Informacoes Tecnicas para Trigo e Triticale Safra 2017 OL

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10a

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária


Embrapa Soja
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

10ª Reunião da Comissão Brasileira


de Pesquisa de Trigo e Triticale
Londrina, PR, 27 e 28 de julho de 2016

Sergio Ricardo Silva


Manoel Carlos Bassoi
José Salvador Simoneti Foloni
Editores Técnicos

Embrapa
Brasilia, DF
2017
Exemplares desta publicação podem ser adquiridos na:

Embrapa Soja
Rod. Carlos João Strass, acesso Orlando Amaral, Distrito de Warta
Caixa Postal 231 - Londrina, PR
Fone: (43) 3371 6000
Fax: (43) 3371 6100
www.embrapa.br/soja
www.embrapa.br/fale-conosco

Unidade responsável pelo conteúdo e editoração:


Embrapa Soja

Comitê de Publicações da Unidade


Presidente: Ricardo Vilela Abdelnoor
Secretária-Executiva: Regina Maria Villas Bôas de Campos Leite
Membros: Alvadi Antonio Balbinot Junior, Claudine Dinali Santos Seixas, Fernando Augusto
Henning, José Marcos Gontijo Mandarino, Liliane Márcia Mertz-Henning, Maria Cristina Neves de
Oliveira, Norman Neumaier e Vera de Toledo Benassi

Supervisão editorial: Vanessa Fuzinatto Dall´Agnol


Normalização bibliográfica: Ademir Benedito Alves de Lima
Editoração eletrônica: Marisa Yuri Horikawa
Capa: Vanessa Fuzinatto Dall´Agnol
Fotos da capa: Yvi Leise/Arquivo Embrapa Soja (1ª capa) e Alfredo Nascimento/Embrapa Trigo
(4ª capa)

1a edição
PDF digitalizado (2017)

Todos os direitos reservados


A reprodução não-autorizada desta publicação, no todo ou em parte, constitui violação
dos direitos autorais (Lei no 9.610).
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Embrapa Soja

Reunião da Comissão Brasileira de Pesquisa de Trigo e Triticale (10. : 2016 : Londrina, PR).
Informações técnicas para trigo e triticale – safra 2017 / X Reunião da Comissão
Brasileira de Pesquisa de Trigo e Triticale ; Sergio Ricardo Silva, Manoel Carlos Bassoi, José
Salvador Simoneti Foloni, editores técnicos - Brasília, DF : Embrapa, 2017.
240 p. : il. color. ; 15,5 cm x 21,5 cm.

ISBN 978-85-7035-660-4

1.Trigo-Pesquisa. 2.Pesquisa agrícola. I.Silva, Sergio Ricardo. II.Bassoi, Manoel Carlos. III.
Foloni, José Salvador Simoneti. IV.Título.

CDD 633.11072

© Embrapa 2017
INSTITUIÇÕES REPRESENTADAS NA REUNIÃO

• Agrosseiva
• Agro Olímpia
• Andef - Associação Nacional de Defesa Vegetal
• Apassul - Associação dos Produtores e Comerciantes de Sementes
e Mudas do Rio Grande do Sul
• Bayer CropScience
• Biotrigo - Biotrigo Genética Ltda.
• Byotech do Brasil
• CCGL TEC - Cooperativa Central Gaúcha Ltda.
• Coamo Agroindustrial Cooperativa
• Cocamar Cooperativa Agroindustrial
• Coodetec - Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola
• Coperagro - Cooperativa de Prestação de Serviços Agropecuários
• CWR Pesquisa Agrícola
• Emater/PR - Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do
Paraná
• Embrapa Cerrados
• Embrapa Pecuaria Sudeste
• Embrapa Produtos e Mercado
• Embrapa Soja
• Embrapa Trigo
• Fapa - Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária
• Fazenda Santo Antônio
• Fundação ABC Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário
• Fundação Meridional de Apoio à Pesquisa Agropecuária
• Fundação Pró-Sementes de Apoio à Pesquisa
• Grupo De Sangosse
• Iapar - Instituto Agronômico do Paraná
• IFMS - Instituto Federal de Mato Grosso do Sul
• IFPR - Instituto Federal do Paraná
• Lagoa Bonita Sementes
• LB Consultoria
• Limagrain Brasil S.A.
• Maneje Consultoria
• Menarim Sementes
• Mondelez
• Nisso
• Nufarm
• Oklahoma State University
• OR Melhoramento de Sementes Ltda.
• Semillas Iruña
• Syngenta
• Tagro - Tecnologia Agropecuária Ltda.
• UEL - Universidade Estadual de Londrina
• UEM - Universidade Estadual de Maringá
• UEPG - Universidade Estadual de Ponta Grossa
• UNESP - Universidade Estadual de São Paulo
• UNIFIL - Centro Universitário Filadélfia
• UFPEL - Universidade Federal de Pelotas
• UPF - Universidade de Passo Fundo
• UPL - United Phosphorus Ltda
• UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Observação

