Ervas Usadas Na Umbanda

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FRUTAS E ERVAS NA UMBANDA


Ampliado e corrigido alguns nomes científicos. Abaixo relação de algumas frutas e ervas
classificadas por Linhas/Orixás, bem como seu uso correspondente no culto e medicina
popular. Se clicar no nome (link verde) poderá ver a imagem de cada uma.

1. Oxalá:

FRUTAS: coco, fruta-do-conde, melão espanhol (divide-o com Oxum e Iemanjá), pêssego
branco, nozes, castanhas-do-pará, amêndoas, laranja do céu, goiaba branca.
ERVAS:

ALECRIM (Rosmarinum Officinalis-Lineu) - para abôs, amacis e defumações. Afugenta


Quiumbas e larvas astrais. Remédio para tosse. rouquidão e brônquios.
ALEVANTE, LEVANTE (Mentha spicata L.) - A qualidade branca pertence à Oxalá, a de
caule arroxeado à Xangô. Banhos e amacis.
ALFAZEMA (Lavandula angustifolia) - pertence a Oxalá, Iemanjá e todos os Orixás. Usa-
se para banhos, amacis, defumação, magia amorosa, lavagem de obrigação. Seu chá regula
menstruação e é antiespasmódico.
ANIS-DOCE, FUNCHO (Foeniculum Vulgare) - Banhos e amacis. Seu chá tira cólicas,
gases e aumenta lactação nas mães.
ANIS ESTRELADO, BADIANA (Illicium verum) - usada em defumações, amacis. Chá
usado nas desordens intestinas, estomacais, bronquite e até vício de fumo.
BOLDO (Falso Boldo (Coleus Barbatus (Andr.)Benth); Boldo do Chile (Peumus Boldus
Molina); Boldo Baiano, Assa-Peixe, Alumã ou Orô (Vernonia condensata) e Boldo
Rasteiro/Boldo Chinês (Plectranthus ornatus) - principal erva de Oxalá. Usa-se para quase
tudo: desde amacis, banhos ou limpeza de ambientes. O Falso Boldo, Rasteiro (Boldo
Chinês) e Boldo do Chile são usados em chás para problemas hepáticos e intestinais. O
Boldo Baiano é usado também como anti-inflamatório e analgésico.
CANELA (Cinnamomum zeylanicum) - usada em Banhos atrativos e em defumações
(atrativo de fortuna, paz e felicidade).
ERVA DE SANTA LUZIA, TRAPOERABA AZUL, MARIANINHA (Commelina erecta)
- Nas variedades branca ou azul, também erva de Iemanjá. É erva daninha, comum nas
matas e em lugares úmidos, usada amplamente em banhos, amacis, limpeza de guias e em
todos os rituais. Como chá é diurético.
CRAVO DA ÍNDIA (Caryphyllus Aromaticus-Lineu) - também planta de Iansã. Muito
usado em amaci, defumação e banhos. Quando mastigado afasta espíritos e fluidos
daninhos.
FOLHA DA FORTUNA, SAIÃO, FOLHA DA COSTA, COERAMA (Kalanchoe
Brasiliensis Cambess) - pertence também à Oxum. Sua flor pertence à Exu. Usada
amplamente em banhos, amacis, limpeza. É uma panacéia, muito usada para curar feridas e
contusões e como chá é poderoso contra infecções, diurético e eliminador de cálculos,
cicatrizante, nevralgias.
HORTELÃ (Menta Viridis-Lineu) - pertence também a Xangô. Usada em banhos e amacis.
Como chá é usada para asma, bronquites e gases.
JASMIM DO CABO, GARDÊNIA (Gardenia augusta 'Florida'-Lineu) - Suas flores são
inigualáveis e, na falta de folha de louro, usadas suas folhas para enfeitar os pratos de Iansã.
Usa-se em banhos e obrigações.
LARANJEIRA (Citrus Vulgaris - Risso) - usada em banhos, amacis, tanto as folhas quanto
flores. Como chá é calmante.
MALVA CHEIROSA, MALVA MAÇÃ (Pelargonium Odoratissimum - Aiton) - também
pertence à Oxum. Usada em banhos, amacis e limpeza de ambiente. É anti-inflamatória.
MANJERICÃO (Ocimum Basilicum Minimum - Lineu) - Erva quase que obrigatória em
todas as obrigações: desde banhos a amacis. A qualidade roxa (Ocimum Basilicum
Purpureo) pertence a Xangô. Seu chá é usado como digestivo e contra gases.
ERVA CIDREIRA BRASILEIRA, ALECRIM DO CAMPO (Lippia alba) - Erva daninha
nascendo próxima às águas, também podendo ser cultivada, usada em amacis, abôs, banhos
do Orixá. Seu chá é usado para doenças de mucosa, contra dores, antiabortiva, calmante.
CAMBARÁ, LANTANA (Lantana cambara) - Erva daninha, atualmente muito utilizada em
jardins, de perfume semelhante ao gerânio. Por ser tóxica, pode ser utilizada em abôs e
limpeza de ambientes.
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2. OGUM

FRUTAS: marmelo, laranja comum, limão, manga.


ERVAS:

AÇOITA-CAVALO, IVITINGA (Luehea Grandeiflora-Martius) - usada para sacudimento.


Suas folhas em banhos de descarrego. Seu chá é usado contra diarréias e em compressas
contra úlceras.
ARNICA-SILVESTRE, ERVA-LANCETA (Solidago microglossa) - usada em banhos e
amacis. Seu chá é amplamente usado para cortes, lesões e feridas internas.
CARQUEJA (Baccharis trimera (Ledd.), Baccharis Articulata (Lam.) Pers.) - usada em
banhos. Das folhas faz-se chás para vários males como diabetes, colesterol, males
estomacais e fígado.
ESPADA-DE-OGUM (Sansevieria Trifasciata 'zeylanica') - a erva mais conhecida desse
Orixá (incluímos aqui todos os gêneros de Agave). São conhecidas também a Lança-de-
Ogum (Sansevieria Stuckyi, a Estrela-de-Ogum (Sansevieria Hahnii/Sansevieria
pinguicula). Há uma variedade de agave de vaso (Agave potatorum) que possui espinhos
em sua borda, chamada popularmente de Rosa-de-Ogum. Todas as variantes com bordas
amarelas pertencem à Iansã, conhecidas como Espada-de-Iansã (Sansevieria trifasciata
'Laurenti'), Rosa-de-Iansã (Agave potatorum 'Kiochikan') ou ainda a Estrela-de-
Iansã (Sansevieria Trifasciata 'Hahnii"). A mais usada de todas as folhas em purificação de
ambientes, amacis, banhos, proteção, trabalhos de sacudimento, sendo sempre plantada à
frente das residências.
JAMBO (Syzygium Malaccensis - De Candolle/Jambosa Vulgaris - de Candolle) - suas
folhas são empregadas em banhos, limpeza e amacis. Seu chá é usado em emagrecimento.
LIMOEIRO (Citrus medica) - amplamente usada em amacis, banhos de descarrego e
limpeza. Seu chá/sumo é usado para emagrecer, expectorante, depurativo e digestivo.
ABSINTO, LOSNA (Artemisia Absinthium - Lineu) - Usada em banhos e limpreza de
ambientes. Usada como vermífugo, digestivo e antifebril.
MANGUEIRA (Mangifera Indica - Lineu) - árvore também pertencente a Exu. No Sul, a
Figueira Brava (Ficus insipida) desempenha o mesmo papel no culto. Suas folhas são
amplamente usadas para purificação de ambientes e proteção de locais. Usada em chás para
diarréia e asma, em lavagens combate a leucorréia.
PIPEREGUM, PEREGUM, IPEREGUM, DRACENA OU PAU-DÁGUA (Dracaena
Fragans Lindii) - Também pertence a Oxóssi na Umbanda. Amplamente usada em várias
funções religiosas, bem como é uma das plantas mais poderosas no sentido de proteger
ambientes, geralmente plantada na frente dos terreiros. Usada em compressas contra
reumatismo. A qualidade com borda amarela (Dracaena reflexa) também é de Iansã.
TANCHAGEM, LÍNGUA DE VACA (Plantago major L.)- De folhas lisas ou levemente
onduladas é usada em banhos, assentamentos e amacis desse Orixá. Seu chá é anti-
inflamatório, anti-febril e auxilia na cura de angina.
MARMELEIRO (Cydonia oblonga) - seus galhos foram usados para punição desde tempos
imemoriais e seus galhos atualmente são muito usados para sacudimento, especialmente no
Sul.
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3. IEMANJÁ

