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2
Núcleo de Educação a Distância
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA - GRUPO PROMINAS
O Grupo Educacional Prominas é uma referência no cenário educacional e com ações voltadas para
a formação de profissionais capazes de se destacar no mercado de trabalho.
O Grupo Prominas investe em tecnologia, inovação e conhecimento. Tudo isso é responsável por
fomentar a expansão e consolidar a responsabilidade de promover a aprendizagem.
3
Prezado(a) Pós-Graduando(a),
Um abraço,
4
5
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA - GRUPO PROMINAS
Olá, acadêmico(a) do ensino a distância do Grupo Prominas!..
6
O texto abaixo das tags são informações de apoio para você ao
longo dos seus estudos. Cada conteúdo é preprarado focando em téc-
nicas de aprendizagem que contribuem no seu processo de busca pela
conhecimento.
Cada uma dessas tags, é focada especificadamente em partes
importantes dos materiais aqui apresentados. Lembre-se que, cada in-
formação obtida atráves do seu curso, será o ponto de partida rumo ao
seu sucesso profisisional.
7
É importante que os professores atuem de forma coordenada.
Não é aceitável que dois professores ensinem o mesmo curso, e os
conteúdos sejam diferentes, ou que o nível das avaliações seja muito
diferente entre dois professores, ou que professores da mesma área
não compartilhem recursos e conhecimentos. É tarefa do coordenador
pedagógico fazer com que os professores atuem de forma coordena-
da, como as engrenagens de um relógio. Planejamento de horários de
aula: em um setor tão complexo quanto este, com cursos pertencen-
tes a diferentes programas, salas de aula credenciadas apenas para
determinados cursos, professores com horário limitado e que também
trabalham em outros centros de treinamento, e com recursos limitados,
horários correspondentes dos cursos é uma tarefa terrível, em que você
tem que fazer um monte malabarismos. Se adicionarmos os limites de-
finidos pela Administração, é importante trabalhar em coordenação com
o departamento técnico para não exceder limites legais ou marcos es-
pecíficos.
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA - GRUPO PROMINAS
8
Apresentação do Módulo ______________________________________ 10
CAPÍTULO 01
INTEGRAÇÃO ESCOLAR: PAPÉIS E FUNÇÕES DOS PROFISSIONAIS
Recapitulando _________________________________________________ 27
CAPÍTULO 02
A GESTÃO ESCOLAR E SEUS CONCEITOS E APLICAÇÕES
Recapitulando _________________________________________________ 49
CAPÍTULO 03
A GESTÃO ESCOLAR E O USO DAS TECNOLOGIAS
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA - GRUPO PROMINAS
As Tecnologias de Informação e Comunicação (TICS) e a Corde-
nação Pedagógica: Conceitos e Definições ______________________ 55
Recapitulando _________________________________________________ 71
Referências ____________________________________________________ 80
9
Considerar o perfil profissional do educador no domínio da for-
mação profissional e ocupacional não é uma tarefa fácil ou simples,
porque, neste campo de atuação, prolifera um conjunto de profissio-
nais com papéis definidos e tarefas dentro do trabalho organizacional.
Além disso, pode-se até falar em subprofissionais que, de uma forma
ou de outra, podem incluir o pedagogo como profissional e, ao mesmo
tempo, servir de referência tanto para a formação inicial, quanto para
a formação continuada desse profissional. A repercussão na formação
do professor é evidente pela importância que o contexto possui e seu
conhecimento na articulação de qualquer ação formativa.
A partir dessa lógica, poderíamos até questionar o atual mo-
delo de formação, o desenho curricular colocado em cena, o papel das
práticas ou do estágio, o papel dos formadores de “pedagogos”, etc.
Mas, tudo isso está além do escopo do nosso trabalho. Nosso desafio e
nosso objetivo, ao mesmo tempo, não afetam tal problema, ao contrário,
queremos analisar esses profissionais a partir dos meios profissionais,
posicionando-nos em uma abordagem inicial de formação e da univer-
sidade.
Daí a necessidade, em primeiro lugar, de aludir minimamen-
te aos possíveis campos de atuação profissional (oportunidades pro-
fissionais) de nossos egressos. Apesar de estarmos imersos em uma
realidade de formação inicial, não desprezamos a formação continuada
por meio de cursos, pós-graduação ou mestrado, etc. dos ditos pro-
fissionais. Em segundo lugar, queremos focar nossa análise em uma
área específica de atuação profissional, que é a formação profissional
e ocupacional, delimitando papéis e contextos específicos de atuação.
Terceiro, enfocando o contexto de ação, torna-se necessário levantar
algumas características do perfil profissional a partir do pressuposto das
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA - GRUPO PROMINAS
11
INTEGRAÇÃO ESCOLAR:
PAPÉIS E FUNÇÕES PROFISSIONAIS
19
A ênfase é colocada no trabalho colaborativo entre professores
e eles ocorrem apenas no início do processo (elaboração de adapta-
ções curriculares) e no final (avaliação e promoção). Em geral, o pro-
fessor especialista é aquele que é responsável pela situação escolar
do aluno com NEE durante o processo. Professores de sala de aula ou
professores de educação regular tendem a superestimar ou superesti-
mar as ações do professor especialista, transferindo a responsabilidade
para si do sucesso ou fracasso do aluno com NEE.
