Anais Da Xxi Jornada de Nutricao Clinica Da Ufrj 1

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“Disse Deus: "Eis que lhes dou todas as plantas que nascem em toda a terra e produzem
sementes, e todas as árvores que dão frutos com sementes. Elas servirão de alimento para
vocês”. Gênesis 1:29

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CONTEÚDO

A IMPORTÂNCIA DA NUTRIÇÃO NO TRATAMENTO DO


TDAH..........................................................................................................................8
Rosângela Duarte e Claudia Teresa Bento
A RELEVÂNCIA DO ACOMPANHAMENTO NUTRICIONAL NO TRATAMENTO
DO DIABETES TIPO
2..................................................................................................................................9
Poliana Silva Faria e Luciana Nicolau Aranha
ACOMPANHAMENTO NUTRICIONAL DE UM PACIENTE COM OBESIDADE
GRAU 1.............................................................................................10
Danielle Nogueira Guimarães e Luciana Nicolau Aranha
ACOMPANHAMENTO NUTRICIONAL EM PACIENTE
BARIÁTRICA..........................................................................................................11
Débora de Andrade Rosa e Luciana Nicolau Aranha
ACOMPANHAMENTO NUTRICIONAL NA DOENÇA RENAL CRÔNICA EM
TRATAMENTO
CONSERVADOR.....................................................................................................12
Fernanda de Souza Rueles e Luciana Nicolau Aranha
ACOMPANHAMENTO NUTRICIONAL NO PÓS TRAUMATISMO
CRANIOENCEFÁLICO
..................................................................................................................................13
Luciana Lopes Barbosa Toledo e Luciana Nicolau Aranha

ANEMIA PRÉ-NATAL: ESTUDO DE CASO......................................................14


Débora Gusmão Pinheiro de Barros e Cláudia Bento

ATENDIMENTO NUTRICIONAL NA SÍNDROME DE SÉZARY: UM RELATO


DE CASO.................................................................................................................15
Ana Cristina Tavares Perrota e Cláudia Bento
CASO CLÍNICO: COLANGITE BILIAR
PRIMÁRIA..............................................................................................................16
Mylene Fernandes da Silva e Claudia Teresa Bento
CASO CLÍNICO: DIABETES MELLITUS TIPO 2.............................................17
Karolaine Justino Barbosa Mattos e Claudia Teresa Bento
CASO CLÍNICO: INTERVENÇÃO DIETÉTICA EM PACIENTE DIABÉTICO
TIPO II NÃO INSULINO DEPENDENTE E COMORBIDADES
ASSOCIADAS..........................................................................................................18
Gabriela Pinto de Souza e Luciana Nicolau Aranha

4
CASO CLÍNICO: OBESIDADE E DOENÇA HEPÁTICA GODUROSA NÃO
ALCOÓLICA.................................................................................................................19
Esaú Lucas Sotero Linhares da Silva e Luciana Nicolau Aranha.

CASO CLÍNICO: OBESIDADE, HIPERTENSÃO E CARÊNCIA DE VITAMINA


D.....................................................................................................................................20
Laila Lyns Baz Bulhões Silva e Claudia Teresa Bento
COMPARAÇÃO DE MÉTRICAS DE QUALIDADE DE CARBOIDRATOS
RELACIONADAS À INSULINA DE JEJUM, HEMOGLOBINA GLICOSILADA E
HOMA-IR EM ADOLESCENTES BRASILEIROS.............................................21
Vanessa Proêza Maciel Gama; Camilla Medeiros Macedo da Rocha; Amanda de Moura
Souza; Edna Massae Yokoo; Eliseu Verly Junior; Katia Vergetti Bloch; Rosely Sichieri.
CUIDADO NUTRICIONAL NA PANCREATITE CRÔNICA: ESTUDO DE CASO
CLÍNICO.............................................................................................................22
Fernanda Cristina Ventura de Oliveira e Luciana Nicolau Aranha
DISLIPIDEMIA, ESCLEROSE MÚLTIPLA E OBESIDADE: CASO
CLÍNICO.................................................................................................................23
Isabela Batista Azevedo Santana e Claudia Teresa Bento
DISTÚRBIOS GASTROINTESTINAIS NA TIREOIDITE DE HASHIMOTO: UM
ACOMPANHAMENTO NUTRICIONAL.....................................................24
Sabrina de Jesus de Barros e Claudia Teresa Bento

EFEITO DA INTERVENÇÃO DIETÉTICA E MUDANÇA NO ESTILO DE VIDA


EM UM PACIENTE COM OBESIDADE: ESTUDO DE CASO................25
Vivianne Viana Lima Maciel e Luciana Nicolau
EFEITO DE UMA INTERVENÇÃO NUTRICIONAL NO TRATAMENTO DO
HIPOTIREOIDISMO SUBCLÍNICO: RELATO DE CASO CLÍNICO..............26
Pamela dos Santos Pinto e Luciana Nicolau Aranha

ESTUDO DE CASO DE OBESIDADE: ACOMPANHAMENTO


NUTRICIONAL.......................................................................................................27
Hayanne Travassos de Barros dos Anjos e Claudia Teresa Bento

EVOLUÇÃO CLÍNICA E NUTRICIONAL DE UM INDIVÍDUO COM


OBESIDADE GRAU 2.............................................................................................28
Yuri Lisboa e Claudia Teresa Bento

EVOLUÇÃO CLÍNICA-NUTRICIONAL DE INDIVIDUO NO PERÍODO PRÉ E


PÓS CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA..............................................29
Bernardo de Carvalho Alves Nunes e Claudia Teresa Bento

EVOLUÇÃO E ACOMPANHAMENTO NUTRICIONAL EM INDIVIDUO


SOBREPESO.................................................................................................................30
Isabela de Jesus Nolasco de Souza Barcelos e Cláudia Teresa Bento

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IMPACTO DO BALÃO INTRAGÁSTRICO ASSOCIADO À DIETA NO
TRATAMENTO DO PACIENTE DIABÉTICO, HIPERTENSO E COM
OBESIDADE GRAU III...........................................................................................31
Renata Albino de Almeida Santos e Luciana Nicolau Aranha.
INTERVENÇÃO DIETÉTICA EM UMA PACIENTE DIAGNOSTICADA COM
DOENCAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS E COLELITÍASE.................32
Diana Maria Freitas e Luciana Nicolau Aranha
INTERVENÇÃO NUTRICIONAL EM INDIVÍDUO COM OBESIDADE
GRAU II: ESTUDO DE CASO........................................................................33
Júlia Pereira Gomes Rangel e Claudia Teresa Bento
INTERVENÇÃO NUTRICIONAL EM PACIENTE COM ESTEATOSE HEPÁTICA
NÃO ALCÓOLICA.............................................................................34
Angelica Martinez e Cláudia Teresa Bento
MANEJO NUTRICIONAL EM UMA PACIENTE COM DIABETES MELLITUS
TIPO 2 COM INFECÇÃO POR COVID 19: UM RELATO DE
CASO.........................................................................................................................35
Amanda Pinheiro Dias e Cláudia Bento
MANEJO NUTRICIONAL EM UMA PACIENTE COM
FASCIÍTE NECROTIZANTE E COMORBIDADES: UM RELATO DE
CASO........................................................................................................................36
Érika Vitória Carvalho Moreira e Célia Cristina Diogo Ferreira.
MANEJO NUTRICIONAL EM UMA PACIENTE COM OBESIDADE GRAVE
SUBMETIDA A CIRURGIA BARIÁTRICA.........................................................37
Isabel Sales de Oliveira e Cláudia Teresa Bento

MANEJO NUTRICIONAL EM UMA PACIENTE COM SÍNDROME DO


INTESTINO IRRITÁVEL: UM RELATO DE CASO.............................................38
Luana Sarpa Reis e Claudia Teresa Bento

MANEJO NUTRICIONAL NO TRATAMENTO DA ESTEATOSE HEPÁTICA


GRAU 1 E OBESIDADE: ESTUDO DE CASO......................................................39

Taís Ferreira da Silva e Claudia Teresa Bento

MANEJO NUTRICIONAL PARA PACIENTE COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA


CRÔNICA: UM ESTUDO DE CASO................................................40
Danieli da Mata de Oliveira Guimarães e Claudia Teresa Bento

NUTRIÇÃO NO CÂNCER DE TIREOIDE.............................................................41


Jonatha Valentim de Souza e Luciana Nicolau Aranha
6
O CONTROLE DA SÍNDROME DO OVÁRIO POLICÍSTICO ASSOCIADO A
OBESIDADE EM IDADE REPRODUTIVA.............................................................42
Millena Vicente Dopacio e Claudia Teresa Bento
PLANO ALIMENTAR PARA UMA PACIENTE COM OBESIDADE GRAU II:
CASO CLÍNICO..........................................................................................................43
Lúcia Helena Nascimento, Claudia Bento e Glorimar Rosa

PREVENÇÃO DE OBESIDADE E HIPERTROFIA NA ADOLESCÊNCIA: UM


RELATO DE CASO.....................................................................................................44
Alex sandra Constantin Rodrigues de Souza e Luciana Nicolau Aranha

RELATO DE CASO CLÍNICO DE PACIENTE COM OBSTIPAÇÃO


INTESTINAL.................................................................................................................45
Jéssica Maria Azevedo Souza; Cláudia Bento

SARCOPENIA NO IDOSO.........................................................................................46

Júlia França de Oliveira Guerra e Cláudia Teresa Bento

SÍNDROME DO INTESTINO IRRITÁVEL: UM RELATO DE CASO................47

Dandara Pâmela Trindade dos Santos e Claudia Teresa Bento

TRATAMENTO NUTRICIONAL DA OBESIDADE GRAU


II.....................................................................................................................................48
Rafaela Pereira Puerta Carvalho e Claudia Bento

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A IMPORTÂNCIA DA NUTRIÇÃO NO TRATAMENTO DO TDAH
Rosângela Duarte e Claudia Teresa Bento

INTRODUÇÃO: O transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) é


um distúrbio neurobiológico crônico e frequentemente manifesta-se antes dos sete anos de
idade, podendo persistir até a idade adulta. Dados epidemiológicos pelo mundo em torno de
4 % de indivíduos adultos manifestam os sinais e recebem o diagnóstico de TDAH, sendo
que no Brasil este número se aproxima de dois milhões. Com aumento das pesquisas na área
da nutrição, relacionando-se deficiências nutricionais com doenças neurológicas, a nutrição
tornou-se uma importante área aliada no tratamento de indivíduos com TDAH.
OBJETIVO: Entender o Transtorno do Déficit de Atenção/Hiperatividade e realizar estudo
de caso de um jovem com diagnostico de TDAH, propondo alternativas para a sua
alimentação e assim ajudar o controle de possíveis sintomas. PACIENTE S E MÉTODOS:
E.M.D. estudante, filho único com 20 anos de idade. Recebeu o diagnóstico para TDAH aos
16 anos. Apresenta inquietação; ansiedade e certa tristeza inexplicável. Como estratégia
metodológica para análise do consumo alimentar foi aplicado o questionário de frequência
alimentar (QFA), Realizou anamnese; recordatório 24h; orientação nutricional; avaliação
dados bioquímicos. Avaliação antropométrica: Bioimpedância; Circunferência da cintura;
abdominal; panturrilha; peito e braço; Dobras cutâneas (bíceps; abdominal; tríceps e supra
ilíaca); Dados da sua rotina diária/ semanal (Diário de frequência alimenta de 3 dias).
RESULTADOS: Detectou carências nutricionais por oferta de alimentos inadequados,
altamente industrializados, ricos em corantes e conservantes. Foi criada uma estratégia que
encaixou com sua rotina diária. A adequada nutrição do paciente com TDAH reduziu a
gravidade do estado do transtorno, diminuiu as complicações, o qual melhorou o quadro
clínico do paciente. CONCLUSÃO: Foi possível propor alternativas para o paciente e
assim observou uma melhora significativa nas suas principais queixas clínicas e nos seus
dados antropométricos. Ajustou o tratamento clínico com sua prática esportiva, procurou
fracionar sua dieta e adapta-la com seus horários. Os resultados alcançados foram
expressivos, pois teve adesão do paciente fazendo com que a intervenção dietoterápica
surgiu-se efeito positivo.

Palavras – chave: TDAH, Consumo alimentar, nutrientes, ômega-3.