Praticamente divide todas as ervas com Oxalá.

FRUTAS: melancia, uva branca, nêspera, fruta-do-conde, melão espanhol (divide-o com
Oxum e Oxalá), pera.
ERVAS:

ALFAZEMA, veja acima em Oxalá.

HORTÊNCIA (Hydrangea macrophylla) - Suas folhas e flores adornam as obrigações dessa


Orixá, principalmente quando encontra-se na coloração azul. Suas folhas são usadas em
amacis, banhos e todas as obrigações dessa Orixá. Não é usada na medicina popular.
AVENCA (Veneris Capillus - Willd) - planta ornamental dedicada à Nanã, podendo ser
usada para Iemanjá. Usa-se para abôs e amacis. Usa-se suas folhas para chás contra
rouquidão, tosse e brônquios.
PLANTAS AQUÁTICAS (Lótus - gênero Nymphea, Aguapés ou Mururé (Eichhornia
crassipes), Alface d´água (Pistia Stratiotes), juncos (Juncus effusus) e todas as demais
plantas que crescem nas águas pertencem à Iemanjá. Geralmente os lótus brancos
pertencem também a Oxalá e os róseos/avermelhados à Iansã. Suas folhas são usadas em
amacis e quaisquer obrigações dessa Orixá.
PATA-DE-VACA (Bauhinia forticata) - usada em todas as obrigações dessa Orixá, seu chá
serve para problemas cardíacos, cálculos, anemias e doenças urinárias. É diurética.
ALOCASIA, aráceas (Alocasia macrorrhizos, Colocasia spp., Monstera
Deliciosa), TAIOBA (Xanthosoma sagittifolium) ou folhas do INHAME OU
TARO (Colocasia esculenta) - suas folhas geralmente são usadas como bandejas em
obrigações. Não utilizadas em outras obrigações de culto. A variante de talo roxo (Alocasia
plumbae 'Nigra') pertence à Nanã. A raiz do inhame pertence à Oxalá.
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4. OXUM

FRUTAS: pêssego amarelo, maçã verde, melão espanhol (divide-o com Oxalá), melão
amarelo (gaúcho), mamão comum, damasco, bergamota.
ERVAS:

SAIÃO, FOLHA DA FORTUNA, COERAMA, veja Oxalá.

CANA FÍSTULA, CHUVA-DE-OURO (Cassia Ferruginisa-Scrader, Cassia Fistula) - usa-


se suas folhas e flores em abôs, banhos e amacis. Das folhas faz-se chás para ardores e
pedras nos rins.
CAPUCHINHA (Tropaeolum majus) - usada em banhos e amacis. Possui propriedades
purgativas.
DINHEIRO-EM-PENCA, BRILHANTINA (Pilea Microphylla) - planta delicada, usada em
amacis, banhos e todas as obrigações dessa Orixá. Não é usada na medicina popular.
DÓLAR ou HERA-SUECA (Plectranthus coleoides, P. nummularius, P. australis e P.
versillatus) - Usada em abôs e amacis. Não é usada na medicina popular.
IPÊ AMARELO (Tecoma Ipe-Martius) - Suas folhas são usadas em defumações,
extraordinária na depuração de ambientes. Suas cascas são usadas contra inflamação bucal
em gargarejos.
MALVA CHEIROSA, veja Oxalá.

MALMEQUER AMARELO OU CALÊNDULA (Calendula Officinalis-Lineu) - usada em


abôs, limpeza e banhos. Seu chá corrige o fluxo menstrual.
MARCELA, MACELA (Achyrocline satureioides (Lam.) DC.) - suas flores e folhas são
usadas em banhos, amacis e limpeza de ambientes. Seus chás corrigem o colesterol, anti-
inflamatória e digestiva.
MELISSA ou ERVA-CIDREIRA (Melissa Officinalis-Lineu) - muito confundida com
a Erva-Cidreira-de-arbusto, Cedrina, Cidreira, Lúcia-Lima (Aloysia Triphylla), ambas ervas
de Oxum. Igualmente não confundir com o Capim-Cidró, Capim-Santo, Capim-Limão ou
Citronela (Cymbopogon winterianus) que pertence a Oxóssi. Suas folhas são usadas em
amacis, abôs e banhos. Usada como chá como calmante.
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5. EXU

FRUTAS: amoras, laranja azeda, limão, cana, cajú, jaca, pomelo (toronja).
ERVAS:

MAMONA ou CARRAPATEIRO (Ricinus Communis-Lineu) - O óleo de rícino, extraído


de suas sementes, é largamente empregado nos cultos. Tem larga aplicação em purificações,
banhos e suas folhas são usadas como bandejas para oferendas. Há a variante vermelha e
verde.
COMIGO-NINGUÉM-PODE (Dieffenbachia seguine) - Divide essa planta com Ogum.
Amplamente usada em proteção de ambientes. Por ser muito venenosa, suas folhas são
usadas em alguns trabalhos apenas.
TROMBETEIRA (Brugmansia suaveolens) - Planta venenosa. Suas folhas são empregadas
em proteção de casas e ambientes.
HIBISCO OU LANTERNA CHINESA (Hibiscus Schizopetalus - Hook) - Usada em
banhos de descarrego. A infusão de suas flores é usada contra inflamação dos olhos. É
adstringente (secante).
MANGUEIRA - veja Ogum.

AMOREIRA (Morus nigra) - suas folhas protegem ambientes. Seus chás servem para
diabetes, hemorragias, inflamações na boca, verminoses, tosse e várias outras aplicações.
BRINCO-DE-PRINCESA (Fuchsia Integrifolia-Chamb.) - Usada para banhos de
descarrego. Suas flores pertencem à Iansã.
FOLHA-DA-FORTUNA, SAIÃO, COERAMA - ver Oxalá.

ACÁCIA NEGRA OU JUREMA-PRETA (Mimosa Hostilis Benth.), JUREMA-


BRANCA (Mimosa verrucosa) - Muito usada para banhos de descarrego. Das cascas da
Jurema-Preta faz-se chás que curam feridas, úlceras e cancros.
ARRUDA-MACHO (folhas grandes) (Ruta Graveolens - Lineu) - Planta muito popular,
empregada como defesa de ambientes e contra mau-olhado. Usada em banhos, fluidos,
benzimentos. Seu chá ou ingestão de folhas cura verminose e, se aplicada na pele, cura
feridas. A arruda-fêmea (folhas pequenas) pertence a Oxóssi.
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6. IANSÃ

FRUTAS: romãs, manga, groselha, framboesa, laranja da bahia (com umbigo), maçã
vermelha, tangerina, uva rosa, pitanga, cereja-do-rio-grande.
ERVAS:

PITANGUEIRA (Eugenia Uniflora L.) - usada em sacudimentos, amaci, banhos e abôs.


