Eia G6
Eia G6
Eia G6
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................1
1.1. Identificação do projecto, da fase em que se encontra e do proponente...........1
1.2. Entidade licenciadora e outras entidades competentes para a autorização........2
1.3. Equipa técnica responsável pela elaboração do EIA e o seu período de
elaboração......................................................................................................................3
1.4. Antecedentes do EIA.........................................................................................3
1.5. Metodologia e descrição geral da estrutura do EIA..........................................4
2. OBJECTIVO E JUSTIFICAÇÃO DO PROJECTO.................................................7
2.1. Descrição dos objectivos e da necessidade do projecto....................................7
2.2. Antecedentes do projecto..................................................................................8
3. DESCRIÇÃO DO PROJECTO E DAS ALTERNATIVAS CONSIDERADAS.....8
3.1. Principais características físicas do projecto.....................................................8
3.1.1. Dados básicos do projecto.........................................................................8
3.1.2. Produção de Energia Eléctrica...................................................................9
3.1.3. Utilização de água.....................................................................................9
3.1.4. Localização..............................................................................................10
3.2. Projecto associados ou complementares.........................................................10
3.4. Localização do Projecto..................................................................................12
3.4.1. Localização administrativa......................................................................12
3.4.2. Indicação das áreas sensíveis...................................................................12
3.4.3. Planos de ordenamento do Território em vigor na área do projecto.......13
3.4.4. Servidões condicionantes e equipamentos/infra-estruturas relevantes
potencialmente afectados pelo projecto...................................................................14
3.1. Identificação das populações e de outros grupos sociais potencialmente
afectados ou interessados pelo projecto......................................................................15
3.1. Alternativas a estudar......................................................................................15
3.7.1. Materiais e energia utilizados e produzidos............................................15
3.7.2. Lista dos principais tipos de efluentes, resíduos e emissões previstas nas
fases de construção, exploração e desactivação......................................................18
4. CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE AFECTADO PELO PROJECTO..........19
4.1. Caracterização geral........................................................................................19
4.2. Ocupação e Uso dos Solos..............................................................................20
4.3. Ordenamento e Condicionantes.......................................................................25
4.3.1. Planos de Ordenamento do Território a Nível Regional.........................26
4.3.1.1. Plano Regional de Ordenamento do Território do Algarve
(PROTAL) 26
4.3.1.2. Planos de Ordenamento do Território a Nível Local......................27
4.3.1.2.1. Plano de Desenvolvimento Estratégico do Concelho de Tavira. .27
4.3.1.2.2. Plano Director Municipal (PDM).................................................28
4.3.2. Condicionantes........................................................................................29
4.3.2.1. Reserva Agrícola Nacional (RAN)..................................................29
4.3.2.2. Reserva Ecológica Nacional (REN)................................................31
4.4. Evolução do estado do ambiente na ausência de projecto...............................32
5. PREVISÃO E AVALIAÇÃO DE IMPACTES AMBIENTAIS.............................34
5.1. Avaliação de impactes.....................................................................................34
5.1.1. Ocupação e uso dos solos........................................................................34
5.2. Matriz de Avaliação........................................................................................36
5.2.1. Metodologia para a elaboração da matriz de avaliação...........................36
ÍNICE DE FIGURAS
ÍDICE DE QUADROS
D.L. – Decreto-Lei
ME – Ministério da Economia
1. INTRODUÇÃO
Solar Térmica de Tavira, foi elaborado segundo o quadro legal vigente, designadamente
A SHP – Solar Heat and Power Pty, Ltd, com sede em ACN 100 512 641, Level
ENERPURA.
A EDP – Energias de Portugal com sede na Praça Marquês de Pombal, 13, 1250-162
Lisboa.
A ROLEAR, SA com sede no Parque Rolear, Sítio do Areal Gordo, 8001-906 Faro.
Tavira.
Irá existir mais do que uma entidade licenciadora do Projecto da Central Térmica Solar,
elaboração
O EIA será elaborado pela AmbiConsul, Lda, e a equipa técnica responsável pela sua
O presente estudo foi elaborado num período de cinco meses, com o prazo limite de
significativas que podem ser afectadas pelos potenciais impactes causados pelo projecto
a sua realização, bem como para a sua apreciação técnica pela respectiva comissão de
consulta pública.
Abril.
esquematizada na figura 1.