A Comissão Brasileira de Pesquisa de Trigo e Triticale exime-se de qualquer


garantia, seja expressa ou implícita, quanto ao uso destas informações técni-
cas. Destaca que não assume responsabilidade por perdas ou danos, incluin-
do-se, mas não se limitando, tempo e dinheiro, decorrentes do emprego das
mesmas, uma vez que muitas causas não controladas, em agricultura, podem
influenciar o desempenho das tecnologias indicadas.
Apresentação

O setor tritícola brasileiro é marcado por desafios crescentes, de ordem téc-


nica e econômica, que requerem rápida capacidade de adaptação, de forma
a superar os obstáculos contínuos e tornar as culturas competitivas e sus-
tentáveis em seus diferentes aspectos, seja no âmbito da propriedade rural
ou ao longo de toda a cadeia produtiva, que engloba empresas de insumos,
transporte, armazenamento, comercialização, assistência técnica, dentre
outros. Neste particular, a geração de conhecimentos e tecnologias capazes
de serem incorporadas pela área produtiva, dentro do tempo requerido, é
fator determinante para dinamizar este setor agrícola e torná-lo econômica e
tecnicamente viável dentro dos sistemas de produção agrícola regionais.

A décima edição da Reunião da Comissão Brasileira de Pesquisa de Trigo e


Triticale (10ª RCBPTT), realizada em Londrina (PR), nos dias 27 e 28 de julho
de 2016, foi realizada pela Embrapa Soja e teve por finalidade apresentar os
mais recentes trabalhos de pesquisa desenvolvidos pelas instituições gover-
namentais e privadas, com o intuito de aprimorar os sistemas de produção
de trigo e triticale. O evento foi prestigiado por 169 participantes de 50
instituições, que presenciaram a apresentação de 18 palestras e 109 traba-
lhos técnicos-científicos, que discorreram sobre temas atuais como: aspectos
importantes do mercado; sistema de produção; manejo fitossanitário; técni-
cas de manejo de culturas de inverno; relação do trigo e triticale com a saúde
humana; lançamento de novas cultivares de trigo e triticale; estabelecimento
de novas técnicas e métodos experimentais; dentre outros.

Os resultados oriundos da 10ª RCBPTT incluem o treinamento e a atualização


técnica de engenheiros, pesquisadores, extensionistas, estudantes, agricul-
tores, etc., que tiveram a oportunidade de participar diretamente das ativi-
dades da Reunião. No entanto, almeja-se que todo o conhecimento debatido
e consolidado se estenda para além dos limites do Centro de Convenções do
evento, alcançando o público alvo nas diversas regiões tritícolas brasileiras.
Nesse sentido, a publicação “Informações Técnicas para Trigo e Triticale
– Safra 2017”, aqui apresentada, contêm a compilação de uma década de
tecnologias e conhecimentos acumulados e validados pela Comissão Bra-
sileira de Pesquisa de Trigo e Triticale (CBPTT), deste sua primeira edição
em 2007. Esta obra propõe ser uma importante ferramenta de promoção do
conhecimento aos destinatários, de modo que os melhores resultados sejam
apurados na próxima safra (2017) e nos anos subsequentes, por meio de
ajustes conscientes dos sistemas de produção, possibilitando ao triticultor
maior clareza e segurança na tomada de decisão.