Suas folhas protegem o ambiente de Quiumbas e afasta influências negativas. No Sul é a
planta mais importante da Orixá.
PESSEGUEIRO (Amygdalus Persica-de Candolle) - usada em todas as obrigações dos
filhos dessa Orixá. Suas folhas são empregadas para problemas estomacais e, lavando-se os
olhos, ajuda na cura da conjuntivite.
ESPADA-DE-IANSÃ (Sansevieria Trifasciata "Amarela") - divide com a espada-de-ogum
ou espada-de-são-jorge o uso frequente em sacudimentos, banhos, amacis e na defesa de
ambientes.
ALFACE (Lactuca sativa) - Suas folhas são empregadas para decorar pratos de obrigação.
BRINCO-DE-PRINCESA (Fuchsia Integrifolia-Chamb.) - divide-a com Exu. Suas folhas
são empregadas em banhos de descarrego.
TAQUARA (Bambusa taquara) - e todos os bambuzais. Suas folhas são empregadas em
banhos, amacis e abôs. Seus troncos costumam adornar as casas em festa e também como
proteção contra Quiumbas.
CRAVO-DA-ÍNDIA - divide-a com Oxalá. Veja acima.

LOUREIRO (Laurus Nobilis L.) - suas folhas são empregadas no adorno dos pratos, em
defumações, banhos, abôs.
UMBAÚBA (Cecropia hololeuca) - usada como proteção e banhos. Seu chá é diurético,
contra doenças cardíacas e diabetes.
GERÂNIO (gênero Geranium e Pelargonium) - nas variantes vermelha ou rosa são
dedicadas à Orixá. Amplamente usada em banhos, amacis e limpeza de ambientes. Usa-se
em banhos de prosperidade. Como chá é antiespasmódico.
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7. OMULU/OBALUAIÊ

FRUTAS: ameixa preta, maracujá, jabuticaba, figo preto, cereja preta, uva preta, abacaxi
(fruta de Obá).
ERVAS:

GUANXUMA (Scoparia Dulcis-L.) - assim como todas as vassouras de campo, são


dedicadas à Omulu. Usadas para aspergir abô ou em sacudimento. Não possui uso na
medicina popular.
MATA-CABRA, IPOMÉIA (Convolvulaceae, Ipomoea cairica) - planta trepadeira,
venenosa e daninha, flores e folhas usadas unicamente em limpeza de ambientes.
FIGUEIRA BRANCA (Ficus guaranitica) - árvore de grande porte, tronco esbranquiçado.
Suas folhas são usadas nas obrigações do Orixá.
BABOSA, ALOÉS, AZEVRE (Aloe ferox, Aloe Arborensis) - E todas as suas variantes.
Planta espinhosa pertencente a Obaluaiê e Ogum. No Sul é planta dada à Obá. Suas folhas
são cortadas, secas e usadas em defumações. O mesmo se faz com a Piteira Imperial. Da
mucilagem (gosma) faz-se cataplasmas, cura-se feridas, doenças de pele. Algumas gotas na
água tomadas durante vários dias ajudam a secar herpes labial.
MARIA MOLE, FLOR-DAS-ALMAS (Senecio brasiliensis Less) - usada para aspergir
abô. É planta venenosa e divide-a com Exu.
MARACUJÁ (Passiflora edulis) - Planta dividida com Oxalá, Oxóssi. Usada em amacis,
abôs, banhos dos filhos do Orixá.
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8. XANGÔ

FRUTAS: bananas, morango, mamão papaya (vermelho), goiaba vermelha.


ERVAS:

BOLDO-BAIANO, ASSA-PEIXE, ALUMÃ OU ORÔ (Vernonia condensata)- divide essa


planta com Oxalá. Veja acima.
ALEVANTE OU LEVANTE (Mentha spicata)- divide essa planta com Oxalá, pegando a
variante de caule arroxeado. Veja acima.

CLIDEMIA, PIXIRICA ou PLANTA-DE-FOGO (Clidemia hirta) - usada em amaci,


banhos e obrigações desse Orixá.
MOSTARDA (Brassica juncea) - no Sul é amplamente utilizada nos alimentos e para
enfeitar os pratos do Orixá, substituindo o caruru (quiabo) nos amalás.
GOIABEIRA (Psidium guajava) - pertence também a Oxóssi. Suas folhas são empregadas
em amacis, abôs e limpezas.
BANANEIRA (Musa Paradisíaca-Lineu) - Planta que guarda todas as características como
pertencente a Exu, mas no Sul é tradicionalmente dada a Xangô. Usa-se suas folhas como
toalhas nas obrigações. Sa seiva faz-se xaropes para doenças respiratórias.
CAFEEIRO (Coffea arabica) - suas folhas são usadas em quaisquer obrigações desse Orixá.
O pó de café já torrado e moído é usado em defumações.
QUEBRA-PEDRA (Phyllanthus Acutifolius, Phyllanthus Niruri) - suas folhas podem ser
usadas em banhos, abôs e amacis. Há o Quebra-Pedras rasteiro (Euphorbia prostata) usado
do mesmo modo. Seu chá é extraordinário para dissolver e expulsar cálculos renais.
MUSGO E LÍQUENS (Bryophitas e Ascomycotas) - secos são usados em defumações.
Divide-os com Iemanjá.
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9. OXÓSSI E OSSÃE

FRUTAS: araçá, goiaba, pitanga, abacate, butiá, pitomba, araticum, cambuci...


ERVAS:

Na Umbanda, ambos Orixás se confundem e ambos comandam todas as folhas. Todavia,


Oxóssi é dado todas as árvores nativas, especialmente àquelas que não podem ser
cultivadas: cabem aqui os Araçás, coqueiros, pitangueiras, goiabeiras, plantas e frutos de
mato.
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TUDO SOBRE ERVAS


