Laudo Eletrico 2023.2024 - Norsal

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2023

NORTE SALINEIRA S/A IND. E COM. NORSAL


.

CNPJ: 08.249.021/0012-00

LAUDO TÉCNICO DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – NR 10


LAUDO TÉCNICO DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

N.R. 10

• Lei n• 6.514 de 22 de dezembro de 1977


• Norma Regulamentadoras (NR) aprovadas pela Portaria n• 3.214, de 8 de junho de 1978

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Laudo Técnico das Instalações Elétricas Maio/2023
SUMARIO

ASSUNTO Nº

Competência de Elaboração 03

Nota ao Empresário 04

Apresentação / Introdução 05

Metodologia Aplicada 06

Critério 08

Reconhecimento/ Avaliação/ Controle/ Técnicas de Avaliação e Instrumental 10

Prescrições Fundamentais 11

Definições Técnicas 13

Vistoria Técnica/ Avaliação da Energia Elétrica Instalada 18

Características Elétricas – Instalação de Baixa Tensão 23

Avaliação Quadros de Distribuição Divisionários / Terminais / Força / Iluminação 26

Avaliação das Seções dos Condutores 36

Seletividade das Proteções/ Aterramento 37

Adequações a realizar 38

Recomendações de Segurança e Manutenção 38

Atividades Executadas no Setor Elétrico da Empresa 42

Considerações Gerais/ Prevenção de Acidentes Elétricos 43

Situações Observadas com Base no Texto da NR – 10 48

Capacidade das Instalações 48

Responsabilidades/ Conclusão / Periodicidade das Inspeções Técnicas 49

Encerramento 50

Anexos 51

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Laudo Técnico das Instalações Elétricas Maio/2023
LAUDO TÉCNICO DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Do Autor:

COMPETÊNCIA DE ELABORAÇÃO

O Laudo Técnico por nós elaborado, para atender e Comparar as técnicas utilizadas com
as técnicas exigidas, com base nas Normas NB/79 e NBR n .o 5410 da A.B.N.T.
“ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS” e da Norma Regulamentadora n.° 10
item 10.3.2.7.1 da Portaria nº .3214 de 08 de junho de 1978 do Ministério do Trabalho e
Emprego, além de futuras modificações que serão desenvolvidas pela Portaria nº 598 , de
07/12/2004 , divulgada no DOU de 08/12/2004 NR-10 da Portaria número 12/83 do MTB,
corresponde à avaliação de auditagem das instalações elétricas relativamente às suas
condições de segurança para os trabalhos do local, quanto à operação de máquinas e
equipamentos com alimentação elétrica, uso de aparelhos elétricos, uso da iluminação e
das tomadas, comandos em quadros elétricos e a manutenção preventiva e corretiva das
mesmas Instalações, tratando-se essencialmente de matéria correlacionada a Segurança
do Trabalho, não sendo portanto um projeto de Instalações Elétricas.

Desta forma, a competência do Engenheiro de Segurança do Trabalho, atende


completamente a exigência especificada no item 10.3.8 da NR-10, que diz
“PROFISSIONAL DEVIDAMENTE QUALIFICADO”.

As questões de competência e habilitações de engenheiros, são tratadas pelo CREA,


através da ART que está devidamente informado, e em seus campos de preenchimento,
constam o enquadramento do profissional, do serviço (s) prestado (s) e do
estabelecimento em referência.

Ronaldo Cezarini, Engenheiro do Trabalho


Registro DRT n.º 0600982658
CREA n.º 98265/D.

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Laudo Técnico das Instalações Elétricas Maio/2023
NOTA AO EMPRESÁRIO

Durante muito tempo foi vendida a idéia de que o problema dos acidentes e doenças relacionadas ao trabalho era
um tema só para certos especialistas: engenheiros de segurança, médicos do trabalho, a gerência das empresas
e outros técnicos especializados seriam os únicos “detentores” do conhecimento para analisarem os riscos nos
locais de trabalho e proporem soluções. Nessa visão, os trabalhadores seriam meros e passivos coadjuvantes, ora
fornecendo informações aos especialistas, ora indo aos exames e respondendo perguntas aos médicos, ou mesmo
sendo acusados como responsáveis pêlos acidentes, através do conceito de ato inseguro, que é perverso e
cientificamente errado.

Essa visão também privilegiava a compensação financeira ou monetização dos riscos, através da concessão dos
adicionais de insalubridade e periculosidade, e possuía uma atuação preventiva extremamente limitada. Essa
visão atrasada de segurança e saúde ocupacional acabava trabalhando somente no final da linha, ou seja, após a
ocorrência de eventos como acidentes e doenças, e no controle dos próprios trabalhadores. Para os técnicos
dessa visão, a prevenção se restringia às normas de segurança e aos equipamentos de proteção individual, nem
sempre com fornecimento e treinamento adequados.

Deixava-se de lado, as causas mais profundas que geram os acidentes e doenças nos locais de trabalho, como os
projetos de tecnologias, a organização do trabalho e as características da própria sociedade, como a legislação e
a atuação dos trabalhadores e as instituições.

Obviamente, esta visão não é verdadeira e nem interessa aos trabalhadores, embora ainda hoje esteja presente
em muitas empresas e instituições no Brasil, que tentam inculcar esta ideologia nos próprios trabalhadores. A
análise dos riscos nos locais de trabalho deve necessariamente incorporar a vivência, o conhecimento e a
participação dos trabalhadores, já que eles realizam o trabalho cotidiano e sofrem seus efeitos e, portanto,
possuem um papel fundamental na identificação, eliminação e controle dos riscos. Além disso, os processos
produtivos afetam a vida da população em geral e o meio ambiente, através da poluição crônica ou dos acidentes
ambientais, como os que ocorrem em fábricas químicas e nucleares, sendo um tema a ser debatido pelo conjunto
da sociedade.

Por isso, os riscos nos locais de trabalho não são um problema somente técnico: é também de natureza ética e
política, e tem mais a ver com as relações de poder na sociedade e nas empresas do que com o mundo restrito
da ciência e da técnica.

Os riscos decorrentes de processos produtivos e tecnologias que ignoram ou desprezam as necessidades de seres
humanos e do meio ambiente não são enfrentados só tecnicamente por especialistas e cientistas, mas pela
atuação organizada dos trabalhadores e dos cidadãos em geral na luta pela defesa da vida e da democracia.

Nas últimas décadas, principalmente nos países da Europa e na América do Norte, tem havido uma mudança
substancial no enfoque dos profissionais que trabalham com os riscos nos locais de trabalho. Em vez de sistemas
compensatórios e de fim de linha, busca-se enfatizar mais o aspecto preventivo, ou seja, atuar no controle e
eliminação dos riscos na fonte, e não após a ocorrência de acidentes e doenças. Também a organização do
trabalho e as práticas gerenciais passaram a ser reconhecidas como importante foco de análise, seja como
causadoras de acidentes, doenças e sofrimento, ou como integrantes fundamentais das políticas de segurança e
saúde nas empresas.

O Gestor

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Laudo Técnico das Instalações Elétricas Maio/2023
SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO

1- APRESENTAÇÃO

A empresa NORTE SALINEIRA S/A INDÚSTRIA E COMÉRCIO - NORSAL., tem como


atividade principal Comércio atacadista de produtos da extração mineral, exceto combustíveis.
Identifica-se este ramo de atividade pelo código 46.89-3-01, e grau de risco 03, segundo a
Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE. A empresa funciona na Av. Nova São Paulo,
151 – Itapevi – SP, sendo cadastrada no CNPJ sob n• 08.249.021/0012-00 e Insc. Estadual n•
373.162.174.110.

2- INTRODUÇÃO
O presente trabalho destina-se avaliar as condições das instalações elétricas da empresa,
verificando suas condições técnicas no campo de trabalho, em todos os setores da mesma.
Comparar as técnicas utilizadas com as técnicas exigidas, com base nas Normas Técnicas
legais:
NBR 5419/15 da ABNT - ″Proteção de Estrutura contra Descarga Atmosférica″
NBR 5410/04 da ABNT “Instalações Elétricas de Baixa Tensão”
NBR 14039/98 da ABNT “Instalações Elétricas de Alta Tensão”
Portaria Mte 3214/78- NR-10 “Instalações e Serviços em Eletricidade”
Portaria SSMT 03/88 “Disposições Gerais” item 1.7
Consolidação das Leis do Trabalho – CLT – Lei 6514/77, art.157, Inciso I
Consolidação das Leis do Trabalho – CLT – Lei 6514/77, art.179, 180 e 181 Inciso I
Esta análise sobre as instalações elétricas na empresa, tem por finalidade o atendimento
precípuo a legislação item 10.1.1 da Portaria 3214∕78 no sentido de garantir ao
trabalhador as condições mínimas exigíveis para a sua segurança.
A intenção na elaboração deste Laudo Técnico é de apresentar tanto ao empregador
quanto a seus trabalhadores (direito de saber, dever de informar), as condições atuais das
instalações elétricas e apresentar informações necessárias para a adequação das mesmas,
sempre em obediência as Normas Técnicas e Legislação vigentes.
Assim, embasado nos subsídios resultantes desta análise, relacionados as necessidades de
adequação das instalações elétricas da edificação, em conformidade com a Legislação e
Normas Técnicas vigentes no País e em benefício das relações empregado-empregador, se
procura atingir a sua meta principal: a “Segurança e Saúde do Trabalhador”.

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Laudo Técnico das Instalações Elétricas Maio/2023
3- METODOLOGIA APLICADA

Atendendo o prescrito no item 10.1.2, da NR-10, já referenciadas ″ ...... Esta NR se aplica


as fases de geração, transmissão, distribuição e consumo, incluindo as etapas de projeto,
construção, montagem, operação, manutenção das instalações elétricas e quaisquer
trabalhos realizados nas suas proximidades, observando-se as normas técnicas oficiais
estabelecidas pelos órgãos competentes e, na ausência ou omissão destas, as normas
internacionais cabíveis″, combinando com as orientações do Mte , Resolução 598 de
07∕12∕2004, temos que o Laudo deve constar:
a) Razão social da empresa
b) Endereço do estabelecimento avaliado
c) Atividade do estabelecimento e respectivo CNAE e Grau de Risco
d) Dados da vistoria das instalações elétricas baseados nas Normas Técnicas
e) Aparelhagem utilizada
f) Potência disponível e potência utilizada
g) Recomendações técnicas para correção
h) Conclusões sobre a regularidade das instalações
i) Nome do Engenheiro Eletricista, número do registro no CREA e assinatura

Assim sendo, destacamos os tópicos principais que procuramos seguir no trabalho.


a) As medidas de proteção podem ser aplicadas a uma instalação completa, a uma
parte de uma instalação ou a um componente. Se determinadas condições de
uma medida de proteção não forem respeitadas, devem ser tomadas medidas
complementares a fim de garantir, com as medidas de proteção combinadas, o
mesmo nível de segurança da medida completa.
b) A proteção contra choques elétricos deve ser prevista pela aplicação de medidas
específicas para a proteção contra contatos diretos e contra contatos indiretos.
c) As barreiras ou invólucros são destinadas a impedir todo contato com as partes
vivas da instalação elétrica. Devem ser fixados de forma segura e ser de uma
robustez e de uma durabilidade suficientes para manter os graus de proteção e
a apropriada separação das partes vivas nas condições normais de serviço,
levando-se em conta as condições de influências externas relevantes.
d) A retirada parcial ou total dos invólucros não deve ser possível, a não ser com a
utilização de ferramentas, ou após a desenergização das parte vivas ( sendo
restabelecida a tensão somente após a colocação dos invólucros) ou a
interposição de uma segunda barreira ou isolação que não possa ser retirada
sem a ajuda de ferramenta e que impeça qualquer contato com as partes vivas.

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Laudo Técnico das Instalações Elétricas Maio/2023
e) Obstáculos devem ser utilizados para evitar contatos fortuitos com partes vivas,
no entanto não evita os contatos voluntários por tentativa deliberada de
contorno dos mesmos.
f) Os condutores vivos devem ser protegidos por um ou mais dispositivos de
seccionamento automático contra sobrecorrente (sobrecargas e curto-circuito),
devidamente coordenados.
g) A escolha do componente e sua instalação devem permitir que sejam
obedecidas as medidas de proteção para garantir a segurança, as prescrições
para garantir um funcionamento adequada ao uso das instalações e as
prescrições apropriadas as condições de influência externas previsíveis.
h) Os componentes instalados devem satisfazer as Normas Brasileiras que lhes
sejam aplicadas, e na falta destas as Normas IEC e ISO, bem como as condições
de serviço da instalação (tensão, corrente, freqüente, potencia).
i) Os componentes instalados possuem características determinadas por um grau
de proteção ou por ensaio, de acordo com as influências externas a que estarão
submetidos (temperatura, umidade, agente químico,etc).
j) O tipo e o posicionamento do SPDA devem ser estudados cuidadosamente, para
se tirar o máximo proveito dos elementos condutores da própria estrutura da
edificação.
k) A instalação e os materiais utilizados no SPDA devem atender plenamente a
NBR 5419∕15. Não são admitidos quaisquer recursos artificiais destinados a
aumentar o raio de proteção dos captores, tais como captores com formatos
especiais, ou de metas de alta condutividade, ou ainda ionizantes, radioativos
ou não.
l) No projeto de captores, pode ser utilizado os seguintes métodos, ângulo de
proteção (método Franklin); esfera rolante ou fictícia (modelo
eletrogeométrico); condutores em malha ou gaiola (método Faraday).
m) A probabilidade de penetração de uma descarga atmosférica no voluma a
proteger é consideravelmente reduzida pela presença de um captor
corretamente projetado.
n) Para diminuir o rico de centelhamento perigoso, os condutores de decida devem
ser dispostos de modo que a corrente percorra diversos trajetos paralelos e o
comprimento destes trajetos seja o menor possível.
o) Os condutores de decida devem ser retilíneos e verticais, de modo a prover o
trajeto mais curto e direto para a terra, devendo ser evitado curvas fechadas.

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Laudo Técnico das Instalações Elétricas Maio/2023
p) É recomendado, por Norma, uma resistência de aterramento de
aproximadamente 10 ohms, como forma de reduzir os gradientes de potencial
no solo e a probabilidade de centelhamento perigoso, para o caso de eletrodos
não naturais.
q) As coberturas metálicas podem ser consideradas captores naturais, desde que:
• A continuidade elétrica entre as diversas partes seja realizada de modo
que assegure sua durabilidade;
• A espessura da cobertura metálica obedeça as dimensões mínimas
especificadas pela Norma;
• A cobertura não seja revestida por material isolante;
• Os elementos não-metálicos acima ou sobre a cobertura possam ser
excluídos do volume a proteger.
r) As pessoas, os componentes fixos de uma instalação elétrica, bem como os
materiais fixos, adjacentes, devem ser protegidos contra os efeitos prejudiciais
do calor ou radiação térmica (proteção contra efeitos térmicos) produzida pelos
equipamentos, particularmente quanto a:
• Riscos de queimaduras;
• Prejuízos no funcionamento seguro de componentes da instalação;
• Combustão ou deterioração de materiais.
4- CRITÉRIO
Vamos adotar, basicamente, a orientação contida no item 10.1.2
″aplica-se as fases de geração, transmissão, distribuição e consumo, incluindo as etapas
de projeto, construção, montagem, operação, manutenção das instalações elétricas e
quaisquer trabalhos realizados nas suas proximidades, observando-se as normas técnicas
oficiais estabelecidas pelos órgãos competentes e, na ausência ou omissão destas, as
normas internacionais cabíveis.″
As normas técnicas oficiais estabelecidas pelos órgãos competentes, que no caso é a
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), são:
NBR 5410∕04 , que fixa as condições a que devem satisfazer as
instalações elétricas, a fim de garantir seu funcionamento adequado, a segurança de
pessoas e a conservação dos bens. Esta norma aplica-se as instalações elétricas
alimentadas sob uma tensão nominal igual ou inferior a 1.000 Volts em corrente alternada,
com freqüências inferiores a 400 Hz, ou a 1500 Volts em corrente continua. Sua aplicação
é considerada a partir da origem da instalação, observando-se que:
a) a origem de instalações alimentadas diretamente por rede de distribuição pública
em baixa tensão corresponde aos terminais de saída do dispositivo geral de
comando e proteção;
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Laudo Técnico das Instalações Elétricas Maio/2023
b) a origem de instalações alimentadas por subestação de transformação corresponde
aos terminais de saída do transformador (em subestações com vários
transformadores não ligados em paralelo, a cada um deles corresponderá uma
origem);
c) a origem de instalações alimentadas por fonte própria de energia em baixa tensão é
considerada de forma a incluir a fonte como parte da instalação.