8
A RELEVÂNCIA DO ACOMPANHAMENTO NUTRICIONAL NO
TRATAMENTO DO DIABETES TIPO 2.
Poliana Silva Faria e Luciana Nicolau Aranha

Introdução: Diabetes Mellitus (DM) é uma doença crônica não transmissível caracterizada
por hiperglicemia originada de defeitos na secreção e/ou ação da insulina. A alimentação
tem papel importante no controle do DM e o seguimento da dieta adequada é fundamental
para o controle da doença e prevenção de suas complicações. O emagrecimento, a prática
de atividade física e uma dieta adequada, colaboram com o controle da doença, bem como
a prevenção do aparecimento da mesma. O controle da doença reduz complicações
decorrentes do DM, diminui riscos de doenças cardiovasculares e hospitalização do
paciente. A atuação do nutricionista é essencial, pois é o profissional mais apto para a
melhor conduta dietética. Objetivo: Acompanhar, avaliar e traçar uma conduta nutricional
para uma paciente com Diabetes Mellitus tipo 2. Pacientes e Métodos: Foi realizado um
estudo de caso no qual foi realizado o acompanhamento e avaliação nutricional de uma
paciente diabética. Na primeira consulta realizou-se a anamnese por meio de um breve
questionário no qual foram avaliados dados socioeconômicos, histórico da doença, terapia
medicamentosa, avaliação de dados antropométricos, avaliação bioquímica e avaliação
física. Posteriormente foi elaborado um plano alimentar individualizado. Os atendiment os
foram realizados em uma Unidade Básica de Saúde a cada dois meses. Resultados: Foi
observado melhora significativa da glicose em jejum e hemoglobina glicosilada devido ao
aumento do consumo de carboidratos complexos e maior ingestão de fibras. Constatou-se
também que houve melhora do quadro de flatulência, redução do peso corporal, controle do
perfil lipídico (Colesterol total, Triglicerídeos, frações LDL e HDL) e aumento na ingestão
de água. Conclusão: Pode-se concluir que o acompanhamento nutricional junto com a
prática de atividade física e uma alimentação saudável teve contribuição positiva no
tratamento do diabetes mellitus tipo 2, evitando assim agravos a saúde da paciente,
reforçando a importância do profissional nutricionista no tratamento da doença.

Palavras – chave: Diabetes Mellitus tipo 2, acompanhamento nutricional, alimentação,


nutrição.

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ACOMPANHAMENTO NUTRICIONAL DE UM PACIENTE COM OBESIDADE
GRAU 1
Danielle Nogueira Guimarães e Luciana Nicolau Aranha
INTRODUÇÃO: A obesidade é uma doença crônica, de etiologia multifatorial, que
apresenta como principal característica o acúmulo de gordura corporal, responsável por
comprometer a saúde do indivíduo. Esse acúmulo ocorre devido ao desequilíbrio entre a
ingestão calórica e o gasto energético. Entre os tratamentos para a obesidade estão a
reeducação alimentar e a realização de atividades físicas e, em alguns casos, medicamentos
serão administrados e cirurgias poderão ser recomendadas. OBJETIVO: Acompanhar o
estado nutricional de um paciente com obesidade grau 1. MATERIAIS E MÉTODOS: Foi
realizado um estudo de caso em que foi feito o acompanhamento e a avaliação de um
paciente com obesidade. Na consulta inicial foi realizada a anamnese por meio de um breve
questionário onde foram avaliados os dados socioeconômicos, história da doença atual e
pregressa, terapia medicamentosa, a avaliação dos dados antropométricos, avaliação física
e avaliação bioquímica. Posteriormente, foi elaborado um plano alimentar. As consultas
foram realizadas mensalmente e constituíram-se na aplicação do recordatório de 24 horas e
na revisão da dieta prescrita. Para a avaliação do consumo alimentar foi feita uma tabela
com os valores de referência das três consultas, avaliando o VET, os macronutrientes e os
micronutrientes e foram comparados com os valores ingeridos pelo paciente ao longo do
estudo. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Constatou-se que houve uma redução da gordura
corporal, do ácido úrico, do perfil lipídico (colesterol total, colesterol LDL e triglicerídeos)
e aumento do colesterol HDL, pelo aumento de gorduras monoinsaturadas e poli-insaturadas
presentes na dieta mediterrânea. Ocorreu também uma redução da glicose e da hemoglobina
glicada pelo aumento no consumo de fibras e carboidratos complexos. CONCLUSÃO:
Pode-se concluir que o acompanhamento nutricional baseado na reeducação alimentar e na
dieta mediterrânea, rica em antioxidantes, fibras alimentares, com baixa densidade
energética e baixa carga glicêmica contribuíram com um melhor prognóstico do quadro de
saúde do paciente que passou do quadro de obesidade grau 1 para sobrepeso.
Palavras-chave: obesidade, acompanhamento nutricional, dieta mediterrânea, redução de
peso.

10
ACOMPANHAMENTO NUTRICIONAL EM PACIENTE BARIÁTRICA
Débora de Andrade Rosa e Luciana Nicolau Aranha

INTRODUÇÃO: A obesidade é uma condição clínica crônica, de etiologia multifatorial.


Para a população adulta, o diagnóstico de sobrepeso e obesidade é realizado por meio do
cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC), sendo considerado obeso aqueles indivíduos
que apresentam um IMC igual ou maior a 30 kg/m2 . Existem inúmeros métodos de
tratamento para a obesidade, a primeira delas é mudança do estilo de vida, que envolve
dietas, exercícios físicos, tanto aeróbicos como de resistência e o método farmacológico e
também existe as técnicas cirúrgicas, tais como as restritivas, disabsortivas e as mistas, que
envolvem os dois métodos. A atuação do nutricionista no pós-operatório no procedimento
cirúrgico bariátrico é importante para preparar e auxiliar o paciente a perder peso de forma
saudável e sustentável. O reganho de peso é sem dúvida um desafio enfrentado nos pacientes
submetidos a procedimentos cirúrgicos bariátricos. Mudanças no estilo de vida, nos hábitos
diários e práticas dietéticas são alguns dos fatores que influenciam no reganho de peso
OBJETIVO: Descrever o tratamento nutricional utilizado em um paciente pós cirurgia
bariátrica. PACIENTE E MÉTODOS: Trata-se de um estudo de caso clínico onde foi feito
um acompanhamento nutricional em um paciente bariátrico, do sexo masculino, com 25
anos. Na consulta inicial foi realizada uma anamnese onde foram avaliados dados
socioeconômicos, história de doença atual e pregressa, avaliação dos dados antropométricos
e avaliação bioquímica. Posteriormente foi elaborado um planejamento alimentar. As
consultas foram realizadas mensalmente e constituíram-se na realização do recordatório
24h, avaliação antropométrica e revisão da dieta prescrita. Foram coletados resultados
antropométricos, bioquímicos e evolução alimentar em todas as consultas. RESULTADOS
E DISCUSSÕES: Constatou-se que houve melhora da redução de peso, redução de gordura
corporal, ganho de massa magra com a manutenção ideal de ingestão de proteínas, redução
do perfil lipídico, glicose e ácido úrico. Constatou-se também um aumento de vitamina D e
B12, devido a suplementação indicada e ingestão de alimentos fonte dessa vitamina.
CONCLUSÃO: Pode-se concluir que a reeducação alimentar, as práticas alimentares
saudáveis e uma alimentação balanceada e equilibrada, contribuiu para a redução de peso e
melhoria da qualidade de vida do paciente.

Palavras – chave: obesidade, acompanhamento nutricional, avaliação nutricional,


qualidade de vida.

11
ACOMPANHAMENTO NUTRICIONAL NA DOENÇA RENAL CRÔNICA EM
TRATAMENTO CONSERVADOR
Fernanda de Souza Rueles e Luciana Nicolau Aranha
INTRODUÇÃO: Os rins são órgãos primordiais à vida, pois possuem funções relevantes
para o bom funcionamento do organismo; Alterações nesses órgãos podem ocasionar o
quadro classificado como Doença Renal Crônica (DRC), caracterizada como uma disfunção
silenciosa, progressiva e permanente, a qual compromete a funcionalidade renal,
acarretando sérias complicações a saúde e a vida do indivíduo. OBJETIVO: Efetuar
acompanhamento nutricional de um paciente nefropata em estágio conservador, visando o
retardo na progressão da doença renal crônica para estágios mais avançados. PACIENTE
E MÉTODOS: Este estudo de caso foi realizado entre o mês de Junho e Setembro do ano
de 2022, onde foi realizado o acompanhamento nutricional a uma paciente de 53 anos,
nefropata em tratamento conservador. Na consulta foi feito a anamnese por meio de um
questionário no qual continha identificação da paciente, doença atual, pregressa e avaliação
da composição corporal. Foi realizada verificação de pressão arterial, avaliação bioquímica.
O consumo alimentar foi avaliado através de dois recordatórios de 24 horas, posteriormente
foi elaborado um plano alimentar de acordo com as necessidades e condições patológicas
da paciente, além da prescrição de suplementos para a mesma. RESULTADOS: Diante dos
resultados obtidos na evolução dos dados antropométricos, exames bioquímicos e ingestão
alimentar realizados ao longo do acompanhamento, notou-se melhorias na redução de peso
e percentual (%) de gordura, como também um discreto aumento da massa magra, além do
ajuste de alguns marcadores bioquímicos que encontravam-se alterados, como o perfil
lipídico, creatinina, ureia, ácido úrico, vitamina D e ferritina; Esses resultados influenciaram
consideravelmente no quadro geral de saúde da paciente. CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Conclui-se que o acompanhamento nutricional, assim como o acompanhamento médico são
de extrema relevância para que haja estabilidade, como também a melhora nos sintomas
manifestados na doença renal crônica, auxiliando no retardo da doença e promovendo maior
qualidade de vida a paciente.
Palavras-chave: Insuficiência renal crônica, obesidade na doença renal crônica, Nutrição
na doença renal crônica.

12
ACOMPANHAMENTO NUTRICIONAL NO PÓS TRAUMATISMO
CRANIOENCEFÁLICO
Luciana Lopes Barbosa Toledo e Luciana Nicolau Aranha

INTRODUÇÃO: O Traumatismo Cranioencefálico (TCE) é qualquer agressão causada por


força de impactos externos resultado de um choque, golpe de um objeto ou movimento que
levam a lesão anatômica que interrompe o funcionamento normal do cérebro ou do encéfalo.
Com a lesão, um estado hipermetabólico é desencadeado, gerando o catabolismo com
consequente aumento das necessidades energéticas, mesmo em pacientes com
movimentação comprometida. A Terapia Nutricional Enteral Domiciliar (TNED) é um
cuidado de assistência à saúde no ambiente domiciliar com ações de promoção à saúde,
prevenção e tratamento a indivíduos com necessidade de reabilitação, recuperação ou
manutenção clínico-nutricional. OBJETIVO: Realizar o acompanhamento nutricional de
um paciente no pós traumatismo cranioencefálico. PACIENTE E MÉTODOS: Foi
realizado um estudo de caso com acompanhamento através de avaliações de um paciente
que sofreu um TCE. Ao primeiro contato com um familiar do paciente, foram coletadas
informações básicas sobre o caso. As consultas foram realizadas em domicílio. Na primeira
consulta presencial, foram coletados dados da história do paciente através de Questionário
de Consulta, que continham informações referente a história da doença atual e pregressa,
uso de medicações, avaliação dos dados antropométricos, avaliação bioquímica e coleta de
informações sobre a oferta dos alimentos. Posteriormente, foi calculado as necessidades
nutricionais e feito o ajuste através da elaboração de um novo plano alimentar para
adequação da oferta nutricional. As consultas foram realizadas mensalmente com revisão
após aproximadamente quinze dias, utilizando os dados de 3 atendimentos comparando os
valores coletados num período de setenta e dois dias da primeira até a última descrita aqui.
RESULTADOS: Através das avaliações e parâmetros coletados, constatou-se melhora do
estado nutricional, demonstrados pelo aumento dos valores das medidas antropométricas
para avaliação do tecido adiposo e muscular além dos resultados do hemograma indicando
melhora da anemia, proporcionados pela adequação da oferta nutricional, calórica e
proteica. CONCLUSÃO: Conclui-se que a oferta adequada em calorias e nutrientes via
gastrostomia, contribui com a melhora da saúde do paciente, evitando a progressão da
desnutrição proteico-calórica.

Palavras – chave: Pós Traumatismo cranioencefálico, Avaliação Nutricional, Terapia


Nutricional Enteral Domiciliar.