Tabela de Ervas (acima) disponível para download, clique no link ao lado —
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DESMISTIFICANDO O USO DAR ERVAS
Para entendermos como as ervas podem nos ajudar no dia a dia
é preciso compreendê-las na forma que se apresentam.
ERVAS FRESCAS E ERVAS SECAS – DIFERENÇA
Há quem se divida nessa discussão. E não são poucos.Nas
matriz africana afirmam piamente que as ervas secas estão
mortas. Não admitem em hipótese alguma o uso desses
exemplares da natureza já desprovidos de água.
São elementos que passaram por uma transformação. Da sua
forma original foi retirado o líquido, a essência aquática. Mas
isso não é ruim, não, pois é apenas diferente e muito apropriado
para algumas práticas.
O fato da erva ter passado por esse processo transformador fez
com que ela carregasse em si o próprio fator da transformação.
A energia fica muito mais concentrada. Mas precisa ser
acordada. É aí que começa a falta de conhecimento de quem as
critica.
Acordar uma erva seca requer fé. É necessário acreditar que o
elemento está vivo, ativo, vibrante e naquele momento está
apenas em estado de dormência. As ervas secas normalmente
são colhidas por pessoas que não conhecemos. Em situações
que não sabemos. Por exemplo, não sabemos se, ao colher a
erva, o indivíduo que o fez estava de tão mau humor, captando
energias negativas do astral, que impregnou as ervas dessa
essência densa.
E então, fazer o que ?
.
Pois bem, foi dito que para colher a erva devemos nos dirigir
com Amor e Bom Senso, muito respeito mesmo ao espírito
vegetal. Esse mesmo espírito vegetal continua animando a erva
depois de seca. Numa forma e essência diferentes.
Repetir a reza para acordar a erva: Amado Pai Criador de tudo e
de todos nós, Amada Mãe Terra, força viva e geradora de tudo o
que conhecemos e também do que desconhecemos. Sagradas
forças vegetais, peço que tornem novamente essa erva força
viva e ativa, capaz de responder aos meus estímulos e
solicitações de cura e amparo energético e façam cada vez
mais de mim, instrumento de vossa vontade maior.
Faça isso mesmo que mentalmente e irradie com as palmas de
suas mãos em direção à erva, já desembalada e de preferência
em um recipiente apropriado. O procedimento é o mesmo para
a preparação de um chá.
Quando fazemos a evocação, mesmo nos preparos mais
simples, aumentamos o poder curador, o poder fatorial fatoral,
o verbo ou ação contida na erva.
Já para a erva fresca, o processo não é muito diferente. E veja,
não estamos falando de dogma religioso. Falamos de
procedimento correto, Amor e Bom Senso.
Veja no capítulo das rezas a mais adequada para recolher folhas
e raízes. Lembre-se de que as ervas frescas, sejam as do seu
jardim ou as compradas no comércio, estão carregadas de água.
E devemos também nos dirigir com respeito ao fator aquático
contido nas ervas. Esse fator é muito importante para as
práticas de magia.
É ele quem protege a essência vegetal, envolvendo-a em sutis
vibrações do elemento aquático, permitindo que ela atue
somente onde é necessária.
Aí vem a pergunta: e as pessoas que não estão lendo isso e
praticam esses atos de magia? Será que nunca tiveram efeito
real? Será que sempre fizeram isso errado?
Muito pelo contrário, de jeito nenhum. Apenas trazemos uma
forma diferente, um resgate daquilo que nosso espírito ancestral
já conhece e nós esquecemos por causa da nossa vida urbana e
uma série de outros fatores.
É muito comum vermos as pessoas irem ao terreiro de
Umbanda,tomar o seu passe com o guia, sair com uma lista de
ervas para tomar banho e com aquela cara de interrogação. E
agora, o que eu faço?
E não é incompetência do espírito ali manifestado. É falta de
conhecimento prático. Com certeza para muitos esses escritos
aqui é “chover no molhado”, ensinar o “padre nosso pro
vigário”. Mas muitos se beneficiarão, e beneficiarão aos seus
semelhantes também com essas dicas de simplicidade.
Resumindo, qual a melhor erva para se trabalhar? A seca ou a
fresca?
A resposta é: “A QUE ESTIVER À SUA MÃO”
A que for mais fácil para você, exceto é claro, se for algo muito
específico. Por exemplo, a pessoa passou por uma consulta
espiritual, no seu centro, terreiro, ou templo de confiança, com
seu médium ou terapeuta de confiança, e o guia lhe pediu para
fazer algo especificamente com ervas frescas ou secas. Aí a
conversa é outra. Se você realmente confia naquilo que está
ouvindo ali, faça. Não discuta. Mas se pairar alguma dúvida,
peça outra opinião, ou siga as recomendações que damos aqui.
E lembre-se, nunca fazemos defumação com erva fresca.
Comentamos que a erva fresca carrega muita água ainda, não
é? Então não colocamos água no fogo. Isso é bom senso. Temos
ainda as resinas vegetais, que usamos apenas para defumação,
pois seu uso nos banhos pode ser substituído pelas essências
das mesmas ervas, quando são imprescindíveis. Entre as
resinas mais conhecidas temos o Incenso (Olíbano) de cor
amarelada, a Mirra em tons avermelhados, e o Benjoim em cor
acinzentada.
Deixo o uso dessas resinas apenas para defumação, pois
realmente temos um conjunto muito bom de ervas à disposição
e podemos realmente encontrar para os banhos os elementos
contidos nessas seivas endurecidas, em folhas, cascas, raízes,
sementes, flores e frutos.

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CLASSIFICAÇÃO DAS ERVAS PARA MAGIAS RITUAIS

Classificar as ervas não é tarefa fácil, e aqui não queremos nem


facilidades muito menos ser os donos da verdade.
Algumas tentativas de apresentar um sistema classificatório
para as ervas de uso ritualístico sempre esbarraram na dinâmica
dos contextos em que estavam inseridos. Em magia natural, é
comum encontrarmos os escritos estrangeiros, alguns por sinal
de muito boa qualidade, mas voltados a uma flora pertencente a
outro hemisfério.
No xamanismo é comum vermos ervas associadas aos seus
processos de magia, mas presas a rituais próprios de indígenas
americanos que não tem nada em comum com nossas terras.
Na cultura africana, muito presente aqui no Brasil, um sistema
de identificação e uso das ervas traduzidos da sua oralidade
para uma realidade distinta, para poucos iniciados. Da nossa
própria cultura regional, a identificação das ervas por nomes
populares distintos e variáveis.
Então encontramos diversas tentativas de apresentação de
uma relação das ervas com sistemas que visam identificá-las
quanto à energia, vibração e ressonância.
Vemos por exemplo relações entre:

 Ervas e Orixás.
 Ervas e Planetas.
 Ervas e Signos do Zodíaco. Ervas e Dias da Semana Ervas
e Cartas do Tarô. Ervas e Runas.
 Ervas e Santos Católicos.
 Ervas e Deuses da Mitologia Grega, Romana, Nórdica,
Celta. Ervas e Mestres Ascencionados.

E muitas outras.
E qual está certa? Todas? Nenhuma?
Quando disse que aqui não queremos a propriedade da verdade,
é porque não há verdade absoluta quando se tratam do
conhecimento do elemento natural, processos de magia e seus
rituais e não por que temos dúvidas do sistema aqui adotado.
Podemos traçar uma direção correta para o bom uso das
ervas, uma forma e sistema de identificação coerentes que
façam com que o uso do elemento seja racional, claro, e não
simplesmente porque alguém fez e deu certo. Para se entender
em profundidade o universo das ervas é importante um ponto
de vista definido e estudá-las em suas relações com o mundo
exterior, as religiões, outros pontos de vista, enfim, suas
relações com o homem, o ser humano. Vamos falar de ponto de
vista e para isso vamos olhar do prisma dos cultos de matriz
africana.
Uma identificação sistêmica da vibração de uma erva pode ser
feita a partir do seu formato ou da sua cor. Já vimos essa
afirmação em vários livros, verdadeiros tratados de magia,
ocultismo e religião. Percebemos também identificações pelo
local onde a erva cresce. Se for à beira dos rios e lagos, se for à
encosta de uma pedreira, as identificações seguem a relação do
Orixá ao ponto de forças na natureza.
Se a cor predominante das ervas é o verde (folhas), no
entanto tem partes de outras cores, como seiva, caule, casca do
tronco, flores, sementes.
Portanto, poderíamos afirmar que todas as folhas de cor verde,
que são maioria, pertencem vibratoriamente ao Orixá Oxóssi,
pois a sua cor simbólica para nosso meio humano é o verde,
então essa manifestação é a expressão das vibrações dessa
divindade em nosso mundo material.
Folhas são de formatos diferentes, aromas diferentes,
agentes fitoquímicos diferentes, então como explicar a relação
erva x Orixá?
Vamos por partes:
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CLASSIFICAÇÃO DAS ERVAS NA CULTURA IORUBÁ