NBR 14039∕98, que fixa as condições exigíveis para o projeto e a


execução de instalações elétricas com tensão nominal de 1.000 a 36.200 volts, a
freqüência industrial, de modo a garantir segurança e continuidade de serviço. Esta norma
se aplica a partir da origem da instalação, que corresponde aos terminais de saída do
equipamento geral de manobra e proteção. Nos casos em que tal equipamento se
encontrar antes do ponto de medição, a origem da instalação deve ser considerada neste
ponto.
NBR 5419∕15 , que fixa as condições exigíveis ao projeto,
instalação e manutenção de sistema de proteção contra descarga atmosférica(SPDA) de
estruturas comuns, utilizada para fins comerciais, industriais, agrícolas, administrativos ou
residenciais, e de estruturas especiais (chaminé de grande porte, estrutura contendo
líquidos ou gases inflamáveis, antena externa de televisão), bem como das pessoas e
instalações dentro do volume protegido.

E, outras

• Portaria 3311/89 do Ministério do Trabalho.


• Código do Processo Civil
• NBR - 5456 - Eletricidade Geral
• NBR - 5460/92 - Sistema Elétrico de Potência
• NBR - 79/67 - Execução de instalações elétricas de Alta Tensão
• NBR - 76 - Norma de Cor na Segurança do Trabalho
• EB237/MB426 - Luvas de Borracha p/Eletricistas - Método Ensaio
• Instituto Americano de Engenharia Elétrica -IAEE
• Comissão Internacional de Energia Eletrotécnica - IEC
• Trabalho elaborado pela Fundacentro
• Resolução 4 de 19 de abril de 1989 - CNEM

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Laudo Técnico das Instalações Elétricas Maio/2023
5- RECONHECIMENTO
Verificamos que para um estudo completo das condições existentes das instalações
elétricas, o mesmo deve ser desenvolvido em três etapas distintas, porém
interdependentes, permitindo assim, além de uma visão ampla das instalações, um
perfeito e completo acompanhamento do trabalho, desde a caracterização de possível
irregularidade, até sua completa regularização.
Realizamos ″ Inquérito Preliminar ″ , durante o qual, tivemos a colaboração, em particular
do profissional encarregado da coordenação e fiscalização dos serviços de manutenção das
instalações. Em seguida, procedemos a um levantamento das mesmas em geral ( quadros,
infra-estrutura, dispositivos, subsistema de captação, de descidas e de aterramento), com
a finalidade de identificar os métodos de dimensionamento e instalação, a existência de
proteção, a existência de coordenação e compatibilidade das proteções em relação aos
condutores (circuitos), as proteções contra choques elétricos e identificação de circuitos e
quadros, as condições gerais do sistema instalado, para uma perfeita caracterização ou
não da efetividade das respectivas medidas de controle ou correção.

6- AVALIAÇÃO
Em uma segunda fase, realizamos minucioso estudo de todos os quadros de distribuição
existente nos setores de produção e administrativo da empresa, ocasião onde verificamos
as condições dos dispositivos de proteção instalados, seu tipo e sua corrente nominal,
comparando-os com a seção dos condutores instalados. Realizamos ainda estudo do
sistema de pára-raios instalado, verificando as condições dos captores, das descidas, do(s)
aterramento(s) e de seus componentes.

7 - CONTROLE
A terceira fase esta constituída de orientações e recomendações dadas, advindas das
etapas anteriores, e posteriormente, pelo acompanhamento e reavaliação.
O cumprimento deste item culminará na preservação das condições de segurança que as
instalações elétricas e do pára-raios proporcionar aos trabalhadores durante as suas
atividades laborais, bem como a edificação.

8- TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO E INSTRUMENTAL


Estão embasadas no dispositivo legal vigente, isto é, na Norma Regulamentadora nº 10 –
″ Instalações e Serviços em Eletricidade″ , Portaria Mte 3214∕78.
As avaliações, interpretações e conclusões dizem respeito as instalações e aos serviços
que, porventura, possam causar riscos, como também aos profissionais autorizados a
exercer trabalhos em instalações elétricas.

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Laudo Técnico das Instalações Elétricas Maio/2023
A vistoria das instalações elétricas visa avaliá-las, no sentido de garantir a proteção dos
usuários da instalação e da própria edificação. Da mesma forma para o pára-raios (SPDA).

Sendo assim, as principais condições avaliadas são:

a) medidas de proteção contra contatos diretos;

b) distanciamento de proteção;

c) seletividade dos dispositivos de proteção;

d) dispositivos de seccionamento e controle;

e) identificação do neutro e existência de aterramento;

f) seções de condutores, disponibilidade de esquemas;

g) identificação de circuitos, proteções, interruptores, terminais, etc;

h) ligação de condutores;

i) medição de corrente de circuito alimentadores;

j) tipo de captores;

k) número e condições de descidas;

l) medição de resistência ôhmica;

m) condição geral dos componentes instalados;

n) medidas administrativas.

9- PRESCRIÇÕES FUNDAMENTAIS (extraídas da NBR-5410∕04)


As pessoas devem ser protegidas contra os perigos que possam resultar de um contato
com partes vivas da instalação e com massas colocadas acidentalmente sob tensão.

A instalação elétrica deve estar disposta de maneira a excluir qualquer risco de incêndio de
materiais inflamáveis devido a temperaturas elevadas ou arcos elétricos. Além disso, em
serviço normal, as pessoas não devem correr riscos de queimaduras.

Qualquer circuito deve ser protegido por dispositivos que interrompam a corrente nesse
circuito quando esta, em pelo menos um de seus condutores, ultrapassar o valor da
capacidades de condução de corrente e, em caso de passagem prolongada, possa provocar
uma deterioração da isolação dos condutores.

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Laudo Técnico das Instalações Elétricas Maio/2023
As pessoas e os bens devem ser protegidos contra as conseqüências prejudiciais devidas a
uma falta elétrica entre partes vivas de circuito com tensões nominais diferentes e a
outras que possam resultar em sobretensões.

Devem ser previstos dispositivos para permiti o seccionamento da instalação elétrica, dos
circuitos ou dos equipamentos individuais, para manutenção, verificação, localização de
defeitos e reparos.

A instalação elétrica deve ser disposta de modo a excluir qualquer influência danosa entre
a instalação elétrica e as instalações não elétricas da edificação.

Os componentes da instalação elétrica devem ser dispostos de modo a permitir:


a) espaço suficiente para instalação inicial e eventual substituição posterior dos
componentes individuais; e
b) acessibilidade para fins de serviço, verificação, manutenção e reparos.

As características dos componentes devem ser adequadas as condições de alimentação da


instalação elétrica na qual sejam utilizados. Em particular, a tensão nominal de um
componente deve ser igual ou superior a tensão sob a qual o componente é alimentado.

Qualquer componente deve possuir, por construção, características adequadas ao local


onde é instalado, que lhe permitam suportar as solicitações a que possa ser submetido.
Se, no entanto, um componente não apresentar, por construção, as características
adequadas, ele poderá ser utilizado sempre que provido de uma proteção complementar
apropriada, quando da execução da instalação.

Os materiais dos invólucros dispostos em torno dos componentes elétricos durante a


instalação devem suportar a maior temperatura susceptível de ser produzida pelo
componente. Materiais combustíveis não são adequados para a construção desses
invólucros, a menos que sejam tomadas medidas preventivas contra a ignição, tais como
material incombustível ou de combustão difícil e de baixa condutância térmica.

O projeto, a execução e a manutenção das instalações elétricas só devem ser confiados a


pessoas habilitadas a conceber e executar os trabalhos em conformidade com as normas
técnicas vigentes.

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Laudo Técnico das Instalações Elétricas Maio/2023
10- TABELA 12 – NBR-5410∕04

Toda instalação elétrica deve ser verificada e∕ou sofrer intervenções somente por pessoas
advertidas (BA4) ou qualificadas (BA5). Esta classificação está na tabela apresentada
extraída da NBR-5410∕04.

Código Classificação Característcas Aplicações e exemplos


BA1 Comuns Pessoas inadvertidas -
Crianças que se encontram no locais que lhes são Criança de pouca idade em
BA2 Crianças destinados coletividade, por exemplo
creches.
Pessoas que não dispõe de completa capacidade física Asilos, hospícios, hospitais.
BA3 Incapacitados
ou intelectual (velhos, doentes)
Pessoas suficientemente informadas ou Locais de serviços elétricos
supervisionadas por pessoas qualificadas de modo a
BA4 Advertidas
lhes permitir evitar os perigos que a eletricidade pode
apresentar (pessoal de manutenção e operação)
Pessoas que tem conhecimentos técnicos ou Locais de serviços elétricos
experiência suficiente para lhes permitir evitar os fechados.
BA5 Qualificadas
perigos que a eletricidade pode apresentar
(engenheiros e técnicos)

11- DEFINIÇÕES TÉCNICAS

11.1 - BAIXA TENSÃO


A norma NBR-5410/04 - Baixa Tensão, que substituiu a NB-3/80 diz: “instalações
elétricas de baixa tensão são as alimentadas por uma tensão nominal igual ou
inferior a 1000 volts em corrente alternada, com freqüência inferior a 10.000 Hz ou
a 1500 volts em corrente contínua, a fim de garantir seu bom funcionamento, a
segurança das pessoas, dos animais domésticos e a conservação dos bens.
Esta definição mostra claramente que até 1000 volts é baixa tensão e se as
instalações foram executadas segundo a norma; elas proporcionarão às pessoas, a
segurança adequada.

11.2 - ALTA TENSÃO


“Alta Tensão” é o potencial entre fases de 1000 volts até 13,2 KV, para esta
situação específica.

11.3 – SISTEMA DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA


Deslocamento de energia elétrica entre subestações.

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Laudo Técnico das Instalações Elétricas Maio/2023
11.4 - SISTEMA ELÉTRICO
Circuito ou conjunto de circuitos elétricos inter-relacionados, elaborados para atingir
um objetivo determinado.

11.5 - SISTEMA DE POTÊNCIA


Um Sistema Elétrico de Potência é composto de três elemento principais: Estação
Geradora, Linha de Transmissão e Sistema de Distribuição. A linha de transmissão
liga a Estação Geradora ao Sistema de Distribuição, que por sua vez liga todas as
cargas individuais de uma determinada área.

11.6 – SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO


Transporte de energia elétrica a partir dos pontos onde se considera terminada a
transmissão, até a medição de energia, inclusive.

11.7 - QUADROS ELÉTRICOS DE DISTRIBUIÇÃO


O quadro de distribuição é definido na norma de terminologia NBR IEC 50.826 como
equipamento elétrico destinado a receber energia elétrica, através de uma ou mais
alimentações, e a distribuí-la a um ou mais circuitos, podendo também
desempenhar funções de proteção, seccionamento, controle e/ou medição.
Os quadros de distribuição devem ser instalados em local de fácil acesso, com grau
de proteção adequado à classificação das influências externas, possuir identificação
(nomenclatura) do lado externo e identificação dos componentes, como,

➢ Quadro de Distribuição Geral (QDG)


Definimos como Quadro de Distribuição Geral (QDG) o painel no qual são
conectados em sua chave geral, os alimentadores principais, ou seja, a linha de
condutores originada na entrada de energia ou subestação.

➢ Quadro de Distribuição Divisionário (QDD)


É definido, a exemplo do QDG, como sendo o painel no qual são conectados, em
sua chave geral, os alimentadores de distribuição, ou seja, uma determinada linha
de condutores originada do QDG.

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Laudo Técnico das Instalações Elétricas Maio/2023
➢ Quadro de Distribuição Terminal (QDT)
Definimos como Quadro de Distribuição Terminal (QDT) o painel no qual são
conectados, em sua chave geral, os alimentadores de distribuição, ou seja, a linha
de condutores originada no QDG ou no QDD

➢ A norma apresenta prescrições que são aplicáveis aos conjuntos montados no local
da instalação (conjuntos que não vêm prontos de fábrica) e para os casos em que o
conjunto seja montado em fábrica, este deverá estar em conformidade com a NBR
6808.

No caso dos quadros montados na instalação os quadros devem seguir a norma IEC
60439-3 e os componentes utilizados devem ser adequados às influências externas
previstas, principalmente no que concerne às solicitações mecânicas, umidade,
calor e riscos de incêndio. Os quadros de distribuição devem ser concebidos e
montados com as medidas de proteção adequadas, de forma a poderem ser
utilizados sem risco para os usuários, em particular, devem ser consideradas as
medidas de proteção contra choques por contato direto e indireto e as medidas de
proteção contra sobretensão.

A montagem do quadro deve ser feita de forma que as seguintes distâncias


mínimas devem ser respeitadas:
- entre partes vivas nuas de polaridades diferentes: 10 mm;
- entre partes vivas nuas e condutoras (massas, invólucros externos): 20 mm.

➢ Os dispositivos de proteção, de seccionamento e de comando instalados nos


quadros devem ser instalados e ligados segundo as instruções fornecidas pelo
fabricante, respeitadas as prescrições relativas a acessibilidade, identificação dos
componentes e independência, além, das suas prescrições particulares.

➢ As placas dos equipamentos e dispositivos constituintes do conjunto não devem ser


retiradas. No interior do conjunto, a correspondência entre os componentes e o
circuito respectivo deve ser feita de forma clara e precisa. A designação dos
componentes deve ser legível, executada de forma durável e posicionada de forma
a evitar qualquer risco de confusão. Além disso, deve corresponder à notação
adotada no projeto (diagramas e memoriais).

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Laudo Técnico das Instalações Elétricas Maio/2023
➢ Deverá ser previsto em cada quadro de distribuição capacidade de reserva (espaço),
que permita ampliação futura, compatível com a quantidade e tipo de circuitos
efetivamente previstos inicialmente.

➢ Esta previsão de reserva deverá obedecer ao seguinte critério:

1. quadros com até 6 circuitos, prever espaço reserva p/ no mínimo 2 circuitos;


2. quadros de 7 a 12 circuitos, prever espaço reserva p/ no mínimo 3 circuitos;
3. quadros de 13 a 30 circuitos, prever espaço reserva p/ no mínimo 4 circuitos;
4. quadros acima de 30 circuitos, prever reserva p/ no mínimo 15% do circuito;

NOTA - Esta capacidade reserva deverá se refletir no cálculo do circuito de distribuição do


respectivo quadro de distribuição.

➢ CIRCUITOS DE FORÇA

Os circuitos de distribuição e terminais são compostos por cabos de cobre isolados classe
de isolação 750 V.

Os cabos de circuitos de distribuição e terminais deverão estar instalados de diversas


maneiras, tais como:
o Circuitos de Iluminação
o Dispostos em eletrodutos metálicos, fixados na estrutura da cobertura; MI
o Cabos dispostos em bandejamentos metálicos aéreos perfilados; MI
o Cabos unipolares instalados no interior de eletrodutos embutidos na alvenaria. MI

Dispostos em eletrodutos metálicos, fixados na estrutura da cobertura; MI


Cabos dispostos em bandejamento aéreos (eletrocalha); MI
Cabos unipolares instalados no interior de eletrodutos embutidos na alvenaria; MI
Cabos unipolares instalados no interior de eletrodutos enterrados no piso; MI
Cabos unipolares instalados em canaletas no piso. MI

NOTA:. ( M.I.) – Maneira de Instalar – Conforme NBR - 5410

16
Laudo Técnico das Instalações Elétricas Maio/2023
11.8 - RISCO
É uma ou mais condições de uma variável com o potencial necessário para causar
danos. Esses danos podem ser entendidos como lesões às pessoas, estragos a
equipamentos ou instalações, perda de material em processo ou redução da capacidade
de desempenho de uma função pré-determinada.

11.9 - PERIGO
Expressa uma exposição relativa a um risco, que favorece a sua materialização em
danos, de onde conclui-se que o risco acentuado ou a condição de periculosidade,
muitas vezes referidos na legislação, nada mais são do que perigo. Só pode existir
perigo, quando o risco não está sob controle.
Exemplificando:
“Um transformador de alta tensão possui um risco inerente de eletrocussão, uma
vez que esteja energizado. Haverá um risco acentuado (perigo), se o transformador
estiver desprotegido, na área de circulação de pessoas.
O risco estará sob controle, quando o transformador estiver cercado por tela, em
altura adequada e devidamente aterrado.
Não existe nesta situação, risco acentuado. Não há, portanto, o que se pensar em
condição de periculosidade.

