Inspeção Baseada em Risco-Rbi
Inspeção Baseada em Risco-Rbi
Inspeção Baseada em Risco-Rbi
em
INSPEÇÃO BASEADA EM
RISCO - RBI
PROREC 60.07.59
RBI - IMPLEMENTAÇÃO
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Normas Internacionais para Aplicação
de Inspeção Baseada em Risco
• ASME/ANSI publicou em 1994 “Guias” para
aplicação de IBR em Centrais de Geração de Energia
Elétrica Nucleares e de Combustíveis Fósseis”.
• As companhias de petróleo se reuniram em um projeto
para instalações “onshore” que deu origem em maio de
2000 à publicação da BRD API 581 Risk Based
Inspection.
• Diversas companhias das áreas de energia e petróleo
deram início em março de 2001 a um projeto
financiado pela Comunidade Européia para
elaboração de um conjunto de “Guias” para a
aplicação de IBR, o RIMAP. 2
Iniciativas que merecem destaque!
• O TWI desenvolveu uma metodologia para RBI
cujo resultado foi o software RISKWISE, que
realiza uma análise semi-quantitativa, que é, a
princípio ágil em sua aplicação;
• O MPA-Stuttgart desenvolveu o ALIAS, que é um
software de avaliação de integridade estrutural
fortemente focado para centrais de geração de
energia elétrica (nucleares ou combustível fóssil),
que hoje está se direcionando para uma
formatação de RBI.
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Iniciativas que merecem destaque!
• A DNV tem seu procedimento, o qual deu origem ao
API 581, no entanto, seu módulo de cálculo das
conseqüências é mais completo;
• O Bureau Veritas desenvolveu um software com
base na metodologia do API 581, no entanto, há
algumas diferenças na aplicação implementada no
software;
• Algumas empresas (CORROCEAN, ABS, entre
outras) têm suas próprias metodologias, mas os
princípios nos quais se baseiam não são públicos;
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Tópicos a serem Abordados neste
Treinamento
PARTE 1.
• Informações gerais
• API 581 Introdução à Metodologia do RBI
• API 581 Cálculo da “Probabilidade” de Falha
• Cálculo das Conseqüências
PARTE 2.
• Treinamento no Software API-RBI
• Aplicação Prática
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Como o risco se distribui numa Planta?
• Verifica-se que há uma concentração do risco de falha
estrutural em uma fração dos equipamentos de uma
planta industrial;
• Com base nesta premissa, para se reduzir o risco global
de uma falha estrutural, é necessário aplicar planos de
inspeção diferenciados para cada equipamento;
• Na prática, verifica-se também que a efetividade dos
planos de inspeção varia de forma considerável, muitas
vezes não sendo apropriados para detectar os danos que
o equipamento acumula;
• Para otimizar e sistematizar este trabalho foi introduzida
a Inspeção Baseada em Risco.
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RBI - Filosofia
• É uma ferramenta na forma de metodologia, que
calcula o risco da ocorrência de uma falha
estrutural em equipamentos de processo,
permitindo o gerenciamento do risco global da
unidade através do estabelecimento de planos de
inspeção projetados especificamente para as
características de acúmulo de danos de cada
equipamento, e ainda permitindo o uso do
histórico operacional para atualizar o risco de
acordo com o cenário operacional futuro.
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Objetivos da RBI
• Analisar as plantas industriais para identificar
áreas de alto risco;
• Estimar o valor do risco associado à operação
de cada equipamento, com base em uma
metodologia consistente;
• Priorizar os equipamentos com base no risco
medido;
• Permitir o gerenciamento sistêmico do risco de
falha de cada equipamento
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Como atua o RBI ?
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Equipamentos Não Incluídos no
API 581
• Sistemas de instrumentação
• Sistemas de contrôle
• Sistemas elétricos
• Sistemas estruturais
• Componentes de máquinas
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Como o Risco é definido ?
