Português - Aula 1

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15 QUESTÕES – Projeto Missão

CONCURSO CAUCAIA – PROFESSOR(A)

Língua Portuguesa

Prof. Teófilo Beviláqua (TEO)

06/07/2023
TEOrizando
Compreensão e interpretação de texto. Tipos e gêneros textuais. Situação comunicativa. Pressuposto e subtendido.
Inferência. Ambiguidade. Polissemia.

COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO: O EXPLÍCITO E O IMPLÍCITO


Existem níveis de compreensão textual.

A compreensão literal demonstra a competência de perceber o que no texto e a habilidade de parafraseá-


lo, isto é, apresentar suas ideias com outras palavras, mas mantendo o seu sentido original. A compreensão
literal predomina nas questões de concurso da área da educação. Pela banca Cetrede.

A compreensão inferencial (ou interpretação) demonstra a competência de perceber o que está implícito
no texto, isto é, aquilo que o texto permite que se tire de conclusão de maneira coerente. Neste último caso,
o implícito pode ser dividido em dois fatores: pressuposto e subentendido.

Algo pressuposto em um texto conta com pistas linguísticas (advérbios, adjetivos, tempos verbais,
numerais etc) para ser percebido. Por exemplo: “Este é o meu segundo carro” - O que está pressuposto? Que
já houve um primeiro. A pista linguística é o numeral “segundo”.

Algo subentendido é dependente do contexto, de uma percepção subjetiva. Por exemplo: A mãe passa
pela sala e diz ao filho: “O portão está aberto”. O filho pode se fazer de desentendido e responder: “Eu sei”
ou “Eu não sabia”. Porém, ele pode subentender que, ao dizer isso, a mãe está querendo que ele se levante
e vá fechar o portão.

TIPOS E GÊNEROS TEXTUAIS


As tipologias textuais referem-se ao processo geral de construção do texto. Em relação a elas, há dois
fatores fundamentais a se observar: a estrutura sequencial interna e suas escolhas linguísticas típicas. Em outras
palavras, as tipologias dizem respeito ao modo de organização dos textos. Há textos que apresentam, por
exemplo, uma sequência de fatos (reais ou fictícios), ou uma sequência de características (de um objeto, de uma
pessoa, etc), ou um conjunto de afirmações opinativas, ou meramente fatos (conhecimentos, definições, etc).
Todos estes exemplos, quando analisados, correspondem à análise das tipologias textuais.
Estas qualidades, entretanto, não restringem os textos a possuírem apenas uma tipologia. É possível que
em um texto haja mais de uma, como o que ocorre com um romance, que, via de regra, possui a óbvia narração,
mas também contém, geralmente, descrição. O mesmo ocorre com um artigo de opinião em que predomina a
argumentação, mas que também apresenta informações (exposição).
Além disso, tipologias dizem respeito aos aspectos linguísticos (as palavras, a organização sintática, os
tempos verbais típicos etc). São poucas os tipos textuais tradicionais: narrativo, argumentativo (ou dissertativo-
argumentativo), expositivo (informativo ou dissertativo-expositivo, ou dissertativo-informativo), descritiva,
injuntiva, preditiva, dialogal.
Os gêneros textuais caracterizam-se por dois fatores: a função social e a intencionalidade discursiva.
Atuamos, socialmente, por meio de gêneros textuais: bate-papo pessoal ou virtual, entrevista de emprego, artigo
de opinião, email, bilhete, crônica, cartaz, manifesto, conto, notícia, carta, etc. Os gêneros, porém, não são
formas fixas para todas as situações de comunicação. Por Ex.: uma carta ou um email nem sempre serão escritos
sob a mesma perspectiva de modelo, pois os gêneros não possuem uma estabilidade total. Há, por outro lado,
gêneros que seguem convenções mais rigorosas (de estrutura, de linguagem, de estilo), sobretudo os que atuam
em áreas mais formais da nossa sociedade: textos jurídicos, textos científicos, textos acadêmicos, etc.

IMPORTANTE: POLISSEMIA

Polissemia: capacidade que algumas palavras e expressões têm de adquirir sentidos distintos em contextos
diferentes. A palavra “cabeça”, por exemplo, pode significar “parte do corpo”, mas também “líder de um grupo”,
“bom senso”, “inteligência” etc. O contexto determina a significação explorada. Às vezes o sentido de humor do
texto está justamente no desencontro de sentidos, em que uma personagem não entende o uso de determinada
palavra por desconhecer suas possibilidades de sentido.