11.10 - CAUSA
É o motivo de caráter humano ou material relacionado com o evento catastrófico
(acidente), pela materialização de um risco, resultando em danos.

11.11 - SEGURANÇA
Segurança é freqüentemente definida como a isenção de risco. Entretanto, é
praticamente a eliminação completa de todos os riscos.
Segurança é, portanto, um compromisso a cerca de uma relativa proteção de
exposição a riscos. E o antônimo de perigo.

11.12 – EXPOSIÇÃO HABITUAL


Que se faz ou que sucede por hábito. Freqüente, usual.

11.13 – EXPOSIÇÃO INTERMITENTE


Que apresenta interrupções ou suspensões; não contínuo.

11.14 – EXPOSIÇÃO EVENTUAL


Que depende de eventualidade, casual, fortuito.

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Laudo Técnico das Instalações Elétricas Maio/2023
11.15 - SISTEMA DE PROTEÇÃO COLETIVA - PARA RAIOS
O controle do risco elétrico começa na proteção contra descargas atmosféricas.
Além de evitar danos materiais nos locais de trabalho evita, principalmente, riscos
de acidentes com vítimas. A eficácia de um pára-raios é ditada pela correta
resistência de sua malha de terra que não deve ultrapassar de 10 Ohms, em
qualquer época do ano. Os componentes do pára-raios (captor, mastro, condutor de
descida, suportes, isoladores, e tubos de proteção) devem ser mantidos em
condições ideais de funcionamento. Os pára-raios devem ser instalados a uma
altura que ofereça o cone adequado de proteção.

12 – VISTORIA TÉCNICA
Para caracterização dos riscos elétricos existentes no complexo fabril foram
vistoriadas os horários críticos, tarefas desenvolvidas e freqüência, existência de
medidas de ordem geral ou de técnicas de proteção ao trabalhador, medidas de
proteção individual ou equipamentos de proteção coletiva, condições ambientais,
controle médico, treinamento, habilitação e autorização, dentro do chamado direito
de saber, tão difundido e reivindicado pelos Sindicatos dos Trabalhadores e
inclusive condições práticas. Para efetuarmos o levantamento dos subsídios para
elaboração deste laudo fomos acompanhados pelo eletricista da empresa.
Por se tratar de um estabelecimento em operação, com circuitos e equipamentos
elétricos já instalados, é prioritário atender o item 10.3 da NR-10, que diz respeito
aos serviços em suas instalações elétricas, necessários à manutenção da
continuidade operacional.

13- AVALIAÇÃO DA ENERGIA ELÉTRICA INSTALADA

13.1 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA

O fornecimento de energia elétrica por parte da concessionária à empresa Norte Salineira


S/A, é efetuado pelo sistema Industrial/horo-sazonal verde/ trifásico, através da rede de
distribuição primária na Tensão 13.800/220 v.

As interligações elétricas que alimentam o posto de Medição da empresa são realizadas a


partir do posto de transformador 75,0 KVA, localizado em plataforma fixada em poste de
alvenaria com altura de 12,0 m, pertencente à concessionária local

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Laudo Técnico das Instalações Elétricas Maio/2023
13.1.1 - INTERLIGAÇÕES NO POSTE DE DISTRIBUIÇÃO PRIMÁRIA

a- Proteção Contra Sobrecorrente

▪ O objetivo: garantir a continuidade do fornecimento de energia elétrica, que


atuará quando na ocorrência de uma falha, de modo seletivo, ou seja, a fração
da rede primária a ser desligada deve ser mínima.

❖ Chave Fusível: dispositivo constituído de uma porta fusível e demais partes,


destinado a receber um elemento fusível. Tem como função a interrupção dos
circuitos elétricos na ocorrência de sobrecorrentes. A interrupção será feita através
da fusão do elo, sendo o tempo dependente da magnitude de sobrecorrente (Foto
nº 05,06).

❖ Religador Automático: dispositivo destinado a interromper e efetuar religamento


de circuitos elétricos com características de operação rápida ou temporizada

❖ Seccionalizador Automático: dispositivo com capacidade de fechamento em


condições de curto-circuito e abertura em carga, projetado para operar de forma
coordenada com religadores automáticos ou mesmo com disjuntores equipados
com relés de religamento.

❖ Relé de Sobrecorrente: dispositivo capaz de supervisionar as correntes elétricas


dos circuitos, comandando um ou mais disjuntores quando esta corrente
ultrapassar um valor pré-fixado.

b - PROTEÇÃO CONTRA SOBRE TENSÕES

▪ Introdução
Em sistemas de distribuição as sobretensões transitórias ocorrem devido a
surtos atmosféricos (raios), curtos-circuitos, energização ou desenergização de
capacitores, cortes bruscos de correntes e ferro-ressonância.
As sobre-tensões mais críticas a níveis de distribuição, são aquelas causadas
por surtos atmosféricos, que em certos casos podem chegar a 500 kV: as
sobretensões provocadas por outras causas são limitadas a valores muito
inferiores, causando menores solicitações ao isolamento.

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Laudo Técnico das Instalações Elétricas Maio/2023
Para ocorrência de uma sobre-tensão devido a um raio não é necessário a incidência
direta de descarga sobre a linha bastando sua ocorrência nas vizinhanças da rede para
que se tenha surtos induzidos.
O surto atmosférico, seja ele induzido ou direto (mais raro), provocas na linha de
distribuição a propagação e uma onda de sobre-tensão, que poderá danificar os
equipamentos de distribuição.

c - PÁRA-RAIO DE LINHA
Os para-raios tipo válvula são constituídos de várias intermitências ou centelhadores em
série com blocos de materiais de resistência não linear, envoltos por porcelana.
❖ As funções de intermitência são:

▪ Provocar o início do centelhamento, quando a onda de sobre-tensão atingir um


valor ajustado, dando proteção aos equipamentos contra a frente da onda;
▪ Interromper a corrente de 60 Hz no menor tempo possível, de preferência em
menos de meio ciclo;
▪ Não descarregar desnecessariamente, quando o sistema é submetido a
sobretensões normais, como por exemplo um curto-circuito fase-terra;
▪ A função do resistor não linear é, após o escoamento da corrente de surto para
terra, limitar a corrente de curto-circuito de tal modo que o centelhador
(intermitência) seja capaz de interromper a corrente em menos de meio ciclo.
Deste modo o resistor não linear apresenta as seguintes características:

o Apresenta baixa resistência para um curto atmosférico;


o Oferece alta resistência para corrente provocada pela tensão do sistema.

❖ Os pára-raios atuam do seguinte modo:


▪ Em condições normais a corrente que circula através dele é da ordem
de miliamperes;
▪ Quando o sistema é submetido a uma sobre-tensão cujo valor é
suficiente para disparar os centelhadores, circula através do pára-
raios uma corrente de descarga (surto inicial);
▪ Após o surto inicial, devido à alta ionização dos centelhadores,
continua a fluir uma corrente provocada pela tensão do sistema
(corrente subsequente);
▪ A corrente subsequente normalmente é interrompida na sua primeira
passagem por zero, devido atuação do resistor não linear;
▪ Os para-raios voltam a condição inicial.

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Laudo Técnico das Instalações Elétricas Maio/2023
13.1.2- GALERIA DE FOTOS

Poste concessionária/ tensão 13,2Kv e 220/380v

Transformador de Tensão 75 KVA

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Laudo Técnico das Instalações Elétricas Maio/2023
13.2 - C e n t r o d e M e d i ç ã o

Características
A empresa possui posto de entrada, denominado centro de medição; composto por:

➢ Entrada geral através de cabos provindos do trafo de 75,0 kva, rede via aérea através de
condutores (trifásico mais neutro) em tensão nominal de 230/115 V no sistema Delta.
➢ Composto de uma caixa tipo M e uma caixa A3, onde estão instalados os Tcs, o medidor
eletrônico, o aferidor, a chave seccionadora seca, dotada de fusíveis retardado de baixa
perda.
➢ O medidor e centro de medição estão alojados, todos os lacres e visores estão intactos.
➢ A caixa está aterrada conforme exigência técnica e dentro dos padrões da norma da
concessionária.
➢ A entrada Geral é constituída por cabos trifásicos de 185,0 mm2 por fase e respectivo
neutro, este último aterrado juntamente com a massa metálica do sistema .

13.2.1- GALERIA DE FOTOS

Caixa de entrada

Relógio Medidor de Demanda nº115300406549-0 Seccionadora Seca Lacre

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Laudo Técnico das Instalações Elétricas Maio/2023
Continuação

Seccionadora Bomba de Incêndio Chave Geral Seca Seccionadora 250 amp. 500 volts.

Chave Seca Seccionadora 160amp - Geral Quadro Elétrico QF 01 - Galpão

Chaves Disjuntora Eletromagnética – Sem Identificação

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Laudo Técnico das Instalações Elétricas Maio/2023
14 - CARACTERÍSTICAS DA INSTALAÇAO ELÉTRICA DE BAIXA TENSÃO

➢ Quadro de Distribuição

- Os circuitos de distribuição e terminais são compostos por cabos de cobre isolados


classe de isolação 750 V.
- Os cabos de circuitos de distribuição e terminais estão instalados de diversas maneiras,
tais como:

➢ Circuitos de Iluminação

- Dispostos em eletrodutos metálicos, fixados na estrutura da cobertura; MI


- Cabos dispostos em bandejamentos metálicos aéreos perfilados; MI
- Cabos unipolares instalados no interior de eletrodutos embutidos na alvenaria. MI

➢ Circuitos de Força

- Dispostos em eletrodutos metálicos, fixados na estrutura da cobertura; MI


- Cabos dispostos em bandejamento aéreos (eletrocalha); MI
- Cabos unipolares instalados no interior de eletrodutos embutidos na alvenaria; MI
- Cabos unipolares instalados no interior de eletrodutos enterrados no piso; MI
- Cabos unipolares instalados em canaletas no piso. MI
NOTA:. ( M.I.) – Maneira de Instalar – Conforme NBR – 5410

➢ Quadro de Distribuição Geral (QDG)

A distribuição de baixa tensão proveniente do transformador de poste 75,0 Kva é realizada


por meio de painel metálico denominado Quadro Geral de Distribuição e Força (QDG),
localizado no interior do galpão industrial.
O QDG é construído em chapa de aço, tipo armário, providas de chaves de proteção geral
e proteção dos condutores dos circuitos de distribuição.
Todas as interligações são feitas através de condutores de cobre eletrolítico com isolação
reforçada. Na parte interna inferior do QDG estão instalados os barramentos neutro e de
proteção (terra).

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Laudo Técnico das Instalações Elétricas Maio/2023
➢ Quadro de Distribuição Divisionário (QDD)

Os QDDs são construídos em chapa de aço, tipo armário, com seccionadora fusível NH
como chave geral e como dispositivos de comando e proteção dos condutores dos circuitos
de distribuição.
Todas as interligações são feitas através de barramento chato de cobre eletrolítico. Na
parte interna superior do QDD estão instalados os barramentos neutro e de proteção
(terra).

➢ Quadro de Distribuição Terminal (QDT)

A distribuição de energia proveniente dos Postos de Transformação, proteção e


seccionamento dos diversos circuitos de distribuição em baixa Tensão são realizados por
painéis, quadros e C.C.M’s que encontram-se instalados ao longo de pontos estratégicos
da área industrial.

• A alimentação dos quadros divisionários e terminais ao longo das diversas áreas de


produção e administração, são realizadas através de cabos isolados dispostos em
bandejamento e/ou eletrodutos metálicos.

15- AVALIAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO DO CIRCUITO ELÉTRICO

15.1 - GALPÃO DA PRODUÇÃO

Galpão Industrial construído com parede de alvenaria, piso cimento liso industrial,
cobertura duas águas providas de telhas em fibrocimento intercaladas com telhas
translúcidas, apoiadas em estrutura metálica; a iluminação Local é composta por
lâmpadas fluorescentes e de vapor de mercúrio 160 e 250 Watts alojadas em calhas
e fixadas no sistema de perfilados.

Neste Departamento, estão instalados quadros elétricos que atendem diversos


ramais de força e iluminação dos setores existentes.

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Laudo Técnico das Instalações Elétricas Maio/2023
15.2- AVALIAÇÃO DOS QUADROS TERMINAIS

15.2.1- QUADRO ELÉTRICO – GALPÃO PRODUÇÃO

Quadro nº Q.D.L. G-10


Função do Quadro 2F+N
Circuito Elétrico Iluminação
Tensão Elétrica 220 volts
Sistema Circuito Bifásico
Fonte de Origem Secundário

➢ Características do Quadro Elétrico

• Quadro metálico dividido em módulo único;

• Possui porta externa original;

• Possui anteparo metálico para proteção contra contatos indiretos;

• A seletividade do circuito é composta por disjuntores termomagnéticos bipolares de

25 amperes;

• A proteção geral deste circuito é realizada por chave disjuntora tripolar de 250

amperes.

• As interligações dos dispositivos de comando e proteção são realizadas por

condutores de cobre eletrolítico isolados, cabo de alimentação principal PP #16,0

mm² e fios de # 2,5 e 4,0 mm²;

➢ Inconformidades do Quadro Elétrico

AÇÃO Prazo Máximo

SEM RESTRIÇÕES
-

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Laudo Técnico das Instalações Elétricas Maio/2023
➢ Galeria De Fotos

Led dotados de botoeira liga (verde) / desliga(vermelho)

Contadoras individual por circuito

Plaqueta identificação quadro Vista interna Chave de proteção geral

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Laudo Técnico das Instalações Elétricas Maio/2023
15.2.2- QUADRO ELÉTRICO – GALPÃO DE ARMAZENAMENTO

Quadro nº Sem identificação


Função do Quadro 2F+N
Circuito Elétrico Iluminação e Força
Tensão Elétrica 110/220 volts
Sistema Circuito Bifásico
Fonte de Origem Secundário

➢ Características do Quadro Elétrico

• Quadro metálico dividido em módulo único do tipo instalação embutida;

• Possui porta externa original;

• Possui anteparo metálico para proteção contra contatos indiretos;

• A seletividade do circuito é composta por disjuntores termomagnéticos bipolares de

10, 15, 20 e 30 amperes e tripolar de 50 amperes;

• A proteção geral deste circuito é realizada por chave disjuntora tripolar de 100

amperes.

• As interligações dos dispositivos de comando e proteção são realizadas por

barramento de cobre e condutores de cobre eletrolítico isolados, cabo de

alimentação principal PP #16,0 mm² e fios de # 2,5 e 4,0 mm²;

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Laudo Técnico das Instalações Elétricas Maio/2023
➢ Plano de Ação

➢ Providenciar esquema unifilar elétrico.

➢ Sinalizar a tensão de trabalho do circuito instalado no quadro elétrico.

➢ Adotar uso de canaletas de passagem de fios e anilhas de identificação.

➢ Identificar de forma padronizada o circuito alimentado; tal ação deve ser feita de
maneira clara e indelével.

➢ A fiação da instalação seletiva no painel bem como as réguas de bornes, deverão


ser devidamente identificados por identificadores próprios tipo anilha ou
equivalente.

➢ Os cabos e fios devem ser fixados a chave elétrica através de conectores e


terminais de compressão em cobre eletrolítico, com acabamento estanhado;

➢ Deverá ser previsto na instalação o interruptor diferencial residual contra


contados diretos conforme determinação da NBR 5410/15;

➢ Deverá ser previsto na instalação dispositivos de proteção contra surtos (DPS)


para detectar sobretensões transitórias na rede elétrica e desviar as correntes de
surto.

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Laudo Técnico das Instalações Elétricas Maio/2023
➢ Registro fotográfico

Porta Original

Chave Geral termomagnética 100 amperes / Barramento aterramento e neutro

Seletividade do Circuito – disjuntores bipolares

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Laudo Técnico das Instalações Elétricas Maio/2023
15.2.3- QUADRO ELÉTRICO – SALA DE REUNIÃO

Quadro nº Sem identificação


Função do Quadro F+N
Circuito Elétrico Iluminação e Força
Tensão Elétrica 110/220 volts
Sistema Circuito Bifásico
Fonte de Origem Q.D.G.

