Direito Do Trabalho - Aula 1
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DIREITO DO TRABALHO I
APOSTILA 1
5º Período do Curso de Direito
Professor: Vagner dos Santos da Costa
1.2 CARACTERÍSTICAS
O Direito Laboral caracteriza-se pela proteção excessiva à pessoa do
empregado, que é considerado parte hipossuficiente na relação de trabalho.
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1.3 DIVISÃO
Podemos dividir o Direito Material do Trabalho em dois grupos: o Direito
Individual do Trabalho e o Direito Coletivo do Trabalho.
Existem autores que ainda inclui outros grupos, tais como o Direito
Internacional do Trabalho, o Direito Administrativo do Trabalho, o Direito Penal do
Trabalho e o Direito Previdenciário, porém, a corrente majoritária entende que esses
outros grupos podem ser ramos próprios do Direito (como o Direito Previdenciário) ou
subgrupos do Direito Individual do Trabalho e/ou Direito Coletivo do Trabalho.
P.193 e p. 196
*** SUSSEKIND, Arnaldo, et all. Instituições de Direito do Trabalho. Por: Arnaldo Sussekind e João de
Lima Teixeira Filho. 19 ed. São Paulo: LTr, 2000. P. 126.
O que acontece nos dias de hoje é que na despedida sem justa causa do
empregado, o empregador tem que pagar a este uma indenização de 40% sobre o
valor do FGTS, além da liberação do valor principal deste Fundo.
Já no art. 10 do ADCT restou expressa a garantia de emprego, sendo vedada a
despedida arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito para cargo de
direção de comissões internas de prevenção de acidentes, desde o registro de sua
candidatura até um ano após o final de seu mandato ou da empregada gestante,
desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto.
Esta proteção constitucional da relação de emprego não alcança os trabalhadores
domésticos, eventuais ou os temporários, espécies distintas da relação de
trabalho, mas tão-somente os trabalhadores empregados.
Importante distinguir que relação de trabalho é gênero de que relação de emprego
é espécie. Na relação de emprego teremos presentes a subordinação, a não
eventualidade, a onerosidade e outros elementos que nem sempre estão
presentes nas demais relações de trabalho.
II – seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário;
III – fundo de garantia do tempo de serviço;
IV – salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender
a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia,
alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e
previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder
aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;
V – piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho;
Inexistente nas constituições anteriores, o piso é por profissão e relativo à
extensão e complexidade do trabalho (salário profissional). A sua definição pode
advir de lei, convenção coletiva entre sindicatos, acordo coletivo entre empresa e
sindicato ou sentença normativa em ação coletiva.
VI – irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo
coletivo;
VII – garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem
remuneração variável;
“[…] salário nunca inferior ao mínimo para os que percebem remuneração
variável, caso dos garçons, oficiais de barbeiros, por exemplo, que têm sua
remuneração composta de salário, pago pelo empregador, e gorjetas; aquele não
poderá mais ser inferior ao salário mínimo” (José Afonso da Silva in Direito
Constitucional Positivo. 24. ed. São Paulo: Malheiros, 2005, p. 294).
A Lei n. 8.716, de 11.10.93, dispõe sobre a garantia do salário mínimo para os
trabalhadores que percebem remuneração variável, fixada por comissão, peças,
tarefa ou outras modalidades, incluindo aqueles que percebem salário misto,
integrado por parte fixa e parte variável.
A mencionada Lei veda ao empregador qualquer tipo de desconto a título de
compensação de eventuais complementações.
VIII – décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor
da aposentadoria;
IX – remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;
Devido ao inegável desgaste que o trabalho noturno causa no empregado, este
tem direito à remuneração adicional.
O trabalhador urbano tem a sua hora noturna reduzida para 52:30 minutos. Isso
no horário compreendido entre 22 e 5 horas.
Para o trabalhador rural a hora noturna não é reduzida, correspondendo, portanto,
a 60 minutos. Na lavoura o horário noturno vai das 21 às 5 horas, e, na pecuária,
das 20 às 4 horas (veja Lei n. 5889, de 08.06.73).
X – proteção ao salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção
dolosa;
XI – participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e,
excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido
em lei;
XII – salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa
renda nos termos da lei;
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1.6.1 Classificação
- Fontes estatais ou heterônomas
É materializada através de agente externo, um terceiro, em geral o Estado,
sem participação imediata dos destinatários principais das regras jurídicas.
Temos como exemplo a Constituição, as leis, decretos e sentenças
normativas.