IMPORTANTE: INTERTEXTUALIDADE

Intertextualidade: É um recurso textual em que um texto “dialoga” com outro(s), em forma de citação, paródia,
paráfrase etc. É uma retomada discursiva de outro texto, de maneira implícita ou explícita. Uma tirinha, por
exemplo, que se refere a um livro ou a uma personagem de Machado de Assis, está estabelecendo uma relação
intertextual com uma obra do autor. Uma propaganda que menciona algo relacionado a um filme, também.

VARIAÇÃO LINGUÍSTICA

PARA COMEÇO DE CONVERSA

A linguagem varia. Os usos da língua, em qualquer língua, apresentam variações em fatos específicos de
uso e por motivos diversos. Esse espetáculo variacional nada mais é que a heterogeneidade da linguagem,
o que significa sua riqueza, que agrega valores, história, costumes, identidades e ideologias.
A função do uso de uma língua não é outra senão comunicar. Infelizmente, a Língua Portuguesa sempre
sofreu a influência dos desígnios das classes dominantes, que impuseram a sua norma de utilização
linguística como a única dotada de uma suposta beleza e correção. Não por acaso, a ideologia tradicional
do ensino do português privilegiou aquela maneira (consagrada por regras gramaticais), desconsiderando
as demais formas de uso da língua, as utilizadas pela maioria da população, em suas realizações coloquiais
e regionais, por exemplo.

• ONDE VARIA NA LÍNGUA?

Variar significa ter duas ou mais formas de realização para um mesmo fato da língua. As formas concorrentes
na variação são chamadas de variantes. Esse fatos podem ser de ordem:

• Fonológica;
• Lexical;
• Morfológica; e
• Sintática

Por exemplo: a palavra “sexta-feira” – o som da letra “x” varia em muitos estados brasileiros. O modo como
tal letra é fonetizada em Fortaleza não é o mesmo verificado em São Paulo. Essa variação é de ordem
fonológica, pois trata das variantes sonoras da língua portuguesa. Da mesma forma, quando lemos um
poema de Patativa do Assaré, em que ele, em relação ao verbo “cantar”, escreve “cantá”, temos uma
variação fonológica, já que a representação gráfica da palavra reproduz sua fala regional, com o apagamento
do fonema representado pelo “r”. Há também as variantes em que palavras distintas representam o mesmo
objeto da realidade: menino, guri, piá; mexerica e tangerina; geladinho, dim-dim; etc. Esta forma de variação
em que muda o vocábulo é lexical. Já quando varia a forma de uma palavra, temos a variação morfológica,
como quando alguém escreve “cidadãos” e outra pessoa escreve “cidadões”. A variação sintática diz respeito
ao modo de organização dos termos em uma oração: em um dado lugar, para negar a ida a uma festa,
alguém pode dizer “Não vou”, outro pode dizer “Não”, outro “Não, vou, não”, etc.

• POR QUE VARIA?

Há muitas razões que levam às variações dos usos da linguagem. A variação diatótica é a que justifica a
variação por motivos regionais ou geográficos. A variação diafásica justifica a adequação de certos usos de
acordo com o contexto, se um uso mais formal ou informal, por exemplo. A variação diastrática justifica a
variação por fatores sociais (classe econômica, escolaridade, gênero, grupo sociais – gírias -, grupos
profissionais – jargões, termos técnicos).

“Que uma expressão seja ou não seja o que se chama de francesa ou de bom uso, não é disso que se trata;
as pessoas só falam e escrevem para fazer-se entender; desde que sejamos inteligíveis, alcançamos nosso
objetivo; mas quando se é claro, melhor ainda. Falai, pois, com clareza para quem quer que entenda o
francês; essa é a regra e estai certo de que, mesmo cometendo uma demasia de cento e cinquenta
barbarismos, não terei escrito menos nem bem. Vou ainda mais longe e sustento que é mister, às vezes,
cometer erros de gramática para ser claro; é isso e não em todas as pedantices do purismo que consiste a
verdadeira arte de escrever.”