Risco( R) = Conseqüência(C ) x Pr obabilidadedeFalha
ou
Risco ( R ) = Conseqüênc ia (C ) xFreqüênci adeFalha
• As conseqüências são:
– fatalidades (danos às pessoas - planta+comunidade);
– danos aos equipamentos (dano material);
– financeiro (perda de produção);
– danos ao meio ambiente (custo da limpeza). 11
Estrutura de Documentos API para Confiabilidade
Ger.PerigosProc.
V. Pressão
Tubulação
Tanques
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Programa de RBI para Equipamentos em Serviço
Quality
Improvement
Process
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EVENTOS EM UM CENÁRIO TÍPICO
O isolamento da região
permite a minimização das
conseqüências.
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RBI Quantitativo
Procedimento de Cálculo
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Cálculo do Risco ($)
R($) = C ($) × F f × FE × FM
• Onde:
– S = cenário
– Cs = conseqüência (área ou $) por cenário
– Fs = freqüência de falha para o cenário
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CÁLCULO DAS
CONSEQÜÊNCIAS
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Refinaria Padrão do API 581
• A modelagem usa as condições
metereológicas padrão da Costa do Golfo.
– Tempeartura: 70ºF
– Umidade Relativa: 75%
– Velocidade do vento: 8 mph
– Estabilidade: Classe D
– Relêvo: Parâmetro 0.1 (plantas de processo)
– Pressões iniciais: Típicas de Refinarias
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Procedimento de Cálculo das Conseqüências
1. Determinar o fluido representativo e suas propriedades (Seção
7.2)
2. Selecionar o conjunto de tamanho de furos para o cálculo das
conseqüências (Seção 7.3)
3. Estimação da quantidade de fluido disponível para vazamento
(Seção 7.4)
4. Estimação da taxa de vazamento (Seção 7.5)
5. Determinação do tipo de vazamento, para modelar a dispersão
(Seção 7.6)
6. Definição da fase final do fluido (Seção 7.7)
7. Avaliação das medidas pós vazamento (Seção 7.8)
8. Determinação da área afetada, ou custo financeiro, ou gastos
com limpeza do meio ambiente (Seção 7.9)
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Fluxograma
de Cálculo de
Conseqüências
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Fluxograma de Cálculo de Conseqüências
cont.
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Cálculo das Conseqüências
• Risco de Interrupção do Negócio
– calcula o quanto deixou de ser produzido
(faturado) pelo tempo de interrupção da
produção.
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Cálculo das Conseqüências
• Risco Ambiental
– Considera o custo de limpeza do produto
vazado.
• Obs: Na maioria das instalações de
refinarias, é normal haver sistemas de coleta
para recuperação de fluidos. Desta forma,
não é preciso calcular o Risco Ambiental
para quase todos os equipamentos, exceto
furo de fundo de tanque.
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Cálculo das Conseqüências
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Cálculo das Conseqüências
28
Cálculo das Conseqüências
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Cálculo das Conseqüências
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Tipos de Modelagem para
Vazamentos
• O API-RBI modela como um dos dois
tipos:
– Instantâneo, onde o fluido dispersa
rapidamente na forma de uma única
grande nuvem ou poça;
– Contínuo, ocorre durante longo tempo,
permitindo o fluido dispersar na forma de
uma longa elipse.
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Como definir o tipo de vazamento?
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Definir o Estado final do Fluido
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Tempo de vazamento em Função da Tab. 7-6
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Uso das Tabelas 7-6 e 7-7
• A Tabela 7-6 só é usada para vazamentos
contínuos.
• Os tempos da Tabela 7-7 consideram:
– Tempo para detetar o vazamento;
– Tempo para analisar a situação e tomar decisões
corretivas;
– Tempo para finalizar as ações corretivas;
• Caso tenha-se acesso a valores mais precisos,
eles podem ser utilizados
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Determinação da Área Atingida
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Aplicar Reduções devido a Mitigação