo, dependendo do
polo em que se encontre, se a providência couber à terceiro.
Caso o processo esteja em fase recursal perante em fase recursal perante Tribunal de
Justiça, Tribunal Regional Federal ou Tribunal Superior não sendo sanado a
representação, o relator: I – Não conhecerá o Recurso, se a providência couber ao
recorrente;
II – determinará o desentranhamento das contrarrazões, se a providência couber ao
recorrido.
Sigilo profissional: É um direito e um dever do advogado ter sigilo pois é de ordem pública e
não depende de autorização do cliente.
Qualquer informação passada ao advogado no exercício da profissão deverá ser considerada
sigilosa.
O sigilo não é absoluto! Este sigilo pode ser quebrado se preenchidos os requisitos do art 37 do
CED.
Direito de recusa de prestar depoimento Art 7° ea: O advogado poderá recusar depor como
testemunha, em processo ou procedimento administrativo, judicial ou arbitral no qual funcionou
ou deva funcionar, bem como sobre fato relacionado com pessoa de quem seja ou foi advogado.
Mesmo quando autorizado ou solicitado pelo constituinte, bem como sobre fato que constitua
sigilo profissional.
ATENÇÃO: A lei no 13.869/2019 – Lei de Abuso de Autoridade – tipificou como crime a
conduta da autoridade que constranger a depor, sob ameaça de prisão, pessoa que, em razão de
função, ministério ofício ou profissão, deva guardar segredo ou resguardar sigilo, fixando pena de
01 a 04 anos, e multa, sem prejuízo de eventual pena cominada á violência.
Mediador, conciliador e árbitro: O advogado deve observar as regras de sigilo profissional ao
exercer as funções de mediador, conciliador e árbitro.
Funções desempenhadas na Oab: O sigilo profissional também deve ser observado em relação
aos fatos de que o advogado teve conhecimento em virtude de funções desempenhadas na OAB.
Violação do sigilo profissional: A violação do sigilo profissional sem justa causa, constitui
infração disciplinar passível de sanção de censura, após condenação do profissional no devido
processo disciplinar.
Abertura de filial:
• O ato de constituição de filial deve ser averbado no registro da sociedade e arquivado no
Conselho Seccional onde se instalar, ficando os sócios, inclusive o titular da sociedade
unipessoal de advocacia, obrigados à inscrição suplementar.
• Importante: TODOS os sócios devem ter inscrição onde estiver inscrita a sociedade.
Denominação e razão social:
• - Sociedade unipessoal + acrescentando sociedade individual de
advocacia
nome do sócio (nome completo ou parcial)
Sociedade pluripessoal:
Nome completo ou abreviado ou nome social de pelo menos um dos sócios + Acrescentando
sociedade de advogados/ advogados associados/ sociedade de advogadas
PROIBIDO : uso de nome fantasia, uso de nome do sócio falecido desde que prevista tal
possibilidade no ato constitutivo ou na alteração contratual em vigor.
Não basta haver autorização da família após o falecimento, é necessário a previsão no contrato
social.
ATENÇÃO: È vedado anunciar ou divulgar o uso da expressão “sociedade de advogados”,
“sociedade individual de advocacia” ou “escritório de advocacia” sem indicação expressa do
nome e do número da sociedade de advogados na OAB, sob pena de caracterizar infração
disciplinar, prevista no art. 34, II, do EAOB
• Não se outorga procuração diretamente para a sociedade e sim para seus sócios. Art. 15, p. 3º do
EAOAB e art. 104, p. 3º do CPC.
Sócios atuando para clientes com interesses opostos: Os advogados sócios não podem
representar em juízo clientes de interesses opostos.
Essa regra se aplica também aos que não são sócios mas estão unidos em caráter permanente.
Caso atuem, poderão praticar crime previsto no art. 355 do CP – Patrocínio simultâneo ou
tergiversação.
Incorre nesse tipo penal o advogado ou procurador judicial que defende na mesma causa de
forma simultânea, ou sucessivamente partes contrárias no litígio.