➢ Características do Quadro Elétrico


• Quadros metálicos divididos em módulo único do tipo instalação embutida;
• Não possui porta externa original;
• Não possui anteparo metálico para proteção contra contatos indiretos;

• A seletividade do circuito é composta por


- disjuntores termomagnéticos bipolares de C-10,15 e 20 amperes;
- proteção geral do circuito é realizada por disjuntor tripolar de 50 amperes.

• As interligações dos dispositivos de comando e proteção são realizadas por


barramento de cobre e condutores de cobre eletrolítico isolados, cabo de
alimentação principal PP #16,0 mm² e fios de # 2,5 e 4,0 mm²;

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Laudo Técnico das Instalações Elétricas Maio/2023
➢ Plano de Ação

➢ Rever maneira de construção do circuito elétrico, o sistema aplicado fere as


especificações estabelecidas pelas Normas NBR IEC 50.826, NBR IEC 60439-3, NBR
5410 e NR-10; tal medida deverá dentre outras promover as seguintes ações:

➢ Providenciar esquema unifilar elétrico.


➢ Sinalizar a tensão de trabalho do circuito instalado no quadro elétrico.

➢ Adotar uso de canaletas de passagem de fios e anilhas de identificação.

➢ Identificar de forma padronizada o circuito alimentado; tal ação deve ser feita de
maneira clara e indelével.

➢ Para os condutores de proteção e neutro, no caso de cabos ou barramentos de


cobre eletrolítico, devem ser usadas, no caso de identificação por cor, as cores
verde-amarelo (ou verde) e azul claro, como indicado na NBR-5410.

➢ A fiação da instalação seletiva no painel bem como as réguas de bornes, deverão


ser devidamente identificados por identificadores próprios tipo anilha ou
equivalente.
➢ Os cabos e fios devem ser fixados a chave elétrica através de conectores e
terminais de compressão em cobre eletrolítico, com acabamento estanhado;

➢ Deverá ser previsto na instalação o interruptor diferencial residual contra


contados diretos conforme determinação da NBR 5410/15;

➢ Periodicamente efetuar limpeza de contatos e barramentos das instalações


elétricas;

➢ Deverá ser previsto na instalação dispositivos de proteção contra surtos (DPS)


para detectar sobretensões transitórias na rede elétrica e desviar as correntes de
surto.
➢ Substituir porta de madeira do quadro elétrico por porta metálica ou outro
material incombustível.

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Laudo Técnico das Instalações Elétricas Maio/2023
- Registro fotográfico

É proibido utilizar porta construída de material combustível para fechamento do quadro


elétrico, deverá ser utilizado material não combustível, rever maneira da instalação deverá
estar em conformidade com norma técnica.

A fiação da instalação seletiva no painel bem como as réguas de bornes, deverão ser
devidamente identificados por identificadores próprios tipo anilha ou equivalente. Os cabos
e fios devem ser fixados a chave elétrica através de conectores e terminais de compressão
em cobre eletrolítico, com acabamento estanhado;
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Laudo Técnico das Instalações Elétricas Maio/2023
15.2.4- QUADRO ELÉTRICO – VESTIÁRIO E SANITÁRIO OPERACIONAL
Quadro nº Q.T.
Função do Quadro 2F+N
Circuito Elétrico Iluminação e Força
Tensão Elétrica 110/220 volts
Sistema Circuito Bifásico
Fonte de Origem Q.D.G.

➢ Características do Quadro Elétrico


• Quadro metálico dividido em módulo único do tipo instalação embutida;
• Possui porta externa original;
• Possui anteparo metálico para proteção contra contatos indiretos;
• A seletividade do circuito é composta por disjuntores termomagnéticos bipolares de
15,25 e 30 amperes;
• A proteção geral deste circuito é realizada por chave disjuntora tripolar de 60
amperes.
• As interligações dos dispositivos de comando e proteção são realizadas por
barramento de cobre e condutores de cobre eletrolítico isolados, cabo de
alimentação principal PP #10,0 mm² e fios de # 2,5 e 4,0 mm².

➢ Plano de Ação

➢ Providenciar esquema unifilar elétrico, sinalizar a tensão de trabalho do circuito


instalado no quadro elétrico e identificar de forma indelével o circuito elétrico
destinado e Identificar de forma padronizada o circuito alimentado; tal ação deve
ser feita de maneira clara e indelével.
➢ Adotar uso de canaletas de passagem de fios e anilhas de identificação.
➢ A fiação da instalação seletiva no painel bem como as réguas de bornes, deverão
ser devidamente identificados por identificadores próprios tipo anilha ou
equivalente.
➢ Os cabos e fios devem ser fixados a chave elétrica através de conectores e
terminais de compressão em cobre eletrolítico, com acabamento estanhado;

➢ Deverá ser previsto na instalação o interruptor diferencial residual contra


contados diretos conforme determinação da NBR 5410.

➢ Chave bipolar desprovida de acoplador para acionamento simultâneo;

➢ Barramentos e contatos energizados, isentos de lubrificação e limpeza periódica.

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Laudo Técnico das Instalações Elétricas Maio/2023
- Registro fotográfico

Porta Original Proteção contra contatos / seletividade do circuito

Arranjos elétricos efetuados no circuito, deverão ser eliminados;


Barramentos e contatos energizados, ausência de manutenção preventiva com limpeza e
reaperto de todos os componentes do quadro elétrico, recomenda-se ainda reorganizar os
cabos de energia e identificar todos os componentes.

Cabo PP 8,0mm ligado a chave geral com destino ignorado, tal arranjo elétrico fere os
preceitos estabelecidos pela NBR 5410/04, tais procedimentos deverão ser proibidos.

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Laudo Técnico das Instalações Elétricas Maio/2023
16 - AVALIAÇÃO DAS SEÇÕES DOS CONDUTORES

➢ Além da verificação das bitolas dos condutores, realizou-se a verificação visual,


através da abertura dos quadros elétricos em geral, visando detectar a existência
de condutores danificados ou pontos de superaquecimento, foram detectadas
situações que comprometem a segurança de pessoas e das instalações elétricas.

➢ Os condutores utilizados como condutor NEUTRO deverão ser identificados


conforme esta função, em caso de identificação por cor, deverá ser utilizada a cor
azul claro, NBR5410 parte 6 grupo 6.1.5

➢ Todo condutor isolado utilizado como condutor de proteção (PE) deve ser
identificado de acordo com essa função, em caso de identificação por cor, deve ser
utilizada a dupla coloração verde amarelo, ou na falta desta, a cor verde,
NBR5410 parte 6 grupo 6.1.5. Recomendamos a partir de agora em toda nova
instalação ou reforma, adotar os critérios de identificação citados acima. Nas
instalações existentes onde a coloração do cabo esteja em desacordo com a norma,
adotar a coloração de anéis de sinalização nas pontas dos cabos, definindo sua
finalidade quanto a cabo terra ou neutro.

➢ Executar limpeza de contatos nos barramentos e contatos de chaves contatoras e


demais equipamentos; para desobstruir a passagem de corrente elétrica
possibilitando um melhor rendimento dos equipamentos e uma conseqüente
economia nos gastos de energia elétrica.

➢ Em hipótese alguma manter dentro do quadro de distribuição passagem próximo as


partes condutoras objetos alheios ao mesmo; com riscos de imantação, incêndio ou
fuga de corrente. Conforme regulamentação expressa da NR-10 inciso 10.3.2.10.

➢ Os condutores utilizados como neutro e terra nos quadros e painéis em alguns


casos não estão identificados por cores padronizadas, ou seja, azul para o neutro e
verde ou verde e amarelo para o terra, conforme NBR-5410 parte 6 item 6.1.5.

➢ Em alguns dos quadros vistoriados, constatou-se a existência de jumpers,


provavelmente por defeito do dispositivo e ainda foram verificadas exigência de
cabos obsoletos soltos no interior de quadro, acúmulo de sujeira e falta de
iluminação.

➢ Identificar as tomadas que possuam indicação da Tensão respectiva de trabalho,


por meios indeléveis e de fácil visualização.

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Laudo Técnico das Instalações Elétricas Maio/2023
➢ Identificar de maneira padronizada, legível e clara todas as fiações existentes em
quadros de distribuição, luz e força e caixas de chaves seccionadoras. Em casos de
difícil identificação dos circuitos e fiações deverá existir no interior do quadro ou
próximo à caixa, uma cópia do esquema elétrico da instalação colocando também
etiquetas indicativas.
➢ Revisar e confirmar a existência ou não de cabos de aterramento de estruturas de
máquinas em geral, principalmente em esteiras móveis e equipamentos onde não
foi possível detectar a existência de aterramento.

➢ Rever aterramento das estruturas metálicas de painéis, grades, esteiras de linhas


de produção, pias e bancadas de inox do setor de cozinha, chuveiros, carcaças de
equipamentos instalados na área de utilidades, e demais estruturas metálicas que
não estejam devidamente aterradas.

17- SELETIVIDADE DAS PROTEÇÕES

➢ As instalações elétricas da empresa não possuem estudo de seletividade das


proteções, as representações das proteções dos circuitos na baixa tensão,
demonstraram que, estas proteções não foram definidas dentro das especificações
da normalização, portanto não há subsídios para que se possa emitir conclusão,
quanto ao atendimento da questão específica da seletividade.

➢ Os equipamentos e circuitos em geral possuem proteções por fusíveis, disjuntores


eletromagnéticos para cada caso.

➢ A proteção de motores contra sobrecargas e curtos-circuitos é realizada por fusíveis


“NH” ou Diazed, disjuntores, contatores e por relés térmicos.

18 – ATERRAMENTO

➢ A instituição apresentou Laudo Técnico comprovando, que as partes metálicas de


componentes, estruturas do Posto de Entrada/Medição, equipamentos, Quadros de
Força e equipotencialização principal encontram-se aterrados, conforme exigência
de Norma Técnica NBR 5419/15.
➢ A empresa apresentou relatórios de avaliação de aterramentos, com resultados das
medições de resistência de aterramento, somente do sistema de proteção contra
descargas atmosféricas (SPDA).

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Laudo Técnico das Instalações Elétricas Maio/2023
19 – ADEQUAÇÕES A REALIZAR

19.01- Q uadros de Força e Iluminação

➢ Os quadros de força e luz em grande parte dos casos, NÃO possuem as seguintes sinalizações de:
- Advertência
“Perigo – eletricidade”.

- Finalidade
Quadro de força – QF-2,
Quadro de Luz – QL - 01 ou
Quadro de Distribuição – QD-01,

- Tensão de Trabalho
“110 V, 220 V ou emergência”

➢ Os quadros e painéis elétricos da empresa deverão ser providos de esquemas


elétricos unifilares.

➢ Deverá ser previsto em cada quadro de distribuição capacidade de reserva


(espaço), que permita ampliação futura, compatível com a quantidade e tipo de
circuitos efetivamente previstos inicialmente.
Esta previsão de reserva deverá obedecer ao seguinte critério:

o quadros com até 6 circuitos, prever espaço reserva para no mínimo 2 circuitos;

o quadros de 7 a 12 circuitos, prever espaço reserva para no mínimo 3 circuitos;

o quadros de 13 a 30 circuitos, prever espaço reserva para no mínimo 4 circuitos;

o quadros acima de 30 circuitos, prever espaço reserva para no mínimo 15% dos circuitos;

o NOTA - Esta capacidade reserva deverá se refletir no cálculo do circuito de distribuição do

respectivo quadro de distribuição.

➢ Conforme determinação da Norma Técnica NBR – IEC 60439 -1 citada na NBR


5410/04, todo quadro de distribuição deverá possuir “Aviso de Advertência”
advertindo sobre os riscos para os usuários e procedimentos de trabalho
relacionado a proteção contra choques elétricos por contato direto e indireto. E
as medidas de proteção contra sobretensão.

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Laudo Técnico das Instalações Elétricas Maio/2023
➢ Exemplo:

➢ Efetuar manutenção preditiva e preventiva programada nos quadros em geral e


corretiva nos quadros relacionados com superaquecimento ou aquecimento
anormal, substituindo chaves e componentes com mau contato e fiações com
isolação danificada.
➢ Os dispositivos de proteção, de seccionamento e de comando instalados nos
quadros devem ser instalados e ligados segundo as instruções fornecidas pelo
fabricante, respeitadas as prescrições relativas a acessibilidade, identificação dos
componentes e independência, além, das suas prescrições particulares.
➢ Fechar caixas de bornes de motores com as respectivas tampas, instalar dutos
flexíveis nos cabos de alimentação desprotegidos e conectar os dutos soltos,
protegendo terminais de cabos e eliminação fiação expostas.
➢ A montagem do quadro deve ser feita de forma que as seguintes distâncias
mínimas devem ser respeitadas:

o entre partes vivas nuas de polaridades diferentes: 10 mm;

o entre partes vivas nuas e partes condutoras (massas, invólucros externos):


20 mm.

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Laudo Técnico das Instalações Elétricas Maio/2023
20- RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA E MANUTENÇÃO

Para atendimento a NR-10, Portaria SSMT Nº 12/83 onde: “...todas as edificações devem
ser protegidas contra descargas elétricas atmosféricas, devendo ficar atendidas as
prescrições quanto a isolação, condições de ligação a terra e zona de atuação...”;
recomendamos:

20.1 – Avaliar anualmente a eficiência da resistência ôhmica do sistema de pára-raios a


fim de atender exigência NBR 5419/15 e proteção do volume da edificação;

20.2 – Deverá a empresa manter no Prontuário das Instalações Elétricas a medição de


resistência de isolação dos pára-raios, sendo o resultado registrado em documentação
específica a última mensuração realizada;

20.3 - Para facilidade de medições e inspeções, o sistema de aterramento deve possuir


bocas de visita.

20.4 - Sistema Geral de Aterramento:


o Deve ser efetuada, anualmente, a medição de resistência de isolação da Cabine
Primária, sendo o resultado registrado em documentação específica;
o Todas as partes metálicas das cabines devem ser mantidas aterradas, inclusive
vitraux, portas, grades e estruturas de sustentação.
o Manter Programa de verificação periódica das conexões e condições do
aterramento de máquinas, estruturas metálicas, quadros e de equipamentos
elétricos, de maneira a garantir a eficácia dos mesmos.

20.5 - Efetuar manutenção preventiva programada nos quadros em geral e corretiva nos
quadros relacionados com superaquecimento ou aquecimento anormal, substituindo
chaves e componentes com mau contato e fiações com isolação danificada.

20.6- Efetuar manutenção corretiva dos pontos abordados como irregulares, embutindo
fiações expostas e sem proteção, através de eletrodutos, canaletas ou outros meios
normalizados, tampar caixas de passagem que estejam abertas, eliminar cabos obsoletos
e proteger lâmpadas expostas sem invólucro de proteção.

20.7- Fechar caixas de bornes de motores com as respectivas tampas, instalar dutos
flexíveis nos cabos de alimentação desprotegidos e conectar os dutos soltos, protegendo
terminais de cabos e eliminação fiação expostas.

40
Laudo Técnico das Instalações Elétricas Maio/2023
20.8- Manter todo e qualquer painel ou chave de acionamento elétrico, desobstruídos e
protegidos por meio de tampa interna de proteção, ou placas de acrílico, protegendo
barramentos ou terminais de componentes contra contato acidental de pessoas, durante
as operações de chaveamento de disjuntores ou troca de fusíveis.

20.9- Pintar as partes internas dos painéis elétricos em geral na cor laranja, conforme
recomendações da NR 26 item 26.1.5.8
20.10- Revisar painéis elétricos quanto o arranjo interno de cabos, procedendo a
amarração e tamanhos adequados, eliminando cabos, componentes e ligação obsoletas,
fixar componentes soltos e eliminar materiais ou fusíveis deixados no fundo da caixa do
painel.

20.11- Todas os cabos elétricos que passam por leitos metálicos, devem ser vistoriados
periodicamente quanto a sua isolação

20.12- Manter um programa de limpeza periódica do interior dos Postos de


Transformações e Medição, para que sejam prevenidas ocorrências de descargas
superficiais de corrente e princípios de incêndios

20.13- Manter um programa de reciclagem de todos os eletricistas, visando treinamento


em primeiros socorros e combate a incêndios, também para eletricistas terceirizados.