1.7 HIERARQUIA
A regra clássica da hierarquia das leis, que compõem determinado
ordenamento jurídico, deixa de incidir em determinada hipótese fática, por conta da
existência de outra norma que imprima tratamento diferenciado e mais benéfico ao
operário. Representa o princípio da aplicação da regra mais favorável que norteia o
Direito Laboral.
Autodefesa:
A autodefesa (ou autotutela), que é o método mais primitivo de solução
dos conflitos, pressupõe um ato de defesa pessoal em que, com ou sem formas
processuais, uma das partes do litígio impõe a outra um sacrifício por esta não
consentido.
Aqui não há a figura de um terceiro para solucionar o litígio, e sim a
imposição da decisão por uma das partes, geralmente a mais forte, do ponto de vista
físico, econômico, político ou social.
É, pois, um método de solução direta, mediante imposição imposição do
interesse do mais forte sobre o mais fraco. Seriam exemplos que se aproximariam da
autodefesa nas relações trabalhista, a greve e o locaute (lockout).
É preciso advertir, no entanto, que e o locaute por si só não solucionam o
conflito trabalhista, mas constituem importantes meios para se chegar à auto-
composição ou à hetero-composição. A rigor, é com o fim da greve que se chega à
solução autônoma ou heterônoma do conflito.
Autocomposição:
A autocomposição, que também é forma direta de solução do conflito,
consiste em uma técnica em que os litigantes, de comum acordo e sem emprego da
força, fazem-se concessões recíprocas mediante ajuste de vontade.
Na autocomposição, “um dos litigantes ou ambos consentem no sacrifício
do próprio interesse, daí ser a sua classificação em unilateral e bilateral. A renúncia é
um exemplo da primeira e a transação da segunda. Pode dar-se à margem do
processo, sendo, nesse caso, extraprocessual, ou no próprio processo, sendo, nesse
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Jurisdição:
É o poder-dever conferido ao Estado de revelar o direito incidente sobre
determinada situação concreta trazida a seu exame, efetivando a solução jurídica
encontrada a respeito. Sendo manifestação do imperium inerente ao Estado, que se
funda diretamente na soberania, outro atributo estatal, a jurisdição tem como
instrumento próprio de agir a coerção, utilizável frente a resistências descabidas de
seu exercício regular.
Diz-se, muitas vezes, que a jurisdição é o poder que o Estado avocou para
si de dizer o direito, de fazer justiça, em substituição aos particulares.
Na realidade, a jurisdição é poder, função e atividade. É “poder”, porque
decorre da potestade do Estado exercida de forma definitiva em face das partes em
conflito. É “função”, pois cumpre a finalidade de fazer valer a ordem jurídica em face
de uma lide. E, é também “atividade”, já que consiste em uma série de atos e
manifestações externas e ordenadas que culminam com a declaração do direito e
concretização do que foi consagrado no título.
O resultado da resolução do conflito pela via jurisdicional consuma-se
através da sentença, que é o ato pelo qual o juiz decide a lide entre as partes
processuais, através da aplicação do Direito ao caso concreto posto em exame.
Mediação:
É a conduta pela qual um terceiro aproxima as partes conflituosas,
auxiliando e, até mesmo, instigando sua composição, que há de ser decidida, porém,
pelas próprias partes.
A mediação é uma forma ecológica de resolução dos conflitos sociais e
jurídicos; uma forma na qual o intuito de satisfação do desejo substitui a aplicação
coercitiva e terceirizada de uma sanção legal. A mediação como uma forma ecológica
de negociação ou acordo transformador das diferenças.
A legislação nacional prevê, expressamente, a utilização da mediação
como meio de solução de conflitos coletivos, na qual deve funcionar, ordinariamente,
como mediador, o órgão do Ministério do Trabalho e Emprego.
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Arbitragem
Ocorre quando a fixação da solução de certo conflito entre as partes é
entregue a um terceiro, denominado árbitro, em geral por elas próprias escolhido.
Existia previsão legal da arbitragem no Código Civil de 1916, nos artigos
1.037 a 1.048, e no CPC de 1973, artigos 1.072 a 1.102. contudo, somente com o
advento da Lei nº 9.307/96, posteriormente alterada pela Lei 13.129/15, foi que houve
publicidade e incentivo à sua adoção, quanto então foi remodelado o aludido instituto,
com a introdução de inovações no seu procedimento, retirada formalidades inúteis que
imprimiu à sentença arbitral eficácia de coisa julgada, independente de homologação
pelo juiz.
Constituem vantagens da arbitragem: rapidez, em face da ausência de
acúmulo de serviços; irrecorribilidade das decisões, nos casos em as partes assim
ajustarem; e constituição de um título executivo que legitima a propositura de
processo de execução.