ROUSSEAU, Jean-Jaques. In: BAGNO, Marcos. Dramática da Língua Portuguesa - Tradução gramatical, mídia
& exclusão social. São Paulo: Loyola, 2000.
O QUE É CERTO? O QUE É ERRADO?

Tanto para o uso escrito quanto para o uso falado, consagrou-se a norma culta como o modelo a ser
seguido por todos, como se houvesse apenas uma maneira de uso da língua portuguesa inteligível, a formal.
Na verdade, o “certo”, segundo esse ponto de vista, é baseado em regras da escrita, oriundos de textos
clássicos, de autores canônicos. Porém, tal raciocínio desconsidera as diferenças intrínsecas existentes entre
a escrita e a fala. Na realidade dos usos da linguagem, estas diferenças são o que há de mais natural. É claro
que o processo escrito é mais complexo, mais lento e conta com a representação gráfica para que se efetive.
Esse “complexo”, todavia, não significa que seja realizado por meio de uma só via de expressão.
A variação formal da escrita, destinada a determinados contextos, caracteriza-se por seguir os preceitos
estabelecidos pela gramática normativa, por uma seleção vocabular elaborada, etc. Já a variação informal
da escrita destina-se a contextos que mais se preocupam com a mensagem do que com o uso da norma
culta gramatical, aceitando coloquialismo, etc. Tal diferenciação ocorre, também, na fala (formal e informal).
Vários são os fatores que contribuem para que exista a variação da linguagem: históricos, geográficos,
regionais, culturais, socioeconômicos, por faixa etária, etc.

FUNÇÕES DA LINGUAGEM
1) Função EMOTIVA/EXPRESSIVA: Objetiva exprimir SENTIMENTOS INDIVIDUAIS, opiniões sobre algo,
alguém ou algum assunto; predomínio da 1º pessoa em pronomes e verbos; visão pessoal da realidade
(subjetividade); uso de recursos, tais como: exclamação, reticências, interrogação, etc. Depoimentos,
cartas, autobiografias, resenhas críticas, poemas de amor, etc.
2) Função CONTATIVA/APELATIVA: Objetiva influenciar, CONVENCER o receptor; mudança de
comportamento do receptor; pronomes em 2ª pessoa do discurso (tu/você; vós/vocês); verbos costumam
estar no imperativo; uso de vocativo; textos publicitários, em discursos políticos ou de autoridade,
horóscopos e textos de autoajuda.
3) Função REFERENCIAL: objetiva INFORMAR, destacar o contexto, a situação, um fato; linguagem
denotativa e objetiva; preferência pela 3º pessoa; “neutralidade” do emissor; textos informativos,
jornalísticos, textos didáticos, científicos; mapas, gráficos, legendas, recursos representativos.
4) Função METALINGUÍSTICA: Quando o código é o centro da mensagem, quando ele faz referência a si
mesmo, na construção da mensagem. Um poema, por exemplo, que menciona o próprio ato de construção
de um poema ou que a ele faz referência. Uma propaganda que se refira, dentro dela mesma, à publicidade,
etc.
5) Função FÁTICA: O canal é posto em destaque; testar a eficiência ou chamar a atenção para o canal;
estabelecer, manter, sustentar a comunicação; testar se está sendo entendido; evitar o “ruído”
comunicativo; frases breve, exata, clara, de fácil compreensão; falas telefônicas, saudações.
6) Função POÉTICA: Destaque para o modo a mensagem foi organizada; preocupa-se em "como dizer" ;
a mensagem é elaborada de forma inovadora e imprevista; uso de figuras de linguagem, linguagem
conotativa; frases de valor artístico: combinações sonoras e rítmicas; textos publicitários, poemas,
provérbios, músicas, ditados populares e linguagem cotidiana.