O que também chama a atenção do relatório do CEAS é que
se revela a discriminação de professores, especialmente, aqueles que
não possuem alunos integrados em suas salas de aula. Isto pode ser
devido à maneira isolada em que os suportes são ensinados. Quanto
mais medidas o estabelecimento implementar para fazer a diferença
(por exemplo, classes especiais, recesso diferido, excesso de trabalho
na sala de recursos, tratamento “especial” do integrado, etc.), maior a
incidência de atitudes discriminatórias por parte do professores, o que
os mesmos pares raramente acreditam quando perguntados se existe
algum tipo de marginalização nas escolas com projeto de integração.
Finalmente, no que diz respeito ao grau em que professores
regulares estão envolvidos na aprendizagem de crianças com NEE é
mínimo, pode-se dizer que os professores têm capacidades mínimas
instaladas, suficientes para apoiar o processo de integração educacio-
nal em andamento, mas não assumiram as tarefas pedagógicas que o
processo de integração exige e têm a percepção de que necessitam de
um nível de treinamento mais alto. Internacionalmente, a integração es-
colar é uma questão que preocupa a opinião pública desde as décadas
anteriores.
Já em 1948, na Declaração Universal dos Direitos Humanos,
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA - GRUPO PROMINAS
INTEGRAÇÃO ESCOLAR
Figura 3 – Crítica
26
QUESTÕES DE CONCURSOS
QUESTÃO 1
Ano: 2016 Banca: FUNRIO Órgão: Prefeitura de Trindade Prova:
Pedagogo Nível: Superior
Rotina diária é o desenvolvimento prático do planejamento. É a
sequência de diferentes atividades que acontecem no dia a dia do
trabalho educativo. Na Educação Infantil, esta sequência favorece
a aquisição, por parte da criança, de uma série de comportamen-
tos/atitudes. A alternativa que apresenta um comportamento cuja
aquisição que NÃO seja fornecida por essa sequência é:
A) Vivenciar atividades diversificadas.
B) Orientar-se na relação tempo-espaço.
C) Estruturar sua independência e autonomia.
D) Explorar o ambiente e poder fazer escolhas nas atividades livres.
E) Estabelecer um ritmo comum de trabalho igualando-se aos demais
membros do grupo.
QUESTÃO 2
Ano: 2017 Banca: Instituto Excelência Órgão: Prefeitura de Três
Fronteiras-SP Cargo: Professor de Ed. Básica l - Ed. Infantil
Corporeidade é voltar os sentidos para sentir a vida; olhar o belo e
respeitar o não tão belo; cheirar o odor agradável e batalhar para
não haver podridão; escutar palavras de incentivo, carinho, de odes
ao encontro, e ao mesmo tempo buscar silenciar, ou pelo menos
não gritar, nos momentos de exacerbação da racionalidade e do
confronto; tocar tudo com o cuidado e a maneira como gostaria de
ser tocado; saborear temperos bem preparados, discernindo seus COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA - GRUPO PROMINAS
componentes sem a preocupação de isolá-los, remetendo essa ex-
periência a outras no sentido de tornar a vida mais saborosa e daí
transformar sabor em saber (MOREIRA, 2005, p. 31). Segundo a Lei
de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, de 1996 (LDB – Lei nº
9.394/96), a educação infantil tem como preocupação o desenvol-
vimento integral da criança, associando o cuidado à formação edu-
cativa e preparatória para as séries iniciais do ensino fundamental.
Quanto às questões do corpo e do movimento, digamos que nessa
etapa educacional, diferentemente do que acontece nas outras eta-
pas da educação básica, por meio dos aspectos lúdicos, a criança
aprende a conhecer a si própria, os outros, o mundo ao seu redor
e é com o corpo que expressa sua relação com o meio.
Na Educação Infantil, os conteúdos relacionados ao corpo e ao
27
movimento:
I - Estimulam a percepção e consciência corporal da criança: au-
toconhecimento quanto ao seu corpo, suas possibilidades de
movimento e compreensão do gesto. II - Desenvolvem noções de
espaço, a individualidade e coletividade no movimento, a socializa-
ção; - percepção do ritmo próprio (interno e pessoal) e/ou do outro
(externo e coletivo). III - A atividade física na educação infantil não
cultiva a liberdade e a potencialidade dos corpos em movimento,
seja individualmente seja em grupo, pois os atos pedagógicos são
voltados apenas para a busca do silêncio IV - Ao pensar em corpo e
movimento, em corporeidade na educação infantil, pensamos nas
interações entre as crianças, e nessa perspectiva de corpo como
totalidade, o movimento não pode parecer relacionar-se apenas ao
desenvolvimento do corpo (físico), pois quando as crianças cor-
rem, dançam, escorregam, pulam não estão apenas desenvolven-
do suas capacidades físicas.
Assinale a alternativa CORRETA:
A) São verdadeiras I e IV apenas.
B) São verdadeiras II e III apenas
C) São verdadeiras II e IV apenas.
D) Nenhuma das alternativas.
QUESTÃO 3
Ano: 2014 Banca: NUCEPE Órgão: Prefeitura de Parnarama Prova:
Educação Infantil Nível: Superior
Sobre o planejamento da ação didática pode-se afirmar, EXCETO:
A) Planejar é analisar uma dada realidade, refletindo sobre as condi-
ções existentes, e prever as formas alternativas de ação para superar
as dificuldades ou alcançar os objetivos propostos.
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA - GRUPO PROMINAS
28
QUESTÃO 4
Ano: 2017 Banca: AMEOSC Órgão: Prefeitura de Paraiso Prova:
Professor de educação infantil Nível: Superior
A criança ainda não tem todas as suas funções amadurecidas, mas
elas estão em um constante processo interno de desenvolvimento
da aprendizagem por meio da relação com o outro. A afirmação
acima faz referência ao conceito denominado de:
A) Zona de desenvolvimento proximal.