Para a identificação das áreas críticas que mereceram maior atenção, bem como a
selecção prévia de impactes, efectuou-se uma análise sumária da região onde está
• Medidas de Minimização
objectivas que podem ser adoptadas nas várias fases do projecto, de forma a evitar,
- Informação Documental
- Levantamento de Campo
Cartografia
Estudos Anteriores, etc..
Caracterização
da Situação de
Referência
Medidas de Minimização
- Viabilidade
- Eficácia
Tanto na sua forma mais simples, obtenção de água quente, como em outras aplicações
são factores que transformaram a energia solar térmica uma das mais comuns,
aproveitamento em Portugal, visto ser um dos países, a nível europeu, com mais horas
de sol por ano. A construção da Central Solar Térmica de Tavira irá possibilitar um
fósseis (como o carvão e o fuel óleo) usada na operação das Centrais Termoeléctricas e
electricidade produzida por via solar térmica competitiva, mesmo quando comparando
Este projecto irá usar uma turbina de vapor, montada num edifício próprio com
a 300 ºC. Este valor é relativamente baixo do ponto de vista dos colectores solares, o
que possibilita a opção pela tecnologia CLFR, com um custo potencial baixo.
estudo.
CONSIDERADAS
horas;
930 m2 cada;
Haverá um transformador que elevará a tensão produzida para 60kV e a ligação será
O absorvedor CLFR usa apenas água sob pressão/vapor, fornecendo este, directamente
à turbina. Para o efeito a central utiliza água desmineralizada com consumo diário que
ambiente máxima. Contudo, estão a ser estudadas outras concepções que minimizem ou
reutilização regressando à rede de distribuição, tema este que terá ainda que ser
m3/h, o que será mais do que necessário. No entanto, esta disponibilidade terá um custo
mais elevado por cada metro cúbico de água vendido, pois o destino final da água não é
para agricultura. O plano será dispor de um tanque a céu aberto com cerca de 450 m 3
que serve para armazenar uma quantidade de água suficiente para três dias extremos
3.1.4. Localização
Capelinha
Escala: 1/40000
Figura 2 – Localização da Central Solar Térmica de Tavira
Fonte: Google Earth
área destinada à Central Solar Térmica de Tavira e a azul a linha de 60 000kV para onde
poderá ser efectuado o ponto de entrega da energia produzida na central. Para uma
A.
projectos:
de Gás;
e desactivação
A construção da Central Solar Térmica terá início no princípio de 2008 e estima-se que
Anos
Fases 5 10 15 20 25
Construção
Fase de construção
Exploração
Fase de Exploração
Desactivação
Avaliação de Impacte Ambiental 11
Estudo de Impacte Ambiental
Fase de Desactivação
Central Solar Térmica de Tavira
O projecto da Central Térmica Solar de Tavira localiza-se numa zona conhecida por
Capelinha na freguesia de Santa Maria, concelho de Tavira e distrito de Faro (figura 3).
50 km
Capelinha
Escala: 1/75000 0 20 40 km
sensíveis, a área em estudo, não se encontra abrangida por nenhuma das zonas naturais
Por outro lado, o concelho de Tavira está classificado, nos termos da Lei nº13/85, de 6
de Julho, como área de protecção dos monumentos nacionais e dos imóveis de interesse
públicos;
Castelo de Tavira,
Forte da Conceição,
Ordenamento).
Esta área está também abrangida por uma zona de REN, nomeadamente por uma zona
Interessados:
Proponente;
Afectados:
como alternativa a não realização do mesmo, isto é, a alternativa zero. Esta alternativa
Toda a instalação será vedada com uma vedação (2,00m altura) constituída por prumos
metálicos em ferro galvanizado com acabamento lacado e com rede tremida plastificada
com malha hexagonal. Na parte superior será colocada uma protecção adicional em
arame farpado.
apoiado em sapatas isoladas de betão armado e ligadas entre si por vigas de fundação. A
laje térrea será executada sobre uma camada de betão de regularização sob o terreno
revestidos com reboco com aditivo hidrófogo e os paramentos interiores com estuque
sintético. As paredes divisórias e tectos falsos serão constituídos por painéis de gesso
pré-fabricado.
isoladas de betão armado e ligadas entre si por vigas de fundação. A laje térrea (0,15 de
espessura) será executada sobre uma camada de betão de regularização (0,05 espessura),
chapas metálicas com tratamento acústico. No perímetro do edifício será executada uma
O pipe-rack é uma estrutura metálica constituída por cinco torres metálicas (com 9,25m
de altura) e afastadas entre si 30m, sobre as quais apoiará uma viga metálica (com cerca
de altura), será instalado um desgaseificador que fundará num maciço de betão armado.
estrutura metálica.