Exercitando - Cetrede
[...] A entrada dos prisioneiros foi comovedora. Os combatentes contemplavam-nos entristecidos.
Surpreendiam-se, comoviam-se. O arraial, in extremis*, punha-lhes adiante, naquele armistício, uma
legião desarmada, mutilada, faminta e claudicante, num assalto mais duro que o das trincheiras em
fogo. Custava-lhes admitir que toda aquela gente inútil e frágil saísse tão numerosa ainda dos
casebres bombardeados durante três meses. Contemplando-lhes os rostos baços, os arcabouços
esmirrados e sujos, cujos molambos em tiras não encobriam lanhos, escaras e escalavros - a vitória
tão longamente apetecida decaía de súbito. Repugnava aquele triunfo. Envergonhava. Era, com
efeito, contraproducente compensação a tão luxuosos gastos de combates, de reveses e de milhares
de vidas, o apresamento daquela caqueirada humana, entre trágica e humana, passando-lhes pelos
olhos, num longo enxurro de carcaças e molambos...Nem um rosto viril, nem um braço capaz de
suspender uma arma, nem um peito resfolegante de campeador domado: mulheres, sem-número de
mulheres, velhas espectrais, moças envelhecidas, velhas e moças indistintas na mesma fealdade,
escaveiradas e sujas, filhos escanchados nos quadris desnalgados, filhos encarapitados às costas,
filhos suspensos aos peitos murchos, filhos arrastados pelos braços, passando; crianças, sem-número
de crianças; velhos, sem-número de velhos; raros homens, enfermos opilados, faces túmidas e
mortas, de cera, bustos dobrados, andar cambaleante..[...] Uma megera assustadora, bruxa
rebarbativa e magra [...] rompia, em andar sacudido pelos grupos miserandos, atraindo a atenção
geral. Tinha nos braços uma menina [...] E essa criança horrorizava. A sua face esquerda fora
arrancada, havia tempos, por um estilhaço de granada; de sorte que os maxilares se destacavam
alvíssimos, entre bordos vermelhos da ferida já cicatrizada...
*Nos últimos instantes de vida.
Os Sertões – Euclides da Cunha.

01. (CETREDE – Pref. Juazeiro do Norte – Língua Portuguesa – 2019) Pelo texto, percebe-se que os
combatentes

a) deram grande atenção aos vencidos.


b) exaltavam a grande vitória.
c) zombavam de todos os que chegavam.
d) ridicularizavam os pobres.
e) ficaram envergonhados diante da vitória.

02. (CETREDE – Pref. Juazeiro do Norte – Língua Portuguesa – 2019) O autor destaca nas mulheres a
marca do

a) sofrimento e da miséria.
b) descaso e da perseguição.
c) abandono e da maldição
d) medo e da delicadeza.
e) desprezo e da conformidade.

03. (CETREDE – Pref. Juazeiro do Norte – Língua Portuguesa – 2019) A chegada dos prisioneiros
causou

a) alegria e felicidade.
b) revolta e curiosidade.
c) comoção e tristeza.
d) satisfação e solidariedade.
e) indiferença e desânimo.

VÍRUS ZIKA E O GRANDE SURTO DE MICROCEFALIA

Uma doença recém-chegada no Brasil está deixando todos em alerta, em especial as grávidas: a Febre
por vírus Zika. Essa
doença, causada pelo vírus Zika, apesar de, até então, não estar relacionada com danos graves à
saúde, foi relacionada recentemente com um grave surto de microcefalia no Brasil.
O vírus Zika é um arbovírus da família Flaviviridae, que assim como a dengue e a chikungunya, é
transmitido pelos mosquitos do gênero Aedes, como o Aedes aegypti. Além dessa forma de
contaminação, estudos indicam que a transmissão pode ocorrer de forma perinatal, sexual e até
mesmo transfusional.
O vírus foi descoberto em 1947 em um macaco que vivia na Floresta de Zika, em Uganda (daí a origem
do nome). No Brasil, o vírus foi introduzido em 2014, e as hipóteses mais aceitas é que ele tenha
chegado ao território brasileiro durante a Copa do Mundo desse mesmo ano.
Ao se contaminar com o vírus Zika, o paciente pode apresentar febre, vômitos, tosse, dores no corpo,
de cabeça, musculares e nas articulações, mal-estar, irritação nos olhos e manchas no corpo. A
doença normalmente tem duração de três a sete dias e pode ser assintomática em alguns casos.
De uma maneira geral, considera-se que a febre por vírus Zika não causa grandes complicações, mas,
recentemente, observou-se o comprometimento do sistema nervoso central em alguns casos. Além
disso, a infecção pelo vírus Zika foi associada ao desenvolvimento de microcefalia, uma malformação
em que recém-nascidos possuem perímetro cefálico menor que o normal (menor que 33 cm). Essa
malformação está relacionada com retardo mental em 90% dos casos, além de desencadear
comprometimento da fala, audição e visão, baixo peso e episódios de convulsão.
Apesar de a microcefalia também ser causada por infecções, problemas genéticos, contato com
produtos radioativos e utilização de substâncias químicas, observou-se uma relação direta entre o
vírus Zika e o grande surto em 2015. A suspeita foi levantada após mães de bebês com microcefalia
relatarem que, durante a gestação, apresentaram sintomas da contaminação por vírus Zika. Em razão
do grande número de casos, a Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um alerta em 1º de
dezembro de 2015 para que todos os países ficassem atentos aos casos de febre por vírus Zika em
seu território.
Assim como a dengue, a febre por vírus Zika não possui tratamento específico, sendo recomendado
apenas o tratamento de sintomas. O uso de paracetamol ou dipirona pode ajudar o paciente a
diminuir a dor e, em casos de coceiras, pode ser recomendado o uso de anti-histamínicos. Não se
recomenda o uso de ácido acetilsalicílico, uma vez que aumenta os riscos de hemorragias.
Por não ter tratamento nem vacina, a melhor maneira de evitar complicações é protegendo-se do
mosquito que transmite o vírus. As medidas de prevenção da febre por vírus Zika são as mesmas
utilizadas na prevenção contra a dengue e a chikungunya, isto é, voltam-se para a eliminação de
criadouros do mosquito. Além do combate ao mosquito, as pessoas podem desenvolver algumas
proteções individuais, como usar roupas de manga comprida, telas nas janelas e portas e
mosquiteiros. O uso de repelente também é indicado, mas grávidas podem utilizar apenas repelentes
com DEET na concentração de 10% a 30%.