B) Educação bancária.
C) Zona de desenvolvimento real.
D) Pedagogia tradicional.
QUESTÃO 5
Ano: 2014 Banca: FAPESE Órgão: Prefeitura de Brusque Prova:
Professor de Educação Básica Nível: Superior
No longo percurso da história do atendimento à infância, pesqui-
sas e práticas vêm buscando afirmar a importância de se promover
uma educação de qualidade para todas as crianças, o que envolve
também a importância de uma infraestrutura adequada ao atendi-
mento à criança. De acordo com o documento Parâmetros básicos
de infraestrutura para instituições de educação infantil (Brasília :
MEC, SEB, 2006), é correto afirmar:
1. O espaço lúdico infantil deve ser dinâmico, vivo, “brincável”,
explorável, transformável e acessível para todos.
2. O professor, junto com as crianças, prepara o ambiente da Edu-
cação Infantil, organiza-o a partir do que sabe que é bom e im-
portante para o desenvolvimento de todos e incorpora os valores
culturais das famílias em suas propostas pedagógicas.
3. A criança pode e deve propor, recriar e explorar o ambiente, mo- COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA - GRUPO PROMINAS
dificando o que foi planejado.
4. A construção de uma unidade de Educação Infantil demanda
planejamento e envolve os estudos de viabilidade, a definição das
características ambientais e a elaboração do projeto arquitetônico,
incluindo o projeto executivo, o detalhamento técnico e as especi-
ficações de materiais e acabamentos.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
A) É correta apenas a afirmativa 3.
B) São corretas apenas as afirmativas 2 e 4.
C) São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 3.
D) São corretas apenas as afirmativas 1, 3 e 4.
E) São corretas as afirmativas 1, 2, 3 e 4.
29
QUESTÃO DISSERTATIVA – DISSERTANDO A UNIDADE
Explique o histórico do surgimento da coordenação pedagógica.
TREINO INÉDITO
Assunto: Participação do Coordenador
Sobre a participação do coordenador educacional para a integração em
sua complexidade, assinale a alternativa correta:
A) Dispensa abertura de espaços para a participação.
B) Não há necessidade de crer, de ter fé nas pessoas e nas suas capa-
cidades.
C) Requer globalidade (não é participação em alguns momentos isola-
dos, mas é constante).
D) Não precisa distribuição de autoridade diante das práticas educativas.
E) Hierarquia nas oportunidades em tomada de decisões.
NA MÍDIA
O papel do coordenador pedagógico
O coordenador pedagógico tem extrema importância no ambiente esco-
lar, tendo em vista que ele promove a integração dos indivíduos que fa-
zem parte do processo ensino-aprendizagem, estabelecendo, de forma
saudável, as relações interpessoais entre os envolvidos. É um profissio-
nal que atua entre a direção e os educadores, mas, também, relaciona-
-se com os alunos e os familiares.
Ele tem papel estratégico na mediação entre as diferentes instâncias
educacionais, exercendo funções de articulação, formação e transfor-
mação. Por meio delas, o seu objetivo principal é oferecer o suporte
requerido para que o estudante aprenda da melhor maneira possível.
As funções de articulação desempenhadas pelo coordenador pedagó-
gico abrangem professores, familiares de alunos, os próprios estudan-
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA - GRUPO PROMINAS
NA PRÁTICA
O COTIDIANO ESCOLAR DO COORDENADOR PEDAGÓGICO: DI-
VERSIDADES, TENSÕES E POSSIBILIDADES
O texto é parte de duas pesquisas qualitativas que tratam do cotidiano
do coordenador pedagógico e dos desafios enfrentados no decorrer de
seu trabalho. Questões: o que é entendido como cotidiano escolar no
entendimento do coordenador pedagógico? Como o coordenador peda-
gógico trabalha, de acordo com a sua atribuição, no cotidiano escolar?
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA - GRUPO PROMINAS
Quais são os desafios que o coordenador encontra em seu trabalho
cotidiano? Orientam o recurso de alcance do objetivo que é apresen-
tar diversidades, tensões e possibilidades existentes no cotidiano do
coordenador pedagógico, analisando os depoimentos dos sujeitos no
exercício de seus cotidianos. O coordenador enfrenta desafios vindos
do cotidiano tendo em vista a falta de profissionais e ele necessita as-
sumir tarefas que não são inerentes a sua atribuição. O coordenador,
mesmo frente às dificuldades vindas da infraestrutura, tenta manter a
organização escolar.
Jane Cordeiro de Oliveira
Disponível em: Momento: diálogos em educação, E-ISSN 2316-3100, v.
26, n. 1, p. 143-160, jan./jun. 2017
31
A GESTÃO ESCOLAR E
SEUS CONCEITOS E APLICAÇÕES
CONCEITOS E APLICAÇÕES
32
todos os projetos a serem realizados, criando consciência de melhoria,
trabalho em equipe e participação.
• Incentivar o uso de ferramentas na tomada de decisões, or-
ganização e monitoramento dos processos que são implementados na
instituição.
• Apoio na articulação de projetos, com o objetivo de dar sen-
tido às atividades à luz dos propósitos estabelecidos na instituição de
ensino. Implementação de indicadores de gestão, com o objetivo de
visualizar o estado de desenvolvimento dos processos.
• Sistematização e documentação de todos os processos, com
o objetivo de alcançar a aprendizagem organizacional dos erros e con-
solidar a sustentabilidade.