Representando a direção da Embrapa Soja, instituição componente da CBPTT


e promotora do evento, agradecemos a todos os apoiadores (Fundação
Meridional, Emater-PR, Emater-RS, Ocepar) e aos membros da Comissão
Organizadora por todo o empenho dedicado à realização das atividades; aos
patrocinadores (Syngenta, Biotrigo Genética, Coamo Agroindustrial
Cooperativa, Cocamar Cooperativa Agroindustrial, Grupo De Sangosse,
Menarim Sementes) pelo apoio financeiro; aos palestrantes, coordenadores
e secretários das subcomissões, revisores Ad hoc dos Resumos Expandidos,
congressistas e demais participantes pela inestimável contribuição para o
êxito desta edição Londrinense da Reunião da Comissão Brasileira de
Pesquisa de Trigo e Triticale.

Manoel Carlos Bassoi


Presidente da 10ª RCBPTT
Sumário

1. Manejo conservacionista do solo.......................................................13


1.1. Mobilização de solo restrita à linha de semeadura..........................13
1.2. Diversificação de culturas...........................................................14
1.3. Processo colher-semear.............................................................16
1.4. Cobertura permanente do solo....................................................16
1.5. Práticas mecânicas ou obras hidráulicas.......................................16
2. Calagem, adubação e inoculação em sementes...................................17
2.1. Introdução...............................................................................17
2.2. Calagem..................................................................................17
2.2.1. Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.......................17
2.2.2. Estado do Paraná.................................................................17
2.2.3. Estado de Mato Grosso do Sul..............................................20
2.2.4. Estado de São Paulo............................................................21
2.2.5. Distrito Federal e Estados de Goiás, Minas Gerais, Mato
Grosso e Bahia..............................................................................21
2.3. Adubação................................................................................25
2.3.1. Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.......................25
2.3.2. Estado do Paraná.................................................................29
2.3.3. Estado de Mato Grosso do Sul..............................................31
2.3.4. Estado de São Paulo............................................................33
2.3.5. Distrito Federal e Estados de Goiás, Minas Gerais, Mato
Grosso e Bahia..............................................................................35
2.4. Inoculação em sementes............................................................40

3. Classificação comercial de trigo.........................................................41

4. Cultivares de trigo e triticale.............................................................44


4.1. Indicação de Cultivares de Trigo para o Estado do Rio Grande
do Sul............................................................................................66
4.2. Indicação de cultivares de trigo para o Estado de Santa Catarina.....69
4.3. Indicação de cultivares de trigo para o Estado do Paraná................71
4.4. Indicação de cultivares de trigo para o Estado de Mato Grosso
do Sul............................................................................................74
4.5. Indicação de cultivares de trigo para o Estado de São Paulo............76
4.6. Indicação de cultivares de trigo para o Estado de Minas Gerais.......78
4.7. Indicação de cultivares de trigo para o Estado de Goiás e o
Distrito Federal................................................................................79
4.8. Indicação de cultivares de trigo para o Estado de Mato Grosso........80
4.9. Indicação de cultivares de trigo para o Estado da Bahia..................81
4.10. Indicação de cultivares de triticale para os Estados do Rio
Grande do Sul e Santa Catarina.........................................................81
4.11. Indicação de cultivares de triticale para os Estados do Paraná,
Mato Grosso do Sul e São Paulo........................................................82
4.12. Indicação de cultivares de triticale para o Estado de
Minas Gerais...................................................................................82
4.13. Escalonamento de cultivares.....................................................83