13
ANEMIA PRÉ-NATAL: ESTUDO DE CASO
Débora Gusmão Pinheiro de Barros e Cláudia Bento

A anemia ferropriva é uma condição muito prevalente em gestantes, pois as mudanças e


demandas desse período mudam e alguns nutrientes como o ferro aumentam sua demanda.
O principal marcador para o diagnóstico é o hemograma e a ferritina sérica, além dos vários
sinais e sintomas que podem ser relatados pela gestante. Sua caracterização para o correto
tratamento é de suma importância. Dentre eles podemos destacar o papel da dietoterapia e
o trabalho da nutricionista para ajustar a ingestão correta desse nutriente. O objetivo deste
trabalho é caracterizar a abordagem e manejo nutricional na anemia ferropriva pré-natal.
No estudo de caso foram utilizadas as ferramentas de avaliação nutricional (antropometria,
bioquímica e clínica) além de detalhada anamnese. Foi constatado a monotonia alimentar e
baixas fontes do nutriente em questão. A elaboração do plano alimentar para o tratamento
da anemia ferropriva teve seu principal foco por esse aspecto, mas leva em consideração
todo contexto e possibilidades da paciente. Como conclusão podemos observar através
desse caso clínico a importância da orientação nutricional no pré-natal com diagnóstico de
anemia para um desfecho positivo para a futura mãe e seu bebê.

Palavras Chaves: Nutrição, Gestante, Anemia ferropriva, Pré-natal.

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ATENDIMENTO NUTRICIONAL NA SÍNDROME DE SÉZARY:
UM RELATO DE CASO
Ana Cristina Tavares Perrota e Cláudia Bento

O Sistema Linfático faz parte do sistema imunológico, defesa do organismo, o tecido


linfático é encontrado em toda extensão do corpo humano. O sistema coleta e redireciona
para o sistema circulatório um líquido claro, chamado linfa. O linfoma é um câncer do
sangue originário das células do sistema linfático. Há dois tipos de linfomas: Linfoma de
Hodgkin (LH) e Linfoma Não Hodgkin (LNH). O LNH se espalha de maneira não ordenada,
de modo geral, ele é mais comum à medida que as pessoas envelhecem. Os Linfomas
Cutâneos de Células T (LCCTs) são raros LNH que comprometem primariamente a pele,
podendo acometer também linfonodos, sangue e outros órgãos fora do sistema linfático.
Dentre os LCCTs os mais comuns são a Micose Fungóide, um linfoma cutâneo primário,
Síndrome de Sézary que é uma variante leucêmica agressiva. As principais estratégias
utilizadas no tratamento, são de acordo com a gravidade do transtorno e são frequentemente
usadas em combinção: quimioterapia, radioterapia e transplante de células-tronco
hematopoéticas, mas, nenhum revelou grandes benefícios claros, permanecendo
problemático, geralmente é paliativo e visa melhorar a qualidade de vida e conforto. Os
pacientes são acometidos por efeitos colaterias dos fármacos utilizados, efeitos do próprio
curso metabólico da doença, efeitos dos mediadores inflamatórios, os aspectos clínicos
podem ser negativamente alterados, assim como o estado nutricional. Este pode ser
prejudicado de forma significativa por razões ligadas à diminuição da ingestão alimentar. A
terapia nutricional pode ser encarada como um adjuvante no tratamento, de maneira que
fornece nutrientes em qualidade adequada para a manutenção das funções vitais e redução
do risco de depleção das reservas corporais. Pode contribuir positivamente nas respostas
celulares e orgânicas, melhorando a tolerância ao tratamento, proporcionando melhor
qualidade de vida. Este trabalho em forma de estudo de caso clínico teve como objetivo
avaliar e acompanhar nutricionalmente uma paciente idosa com o diagnóstico de Síndrome
de Sézary, oferecendo Terapia Nutricional Paliativa. Não foi possível analisar se a proposta
elaborada obteve sucesso, pois a paciente se encontra no estágio avançado da doença, teve
alta do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho e não regressou posteriormente para
acompanhamento da evolução da Terapia Nutricional.

Palavras-chave: Síndrome de Sézary, Linfoma Não Hodgkin, Terapia Nutricional Paliativa.

15
CASO CLÍNICO: COLANGITE BILIAR PRIMÁRIA
Mylene Fernandes da Silva e Claudia Teresa Bento

INTRODUÇÃO: A Doença Hepática Crônica (DHC) é considerada problema de saúde


pública no mundo, e uma das principais causas de morbidade e mortalidade. Entre as DHC,
a Colangite Biliar Primária (CBP) é a doença hepática colestática autoimune ou
imunomediada mundialmente reconhecida como a doença autoimune mais comum do
fígado. Os fatores que levam à doença não são bem compreendidos. Na fase sintomática, a
fadiga e o prurido são os sintomas mais comuns. A icterícia retrata um indício da CBP no
estágio avançado, caracterizada pelas complicações da hipertensão portal e insuficiência
hepática. Frequentemente ocorrem associações com outras doenças autoimunes. A glândula
tireoide é uma das maiores glândulas do sistema endócrino, responsável pela produção de
hormônios que regulam o metabolismo do corpo, nos caracteres sexuais, no funcionamento
de diversos órgãos e na regulação do crescimento e desenvolvimento do corpo humano, dos
ciclos menstruais, na memória, na concentração, no controle das emoções, entre outras
funções. A tireoidite de Hashimoto (TH) é uma doença autoimune que destrói as células da
tireoide por processos imunológicos mediados por células e anticorpos, caracterizada por
inflamação crônica, com desenvolvimento de folículos linfoides terciários e aumento das
concentrações de autoanticorpos circulantes contra tireoide peroxidase (anti-TPO) e
tireoglobulina (anti-Tg), provocando aumento do órgão, fibrose da glândula e destruição.
OBJETIVO: acompanhar aspectos dietoterápicos frente aos sinais e sintomas apresentados
e aos medicamentos utilizados. PACIENTE E MÉTODOS: Paciente sexo feminino, 62
anos, portadora de CBP, e que posteriormente desenvolveu TH. Os dados analisados
referem-se a consultas entre março e julho de 2022. A metodologia contempla avaliação
clínica, antropométrica, dietética e intervenção por meio de estratégias nutricionais
adequadas ao caso. Na condução do caso foram utilizadas estratégias para controle de peso
e reeducação alimentar. RESULTADO: a paciente não apresentou adesão suficiente para
alcançar os resultados desejados. CONCLUSÃO: Houve adesão parcial à proposta
terapêutica, sendo o estado emocional relevante fator para o insucesso. O diagnóstico de
mais uma doença autoimune reduziu o empenho em atingir o objetivo proposto pela
nutricionista.

Palavras-chave: doença autoimune, colangite biliar primária, tireoidite de Hashimoto,


dietoterapia.

16
CASO CLÍNICO: DIABETES MELLITUS TIPO 2
Karolaine Justino Barbosa Mattos e Claudia Teresa Bento

INTRODUÇÃO: O diabetes mellitus é uma doença metabólica crônica, não infecciosa, de


origem multifatorial com alta incidência mundial, caraterizada pelo aumento persistente dos
níveis de glicose no sangue devido à ausência ou incapacidade da insulina em desempenhar
sua função, levando a complicações e disfunções em grandes órgãos. Seu subtipo, diabetes
mellitus tipo 2, é responsável por cerca de 90% dos casos e possui uma evolução gradual.
OBJETIVO: Estabelecer uma proposta de plano alimentar equilibrado e individualizado
para tratamento do DM2, bem como avaliar a efetividade e a adesão da terapêutica
nutricional inserida na rotina diária do paciente. PACIENTE E MÉTODOS: O presente
trabalho trata-se de um caso clinico, onde foi realizado o acompanhou de um paciente de 57
anos, do sexo masculino, casado, médico urologista e do trabalho, diagnosticado com DM2
há cerca de 3 anos. A coleta de dados foi conduzida a partir dos seguintes instrumentos:
anamnese geral, semiologia, recordatório alimentar 24h, questionário de frequência
alimentar, avaliação bioquímica e antropométrica. Após a coleta dos dados necessários, o
plano alimentar foi elaborado juntamente ao paciente, seguind o as recomendações
preconizadas pela Sociedade Brasileira de Diabetes. RESULTADOS: Inicialmente o
paciente apresentou uma alimentação altamente inflamatória e após o início do tratamento
nutricional, observou-se que houve um aumento da ingestão de frutas e vegetais, assim
como uma diminuição significativa do consumo de alimentos industrializados. Esses
resultados, juntamente aos outros dados avaliados durante a consulta, promoveram uma
melhora dos parâmetros antropométricos e consequentemente, do prognostico da doença.
CONCLUSÃO: Através do presente estudo, foi possível concluir que apesar da DM ser
uma doença bem prevalente no mundo, seus diagnosticados ainda encontram grandes
dificuldades relacionadas ao tratamento nutricional, seja por escassez de informações
corretas ou pela dificuldade de inserir o tratamento dietético na vida cotidiana. Sendo,
portanto, o nutricionista, um importante aliado a este paciente.

Palavras-chave: Diabetes mellitus, acompanhamento nutricional, obesidade, inflamação,


doença crônica.

17
CASO CLÍNICO: INTERVENÇÃO DIETÉTICA EM PACIENTE DIABÉTICO
TIPO II NÃO INSULINO DEPENDENTE E COMORBIDADES ASSOCIADAS
Gabriela Pinto de Souza, Luciana Nicolau Aranha

INTRODUÇÃO: De acordo com o International Diabetes Federation (IDF), no Brasil


existia em 2017 por volta de 12,5 milhões de pessoas diabéticas com idade entre 20 e 79
anos, nos colocando em quarto lugar no ranking mundial. Sabe-se que a característica
principal do Diabetes Mellitus é a hiperglicemia. O tratamento dessa doença multifatorial
deve contemplar uma intervenção multiprofissional envolvendo o tratamento
medicamentoso, aumento da atividade física e mudanças nos hábitos alimentares. É
importante orientar sobre a inclusão de alimentos de baixo índice glicêmico, fibras, frutas e
vegetais levando a um melhor controle glicêmico e manutenção do peso corporal.
OBJETIVO: avaliar a evolução do tratamento nutricional utilizando o método de
Contagem de Carboidratos aplicado ao paciente portador de Diabetes Mellitus tipo II
(DMII). MÉTODOS: Trata-se de um estudo de caso clínico longitudinal realizado pelo
período de um mês. O indivíduo procurou o atendimento queixando-se do aumento de peso
e glicemia desregulada. O tratamento foi dividido em três encontros, onde foram realizadas
anamneses nutricionais, avaliações físicas, avaliação de exames bioquímicos e orientações
nutricionais. Foi elaborado um planejamento alimentar semanal através do método de
Contagem de Carboidratos. Para avaliar a adesão do paciente ao tratamento foi realizado o
Recordatório 24 horas. RESULTADOS: Paciente do sexo feminino, 54 anos, portadora de
DMII não insulino dependente há aproximadamente 5 anos, em uso de fármacos, sem
alterações semiológicas significativas, categorizada como sobrepeso de acordo com a OMS
(1997) e assim se manteve até o final do tratamento apesar de ter obtido uma perda de peso
ponderal de 2,5 quilos, além disso também foi observada diminuição na glicemia em jejum
de 219 mg/dL para 105 mg/dL e da hemoglobina glicosilada de 9,2% para 7,5%.
DISCUSSÃO: A perda de peso através de uma alimentação saudável, baixa em calorias,
rica em vegetais, frutas, grãos integrais e alimentos minimamente processados tem mostrado
benefícios para a prevenção e controle do DMII, atuando na diminuição da glicemia em
jejum, dos lipídios sanguíneos e melhor sensibilidade a insulina. CONCLUSÃO: Fica
ratificada a importância da intervenção nutricional juntamente com o tratamento
medicamentoso e mudança no estilo de vida para o controle do DMII.

Palavras - chave: diabetes mellitus, glicemia, caso clínico, alimentação, carboidratos

18
CASO CLÍNICO: OBESIDADE E DOENÇA HEPÁTICA GODUROSA NÃO
ALCOÓLICA
Esaú Lucas Sotero Linhares da Silva e Luciana Nicolau Aranha.