O conceito de gestão, como atualmente utilizado, vem do mun-
do dos negócios e da gestão de preocupações. A gestão é definida como
a execução e monitoramento dos mecanismos, ações e medidas neces-
sárias para atingir os objetivos da instituição. A gestão, portanto, implica
um forte compromisso de seus atores com a instituição e também com
os valores e princípios de eficácia e eficiência das ações executadas.
38
Como a educação básica existe, é a primeira vez que as esco-
las públicas recebem e receberão apoio financeiro dos governos esta-
duais e do governo federal para operar recursos financeiros, razão pela
qual é necessário que o diretor desse nível educacional seja apoiado no
operação e distribuição dos referidos recursos. É importante notar que
essas dimensões não são desarticuladas na prática diária, de modo que
as ações ou decisões que são realizadas em qualquer uma delas têm
seu impacto específico sobre as outras; a desagregação que é feita aqui
é por razões didáticas e de sistematização.
Já em relação à Dimensão Organizacional, os professores e
gerentes, bem como alunos e pais, desenvolvem sua atividade educa-
cional no âmbito de uma organização, juntamente com outros colegas,
sob certas regras e requisitos institucionais. Essa dimensão oferece um
arcabouço para a sistematização e análise das ações referentes aos
aspectos de estrutura que, em cada centro de ensino, dão conta de um
estilo de atuação (COELHO, 2015).
Estes aspectos incluem aqueles que pertencem à estrutura for-
mal (os organogramas, a distribuição de tarefas e a divisão do trabalho,
o uso do tempo e espaços) e aqueles que compõem a estrutura informal
(links e estilos nos quais os atores da instituição dão corpo e significado
à estrutura formal, através dos papéis assumidos por seus membros).
Nesta dimensão é relevante para avaliar o desenvolvimento das capa-
cidades individuais e coletivas e facilitando as condições estruturais e
organizacionais para a escola para decidir de forma autónoma e com
competência e sem perder de vista seus fins educacionais, as transfor-
mações exigidas pela evolução da contexto escolar (COELHO, 2015).
Esse processo envolve uma experiência de aprendizado e ex-
perimentação àqueles que participam dele. Provocando a modificação
consciente e autonomamente decidida de ambas as práticas e estru- COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA - GRUPO PROMINAS
turas organizacionais da escola e as percepções de gerentes, profes-
sores e alunos sobre seus papéis, compromissos e responsabilidades
na complexa tarefa de educar novas gerações. O principal é facilitar o
alcance de propósitos educacionais por meio de um esforço sistemático
e sustentado, destinado a modificar as condições de aprendizagem e
outras condições climáticas internas, organizacionais e sociais (COE-
LHO, 2015).
Por isso, é necessário falar em melhoria, inovação e melhoria
dos processos educacionais nas instituições escolares, tomando como
referência o grau de realização e prática de valores que consideramos
educacionais, a partir de nossa dimensão ética e profissional. Nesse
sentido, a reflexão sobre a organização, sobre sua flexibilidade, sobre
a dinâmica da mudança organizacional deve ser colocada em primeiro
39
plano, e não relegada a um segundo.
Além disso, as organizações que educam precisam desenvol-
ver características como racionalidade e colegialidade, mas fundamen-
talmente flexibilidade, o que requer processos de conscientização para
a necessidade de mudança, estruturas capazes de mudar autonomia e
agilidade e mais pessoas com atitudes abertas para promover e realizar
adaptações e especificar concretamente as intenções educacionais das
escolas.
Por fim, os melhores desenhos e projetos curriculares, se não
levarem em conta o contexto organizacional em que vão ser desenvol-
vidos e se as demandas de mudança a serem realizadas nas organiza-
ções não surgirem, não terão o aprimoramento e a transformação.
46
Neste caso, a organização é considerada como uma estraté-
gia básica das instituições correspondentes, o que implica, obviamente,
a estruturação institucional de curto, médio e longo prazo, bem como
as respectivas decisões que devem ser tomadas nos momentos e si-
tuações exigidos pelas circunstâncias, em muitos casos imprevistos.
Também, tem a ver com a organização do desenvolvimento, no tempo,
espaço e atores, das diversas atividades educativas dentro e fora dos
centros educacionais.
A organização não está apenas relacionada com tarefas ope-
racionais, mas também tem a ver com a organização do mesmo pla-
nejamento, que, aparentemente, não é muito significativo para muitas
autoridades localizadas em vários níveis da estrutura educacional. No
entanto, é altamente importante para o funcionamento adequado de
qualquer ação educacional de qualquer ponto de vista.
4.- A gestão educacional também é responsável por atingir os
altos objetivos da educação, nas diversas áreas e espaços educacio-
nais, em tempos, muitas vezes, determinados por condições políticas
não necessariamente acadêmicas, financeiras, na maioria dos casos,
são extremamente escassos, a implementação de políticas gerais ou
específicas urgentes, para as quais é necessário o consenso e a con-
tribuição dos testamentos, bem como o esforço de todas as pessoas e
beneficiários interessados das práticas educativas.
Os recursos financeiros, as características e condições dos
ambientes e espaços educacionais desempenham um papel muito im-
portante em termos de qualidade da educação em face da inclusão,
igualdade e superação dos principais problemas enfrentados por cada
sociedade, especialmente aqueles setores que são discriminados, ex-
cluídos do direito fundamental à educação.
A gestão adequada da educação significa, entre outros aspec- COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA - GRUPO PROMINAS
tos de interesse individual ou coletivo, garantir uma boa educação para
toda a população de nossos povos. Esta responsabilidade do Estado de
ensino deve ser assumida definitivamente pela sociedade e, por cada
um dos governos de todos os países do mundo. Portanto, o papel da
gestão educacional não pode simplesmente ser resumido como aspec-
tos administrativos; vai além e relaciona-se, em especial, com o papel
da educação como possibilidade de libertação, emancipação e transfor-
mação.
