P1 e Resumo - Patologia
P1 e Resumo - Patologia
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1.1
A carbonatação em si não causa deterioração do concreto, mas produz retração no
concreto. Reduz o PH da água dos poros da pasta de cimento de valores entre 12,6 - 13,5
para cerca de 9, quando todo o Ca(OH)2 se carbonata o PH é reduzido a 8,3.
Nos poros do concreto possui água + cal livre/ hidróxido de cálcio (H20 e Ca(OH)2)
No ambiente temos dióxido de carbono (CO2)
Quando o CO2 entra em contato com o concreto, ele reage com a água formando o ácido
carbônico (H2CO3), que possui PH baixo. O hidróxido de cálcio do concreto, por sua vez,
reage com o ácido carbônico, resultando no carbonato de cálcio (CaCo3) que é a
carbonatação, quando o com Ph neutro atinge as proximidades da superfície do aço, a
película protetora (camada passivadora) e removida e pode ocorrer corrosão.
1.2
CO2 (ambiente) + H20 ==> H2CO3 (ácido carbônico)
H2CO3 + Ca(OH)2 ==>CaCO3 + 2H2O (carbonato de cálcio)
CaCO3 + 2H2O ==> Ca(HCO3)2 (bicarbonato de cálcio)
1.3
A superfície do conreto fica mais esbranquiçada e também apresenta fissuras coincidentes
com o local do aço.
1.4
Quando o aço fica vulnerável a oxidação ele pode ocorrer a ferrugem, diminuindo seu
diâmetro. Se o diâmetro diminuir mais de 10 a 15%, é necessário fazer o reforço na barra
de aço.
1.5
4C - Composição ou traço do concreto; Compactação ou adensamento efetivo do concreto
na estrutura; Cura efetiva do concreto na estrutura; Cobrimento ou espessura do concreto
de cobrimento das armaduras. Pintura.
2 – Reação Alcali – Silica (RAS)
2.1 Descreva as condições para o início da RAS no concreto?
2.2 Como afeta a durabilidade do concreto?
2.3 Como se manifesta esse tipo de ataque?
2.4 Como prevenir?
2.5 Explique se a RAS pode ocorrer em CM?
2.1
O gel formado e do tipo “expansão ilimitada” absorve água com aumento de volume,
provocando fissuração e desagregação da pasta, ocorrendo lixiviação. Esta reação
ocorre na presença de água, deve existir cerca de 85% de umidade a 20ºC, a molhagem
e secagem alternadas intensificam estas reações.
2.2
Afeta a aderência entre o agregado e a paste de cimento, comprometendo a resistência
do concreto.
2.3
Se manifesta de forma lenta, podendo levar anos. Essa reação normalmente causa
expansão pela formação de um gel expansivo( gel de sílica) que absorve água por
osmose e se expande entre os poros do concreto, até que os espaços vazios terminem
e leve a um aumento de tensão. Esse aumento nos esforços internos pode causar a
fissuração, e perda de resistência do concreto.
2.4
Adição de sílica ativo no concreto.
Adição de pozzolana no concreto pois diminui a permeabilidade.
2.5
Não, pois a umidade relativa do ar em CM é baixa, impossibilitando a reação química
entre a sílica ativa e os álcalis do cimento. O maior número de estruturas atingidas se
encontram na américa do norte que possui ambiente e características adequadas para
ocorrência do ataque.
3 – Ataque de sulfatos.
3.1 Ambientes que pode surgir o ataque de sulfatos ao concreto?
3.2 Explicar as reações químicas que ocorrem no CA?
3.3 Como diferenciar esse tipo de ataque?
3.4 Como afeta a durabilidade do concreto?
3.5 Como prevenir?
3.1
Os sulfatos de Na, K, Ca que se encontram em solos ou em águas freáticas provenientes
de: industrias de fertilizantes, pólvora, fungicidas, vulcanização; águas residuais
industriais; esgoto sanitário, regiões de maré, etc.
3.2
Os sulfatos de Na, K, Ca quando dissolvidos forma o íon SO42- podem reagir com a
pasta de cimento CSH e Ca(OH)2.
hidróxido de cálcio + sulfato + água -> gipsita
aluminato tricálcico + gipsita + água -> monossulfato
monossulfato + gipsita + água -> etringita
3.3
O concreto atacado por sulfatos tem uma aparência esbranquiçada, que começa nos
cantos e arestas seguida de uma fissuração progressiva e lascamento do concreto de
condição mole.
