Atividade Português para Tradutores

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Ao fazerem uso da linguagem coloquial, os falantes utilizam:

a) linguagem informal, gírias, estrangeirismos, abreviações e palavras que não


se relacionam à norma culta da Língua
b) linguagem verbal escrita a partir de siglas e abreviações.
c) linguagem formal/padrão da língua, porém, escrita da mesma forma como é
pronunciada pelos falantes.
d) linguagem não verbal, como gestos, mímicas e desenhos.
e) linguagem informal, neologismos, siglas e gestos.

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Vício da fala

Para dizerem milho dizem mio


Para melhor dizem mió
Para pior pió
Para telha dizem teia
Para telhado dizem teiado
E vão fazendo telhados.
Oswald de Andrade

Sobre o poema de Oswald de Andrade, aponte V ou F e justifique


brevemente:
a) O uso da coloquialidade no texto escrito é uma maneira de alcançar uma
linguagem que levasse em consideração os diferentes registros da língua
portuguesa.

b) A coloquialidade subverte a norma culta da língua, único registro capaz de


representar adequadamente a linguagem poética.

c) O título “Vício da fala” remete à falha dos brasileiros ao reproduzir


erradamente fonemas complexos. Essa simplificação das palavras é prejudicial
para o idioma, já que pode vulgarizar a língua portuguesa.

d) Aqueles que subvertem a norma culta ao falar “mio”, em vez de milho, “mió”
em vez de melhor, “pió” em vez de pior, “teiado” em vez de telhado estão
prejudicando o entendimento da mensagem, anulando a comunicação.

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Assinale a alternativa em que a concordância não está de acordo com a
norma culta.

a) Dinheiro, fama, poder, nada o satisfazia.

b) Os Alpes situam-se na Europa central.

c) Foi visto várias estrelas cadentes ontem.

d) Ela ficou meio preocupada.

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Reescreva de acordo com a norma culta:


a) Prefiro vim de metrô do que de carro.

b) Todas as pessoas vêm uma estrela cadente algum dia.

c) Quando ir ao Rio de Janeiro, vou-lhe trazer um presente.

d) Se ele vim amanhã, entregue-lhe a encomenda.

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Corrija as palavras destacadas em cada frase.

a) Por acaso ouve algum problema aqui?

b) A entrada fica na parte de traz do prédio.

c) Ele não tem censo de humor.

d) Ele nunca me fez mau.


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− Ã-hã, quer entrar, pode entrar... Mecê sabia que eu moro aqui? Como é que
sabia? Hum, hum...Cavalo seu é esse só? Ixe! Cavalo tá manco, aguado.
Presta mais não.

(João Guimarães Rosa. Estas estórias: Meu tio o Iauaretê.)

Observando-se a variedade linguística de que se vale o falante do trecho


acima, percebe-se uso de:
a) linguagem marcada por construções sintáticas complexas e inapropriadas
para o contexto, responsáveis por truncar a comunicação e dificultar o
entendimento.
b) linguagem formal, utilizada pelas pessoas que dominam o nível culto da
linguagem, sendo, portanto, adequada à situação em que o falante se
encontra.
c) gírias e interjeições, como ixe e aguado, prioritariamente utilizadas entre os
jovens, sendo assim, incompatíveis com a situação em que o falante se
encontra.
d) coloquialismos e linguagem informal, como mecê e tá, apropriados para a
situação de informalidade em que o falante se encontra.

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Assinale a alternativa incorreta:


a) Em situações formais de interação verbal/interlocução, é recomendável que
seja utilizada a linguagem culta (norma-padrão da língua portuguesa).
b) Mesmo dominando a linguagem culta (norma-padrão), os usuários das
línguas devem selecionar os níveis de linguagem considerando o contexto
discursivo e o nível de formalidade entre os interlocutores.
c) A linguagem coloquial é empregada em situações informais, com os amigos,
familiares e em ambientes e/ou situações em que o uso da norma culta da
língua possa ser dispensado.
d) A linguagem coloquial é mais utilizada oralmente e, pelo fato de ser utilizada
em nosso dia a dia, não requer a perfeição em termos gramaticais.
e) A existência de diferentes níveis de linguagem não significa que podemos
utilizar sempre a linguagem coloquial, já que sempre prevalecerá a língua
padrão em quaisquer situações comunicativas.
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Gerente – Boa tarde. Em que eu posso ajudá-lo?


Cliente – Estou interessado em financiamento para compra de veículo.
Gerente – Nós dispomos de várias modalidades de crédito. O senhor é nosso
cliente?
Cliente – Sou Júlio César Fontoura, também sou funcionário do banco.
Gerente – Julinho, é você, cara? Aqui é a Helena! Cê tá em Brasília? Pensei
que você inda tivesse na agência de Uberlândia! Passa aqui pra gente
conversar com calma.

(BORTONI, Ricardo, S. M. Educação em língua materna)

Com relação ao contexto discursivo e aos níveis de linguagem


empregados, julgue qual das alternativas a seguir está correta:
a) Na terceira e última fala do “Gerente”, ocorre um desvio de nível de
linguagem que impede a compreensão do enunciado por parte do “Cliente”.
b) Devido à diferença de níveis de linguagem no diálogo entre Gerente e
Cliente, é possível dizer que o nível de formalidade entre os interlocutores é
muito alto.
c) Mesmo sendo “Gerente” e “Cliente”, aparentemente, próximos/conhecidos,
devemos sempre utilizar a linguagem culta com quaisquer interlocutores em
sinal de respeito.
d) A flexão do verbo “dispor” (“Nós dispomos”) está incorreta e, dessa forma,
podemos afirmar que a linguagem coloquial é predominante no trecho do livro
de Ricardo Bortoni.
e) O “Gerente” adequou o nível de linguagem no decorrer do diálogo porque
considerou o contexto discursivo e o nível de formalidade com seu “Cliente”.

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Que variedade linguística – culta ou coloquial – podemos (e devemos)


usar nas seguintes situações sociais:

a) Falando sobre economia num programa de televisão.

b) Uma pequena mensagem de celular para um amigo próximo.

c) Uma pequena mensagem de celular para o seu diretor.

d) Uma e-mail de reclamação para a ouvidoria da sua fornecedora de Internet.


e) Uma conversa entre amigos.

f) Um debate numa conferência nacional sobre meio ambiente.

g) Uma mensagem de WhatsApp para sua irmã.

h) Um e-mail para a diretora da sua i2B explicando o porquê da sua falta de


hoje.

i) Um artigo de opinião.

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Agora eu quero saber sua opinião: nós falamos várias línguas?

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