5.- A gestão educacional também tem a ver com aspectos pe-
dagógicos e didáticos. Neste sentido, consideramos que a formação,
o trabalho, a pesquisa, a aprendizagem e o ensino estão interligados
e desenvolvidos em conjunto. Cada um desses elementos está intima-
mente relacionado ao outro.
47
A conformação de condições e estratégias, assim como o
apoio individual, coletivo e institucional a qualquer projeto educacional,
por mais simples e pequeno que possa parecer, é uma tarefa de gestão
educacional, particularmente quando se trata de garantir uma educa-
ção de qualidade para os alunos, toda a população de um país, como
no caso dos países da América Latina e do Caribe, cujos governos em
tempos de neoliberalismo esqueceram por completo a importância da
educação e, com ela, o alto significado da ciência, tecnologia e produ-
ção de conhecimento social e cognitivamente significativo para todas as
pessoas.
Ou seja, a gestão educacional tornou-se uma disciplina científi-
ca do campo educacional, cuja tarefa também tem a ver com as práticas
concretas de aprendizagem e ensino, dentro dos respectivos centros
educacionais, como em outros locais de estudo, trabalho, pesquisa e
transformação social, econômica e política.
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA - GRUPO PROMINAS
48
QUESTÕES DE CONCURSOS
QUESTÃO 1
Ano: 2019 Banca: UPNET/IAUPE Órgão: Prefeitura de Petrolina
Prova: Professor de Educação Infantil Nível: Superior
Leia o texto abaixo:
A organização do espaço revela as concepções da
______________________________, da criança, da educação,
do ensino-aprendizagem que se traduzem no modo como se or-
ganizam os móveis, os brinquedos e os materiais com os quais
os pequenos interagem. Sua construção, portanto, nunca é
______________________, pois envolve um mundo de relações
que se explicitam e se entrelaçam. A organização do espaço na
educação infantil tem como premissa o entendimento do espa-
ço como parte integrante do _______________________escolar e
como parceiro pedagógico do educador infantil.
Assinale a alternativa cujos termos completam, CORRETA e res-
pectivamente, as lacunas.
A) infância/ neutra/ currículo
B) família/individual/cotidiano
C) professora/pedagógica/contexto
D) gestão/política/dia a dia
E) escola/estética/artefato
QUESTÃO 2
Ano: 2018 Banca: CURSIVA Órgão: Prefeitura Nova Horizonte Pro-
va: Professor de Educação Fundamental Nível: Superior
Para compreender o desenvolvimento da qualidade do ensino de- COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA - GRUPO PROMINAS
vemos ter em mente que a formação continuada é:
A) Uma obrigação e dever individual dos professores, sendo, os mes-
mos, responsáveis por tais investimentos em suas carreiras.
B) Algo necessário de ser estabelecido tanto nas políticas públicas,
quanto como meios privados para a manutenção da qualidade do en-
sino.
C) Uma política pública menosprezada e ineficiente, já que haveriam
tantos outros objetivos primários frente a esse processo.
D) Exclusivamente uma ferramenta de atualização e capacitação dos
profissionais já há muitas décadas no ensino público.
49
QUESTÃO 3
Ano: 2014 Banca: UFCG Órgão: Prefeitura de Cabaceiras Prova:
Professor de Educação Básica Nível: Superior
Identifique nas alternativas qual a formulação que se refere a um
objetivo da educação e do ensino.
A) Elevar a escolaridade média da população de 18 a 29 anos, de modo
a alcançar no mínimo 12 anos de estudo no último ano de vigência
deste Plano, para as populações do campo, da região de menor escola-
ridade no País e dos 25% mais pobres, e igualar a escolaridade média
entre negros e não negros.
B) Elevar a taxa de alfabetização da população com 15 anos ou mais
para 93,5% até 2015, erradicando o analfabetismo absoluto e reduzindo
em 50% a taxa de analfabetismo funcional.
C) Possibilitar a compreensão do mundo e dos conteúdos de ensino,
instrumentalizando culturalmente os professores e os alunos para o
exercício consciente da cidadania.
D) Triplicar as matrículas da educação profissional técnica de nível mé-
dio, assegurando a qualidade da oferta e pelo menos 50% de gratuida-
de na expansão de vagas.
E) Oferecer educação em tempo integral em, no mínimo, 50% das es-
colas públicas, de forma a atender, pelo menos, 25% dos alunos da
educação básica.
QUESTÃO 4
Ano: 2017 Banca: AMEOSC Órgão: Prefeitura de Paraiso Prova:
Professor de educação infantil Nível: Superior
São objetos adequados ao professor que queira desenvolver o mo-
vimento nas crianças:
A) Materiais pesados, principalmente feitos de ferro, para as crianças
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA - GRUPO PROMINAS
empurrarem.
B) Materiais que rolem pelo chão, como cilindros e bolas de diversos
tamanhos.
C) Materiais pontiagudos para estimar a sensação de dor nas crianças.
D) Materiais escorregadios e pegajosos, para treinar o equilíbrio, mes-
mo que seja com certo risco.
QUESTÃO 5
Ano: 2019 Banca: AMAUC Órgão: Prefeitura de Alto Bela Vista Pro-
va: Professor de Anos Iniciais do Ensino Fundamento Nível: Supe-
rior
Na escola, a avaliação é assunto que se reveste de grande impor-
tância, visto que este é um momento de grande tensão dos pro-
50
fessores. Quanto à avaliação no Ensino Fundamental é CORRETO
afirmar:
A) No Ensino Fundamental a avaliação deve servir para apresentar ao
professor indicativo das condições do aluno frequentar a série seguinte.