Introdução: A obesidade é caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal no


individuo em forma de triglicérides, sendo causada principalmente pelo balanço energético
positivo ou o consumo exacerbado de alimentos sem fins nutricionais, resultando nessa
forma no ganho de massa corporal, já a doença hepática gordurosa não alcoólica é
caracterizada quando a afecção gordurosa no fígado assume 5% do peso hepático e tem a
obesidade como um dos seus principais fatores de risco. Objetivo: Desenvolver uma
conduta nutricional para o tratamento da Obesidade e Doença Hepática Gordurosa não
Alcoólica. Paciente e métodos: Neste trabalho foi realizada uma coleta de dados de uma
paciente no quadro de obesidade e doença hepática gordurosa não alcoólica no grau leve em
consultório. A paciente foi submetida a uma avaliação nutricional através da anamnese,
avaliação antropométrica e bioquímica. Resultados e Discussão: Foi observada melhoras
nos indicadores hepáticos após a aplicação da conduta nutricional, mudanças nos valores
antropométricos como circunferência da cintura reduzindo riscos de desenvolvimento de
doenças cardiovasculares, e o índice de adiposidade corporal. Conclusão: Visto as
considerações demonstradas neste presente trabalho, conclui-se que o processo de
reeducação alimentar associado a uma diminuição na ingestão calórica e o consumo de uma
dieta hiperproteica, demonstrou-se favorável a saúde do paciente modulando os parâmetros
bioquímicos.

Palavras-chave: Obesidade, Doença Hepática gordurosa não alcoólica, avaliação


nutricional

19
CASO CLÍNICO: OBESIDADE, HIPERTENSÃO E CARÊNCIA DE
VITAMINA D
Laila Lyns Baz Bulhões Silva e Claudia Teresa Bento
INTRODUÇÃO: A obesidade e a hipertensão arterial sistêmica são Doenças Crônicas Não
Transmissíveis cuja prevalência a nível nacional e mundial cresce exponencialmente a cada
ano, constantemente associadas ao sedentarismo, mudança do padrão alimentar e ritmo de
vida moderno. A carência de vitamina D também é um fator cada vez mais observado,
podendo também estar relacionado aos hábitos de alimentação e vida moderna, com baixa
ou nenhuma exposição solar e demais fatores associados. OBJETIVO: Avaliar e propor
uma conduta de intervenção nutricional para promoção de perda de peso e posterior
manutenção da saúde da paciente em questão. MATERIAIS E MÉTODOS: O caso
clínico foi coletado por residentes de nutrição através de um formulário em atendimento no
Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, os dados foram analisados e comparados
com a literatura para embasar a conduta nutricional adequada. Foi utilizado um software
para cálculo do plano alimentar de uma semana proposto e comparação dos micronutrientes
ofertados com as recomendações da DRI da faixa etária e sexo da paciente. RESULTADOS
E DISCUSSÃO: Foram analisados os dados de sintomas gastrointestinais, avaliação física,
bioquímica, medicamentos, interações medicamentosa e nutricional fornecidos por meio do
formulário preenchido. O questionário de frequência alimentar e recordatório de 24 horas
possibilitaram detectar os principais fatores de inadequação da alimentação habitual e de
que forma seria possível equilibrar os hábitos da paciente e a intervenção nutricional a ser
prescrita. CONCLUSÃO: Um plano alimentar foi elaborado baseado em todos os fatores
apontados como determinantes para a promoção da saúde e perda de peso da paciente. A
princípio promovendo diversas mudanças, sem no entanto desconsiderar os hábitos da
paciente para que não a desestimule de seguir com o acompanhamento nutricional. As
orientações nutricionais também foram prescritas para complementar as mudanças
propostas no plano alimentar, orientar a paciente sobre como sanar sua carência de vitamina
D e promover seu nível sérico adequado após o término da suplementação.
Palavras-chave: “Obesidade”; “Pressão Arterial”; “Sedentarismo”.

20
COMPARAÇÃO DE MÉTRICAS DE QUALIDADE DE CARBOIDRATOS
RELACIONADAS À INSULINA DE JEJUM, HEMOGLOBINA GLICOSILADA E
HOMA-IR EM ADOLESCENTES BRASILEIROS

Vanessa Proêza Maciel Gama; Camilla Medeiros Macedo da Rocha; Amanda de Moura
Souza; Edna Massae Yokoo; Eliseu Verly Junior; Katia Vergetti Bloch; Rosely Sichieri.

INTRODUÇÃO: Dietas de baixo índice glicêmico (IG) e carga glicêmica (CG) são
eficazes para o controle glicêmico (CG) associadas a um plano alimentar controlado por
carboidratos. No entanto, não se sabe se os picos de IG e CG estão relacionados com CG.
OBJETIVO: Comparar o IG diário (IGD)/CG (CGD) e médio IG (AvGI)/GL (AvGL) das
refeições (contabilizando os picos) em relação aos marcadores CG (MCG) em adolescentes
brasileiros. MÉTODOS: Uma amostra nacional representativa de escolas
(públicas/privadas) de estudantes sem diabetes, de 12 a 17 anos de idade, foi avaliada. A
ingestão alimentar foi baseada em um recordatório de 24 horas. Os modelos de amostragem
por conglomerados complexos foram ajustados (sexo, maturação sexual, idade e atividade
física). RESULTADOS: Dos 35.737 alunos, 74% eram de escolas públicas, 60% meninas,
17% com sobrepeso e 8% com obesidade. Os mínimos DGI e DGL foram observados no
almoço, com valores maiores à noite. A insulina em jejum foi 1,5 vezes maior em meninas
com sobrepeso/obesas (OW) e 1,7 vezes maior em meninos OW do que em meninas com
peso normal (NW). A mesma tendência foi observada para a avaliação do modelo
homeostático para resistência à insulina (HOMA-IR) (OW = 2,82 vs. NW = 1,84 em
meninas; OW = 2,66 vs. NW = 1,54 em meninos; p <0,05). As métricas diárias e médias
foram maiores para os adolescentes do NW. A hemoglobina glicosilada não foi associada a
essas métricas, exceto para AvGL. Insulina e HOMA-IR foram associados a todas as
métricas em adolescentes NW, com maiores coeficientes associados ao AvGL. Entre os
adolescentes com sobrepeso/obesidade, apenas as métricas GI foram associadas (β = 0,23;
AvGI e insulina) e pareceram ter a melhor associação com GCM. Conclusão: Entre os
adolescentes NW, a CG é uma melhor medida da qualidade dos carboidratos, mas para
aqueles com sobrepeso/obesidade, o consumo de carboidratos está mais associado à CG,
provavelmente porque comem/referem pequenas quantidades de carboidratos.

Palavras – chave: controle glicêmico; ingestão; adolescentes; índice glicêmico; carga


glicêmica.

21
CUIDADO NUTRICIONAL NA PANCREATITE CRÔNICA: ESTUDO DE
CASO CLÍNICO
Fernanda Cristina Ventura de Oliveira e Luciana Nicolau Aranha

INTRODUÇÃO: A pancreatite crônica (PC), é uma doença inflamatória progressiva, onde


o etilismo é o responsável por maior parte dos casos. Os pacientes com PC correm risco de
desenvolver desnutrição proteico-energética devido à insuficiência pancreática e ingestão
inadequada dos nutrientes. OBJETIVO: Este trabalho tem como objetivo apresentar o
cuidado nutricional aplicado a um paciente diagnosticado com PC. MATERIAIS E
MÉTODOS: Trata-se de um estudo de caso clínico, onde foi realizada anamnese clínica e
alimentar; o risco nutricional foi triado através da ferramenta NRS 2002 (Nutritional Risk
Screening – NRS 2002); foi realizado um exame físico; realizada a antropometria para
determinação do Índice de Massa Corporal (IMC); a mensuração da circunferência da
cintura e da panturrilha e feita a análise dos exames bioquímicos. RESULTADOS E
DISCUSSÃO: A NRS 2002, foi aplicada e o paciente foi classificado com risco de
desnutrição. O exame físico constatou desidratação, depleção na musculatura temporal e
abdômen globoso e doloroso à palpação. Apesar de ter apresentado um IMC dentro da faixa
de eutrofia, o paciente obteve uma perda ponderal de peso durante a internação. O paciente
apresentou perímetro da cintura que equivale a risco cardiovascular e metabólico. O
perímetro da panturrilha, não indicou depleção proteica e nem risco de sarcopenia. Os
marcadores bioquímicos evidenciaram leucocitose, linfocitose, hipoalbunemia, baixa das
proteínas totais e hiperglicemia. O paciente manteve os sintomas gastrointestinais, com
redução do número de evacuações. CONCLUSÃO: Pode-se concluir que o manejo
nutricional da PC, deve ser inicialmente, em diminuir a quantidade de fibras da dieta e
posteriormente baseada em diminuir a quantidade de gordura ingerida.

Palavras-chaves: Pancreatite Crônica; Desnutrição na pancreatite crônica; Tratamento


nutricional na pancreatite crônica.

22
DISLIPIDEMIA, ESCLEROSE MÚLTIPLA E OBESIDADE: CASO CLÍNICO
Isabela Batista Azevedo Santana e Claudia Teresa Bento

A esclerose múltipla (EM) é uma doença inflamatória crônica e progressiva do sistema


nervoso central. Trata-se de uma doença neurológica desmielinizante autoimune crônica
provocada por mecanismo inflamatórios e degenerativos que comprometem a bainha de
mielina. Não há comprovação de uma dietoterapia específica, e dados estatísticos sobre o
estado nutricional e hábitos alimentares desses pacientes, apenas condutas nutricionais
baseadas nas recomendações vigentese adaptadas às necessidades individuais, a fim de
otimizar o estado nutricional. Entre as comorbidadesassociadas , descritas neste trabalho,
destaca-se obesidade, que é um distúrbio que envolve o excesso de gordura corporal, e a
dislipidemia que caracteriza- se pela presença de níveis elevados de lipídeos, confirmadas
por taxas bioquímicas alteradas. Este trabalho evidencia o importante papel da terapia
nutricional, para emagrecimento e controle de sintomas, a fim de oferecer qualidade de vida
ao indivíduo.
Palavras-chave: Esclerose múltipla, obesidade, dislipidemia, qualidade de vida.

23
DISTÚRBIOS GASTROINTESTINAIS NA TIREOIDITE DE HASHIMOTO: UM
ACOMPANHAMENTO NUTRICIONAL
Sabrina de Jesus de Barros e Claudia Teresa Bento.

INTRODUÇÃO: O hipotiroidismo é uma doença endócrina oriunda da disfunção da


glândula tireoide. Se caracteriza pela redução da produção dos hormônios tireoidianos,
tiroxina (T4), triiodotironina (T3), e pelo aumento da síntese de TSH. A causa mais
frequente para o surgimento do hipotiroidismo é a autoimune, tireoidite de Hashimoto, onde
o sistema imunológico produz anticorpos contra a peroxidase tireoidiana (TPO) e a
tireroglobulina (TG), destruindo o tecido tireoidiano e comprometendo função gandular.
OBJETIVO: Relatar a abordagem nutricional de um paciente com Tireoidite de Hashimoto
que apresenta queixas digestivas, intestinais, articulares e de ganho de peso. PACIENTES
E MÉTODOS: Foi realizado estudo de caso com acompanhamento e avaliação de uma
paciente com hipotiroidismo de Hashimoto com queixas gástricas, intestinais, articulares e
ganho de peso. Sendo realizado anamnese; avaliação antropométrica, bioquímica e do
consumo alimentar; educação nutricional; elaboração de plano alimentar individualizado; e
prescrição de suplementações como cloridrato de betaina, mix enzimas digestivas e
probiótico. O período do estudo foi de cinco meses, dividido em quadro consultas entre os
meses de março a agosto de 2022. RESULTADOS: Constatou-se que houve melhora das
queixas gastrointestinais como: refluxo, azia, constipação, arrotos excessivos e distensão
abdominal; da composição corporal com redução do peso corporal em 3,5kg, do percentual
de gordura para 35,1%, do perímetro de cintura para 85,8 cm e da relação cintura estatura
para 0,51; e de alguns parâmetros bioquímicos como triglicerídeos. CONCLUSÃO: Pode-
se concluir que a intervenção nutricional realizada, as suplementações utilizadas associadas
e a pratica de educação nutricional foram efetivas. Porém, ainda há a necessidade da
continuidade do acompanhamento nutricional e da mudança do estilo de vida.

Palavras – chave: hipotiroidismo, Hashimoto, hipocloridria, azia, refluxo, distensão


abdominal e avaliação nutricional.