A central de desmineralização será uma unidade compacta que ficará resguardada com
O depósito de água bruta será executado em chapa vitrificada e assentará sobre uma laje
A torre de arrefecimento será montada sobre uma estrutura de betão armado. Em todo o
seu perímetro será executada também uma parede de betão armado (1,00m altura). Em
equipamento de arrefecimento.
O tipo de energia produzido será energia eléctrica, que posteriormente será injectada na
3.7.2. Lista dos principais tipos de efluentes, resíduos e emissões previstas nas fases de
Quadro 3 – Lista dos principais efluentes, resíduos e emissões na fase de construção do projecto.
Quadro 4 – Lista dos principais efluentes, resíduos e emissões nas fases de exploração
e desactivação do projecto.
Efluentes Resíduos Emissões
Vidro
Águas Resíduos da
Fase de residuais desmineralização Vapor de água
Exploração domésticas da água
Resíduos Sólidos
Urbanos
Quadro 4 – Lista dos principais efluentes, resíduos e emissões nas fases de exploração
e desactivação do projecto (continuação).
Efluentes Resíduos Emissões
Partículas
Óleos e
Hidrocarboneto
combustíveis
s
Águas Resíduos
Fase de NOx
residuais Sólidos Urbanos
Desactivação
domésticas CO
Sucata metálica
CO2
Ruído
Legenda:
Capelinha
“Solo” é definido como a camada superior da crosta terrestre. É formado por partículas
água, carbono e azoto. O solo tem um papel fulcral como habitat e banco de genes,
matérias-primas essenciais à vida. Dadas todas estas características do solo, este é digno
(ECSP, 2007).
destes, uma grade dicotomia entre o litoral e o interior. Mais de 50% do solo do
regadio.
A área de estudo situa-se no barrocal, nesta zona, encontram-se solos com grande
Tipo de Solos
Abreviatura Descrição
Al Aluviossolos modernos de textura ligeira
Aluviossolos modernos de textura pesada,
Aac
calcários
Fonte: PDM Tavira, 1997
BARROCAL
Tipo de Solos
Abreviatura Descrição
Solos de baixas de textura pesada,
Sbac
calcários
Solos calcários pardos de calcários não
Pc
compactos
Solos calcários vermelhos de rochas
Vac
detríticas
Vc Solos calcários vermelhos de calcários
Solos calcários vermelhos de grés de
Vcs
Silves associados a depósitos calcários
Barros castanho-avermelhados não
Cb calcários de basalto ou doleritos ou outras
rochas eruptivas básicas
Cbc Barros castanhos-avermelhados
Solos mediterrâneos pardos de xistos ou
Px
grauvaques
Solos mediterrâneos vermelhos ou
Vcd amarelos de calcários compactos ou
dolomias
Afloramentos rochosos de calcários ou
Arc
dolomias
Fonte: PDM Tavira, 1997
Os solos calcários são os que têm maior expressão na zona do barrocal e litoral e são
fava, ervilha, grão de bico, etc. De todos os solos calcários presentes no barrocal, no
composta, quase na sua totalidade, por solos do tipo Vc (figura 5), excepto a zona a
Norte (Vale de El-Rei) que os solos são do tipo Vc+Arc (Anexo II-B). Neste caso, os
solos Vc fazem parte da variante V 1, caracterizada por solos mais evoluídos, de textura
e estrutura mais favoráveis, sem excesso de calcário no solo superficial e sem limitações
de espessura efectiva.
A variante V1 remete para diferentes classes de solos, consoante o seu declive, quanto
mais acentuado o declive mais baixa é a classe, ou seja, menor é a sua apetência para o
classe 1 (declives entre 0 e 2%) e 2 (declives entre 3 e 5%) (figura 6), com
que determina a maior potencialidade dos solos para a actividade agrícola (quadro 6).
A área destinada à implementação da Central Solar Térmica, tem tido ao longo dos anos
como uso predominante a vinha que, segundo informações fornecidas pela DRA, se
manteve desde 1982 até 2002. Segundo a mesma fonte, em 2005 o terreno estava
lavrado, até 2007 em pousio e actualmente está classificado como zona de regadio.