SEGUNDO : PIERRE VERGER “CULTOS DE MATRIZ AFRICANA”

Há um relato interessante de Pierre Verger sobre a descoberta e


seu entendimento sobre a ação ou os verbos atuantes nas
ervas.
Em seu trabalho de pesquisa, recebeu centenas de folhas
de vários babalaôs e cada uma dessas folhas vinha
acompanhada de um “ofó”, ou uma frase curta, de efeito, onde
figurava senão o nome da folha, o verbo atuante, de forma
figurada e silábica mesmo, como uma expressão idiomática, ou
poderíamos considerar uma gíria. Essa expressão era a
dinâmica do funcionamento da erva, portanto, a oralidade
importantíssima para desencadear o “verbo atuante” como
função prática no preparo de magia, seja ele banho, chá,
encantamento, ou outra forma religiosa ou magística.
Como o próprio cita, descobrir isso foi como a “Eureka de Ar-
quimedes”. A essência do verbo atuante inserida no nome das
folhas é um fantástico e criativo sistema de proteção do
conhecimento.
Verger viveu num universo de oralidade, e seu ponto de vista
em relação ao funcionamento das ervas, é claro, foi baseado em
suas observações e naquilo que permitiram que ele visse.
Para os iorubás, conhecer o princípio de ação dos elementos é
ligá-los aos odus correspondentes, formando um conjunto de
256 combinações estabelecidas em elos verbais, nos quais o
nome da planta, a ação terapêutica, a ação mágica esperada, e
o signo (odu) que determina sua classificação, são vitais para
ajudar o manipulador, no caso o babalaô, a memorizar os
conceitos e conhecimentos, e desenvolver habilidades e formas
de trabalho individuais a partir desse sistema coletivo.
Todo esse conhecimento foi e é ainda hoje transmitido
unicamente de forma oral, pois para a tradição iorubá, a força
das palavras carrega o axé, o poder, que não tem a mesma
potência no texto escrito. Essa transmissão, de mestres a
discípulos, de pais a filhos, é feita em versos curtos, e
basicamente sem sentido para os leigos no assunto.
Esses versos carregam verdadeiras determinações mágicas.
Através de pequenos vocábulos e frases como: a folha que pega
o filhote, não carrega desprezo e cura quem caiu na valeta por
onde escorre a água; que num primeiro momento não diz coisa
com coisa, mas embutido nela está a determinação para a
folha; que não é citada diretamente pelo seu nome, mas sim de
forma velada; desencadear um processo de cura para quem foi
atingido por mau olhado e caiu vibratoriamente e negativou seu
emocional. É claro que acima eu dei um exemplo criado por
mim, e que não é um ofó, uma reza existente no conjunto
conhecido em iorubá, mas se encaixa perfeitamente no que foi
dito.
Mistérios velados, não apenas na cultura iorubá. Também
encontramos esses versos nas poéticas composições gregas e
para os antigos chineses que se serviam de pequenos trechos
históricos, estereotipados, cuja origem estava na sabedoria
popular. Isso poderia num primeiro momento remeter a um
entendimento primário, mas o que realmente objetiva essa
prática é o largo entendimento a partir da força já disseminada
pela oralidade.
Não nos cabe dizer se está correto ou não esse método de ati-
vação, mas dentro do contexto religioso iorubá, é indiscutível.
Um método de tradição milenar não sobreviveria sem
fundamento.

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ERVAS QUENTES, MORNAS E FRIAS

Somos seres que precisamos de parâmetros lógicos, que teçam


a matemática das coisas e dê sentido ao que fazemos.
No passado era comum vermos nos terreiros de Umbanda e
Candomblé o médium ou filho de fé querer entender em
compreensão alguma coisa e receber como resposta
simplesmente- Você não pode saber isso! Ainda não é hora! Isso
é segredo! Obedeça, faça e não pergunte. O mundo mudou, a
mediunidade tem mudado ano a ano. A velocidade da
informação é outra, os mecanismos de busca na internet trazem
um novo sentido ao oráculo. Busque no Google o que precisa e
encontrará milhares de respostas. Se estão corretas ou não é
outra história, mas praticamente toda pergunta tem uma
resposta.
Já não podemos simplesmente engolir a seco um ritual
determinado por um sacerdote sem perguntar “como e por
quê?”.
Para que serve? Que erva é essa?
Estamos mais críticos e criteriosos em nossas escolhas.
Para estabelecer um parâmetro inteligível de compreensão
das ervas quanto ao seu campo de ação criamos as seguintes
categorias de ervas:

 Quentes ou Agressivas;
 Mornas ou Equilibradoras;
 Frias ou Específicas;

Onde temos as temperaturas, há de se prestar muita atenção,


pois NÃO SÃO TEMPERATURAS FÍSICAS DAS ERVAS! Você
não encostará um galho de arruda e sentirá calor físico; poderá
sim sentir uma sensação espiritual de calor, o que é diferente.
Essas temperaturas são para estabelecermos parâmetros de
comparação, pois quando falamos em “quentes”, lembramos,
por exemplo, da água quente usada para lavar uma panela
muito engordurada, que não ficaria facilmente limpa somente
com detergente e água fria.
Vamos ilustrar a questão já falando das ervas quentes ou
agressivas:
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CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES SOBRE AS ERVAS QUENTES OU


AGRESSIVAS

CUIDADOS

Os principais cuidados para o uso ritualístico com ervas quentes


ou agressivas são em relação aos banhos.
Nessa categoria se encontram várias ervas com grau de
toxidade que devem ser avaliadas caso a caso. Na dúvida, se a
pessoa já for alérgica a outros elementos, alimentação,
perfumes, etc. pegue uma parte bem pequena da erva e
esfregue na pele do braço o suficiente para que este contato,
em caso de alergia, desencadeie uma reação cutânea.
Tomar cuidado com os olhos, nariz, boca e ouvido. Banhe a
cabeça deixando o banho cair para trás, para as costas. Foi
justamente isso o que nos motivou a usa esse
termo ”agressivas” para essa categoria de ervas, pois se elas
forem usadas sem critério podem se tornar agressivas para nós,
seres humanos. E o que queremos é que sejam agressivas
contra as atuações negativas e seus acúmulos energéticos.
Essa regra se aplica basicamente aos banhos corporais. Nas
defumações, bate-folhas e banhos para casas não precisamos
ter essa preocupação.
Quem já tomou um banho de ervas com a intenção de limpar,
descarregar, quebrar demandas sabe que há uma reação
comum, uma sonolência e queda de ânimo após a ação.
Por isso a recomendação que esses banhos devam ser tomados
antes de dormir, em qualquer horário, mas após tomá-lo evitar
ao máximo sair de casa por pelo menos 6 horas corridas.
Algumas ervas como o comigo-ninguém-pode, por exemplo,
exigem cuidado até para o manuseio, pois desencadeiam
processos reativos muito desagradáveis.