Por Ma. Vanessa dos Santos


(Disponível em http://vestibular.brasilescola.uol.com.br/)

04. (CETREDE – Pref. Caucaia– Professor Educação Básica de Artes – 2016) De acordo com o texto,
marque a alternativa CORRETA.

a) O vírus é uma descoberta recente.


b) O vírus é transmitido somente pelo mosquito.
c) A doença não apresenta sintomas aparentes.
d) O paciente contaminado não pode tomar medicamentos.
e) Grávidas não podem usar repelentes.

05. (CETREDE – Pref. Caucaia– Professor Educação Básica de Artes – 2016) Sobre o texto, marque a
opção INCORRETA.

a) A doença causada pelo vírus em questão pode ser grave ou não.


b) Não há vacina para essa doença.
c) As medidas de prevenção contra a febre por Zika vírus servem também para prevenir outras
doenças.
d) A microcefalia é causada também pelo Zika vírus.
e) Sempre há o comprometimento do sistema nervoso central.
06. (CETREDE – Pref. Caucaia– Professor Educação Básica de Artes – 2016) Indique a opção que melhor
define o objetivo do texto.

a) Ensinar como se precaver contra o Zika vírus.


b) Informar, de maneira geral, sobre o Zika vírus.
c) Estabelecer o período de descoberta do Zika vírus.
d) Constatar a origem do Zika vírus.
e) Alertar as grávidas sobre o Zika vírus.

07(CETREDE – Pref. Canindé – Professor (PEB I) – 2018 - Adaptada) Marque a opção CORRETA sobre
o tipo de texto.

a) Narrativo, predominantemente.
b) Descritivo com passagens narrativas.
c) Narrativo com passagem dissertativa.
d) Dissertativo, tendo passagem narrativa como exemplo.
e) Um texto injuntivo, embora se apresente de forma diferente.

08. (CETREDE – Pref. Caucaia– Professor Educação Básica de Artes – 2016) Que função da linguagem
predomina no texto?

a) Metalinguística
b) Fática
c) Referencial
d) Conativa
e) Emotiva

09. (CETREDE – Pref. Juazeiro do Norte – Língua Portuguesa – 2019) A função da linguagem está
CORRETA em qual das opções?

a) Durante o dia observa-se o sol no céu. – Metalinguística.


b) Alô, alô, Pedro, você está me ouvindo? – Fática.
c) A lua é o satélite da Terra. – Poética.
d) Que dia maravilhoso tive eu ontem! – Referencial.
e) Não beba refrigerante, pois faz mal à saúde. – Expressiva

10. (CETREDE – Pref. Caucaia– Professor Educação Básica de Artes – 2016) Em relação ao texto, indique
a opção CORRETA.

a) Não se sabe a qual família pertence o mosquito.


b) A origem do vírus é desconhecida.
c) São vários os sintomas da contaminação.
d) A febre por Zika difere totalmente da dengue.
e) Não há medidas de prevenção contra o vírus.
11. (CETREDE – Pref. Caucaia– PEB II – 2015) “Vírus Zika e o grande surto de microcefalia” Sobre o
título do texto, pode-se afirmar que

a) trata-se de uma oração.


b) é um período simples.
c) tem oração coordenada sindética aditiva.
d) trata-se de uma frase.
e) é um período composto.