❖ SUGERE-SE INCLUIR OS SEGUINTES ITENS NESSE PROCEDIMENTO


o Adoção de aterramento de segurança dos circuitos elétricos em manutenção,
ou seja, na execução de reparos em linhas ou equipamentos elétricos
mesmo que desenergizados, deverão ser adotados meios que garantam a
ausência de tensão, tais como o aterramento do circuito elétrico, através de
um cabo com bitola adequada e com terminais para conexão.
o Cuidados no contato com capacitores ou outras fontes de armazenagem de
energia, ou seja deverá ser efetuada a comprovação que os mesmos
encontram-se descarregados, caso contrário deverá ser efetuada a descarga
dos mesmos, essa operação deverá ser executada com o auxílio de
equipamentos apropriados.
o Proibição do uso de adornos metálicos (correntes, pulseiras e anéis) nas
atividades com exposição a energia elétrica.,
o Determinar que as atividades executadas em Postos de entrada/medição,
postos de transformação e também trabalhos em altura (nível elevado),
envolvendo instalações elétricas deverão ser sempre executadas no mínimo
por 02 pessoas, para que haja a possibilidade de auxílio em caso de
acidente.
41
Laudo Técnico das Instalações Elétricas Maio/2023
❖ PROCEDIMENTOS OBRIGATÓRIOS

➢ Por exigência da NR-10 e NBR 5410, estabelecer medida de controle do risco


elétrico, através de Programa de Controle de Energias Perigosas -bloqueio de
energia (Lock-out) e identificação de energia (Tag-out) e técnicas de análise de
risco, de forma a garantir a segurança e a saúde no trabalho.
➢ Implantar o Prontuário das Instalações Elétricas que devem contemplar toda
documentação pertinente as instalações elétricas da empresa, aterramentos,
certificados de equipamento de proteção individual e coletivo de ferramentas e
procedimentos administrativos voltado a segurança.

21 – ATIVIDADES EXECUTADAS NO SETOR ELÉTRICO DA EMPRESA


- Os serviços de manutenção das instalações e equipamentos elétricos, são realizados
por pessoal próprio, existindo eletricista registrados no quadro de funcionários da
empresa.

- MANUTENÇÃO PREVENTIVA:
São realizadas manutenção preventiva junto às máquinas, equipamentos e Cabine
Principal.

- MANUTENÇÃO CORRETIVA:
Junto a Cabine Primária Principal não são realizados trabalhos de manutenção corretiva
pelos profissionais da empresa.
Junto a Máquinas e Equipamentos, realizados pela empresa, de forma intermitente.
Operações de religamento e substituição de fusíveis em Postos de Transformação e da
Entrada e Medição e a manutenção das instalações elétricas, máquinas e equipamentos
em geral.

- TREINAMENTOS:
- Com relação aos treinamentos de prevenção e combate à incêndio e primeiros
socorros, foram apresentadas as comprovações da realização desses treinamentos.
- A empresa realiza orientações quanto a segurança nas atividades de manutenção em
equipamentos e redes elétricas, dentre elas é efetuada a orientação, para que nas
atividades com exposição à partes vivas ou seja sob tensão, estas somente devem ser
realizadas com a energia elétrica desligada.

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Laudo Técnico das Instalações Elétricas Maio/2023
22 - CONSIDERAÇÕES GERAIS

22.1 Equipamentos
Os equipamentos de seccionamento, proteção e transformação segundo informações são
submetidos a manutenção periódica, porém não foram apresentados os relatórios desses
serviços.

22.1.2 Sistema de Iluminação de Emergência


As edificações em geral possuem sistema de iluminação de emergência, com luminárias
localizadas em pontos estratégicos.

23 - PREVENÇÃO DE ACIDENTES ELÉTRICOS

23.1- Regra de Segurança


As seguintes regras de segurança devem ser obedecidas rigorosamente
- Só usar aparelhos e equipamentos de melhor qualidade e construção;
- Instalá-los somente por pessoas competentes e obedecendo às Normas técnicas NB3 e
NB79, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (Instalação de baixa e alta tensão);
- Zelar pela sua boa manutenção;
- Não confiar no fato de a instalação utilizar tensão de 100V. Esta voltagem pode matar
conforme a situação da pessoa (com os pés dentro d’água; no interior de uma caldeira;
em contato com uma grande massa metálica).
- Os fios e cabos do circuito devem ter capacidade para conduzir a corrente e estar dentro
de conduites, e todas as partes por onde a corrente passa devem estar protegidas contra
contato eventual de qualquer pessoa;
- Usar ferramenta com isolamento adequado;
- Usar proteção individual de acordo com a tensão aplicada;
- Não se descuidar, ainda que a voltagem seja pequena. Tensões de 50 volts podem
causar acidentes fatais;
- Evitar o uso de escadas de alumínio ou de outros metais, em trabalhos de eletricidade;
- Se uma máquina estiver em conserto, a chave que comanda a corrente deve ser
desligada e bloqueada com um cadeado; os fusíveis retirados, e, no local, posto o aviso
“Homens Trabalhando” - “Não ligue”, ou semelhante. Evitam-se dessa maneira, acidentes
graves, muitas vezes fatais, em conseqüência de uma ligação feita por pessoa ignorante
ou mal-intencionada;

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Laudo Técnico das Instalações Elétricas Maio/2023
- Por meios de cores, números, chapas e etiquetas destinadas a identificar os condutores,
evitam-se ligações elétricas, que podem causar curto-circuito e outros acidentes. A Norma
NB-79 - Execução de Instalações Elétricas de Alta Tensão - (de 0,6 a 15 KV) especifica as
seguintes cores para a identificação dos condutores:

- Corrente trifásica Fase A - Amarelo


Fase B - Verde
Fase C - Vermelho
Neutro - Preto

- Corrente Contínua Pólo Positivo - alaranjado


Pólo Negativo - azul

- Terra de serviço e neutralizado à terra - branco


- Quando há tomadas de diferentes voltagens, é preciso sinalizar a tensão e, para maior
segurança, usar tomadas de pinos diferentes para cada tensão. Por exemplo, os pinos da
tomada de um equipamento de 110 volts devem ter uma posição tal que nunca possam
entrar numa tomada de 220 volts,
- Todo profissional da área elétrica deve ter curso de primeiros socorros conforme
determina a NR-10.

23.2- Consequência com Acidentes com Eletricidade


As consequências dos acidentes causados pela eletricidade vão de simples queimaduras à
morte súbita.
O choque elétrico produz a parada da respiração. Por esse motivo deve-se tentar a
respiração artificial na vítima imediatamente após o choque.
A rigidez imediata do corpo nem sempre é sinal de morte.
O tratamento das pessoas atingidas por choque elétrico devido a raio se realiza da mesma
forma que nos casos comuns.

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Laudo Técnico das Instalações Elétricas Maio/2023
24- SITUAÇÕES OBSERVADAS COM BASE NO TEXTO DA NR-10

24.01- A empresa mantém esquemas unifilares atualizado das instalações elétricas com
especificação do sistema de aterramento e demais equipamentos e dispositivos de
proteção. (item 10.2.3). comentário: Não.

24.02- A empresa mantém atualizado o Prontuário de Instalações elétricas, contendo


conjunto de procedimentos e instruções técnicas administrativas de segurança e saúde.
(item 10.2.4 alínea “a”). comentário: Não

24.03- A empresa mantém atualizado no Prontuário de Instalações elétricas,


documentação das inspeções do sistema de proteção contra descargas atmosféricas e
aterramentos elétricos. (item 10.2.4 alínea “b”). comentários: Não

24.04- A empresa mantém atualizado no Prontuário de Instalações elétricas, especificação


dos equipamentos de proteção coletiva e individual. (item 10.2.4 alínea “c”). comentários:
Não

24.05- A empresa mantém atualizado no Prontuário de Instalações elétricas,


documentação comprobatória da qualificação, habilitação, capacitação, treinamentos dos
trabalhadores. (item 10.2.4 alínea “d”). comentários: Não

24.06- A empresa mantém atualizado no Prontuário de Instalações elétricas, resultado dos


testes de isolação elétrica dos equipamentos de proteção individual e coletiva. (item 10.2.4
alínea “e”). comentários: Não

24.07- A empresa mantém atualizado no Prontuário de Instalações elétricas, certificações


dos equipamentos e materiais elétricos utilizados em áreas classificadas. (item 10.2.4
alínea “f”). comentários: Prejudicado

24.08- A empresa operando em equipamentos ou instalações integrantes do sistema


elétrico de potência, constitui prontuário com o conteúdo do item 10.2.4, acrescidos da
descrição de procedimentos de emergência e certificações dos equipamentos de proteção
coletiva e individual. (item 10.2.5 alíneas “ a ” - “b “ ). comentários: Não aplicado

24.09- Nos serviços executados são previstas e adotadas medidas de proteção coletiva
aplicáveis, mediante procedimentos, às atividades a serem desenvolvidas, de forma a
garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores. (item 10.2.8.1) comentários: Não

24.10- Nos serviços executados são previstas outras medidas de proteção coletiva, tais
como: isolação de partes vivas, obstáculos, barreiras, sinalização, sistema de
seccionamento, automático de alimentação, bloqueio do religamento automático. (item
10.2.8.3)
comentários: Sim

24.11- Todas as instalações elétricas estão aterradas (item 10.2.8.3)

comentários: Deverá ser contemplado no Laudo de Avaliação do SPCPA e aterramentos


contra contatos indiretos

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Laudo Técnico das Instalações Elétricas Maio/2023
24.12- Estão aterradas instalações ou peças condutoras que não façam parte dos circuitos
elétricos, mas que, eventualmente possam ficar sob tensão quando estejam em locais
acessíveis a contato casual (item 10.2.8.3)
comentários: A instituição não possui Parecer Técnico comprobatória deste sistema de
proteção
24.13- As vestimentas de trabalho estão adequadas às atividades, contemplando a
condutibilidade, inflamabilidade e influências eletromagnéticas. (item 10.2.9.2)
comentários: Não
24.14- As instalações elétricas sujeitas ao risco de explosão foram projetadas, executadas
tendo dispositivo automático de proteção contra sobre corrente e sobre tensão (item
10.2.9.2 e 10.2.9.4)
comentários: Não
24.15- Os ambientes das instalações elétricas que contenham risco de incêndio estão
equipados com proteção contra fogo (item 10.2.9.4)
comentários: Sim, estão em conformidade com a NR-23 da Portaria do Mte.

24.16- É vedado o uso de adornos pessoais nos trabalhos com instalações elétricas ou em
suas proximidades. (item 10.2.9.3)
comentários: Sim

24.17- Estão sendo mantidos e ou instalados e ou operados quadros de distribuição e


painéis de controle sem considerar as prescrições referentes à localização, iluminação,
visibilidade, identificação dos circuitos e aterramentos, considerando as prescrições
previstas no item 10.3
comentários: Não

24.18- Foi deixado de observar no projeto execução, operação, manutenção, reforma ou


ampliação as Normas Técnicas oficiais estabelecidas pelos órgãos competentes e, na falta
destes, as Normas Internacionais Vigentes (item 10.3.1).
comentários: Sim, torna-se necessário a revisão do projeto inicial.

24.19- As chaves seccionadoras de entrada estão instaladas de acordo com as


recomendações dos fabricantes e Normas específicas no que se refere a localização,
distância de isolamento e condições de operação, respeitando-se as prescrições previstas
nos itens 10.3.1; 10.3.2; 10.3.3.
comentários: Existem situações que ferem recomendações e normas técnicas, vide laudo
técnico das instalações elétricas.

24.20- Foram instalados dispositivos de manobra e desligamento de circuitos elétricos


considerando as prescrições referentes à localização, sinalização e comando de
identificação (item 10.2.3.3.4.)
comentários: Existem algumas situações que ferem recomendações e normas técnicas,
vide laudo técnico das instalações elétricas.
24.22- Foram protegidos e/ou instalados condutores e suas conexões com dutos e
suportes, considerando-se as prescrições previstas no subitem 10.4.1 e, em especial, aos
referentes ao isolamento, dimensionamento, identificação e aterramento.

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Laudo Técnico das Instalações Elétricas Maio/2023
24.23- Foram protegidos e/ou instalados condutores e suas conexões com dutos e
suportes, considerando-se as prescrições previstas no subitem 10.4.1 e, em especial, aos
referentes ao isolamento, dimensionamento, identificação e aterramento.
comentários: Parcialmente, atendem as prescrições da norma técnica.

24.24- As instalações elétricas estão construídas, montadas, operadas, reformadas,


ampliadas, reparadas e inspecionadas de forma a garantir a segurança e a saúde dos
trabalhadores e usuários, e são supervisionadas por profissionais autorizados. (item
10.4.1) comentários: Sim, porém torna-se necessário a revisão do projeto inicial das
instalações elétricas.

24.25- É permitido a guarda de objetos estranhos no interior de quadros e painéis elétricos


(item 10.4.4.1)
comentários: Não
24.26- Estão sendo obedecidas as prescrições contidas no subitem 10.1.2. e, em especial,
aqueles referentes ao espaço de trabalho, estão instalados em locais bem ventilados,
construído de material incombustível, iluminação e isolamento de ferramentas nos postos
de proteção, transformação e medição de energia elétrica (item 10.4.1 item 10.4.3.1
item 10.4.5)
comentários: Parcialmente atendem as prescrições da norma técnica.
24.27- Os trabalhos realizados na zona controlada são realizados mediante procedimentos
específicos respeitando as distâncias previstas no Anexo I (item 10.6.2).
comentários: Atendem parcialmente as prescrições da norma técnica.

24.28- É proibido o acesso e a permanência de pessoas não autorizadas, nas Zonas de


Risco e Zonas Controladas (item 10.6.2.)
comentários: Sim

24.29- Os trabalhos realizados na zona controlada são realizados mediante procedimentos


específicos respeitando as distâncias previstas no Anexo I (item 10.6.2).
comentários: Sim

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Laudo Técnico das Instalações Elétricas Maio/2023
25 – CAPACIDADE DAS INSTALAÇÕES

25.1 Levantamento de Cargas:

O Levantamento de cargas foi baseado na capacidade de transformação instalada e a


relação de cargas fornecidas pela empresa, conforme segue:

25.1.1- Capacidade de Transformação Disponível:

Posto (P.E.M.T):

Transformador.................................................................. 75,0 KVA

Capacidade Total Disponível: 75,0 KVA

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Laudo Técnico das Instalações Elétricas Maio/2023
26 - REPONSABILIDADES

É de nossa responsabilidade tão somente o levantamento e a avaliação das condições das


instalações elétricas em atendimento a NR-10 da Portaria 3214∕78 do Mtb.

A minimização e∕ou eliminação dos riscos, bem como demais recomendações registradas
neste Laudo Técnico sobre Instalações Elétricas, são de responsabilidade, única e tão
somente da empresa contratante, através do responsável pelas instalações elétricas,
cabendo a esta prover os recursos, tanto humanos como materiais, para a regularização
da situação.

27 – CONCLUSÃO
A- Conforme esclarecimentos no transcorrer do Laudo de Instalações e Serviços em
Eletricidade, corroborado pelo parecer da ABNT - COBEI (Comitê Brasileiro de Eletricidade
(Anexo VI), na empresa, não existe local que faz parte do Sistema Elétrico de Potência.
B- No levantamento, ficou constatado que não existe a exposição pelos funcionários da
empresa ao SEP.
C- Acrescentamos, a necessidade da regularização dos itens detectados como
Recomendações de Segurança.
D- Os itens acima apresentados foram levantados na presente data e quando sofrer
qualquer alteração deverá ser comunicado, a fim de atualizar através de inspeção
complementar.

28- CONCLUSÃO
Dentro do exposto, informamos que as inconformidades elétricas estabelecidas no plano
de ação deste parecer técnico deverão ser plenamente cumpridas a fim de atender as
determinações estabelecidas pela Norma Regulamentadora nº 10 da Portaria nº 3214/78
do Ministério do Trabalho e pela Norma Técnica da ABNT NBR 5410/04 - Instalações
Elétricas de Média Tensão.

29 - PERIODICIDADE DAS INSPEÇÕES TÉCNICAS:


As inspeções técnicas nas instalações elétricas devem ser realizadas pelo menos uma vez
por ano (11/05/2024).

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Laudo Técnico das Instalações Elétricas Maio/2023
30 - ENCERRAMENTO

Tem o presente trabalho 50 (cinquenta) laudas, que vão por mim rubricadas em todas as
vias em seu anverso e assinada na última.