No direito brasileiro, a arbitragem só pode se dirigir a acertamento de
direitos patrimoniais disponíveis e está prevista na Lei n. 9.307/96. O árbitro não pode
ser o juiz, no exercício de sua função judicante - sob pena de confundir-se com a
jurisdição.
Em tese, fora da função judicante e desde que autorizado por norma
jurídica, o juiz poderia exercer a função de simples árbitro. Contudo, esse não seria o
mais adequado caminho de implementação do instituto. É que a arbitragem objetiva
cumprir o papel de efetivo concorrente jurisdicional, assim melhor seria sempre situar-
se a escolha do árbitro fora dos quadros da magistratura.
É de se ressaltar que a lei de arbitragem não prevê a hipótese de juiz de
carreira atuando como árbitro (Lei n. 9.307/96). E a Lei n. 9.099/95, em seu art. 24, §
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2º, prevê que os árbitros, nos Juizados Especiais, serão escolhidos entre os juízes
leigos.
A Reforma Trabalhista (Lei 13.467/17), introduziu o artigo 507-A à CLT
para admitir a arbitragem quando se tratar de empregado economicamente
hipersuficiente, ainda que mediante a inserção de cláusula compromissória.
Art. 507-A. Nos contratos individuais de trabalho cuja remuneração seja superior
a duas vezes o limite máximo estabelecido para os benefícios do Regime Geral de
Previdência Social, poderá ser pactuada cláusula compromissória de arbitragem,
desde que por iniciativa do empregado ou mediante a sua concordância expressa,
nos termos previstos na Lei no 9.307, de 23 de setembro de 1996.
Integração:
Integrar, na acepção da palavra, significa complementar, inteirar. A
integração diz respeito ao suprimento das lacunas dos sistemas jurídicos. É o
fenômeno que mantém a plenitude da ordem jurídica, ainda que inexistente norma
jurídica específica a ser utilizada diante de determinado caso concreto a ser decidido.
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Aplicação:
A aplicação é a adaptação dos preceitos normativos às situações de fato,
ou seja, é a subsunção de um fato à lei. A aplicação de uma norma é precedida de sua
interpretação. Vale dizer, para aplicar uma norma é preciso antes interpretá-la.
Aplicar o direito é, pois, submeter o caso concreto a uma norma jurídica,
mediante a utilização dos métodos de interpretação e das técnicas de integração.
Irrenunciabilidade
Veda-se a possibilidade do empregador despojar-se do direito subjetivo
trabalhista de que é titular, em face da presunção de vício na sua manifestação de
vontade quando ela é direcionada no sentido de renunciar determinado direito
trabalhista.
Ocorre que esse princípio, com a vigência da Lei nº 13.467/17 (Reforma
Trabalhista), introduziu o já citado parágrafo único do artigo 444, repetido aqui:
Art. 444. Parágrafo único. A livre estipulação a que se refere o caput deste artigo
aplica-se às hipóteses previstas no art. 611-A desta Consolidação, com a mesma
eficácia legal e preponderância sobre os instrumentos coletivos, no caso de
empregado portador de diploma de nível superior e que perceba salário mensal
igual ou superior a duas vezes o limite máximo dos benefícios do Regime Geral de
Previdência Social.
Continuidade
Presume-se que a intenção dos contratantes e principalmente do
empregado é protrair indefinidamente, no tempo, a execução do pacto laboral.
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Primazia da Realidade
Prevalece a realidade dos fatos em detrimento ao que ficou registrado nos
instrumentos formais de sua constituição.
Em alguns casos, exemplificando, o empregado pode registrar sua jornada
de trabalho na folha de frequência, por imposição do empregador e com receio de ser
despedido no caso de recusa, enquanto que, no dia a dia, submete-se a uma jornada
de trabalho diversa e superior àquela que ele próprio consignou nos controles de
jornada. Nesse caso, pelo princípio da primazia da realidade, irá prevalecer a
realidade fática.
Razoabilidade
Representa a aplicação da racionalidade no Direito com vistas à afastar o
reconhecimento de situações fáticas extremas, absurdas e inaceitáveis pelo senso
comum do homem médio.
Utiliza-se o princípio da razoabilidade, geralmente, para afastar as
pretensões de empregados ou empregadores que fogem dos limites da natureza
humana, ou seja, quando forem inverossímeis.
Boa-fé
Deriva da máxima romana neminem laedere, ou seja, da intenção de não
lesar ninguém. Impõe ao devedor da obrigação o dever de agir da mesma forma que
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Não-discriminação
Deriva do princípio geral do direito de igualdade, que considera todos
iguais perante a lei. A orientação é no sentido de que o trabalhador não pode sofrer
qualquer tipo de discriminação, seja em razão da cor, raça, sexo, credo, idade ou
opinião, tanto no momento de sua admissão quanto durante a execução do contrato
de trabalho.
