Sistemas Operacionais-05

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Carlos Eduardo Maciel Rodrigues

E-mail: [email protected]
https://www.linkedin.com/in/cadurodrigues/
CEH | ISO27002 | LPI | COBIT | ITIL
MBA – CYBER SECURITY – FORENSICS, ETHICAL
HACKING & DEVSECOPS
Comunicação entre Processos
Os processos e threads trocam informações entre si ou solicitam
a utilização de recursos simultaneamente, como arquivos,
dispositivos de entrada / saída e memória.

Exemplo a comunicação entre processos é a transferência de


dados entre processos.

Se um processo deseja imprimir um arquivo, ele o insere em um


diretório de impressão com um nome para identifica-lo e outro
processo é responsável por verificar periodicamente se existem
arquivos a serem impressos.
Comunicação entre Processos
O sistema Operacional deve garantir que a comunicação entre os
processos seja sincronizada para manter o bom funcionamento
do sistema e a execução correta das aplicações, mas deve ser
levando em consideração três tópicos importantes:

1. Como um processo passa a informação para o outro processo.


2. Garantir que dois ou mais processo não invadam uns aos outros quando
estão em regiões críticas, quando um processo estiver usando uma região
de memória o outro deverá aguardar a sua vez.
3. É necessário existir uma hierarquia quando houver dependências. Se o
processo A produz dados e o processo B os imprime, B deve esperar até
que o A produza dados para serem impressos.
O que é condições de disputa ou
condição de corrida?
Isso acontece quando dois ou mais processos estão
compartilhando alguma região da memória(lendo ou gravando)
e o resultado final depende das informações de quando e quem
executa.

Como exemplo uma conta corrente de banco.


Exclusão mútua com espera ociosa
Existem alguns métodos que impedem que um processo invada
outro quando um deles está em sua região crítica.

Desabilitando interrupções

Cada processo faz a sua interrupção, ou seja qualquer parada


que pode ocorrer por um evento, dessa forma a CPU não será
disponibilizada para outro processo.

Esta não é uma solução recomendável pois ao dar autonomia


para processos, a multiprogramação fica comprometida.

Caso um processo entre em uma região crítica, e seja


desabilitado a interrupção pode se esquecer de habilitá-lo
novamente e isso pode comprometer a solução.
O que são regiões críticas?
É a parte do programa em que o processo acessa a memória
compartilhada é chamada de região crítica ou seção crítica.
Existem 4 condições que devem ser seguidas para o bom
funcionamento.

1. Dois ou mais processo não podem estar na mesma região


crítica ao mesmo tempo.
2. Não se pode afirmar nada sobre o número e a velocidade de
CPUs.
3. Quando um processo estiver executando fora de sua região
crítica não poderá bloquear outros processos.
4. Nenhum processo deve esperar sem ter uma previsão para
entrar em sua região crítica.
Variáveis de impedimento
Existe uma variável chamada lock, inicializada com o valor 0.

Quando o processo testa e verifica o valor dessa variável antes


de entrar na região crítica e, caso o valor seja 0, o processo o
altera para 1 e entra na região crítica.

Caso o valor da variável seja 1, o processo deve aguardar até que


seja alterado para 0.

Observação: as variáveis de impedimento não resolvem o


problema de exclusão mútua e ainda mantêm a condição de
disputa.
Alternância obrigatória
Está solução utiliza uma variável turn compartilhada que informa
qual processo poderá entrar na região crítica(ordem).

Os processo A e B estão executando na região não crítica e o


valor da variável turn é 1. Se o processo A tentar entrar de novo
na região crítica, não conseguirá, pois o valor de turn é 1.

Essa condição vai contra a regra que nenhum processo que esteja
executando fora da sua região crítica pode bloquear outros
processos.
Solução de Perterson
Essa solução foi implementada por meio de um algoritmo que
consiste em dois procedimentos escritos em C, baseado na
definição de duas primitivas (enter_region e leave_region)
utilizadas pelos processos que desejam utilizar sua região crítica.
Instrução TSL
TSL (Test and Set Lock), ou seja teste e atualize a variável de
impedimento, conta com a ajuda do hardware.

A instrução TSL RX, LOCK faz uma cópia do valor do registrador


RX para LOCK. Um processo somente pode entrar em sua região
crítica se o valor de LOCK for 0.

A verificação do valor de LOCK e sua alteração para 0 são


realizadas por instruções ordinárias.

A solução de Alternância Obrigatória, a Solução de Peterson e a


instrução TSL utilizam a espera ociosa.
Dormir e acordar
As soluções apresentadas até agora utilizam a espera ociosa,
para resolver este problema são realizadas chamadas sleep e
wakeup ao sistema, que bloqueiam / desbloqueiam o processo,
ao invés de gastar tempo de CPU com a espera ociosa.

A chamada sleep faz com que o processo que a chamou durma


até que outro processo o desperte, e a chamada wakeup acorda
um processo.
Semáforos
Um semáforo é uma variável inteira que realiza duas operações:

DOWN (decrementa uma unidade ao valor do semáforo).

UP (incrementa uma unidade ao valor do semáforo)

Um semáforo com o valor 0 indica que nenhum sinal de acordar


foi salvo e um valor maior que 0 indica que um ou mais sinais de
acordar estão pendentes.
Semáforos
Semáforos
O problema do produtor / consumidor (perda de sinal de acorda)
apresentado acima pode ser resolvido através de semáforos,
conforme apresentado em que três semáforos são usados, um
chamado mutex, que controla o aceso á região crítica e é
inicializado com o valor 1, outro chamado full, que conta os
valores preenchidos no buffer, sendo o valor inicial 0 e o terceiro
chamado de empty, que conta os lugares vazios no buffer.
Kahoot

1. Exercícios

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