Resumo Cidadania 1-6 ITQ
Resumo Cidadania 1-6 ITQ
Resumo Cidadania 1-6 ITQ
CIDADANIA
ITQ - INSTITUTO TEOLÓGICO QUADRANGULAR
ALUNO: VALDIR ROBERTO
1º ANO – MATÉRIA COMPLEMENTAR
CIDADANIA
CAPÍTULO 1 - ASPECTOS GERAIS DA TEOLOGIA POLÍTICA
A relação entre religião e polí ca é um fato que não pode ser ignorado, sobretudo
quando afeta diretamente a vida e os des nos da sociedade. Em todo o processo histórico, o
convênio entre estado e religião tem do relevante papel na formação das diversas sociedades
desde os primeiros processos civilizatórios aos mais recentes eventos polí cos.
No An go Testamento, a estátua de Nabucodonosor é um exemplo clássico do
amálgama existente entre a religião e poder e de como a importância do assunto desperta o
interesse dos escritores sagrados. As histórias da Bíblia estão carregadas de eventos relacionados
com a intera vidade entre polí ca e religião.
A polí ca, que trata da relação entre poder e obediência; o civismo, da é ca e a moral,
busca orientação bíblica e espiritual para o exercício da cidadania. Como teologia, busca na
revelação (Bíblia) a fonte de esclarecimento e conhecimento, ocupando-se da questão de como
os planos espirituais e sicos podem estabelecer e manter seus convênios; o “quanto os
pensamentos e os discursos teológicos influenciam a polí ca, a sociedade, a economia e a
cultura.”
A liderança espiritual envolve pluralidade, moralidade, governo e relações a fins, tanto
quanto uma polí ca que deve ser religiosa, por ter na revelação uma referência de bem absoluto
que deve prescrever todos os princípios norteadores da moral, Deus.
A Teologia Polí ca tem sua importância como Teologia, como Proposta Cívica e como
Mensagem evangélica.
Dentro de um vínculo histórico a divinização da realeza já era um fato entre os monarcas
da Mesopotâmia, no Egito, na Babilônia e nos impérios que se sucederam a par r de então, o
persa, o grego e o romano também man veram estreito relacionamento com a religião seja por
considerar o rei como um deus ou simples representante deste.
Para o teísmo, Deus estabeleceu uma relação com os homens, intervindo na história da
humanidade cas gando ou responsabilizando-os por seus atos.
Por ser o Criador e Governante do universo, Deus possui Governo Universal e sobre os
sistemas polí cos terrenos, questão dispensacional (dispensação da Inocência, da Consciência,
do Governo Humano, Patriarcal, Da Lei, Da Graça e do Milênio) que é um período de tempo
durante o qual o homem é provado a respeito de sua obediência para com determinada
revelação da vontade de Deus.
Deus é soberano, o que significa que, possui o direito supremo.
Redação reflexiva (fruto do pensar, concluir, deduzir) de no mínimo 25 linhas, com base nas
verdades e princípios bíblicos apresentados nos capítulos 1,2,e,3 sobre o tema:
“Os cristãos e a Igreja devem tomar seus lugares no cenário político brasileiro”.
Redija uma redação sobre o tema “POLÍTICA NÃO É PECADO”. (No mínimo, 25 linhas)
A palavra “polí ca” muitas vezes é associada a intrigas, corrupção e desones dade. No
entanto, é crucial compreender que a polí ca, na sua essência, não é um pecado, mas sim um
instrumento vital para a organização da sociedade e a busca pelo bem comum.
A polí ca é a arte de governar, de tomar decisões que afetam a cole vidade. Quando
exercida de maneira é ca e responsável, a polí ca torna-se um meio poderoso de promover a
jus ça social, garan r os direitos fundamentais e construir um ambiente propício ao
desenvolvimento humano. Negligenciar ou repudiar a polí ca é abrir a mão de uma ferramenta
valiosa para moldar o des no de uma nação.
A par cipação cidadã é a base da polí ca saudável. Embora alguns argumentem que a
polí ca é suja e corrupta, é impera vo lembrar que os polí cos são eleitos pelos cidadãos. A
responsabilidade recai sobre os ombros de cada indivíduo, pois é através do voto e do
engajamento a vo que pode influenciar nas decisões polí cas.
Além disso, a diversidade de opiniões é uma caracterís ca intrínseca à polí ca. Em uma
sociedade plural, é natural que existam divergências de pensamento. O desafio é transformar
essas divergências em diálogo constru vo, buscando consensos que beneficiem a cole vidade.
O debate polí co, quando conduzido com respeito e abertura para o entendimento mútuo,
fortalece a democracia e a consolidação das decisões tomadas.
Uma polí ca, quando guiada por princípios é cos e morais, pode ser um meio de
combater a desigualdade, promover a inclusão e garan r que todos tenham acesso a
oportunidades iguais. Ignorar ou demonizar a polí ca é abrir espaço para o autoritarismo e a
ausência de representa vidade, o que, por sua vez, pode resultar em polí cas publicas e na
marginalização de grupos vulneráveis.
É fundamental compreender que polí ca não é um pecado, mas sim uma ferramenta
valiosa para a construção de sociedades justas e equita vas. O desafio é resgatar a confiança
na polí ca, promovendo a é ca, a transparência e a par cipação a va dos cidadãos; daí a suma
importância da Igreja, da consciência de homens e mulheres cur dos no evangelho. “Há a
necessidade de unidade para uma ação transformadora e abençoadora por parte da Igreja e de
cada cristão para com a sociedade.”
Ao considerarmos o papel essencial da polí ca em nossa vida cole va, contribuímos
para a construção de um futuro mais promissor e justo para todos.