FREQUÊNCIA
Naturalmente vai depender do meio em que a pessoa está.
Sendo um sacerdote, médium, atendente espiritual, terapeuta
que lida com o público e está em constante ação transformadora
na vida das pessoas, trabalhando para o bem comum, o banho
semanal de descarrego é o ideal como média. Há casos em que
se fazem necessários banhos abaixo dessa periodicidade
semanal, mas devem ser avaliados caso a caso e devem ter
acompanhamento criterioso.
Dou um exemplo de um casal, que trabalhavam ambos como
agentes penitenciários e ainda eram médiuns de atendimento
em um terreiro de Umbanda. Sua dúvida era quanto à
necessidade de tomar banhos de ervas “diários” para se limpar
energeticamente das cargas negativas absorvidas no dia a dia.
Eu digo que nesse caso, bem isolado, o banho funcionará como
um antibiótico, ou seja, num primeiro momento irá debelar a
infecção, mas se usado de forma constante o organismo irá
acostumar e deixará de fazer o efeito necessário depois de
algum tempo.
Vejo com mais eficácia o banho semanal, de preferência antes
do trabalho espiritual no terreiro, que por definição deverá
funcionar como um limpador e descarregador de ambos, e o uso
de outros meios ritualísticos para proteção, como guias ou
colares de sementes ou pedras, óleo ou azeite com ervas
passado no topo da cabeça (chacra coronal) no intervalo entre
esses banhos, assim como outros elementos e recursos,
materiais e espirituais.
É obvio que teremos questionamentos quanto ao padrão mental
que deverá ser estabelecido por alguém nessa situação, que
funciona naturalmente como um escudo protetor contra essas
vibrações negativas do meio em que vivem.
Nesse caso, lembramos que somos seres espirituais em uma
experiência humana, e assim passíveis de emoções de toda a
natureza. É obvio que a manutenção da harmonia, paciência e
paz espiritual são fatores preponderantes para que se
mantenham vibratoriamente bem.
Casos complexos como esse servem como desafio e
laboratório e esse em especial serviu para aperfeiçoarmos o
entendimento de algumas ervas no uso cotidiano.
Já as pessoas que não têm um envolvimento direto com as
linhas de choque energético como citei anteriormente,
médiuns, terapeutas, etc., podem tomar seus banhos de
descarrego a cada três ou quatro semanas, sem problema
algum.
Veremos após a explicação sobre as ervas mornas ou agressivas
como combinar essas duas categorias para o uso constante,
com periodicidade diferente.
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TEMPO E INTERVALO
As ervas quentes, esses verdadeiros ácidos astralinos, criam um
campo de ação num banho que envolve a pessoa e a coloca
numa “frigideira” astral.
Seus corpos espirituais ficam imersos num plasma energético
em que são fritados pelas ondas de energia e magnetismo do
composto, que anulam os acúmulos negativos, destroem a
composição de larvas e miasmas, dissolvendo-os, eliminando-
os e recolhendo seus resíduos pelos mecanismos do prana ou
éter.
Esse processo, em média, dura oito horas contínuas. Falo em
média, porque podemos estabelecer uma margem para mais ou
menos de 25°/o. Poderíamos dizer que um banho de ervas
quentes fica no pico máximo de ação de seis a dez horas após
sua administração.
Baseado nisso, observamos OITO HORAS como o intervalo
MÍNIMO entre banhos de ervas para descarrego.
É preferível unir ervas quentes e mornas num mesmo banho do
que tomar um banho de limpeza espiritual (quentes) e em se-
guida um banho de reposição energética (mornas).
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QUANTIDADE
O número de ervas a ser usado num banho também depende
dessa necessidade. Estamos falando de banhos exclusivamente
com ervas quentes ou agressivas, portanto essas regras
colocadas aqui não devem er generalizadas às outras
categorias nem ao uso combinado de quentes e mornas.
É estabelecido pelo senso comum que sete é um bom número.
E isso porque falamos de sete ervas da Jurema, das sete cores
do arco-íris, das sete notas musicais, dos sete Tronos de Deus,
enfim do setenário sagrado.
Sete ervas quentes em um banho ou defumação é um poderoso
arsenal para guerra energética.
E preferível, num tratamento contínuo de três dias,
usarmos três ervas diferentes por dia, totalizando nove ervas,
do que usar nove ervas juntas durante os três dias.
Vamos ao exemplo prático de banho/tratamento com ervas
quentes ou agressivas para descarrego energético:

1. dia – arruda, guiné, pinhão-roxo;


2. dia – erva-de-bicho, espada-de-são-jorge, aroeira;
3. dia – casca de alho, buchinha-do-norte, dandá;

