Subfilo Mandibulata2
Subfilo Mandibulata2
Subfilo Mandibulata2
NETO
FACULDADE DE CIÊNCIAS
DEI-BIOLOGIA
Elaborado por:
Guinaldo Cardoso Pereira.
LUANDA,2022
Sumário
1. Introdução............................................................................................................................3
2. Classificação........................................................................................................................4
2.1. Hexapoda......................................................................................................................4
2.1.1. MORFOLOGIA GERAL (PLANO BÁSICO).....................................................4
2.1.2. NUTRIÇÃO E PEÇAS BUCAIS.........................................................................5
2.1.3. CIRCULAÇÃO E TROCAS GASOSAS.............................................................5
2.1.4. EXCREÇÃO E OSMOREGULAÇÃO.................................................................5
2.1.5. SISTEMA NERVOSO E ÓRGÃOS DOS SENTIDOS........................................5
2.1.6. REPRODUÇÃO E DESENVOLVIMENTO........................................................6
2.2. Myriapoda....................................................................................................................6
2.2.1. CLASSE CHILOPODA.......................................................................................7
2.2.2. CLASSE DIPLOPODA........................................................................................8
2.2.3. CLASSE PAUROPODA......................................................................................9
2.2.4. CLASSE SYMPHYLA......................................................................................10
3. Importància dos Mandibulatas para o Homem e para a Natureza.......................................10
4. Conclusáo...........................................................................................................................11
5. Referência Bibliográfica.....................................................................................................12
1. Introdução
O nome Arthropoda pés articulados (podos= pés; arthro= articulação). É o filo que
apresenta maior número de indíviduos do reino animal, possuindo hoje mais de
1.500.000 espécies já descritas. Os artrópodes têm corpo segmentado, formado por um
exoesqueleto de quitina, organizado em placas separadas por áreas membranosas.
Muitos artrópodes são espécies comuns e familiares como aranhas, escorpiões,
caranguejos, camarões, insectos, lacraias. Imbuás e centopeias, entre uma vasta gama de
animais segmentados que apresentam exoesqueleto e apêndices articulados .
Frequentemente são, dominantes em habitats marinhos, de água doce, terrestres e
aéreos. Artrópodes são animais triblásticos, bilaterais, protostômios e segmentados
interna e externamente.
Entretanto, Segundo Lynn Margulis em seu livro intitulado os Cinco Reinos, considera
os Mandibulatas como um Filo. Neste estudo adoptaremos a classificação segundo
LYNN MARGULIS $ KARLENE V. SCHWARTZ.
O corpo mandibulado tem três partes distintas: cabeça( céfalo), toráx e abdômem. A
medida que o mandibulato muda de tamanho ou de forma, ele secreta um novo
exosqueleto e libera a carapaça antiga. Embora muitos mandibulados sejam dióicos, a
partenogênese é comum nos insectos. Muitas espécies de mandibulado se
mertamofeseiam. MARGULIS (2001)
3
2. Classificação
As duas maiores classes de artrópodes mandibulados são Hexapoda( classe insecta é um
nome alternativo) – a maior classe de longe é artrópode – e Myriapoda, centípes e
milípes. MARGULIS (2001). As outras duas classes deste filo são Symphyla e
Pauropoda.
2.1. Hexapoda
Os hexápodes formam um grupo monofilético, facilmente reconhecido pela divisão do
corpo em três tagmas: cabeça, tórax e abdômen; e três pares de pernas torácicas (do
grego, Hexa = seis + podos = pernas). A cabeça contém cinco segmentos além do ácron,
apresentando um par de antenas, um par de mandíbulas e dois pares de maxilas. O
segundo par de maxilas encontra-se fundido em uma estrutura denominada lábio . Os
hexápodes são principalmente terrestres, embora existam espécies que invadiram
secundariamente ambientes aquáticos. O grupo contém duas classes Entognatha, que
possuem as peças bucais escondidas dentro da cápsula cefálica, e Insecta, com as peças
bucais expostas.