Enquanto é maio
Durante quatro ou cinco meses por ano, o Rio é uma cidade desesperadamente infernal, com o seu
calor. eis que de repente os termômetros se comportam e o céu azula e o ar se limpa e se purifica, o
mar lava as suas ondas, as árvores pintam de luz o verde das suas folhas e tudo se adoça dentro e
fora dos seres humanos.
E me inquieto e quisera ser ubíqua e onipresente, pois não posso sair daqui, nem um minuto, e perder
Rio, nos seus dias de maio. E Petrópolis, ali, junto, está um delírio de beleza. Teresópolis, Friburgo,
Penedo, Itatiaia, São Paulo, Caraguatatuba, Parati e Vila Bela hão de estar igualmente esplendorosas.
E que diremos de Salvador e Recife, quem sabe se até Brasília? Pois é maio em todas elas. O que
sobremaneira nos inquieta, pois já não será possível festejar o acontecimento em todas essas
latitudes.
E vos escrevo, vigiando a paisagem pelas janelas abertas, pois não sei se ficará muito tempo assim à
minha espera. E tenho remorsos de ir ao cinema e teatro, pois é um privilégio assistir a tais
espetáculos em maio, mas uma tristeza perder um minuto que seja de maio, do lado de fora deles.
E é mister reunir os amigos e amar mais do que nunca os bem-amados e agradecer – ah, não vos
esqueçais – aos vossos deuses, não importa quais sejam, o breve, o precário, o maravilhoso privilégio
de estardes vivos e sãos e alegres, em maio.
Elsie Lessa
12. (CETREDE – Juazeiro do Norte – Secretário escolar -2019 “...pois não sei se ficará muito tempo
assim à minha espera.” Nesse período, a escritora refere-se

a) às janelas abertas.
b) ao cinema.
c) ao remorso de sair.
d) à paisagem.
e) aos espetáculos de maio.

Soneto

Aquela triste e leda madrugada,


cheia toda de mágoa e piedade,
enquanto houver no mundo saudade,
quero que seja sempre celebrada.

Ela só, quando amena e marchetada


saía, dando ao mundo claridade,
viu apartar-se duma outra vontade,
que nunca poderá ser apartada.
Ela só viu as lágrimas em fio,
que duns e doutros olhos derivadas,
se acrescentaram em grande largo rio.

Ela viu as palavras magoadas


que puderam tornar o fogo frio,
e dar descanso às almas condenadas.

Luís Vaz de Camões.

13. (CETREDE – Pref. Juazeiro do Norte – Professor – 2019) “Ela”, nas três últimas estrofes, é sujeito
e refere-se à

a) claridade.
b) vontade.
c) madrugada.
d) saudade.
e) piedade.

Ó tu, que tens de humano o gesto e o peito


(Se de humano é matar uma donzela
Fraca e sem força, só por ter sujeito
O coração a quem soube vencê-la),
A estas criancinhas tem respeito.
Pois o não tens à morte escura dela,
Mova-te a piedade sua e minha,
Pois te não move a culpa que não tinha.

Os Lusíadas 3,127

14. (CETREDE – Pref. Canindé – Professor (PEB II) – 2018) [...] “o “, verso 6, é um pronome e refere-
se a

a) gesto.
b) coração.
c) respeito.
d) peito.
e) sujeito

15. (CETREDE – Pref. Paraipaba – Professor (PEB II) – 2015) “A mais assustadora dessas manifestações
é a criminalidade, que, se não tem na pobreza sua única causa, certamente em razão dela se tornou
mais disseminada e cruel.” O pronome destacado no trecho refere-se ao termo

a) assustadora.
b) manifestações.
c) criminalidade.
d) causa.
e) pobreza.

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E A C A E B D C B C D D C C E

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