Esse exemplo é de um ritual de limpeza profunda, recomendado


para casos extremos de obsessão espiritual, atuação de
magias negativas ou cascões energéticos densos. Estas
ervas citadas são referência e podem ser usadas como
exemplo.
Nós poderíamos unir as nove ervas e tomar três banhos sim-
plesmente. Vemos os guias espirituais quando recomendam
rituais dessa forma seguirem a regra mais simples, na maioria
das vezes para que o consulente não desanime e abandone o
processo por achar que é “muito complicado”.
As entidades espirituais que nos auxiliam aqui no plano físico
são profundos conhecedores da nossa natureza
humana e trabalham prevendo o que pode acontecer com nosso
ânimo, usando muitas vezes um recurso que pode parecer mais
agressivo, mas precavendo a falha na rotina estabelecida. Um
bom número de ervas para um banho de limpeza profunda é
três.
Um bom número de ervas para uma defumação completa é
sete.
Um bom número de ervas para um bate-folhas é o número
que voce tiver na mão: 3, 5, 7, etc
Usamos para os descarregas energéticos número ímpar de
ervas, pois assim nosso mental que está desenhado já com essa
informação, de que o ímpar é desagregador e não combinante,
funciona a nosso favor criando uma imagem mental de
banimento, anulação, eliminação dos fatores indesejáveis pelo
ritual.
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DIREÇÃO
Uma defumação de descarrego deve ser feita de dentro para
fora de casa, ou na direção da porta de saída.
Esse procedimento é o famoso banimento, ou envio das vi
brações negativas, espíritos, forças, para fora de casa. Como
disse anteriormente, nosso mental está programado para
entender assim: eu ponho para fora o que não quero aqui
dentro”, ou o que me prejudica. Literalmente expulsar o mal. Na
prática, quando ativamos um ritual somos curadores. Curar não
no sentido médico literal, mas no sentido espiritual que é muito
mais abrangente. Curar é transformar, mudar uma situação,
envolver espíritos sofredores, obsessores, perdidos no meio
humano, envolvidos pelo seu próprio cascão energético que faz
com que não vejam a realidade à sua volta e sigam
instintivamente perdidos nos seu escuro consciencial.
Curar não é mandar embora. É envolver, transformar,
regenerar, acender a chama da vida, conscientizar e remeter
aos mecanismos da Lei Divina que regem a continuidade de
evolução dos seres e meios.
Portanto, se você preferir e tiver certeza que sua mente não o
direcionará para a crença de que o contrário não funcionará,
pode defumar no sentido que quiser. Eu acredito que a maioria
de nós usa esses argumentos paramétricas para manter o foco
na magia, no ritual.
Continuo fazendo minhas defumações no sentido da porta, pois
como disse, meu foco é a magia e mesmo sabendo que estou
curando, isso me faz bem e me mantém ligado no resultado e
não no processo em si.
A gente toma o banho de cima para baixo, pois respeitamos a
lei da gravidade; fazemos os bate-folhas nas pessoas de cima
para baixo, pois entendemos que estamos limpando e o que não
queremos que fique naquele corpo que caia ao chão. O processo
é simples e o entendimento dele também, basta um pouco de
observação.
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MITOS E VERDADES
Há alguns mitos em relação a banhos e defumações de des
carrego. Um deles bem conhecido é que depois da aplicação de
um banho de descarrego devemos lavar o chão do banheiro com
sal, ou até mesmo açúcar para que o resíduo da descarga astral
não pegue em outras pessoas.
Quando preparamos um banho, os elementos ali usados são os
absorvedores de toda e qualquer forma de vida consciente ou
não, larvas, miasmas, cascões energéticos negativos enfim, que
são atraídos, envolvidos, dissolvidos e reabsorvidos pelos
mecanismos da lei que regem as coisas espirituais e energéticas
da natureza e anulados no lado etérico da vida, não restando
nada no plano material que possa pegar em outra pessoa. Outro
mito é o de após a defumação, a lata de carvão ou o turíbulo
devem ser colocados no alto. Pode e deve ser colocado no chão,
primeiro para prevenir acidentes, segundo porque é muito mais
prático, e o fato de estar no chão não causa absolutamente
nenhum prejuízo energético ao processo.
Um mito muito importante a ser observado é o uso dos banhos
de descarrego durante o período menstrual. O mais importante
é que a pessoa se sinta bem com o processo. Deve ser sempre
de acordo com a convicção da própria pessoa, e nunca uma im-
posição externa, pois não há nesse processo orgânico natural
para todas as mulheres nenhum impedimento espiritual, desde
que a própria não se incomode com isso.
Muitas pessoas associam o sangramento à impureza
orgânica, portanto a mulher não pode trabalhar
mediunicamente. Eu sempre dei xo isso a cargo da própria
pessoa, se está sentindo-se bem para trabalhar, se sentirá
melhor ainda sendo útil.
Uma opinião bem pessoal, sempre o sistema patriarcal impõe
sua vontade social e religiosa criando esses mitos. Falar de
impureza ou desqualificar a posição das mulheres é fácil, mas
observar que normalmente as pessoas que adotam esses
critérios não medem esforços para criticar seus irmãos de
religião, seus vizinhos e familiares, invariavelmente de forma
muito dura e julgadora, então, paira a dúvida, quem mesmo
é impuro? Algumas mulheres não molham a cabeça nesse
período por uma questão tradicional pessoal, que as impede de
tomar o banho completo. E mesmo fora desse período, podem
evitar molhar o cabelo por questões estéticas.
Nesse caso, recomendo que pelo menos molhem as pontas dos
dedos no banho e esfreguem no centro da cabeça e na testa
(chacra coronal e frontal).
Existem centenas de outros mitos em relação ao uso das ervas,
principalmente essas de descarrego. O importante é que se use
o bom senso e não fique preso a eles, dando mais importância
ao que os outros falam do que ao resultado esperado pela
realização do ritual.
Muitos desses critérios vêm de uma época em que as mulheres
ficavam em segundo plano nas decisões religiosas.
A afirmação que gestantes não podem tomar banho de ervas
quentes é verdadeira. Devemos evitar, por questões puramente
energéticas, e também porque o período gestacional
proporciona para a mulher uma proteção natural pelos
mecanismos da Lei Divina, ou seja, os banhos de descarrego
são desnecessários. Salvo em casos extremos de obsessão
cármica, que são tratados dentro dos ambientes religiosos e
com acompanhamento cauteloso por parte dos guias espirituais
e médiuns experientes. Crianças menores de sete anos não
precisam tomar banhos de ervas quentes. Nesse caso as ervas
mornas desempenham a limpeza necessária. Mas se
eventualmente passarem por esse ritual, não terão nenhum
inconveniente além dos descritos também para os adultos.
Entre os sete e os doze anos de idade os banhos mistos, com
ervas quentes e mornas, são os mais indicados. A partir dos
doze anos de idade o tratamento é igual ao dos adultos.
Isso se deve ao amadurecimento dos centros de forças,
podendo
essa regra ser alterada de acordo com a necessidade percebida
principal mente pelos guias espirituais em tratamento de
situações cármicas.
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REZAS
É importante para quem vai manipular as ervas, ou outro
elemento que exija uma reza evocatória, que a reza possa ser
modificada de acordo com seu coração.
Isso mesmo, a ordem das palavras não altera o conteúdo, ou
seja, se você preferir evocar de outra forma, não há problema,
desde que se preste atenção na força, ou divindade evocada.
E melhor ainda, faça suas próprias evocações baseadas nas que
colocamos aqui como exemplo e adapte suas palavras de acordo
com o que fique mais fácil para você memorizá-las.
Vamos a alguns exemplos:
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EVOCAÇÃO BÁSICA GERAL

Eu evoco Deus, nosso amado Pai Criador, evoco a Mãe Terra,


vossas forças vegetais, o sagrado espírito vegetal e peço que
abençoe esse banho, defumação, chá, etc., para o meu
benefício e benefício de meus semelhantes, assim seja, e assim
será.
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PARA ACORDAR AS ERVAS SECAS (I)

Amado Pai Criador de tudo e de todos nós, Amada Mãe Terra,


força viva e geradora de tudo o que conhecemos e também do
que desconhecemos. Sagradas Forças Vegetais, peço que
envolvam estas ervas, este preparo, tornando-os força viva e
ativa, capaz de responder aos meus estímulos e solicitações de
cura e amparo energético e façam cada vez mais de mim,
instrumento de vossa vontade maior. Assim seJ.a e asst.m
sera’.
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PARA ACORDAR AS ERVAS SECAS (II)

Salve Pai Criador, salve Mãe Terra, Salve as Sagradas Forças da


Natureza. Peço vossa bênção nesse preparo, e que ele seja vivo
e ativo para o benefício de… (fazer o pedido, a determinação).
Pela vossa gló ria e amor ao seu nome. Assim seja e assim
será.,
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PARA ACORDAR AS ERVAS SECAS (III)

Pai Criador de tudo e de todos nós. Amada Mãe Terra, prove-


dora de todo elemento vegetal. Sagradas Mães das Águas, força
da vida que a tudo anima, peço que abençoe essas ervas secas,
tornando-as vivas, ativas e vibrantes, imantadas com vossas
sagradas energias elementais, e seja a partir de agora elemento
pronto para receber as determinações por mim proferidas.
Assim seja e assim será.
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PARA COLHER A ERVA VERDE (FOLHA)

Eu evoco nosso amado Pai Criador, Amada Mãe Terra, sagradas


forças vegetais, os sagrados guardiães das ervas, os elementais
da natureza e peço licença para recolher partes dessa erva, para
que com sua força viva, possamos curar… (aqui se fala para
que a erva será usada). Peço que essa planta seja envolvida
em irradiações divinas e não sinta dor para doar essas folhas.
Peço vossa bênção e vosso amparo, assim seja e assim será.
Corte as folhas com uma faca ou tesoura bem afiados, de pre
ferência em um corte só e o mais rápido possível. Ao retirar as
folhas, usá-las o quanto alntes.
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PARA COLHER A RAIZ

Salve Senhor Nosso Deus, Salve a Terra, Salve a Terra, Salve a


Terra. Sagrada Mãe Terra, sagradas forças guardiãs da terra,
peço li cença para retirar de vosso elemento, essa raízes, forças
vivas que serão úteis para… (fala-se onde será utilizada a raiz) e
assim poder ajudar e curar nossos semelhantes. Assim seja e
assim será.
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PARA ATIVAR A DEFUMAÇÃO

Divino Pai Criador, Mãe Terra, forças da Jurema, peço que


abençoem essa defumação tornando-a força viva e ativa para a
lim peza e equilíbrio dessa casa, e das pessoas aqui presentes.
Assim seja, e assim sera.
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PARA SE PREPARAR PARA UM TRABALHO COM ERVAS