5. Regionalização para épocas de semeadura de trigo e triticale................83


5.1. Estado do Rio Grande do Sul......................................................84
5.2. Estado de Santa Catarina...........................................................84
5.3. Estado do Paraná......................................................................84
5.4. Estado de Mato Grosso do Sul....................................................85
5.5. Estado de São Paulo..................................................................85
5.6. Distrito Federal.........................................................................86
5.7. Estado da Bahia........................................................................86
5.8. Estado de Goiás........................................................................87
5.9. Estado de Mato Grosso..............................................................88
5.10. Estado de Minas Gerais............................................................88

6. Densidade, espaçamento e profundidade de semeadura........................89


6.1. Densidade de Semeadura...........................................................89
6.1.1. Cultura de trigo...................................................................89
6.1.2. Cultura de triticale...............................................................90
6.2. Espaçamento............................................................................90
6.3. Profundidade de Semeadura.......................................................90

7. Estabelecimento e manejo de trigo de duplo propósito..........................91


7.1. Indicações para o uso da tecnologia de trigo de duplo propósito......91
7.2. Conservação de forragem: fenação e ensilagem............................91
8. Redutor de crescimento....................................................................92

9. Alerta sobre riscos da dessecação em pré-colheita de trigo...................92

10. Estratégias de sucessão trigo-soja...................................................93

11. Manejo de irrigação em trigo...........................................................95


11.1. Região do Brasil Central...........................................................96
11.1.1. Tensiômetro......................................................................97
11.1.2. Tanque classe A.............................................................. 101
11.1.3. Software online de monitoramento de irrigação................... 104

12. Controle de plantas daninhas........................................................ 105


12.1. Controle cultural................................................................... 105
12.2. Controle mecânico................................................................ 105
12.3. Controle químico................................................................... 105
12.4. Manejo de buva em lavouras de trigo....................................... 105

13. Manejo de doenças...................................................................... 113


13.1. Rotação de culturas............................................................... 113
13.2. Controle químico .................................................................. 114
13.3. Tratamento de sementes........................................................ 115
13.4. Tratamento dos órgãos aéreos................................................ 117
13.4.1. Oídio ............................................................................. 117
13.4.2. Manchas foliares............................................................. 117
13.4.3. Ferrugem da folha e do colmo...........................................117
13.4.4. Giberela.......................................................................... 120
13.4.5. Brusone.......................................................................... 121
13.4.6. Critério indicador do momento para a primeira aplicação.......122
13.5. Metodologia de monitoramento de lavouras.............................. 125
13.6. Estádio vegetativo para início do monitoramento....................... 126
13.7. Momento da primeira aplicação............................................... 126
13.8. Intervalo entre aplicações....................................................... 126
13.9. Estádio fenológico para a última aplicação................................ 126
13.10. Controle da bacteriose......................................................... 126

14. Controle de insetos pragas............................................................ 127


14.1. Pulgões e percevejos barriga-verde..........................................127
14.2. Lagartas............................................................................... 134
14.3. Corós.................................................................................. 141
14.4. Insetos pragas de armazenamento...........................................146
15. Colheita e pós-colheita de trigo e triticale....................................... 148
15.1. Trigo................................................................................... 148
15.1.1. Colheita.......................................................................... 148
15.1.2. Secagem........................................................................ 148
15.1.3. Armazenamento.............................................................. 149
15.2. Triticale............................................................................... 151
15.2.1. Colheita.......................................................................... 151
15.2.2. Presença de grãos giberelados...........................................153

Referências...................................................................................... 154

Anexos............................................................................................ 159
Anexo 1. Relações de municípios que compõem as Regiões
Homogêneas de Adaptação de Cultivares de Trigo............................. 159
Anexo 2. Escalas Fenológicas.......................................................... 194
Anexo 3. Escala diagramática para a quantificação da severidade
de brusone em espigas de trigo....................................................... 198
Anexo 4. Escala diagramática para quantificação da severidade de
giberela em espigas de trigo............................................................ 199
Anexo 5. Classificação comercial indicativa de cultivares de trigo -
força de glúten.............................................................................. 200
Anexo 6. Classificação comercial indicativa de cultivares de trigo -
estabilidade................................................................................... 230
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017 13