É fundamental que o professor esteja seguro daquilo que o aluno sabe
e aquilo que ele ainda não compreendeu na escola.
B) Para que o professor possa perceber a evolução do aluno no esta-
belecimento de conceitos e conhecimentos, provas e testes escritos e
orais são os únicos elementos que podem trazer resultados fidedignos
ao professor.
C) No Ensino Fundamental, o aluno deve ser reprovado quando que
não alcança a média mínima prevista na legislação brasileira que é 8,0
(oito).
D) No Ensino Fundamental, o aluno não pode ser reprovado, pois está
em processo de construção, assimilação e aprendizado do conheci-
mento. A reprovação nesta etapa pode causar danos em sua autoesti-
ma prejudicando seu desenvolvimento.
E) Avaliar é acompanhar o desenvolvimento do aluno, percebendo seus
avanços e necessidades de retomada, todos os registros e atividades
são indicativos que podem auxiliar na reflexão do professor sobre o
desempenho da criança e necessidades de retomada ou revisão peda-
gógica. Todos os aspectos qualitativos devem ser observados, perce-
bendo como o aluno estabeleceu relações e refletiu sobre aquilo que
está estudando.
NA MÍDIA
NA PRÁTICA
54
A GESTÃO ESCOLAR E
O USO DAS TECNOLOGIAS
Figura 7 – Globalização
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA - GRUPO PROMINAS
56
Desta forma, é importante ressaltar que a introdução das TICs
nos centros educacionais implica mudanças de grande magnitude, que
atingem aspectos múltiplos e variados, particularmente neste estudo,
a gestão escolar. Este estudo, apoiado em um arcabouço teórico que
revela transformações globais, especialmente as causadas pela globa-
lização e avanços tecnológicos, procura identificar e explicar as mudan-
ças que causam nos processos de gestão propostos pelas organiza-
ções sociais. Enfatiza como objeto de investigação a escola e a gestão
que ali se desenvolve.
Ao reconhecê-lo como uma organização social que tem sua es-
pecificidade, sua cultura e sua própria identidade, busca verificar como
reage às transformações impostas. Além disso, como é a reestrutura-
ção em termos de seus processos de gestão, em virtude da integração
de novas tecnologias em seu trabalho para atender as demandas do
mundo contemporâneo.
Na primeira seção de capítulo, há breves reflexões sobre globa-
lização, avanços tecnológicos, reflexos nas sociedades modernas e nos
processos de gestão desenvolvidos nas organizações. Então, voltamos
nossa atenção à escola, às reações que são estabelecidas diante das
mudanças, especialmente, como elas afetam os processos gerenciais
que são levantados a partir daí. Finalmente, breves comentários sobre
as primeiras descobertas da investigação são apresentados e feitos.
Vivemos, é inegável, em uma nova era, cujas marcas distinti-
vas são as vastas transformações em curso nas sociedades modernas.
Há um conjunto de expressões tratado em escala global: globalização,
novas tecnologias, revolução tecnológica, comunicação e tecnologias
da informação. Esses termos, embora signifiquem fenômenos diferen-
tes, estão intimamente relacionados. Por um lado, é quase impossível
falar de um sem se referir ao outro. COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA - GRUPO PROMINAS
Por outro lado, as forças que as congregam afetam e provo-
cam transformações substanciais em segmentos básicos: o Estado
e seu papel, a sociedade e sua estruturação, trabalho, cultura. Além
de configurar um novo paradigma social, a ruptura histórica em cur-
so está mudando, substancialmente, a noção de tempo e espaço. São
transformações radicais, experimentadas na economia, na política e na
cultura, embora, às vezes, a magnitude delas não seja conhecida.
No entanto, verifica-se a passagem de uma sociedade para ou-
tra, não se trata da morte ou do desaparecimento da realidade anterior,
já que as regras não foram completamente quebradas. São identifica-
dos elementos persistentes e duradouros da sociedade em transição,
bem como elementos novos e emergentes no mundo. Ou seja, as socie-
dades contemporâneas, segundo Giddens (2002), podem experimentar
57
um “sentido de um fim”, mas, também, novos começos.
No tipo de sociedade que se configura, há sinais de uma nova
revolução social. Essa revolução, em geral, foi comparada àquela que
precedeu o nascimento da sociedade industrial. Para muitos, é o “fim
da história” e/ou a superação de alguns de seus estágios, embora isso
não seja novo no mundo ocidental. A constituição do mundo moder-
no, a superação para a modernidade e o pós-moderno são processos
constituídos de fatos que concretizam as formações históricas.
Desta forma, as mudanças alcançam as orientações e o sig-
nificado das políticas em geral, bem como do setor educacional em
particular. Afetam a maneira de conceber a educação e de estabelecer
prioridades nas políticas educacionais. Elas se estendem à definição de
procedimentos e estratégias de gestão adotadas, e também à integra-
ção de tecnologias no sistema educacional. As tecnologias, atualmente,
têm um papel único.
Seu desenvolvimento histórico permanente e seus avanços
vertiginosos não permitem compreendê-los separadamente do sistema
social. Eles invadem todas as esferas e, para as organizações, causam
mudanças imperativas. As empresas estão sob pressão para mudar as
formas de organização e gestão, para atender às demandas do merca-
do.