24
EFEITO DA INTERVENÇÃO DIETÉTICA E MUDANÇA NO ESTILO DE
VIDA EM UM PACIENTE COM OBESIDADE: ESTUDO DE CASO

Vivianne Viana Lima Maciel e Luciana Nicolau

INTRODUÇÃO: A obesidade, atualmente, tornou-se um problema considerável de saúde


pública, com cenário em destaque na epidemiologia mundial. A Organização Mundial da
Saúde (OMS) utiliza o Índice de Massa Corporal (IMC) para diagnosticar a obesidade,
sendo considerado obeso quando este é maior ou igual a 30 kg/m2 . Com o aumento do
consumo de alimentos ultraprocessados pela população, os padrões alimentares cotidianos
tornaram-se inadequados para uma vida saudável e associados ao sedentarismo promovem
resultados negativos em curto ou longo prazo, no que diz respeito a ter maior
vulnerabilidade à obesidade e doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) a ela
relacionada. OBJETIVO: Realizar acompanhamento nutricional para promover perda de
peso corporal mediante mudança de hábito alimentar com avaliação do estado nutricional
com base nos parâmetros clínicos, bioquímicos e nutricionais, elaboração do plano
alimentar individualizado e realização do aconselhamento nutricional. MÉTODOS: Trata-
se de um estudo de caso realizado em consultório particular, com paciente adulto, do sexo
masculino, com obesidade e queixa de cansaço. Foram analisados os dados antropométricos,
dados sobre o consumo alimentar, avaliação clínica e bioquímica, posteriormente, foi
proposta uma intervenção dietética seguindo as premissas da dieta DASH (Dietary
Approaches to Stop Hypertension). RESULTADOS: O paciente manteve a obesidade grau
1 e continuou trabalhando remotamente, no entanto, apresentou melhora nos horários da
alimentação, no consumo de alimentos fibrosos, naturais e reguladores como legumes,
verduras, frutas e cereais.

PALAVRAS-CHAVE: obesidade, Dieta DASH, educação nutricional

25
EFEITO DE UMA INTERVENÇÃO NUTRICIONAL NO TRATAMENTO DO
HIPOTIREOIDISMO SUBCLÍNICO: RELATO DE CASO CLÍNICO.
Pamela dos Santos Pinto e Luciana Nicolau Aranha

INTRODUÇÃO: O Hipotireoidismo subclínico é comumente caracterizado pela


presença de concentrações séricas normais de hormônios da tireoidianos, porém com
valores elevados do hormônio estimulador da tireoide (TSH) e ausência de sintomas
clínicos manifestos. Poucos estudos investigaram a influência do aspecto nutricional na
prevalência do quadro de Hipotireoidismo subclínico ou no seu respectivo tratamento.
Dentre esses, alguns tem demonstrado o papel positivo da alimentação adequada na
prevenção e tratamento da doença. OBJETIVOS: Acompanhar, avaliar e traçar uma
conduta nutricional para um paciente com hipotireoidismo subclínico. PACIENTE E
MÉTODOS: Estudo de caso clínico com um paciente do sexo feminino, com 29 anos
de idade, apresentando hipotireoidismo subclínico e sobrepeso e fazendo uso do
medicamento Puran T4. O estudo foi realizado no período de agosto a outubro de 2022
em consultório particular localizado na Cidade do Rio d e Janeiro. Foram realizadas a
anamnese por meio de questionário em que foram obtidas informações acerca de seus
dados socioeconômicos, histórico clínico, terapia medicamentosa, avaliação dos dados
antropométricos e bioquímicos e avaliação dos hábitos alimentares por meio do
recordatório de 24 horas. Foi entregue a paciente um plano alimentar e informada sobre
as orientações a serem seguidas durante todo o estudo. RESULTADOS: Foram
observadas melhorias no perfil lipídico e antropométrico da paciente após a aplicação do
plano alimentar, porém não foram observadas diferenças significativas nas
concentrações de TSH, T3 e T4. CONCLUSÃO: De acordo com os resultados
apresentados, pode-se inferir que a reeducação alimentar e as práticas alimentares
saudáveis, bem como o consumo de alimentos saudáveis, como frutas, verduras e
legumes diariamente podem ter contribuído para a diminuição dos níveis de colesterol
total e LDL, além da redução do peso corporal e melhora do perfil antropométrico da
paciente.

.
Palavras-chave: Hipotireoidismo subclínico; avaliação nutricional; tratamento nutricional.

26
ESTUDO DE CASO DE OBESIDADE: ACOMPANHAMENTO NUTRICIONAL
Hayanne Travassos de Barros dos Anjos e Claudia Teresa Bento

INTRODUÇÃO: A obesidade é uma doença crônica, definida pela Organização Mundial


da saúde (OMS), como o acúmulo anormal ou excessivo de gordura no corpo gerando assim,
complicações metabólicas, como aumento da pressão arterial, dos níveis de colesterol e
triglicerídeos sanguíneos, resistência à insulina e entre outras complicações. OBJETIVO:
Avaliar e acompanhar o estado nutricional e planejamento dietético adequado.
MÉTODOS: Foi realizado um estudo de caso em que foi feito o acompanhamento e
avaliação de uma paciente com obesidade grau 3. Na consulta inicial foi realizada a
anamnese por meio de um breve questionário onde foram avaliados os dados
socioeconômicos, história da doença atual e pregressa, terapia medicamentosa, a avaliação
dos dados antropométricos, avaliação bioquímica e física. Depois, foi elaborado um plano
alimentar com as necessidades energéticas da paciente. RESULTADOS E DISCUSSÃO:
Foram coletados os resultados dos exames físicos, das avaliações antropométricas,
bioquímicas,da ingestão alimentar e nutricional. Constatou-se que a paciente estava com
diagnóstico de obesidade grau 3 e com risco para doenças cardiovasculares de acordo com
a relação cintura e quadril, gerando aumento do seu perfil lipidico e glicose vindas pelo
aumento do consumo de gorduras saturadas, trans e carboidratos simples na alimentação. O
pano alimentar foi elaborado individualmente e adequado para a paciente chegar no seu
objetivo, melhorar sinais e sintomas e também adequar seu perfil lipidico e glicose com
base em alimentos de boas fontes de macronutrientes, micronutrientes, fibras e hidratação.
CONCLUSÃO: Pode-se concluir que a reeducação aimentar, as práticas alimentares
saudáveis e uma alimentação balanceada e equilibrada, contribuiu com uma melhor
prognóstico do quadro de saúde da paciente, evitando o agravo do quadro de obesidade e
outras complicações geradas através dessa doença crônica.
Palavras –chave:Obesidade,doença crônica,avaliação nutricional.

27
EVOLUÇÃO CLÍNICA E NUTRICIONAL DE UM INDIVÍDUO COM
OBESIDADE GRAU 2
Yuri Lisboa e Claudia Teresa Bento

INTRODUÇÃO: A obesidade é um grave problema de saúde pública, que se caracteriza


por um excesso de gordura corporal, podendo ser classificada por meio do índice de massa
corporal, ou por outros métodos para a avaliação do estado nutricional, como a
bioimpedância, é uma doença multifatorial e complexa. OBJETIVO: Acompanhar e tratar
um paciente com obesidade grau 2, a nível dietético, antropométrico e bioquímico.
MATERIAIS E MÉTODOS: Foi realizado um estudo de caso, no período de julho a
outubro de 2022, onde foi realizado o acompanhamento a nível bioquímico, antropométrico
e dietético de uma paciente portadora de obesidade grau 2 cursando com síndrome
metabólica. Na consulta inicial foi realizada a anamnese por meio de um breve questionário
onde foram avaliados os dados socioeconômicos, história da doença atual e pregressa,
terapia medicamentosa, a avaliação dos dados antropométricos, avaliação bioquímica e
avaliação física. Posteriormente, foi elaborado um plano alimentar. Para avaliação do
consumo alimentar foi feita uma tabela com os dados nutricionais do seu recordatório de 24
horas e seu primeiro planejamento alimentar, avaliando o VET, os macronutrientes e os
micronutrientes e foram comparados com os valores ingeridos pela paciente ao longo do
estudo. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Foram coletados os resultados dos exames
físicos e das avaliações antropométrica, bioquímica, da ingestão alimentar e nutricional de
todas as consultas. Foi constatada a importância e o impacto das orientações nutricionais no
acompanhamento do paciente portador de obesidade. Uma dieta rica em fibras alimentares
e ômega-3 é um pilar muito forte na terapêutica, corroborando para uma perda de perda de
peso significativa e melhoras em seu quadro bioquímico e antropométrico. CONCLUSÃO:
O acompanhamento multidisciplinar, principalmente o acompanhamento nutricional,
antropométrico e bioquímico são de suma importância e devem se fazer presentes em toda
trajetória da terapêutica.

Palavras/chave: Obesidade, Síndrome Metabólica, Avaliação Nutricional.

28
EVOLUÇÃO CLÍNICA-NUTRICIONAL DE INDIVIDUO NO PERÍODO PRÉ E
PÓS CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA

Bernardo de Carvalho Alves Nunes e Claudia Teresa Bento

INTRODUÇÃO: A obesidade é um problema de saúde pública em todo o mundo e tem na


cirurgia bariátrica uma de suas mais eficazes formas de tratamento. Sendo necessário o
acompanhamento de uma equipe multidisciplinar com a presença de um nutricionista para
fazer o acompanhamento nutricional e devidas evoluções de dieta no pós-operatório
imediato e acompanhamento nutricional a longo prazo para manutenção dos bons resultados
obtidos. OBJETIVO: Acompanhar nutricionalmente no processo de pré e pós-operatório
um indivíduo submetido a uma cirurgia bariátrica. MATERIAIS E MÉTODOS: foi
realizado um estudo de caso de um indivíduo em acompanhamento para realização da
cirurgia bariátrica. Foi utilizado o banco de dados de consultório próprio, localizado em
Nova Iguaçu/RJ, onde as informações clínicas consideradas foram de um paciente do sexo
masculino, de 31 anos. Durante sua primeira consulta foi realizada uma breve entrevista
sobre hábitos alimentares para se ter uma noção da qualidade nutricional das refeições
realizadas durante sua rotina diária. Para avaliação antropométrica foi utilizado um
equipamento de bioimpedância da marca Inbody, modelo 370S, com multifrequências de
5kHz, 50 kHz e 250 kHz. Com isso, foram coletados dados como peso atual, altura, índice
de massa corporal (IMC), classificação do IMC, Massa residual, percentual de gordura (%),
percentual de massa magra (%), massa magra em kg, água corporal total (kg), massa óssea
(kg), massa de gordura (kg) e o índice de gordura visceral. Foram solicitados exames
bioquímicos que foram avaliados de acordo com os valores de referência do laboratório
particular onde o exame foi colhido. RESULTADOS E DISCUSSÃO: foram coletados os
resultados dos exames físicos e bioquímicos e das avaliações antropométricas, bioquímica
e nutricional de consultas do pré e do pós-operatório. O paciente evoluiu bem com relação
a perda de peso, perda de gordura corporal, gordura visceral e a aceitação da dieta no pós-
operatório, melhorando, desta forma, sua composição corporal e seus exames laboratoriais.
Algumas vitaminas baixaram seus níveis séricos após alguns meses como já era esperado.
Estas foram repostas através de polivitamínicos prescritos pelo clínico geral.
CONCLUSÃO: Conclui-se que a terapia nutricional é de suma importância no pós-
operatório imediato de cirurgia bariátrica. Uma vez que, a orientação dietética deve ser
estritamente cumprida para que o paciente não tenha relatos de síndrome de dumping,
excesso de gases, complicações pós cirúrgicas como deiscência de suturas barra grampos
ou algum quadro de toxinfecção alimentar.

29
EVOLUÇÃO E ACOMPANHAMENTO NUTRICIONAL EM INDIVIDUO
SOBREPESO
Isabela de Jesus Nolasco de Souza Barcelos e Cláudia Teresa Bento

INTRODUÇÃO: O excesso de gordura corporal é influenciado principalmente pelo


consumo indiscriminado de fastfoods. O maior acesso aos alimentos industrializados,
geralmente com alto valor energético, compostos por gorduras, particularmente as de
origem animal, além de açúcares, tem aumentado a prevalência da obesidade na população
em geral. Além disso, os alimentos refinados, a baixa ingestão de carboidratos complexos e
fibras, também conhecida como “dieta ocidental”, influencia negativamente a vida
saudável. OBJETIVO: Acompanhar a evolução clínica e nutricional de um indivíduo com
sobrepeso através de uma conduta dietoterápica. PACIENTE E MÉTODOS: Foi realizado
um estudo de caso através de um acompanhamento nutricional em uma paciente com
sobrepeso. A coleta de dados foi realizada através de entrevista com a paciente, exames
bioquímicos recentes, exame físico, avaliação antropométrica, bioimpedância, fita métrica,
aplicação de recordatório alimentar de 24 horas, avaliação do VET e consumo de
micronutrientes. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Foram criadas tabelas e figuras
comparativas para evidenciar a evolução do caso, que mostraram redução da relação-
cintura-quadril, redução do perímetro da cintura e abdômen, aumento da frequência de
evacuação e mudança no aspecto das fezes, além de remissão dos sintomas gastrointestinais.
Houve melhora do cansaço e fadiga, redução da queda de cabelo e fortalecimento das unhas.
A ingestão proteica aumentou, e a ingestão calórica reduziu consideravelmente, bem como,
o consumo de sódio, colesterol, gorduras trans e saturadas, o que comprova a mudança do
padrão alimentar, com a preferência por frutas e refeições naturais. Observou-se também o
acréscimo de micronutrientes importantes para o organismo humano, como, Ácido fólico,
Ferro, Magnésio, vitamina C, vitamina B6, Zinco, Manganês. CONCLUSÃO: Concluiu-
se que a reeducação alimentar baseada em restrição calórica de 500kcal a 1000kcal/dia,
aliada a mudança de comportamento, mostrou excelente resultado na saúde da paciente. A
mesma entendeu a importância de não valorizar apenas o peso na balança e sim todos os
aspectos conquistados com a mudança de hábitos. Foi orientada a permanecer e levar
adiante as mudanças para o resto da vida, em vista que o processo para a perda de gordura
necessita de mais tempo.