Observação.: Este documento foi executado por profissional devidamente habilitado e


reconhecido pelo conselho de classe, portanto, Oficial, sendo vedada qualquer tipo de
anotação nas laudas deste documento por pessoas não advertidas.

❖ Nova inspeção: 11/05/2024

São Paulo, 11 de maio de 2023

RONALDO Assinado de forma


digital por
CEZARINI:57 RONALDO
CEZARINI:57414505
414505804 804
________________________________
Eng.º Ronaldo Cezarini
CREA n.º 0600982658

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Laudo Técnico das Instalações Elétricas Maio/2023
ANEXOS

DISCUSSÃO SOBRE O DECRETO 93412/86

As divergentes interpretações do texto legal, ainda mais aspiçadas por um decreto


confuso, levaram o governo a optar pela revogação do Decreto Nº 92212/85, sendo ele
substituído pelo Decreto Nº 93.412, de 14 de outubro de 1986, publicado no D.O.U. de 15
do mesmo mês.
O art. primeiro guardou a mesma redação do Decreto anterior, discrimina que atividades
em condições de periculosidade são aquelas relacionadas no Quadro de atividades/ área de
risco, em anexo ao Decreto.
O art. segundo veio acabar de vez como as cogitações relacionadas com eletricitários e
eletricistas. Só gera direito à percepção do adicional de periculosidade o exercício de
atividades relacionadas no quadro apenso ao Decreto, independentemente do cargo,
cargo, categoria ou ramo da empresa.
A concessão do adicional ficou, porém, condicionada ao fator tempo de permanência do
empregado na área de risco. Coube ao art. segundo fazer a seguinte distinção:
O pagamento do adicional incidirá sobre o salário integral quando o empregado permanece
habitualmente na área de risco, executando ou aguardando ordens e em situação de
exposição contínua.
O adicional incidirá sobre o salário correspondente ao espaço de tempo em que o
empregado levar na execução de atividades em condições de periculosidade ou do tempo
em que permanecer à disposição do empregador, quando o seu ingresso na área de risco é
intermitente, mas habitual.
Não gera direito ao adicional de periculosidade o fato de o empregado ingressar ou
permanecer na área de risco em caráter puramente eventual.
Observa-se, porém, que no texto do “Quadro de atividades X Área de risco”, está descrito:
a- Atividades de construção, operação e manutenção de redes e de linhas aéreas de alta e
baixa tensão, Integrantes do Sistema Elétrico de Potência, energizadas mas com
possibilidade de energização acidental ou por falha operacional;
b- Construção, operação e manutenção de redes e linhas subterrâneas de alta e baixa
tensão, Integrantes do Sistema Elétrico de Potência, energizados ou desernegizados,
mas com possibilidade de energização acidental ou por falha operacional;
c- Inspeção, teste, ensaios, calibrações, medições e reparos, em equipamentos e materiais
elétricos, eletrônicos, eletromecânicos e de segurança individual e coletiva, em Sistemas
Elétricos de Potência, de alta e baixa tensão;

51
Laudo Técnico das Instalações Elétricas Maio/2023
d- Construção, operação e manutenção nas usinas, unidades geradoras, subestações e
cabines de distribuição em operação, Integrantes do Sistema Elétrico de Potência,
energizados ou desenergizados com possibilidade de voltar a funcionar ou energizar-se
acidentalmente ou por falha operacional;
e- Treinamento em equipamento ou instalações energizadas ou desenergizadas com
possibilidade de energização acidental ou por falha operacional.

RESUMINDO:

. Linhas aéreas;
. Linhas Subterrâneas; INTEGRANTES DO SISTEMA
. Inspeção/Teste/Calibração; ELÉTRICO DE POTÊNCIA
. Usinas/Subestações;
. Treinamento nas áreas.

52
Laudo Técnico das Instalações Elétricas Maio/2023
FISCALIZAÇÃO E PENALIDADE - MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO

PORTARIA Nº 3.214 DE 28 DE JUNHO DE 1978


TEXTO DA NORMA REGULAMENTADORA Nº 28
28.1 FISCALIZAÇÃO.
28.1.1 A fiscalização do cumprimento das disposições legais e/ou regulamentares sobre
segurança e saúde do trabalhador será efetuada obedecendo ao disposto nos Decretos nº
55.841, de 15/03/65, e nº 97.995, de 26/07/89, no Título VII da CLT e no § 3º do art. 6º
da Lei nº 7.855, de 24/10/89, e nesta Norma Regulamentadora - NR
28.1.2 Aos processos resultantes da ação fiscalizadora é facultado anexar quaisquer
documentos, quer de pormenorização de fatos circunstanciais, quer comprobatórios,
podendo, no exercício das funções de inspeção do trabalho, o agente de inspeção do
trabalho usar de todos os meios, inclusive audiovisuais, necessários à comprovação da
infração.
28.1.3 O agente da inspeção do trabalho deverá lavrar o respectivo auto de infração à
vista de descumprimento dos preceitos legais e/ou regulamentares contidos nas Normas
Regulamentadoras Urbanas e Rurais, considerando o critério da dupla visita, elencados no
Decreto nº 55.841, de 15/03/65, no Título VII da CLT e no § 3º do art. 6º da Lei nº 7.855,
de 24/10/89.
28.1.4 O agente da inspeção do trabalho, com base em critérios técnicos, poderá notificar
os empregadores concedendo prazos para a correção das irregularidades encontradas.
28.1.4.1 O prazo para cumprimento dos itens notificados deverá ser limitado a, no
máximo, 60 (sessenta) dias.
28.1.4.2 A autoridade regional competente, diante de solicitação escrita do notificado,
acompanhada de exposição de motivos relevantes, apresentada no prazo de 10 (dez) dias
do recebimento da notificação, poderá prorrogar por 120 (cento e vinte) dias, contados da
data do Termo de Notificação, o prazo para seu cumprimento.
28.1.4.3 A concessão de prazos superiores a 120 (cento e vinte) dias fica condicionada à
prévia negociação entre o notificado e o sindicato representante da categoria dos
empregados, com a presença da autoridade regional competente.
28.1.4.4 A empresa poderá recorrer ou solicitar prorrogação de prazo de cada item
notificado até no máximo 10 (dez) dias a contar da data de emissão da notificação.
28.1.5 Poderão ainda os agentes da inspeção do trabalho lavrar auto de infração pelo
descumprimento dos preceitos legais e/ou regulamentares sobre segurança e saúde do
trabalhador, à vista de laudo técnico emitido por engenheiro de segurança do trabalho ou
médico do trabalho, devidamente habilitado.

53
Laudo Técnico das Instalações Elétricas Maio/2023
28.2 EMBARGO OU INTERDIÇÃO.

28.2.1 Quando o agente da inspeção do trabalho constatar situação de grave e iminente


risco à saúde e/ou integridade física do trabalhador, com base em critérios técnicos,
deverá propor de imediato à autoridade regional competente a interdição do
estabelecimento, setor de serviço, máquina ou equipamento, ou o embargo parcial ou total
da obra, determinando as medidas que deverão ser adotadas para a correção das
situações de risco.

28.2.2 A autoridade regional competente, à vista de novo laudo técnico do agente da


inspeção do trabalho, procederá à suspensão ou não da interdição ou embargo.

28.2.3 A autoridade regional competente, à vista de relatório circunstanciado, elaborado


por agente da inspeção do trabalho que comprove o descumprimento reiterado das
disposições legais e/ou regulamentares sobre segurança e saúde do trabalhador, poderá
convocar representante legal da empresa para apurar o motivo da irregularidade e propor
solução para corrigir as situações que estejam em desacordo com exigências legais.

28.2.3.1 Entende -se por descumprimento reiterado a lavratura do auto de infração por 3
(três) vezes no tocante ao descumprimento do mesmo item de norma regulamentadora ou
a negligência do empregador em cumprir as disposições legais e/ou regulamentares sobre
segurança e saúde do trabalhador, violando-as reiteradamente, deixando de atender às
advertências, intimações ou sanções e sob reiterada ação fiscal por parte dos agentes da
inspeção do trabalho.

54
Laudo Técnico das Instalações Elétricas Maio/2023
28.3 PENALIDADES.
28.3.1 As infrações aos preceitos legais e/ou regulamentadores sobre segurança e saúde
do trabalhador terão as penalidades aplicadas conforme o disposto no quadro de gradação
de multas (Anexo I), obedecendo às infrações previstas no quadro de classificação das
infrações (Anexo II) desta Norma.
28.3.1.1 Em caso de reincidência, embaraço ou resistência à fiscalização, emprego de
artifício ou simulação com o objetivo de fraudar a lei, a multa será aplicada na forma do
art. 201, parágrafo único, da CLT, conforme os seguintes valores estabelecidos:

PENALIDADES NR-28 - ANEXO I


GRADAÇÃO DAS MULTAS (EM UFIR)

SEGURANÇA NO TRABALHO
Número de
empregados I1 I2 I3 I4

01 - 10 630 -729 1129-1393 1691-2091 2252-2792


11 - 25 730 - 830 1394-1664 2092-2495 2793-3334
26 - 50 831 - 963 1665-1935 2496-2898 3335-3876
51 - 100 964 -1104 1936-2200 2899-3302 3877-4418
101 -250 1105-1241 2201-2471 3303-3718 4419-4948
251 -500 1242-1374 2472-2748 3719-4121 4949-5490
510 -1000 1375-1507 2749-3020 4122-4525 5491-6033
+ de 1000 1508-1646 3021-3284 4526-4929 6034-6304

PENALIDADES NR 10 - PORTARIA MTE Nº143, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2005

DOU 29.12.2005

Altera no “Ementário - Elementos para lavratura de autos de infração” as ementas


referentes à Norma Regulamentadora Nº 10 - Instalações e Serviços em Eletricidade - NR
10.
O SECRETÁRIO DE INSPEÇÃO DO TRABALHO SUBSTITUTO, no exercício de sua
competência regimental, prevista no art. 1º, inciso XIII do anexo VI da Portaria/GM nº
483, de 15 de setembro de 2004, resolve:
Art. 1º Ficam alteradas no “Ementário - Elementos para lavratura de autos de infração”,
aprovado pela Portaria nº 32, de 22 de novembro de 2002, publicada no D.O.U. de 25 de
novembro de 2002, Seção I, página 85, as ementas referentes à Norma Regulamentadora
Nº 10. Instalações e Serviços em Eletricidade- NR 10, conforme anexo.
Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.

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Laudo Técnico das Instalações Elétricas Maio/2023
ANEXO

210001-0-Deixar de adotar, em todas as intervenções em instalações elétricas, medidas


preventivas de controle do risco elétrico e de outros riscos adicionais, mediante técnicas de
análise de risco, de forma a garantir a segurança e a saúde no trabalho (art. 157, inciso I,
da CLT, c/c o item 10.2.1 da NR-10 da Portaria nº 598/2004) - I3.
210002-9. Deixar de observar nas medidas de controle adotadas a integração às demais
iniciativas da empresa, no âmbito da preservação da segurança, da saúde e do meio
ambiente do trabalho (art. 157, inciso I, da CLT, c/c o item 10.2.2 da NR-10 da Portaria nº
598/2004) - I1.
210003-7. Deixar de manter esquemas unifilares atualizados das instalações elétricas dos
eus estabelecimentos com as especificações do sistema de aterramento e demais
equipamentos e dispositivos de proteção (art. 157, inciso I, da CLT, c/c o item 10.2.3 da
NR-10 da Portaria nº 598/2004) - I3.
210004-5. Deixar de constituir, em estabelecimento com carga instalada superior a 75 kW,
o Prontuário de Instalações Elétricas (art. 157, inciso I, da CLT, c/c o item 10.2.4 da NR-
10 da Portaria nº 598/2004) - I4.
210005-3. Deixar de especificar, no Prontuário de Instalações Elétricas, o conjunto de
procedimentos e instruções técnicas e administrativas de segurança e saúde, implantadas
e relacionadas na NR-10 e descrição das medidas de controle existentes (art. 157, inciso I,
da CLT, c/c o item 10.2.4 “a” da NR-10 da Portaria nº 598/2004) - I3.
210006-1. Deixar de inserir, no Prontuário de Instalações Elétricas, a documentação das
inspeções e medições do sistema de proteção contra descargas atmosféricas e
aterramentos elétricos (art. 157, inciso I, da CLT, c/c o item 10.2.4 “b” da NR-10 da
Portaria nº 598/2004) - I2.
210007-0. Deixar de inserir, no Prontuário de Instalações Elétricas, a especificação dos
equipamentos de proteção coletiva e individual e o ferramental, aplicáveis conforme
determina a NR-10 (art. 157, inciso I, da CLT, c/c o item 10.2.4 “c” da NR-10 da Portaria
nº 598/2004) - I2.
210008-8. Deixar de inserir, no Prontuário de Instalações Elétricas, a documentação
comprobatória da qualificação, habilitação, capacitação, autorização dos trabalhadores e
dos treinamentos realizados (art. 157, inciso I, da CLT, c/c o item 10.2.4 “d” da NR-10 da
Portaria nº 598/2004) - I2.
210009-6. Deixar de manter, no Prontuário de Instalações Elétricas, os resultados dos
testes de isolação elétrica realizados em equipamentos de proteção individual e coletiva
(art. 157, inciso I, da CLT, c/c o item 10.2.4 “e” da NR-10 da Portaria nº 598/2004) - I3.

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Laudo Técnico das Instalações Elétricas Maio/2023
210010-0. Deixar de inserir, no Prontuário de Instalações Elétricas, as certificações dos
equipamentos e materiais elétricos em áreas classificadas (art. 157, inciso I, da CLT, c/c o
item 10.2.4 “f” da NR-10 da Portaria nº 598/2004) - I3.
210011-8. Deixar de inserir, no Prontuário de Instalações Elétricas, o relatório técnico das
inspeções atualizadas com recomendações, cronogramas de adequações, contemplando as
alíneas de “a” a “f” do subitem 10.2.4 da NR-10 (art. 157, inciso I, da CLT, c/c o item
10.2.4 “g” da NR-10 da Portaria nº 598/2004) - I3.
210012-6. Deixar de constituir, no caso de empresa que opere em instalações ou
equipamentos integrantes do sistema elétrico de potência, Prontuário de Instalações
Elétricas (art. 157, inciso I, da CLT, c/c o item 10.2.5 da NR-10 da Portaria nº 598/2004) -
I4.
210013-4. Deixar de inserir no Prontuário de Instalações Elétricas a documentação relativa
a descrição dos procedimentos para emergências, no caso de empresa que opere em
instalações ou equipamentos integrantes do sistema elétrico de potência (art. 157, inciso
I, da CLT, c/c o item 10.2.5 “a” da NR-10 da Portaria nº 598/2004) - I3.
210014-2. Deixar de inserir no Prontuário de Instalações Elétricas a documentação relativa
às certificações dos equipamentos de proteção coletiva e individual, no caso de empresa
que opere em instalações ou equipamentos integrantes do sistema elétrico de potência
(art. 157, inciso I, da CLT, c/c o item 10.2.5 “b” da NR-10 da Portaria nº 598/2004) - I3.
210015-0. Deixar de constituir, no caso das empresas que realizam trabalhos em
proximidade do Sistema Elétrico de Potência, Prontuário de Instalações Elétricas ou
constituir Prontuário de Instalações Elétricas que não contemple as alíneas “a” ou “c” ou
“d” ou “e”, (art. 157, inciso I, da CLT, c/c o item 10.2.5.1 da NR-10 da Portaria nº
598/2004) - I4.
210016-9. Deixar de manter o Prontuário de Instalações Elétricas organizado e atualizado
ou deixar de manter o Prontuário de Instalações Elétricas à disposição dos trabalhadores
envolvidos nas instalações e serviços em eletricidade (art. 157, inciso I, da CLT, c/c o item
10.2.6 da NR-10 da Portaria nº 598/2004) - I3.
210017-7. Utilizar documentos técnicos previstos no Prontuário de Instalações Elétricas
que não sejam elaborados por profissional legalmente habilitado (art. 157, inciso I, da
CLT, c/c o item 10.2.7 da NR-10 da Portaria nº 598/2004) - I2.
210018-5. Deixar de prever ou adotar, em todos os serviços executados em instalações
elétricas, prioritariamente, medidas de proteção coletiva aplicáveis, mediante
procedimentos, às atividades a serem desenvolvidas, de forma a garantir a segurança e a
saúde dos tra (art. 157, inciso I, da CLT, c/c o item 10.2.8.1 da NR-10 da Portaria nº
598/2004) - I4.