(PROTAL)
desenvolvimento de uma relação virtuosa que quebre com o cenário limitado de simples
energias renováveis.
residentes e visitantes.
diversas infra-estruturas básicas do concelho, das quais se destaca entre outras a rede de
concelho que se traduz em quebras de tensões nas instalações dos consumidores finais.
acções, a curto e médio prazo, com vista à modernização de toda a rede de energia
uso ao nível urbanístico, industrial e agrícola com potenciais impactes negativos que
projecto da Central Solar Térmica, está sujeita ao Plano Director Municipal de Tavira,
território em estudo.
De salientar ainda que no PDM, a freguesia de Santa Maria está classificada de acordo
com a sua importância no concelho e na região, no Nível 3. Este nível engloba pequenos
concelhos limítrofes.
O PDM classifica ainda a zona de Fonte Salgada, nomeadamente Vale de El-Rei, como
Área de Protecção aos Sistemas de Aquíferos (área de máxima infiltração), que são
4.3.2. Condicionantes
futura Central Solar Térmica está integrado na RAN (como sendo um solo de classe A),
A área a ocupar pela Central Solar Térmica, divide-se ainda dentro da RAN em Áreas
para além de serem incluídas na RAN, fazem parte também do Perímetro de Rega do
mas que estejam também incluídos na Reserva Ecológica Nacional (REN), ou em zonas
solos, que apesar de poderem incluir os melhores solos agrícolas, se devem submeter a
Segundo o artigo 8º, nº1, os solos de RAN devem ser exclusivamente afectos à
entanto, no artigo 9º, nº2, diz que é possível conceder parecer favorável das comissões
regionais da reserva agrícola quando estejam em causa, como refere na alínea d) vias de
público, desde que não haja alternativa técnica economicamente aceitável para o seu
traçado ou localização. Diz ainda no nº3 do mesmo artigo, que os pareceres favoráveis
só podem incidir sobre os solos das classes A e B quando não existir alternativa idónea
O PDM de Tavira prevê a exclusão de algumas áreas afectas à RAN. No entanto, a área
deste projecto não se encontra abrangida pelas áreas a excluir ao regime da RAN. O
biofísica das regiões, bem como a permanência de muitos dos seus valores económicos,
sociais e culturais.
Solar Térmica, integra-se na REN por ser uma área de infiltração máxima. Segundo o
como uma áreas em que, devido à natureza do solo e do substrato geológico e ainda às
Segundo o artigo 4º, nº1, nas áreas incluídas na REN são proibidas as acções de
número anterior a) a realização de acções que, pela sua natureza e dimensão, sejam
acções de reconhecimento interesse público, nacional, regional ou local, desde que seja
defesa nacional como tal reconhecidas por despacho conjunto dos Ministério da Defesa
como um factor circunstancial, podendo, caso o projecto não se concretize, vir a sofrer
classe A (são solos com capacidade de uso elevada; com poucas ou nenhumas
Este facto é confirmado pela existência de uma vinha no terreno até meados de 2002.
pode ser observada pela construção de algumas casas, no local, nos últimos anos. E sem
A identificação e predição dos impactes para este descritor basearam-se na análise das
Fase de construção:
significância e relevância.
Como principais áreas que irão sofrer impactes negativos, identificam-se as áreas
sujeitas à implantação do aterro uma vez que irão ficar sujeitas a fenómenos de erosão,
efectuada ou a pavimentação.
Poderá ocorrer uma degradação da qualidade dos solos existentes, devido a um elevado
dos solos.
A desmatação também irá diminuir a coesão dos solos conferida pelo coberto vegetal,
construção estar numa área de RAN e numa área de infiltração máxima identificada na
Fase de exploração:
conduzirá a uma alteração dos processos naturais de formação do solo e irá constituir
um impacte negativo.
Uma vez que o terreno onde será implementada a Central corresponde a uma área de
RAN e de REN, será de esperar que ocorram modificações no PDM de Tavira, podendo
haver modificações ao nível das condicionantes actuais e uma diminuição das áreas
Fase de desactivação:
Os impactes ocorridos nesta fase serão semelhantes aos ocorridos na fase de construção
e uma vez que o horizonte do projecto são 25 anos, poderão verificar-se impactes
Foi realizada uma avaliação quantitativa dos impactes negativos e positivos, relativos às
acções do projecto com os diversos descritores a analisar. Tendo sido escolhido este
importantes.