Palavras-chave: Sobrepeso, Constipação intestinal, Obesidade, Deficiência de


micronutrientes e Dietoterapia.

30
IMPACTO DO BALÃO INTRAGÁSTRICO ASSOCIADO À DIETA NO
TRATAMENTO DO PACIENTE DIABÉTICO, HIPERTENSO E COM
OBESIDADE GRAU III.
Renata Albino de Almeida Santos e Luciana Nicolau Aranha.
INTRODUÇÃO: A obesidade é considerada um dos maiores problemas de saúde pública
mundial. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Frente à necessidade de
terapias mais efetivas, menos invasivas, com custo menor custo e que gerem mudanças
comportamentais duradouras na perda de peso, aparece como opção o balão intragástrico
(BIG). O BIG, é um método reversível, sendo possível sua retirada a qualquer momento.
Também é considerado um procedimento que auxilia a aquisição de novos hábitos
comportamentais e alimentares. OBJETIVO: Avaliar os efeitos, a curto prazo, do balão
intragástrico associado à dieta, no tratamento de um paciente obeso com comorbidades.
PACIENTES E MÉTODOS: Trata-se de um estudo de caso clínico do paciente C.F. N. F.
de 47 anos, sexo masculino, morador da cidade de São Gonçalo (RJ), com diagnóstico de
diabetes, hipertensão, hiperuricemia e obesidade. Foram realizadas 3 consultas presenciais,
no período de março à setembro de 2022. Onde foram efetuadas anamnese nutricional,
avaliação física através do exame de bioimpedância, aplicação do recordatório 24 horas e
questionário de frequência alimentar. Além de orientações prévias à colocação do balão
intragástrico, análise dos exames bioquímicos e prescrição do plano alimentar. Foi realizado
acompanhamento para avaliação da evolução ao longo do tratamento e ajustes no plano
alimentar. RESULTADOS: Ao longo do tratamento foram refeitos os exames bioquímicos,
anamnese nutricional, recordatório alimentar e avaliação física com exame de
bioimpedância. Constatou-se que houve significante mudança na composição corporal.
Tendo uma redução no peso corporal, percentual de gordura, IMC e circunferência de
cintura. Verificou-se melhora no padrão alimentar e adoção de um estilo de vida mais
saudável com inclusão atividade física. Observou-se ainda, alteração em alguns marcadores
bioquímicos com redução da glicemia, hemoglobina glicada e colesterol total, além da
normalização do valor da creatinina. CONCLUSÃO: Pode-se concluir que a dieta,
associada à atividade física e ao balão intragástrico, a curto prazo, mostrou efeito positivo
na perda de peso corporal, na evolução do diagnóstico nutricional, melhora nos marcadores
bioquímicos e medidas antropométricas. Contribuindo para evitar agravos decorrentes da
obesidade e diabetes e melhorando a saúde do paciente como um todo.
Palavras – chave: Obesidade, diabetes mellitus, hipertensão arterial, balão intragástrico.

31
INTERVENÇÃO DIETÉTICA EM UMA PACIENTE DIAGNOSTICADA COM
DOENCAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS E COLELITÍASE
Diana Maria Freitas e Luciana Nicolau Aranha

INTRODUÇÃO: O crescente aumento das doenças crônicas em níveis epidêmicos está


relacionado às mudanças na dieta e no estilo de vida ocorridas nas últimas décadas. É de
suma importância o acompanhamento nutricional para pacientes com doenças crônicas não
transmissíveis. Modificações de hábitos, estilo de vida, aliada a uma adequada intervenção
nutricional, através das prescrições e orientações de um profissional nutricionista, é
fundamental para o controle das carências nutricionais, e para redução dos males causados
pelas DCNT. OBJETIVO: Realizar acompanhamento nutricional de uma paciente
diagnosticada com doenças crônicas não transmissíveis e colelitíase. MÉTODOS: Baseia-
se em estudo de caso realizado em âmbito hospitalar e em consultório de atendimento social
particular em paciente adulta, sexo feminino e com excesso de peso. Foram coletados dados
antropométricos, bioquímicos e do consumo alimentar. RESULTADO: Após intervenção
nutricional, onde foi priorizado uma reeducação alimentar, verificou-se redução da massa
corporal e uma considerável melhora referente aos exames bioquímicos iniciais (glicose,
colesterol e triglicerídeos. CONCLUSÃO: A reeducação alimentar com a diminuição de
carboidratos simples, aumento do consumo de fibras e gorduras saudáveis foi importante
para a melhora dos parâmetros antropométricos e bioquímicos.
Palavras-chave: Doenças crônicas, Diabetes mellitus, Hipertrigliceridemia, Colelitíase,
Avaliação nutricional

32
INTERVENÇÃO NUTRICIONAL EM INDIVÍDUO COM
OBESIDADE GRAU II: ESTUDO DE CASO
Júlia Pereira Gomes Rangel e Claudia Teresa Bento

A obesidade é, dos fatores de risco, o mais relacionado à outras doenças,


principalmente às cardiovasculares e ao diabetes. Nos dias atuais, a obesidade vem sendo
constantemente estimulada. A falta da prática física e o consumo de alimentos
ultraprocessados são os fatores mais dominantes. Principalmente na população adulta
jovem, casos de estresse excessivo e ansiedade têm crescido cada vez mais, e o consumo
alimentar induzido pelo estresse traz uma sensação prazerosa em resposta a esta situação.
O presente estudo teve como objetivo realizar e avaliar o efeito da intervenção dietética no
tratamento de um adulto jovem com obesidade grau II e episódios de compulsão alimentar.
Trata-se de um estudo de caso realizado em consultório particular. Foram analisad os dados
antropométricos, dados sobre o consumo alimentar, avaliação clínica e bioquímica.
Posteriormente, foi proposta uma intervenção dietética de acordo com a necessidade do
indivíduo. Foi observado que ao longo dos 4 meses houve uma melhora significativa em
todas as variáveis, e principalmente no consumo alimentar e relação com os alimentos.
Sendo assim, concluiu-se que a intervenção nutricional foi satisfatória para o tratamento do
quadro do paciente.

PALAVRAS-CHAVE: Obesidade grau II, Compulsão Alimentar, Orientação


nutricional

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INTERVENÇÃO NUTRICIONAL EM PACIENTE COM ESTEATOSE
HEPÁTICA NÃO ALCÓOLICA
Angelica Martinez e Cláudia Teresa Bento

INTRODUÇÃO: A Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica resulta do processo


inflamatório oriundo da esteatose hepática, da fibrose e da cirrose, e tem sido associada à
obesidade, ao diabetes mellitus e às dislipidemias. A Doença Hepática Gordurosa Não
Alcoólica foi primeiramente descrita em 1980, e representa a principal causa de morbidade
por doenças hepáticas no mundo ocidental, sendo importante avaliar sua existência
principalmente em pacientes com doenças coronarianas. OBJETIVO: O presente trabalho
tem como objetivo acompanhar o estado nutricional, metabólico, bioquímico e
antropométrico após intervenção nutricional em paciente com esteatose hepática não
alcóolica. Além de correlacionar os efeitos do exercício físico e redução de peso na resposta
insulinêmica. PACIENTE E MÉTODOS: A paciente foi avaliada durante 9 meses com
acompanhamento nutricional. Foram realizadas avaliação antropométrica, dieta
individualizada e avaliação de exames bioquímicos. RESULTADOS: A paciente teve
redução do valor no valor do índice de massa corporal, que reduziu de 29,1kg/m2 para
23,4kg/m2 , na circunferência da cintura a redução foi de 93 cm para 75,5 cm. As associações
estatisticamente significativas se deram nas correlações entre índice de massa corporal,
resposta insulinêmica, aumento no consumo de cereais integrais, atividade física e entre o
aumento no consumo de vegetais e a diminuição dos níveis inflamatórios. No caso clínico,
iniciou-se de forma progressiva as mudanças no estilo de vida com o objetivo de perda de
peso, adequação dietética, prática de exercícios, controle glicêmico, lipídico e enzimas do
fígado. CONCLUSÃO: De acordo com o acompanhamento mensal da paciente, obteve-se
resultados positivos com melhora no quadro geral laboratorial e clínico. Com todas essas
informações, se comprova a importância de uma alimentação de qualidade, individualizada
e um estilo de vida saudável a fim de reduzir a morbidade e mortalidade dos pacientes.

Palavras-chave: esteatose hepática, resistência à insulina, glicose

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MANEJO NUTRICIONAL EM UMA PACIENTE COM DIABETES MELLITUS
TIPO 2 COM INFECÇÃO POR COVID 19: UM RELATO DE CASO.

Amanda Pinheiro Dias e Cláudia Bento

O Diabetes Mellitus (DM) é definido por um conjunto de alterações metabólicas de um


grupo heterogêneo, sendo sua principal característica sintomática a hiperglicemia crônica.
Sua ineficaz ação da insulina é possível que ocorram duas falhas simultaneamente. Contudo,
foi destacado a doença Diabetes Mellitus Tipo II (DMTII) que é definido por uma união de
resistência à insulina, por causa dos níveis glicêmicos altos que o portador de DM é
atribuído. O DM é considerado uma epidemia em curso em todo mundo, as previsões de
novos casos para o futuro são alarmantes e torna-se imprescindível o combate universal
afim de frear o alastramento dessa DCNT. E também é destacado nesse estudo a COVID-
19, onde é definido por uma síndrome causada pelos retrovírus envelopado de fita simples
denominado Coronavírus 2. Quando o vírus entra sua contaminação acontece através da sua
conexão no ACE2 (receptor da enzima conversora de angiotensina 2). Embora os pulmões
serem infectados primeiro, o COVID-19 também tem neurotropismo e assim, consegue
infectar regiões corticais e hipolâmicas, gerando assim em alguns pacientes, uma perda de
memória a curto e longo prazo. O objetivo desse estudo é analisar um paciente em que tem
a doença crônica Diabetes Mellitus Tipo II e foi infectada pelo vírus COVID-19 causando
uma perda de memória a curto prazo e podendo assim tomar medidas cabíveis dentro da
nutrição e recuperar seu estado pós-infecção. E com isso, a conclusão desse caso foi que
com a conduta nutricional alcançou parte da restauração da memória do paciente embora a
mesma tenha preferido a não aderir o tratamento dietético, mas ela fez o uso do ômega-3
que foi o principal motivo da sua restauração da memória.

Palavras – chave: Diabettes Mellitus, COVID-19, nutrição.

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MANEJO NUTRICIONAL EM UMA PACIENTE COM
FASCIÍTE NECROTIZANTE E COMORBIDADES: UM RELATO DE CASO
Érika Vitória Carvalho Moreira e Célia Cristina Diogo Ferreira.