A CLT ainda contém regra geral que trata da não discriminação, esculpida
em seu artigo 3º, parágrafo único, onde relata que “não haverá distinções relativas à
espécie de emprego e à condição de trabalhador, nem entre o trabalho intelectual,
técnico e manal”.
Princípios Constitucionais
Dignidade da pessoa humana (art. 1º, III), valores sociais do trabalho e da
livre iniciativa (art. 1º, IV); ordem econômica, fundada na valorização do trabalho
humano e na livre iniciativa (art. 170); igualdade, sem distinção, de qualquer natureza
(art. 5º, caput); liberdade de trabalho, ofício, profissão (art. 5º, XIII) e associação para
fins específicos (art. 5º, XVII); busca do pleno emprego (art. 170, VIII).
Aplicação no tempo
A norma trabalhista estatal, em face do seu caráter de perenidade, em
regra, permanece em vigor até que outra lhe retire a eficácia, parcial ou total, de forma
expressa ou tácita.
Já os instrumentos normativos negociados têm sua eficácia limitada no
tempo no tempo, sendo de no máximo 2 anos, enquanto que a sentença normativa
esse prazo pode ser estendido por até quatro anos.
1.12 PRESCRIÇÃO
Violado o direito do trabalhador, nasce a pretensão de exigi-lo
judicialmente. Assim sendo, o empregado terá um determinado prazo para exigir, na
Justiça do Trabalho, o cumprimento da obrigação não respeitada pelo empregador.
O fundamento para a existência do prazo prescricional encontra-se na paz
social. Se não existisse a prescrição, as empresas deveriam guardar documentos
eternamente, esperando que um ex-empregado, algum dia, ajuizasse reclamações
trabalhistas. Tal fato ocasionaria insegurança nas relações jurídicas.
O instituto da prescrição está intimamente ligado ao tempo e à inércia do
titular da pretensão. Prescrição retira a possibilidade de exigir um determinado direito
em razão do decurso do tempo. Note-se que o direito permanece intacto, mas a
prescrição impossibilita que ele seja exigido. Exemplo: determinado empregado
trabalhou por quatro anos sem nunca receber férias e décimo terceiro. Esse
trabalhador tem direito a essas verbas. Foi dispensado sem justa causa e ingressou
com a reclamação trabalhista após três anos da extinção do contrato (lembre-se de
que o prazo é de dois anos para ingressar na Justiça do Trabalho). Embora persista o
direito, ele não tem a exigibilidade, ou seja, o empregador não poderá ser forçado a
pagar, pois as verbas estão prescritas.
A prescrição não recai sobre o direito, assim sendo não é correto a
afirmação de prescrição de direitos. Exemplo: empregado ingressa com reclamação
trabalhista, após três anos do término do contrato. O empregador efetua o pagamento
das verbas pleiteadas. Esse pagamento é válido, não cabendo pedido de restituição,
pois o direito do trabalhador persiste, embora já tivesse incidência da prescrição.
Para o estudo da prescrição torna-se necessário, portanto, diferenciar o
direito e a pretensão (exigibilidade). A prescrição recai sobre a pretensão. Finalmente,
não há prescrição da ação. Esse conceito já foi superado. O direito de ingressar com a
ação judicial está previsto constitucionalmente e independe do resultado final, ou seja,
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Prazos prescricionais
O art. 11 da CLT, que prevê prazo prescricional, já está superado.
Atualmente, o prazo para ingressar com a reclamação trabalhista está previsto no art.
7º, XXIX, da CF/88:
São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à
melhoria de sua condição social: ação, quanto aos créditos resultantes das
relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores
urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato.
1.13 DECADÊNCIA
Na decadência extingue-se o próprio direito pelo decurso do prazo . A
decadência é contada a partir do nascimento do direito, já a prescrição começa a fluir
a partir da violação do direito.
Na decadência não há causas suspensivas e interruptivas. Podem-se citar
como exemplos os prazos de decadência a seguir previstos no direito do trabalho:
a) trinta dias, a contar da suspensão do empregado, para o ajuizamento do
inquérito judicial para apuração de falta grave – art. 853 da CLT. Nesse sentido:
Súmula nº 403 do STF: É de decadência o prazo de 30 dias para instauração do
inquérito judicial, a contar da suspensão, por falta grave, de empregado estável.
b) cento e vinte dias para ajuizar o mandado de segurança.
c) dois anos para ajuizar ação rescisória.