4 Semana - 6º Ano - LP
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DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE NOVA VENÉCIA
EEEFM “ILDA FERREIRA DA FONSECA MARTINS”
APNPs - ATIVIDADES PEDAGÓGICAS NÃO PRESENCIAIS
3ª semana (Período: 01/03 a 05/03)
Data de entrega: 08/03
Estudante:
Professora: Enaélde S. Coutinho Oliveira
Professora: Josiane Corradi
Área de conhecimento: LINGUAGENS / LínguaPortuguesa Turma: 6° Ano
A BONECA GUILHERMINA
Esta é a minha boneca, a Guilhermina. Ela é uma boneca muito bonita, que faz xixi e cocô. Ela é muito boazinha também.
Faz tudo o que eu mando. Na hora de dormir, reclama um pouco. Mas depois que pega no sono, dorme a noite inteira! Às vezes
ela acorda no meio da noite e diz que está com sede. Daí eu dou água para ela. Daí ela faz xixi e eu troco a fralda dela. Então eu
ponho a Guilhermina dentro do armário, de castigo. Mas quando ela chora, eu não aguento. Eu vou até lá e pego a minha
boneca no colo. A Guilhermina é a boneca mais bonita da rua.
MUILAERT, A. A boneca Guilhermina. In: __ As reportagensde Penélope. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1997. p. 17. Coleção Castelo Rá-
Tim-Bum – vol. 8.
BULA DE REMÉDIO
VITAMINA INFORMAÇÕES AO PACIENTE
COMPRIMIDOS O Produto, quando conservado em locais frescos e bem ventilados, tem validade
Embalagens com 50 comprimidos de 12 meses.
É conveniente que o médico seja avisado de qualquer efeito colateral.
INDICAÇÕES
No tratamento das anemias.
CONTRA-INDICAÇÕES
Não deve ser tomado durante a gravidez.
EFEITOS COLATERAIS
Pode causar vômito e tontura em pacientes sensíveis ao ácido fólico da fórmula.
POSOLOGIA
Adultos: um comprimido duas vezes ao dia. Crianças: um comprimido uma vez ao
dia.
LABORATÓRIO INFARMA S.A.
Responsável - Dr. R. Dias Fonseca
CÓCCO, Maria Fernandes; HAILER, Marco Antônio. Alp Novo: análise, linguagem e
pensamento. São Paulo:FTD, 1999.v.2.p.184.
3. No texto, a palavra COMPOSIÇÃO indica:
(A) as situações contraindicadas do remédio. (B) as vitaminas que fazem falta ao homem.
(C) os elementos que formam o remédio. (D) os produtos que causam anemias.
O CONTO SE APRESENTA
Moacyr Scliar
Olá!
Não, não adianta olhar ao redor: você não vai me enxergar. Não sou uma pessoa como você. Sou, vamos dizer
assim, uma voz. Uma voz que fala com você ao vivo, como estou fazendo agora. Ou então que lhe fala dos livros que você
lê.
Não fique tão surpreso assim: você me conhece. Na verdade, somos até velhos amigos. Você já me ouviu falando
de Chapeuzinho Vermelho e do Príncipe Encantado, de reis, de bruxas, do Saci-Pererê. Falo de muitas coisas, conto muitas
histórias, mas nunca falei de mim próprio. É o que eu vou fazer agora, em homenagem a você. E começo me
apresentando: eu sou o Conto. Sabe o conto de fadas, o conto de mistério? Sou eu. O Conto.
Vejo que você ficou curioso. Quer saber coisas sobre mim. Por exemplo, qual a minha idade. Devo lhe dizer que
sou muito antigo. Porque contar histórias é uma coisa que as pessoas fazem há muito, muito tempo. É uma coisa
natural, que brota de dentro da gente. Faça o seguinte: feche os olhos e imagine uma cena, uma cena que se passou há
muitos milhares de anos. É de noite e uma tribo dos nossos antepassados, aqueles que viviam nas cavernas, está sentada
em redor da fogueira. Eles têm medo do escuro, porque no escuro estão as feras que os ameaçam, aqueles enormes
tigres, e outras mais. Então alguém olha para a lua e pergunta: por que é que às vezes a lua desaparece? Todos se voltam
para um homem velho, que é uma espécie de guru para eles. Esperam que o homem dê a resposta. Mas ele não sabe o
que responder. E então eu apareço.
Eu, o Conto. Surjo lá da escuridão e, sem que ninguém note, falo baixinho ao ouvido do velho:
– Conte uma história para eles.
E ele conta. É uma história sobre um grande tigre que anda pelo céu e que de vez em quando come a lua. E a
lua some. Mas a lua não é uma coisa muito boa para comer, de modo que lá pelas tantas o grande tigre bota a lua para
fora de novo. E ela aparece no céu, brilhante.
Todos escutam o conto. Todo mundo: homens, mulheres, crianças. Todos estão encantados. E felizes: antes,
havia um mistério: por que a lua some? Agora, aquele mistério não existe mais. Existe uma história que fala de coisas
que eles conhecem: tigre, lua, comer – mas fala como essas coisas poderiam ser, não como elas são. Existe um conto.
As pessoas vão lembrar esse conto por toda a vida. E quando as crianças da tribo crescerem e tiverem seus próprios
filhos, vão contar a história para explicar a eles por que a lua some de vez em quando. Aquele conto.
SCLIAR, M; PAES, J. P.; HATOUM, M.; COELHO, M.; VARELLA, D.