INTRODUÇÃO: O câncer é uma doença capaz de ocasionar alterações metabólicas que


constantemente comprometem o estado nutricional do paciente, principalmente se houver
associação com outras doenças crônicas, como a diabetes mellitus (DM) e hipertensão
arterial sistêmica (HAS) e pode torná-lo mais suscetível ao desenvolvimento de outras
enfermidades, tais como a fasciíte necrotizante, uma infecção dermatológica bacteriana de
alta morbidade e mortalidade que pode afetar diversas partes do corpo. Objetivo: relatar o
acompanhamento nutricional de uma paciente adulta com histórico de câncer de cólon, DM
tipo 2 e HAS, com extensa ferida em membro inferior decorrente de fasciíte necrotizante e
em processo de cicatrização. PACIENTES E MÉTODOS: Relato de caso de um
acompanhamento nutricional domiciliar de paciente com fasciíte necrotizante associada a
DM tipo 2, HAS e histórico de câncer de cólon, avaliando o estado nutricional a partir do
exame físico e antropométrico, avaliação bioquímica e avaliação do consumo alimentar por
recordatório 24 h e questionário de frequência alimentar. O tratamento nutricional consistiu
em orientações nutricionais e prescrição de plano alimentar individual. RESULTADOS E
DISCUSSÃO: Considerando as avaliações nutricionais realizadas, a paciente encontra-se
em risco nutricional pelo consumo muscular, perda de peso considerada grave e
comorbidades O processo natural de envelhecimento associado a comorbidades pré-
existentes podem comprometer o estado nutricional do paciente com câncer e interferir na
cicatrização da lesão dermatológica, além de afetar seu comportamento, impactando na sua
adesão ao tratamento nutricional, sendo então importante um acompanhamento
multidisciplinar, repercutindo dessa forma no prognóstico positivo da doença em todas as
áreas e em sua qualidade de vida. CONCLUSÃO: a assistência nutricional adequada a
paciente com doenças crônicas associadas à infecção por fasciíte necrotizante é
indispensável e pode interferir de maneira positiva em seu estado nutricional e em outros
aspectos importantes do curso da doença, como no prognóstico e cicatrização das lesões da
paciente, além de influenciar na sua qualidade de vida e evitar piora de seu quadro de saúde.

Palavras – chave: câncer; diabetes; fasciite necrotizante; assistência nutricional

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MANEJO NUTRICIONAL EM UMA PACIENTE COM OBESIDADE GRAVE
SUBMETIDA A CIRURGIA BARIÁTRICA
Isabel Sales de Oliveira e Cláudia Teresa Bento

INTRODUÇÃO: A obesidade alcançou proporções epidêmicas, tornando-se um problema


de saúde pública. Conseguinte, a cirurgia bariátrica tem se mostrado o tratamento mais
eficaz para obesidade grave e suas complicações, entretanto, independente da técnica
cirúrgica esses pacientes estão sujeitos a deficiências nutricionais. OBJETIVOS: Verificar
e identificar as principais deficiências nutricionais ocorridas após a cirurgia bariátrica, bem
como propor dietoterapia adequada, com intuito de suprir as necessidades nutricionais do
paciente submetido ao procedimento cirúrgico. PACIENTE E METÓDOS: Trata-se de
um relato de caso de uma paciente com diagnóstico de obesidade grave, que foi submetida
a cirurgia bariátrica. Iniciou o acompanhamento nutricional antes do procedimento
cirúrgico, em julho de 2021 e permanece em acompanhamento até os dias de hoje. A mesma
realizou a cirurgia, método Bypass gástrico em Y de Roux, em setembro de 2021 com
obesidade grave e IMC 72/kg/m². Foi realizada desde a primeira consulta uma anamnese
sucinta e objetiva, por meio de um breve questionário onde se priorizou conhecer a história
clínica da paciente, bem como as indicações clínicas, além da obesidade, que levaram a
realização da cirurgia bariátrica, além da avaliação bioquímica por meio dos exames
laboratoriais, avaliação física e alimentar. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Foram
coletados os resultados dos exames físicos, avaliação antropométrica, avaliação bioquímica,
ingestão alimentar e avaliação nutricional de todas as consultas. Mudanças no estilo de
vida, que incluem incentivo a alimentação saudável, orientação sobre a seleção adequada
dos alimentos, com possíveis substituições alimentares, se tornaram relevantes no
tratamento da paciente que resultou em adesão e sucesso no tratamento da mesma.
CONSLUSÃO: A cirurgia bariátrica vem se mostrando como tratamento importante para
perda de peso e controle de comorbidades. No entanto, apesar de sua eficácia, seus
resultados podem não ser mantidos se não ocorrer mudanças comportamentais e no estilo
de vida. O principal revés da obesidade não é a perda de peso, mas sim a manutenção do
peso perdido, bem como a manutenção dos hábitos saudáveis a longo prazo.

Palavras – chave: Cirurgia Bariátrica, Obesidade, Obesidade Grave, Nutrição

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MANEJO NUTRICIONAL EM UMA PACIENTE COM SÍNDROME DO
INTESTINO IRRITÁVEL: UM RELATO DE CASO
Luana Sarpa Reis e Claudia Teresa Bento

Introdução: A Síndrome do Intestino Irritável (SII) é um distúrbio funcional do trato


gastrointestinal, caracterizado por dor e desconforto abdominal, que se associa com
alterações de hábito intestinal e com outros sintomas gastrointestinais, como distensão e
sensação de inflamação abdominal, evacuação incompleta, urgência e tenesmo. Objetivo:
Acompanhar uma paciente com o diagnóstico de SII e demais sintomas associados e realizar
sua prescrição nutricional com base em dados antropométricos, bioquímicos e dietéticos.
Pacientes e Métodos: Trata-se de um estudo de caso de uma paciente com SII. Os dados
da paciente e seus dados antropométricos foram coletados durante as consultas nutricionais
através de balança de bioimpedância, adipômetro e fita métrica. Foi aplicado o recordatório
Alimentar de 24 horas e o Questionário de Frequência de Consumo Alimentar (QFCA).
Todos os dados foram relacionados com o diagnóstico clínico da paciente (SII) associados
aos seus sintomas. O plano alimentar foi calculado através do software DietSmart.
Resultados: A paciente não seguiu a prescrição dietética, pois a mesma não obteve melhora
dos sintomas intestinais e também perdeu pouco peso (1,2 kg), o que não foi o suficiente
para se adequar a alguns parâmetros antropométricos, que continuaram acima do ideal. De
acordo com o recordatório de 24 horas da segunda consulta, também pôde-se perceber que
a paciente não seguiu adequadamente a dieta. A paciente foi orientada a seguir o plano
alimentar e também o protocolo Low fodmap, que consiste na retirada de alimentos ricos
em fodmaps, para que seus sintomas gastrointestinais fossem minimizados. Conclusão: A
paciente não seguiu adequadamente o plano alimentar, visto que a avaliação antropométrica
não mostrou resultados significativos e por ela não ter apresentado melhora nos seus
sintomas gastrointestinais. Porém, pôde-se perceber que ela conseguiu melhorar suas
escolhas no dia a dia. Sendo assim, é necessário prolongar o acompanhamento desta
paciente para obter melhores resultados, bem como o comprometimento da mesma em
seguir as recomendações nutricionais prescritas, para que se obtenha sucesso no processo e
diminuição de seus sintomas.

Palavras – chave: Síndrome do intestino irritável; Disbiose; Inflamação; Nutrição clínica.

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MANEJO NUTRICIONAL NO TRATAMENTO DA ESTEATOSE HEPÁTICA
GRAU 1 E OBESIDADE: ESTUDO DE CASO

Taís Ferreira da Silva e Claudia Teresa Bento

A obesidade é uma doença crônica não transmissível que afeta, hoje, mais de 1 bilhão de
pessoas no mundo, prejudicando o quadro geral de saúd e e a qualidade de vida de seus
portadores. Associada a ela, outras doenças podem surgir, como é o caso da esteatose
hepática, podendo essa ser alcoólica ou não alcoólica. Essas duas doenças estão ligadas a
um estilo de vida sedentário e com maus hábitos alimentares, como a alta ingestão de
gorduras, carboidratos simples, alimentos açucarados e ultra processados e até mesmo a
ingestão frequente de bebidas alcoólicas. Neste estudo de caso, foram utilizados como
métodos de avaliação, exames bioquímicos, medidas antropométricas, dados de anamnese,
socioeconômicos e ambientais, exames de imagem, entre outros. Observando a evolução
desse caso, vemos como uma alimentação equilibrada e regrada, além da prática de
exercícios físicos foi determinante para a recuperação do quadro geral de saúde do paciente
acompanhado.

Palavras-chave: Obesidade, Esteatose Hepática, Nutrição

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MANEJO NUTRICIONAL PARA PACIENTE COM INSUFICIÊNCIA
CARDÍACA CRÔNICA: UM ESTUDO DE CASO
Danieli da Mata de Oliveira Guimarães e Claudia Teresa Bento

INTRODUÇÃO: Insuficiência cardíaca (IC) é uma síndrome clínica complexa, na qual o


coração é incapaz de bombear sangue de forma a atender às necessidades metabólicas
tissulares, ou pode fazê-lo somente com elevadas pressões de enchimento. OBJETIVO:
Avaliar o estado nutricional de paciente portador de ICC identificando o tratamento
dietoterápico adequado. MATERIAS E MÉTODOS: Foi realizado um estudo de caso ao
qual foi feito um acompanhamento de um paciente com Insuficiência Cardíaca, além de
uma avaliação nutricional, onde foi realizada a anamnese, a avaliação dos dados
antropométricos, avaliação física, bioquímica e clinica. Após foi coletados dados sobre o
consumo alimentar através do Recordatório de 24 horas e da Frequencia alimentar de 3 dias
e elaborado o plano alimentar. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Segundo o IMC o
paciente encontra-se eutrófico. Pela análise dos exames bioquímicos o paciente encontra-se
com baixos níveis de hemácias e hematócritos, o que pode indicar anemia e alta dos níveis
de glicose e das plaquetas, contribui para o diagnóstico de IC. O paciente apresentou piora
do quadro vindo ao óbito.

Palavras-chave: Insuficiência cardíaca, dislipidemia, hipertensão arterial crônica.

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NUTRIÇÃO NO CÂNCER DE TIREOIDE
Jonatha Valentim de Souza e Luciana Nicolau Aranha

INTRODUÇÃO: Os nódulos de tireoide são extremamente comuns e estudos de necropsia


revelam até 60% de incidência em mulheres em idade fértil. Como fatores de risco
conhecidos, temos exposição à radiação e incidência familiar elevada (acima de 2 parentes
de primeiro grau). Esse tipo de câncer, raramente apresentam metástase, quando isto ocorre,
acomete linfonodos cervicais. Sendo assim, objetivo da avaliação e terapia nutricional nos
pacientes oncológicos é a prevenção e tratamento de quadros de desnutrição, e o controle
dos efeitos adversos. OBJETIVO: Avaliar e acompanhar o Estado Nutricional,
Bioquímico e Dietético de um indivíduo no pós-operatório de Câncer de Tireoide e fornecer
orientação nutricional para uma melhor recuperação e auxílio no tratamento da doença.
PACIENTES E MÉTODOS: Foi realizado um relato de caso durante o período de julho
a setembro de 2022, onde foi realizado o acompanhamento e a avaliação de um paciente no
Pós Operatório de um Câncer de Tireoide. O estudo foi realizado na cidade de São Fidélis-
RJ, e teve a duração de 3 meses. Foram coletados dados antropométricos, bioquímicos e do
consumo alimentar. Ao final do acompanhamento, foi entregue um plano alimentar e foram
feitas as orientações nutricionais para o paciente. RESULTADOS: Foram coletados os
resultados dos exames físicos, avaliação antropométrica, avaliação bioquímica, avaliação
da ingestão alimentar e avaliação nutricional em todas as consultas. CONCLUSÃO: De
acordo com os resultados do presente estudo, pode-se concluir que a reeducação alimentar
e as práticas alimentares saudáveis, contribuíram para um melhor prognóstico da
enfermidade do paciente.

Palavras – chave: Câncer, tireoide, nutrição.

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O CONTROLE DA SÍNDROME DO OVÁRIO POLICÍSTICO ASSOCIADO A
OBESIDADE EM IDADE REPRODUTIVA
Millena Vicente Dopacio e Claudia Teresa Bento

INTRODUÇÃO: A obesidade tem apresentado uma enorme prevalência no Brasil com


isso outras doenças como síndrome do ovário policístico tem crescido nessas pacientes,
demonstramos com esse estudo o comportamento dessas patologias durante a gestação.
OBJETIVOS: Propor e acompanhar um tratamento nutricional em uma mulher em quadro
de obesidade e síndrome do ovário policístico visando reduzir a resistência à insulina e
controle durante a gestação. PACIENTE E MÉTODOS: Foi realizado um estudo de caso
no acompanhamento de uma paciente com obesidade e síndrome do ovário policístico.
Foram utilizados balança manual, fita métrica e registro alimentar de 3 dias para avaliar o
estado nutricional. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os valores apresentados do peso e
circunferência e mantiveram o mesmo, podemos observar uma redução do nível de insulina
e níveis bioquímicos normais durante o trabalho. CONCLUSÃO: O acompanhamento
nutricional durante a gestação é essencial para o desenvolvimento fetal e controle das
patologias pregressas da gestante.