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Laudo Técnico das Instalações Elétricas Maio/2023
210019-3. Deixar de adotar medidas de proteção coletiva que compreendam,
prioritariamente, a desenergização elétrica conforme estabelece a NR-10 ou, na
impossibilidade, deixar de adotar o emprego de tensão de segurança como medida de
proteção coletiva (art. 157, inciso I, da CLT, c/c o item 10.2.8.2 da NR-10 da Portaria nº
598/2004) - I3.
210020-7. Deixar de adotar, na impossibilidade de implementação do estabelecido no
subitem 10.2.8.2 da NR-10, outras medidas de proteção coletiva (art. 157, inciso I, da
CLT, c/c o item 10.2.8.2.1 da NR-10 da Portaria nº 598/2004) - I2.
210021-5. Deixar de executar o aterramento das instalações elétricas conforme
regulamentação estabelecida pelos órgãos competentes ou, na ausência desta, deixar de
atender as Normas Internacionais vigentes no aterramento das instalações elétricas (art.
157, inciso I, da CLT, c/c o item 10.2.8.3 da NR-10 da Portaria nº 598/2004) - I2.
210022-3. Deixar de adotar equipamentos de proteção individual específicos e adequados
às atividades desenvolvidas nos trabalhos em instalações elétricas, quando as medidas de
proteção coletiva forem tecnicamente inviáveis ou insuficientes para controlar os riscos
(art. 157, inciso I, da CLT, c/c o item 10.2.9.1 da NR-10 da Portaria nº 598/2004) - I4.
210023-1. Deixar de utilizar as vestimentas de trabalho adequadas às atividades (art. 157,
inciso I, da CLT, c/c o item 10.2.9.2 da NR-10 da Portaria nº 598/2004) - I4.
210024-0. Permitir o uso de adornos pessoais nos trabalhos com instalações elétricas ou
em suas proximidades (art. 157, inciso I, da CLT, c/c o item 10.2.9.3 da NR-10 da Portaria
nº598/2004) - I1.
210025-8. Deixar de especificar, nos projetos de instalações elétricas, dispositivos de
desligamento de circuitos que possuam recursos para impedimento de reenergização, para
sinalização de advertência com indicação da condição operativa (art. 157, inciso I, da CLT,
c/c o item 10.3.1 da NR-10 da Portaria nº 598/2004) - I3.
210026-6. Deixar de prever no projeto elétrico, na medida do possível, a instalação de
dispositivo de seccionamento de ação simultânea, que permita a aplicação de impedimento
de reenergização do circuito (art. 157, inciso I, da CLT, c/c o item 10.3.2 da NR-10 da
Portaria nº 598/2004) - I2.
210027-4. Deixar de considerar no projeto de instalações elétricas o espaço seguro,
quanto ao dimensionamento e a localização de seus componentes e as influências
externas, quando da operação e da realização de serviços de construção e manutenção
(art. 157, inciso I, da CLT, c/c o item 10.3.3 da NR-10 da Portaria nº 598/2004) - I2.

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Laudo Técnico das Instalações Elétricas Maio/2023
210028-2. Deixar de identificar e instalar separadamente os circuitos elétricos com
finalidades diferentes, exceto quando o desenvolvimento tecnológico permitir
compartilhamento, respeitadas as definições de projetos (art. 157, inciso I, da CLT, c/c o
item 10.3.3.1 da NR-10 da Portaria nº 598/2004) - I2.
210029-0. Deixar de definir no projeto a configuração do esquema de aterramento, a
obrigatoriedade ou não da interligação entre o condutor neutro e o de proteção e a
conexão à terra das partes condutoras não destinadas à condução da eletricidade (art.
157, inciso I, da CLT, c/c o item 10.3.4 da NR-10 da Portaria nº 598/2004) - I2.
210030-4. Deixar de projetar dispositivos de seccionamento que incorporem recursos fixos
de equipotencialização e aterramento do circuito seccionado nos casos em que for
tecnicamente viável e necessário (art. 157, inciso I, da CLT, c/c o item 10.3.5 da NR-10 da
Portaria nº 598/2004) - I1.
210031-2. Deixar de prever no projeto condições para a adoção de aterramento
temporário (art. 157, inciso I, da CLT, c/c o item 10.3.6 da NR-10 da Portaria nº
598/2004) - I2.
210032-0. Não deixar à disposição dos trabalhadores autorizados, das autoridades
competentes e de outras pessoas autorizadas pela empresa o projeto das instalações
elétricas ou manter o projeto das instalações elétricas desatualizado (art. 157, inciso I, da
CLT, c/c o item 10.3.7 da NR-10 da Portaria nº 598/2004) - I2.
210033-9. Deixar o projeto elétrico de atender ao que dispõem as Normas
Regulamentadoras de Saúde e Segurança no Trabalho ou as regulamentações técnicas
oficiais estabelecidas ou manter projeto elétrico sem a assinatura de profissional
legalmente habilitado (art. 157, inciso I, da CLT, c/c o item 10.3.8 da NR-10 da Portaria nº
598/2004) - I2.
210034-7. Deixar de inserir no memorial descritivo do projeto a especificação das
características relativas à proteção contra choques elétricos, queimaduras e outros riscos
adicionais (art. 157, inciso I, da CLT, c/c o item 10.3.9 “a” da NR-10 da Portaria nº
598/2004) - I1.
210035-5. Deixar de inserir no memorial descritivo do projeto a indicação de posição dos
dispositivos de manobra dos circuitos elétricos: (Verde - “D”, desligado e Vermelho - “L”,
ligado) (art. 157, inciso I, da CLT, c/c o item 10.3.9 “b” da NR-10 da Portaria nº
598/2004) - I1.

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Laudo Técnico das Instalações Elétricas Maio/2023
210036-3. Deixar de inserir no memorial descritivo do projeto a descrição do sistema de
identificação de circuitos elétricos e equipamentos, incluindo dispositivos de manobra, de
controle, de proteção, de intertravamento, dos condutores e os próprios equipamentos e
(art. 157, inciso I, da CLT, c/c o item 10.3.9 “c” da NR-10 da Portaria nº 598/2004) - I1.
210037-1. Deixar de inserir no memorial descritivo do projeto as recomendações de
restrições e advertências quanto ao acesso de pessoas aos componentes das instalações
(art. 157, inciso I, da CLT, c/c o item 10.3.9 “d” da NR-10 da Portaria nº 598/2004) - I1.
210038-0. Deixar de inserir no memorial descritivo do projeto as precauções aplicáveis em
face das influências externas (art. 157, inciso I, da CLT, c/c o item 10.3.9 “e” da NR-10 da
Portaria nº 598/2004) - I1.
210039-8. Deixar de inserir no memorial descritivo do projeto o princípio funcional dos
dispositivos de proteção, constantes do projeto, destinados à segurança das pessoas (art.
157, inciso I, da CLT, c/c o item 10.3.9 “f” da NR-10 da Portaria nº 598/2004) - I1.
210040-1. Deixar de inserir no memorial descritivo do projeto a descrição da
compatibilidade dos dispositivos de proteção com a instalação elétrica (art. 157, inciso I,
da CLT, c/c o item 10.3.9 “g” da NR-10 da Portaria nº 598/2004) - I1.
210041-0. Elaborar projeto que deixe de assegurar que as instalações proporcionem aos
trabalhadores iluminação adequada e uma posição de trabalho segura, de acordo com a
NR 17. Ergonomia (art. 157, inciso I, da CLT, c/c o item 10.3.10 da NR-10 da Portaria nº
598/2004) - I2.
210042-8. Construir ou montar ou operar ou reformar ou ampliar ou reparar ou
inspecionar instalações elétricas que deixem de garantir a segurança e a saúde dos
trabalhadores e dos usuários ou que deixem de ser supervisionadas por profissional
autorizado (art. 157, inciso I, da CLT, c/c o item 10.4.1 da NR-10 da Portaria nº
598/2004) - I4.
210043-6. Deixar de adotar medidas preventivas destinadas ao controle dos riscos
adicionais, especialmente quanto a altura, confinamento, campos elétricos e magnéticos,
explosividade, umidade, poeira, fauna e flora e outros agravantes, adotando-se a
sinalização de (art. 157, inciso I, da CLT, c/c o item 10.4.2 da NR-10 da Portaria nº
598/2004) - I4.
210044-4. Deixar de utilizar nos locais de trabalho equipamentos, dispositivos e
ferramentas elétricas compatíveis com a instalação elétrica existente, preservando-se as
características de proteção, respeitadas as recomendações do fabricante e as influências
externas (art. 157, inciso I, da CLT, c/c o item 10.4.3 da NR-10 da Portaria nº 598/2004) -
I3.

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Laudo Técnico das Instalações Elétricas Maio/2023
210045-2. Utilizar equipamentos, dispositivos e ferramentas que possuam isolamento
elétrico inadequados às tensões envolvidas ou deixar de inspecionar e testar os
equipamentos, dispositivos e ferramentas que possuam isolamento elétrico de acordo com
as regulamentações (art. 157, inciso I, da CLT, c/c o item 10.4.3.1 da NR-10 da Portaria
nº 598/2004) - I3.
210046-0. Deixar de manter as instalações elétricas em condições seguras de
funcionamento ou deixar de inspecionar e controlar periodicamente os sistemas de
proteção das instalações elétricas de acordo com as regulamentações existentes e
definições de projetos (art. 157, inciso I, da CLT, c/c o item 10.4.4 da NR-10 da Portaria
nº 598/2004) - I3.
210047-9. Utilizar os locais de serviços elétricos, compartimentos e invólucros de
equipamentos e instalações elétricas para armazenamento ou guarda de quaisquer objetos
(art. 157, inciso I, da CLT, c/c o item 10.4.4.1 da NR-10 da Portaria nº 598/2004) - I2.
210048-7. Deixar de garantir ao trabalhador, nas atividades em instalações elétricas,
iluminação adequada e uma posição de trabalho segura, de acordo com a NR 17.
Ergonomia, de forma a permitir que ele disponha dos membros superiores livres para a
realização das t (art. 157, inciso I, da CLT, c/c o item 10.4.5 da NR-10 da Portaria nº
598/2004) - I2.
210049-5. Deixar de atender, nos ensaios e testes elétricos laboratoriais e de campo ou
comissionamento de instalações elétricas, à regulamentação estabelecida nos itens 10.6 e
10.7 ou deixar de realizar os ensaios e testes elétricos laboratoriais e de campo ou com
(art. 157, inciso I, da CLT, c/c o item 10.4.6 da NR-10 da Portaria nº 598/2004) - I3.
210050-9. Deixar de obedecer, nos procedimentos de desenergização das instalações
elétricas para liberação para o trabalho, a sequência estabelecida em norma, quanto ao
seccionamento (art. 157, inciso I, da CLT, c/c o item 10.5.1 “a” da NR-10 da Portaria nº
598/2004) - I2.
210051-7. Deixar de obedecer, nos procedimentos de desenergização das instalações
elétricas para liberação para o trabalho, a sequência estabelecida em norma, quanto ao
impedimento de reenergização (art. 157, inciso I, da CLT, c/c o item 10.5.1 “b” da NR- 10
da Portaria nº 598/2004) - I2.
210052-5. Deixar de obedecer, nos procedimentos de desenergização das instalações
elétricas para liberação para o trabalho, a sequência estabelecida em norma, quanto a
constatação da ausência de tensão (art. 157, inciso I, da CLT, c/c o item 10.5.1 “c” da NR-
10 da Portaria nº 598/2004) - I2.

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Laudo Técnico das Instalações Elétricas Maio/2023
210053-3. Deixar de obedecer, nos procedimentos de desenergização das instalações
elétricas para liberação para o trabalho, a sequência estabelecida em norma, quanto a
instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos condutores dos
circuitos (art. 157, inciso I, da CLT, c/c o item 10.5.1 “d” da NR-10 da Portaria nº
598/2004) - I2.
210054-1. Deixar de obedecer, nos procedimentos de desenergização das instalações
elétricas para liberação para o trabalho, a sequência estabelecida em norma, quanto a
proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada constante do Anexo I
da NR-10 (art. 157, inciso I, da CLT, c/c o item 10.5.1 “e” da NR-10 da Portaria nº
598/2004) - I2.
210055-0. Deixar de obedecer, nos procedimentos de desenergização das instalações
elétricas para liberação para o trabalho, a sequência estabelecida em norma, quanto a
instalação da sinalização de impedimento de reenergização (art. 157, inciso I, da CLT, c/c
o item 10.5.1 “f” da NR-10 da Portaria nº 598/2004) - I2.
210056-8. Deixar de manter o estado de instalação desenergizada até a autorização para
reenergização (art. 157, inciso I, da CLT, c/c o item 10.5.2 da NR-10 da Portaria nº
598/2004) - I3.
210057-6. Reenergizar a instalação, sem obedecer a sequência estabelecida em norma,
quanto a retirada das ferramentas, utensílios e equipamentos (art. 157, inciso I, da CLT,
c/c o item 10.5.2 “a” da NR-10 da Portaria nº 598/2004) - I2.
210058-4. Reenergizar a instalação, sem obedecer a sequência estabelecida em norma,
quanto a retirada da zona controlada de todos os trabalhadores não envolvidos no
processo de reenergização (art. 157, inciso I, da CLT, c/c o item 10.5.2 “b” da NR-10 da
Portaria nº 598/2004) - I2.
210059-2. Reenergizar a instalação, sem obedecer a sequência estabelecida em norma,
quanto a remoção do aterramento temporário, da equipotencialização e das proteções
adicionais (art. 157, inciso I, da CLT, c/c o item 10.5.2 “c” da NR-10 da Portaria nº
598/2004) - I2.
210060-6. Reenergizar a instalação, sem obedecer a sequência estabelecida em norma,
quanto a remoção da sinalização de impedimento de reenergização (art. 157, inciso I, da
CLT, c/c o item 10.5.2 “d” da NR-10 da Portaria nº 598/2004) - I2.
210061-4. Reenergizar a instalação sem realizar o destravamento, se houver, e religação
dos dispositivos de seccionamento (art. 157, inciso I, da CLT, c/c o item 10.5.2 “e” da NR-
10 da Portaria nº 598/2004) - I2.

62
Laudo Técnico das Instalações Elétricas Maio/2023
210062-2. Permitir a execução de serviços em instalações elétricas desligadas, mas com
possibilidade de energização, por qualquer meio ou razão, sem a observância do item 10.6
da NR-10 - Segurança em Instalações Elétricas Energizadas (art. 157, inciso I, da CLT, c/c
o item 10.5.4 da NR-10 da Portaria nº 598/2004) - I3.
210063-0. Permitir que a realização de intervenções em instalações elétricas com tensão
igual ou superior a 50 Volts em corrente alternada ou superior a 120 Volts em corrente
contínua seja realizadas por trabalhadores que não atendam ao que estabelece o item 10.8
d (art. 157, inciso I, da CLT, c/c o item 10.6.1 da NR-10 da Portaria nº 598/2004) - I4.
210064-9. Deixar de realizar treinamento de segurança para trabalhos com instalações
elétricas energizadas, com currículo mínimo, carga horária e demais determinações
estabelecidas no Anexo II da NR-10 para os trabalhadores que realizem intervenções em
instalações (art. 157, inciso I, da CLT, c/c o item 10.6.1.1 da NR-10 da Portaria nº
598/2004) - I4.
210065-7. Deixar de observar os procedimentos específicos para os trabalhos que exigem
o ingresso na zona controlada (art. 157, inciso I, da CLT, c/c o item 10.6.2 da NR-10 da
Portaria nº 598/2004) - I3.
210066-5. Deixar de suspender imediatamente os serviços em instalações energizadas, ou
em suas proximidades na iminência de ocorrência que possa colocar os trabalhadores em
perigo (art. 157, inciso I, da CLT, c/c o item 10.6.3 da NR-10 da Portaria nº 598/2004) -
I2.
210067-3. Deixar de elaborar análises de risco, desenvolvidas com circuitos
desenergizados, e respectivos procedimentos de trabalho sempre que inovações
tecnológicas forem implementadas ou para a entrada em operações de novas instalações
ou equipamentos elétricos (art. 157, inciso I, da CLT, c/c o item 10.6.4 da NR-10 da
Portaria nº 598/2004) - I3.
210068-1. Deixar o responsável pela execução do serviço de suspender as atividades
quando verificar situação ou condição de risco não prevista, cuja eliminação ou
neutralização imediata não seja possível (art. 157, inciso I, da CLT, c/c o item 10.6.5 da
NR-10 da Portaria nº 598/2004) - I2.
210069-0. Manter trabalhadores que não atendam ao item 10.8 da NR-10 na intervenção
em instalações elétricas energizadas com alta tensão, que exerçam suas atividades dentro
dos limites estabelecidos como zonas controladas e de risco, conforme Anexo I da NR-10
(art. 157, inciso I, da CLT, c/c o item 10.7.1 da NR-10 da Portaria nº 598/2004) - I4.