Era uma vez um conto. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2002. Disponível em:
https://nuhtaradahab.wordpress.com/2012/05/12/moacyr-scliar-era-uma-vez-um-conto-parte-1-o-conto-se-
apresenta/.
Acesso em 03 fev. 2021.
Estudante:
Professora: Enaélde S. Coutinho Oliveira
Professora: Josiane Corradi
Área de conhecimento: LINGUAGENS / LínguaPortuguesa Turma: 6° Ano
TALITA
Talita tinha a mania de dar nomes de gente aos objetos da casa, e tinham de ser nomes que rimassem. Assim, por
exemplo, a mesa, para Talita, era Dona Teresa, a poltrona era Vó Gordona, o armário era o Doutor Mário. A escada era Dona
Ada, a escrivaninha era Tia Sinhazinha, a lavadora era Prima Dora, e assim por diante.
Os pais de Talita achavam graça e topavam a brincadeira. Então, podiam-se ouvir conversas tipo como esta:
— Filhinha, quer trazer o jornal que está em cima da Tia Sinhazinha!
— É pra já, papai. Espere sentado na Vó Gordona, que eu vou num pé e volto noutro.
Ou então:
— Que amolação, Prima Dora está entupida, não lava nada! Precisa chamar o mecânico.
— Ainda bem que tem roupa limpa dentro do Doutor Mário, né mamãe?
E todos riam.
BELINKY, Tatiana. A operação do Tio nofre: uma história policial. São Paulo: Ática, 1985.
1. A mania de Talita de dar nome de gente aos objetos da casa demonstra que ela é:
(A) curiosa. (B) exagerada. (C) estudiosa. (D) criativa.
A RAPOSA E AS UVAS
Num dia quente de verão, a raposa passeava por um pomar. Com sede e calor, sua atenção foi capturada por um cacho
de uvas.
“Que delícia”, pensou a raposa, “era disso que eu precisava para adoçar a minha boca”. E, de um salto, a raposa tentou,
sem sucesso, alcançar as uvas.
Exausta e frustrada, a raposa afastou-se da videira, dizendo: “Aposto que estas uvas estão verdes.”
Esta fábula ensina que algumas pessoas quando não conseguem o que querem, culpam as circunstâncias.
(http://www1.uol.com.br/crianca/fabulas/noflash/raposa. htm)
2. A frase que expressa uma opinião é:
(A) “a raposa passeava por um pomar.” (B) “sua atenção foi capturada por um cacho de uvas.”.
(C) “a raposa afastou-se da videira”. (D) “aposto que estas uvas estão verdes”.
EVA FURNARI
EVA FURNARI - Uma das principais figuras da literatura para crianças. Eva Furnari nasceu em Roma (Itália) em 1948 e
chegou ao Brasil em 1950, radicando-se em São Paulo. Desde muito jovem, sua atração eram os livros de estampas e não
causa estranhamento algum imaginá-Ia envolvida com cores, lápis e pincéis, desenhando mundos e personagens para habitá-
Ios...
Suas habilidades criativas encaminharam-na, primeiramente, ao universo das Artes Plásticas expondo, em 1971,
desenhos e pinturas na Associação dos Amigos do Museu de Arte Moderna, em uma mostra individual. Paralelamente, cursou
a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, formando-se no ano de 1976. No entanto, erguer prédios tornou-se pouco
atraente quando encontrou a experiência das narrativas visuais.
Iniciou sua carreira como autora e ilustradora, publicando histórias sem texto verbal, isto é, contadas apenas por
imagens. Seu primeiro livro foi lançado pela Ática, em 1980, Cabra-cega, inaugurando a coleção Peixe Vivo, premiada pela
Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil -FNLlJ.
Ao longo de sua carreira, Eva Furnari recebeu muitos prêmios, entre eles contam o Jabuti de “Melhor Ilustração” -
Trucks (Ática, 1991), A bruxa Zelda e os 80 docinhos (1986) e Anjinho (1998) - setes láureas concedidas pela FNLlJ e o Prêmio
APCA pelo conjunto de sua obra.
http://caracal.imaginaria.cam/autografas/evafurnari/index.html
3. A finalidade do texto é:
(A) apresentar dados sobre vendas de livros. (B) divulgar os livros de uma autora.
(C) informar sobre a vida de uma autora. (D) instruir sobre o manuseio de livros.
A RAPOSA E O CANCÃO
Passara a manhã chovendo, e o Cancão todo molhado, sem poder voar, estava tristemente pousado à beira de uma
estrada. Veio a raposa e levou-o na boca para os filhinhos. Mas o caminho era longo e o sol ardente. Mestre Cancão
enxugou e começou a cuidar do meio de escapar à raposa. Passam perto de um povoado. Uns meninos que brincavam
começam a dirigir desaforos à astuciosa caçadora. Vai o Cancão e fala:
— Comadre raposa, isto é um desaforo! Eu se fosse você não agüentava! Passava uma descompostura!...
A raposa abre a boca num impropério terrível contra a criançada. O Cancão voa, pousa triunfantemente num galho e
ajuda a vaiá-la...
CASCUDO, Luís Câmara. Contos tradicionais do Brasil. 16ª ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 2001.
“— Dona Aranha — disse o príncipe — quero que faça para esta ilustre dama o vestido mais bonito do mundo. Vou dar uma
grande festa em sua honra e quero vê-la deslumbrar a corte.”
7. A expressão vê-la (ℓ. 4) se refere à:
(A) Fada. (B) Cinderela. (C) Dona Aranha. (D) Narizinho.