Síntese
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Síntese
Bom dia, hoje vim falar sobre o livro Fahrenheit 451, escrito por Ray Bradbury. Ray
Bradbury nasceu em 1920 e faleceu em 2012, aos 91 anos, na Califórnia. Ficou
especialmente conhecido por escrever romances, livros de fantasia, terror e ficção
científica, tornando-se um dos autores norte americanos mais conhecidos no
séc.XX.
O livro tem por volta de 200 páginas, que são divididas em 3 partes. Contém nele
também um prefácio, escrito por Jaime Nogueira Pinto, que é recomendado ser lido
por quem já assistiu à adaptação cinematográfica deste livro antes da sua leitura.
Por último contém também um posfácio.
O tema deste livro é a censura de um modo leve mas sobretudo o efeito dos meios
de comunicação.
Este livro retrata a história de Guy Montag, um bombeiro que, neste futuro
distópico, tem como função queimar todos os livros que forem denunciados e
descobertos, uma vez que a leitura é proíbida.
Uma noite, quando Montag estava a voltar do trabalho, depara-se com a sua nova
vizinha, uma adolescente chamada Clarisse. Esta tem um tipo de discurso diferente
do que Montag estava habituado, fazendo até perguntas que fizeram com que ele
questionasse a sua própria felicidade. Após esta noite passaram-se a encontrar
sempre que Montag saía do trabalho. Um dia ela deixa de aparecer, descobrindo
algum tempo depois, através da sua mulher, que Clarisse fora atropelada
mortalmente e que a sua família mudou de cidade após este acidente.
Pouco antes do desaparecimento de Clarissa, Montag foi convocado para ir
queimar os livros de uma mulher que se recusava a deixá-los. Ao se recusar esta
comete suicídio morrendo carbonizada com os livros. Antes do incêndio Morgan
roubou um livro que pertencia à mulher.
No dia seguinte, Montag adoece e o seu chefe, Betty, vai visitá-lo. Estes conversam
e, após a curiosidade de Montag, Betty conta-lhe o porquê de os livros serem
proibidos. Deve-se ao facto de as pessoas serem mais felizes vivendo focados na
televisão em outros meios de comunicação pois, segundo ele, os livros levam à
reflexão e daí a pensamentos confusos e depressivos.
Morgan não concorda com a perspetiva do seu chefe e, após este deixar a sua
casa, este mostra à sua mulher a sua pilha de livros que ele tem escondido nos
últimos anos, mostrando que sente vontade de perceber o que os livros querem
dizer e que sensações transmitem. A sua mulher não o apoia.
Alguns dias se passaram e Montag aborrece-se ao ver a sua mulher e os seus
amigos a assistirem televisão. Decide, então, começar uma conversa profunda, que
revela a insensibilidade e a ignorância da parte deles. Este, furioso, decide ler um
poema a todos eles que, ofendidos, ameaçam apresentar queixa contra ele, até a
sua própria mulher o decide denunciar.
Montag é obrigado pelo seu chefe a queimar todos os seus livros. Contudo este
revolta-se, decidindo matá-lo e aos outros bombeiros, fugindo para o campo, onde
encontra, pouco tempo depois, uma colónia de pessoas amantes de livros,
consideradas rebeldes.
O livro acaba com todos eles a voltar para a cidade para tentar reconstruir a
sociedade, que estava restringida aos meios de comunicação.
Com este livro o autor pretende criticar a sociedade que está demasiado ligada aos
meios de comunicação, perdendo o gosto pelo conhecimento e pela leitura
Apreciação crítica
Na minha opinião, este livro conta uma história muito complexa e polémica, o que
me fez gostar muito da leitura.
O título é bastante adequado uma vez que, após pesquisar, descobri que 451
Fahrenheit corresponde a mais ou menos 233º Celsius, a temperatura necessária
para o papel arder, o é brilhante tendo em conta o contexto desta história