Ajoelhar-se e com as palmas das mãos voltadas para o alto:


Senhor meu Deus, meu Pai Criador, Amada Mãe Terra, Amados
mestres inspiradores do astral superior. Grande foco divino que
a tudo anima, peço que me envolva nas vossas vibrações de
luz, de amor e caridade e faça de mim uma extensão do vosso
amor e de vossa força curadora, para meu benefício e de meus
semelhantes. Assim seja e assim será.
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PARA BATER AS FOLHAS

Com o maço de ervas na mão, pronto para ser usado: Pai de


Amor e Caridade, transforma esse seu filho, nem sempre
consciente de sua missão, em instrumento vivo de vossa
vontade, para aqui, com essas ervas na mão, elas sejam força
viva e ativa, limpadoras e absorvedoras de todo miasma, toda
larva astral e toda forma de vida consciente e inconsciente que
estejam prejudicando esse ambiente. Peço que se houver
formas espirituais presas nesse ambiente, sejam libertadas,
curadas e assim possam retomar seu caminho evolutivo, pela
vontade de Nosso Criador. Assim seja e Assim será.
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OUTRA REZA PARA BENZIMENTO

Deus que te fez, Deus que te criou. Nossa Senhora que tira esse
mal que te entrou. Repita 3, 7 ou nove vezes, ou enquanto
passa o maço de ervas na pessoa.
Obrigado. Assim seja e assim será.
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ACENDENDO UMA VELA

Amado Pai Criador, Pai Doador da Caridade Universal. Fazei


dessa vela um elemento vivo e ativo, capaz de absorver todo e
qualquer miasma larva astral, dessa casa, ambiente, local de
trabalho (ou pesso as), e recolher a seu lugar de transformação
e merecimento, de acordo com a vontade divina. Obrigado.
Assim seja assim será.
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ATIVANDO UM BANHO (ou CHÁ)

Senhor Deus, meu amado Pai Criador, Amada Mãe Terra,


Amada Mãe Agua, Sagradas Forças Vegetais, peço de coração
que abençoem esse banho {ou chá). Que ele seja verdadeira
força viva em minha vida, em meu campo energético,
proporcionando saúde espiritual e física, limpeza astral, e que
todas as formas de vida atuando negativamente em minha vida
sejam alcançadas por ele e assim tenham também em sua vida
os efeitos positivos dessas ervas. Obrigado. Assim seja e assim
será.
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AGRADECIMENTO FINAL

Pai Criador, Mãe Terra, Forças da Natureza Vegetal, Forças aqui


evocadas, senhores guias, mentores e direcionadores do astral
espiritual, eu vos agradeço de coração e peco que tenham em
mim, um instrumento sempre pronto a servi-los e servir meus
irmãos semelhantes, em sua jor nada evolutiva. Obrigado,
obrigado e obrigado. Assim seja e assim será.
Não esquecendo que para toda reza é necessária uma postura
de seriedade e concentração.
A reza pode ser até em silêncio, mentalizando as palavras, mas
sempre atentando para a necessidade do rezador estar focado
no seu objetivo, seja a cura, a limpeza astral, etc.
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SINAL DA CRUZ

Pelo sinal da Santa Cruz, livra-nos, Deus, nosso Senhor, dos


nossos inimigos. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Amém.
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ORAÇÃO DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS
Senhor, fazei-me instrumento de tua paz. Onde houver ódio,
que eu leve o amor. Onde houver discórdia, que eu leve a
união. Onde houver dúvidas, que eu leve a fé. Onde houver
erros, que eu leve a verdade. Onde houver ofensas, que eu leve
o perdão. Onde houver tristeza, que eu leve a alegria. Onde
houver trevas, que eu leve a luz.
O Mestre, fazei que eu procure mais consolar, que ser
consolado, compreender, que ser compreendido, amar que ser
amado.
Pois é dando que se recebe.
E perdoando, que se é perdoado.
E é morrendo que se vive para a vida eterna.
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PRECE DE CÁRITAS

Deus nosso Pai, que sois todo Poder e Bondade.


Dai a força a aqueles que passam pela provação, dai a luz a
aqueles que procuram a verdade, ponde no coração do homem
a compaixão e a caridade. Deus, dai ao viajor a estrela guia, ao
aflito a consolação, ao doente o repouso. Pai, dai ao culpado o
arrependimento, ao espírito a verdade, à criança o guia, ao
órfão o Pai. Senhor, que a Vossa bondade se estenda sobre tudo
que criaste.
Piedade, Senhor, para aqueles que não Vos conhecem, a
esperança para aqueles que sofrem. Que a Vossa bondade
permita aos espíritos consoladores derramarem por toda parte a
paz, a esperança e a fé. Deus, um raio, uma faísca do Vosso
amor pode abrasar a terra.
Deixai-nos beber na fonte desta bondade fecunda e infinita, e
todas as lágrimas secarão, todas as dores se acalmarão. Um só
coração, um só pensamento subirá até Vós, como um grito de
reconhecimento e de amor. Como Moisés sobre a montanha,
nós Vos esperamos com os braços abertos. Oh Poder, Oh Bon
dade, Oh Beleza, Oh Perfeição.
E queremos de alguma sorte merecer Vossa infinita
misericórdia. Deus, dai-nos a força de ajudar o progresso a fim
de subirmos até Vós. Dai-nos a caridade pura. Dai-nos a Fé e a
razão. Dai-nos a simplicidade que fará de nossas almas o
espelho onde se deve refletir a
Vossa imagem. Que assim seja e assim será. Amém.
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SALMO 23

O Senhor é meu pastor, nada me faltará. Deitar-me faz em


verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranquilas.
Refrigera a minha alma: guia-me pelas veredas da justiça, por
amor do seu nome. Ainda que eu andasse pelo vale da sombra
da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a
tua vara e o teu cajado me consolam. Preparas uma mesa
perante mim na presença dos meus inimigos, unges a minha
cabeça com óleo, o meu cálice transborda. Certamente que a
bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha
vida e habitarei na casa do Senhor por longos dias.
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PAI NOSSO DA UMBANDA – PAI NOSSO DA
NATUREZA

Pai Nosso que estais nos céus, nas matas, nos mares e
em todos os mundos habitados.

Santificado seja o teu nome, pelos teus filhos, pela


natureza, pelas águas, pela luz e pelo ar que
respiramos.

Que o teu reino, reino do bem, reino do amor e da


fraternidade, nos una a todos e a tudo que crias-tes em
torno da sagrada cruz, aos pés do Divino Salvador e
Redentor.

Que a tua vontade nos conduza sempre para o culto do


amor e da caridade.

Dai-nos hoje e sempre a vontade firme para sermos


virtuosos e úteis aos nossos semelhantes.

Dai-nos hoje o pão do corpo, o fruto das matas e a água


das fontes para o nosso sustento material e espiritual.

Perdoa, se merecermos, as nossas faltas e dá o sublime


sentimento do perdão para os que nos ofendam.

Não nos deixeis sucumbir ante a luta, dissabores,


ingratidões, tentações dos maus espíritos e ilusões
pecaminosas da matéria.

Envia-nos Pai, um raio da tua divina complacência, luz


e misericórdia para os teus filhos pecadores que aqui
habitam, pelo bem da humanidade, nossa irmã.
Assim seja e assim será, pois essa é a Vossa vontade,
Olorum, Nosso Divino Pai Criador.
http://www.institutocaminhosoriente.com/index.html

https://perdido.co/2015/10/magia-de-umbanda-banhos-de-ervas/

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