3.4
A conseqüência do ataque por sulfatos não compreendem somente a desagregação por
expansão e fissuração, mas também a perda de resistência. O aço pode ficar exposto e
suscetível a corrosão.
3.5
Usar cimentos com baixo teor de C3A (Aluminato tricálcico)
Adição de escoria (70%) de alto forno ou pozzolanas (25-40%)
4 – Ataque de cloretos
4.1 Descreva os lugares que ocorrem esse ataque?
4.2 Explicar os fenômenos físicos e químicos que ocorrem para corroer o aço?
4.3 Como prevenir? Qual seria o cobrimento necessário de acordo com o ambiente
descrito em 4.1?
4.1
Lugares com presença de água, seja no ar (umidade relativa elevada) ou no solo
4.2
O cloreto de ferro (FeCl2) quando em contato com a água, forma o hidróxido de ferro.
No concreto -> Cl +H2O -> HCL (ácido clorídrico baixa o Ph do concreto quebrando a
camada passivadora do aço)
4.3
Concreto denso, com cura correta, cobrimento de acordo com a classe de agressividade
e usando revestimento com boa impermeabilidade, exemplo epóxi.
VIDA UTIL
•Tempo em que é mantida a capacidade de serviço, dentro das exigências mínimas de
desempenho
•Período de tempo durante o qual as propriedades do produto permanecem acima dos
limites mínimos admissíveis, quando submetidos aos serviços normais de manutenção.
•Período de tempo durante o qual um produto atende as necessidades dos usuários.
MANUTENÇÃO:
•Combinação de ações destinadas a manter um edifício ou suas partes em condições de
uso.
•PRESERVAÇÃO: Manter a estrutura nas suas condições atuais e evitar progresso na sua
deterioração.
•REABILITAÇÃO: Reparar ou modificar uma estrutura para um fim específico de utilização.
•REPARO: Substituir ou corrigir materiais, componentes ou elementos estruturais
deteriorados, danificados ou falhos.
•RESTAURAÇÃO: Restabelecer os materiais, forma e aparência de uma estrutura que
existiam na estrutura numa determinada época.
•REFORÇO: Aumentar a capacidade de carga de uma estrutura ou parte dela.
RECUPERAÇÃO?
É a correção dos problemas patológicos
CURA DO CONCRETO
E importante que se impeça a perda de água nos capilares do concreto porque a água cria
condições para uma hidratação desejável, caso contrario a perda interrompe a formação
do gel, diminuindo a resistência as vezes até chegar ao esfarelamento, a perda de
resistência esta diretamente ligada a perda de água os 3 primeiros dias
Cura por molhagem:Consiste em embeber o concreto em água, para isso é necessário que
a superfície do concreto esteja continuamente em contato com água durante um período
de tempo estabelecido, iniciando-se tão logo a superfície do concreto não seja mais
danificado pelo contato da água. Podem-se conseguir por espalhamento continuo ou
inundação (formando poças com areia, terra, serragem ou palhas molhadas, esteiras de
algodão molhadas periodicamente) mais poderiam manchar o concreto.
cura por membrana: Consiste em impedir a perda de água pela superfície do concreto sem
possibilidade de ingresso de água do exterior, podem usar-se mantas de polietileno,
resinas hidrocarbonadas sintéticas em solventes muito voláteis, incluindo as vezes
pigmentos para observar a uniformidade da aplicação, outras resinas disponíveis são os
butadienos de acrílico, vinila e borrachas cloradas.
Que técnica ou método de cura usar? Para concretos com relação água/cimento menor
que 0,5 deve-se usar cura por molhagem, mas, somente se puder ser aplicada por
completo e continuamente.
Para curas com membrana deve-se ter em conta o tempo do inicio de cura, já que o
concreto apresenta exsudação que danificaria a fase por excesso de água. Deve esperar-se
o cesse da exsudação, o quando se desforma (formas deslizantes) após algumas horas,
pode-se aplicar imediatamente.
A água da cura penetra ate 30 mm ou 50 mm tendo um concreto mais resistentes nas
faces expostas, no cobrimento dito que melhora as qualidades de impermeabilidade,
resistência a os ataques químicos.