Assim consideraram-se cada actividade e o seu potencial impacte sobre cada elemento
importância do impacto. Esta descrição foi feita atribuindo um valor numérico que
variava de 1 a 3, considerando-se:
2 – Impacte significativo;
Directa D
Incidência
Indirecta I
Positiva +
Natureza
Negativa -
Em cada célula da matriz são representadas as escalas referentes aos seguintes critérios:
Determinar-se-á a Significância (S) dos impactes, pela soma dos critérios Duração (D),
M D
S
P R
valor máximo de 27, por impacte e actividade acção (Anexo III, Quadro 2).
Fase de construção:
existente.
Quanto aos impactes mais relevantes, verifica-se também um menor valor para a
Fase de exploração:
uma vez que este tipo de operação (Central Solar Térmica), após a sua implementação e
funcionamento não implica um grande tráfego de veículos, mas apenas o essencial para
maiores impactes.
O impacte que apresenta maior significância e relevância é o referente aos conflitos com
de relevância de 34.
modo geral, que os impactes que venham a ocorrer nesta fase, que apresentam um valor
construção.
Fase de desactivação:
Observa-se que os impactes significativos globais nesta fase são relativamente inferiores
de 254.
Pode então concluir-se que a fase de construção é a que gera maiores impactes e a fase
impactes mais significativos são também os que apresentam uma maior relevância.
Pretende evidenciar-se para cada uma das fases (construção, exploração e desactivação)
às respectivas fases para que no final se tenha uma dimensão da acção cumulativa de
cada impacte.
Fase de construção:
Os impactes directos que derivam das principais actividades inerentes a esta fase
para além destes há que considerar a alteração das propriedades químicas do solo e a
Fase de exploração:
Em relação aos impactes indirectos estes dizem respeito à modificação das propriedades
vegetal.
Fase de desactivação:
na fase de construção.
no entanto, devido à falta de informação e por este processo ser inovador, não existindo
outros do mesmo cariz, esta análise irá ter apenas em atenção a análise qualitativa.
- Destruição dos
- Processos de
ORDENAMENTO DO
solos pertencentes à
USO DO SOLO E
sedimentação e erosão
TERRITÓRIO
desafectação;
- Surgimento de novas
USO DO SOLO E
áreas industriais
com substituição de
associadas à melhoria das - Consequente
grande parte das alteração da
acessibilidades.
árvores existentes. composição do solo.
No entanto, de um modo geral, este projecto irá contribuir com grandes benefícios a
6. MEDIDAS DE MITIGAÇÃO
que visam reduzir e/ou valorizar a sua magnitude e intensidade, promovendo assim a
Fase de projecto:
O traçado dos caminhos a construir deverá ser sujeito à aprovação das entidades
existentes na área afectada pela Central Solar Térmica, e do traçado dos caminhos
Fase de construção:
Nesta fase, a deposição dos materiais resultantes da construção deverá ser efectuada de
programação das obras para que a fase de limpeza e movimentação geral de terras para
a execução das mesmas, onde se verificam acções que envolvem a exposição do solo a
Limitar às áreas estritamente necessárias para determinado tipo de acções, tais como,
Nas áreas de terreno cujo coberto vegetal seja inexistente ou seja destruído pelas
permanente.
Após a conclusão dos trabalhos de movimentação de terras, os solos das áreas afectas à
dos solos. Nesse sentido, recomenda-se que essas operações decorram numa área
Fase de exploração:
é importante indicar algumas medidas, que apesar de não serem directamente referentes
qualidade do solo:
As zonas em que se verifique instabilidade das características dos solos, quer por
processos físicos (e. g. erosão), quer por produtos químicos (e. g. pesticidas) ou por
acção humana, devem ser objecto de uma intervenção rápida e adequada, tendente ao
Fase de desactivação:
De acordo com o Decreto-Lei n.º 197/2005, artigo 2º, o EIA deve incluir um programa
O conjunto das acções a verificar ao longo das várias etapas pelas quais tem de passar o
seguintes.
estudo.
Estes factores, aliados ao escasso tempo para o estudo, obrigaram ao uso de extensa
Assim, e tendo em conta que existe um grau de erro associado a qualquer estudo deste
género, convém que este seja analisado à luz das condicionantes que sobre ele actuaram,
bem como das condições existentes na área de estudo à data da sua realização.