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210070-3. Deixar de oferecer treinamento de segurança específico em segurança no
Sistema Elétrico de Potência (SEP) e em suas proximidades, com currículo mínimo, carga
horária e demais determinações estabelecidas no Anexo II da NR 10 aos trabalhadores que
intervenh (art. 157, inciso I, da CLT, c/c o item 10.7.2 da NR-10 da Portaria nº 598/2004)
- I4.
210071-1. Permitir que os serviços em instalações elétricas energizadas em AT, bem como
aqueles executados no Sistema Elétrico de Potência - SEP sejam realizados
individualmente (art. 157, inciso I, da CLT, c/c o item 10.7.3 da NR-10 da Portaria nº
598/2004) - I4.
210072-0. Permitir que seja realizado trabalho em instalações elétricas energizadas em
AT, bem como aquelas que interajam com o SEP, sem que haja ordem de serviço
específica para data e local, assinada por superior responsável pela área (art. 157, inciso I,
da CLT, c/c o item 10.7.4 da NR-10 da Portaria nº 598/2004) - I2.
210073-8. Deixar de realizar, o superior imediato e a equipe, responsáveis pela execução
do serviço, uma avaliação prévia, estudar e planejar as atividades e ações a serem
desenvolvidas de forma a atender os princípios técnicos básicos e as melhores técnicas de
seg (art. 157, inciso I, da CLT, c/c o item 10.7.5 da NR-10 da Portaria nº 598/2004) - I2.
210074-6. Realizar serviços em instalações elétricas energizadas em AT sem que haja
procedimentos específicos, detalhados e assinados por profissional autorizado (art. 157,
inciso I, da CLT, c/c o item 10.7.6 da NR-10 da Portaria nº 598/2004) - I3.
210075-4. Realizar intervenção em instalações elétricas energizadas em AT dentro dos
limites estabelecidos como zona de risco, conforme Anexo I da NR-10 sem que seja
observada a desativação, também conhecida como bloqueio, dos conjuntos e dispositivos
de religamento (art. 157, inciso I, da CLT, c/c o item 10.7.7 da NR-10 da Portaria nº
598/2004) - I4.
210076-2. Deixar de sinalizar os equipamentos e dispositivos desativados com
identificação da condição de desativação, conforme procedimento de trabalho específico
padronizado (art. 157, inciso I, da CLT, c/c o item 10.7.7.1 da NR-10 da Portaria nº
598/2004) - I3.
210077-0. Deixar de submeter os equipamentos, ferramentas e dispositivos isolantes ou
equipados com materiais isolantes, destinados ao trabalho em alta tensão, a testes
elétricos ou ensaios de laboratório periódicos, obedecendo-se as especificações do
fabricante, o (art. 157, inciso I, da CLT, c/c o item 10.7.8 da NR-10 da Portaria nº
598/2004) - I3.

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Laudo Técnico das Instalações Elétricas Maio/2023
210078-9. Deixar de colocar a disposição do trabalhador em instalações elétricas
energizadas em AT, bem como aqueles envolvidos em atividades no SEP de equipamento
que permita a comunicação permanente com os demais membros da equipe ou com o
centro de operação dura (art. 157, inciso I, da CLT, c/c o item 10.7.9 da NR-10 da Portaria
nº 598/2004) - I3.
210079-7. Deixar de estabelecer sistema de identificação que permita a qualquer tempo
conhecer a abrangência da autorização de cada trabalhador, conforme o item 10.8.4 da NR
10 (art. 157, inciso I, da CLT, c/c o item 10.8.5 da NR-10 da Portaria nº 598/2004) - I1.
210080-0. Deixar de consignar no sistema de registro de empregado da empresa a
condição de trabalhador autorizado a trabalhar em instalações elétricas (art. 157, inciso I,
da CLT, c/c o item 10.8.6 da NR-10 da Portaria nº 598/2004) - I1.
210081-9. Deixar de submeter os trabalhadores autorizados a intervir em instalações
elétricas a exame de saúde compatível com as atividades a serem desenvolvidas, realizado
em conformidade com a NR 7 e registrado em seu prontuário médico (art. 157, inciso I, da
CLT, c/c o item 10.8.7 da NR-10 da Portaria nº 598/2004) - I3.
210082-7. Deixar de realizar, para os trabalhadores autorizados a intervir em instalações
elétricas, treinamento específico sobre os riscos decorrentes do emprego da energia
elétrica e as principais medidas de prevenção de acidentes em instalações elétricas, de aco
(art. 157, inciso I, da CLT, c/c o item 10.8.8 da NR-10 da Portaria nº 598/2004) - I4.
210083-5. Conceder autorização a trabalhadores que não estejam capacitados ou
qualificados ou a profissionais que não estejam habilitados com avaliação e
aproveitamento satisfatórios nos cursos constantes do ANEXO II da NR-10 (art. 157, inciso
I, da CLT,c/c o item 10.8.8.1 da NR-10 da Portaria nº 598/2004) - I4.
210084-3. Deixar de realizar treinamento de reciclagem bienal (art. 157, inciso I, da CLT,
c/c o item 10.8.8.2 da NR-10 da Portaria nº 598/2004) - I2.
210085-1. Deixar de realizar treinamento de reciclagem sempre que houver troca de
função ou mudança de empresa (art. 157, inciso I, da CLT, c/c o item 10.8.8.2 “a” da NR-
10 da Portaria nº 598/2004) - I2.
210086-0. Deixar de realizar treinamento de reciclagem sempre que houver retorno de
afastamento ao trabalho ou inatividade, por período superior a três meses (art. 157, inciso
I, da CLT, c/c o item 10.8.8.2 “b” da NR-10 da Portaria nº 598/2004) - I2.
210087-8. Deixar de realizar treinamento de reciclagem sempre que houver modificações
significativas nas instalações elétricas ou troca de métodos, processos e organização do
trabalho (art.157, inciso I, da CLT, c/c o item 10.8.8.2 “c” da NR-10 da Portaria nº
598/2004) - I2.

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210088-6. Realizar treinamento de reciclagem com carga horária e conteúdo programático
que não atenda às necessidades da situação que o motivou, nos casos das alíneas "a", "b"
e "c" do item 10.8.8.2 (art. 157, inciso I, da CLT, c/c o item 10.8.8.3 da NR-10 da Portaria
nº 598/2004) - I1.
210089-4. Permitir a realização de trabalhos em áreas classificadas sem que haja
treinamento específico de acordo com risco envolvido (art. 157, inciso I, da CLT, c/c o item
10.8.8.4 da NR-10 da Portaria nº 598/2004) - I3.
210090-8. Deixar de instruir formalmente os trabalhadores com atividades não
relacionadas às instalações elétricas desenvolvidas em zona livre e na vizinhança da zona
controlada com conhecimentos que permitam identificar e avaliar seus possíveis riscos e
adotar as (art. 157, inciso I, da CLT, c/c o item 10.8.9 da NR-10 da Portaria nº 598/2004)
- I2.
210091-6. Deixar de dotar as áreas onde houver instalações ou equipamentos elétricos de
proteção contra incêndio e explosão, conforme dispõe a NR 23. Proteção Contra Incêndios
(art. 157, inciso I, da CLT, c/c o item 10.9.1 da NR-10 da Portaria nº 598/2004) - I3.
210092-4. Deixar de avaliar quanto à sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro
de Certificação, os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados à
aplicação em instalações elétricas de ambientes com atmosferas potencialmente explosivas
(art. 157, inciso I, da CLT, c/c o item 10.9.2 da NR-10 da Portaria nº 598/2004) - I2.
210093-2. Utilizar processos ou equipamentos susceptíveis de gerar ou acumular
eletricidade estática que não disponham de proteção específica e dispositivos de descarga
elétrica (art. 157, inciso I, da CLT, c/c o item 10.9.3 da NR-10 da Portaria nº 598/2004) -
I2.
210094-0. Deixar de adotar dispositivos de proteção nas instalações elétricas de áreas
classificadas ou sujeitas a risco acentuado de incêndio ou explosões para prevenir
sobretensões, sobrecorrentes, falhas de isolamento, aquecimentos ou outras condições
anormais d (art. 157, inciso I, da CLT, c/c o item 10.9.4 da NR-10 da Portaria nº
598/2004) - I3.
210095-9. Permitir a realização de serviços em instalações elétricas nas áreas classificadas
sem que haja permissão para o trabalho com liberação formalizada, conforme estabelece o
item 10.5 ou supressão do agente de risco que determina a classificação da área (art. 157,
inciso I, da CLT, c/c o item 10.9.5 da NR-10 da Portaria nº 598/2004) - I4.
210096-7. Deixar de adotar, nas instalações e serviços em eletricidade, sinalização
adequada de segurança, destinada à advertência e à identificação, obedecendo ao disposto
na NR-26. Sinalização de Segurança (art. 157, inciso I, da CLT, c/c o item 10.10.1 da NR-
10 da Portaria nº 598/2004) - I3.

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210097-5. Utilizar sinalização de segurança que não indique a identificação de circuitos
elétricos (art. 157, inciso I, da CLT, c/c o item 10.10.1 “a” da NR-10 da Portaria nº
598/2004) - I2.
210098-3. Utilizar sinalização de segurança que não indique travamentos e bloqueios de
dispositivos e sistemas de manobra e comandos (art. 157, inciso I, da CLT, c/c o item
10.10.1 “b” da NR- 10 da Portaria nº 598/2004) - I2.
210099-1. Utilizar sinalização de segurança que não indique a restrições e impedimentos
de acesso (art. 157, inciso I, da CLT, c/c o item 10.10.1 “c” da NR-10 da Portaria nº
598/2004) - I2.
210100-9. Utilizar sinalização de segurança que não indique as delimitações de áreas (art.
157, inciso I, da CLT, c/c o item 10.10.1 “d” da NR-10 da Portaria nº 598/2004) - I2.
210101-7. Utilizar sinalização de segurança que não indique as áreas de circulação, de vias
públicas, de veículos e de movimentação de cargas (art. 157, inciso I, da CLT, c/c o item
10.10.1 “e” da NR-10 da Portaria nº 598/2004) - I2.
210102-5. Utilizar sinalização de segurança que não indique o impedimento de
energização (art. 157, inciso I, da CLT, c/c o item 10.10.1 “f” da NR-10 da Portaria nº
598/2004) - I2.
210103-3. Utilizar sinalização de segurança que não indique a identificação de
equipamento ou circuito impedido (art. 157, inciso I, da CLT, c/c o item 10.10.1 “g” da NR-
10 da Portaria nº 598/2004) - I2.
210104-1. Deixar de planejar e realizar os serviços em instalações elétricas em
conformidade com procedimentos de trabalho específicos, padronizados, com descrição
detalhada de cada tarefa, passo a passo, assinados por profissional que atenda ao que
estabelece o it (art. 157, inciso I, da CLT, c/c o item 10.11.1 da NR-10 da Portaria nº
598/2004) - I3.
210105-0. Permitir a realização de serviços em instalações elétricas sem que haja ordem
de serviço específica, aprovada por trabalhador autorizado, contendo, no mínimo, o tipo, a
data, o local e as referências aos procedimentos de trabalho a serem adotados (art. 157,
inciso I, da CLT, c/c o item 10.11.2 da NR-10 da Portaria nº 598/2004) - I2.
210106-8. Deixar de constar nos procedimentos de trabalho o objetivo, campo de
aplicação, base técnica, competências e responsabilidades, disposições gerais, medidas de
controle e orientações finais (art. 157, inciso I, da CLT, c/c o item 10.11.3 da NR-10 da
Portaria nº 598/2004) - I2.

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210107-6. Desenvolver procedimentos de trabalho, o treinamento de segurança e saúde e
a autorização de que trata o item 10.8 da NR-10 sem a participação em todo processo de
desenvolvimento do Serviço Especializado de Engenharia de Segurança e Medicina do
Trabalho - (art. 157, inciso I, da CLT, c/c o item 10.11.4 da NR-10 da Portaria nº
598/2004) - I2.
210108-4. Conceder a autorização referida no item 10.8 em desconformidade com o
treinamento ministrado, previsto no Anexo II da NR-10 (art. 157, inciso I, da CLT, c/c o
item 10.11.5 da NR-10 da Portaria nº 598/2004) - I3.
210109-2. Deixar de possuir na equipe um de seus trabalhadores indicado e em condições
de exercer a supervisão e condução dos trabalhos (art. 157, inciso I, da CLT, c/c o item
10.11.6 da NR-10 da Portaria nº 598/2004) - I1.
210110-6. Iniciar trabalhos em equipe sem que os seus membros, em conjunto com o
responsável pela execução do serviço, tenham realizado uma avaliação prévia, estudado e
planejado as atividades e ações a serem desenvolvidas no local, de forma a atender os
princípios (art. 157, inciso I, da CLT, c/c o item 10.11.7 da NR-10 da Portaria nº
598/2004) - I2.
210111-4. Deixar de considerar, na alternância de atividades, a análise de riscos das
tarefas e a competência dos trabalhadores envolvidos, de forma a garantir a segurança e a
saúde no trabalho (art. 157, inciso I, da CLT, c/c o item 10.11.8 da NR-10 da Portaria nº
598/2004) - I2.
210112-2. Deixar de constar, no plano de emergência da empresa, as ações de
emergência que envolvam as instalações ou serviços com eletricidade (art. 157, inciso I,
da CLT, c/c o item 10.12.1 NR-10 da Portaria nº 598/2004) - I2.
210113-0. Deixar de manter trabalhadores aptos a executar o resgate e prestar primeiros
socorros a acidentados, especialmente por meio de reanimação cardiorrespiratória (art.
157, inciso I, da CLT,c/c o item 10.12.2 da NR-10 da Portaria nº 598/2004) - I3.
210114-9. Deixar a empresa de possuir métodos de resgate padronizados e adequados às
suas atividades, disponibilizando os meios para a sua aplicação (art. 157, inciso I, da CLT,
c/c o item 10.12.3 da NR-10 da Portaria nº 598/2004) - I3.
210115-7. Manter trabalhadores autorizados que não estejam aptos a manusear e operar
equipamentos de prevenção e combate a incêndio existentes nas instalações elétricas (art.
157, inciso I, da CLT, c/c o item 10.12.4 da NR-10 da Portaria nº 598/2004) - I3.
210116-5. Deixar de manter os trabalhadores informados sobre os riscos a que estão
expostos, instruindo-os quanto aos procedimentos e medidas de controle contra os riscos
elétricos a serem adotados (art. 157, inciso I, da CLT, c/c o item 10.13.2 da NR-10 da
Portaria nº 598/2004) - I3.

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210117-3. Deixar a empresa de propor e adotar medidas preventivas e corretivas quando
da ocorrência de acidentes de trabalho envolvendo instalações e serviços em eletricidade
(art. 157, inciso I, da CLT, c/c o item 10.13.3 da NR-10 da Portaria nº 598/2004) - I4.
210118-1. Impedir ou restringir, por qualquer meio, o trabalhador de exercer o direito de
recusa, interrompendo as atividades sempre que constatar evidências de riscos graves e
iminentes para sua segurança e saúde ou a de outras pessoas (art. 157, inciso I, da CLT,
c/c o item 10.14.1 da NR-10 da Portaria nº 598/2004) - I4.
210119-0. Deixar de promover ações de controle de riscos originados por outrem em suas
instalações elétricas e oferecer, de imediato, quando cabível, denúncia aos órgãos
competentes (art. 157, inciso I, da CLT, c/c o item 10.14.2 da NR-10 da Portaria nº
598/2004) - I2.
210120-3. Deixar de manter a documentação prevista na NR-10 à disposição dos
trabalhadores que atuam em serviços e instalações elétricas, respeitadas as abrangências,
limitações e interferências nas tarefas (art. 157, inciso I, da CLT, c/c o item 10.14.4 da
NR-10 da Portaria nº 598/2004) - I2.

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