Da mesma forma, as escolas e a administração que surgem
devem compartilhar essas transformações. A revolução tecnológica
destaca as manifestações da microeletrônica que estão presentes nas
ruas, residências, empresas, enfim, ao longo do dia a dia. Embora esta
revolução não envolva toda a população mundial, há uma certa lógica,
segundo a qual a tecnologia resolveria o problema de desenvolvimento
de alguns países (GIDDENS, 2002).
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA - GRUPO PROMINAS
60
Figura 8 – Educação
63
O sistema público de educação de Brasília lança programas
propostos pelo Ministério da Educação - MEC que envolvem a integra-
ção das TICs. Levantado pelo MEC, em 1995, o “Programa de Apoio
Escolas Tecnologia das redes estaduais e municipais de Educação Bá-
sica” resultou Programas “TV Escola” (1996) e “Programa de Educação
ProInfo-” (1997) desenvolvidos pelo Ministério da Educação à Distância
- SEED, do MEC. Além da incorporação das TICs, seus objetivos são
atender às necessidades específicas do sistema educacional. Ambos
os programas demandam a aquisição e distribuição de dispositivos tec-
nológicos - TV e vídeo e o computador - para as escolas do sistema
público de ensino, segundo critérios estabelecidos pelo MEC (MIZIARA,
2014).
Da mesma forma, supõe a operação descentralizada, em par-
ceria entre os estados e os municípios. A pesquisa foi desenvolvida em
escolas da rede pública de ensino que, apoiadas por políticas governa-
mentais ou por iniciativa própria, integram, no seu cotidiano, o uso das
TICs. Os dados foram coletados por meio das técnicas de “grupo de
discussão” e “entrevistas semiestruturadas” envolvendo os diretores de
escolas, professores e coordenadores locais dos dois programas. Seu
objetivo foi identificar e analisar o modelo de gestão implantado, espe-
cialmente para investigar se o potencial da mídia estava favorecendo a
mudança nos modelos até então praticados (MIZIARA, 2014).
Os primeiros encontrados, ainda não concluídos, porque a fase
de análise dos dados está em andamento, apontam para respostas pro-
visórias, apresentadas a seguir:
• As TICs, principalmente os computadores, estão sendo utili-
zadas para a mecanização de tarefas administrativas. O uso das TICs
não está integrado ao projeto educacional das escolas.
• O sistema organizacional das escolas não mudou, perma-
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA - GRUPO PROMINAS
Figura 9 – Virtualidade
70
QUESTÕES DE CONCURSOS
QUESTÃO 1
Ano: 2015 Banca: IESES Órgão: IFC Prova: Educação Infantil Nível:
Superior
O planejamento do currículo na Educação Infantil, enquanto con-
texto de desenvolvimento, inclui a organização de grande diver-
sidade de aspectos; os tempos e os espaços, as rotinas de ati-
vidades, a forma como o adulto exerce seu papel e os materiais
disponíveis. Neste sentido, assinale a alternativa correta:
A) Deve ficar claro que o atendimento na Educação Infantil se restringe
somente ao cuidado, ou seja, ao assistencialismo. Para que esse aten-
dimento ocorra de forma a contribuir visando à formação de um cidadão
passivo, a criança deve ser encarada como um ser que necessita ape-
nas de cuidados.
B) O novo contexto educacional requer um currículo para a educação
infantil predeterminado e inflexível, envolvendo objetos de conhecimen-
to de determinada cultura por meio de atividades padronizadas e cons-
tantemente avaliadas.
C) O trabalho educativo e pedagógico na Educação Infantil deve ser
descontextualizado onde o adulto deve se preocupar apenas em reali-
zar tarefas ritualizadas de desenhos para colorir ou atividades de recor-
te e colagem para desenvolver a coordenação motora fina da criança.
D) É necessário desenvolver um trabalho significativo na Educação In-
fantil, no sentido de atender as reais necessidades das crianças, ofe-
recendo a elas a oportunidade de se desenvolverem em todos os seus
aspectos, sejam eles cognitivo, social, afetivo, físico e psicológico.
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA - GRUPO PROMINAS
QUESTÃO 2
Ano: 2018 Banca: UFSC Órgão: UFSC Prova: Educação Especial
Nível: Superior
O coordenador pedagógico é considerado o responsável pela for-
mação continuada de professores. Desse modo, a coordenação
pedagógica seria como uma assessoria permanente e continuada
ao trabalho docente. Analise os itens abaixo e identifique os que
correspondem às principais atribuições da coordenação pedagó-
gica com relação aos professores.
I. Acompanhá-los em suas atividades de planejamento, docência e
avaliação.
II. Fornecer subsídios que lhes permitam atualizarem-se e aperfei-
çoarem-se constantemente em relação ao exercício profissional.
71
III. Promover esporádicas reuniões, discussões e debates com a
população escolar e a comunidade no sentido de melhorar sempre
mais o processo educativo.
IV. Estimulá-los a desenvolverem com entusiasmo suas atividades.
V. Auxiliá-los na prevenção e na solução dos problemas que apa-
recem.
Assinale a alternativa CORRETA.
A) Somente os itens I, III e V estão corretos.
B) Somente os itens I e V estão corretos.
C) Somente os itens I, II, IV e V estão corretos.
D) Somente os itens II, III e IV estão corretos.
E) Somente os itens II e IV estão corretos.
QUESTÃO 3
Ano: 2017 Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza Prova:
Assistente de Organização Infantil Nível: Superior
Para atuar na sala de atendimento educacional especializado, o
professor deve, além da habilitação para a docência, ter formação:
A) Em Método Braille, LIBRAS e recursos educacionais especiais, com
400 horas.