4
esse número foi secundariamente reduzido para 10 a 9. O 11º segmento, quando
presente, apresenta um par de cercos de função sensorial.
5
Muitos órgãos sensoriais dos hexápodes são microscópicos e associados à cutícula. Os
mecanorreceptores (receptores táteis e de vibração) são formados por cerdas associadas
a neurônios em sua base, denominados sensilas, presentes nas antenas, pernas e no
corpo. Essas estruturas podem estar associadas formando órgãos mais complexos.
Sensilas em formas de placas têm função quimiorreceptora, e localizam-se
principalmente nas antenas e peças bucais. A capacidade olfativa é muito desenvolvida,
alguns insetos podem sentir odores a quilômetros de distância. Muitos insetos, como
grilos e gafanhotos, utilizam o som para comunicação entre os sexos, possuindo
fonorreceptores.
2.2. Myriapoda
Os Myriapoda (que significa milhares de pernas, embora os milípedes apresentem no
máximo “apenas” 375 pares de pernas) agrupam as Classes Chilopoda (lacraias e
centopeias), Diplopoda (imbuás, piolhos-de-cobra, e milípedes), Pauropoda
(paurópodes) e Symphyla (sínfilos. São terrestres, embora existam fósseis marinhos, e
possuem cerca de 12.000 espécies viventes. Apresentam o corpo dividido em dois
tagmas: cabeça e tronco. A cabeça possui quatro pares de apêndices como os insetos:
um par de antenas, um par de mandíbulas, e dois pares de maxilas. O tronco é pouco
diferenciado, contendo segmentos homônomos e os apêndices locomotores.
Além dos tagmas e apêndices cefálicos, Os Myriapoda apresentam outras
características, que são:
1. 0s apêndices são unirremes e articulados;
2. De modo geral apresentam a cutícula com pouca cera, sendo restritos a ambientes
úmidos;
3. Possuem túbulos de Malpighi e traqueias (talvez de evolução independente daqueles
dos hexápodes);
4. Possuem apenas olhos simples;
6
5. O trato digestório é simples, sem cecos;
6. São dióicos, com transferência indireta de espermatozóides através de
espermatóforos, e o desenvolvimento é direto;
7. O sistema nervoso e órgãos dos sentidos segue o padrão típico dos artrópodes.
Como novidade, muitas centopeias e imbuás apresentam pequenos discos perfurados na
cutícula associados com uma célula nervosa sensorial, localizados na base das antenas.
Essas estruturas, denominadas órgãos de Tömösvary, têm função desconhecida.
Especula-se que sejam quimiorreceptores, detectores de pressão, umidade ou audição
(som e vibrações). A última hipótese parece ser a mais provável, embora ainda seja
questionado se o tipo de estímulo captado são vibrações do ar (som) ou vibrações do
solo.
A movimentação dos quilópodes é em ziguezague. Seu corpo está bem próximo ao solo
devido aos seus pés que são curtos e localizados na parte central de seus segmentos.
Acredita-se que a classe, como um todo, é predadora. Pequenos artrópodos formam a
maior parte da dieta, mas algumas centopéias alimentam-se de minhocas, caracóis e
nematóides.
Nos quilópedes, o sistema respiratório é o traqueal. Esse sistema é um conjunto de tubos
ramificados que por meio de contrações musculares fazem com que o ar entra e saia do
corpo.
O sistema circulatório de seu corpo começa com o sangue passando pelo coração
(também chamado de ostia) depois sendo enviado para a cabeça, sendo, então,
direcionado para largas câmaras de armazenamento e após isso é enviado para os sinos
pericardiais e depois voltando para o coração. Os quilópodes têm um par de ostia de em
cada segmento do corpo.
Seu sistema excretor conta com duas estruturas que filtram os líquidos corporais. Essas
estruturas são chamadas de túbulos de Malpighi que apresentam de uma a duas
7
aberturas para excreção.
Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/quilopodes.htm
8
O coração situa-se na parte posterior do tronco, mas na parte anterior uma curta aorta
continua até acabeça. Existem dois pares de óstios laterais para cada segmento, com
exceção dos segmentos anteriores, nos quais há um único par. Os túbulos de Malpighi
surgem de cada lado da junção dos intestinos médio e posterior e frequentemente são
longos e enrolados.
Fonte: https://geenature.com/taxa/animalia/class/diplopoda/
2.2.3. CLASSE PAUROPODA
Os paurópodes (do grego pauros, pequeno, + podos = pés) contêm cerca de 500 espécies
cujo tamanho varia entre 0,5 a 1,5 mm. Não possuem olhos e seu tronco tem 12
segmentos com 9 pares de pernas, ou seja, o primeiro e os dois últimos segmentos são
ápodos. Os tergitos frequentemente são grandes e cobrem dois segmentos . As antenas
são ramificadas, e, como nos diplópodes, as primeiras maxilas estão fundidas, formando
um gnatoquilário, e as segundas, estão ausentes. São detritívoros. Relacionado ao
pequeno tamanho do corpo, não possuem coração nem sistema traqueal. Como nos
diplópodes, os gonóporos são anteriores, localizados nas coxas do segundo par de
pernas (terceiro segmento do tronco). Os paurópodes provavelmente são parentes
próximos dos diplópodes. Vivem em lugares úmidos, ricos em detritos vegetais, mas
são raros.
Fonte: https://www.biodiversity4all.org/taxa/83243-Pauropoda
9
2.2.4. CLASSE SYMPHYLA
Os sínfilos formam um grupo de animais pequenos (0,5 a 8 mm), de cutícula mole, não
calcificada, corpo semelhante às centopeias, com 14 segmentos no tronco, sendo os 12
primeiros segmentos portadores de um par de pernas cada. O penúltimo segmento
apresenta fiandeiras e pelos sensoriais. As antenas são longas e simples e as primeiras
maxilas estão fundidas na linha mediana, e as segundas totalmente fundidas, formando
um lábio complexo. Apresentam um par de espiráculos na cabeça e as traqueias suprem
apenas os três primeiros segmentos do tronco. Os gonóporos são anteriores e também
localizados no terceiro segmento do tronco. Suas cerca de 160 espécies também vivem
em solos úmidos, ricos em detritos vegetais, e são relativamente raros. São herbívoros e
algumas espécies são pragas de plantas e flores cultivadas em estufas.
10
4. Conclusão
De mais de 30 milhões de espécies de animais que se estima existirem agora (somente
cerca de 10 milhões das quais têm sido formalmente descritas e nomeadas), o Filo
Mandibulata reivindica o maior número. Há pelo menos 750.000 espécies de insectos
apenas sem mencionar os centípes, milípes e espécies menos familiares neste
Filo.Existem diversas propostas de classificação dos artrópodes e esse é um tema de
muito debate no meio científico.
Os insectos constituem a classe com maior número de espécies, não somente entre os
mandibulados, mas considerando todo o reino animal. Nem todos os insectos possuem
asas e, quando existentes, as asas podem ser duas( um par) ou quatro( dois pares).
Os exoesqueletos são esqueletos que estão dispostos ao lado exterior dos seres vivos,
insectos em geral possuem esse tipo de esqueleto, geralmente é bastante rígido e
funciona como uma carapaça.
Os quilopódes e os diplópodes pode ter dezens de pernas e por isso são chamados
miriápodes, tero que significa ``mil pés``. A diferença entre animais dessas duas classes
está na disposição desses apêndices: os qulópodes possuem um par de pernas por
segmento do tronco, e os diplópodes possuem dois pares de pernas por segmento.
11
5. Referência Bibliográfica
MARGULIS, L. CINCO REINOS: um guia ilustrado dos filos da vida na terra. 3 ed. Guanabara
Koogan, Rio de Janeiro 2001.
BARNES, R. D. Zoologia dos invertebrados. 4 ed. São Paulo: Roca, 1984. BARNES,
R. S.
K. Os invertebrados: uma nova síntese. São Paulo: Atheneu, 1995. BRUSCA, R. C.;
12