Palavras chave: obesidade, síndrome do ovário policístico, gestação

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PLANO ALIMENTAR PARA UMA PACIENTE COM OBESIDADE GRAU II:
CASO CLÍNICO

Lúcia Helena Nascimento, Claudia Bento e Glorimar Rosa

INTRODUÇÃO: A obesidade é uma doença crônica complexa, definida pela adiposidade


excessiva que pode prejudicar a saúde. No Brasil, 21,8% dos homens e 29,5% das mulheres
estão com o IMC acima de 30 kg/m2 (IBGE, 2019). OBJETIVO: Acompanhar, avaliar e
traçar uma conduta nutricional para uma paciente com obesidade grau II. PACIENTE E
MÉTODOS:Foi realizado um estudo de caso para acompanhamento de uma paciente com
obesidade grau II. Na consulta inicial, foi realizada uma anamnese para identificar o nível
cultural, sociecômico, terapia medicamentosa, história da doença atual e da doença
pregressa. Para traçar o perfil nutricional da paciente, utilizou-se recordatório de 24 horas e
questionário de frequência alimentar. Também foram avaliados os dados bioquímicos e
realizada a aferição das medidas antropométricas da paciente. As consultas foram realizadas
mensalmente e o planejamento foi sendo ajustado conforme adesão. A distribuição do VET,
dos macro e micronutrientes, estão apresentados em forma de gráfico e foram comparados
com a ingestão durante o período de acompanhamento.RESULTADOS: Foram coletados
os resultados dos exames químicos, antropométricos e de ingestão da paciente. Contatou-se
que houve melhora da constipação intestinal pelo aumento do consumo de alimentos ricos
em fibra e melhor hidratação, redução da hemoglobina glicada, pelo aumento da ingestão
de carboidratos complexos e redução da MGR, ocorrida pela introdução de atividade física
na rotina diária da paciente, melhora no perfil lipídico da paciente, pela introdução de
lipídios monoinsaturados na dieta e redução dos lipídios trans. Constatou-se que alguns
micronutrientes, não tiveram sua DRI atendida, indicando uma falha na conduta nutricional
escolhida. CONCLUSÃO: Pode-se concluir que apesar de ainda estar classificada com
obesidade, a reeducação alimentar, foi capaz de reduzir o MGR e melhorar o prognóstico
nutricional da paciente e que pequenos ajustes na dieta seriam necessários para atender a
recomendação dos micronutrientes.

Palavras Chaves: Obesidade. Dislipidemia. Síndrome Metabólica.

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PREVENÇÃO DE OBESIDADE E HIPERTROFIA NA ADOLESCÊNCIA: UM
RELATO DE CASO
Alex sandra Constantin Rodrigues de Souza e Luciana Nicolau Aranha

INTRODUÇÃO: A prevenção de obesidade na adolescência é caracterizada por medidas


que envolvem orientação nutricional, a prática de atividade física e equilíbrio emocional.
OBJETIVO: Acompanhar, avaliar e traçar uma conduta nutricional para adolescente.
PACIENTES E MÉTODOS: Foi realizado um estudo de caso com um adolescente do
sexo masculino com 18 anos de idade. Para acompanhamento e a avaliação nutricional
foram utilizados um questionário com dados socioeconômicos, história de doença atual e
pregressa. Também foram avaliados os exames bioquímicos como Hemograma Completo
contendo Eritrograma, Leucograma e Plaquetas, além de glicose, e o perfil lipídico. Foi
realizada avaliação antropométrica e da composição corporal. O consumo alimentar foi
realizado por meio do Recordatório de 24 horas (R24h) e questionário de frequência
alimentar (QFA). Utilizou-se o software WebDiet para a realização dos cálculos nutricionais
e avaliação do R24h. RESULTADOS: Após dois meses de acompanhamento, constatou-
se que houve ganho de massa muscular e diminuição do percentual de gordura devido a
prática de atividade física e aumento do consumo de proteína, e houve melhora na taxa de
eosinófilo. CONCLUSÃO: Conclui-se que o acompanhamento nutricional associado com
a prática de atividade física é extremamente relevante para a melhora da composição
corporal, prevenindo a obesidade nos adolescentes, promovendo melhor qualidade de vida.

Palavras – chave: prevenção de obesidade, adolescente, hipertrofia.

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RELATO DE CASO CLÍNICO DE PACIENTE COM OBSTIPAÇÃO
INTESTINAL.
Jéssica Maria Azevedo Souza; Cláudia Bento

A obstipação intestinal é um distúrbio gastrointestinal, no qual ocorre a dificuldade de


esvaziamento total das fezes. Sendo evidente em mulheres e idosos, no qual é comum as
queixas de sintomas relacionados ao inchaço abdominal, evacuações incompletas, fezes
endurecidas e esforços excessivos. Tendo como orientação o maior consumo de alimentos
com fontes de fibras, aliado ao consumo de água, estimulando a prática de atividades físicas
para que o paciente obtenha uma melhoria no seu trânsito intestinal. Portanto, é importante
o tratamento direcionado especificamente para este distúrbio, aliando a dietoterapia
adequada e além dos cuidados na manutenção da microbiota intestinal do paciente.

PALAVRAS-CHAVE: Obstipação intestinal; distúrbio gastrointestinal; dietoterapia


específica; microbiota intestinal.

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SARCOPENIA NO IDOSO

Júlia França de Oliveira Guerra e Cláudia Teresa Bento

INTRODUÇÃO: A sarcopenia é um importante problema que acomete aos idosos e ela


pode ser potencializada por fatores relacionados a doenças ou estilo de vida inadequado.
Caracterizada pela perda de massa magra e de força muscular, através do processo natural
do envelhecimento. Essa perda minimiza sua mobilidade, o levando a consequências graves,
como ocorrência de quedas e limitação para atividades de vida diária. OBJETIVO:
Acompanhar um paciente sarcopênico baseado nos dados clínicos e antropométricos.
Enfatizando o impacto nutricional na prevenção e no tratamento da sarcopenia.
MÉTODOS: A pesquisa foi realizada em dados clínicos, antropométricos do paciente. Foi
aferida as medidas em centímetros do paciente, peso e estatura. Foi usado o questionário
SARC-F (Sarcopenia Risk Screening), avaliando as limitações do paciente, como levantar
da cadeira, subir escadas. Foram utilizadas as seguintes bases de dados: Scientific Etronic
Library Online (SCIELO), US. Literatura Internacional de Ciências da Saúde (MEDLINE),
Centro Especializado da Organização Pan-Americana da Saúde-Organização Mundial da
Saúde (BIREME), Google Acadêmico. RESULTADO E DISCUSSÃO: Ressalta que,
paciente com hábito alimentar ruim, pouca ingestão de proteína, água. Não pratica atividade
física, que influencia no resultado do exame laboratorial. Não foi usado adipômetro por não
possuir o equipamento. Um estilo de vida saudável e longevidade é preciso que, o indivíduo
se cuide ao longo da vida. Praticar atividades físicas, hábito alimentar adequado, em macro
e micronutrientes contribui para a melhoria de vida do paciente, como garantir a força
muscular, sustentação do corpo e combater a fragilidade e quedas. CONCLUSÃO: A
sarcopenia atinge indivíduos ao longo do envelhecimento, sofrendo mudanças ao longo do
tempo. As consequências afetam diretamente a qualidade de vida. Em geral, para reverter
ou prevenir os quadros de sarcopenia estão relacionadas com uma alimentação adequada e
ao exercício físico, principalmente exercício de força. A alimentação correta em calorias,
proteínas e vitamina D, também possuem forte influência na função do músculo.
Micronutrientes também possuem influência na prevenção e tratamento da sarcopenia. Uso
de suplementos associado ao exercício, fazendo com que aumente a massa muscular. É
fundamental o desenvolvimento de mais estudos para identificar a causa da sarcopenia.

Palavras chave: sarcopenia, idoso, massa muscular.

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SÍNDROME DO INTESTINO IRRITÁVEL: UM RELATO DE CASO
Dandara Pâmela Trindade dos Santos e Claudia Teresa Bento

INTRODUÇÃO: A Síndrome do intestino irritável (SII) é uma desordem crônica da


interação intestino-cérebro que antigamente se era conhecida por disfunção gastrointestinal
que tem por características principais fortes dores, desconfortos abdominais, alterações
intestinais e defecação desordenadas (seja para constipação e/ou para diarreia) gerando
efeitos negativos na qualidade de vida do indivíduo. OBJETIVO: Avaliar, acompanhar e
traçar uma conduta nutricional para um paciente com síndrome do intestino irritável.
PACIENTE E MÉTODOS: Foi realizado um acompanhamento e a avaliação de um
paciente com diagnóstico de síndrome do intestino irritável. Foi realizada anamnese onde
foi questionado e levantando dados socioeconômicos, história da doença atual e pregressa,
função intestinal, qualidade do sono, medicamentos utilizados, inquéritos dietéticos como
recordatório 24 horas e quadros de frequência alimentar a fim de entender melhor a
alimentação do paciente e apontar possíveis causadores das crises, avaliação dos dados
antropométricos e avaliação de exames bioquímicos. Em seguida, foi feito um plano
alimentar adequando o VET, macros e micronutrientes bem como a inserção do protocolo
de uma dieta FODMAPS para checar melhoras de sinais e sintomas do paciente.
RESULTADOS E DISCUSSÃO: A partir dos dados coletados na anamnese, dos dados
bioquímicos e antropométricos foi possível adequar o consumo alimentar do paciente com
orientações onde houve melhora no quadro dos sinais e sintomas das crises, redução do peso
corporal, medidas e % de gordura. Além disso, melhora da glicose e função intestinal devido
ao aumento do consumo de fibras. CONCLUSÃO: A SII é uma doença crônica que ainda
tem causa desconhecida, porém podemos concluir que com acompanhamento nutricional
gerando alimentação balanceada, equilibrada e bons hábitos ajuda para uma melhor
qualidade do paciente bem como alívio no quadro de sintomas de suas crises.

Palavras-chave: Síndrome do Intestino Irritável, Acompanhamento Nutricional, Avaliação


Nutricional, FODMAPS, Disfunção Gastrointestinal.

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TRATAMENTO NUTRICIONAL DA OBESIDADE GRAU II
Rafaela Pereira Puerta Carvalho e Claudia Bento

INTRODUÇÃO: A Obesidade é definida como uma doença crônica não transmissível


multifatorial, caracterizada por um balanço energético positivo, resultando em um acúmulo
de gordura corporal que pode ser prejudicial à saúde. Sua classificação se dá por meio do
Índice de Massa Corporal. OBJETIVO: Analisar se somente a abordagem nutricional é
capaz de reduzir o IMC na Obesidade grau II a longo prazo. MATERIAIS E MÉTODOS:
Foi elaborado em relato de caso no qual uma paciente com Obesidade grau II teve
acompanhamento nutricional iniciado em Julho com duração de 3 meses. Onde foi realizada
uma anamnese completa, junto de de uma avaliação antropométrica, avaliação bioquímica
trazida, realizada em Junho de 2022, avaliação comportamental da paciente com a comida,
além da examinar a doença de base e seus sinais e sintomas. No final, foi montado junto da
paciente um plano alimentar com as devidas orientações para o período de 1 mês de acordo
com o relatado na consulta. Com orientação de retorno mensalmente para que pudessem ser
realizadas novas avaliações antropométricas e, também, para que fosse realizado um novo
plano alimentar com os devidos ajustes as dificuldades da paciente e acrescentar novas
metas a sua rotina de reeducação alimentar. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Todos os
resultados foram coletados a partir das avaliações antropométricas, físicas e bioquímicas da
paciente, além das avaliações de comportamento e ingestão alimentar feitas nas 3 fases de
acompanhamento. A avaliação antropométrica da paciente foi realizada em todas as 3
consultas, onde foram obtidos os resultados dos seguintes parâmetros: Peso, estatura, idade,
etc. O exame bioquímico realizado pela paciente não apresenta valores alterados, todos
dentro de seus limites, porém, vale observar que a glicose da mesma se encontra em cima
do valor limítrofe, fazendo-se necessário acompanhar futuras alterações. CONCLUSÃO:
Nota-se uma excelente evolução antropométrica e de exames físicos, saindo do Obesidade
grau II para a I, e a redução de importantes marcadores físicos como a RCQ, diminuindo o
risco de doenças cardiovasculares e metabólicas, porém, ainda é necessário dar
prosseguimento ao acompanhamento nutricional para obter maiores resultados.

Palavras-chaves: Obesidade, IMC, nutrição, tratamento nutricional, alimentação.

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Coordenação
Glorimar Rosa
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