9. CONCLUSÃO
energia solar. Este sistema possibilita assim a economia de outras fontes de energia,
vista ambiental, existe a consciência de que a instalação deste tipo de sistema, como
o seu carácter.
destas acções.
exploração observa-se que os maiores impactes estão relacionados com os conflitos com
servidões e zonas imperativas (RAN e REN). A actividade/ acção que causa maior
impacte nesta fase é a ocupação do espaço. Por fim, na fase de desactivação o principal
uma avaliação do estado do ambiente que funcionará como base de apoio para a tomada
10. BIBLIOGRAFIA
Madrid. 603
«(www.cm-tavira.pt/cmt/index.php?
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2007.
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do Algarve.
2007.
Março de 2007.
de 2007.
2007.
de 2007.
Março de 2007.
MENDES, L., MARTA, C., PEDREIRA, M.J. (2002). A Energia Eólica e o Ambiente –
Guia de Orientação para a Avaliação Ambiental, Instituto do Ambiente
PARTIDARIO, M.R. & PINHO, P. (2000). Guia de apoio ao novo regime de Avaliação
Parte I.
RAMOS, T. B.; CAEIRO, S.; MELO, J. J.; (2004). Monitoring EIA – Environmental
Assessment and Project Appraisal , volume 22, number 1, March 2004, pages 47-62,
Beech Tree Publishing, 10 Watford Close, Guildford, Surrey GU1 2EP, UK.
Anexo I
Anexo II
Anexo II-A
Localização
Avaliação de Impacte Ambiental 60
Estudo de Impacte Ambiental
Central Solar Térmica de Tavira
Anexo II-B
Carta de Uso dos
solos
Avaliação de Impacte Ambiental 61
Estudo de Impacte Ambiental
Central Solar Térmica de Tavira
Anexo II-C
Carta de Capacidade
de Uso dos Solos
Avaliação de Impacte Ambiental 62
Estudo de Impacte Ambiental
Central Solar Térmica de Tavira
Anexo III
Avaliação de Impacte Ambiental 63
Estudo de Impacte Ambiental
Central Solar Térmica de Tavira
Terraplanagem/movimento de terras
Construção de caminhos e vedações
Circulação de veículos
Circulação de veículos
Modelação do terreno
Ocupação do espaço
Desmatação
Desmatação
Demolições
Incidência
Natureza
Total
Total
Total
Aterro
Descritor Impactes potenciais vs actividade
Redução de espécies - I 8 8 5 6 5 5 37 3 7 5 15 5 7 8 7 6 33
Alteração do uso do solo - I 8 8 7 8 6 7 44 4 6 8 18 7 6 8 8 7 36
Impermeabilização do solo - D 8 8 6 8 7 8 45 3 8 6 17 6 8 8 8 7 37
Solos e ordenamento Compactação do solo - D 6 9 8 9 8 8 48 3 6 9 18 7 9 6 9 8 39
Alteração da topografia - I 8 9 7 8 7 8 47 4 8 6 18 7 9 7 8 9 40
Erosão dos solos - I 9 8 6 8 7 7 45 3 9 6 18 6 8 7 6 8 35
Conflitos com servidões e zonas imperativas - I 9 8 4 8 8 8 45 3 9 8 20 4 8 8 6 8 34
Total 56 58 43 55 48 51 309 23 53 48 124 42 55 52 52 53 254
Terraplanagem/movimento de terras
Construção de caminhos e vedações
Circulação de veículos
Circulação de veículos
Modelação do terreno
Ocupação do espaço
Desmatação
Desmatação
Demolições
Incidência
Natureza
Total
Total
Total
Aterro
Descritor Impactes potenciais vs actividade
Redução de espécies - I 24 16 5 12 10 10 77 3 21 10 34 5 14 16 14 18 67
Alteração do uso do solo - I 24 24 14 24 18 21 125 4 18 24 46 14 18 24 24 21 101
Impermeabilização do solo - D 24 24 6 24 21 24 123 3 24 18 45 6 24 24 24 21 99
Solos e ordenamento Compactação do solo - D 12 27 21 27 21 24 132 6 12 27 45 21 27 18 27 24 117
Alteração da topografia - I 24 27 14 24 21 24 134 4 24 12 40 14 27 14 24 27 106
Erosão dos solos - I 27 24 6 24 21 21 123 3 27 12 42 6 24 14 12 24 80
Conflitos com servidões e zonas imperativas - I 27 24 4 24 24 24 127 3 27 24 54 4 24 24 18 24 94
Total 162 166 70 159 136 148 841 26 153 127 306 70 158134143159 664