B) Em licenciatura de Pedagogia ou modalidade normal, com 1800 ho-
ras.
C) Em curso de Educação Especial/Inclusiva, com no mínimo 180 ho-
ras.
D) Em formação de recursos audiovisuais e primeiros socorros, com
240 horas.
QUESTÃO 4
Ano: 2016 Banca: FUNCAB Órgão: MPE Prova: Analista Pedagogia
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA - GRUPO PROMINAS
Nível: Superior
A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Edu-
cação Inclusiva reafirma:
A) O atendimento educacional especializado.
B) A Educação Especial como modalidade de educação escolar que
perpassa todos os níveis, etapas e modalidade de ensino.
C) As escolas especiais, salas de recursos e classes especiais como
modalidade de atendimento.
D) O acesso à educação dos alunos com deficiências.
E) O atendimento educacional especializado em classes comuns.
72
QUESTÃO 5
Ano: 2016 Banca: FUNCAB Órgão: MPE Prova: Analista Pedagogia
Nível: Superior
O documento que estabelece como público alvo da educação es-
pecial: alunos com deficiência, alunos com transtornos globais do
desenvolvimento e alunos com altas habilidades/superdotação é:
A) LDB.
B) Declaração de Salamanca.
C) Política Nacional de Educação Especial na perspectiva inclusiva.
D) Declaração do Direito Universal.
E) Recursos e serviços.
TREINO INÉDITO
NA MÍDIA
NA PRÁTICA
lar, tendo em vista que ele promove a integração dos indivíduos que fa-
zem parte do processo ensino-aprendizagem, estabelecendo, de forma
saudável, as relações interpessoais entre os envolvidos. É um profissio-
nal que atua entre a direção e os educadores, mas, também, relaciona-
-se com os alunos e os familiares. Ele tem papel estratégico na media-
ção entre as diferentes instâncias educacionais, exercendo funções de
articulação, formação e transformação. Por meio delas, o seu objetivo
principal é oferecer o suporte requerido para que o estudante aprenda
da melhor maneira possível. As funções de articulação desempenha-
das pelo coordenador pedagógico abrangem professores, familiares de
alunos, os próprios estudantes, a legislação educacional e o Projeto
Político Pedagógico da escola. É ele quem tem a formação necessária
e a responsabilidade de fazer a articulação demandada entre os atores
74
e domínios envolvidos no processo de ensino e aprendizagem.
Disponível em: https://www.somospar.com.br/coordenador-pedagogico-
-desafios/ (Acesso em 24 de abril de 2020)
INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS
75
Quando nos referimos à coordenação pedagógica, é ela quem,
cumprindo as condições necessárias, a Diretoria confia as tarefas de
coordenação pedagógica, planejamento de horários de ensino e disci-
plina de professores e alunos dentro do centro. É importante que os pro-
fessores ajam de forma coordenada. Não é aceitável que dois professo-
res ensinem o mesmo curso e os conteúdos sejam diferentes, ou que o
nível das avaliações seja muito diferente entre dois professores, ou que
professores da mesma área não compartilhem recursos e conhecimen-
tos. É tarefa do Coordenador Pedagógico fazer com que os professores
atuem de forma coordenada, como as engrenagens de um relógio.
Em se tratando do planejamento de horários de aula, vimos
que, em um setor tão complexo quanto o nosso, com cursos pertencen-
tes a diferentes programas, salas de aula credenciadas apenas para
determinados cursos, professores com horário limitado e que, também,
trabalham em outros centros de treinamento, e com recursos limitados,
horários correspondentes dos cursos é uma tarefa terrível, em que você
tem que fazer um monte de rendas de bilros. Se adicionarmos os limites
definidos pela Administração, é importante trabalhar em coordenação
com o departamento técnico para não exceder limites legais ou marcos
específicos.
Por fim, vimos a respeito das TICs e a coordenação pedagógi-
ca, e destacamos que vivemos em um período de transição entre uma
sociedade industrial e uma sociedade da informação. As escolas, como
as conhecemos, são projetadas para preparar as pessoas para viverem
em uma sociedade industrial. Os sistemas de educação preparam as
pessoas para ocupar um lugar na sociedade, imitando as fábricas e
escritórios de uma sociedade industrial.
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA - GRUPO PROMINAS
76
GABARITOS
CAPÍTULO 01
QUESTÕES DE CONCURSOS
01 02 03 04 05
C C B D C
TREINO INÉDITO
GABARITO: C
77
CAPÍTULO 02
QUESTÕES DE CONCURSOS
01 02 03 04 05
C C B B E
TREINO INÉDITO
GABARITO: A
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA - GRUPO PROMINAS
78
CAPÍTULO 03
QUESTÕES DE CONCURSOS
01 02 03 04 05
D C D B C
TREINO INÉDITO
GABARITO: D
79
BECK, U. (1998), World RiskSociety, Londres, Sage.
CANAL GNT. Como a tecnologia está mudando a forma de dar aulas. Dis-
ponível em <https://www.youtube.com/watch?v=KcEBAnDh-u4&list=R-
DXdY57PMsTsQ&index=9 > Acesso em 24 de abril de 2020.
80
MIZIARA, L. A. S. et al. O que revelam as pesquisas sobre a atuação
do coordenador pedagógico. Revista Brasileira de Estudos Pedagó-
gicos, Brasília, v. 95, n. 241, p. 609-635, set./dez. 2014.
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO. 8 passos para melhorar os resultados COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA - GRUPO PROMINAS
na gestão escolar. Disponível em < https://www.youtube.com/watch?-
v=5N0peCZjRyo> Acesso em 24 de abril de 2020.
82