1. MANEJO CONSERVACIONISTA DO SOLO

O manejo de solo em maior adoção no Brasil, para o estabelecimento de


espécies anuais, é o "plantio direto", conduzido sob apenas um preceito da
agricultura conservacionista: mobilização do solo restrita à linha de semeadu-
ra, com consequente manutenção dos restos de cultura na superfície do solo.
Esse processo de manejo tem levado os solos à degradação física, com in-
tensificação da erosão hídrica e elevação do risco de perda de rendimento da
lavoura por déficit hídrico. No âmbito da agricultura conservacionista, plantio
direto necessita ser convertido em "sistema plantio direto", ou seja, neces-
sita ser interpretado e adotado como um complexo de processos tecnológicos
destinado à exploração de sistemas agrícolas produtivos.

Sistema plantio direto contempla, minimamente, cinco preceitos da agricultu-


ra conservacionista, quais sejam: mobilização de solo restrita à linha de se-
meadura; diversificação de espécies, via rotação, sucessão e/ou consorciação
de culturas; manutenção do solo permanentemente coberto; minimização do
intervalo de tempo entre a colheita e a semeadura subsequente, mediante a
adoção do processo colher-semear; e implantação de práticas mecânicas ou
obras hidráulicas para disciplinar a enxurrada e controlar a erosão hídrica.

Nesse sentido, o sistema plantio direto requer a observância integral dos fun-
damentos listados a seguir.

1.1. Mobilização de solo restrita à linha de semeadura

A mobilização do solo restrita à linha de semeadura tem como benefícios:


redução da exposição do solo ao processo erosivo; redução de perdas de
água por evaporação; redução da incidência de plantas daninhas; redução da
taxa de decomposição do material orgânico adicionado ao solo; redução da
mineralização da matéria orgânica do solo; preservação da estrutura do solo
e, consequentemente da fertilidade do solo; sequestro de carbono, com con-
sequente redução da emissão de gases de efeito estufa; e redução do custo
de produção, em decorrência da menor demanda de mão de obra no manejo
da lavoura, do menor consumo de combustível e da menor manutenção de
máquinas e equipamentos.
14 Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

O sucesso da adoção do sistema plantio direto requer levantamento e moni-


toramento das condições físicas e químicas do solo da camada de 0 a 20
cm de profundidade. Em havendo restrições físicas do solo ao desenvolvi-
mento radicular das plantas e acentuado gradiente nas propriedades químicas
indicadoras da fertilidade do solo, medidas corretivas devem ser adotadas,
seja antes da implantação do sistema, seja após a adoção do sistema. Para
restrições, exclusivamente de natureza física, indica-se a escarifiacação do
solo. Para restrições de natureza física associadas ao acentuado gradiente
nas propriedades químicas do solo indicadoras da fertilidade do solo indica-
se aração do solo com arado de discos. As operações de sistematização do
solo da camada de 0 a 20 cm de profundidade devem ser realizadas com
solo no ponto de friabilidade e antecedendo o cultivo de espécies de elevada
produção de palha e raiz.

Para o estabelecimento da cultura de trigo de sequeiro em sequência às


culturas de soja, milho ou feijão, o sistema plantio direto assume relevância
como técnica viabilizadora desse modelo de produção, sobretudo devido às
condições climáticas que inviabilizam mobilizações de solo em condições
ideais de umidade e à pequena disponibilidade de tempo hábil para a semea-
dura na época indicada.

1.2. Diversificação de culturas

A diversificação de culturas pode ser adotada tanto via rotação e consor-


ciação de culturas quanto via sucessão de culturas. Os benefícios advindos
da adoção dessa tecnologia são: promoção da biodiversidade; promoção de
aporte de material orgânico ao solo em quantidade, qualidade e frequência
compatíveis com a demanda do solo; promoção da manutenção estrutural do
solo; promoção da cobertura permanente do solo; favorecimento do manejo
integrado de pragas, doenças e plantas daninhas; racionalização da mão de
obra e infraestrutura do estabelecimento rural; diversificação e estabilização
da produtividade da lavoura; e redução do risco de perdas de renda.

A rotação de culturas contribui de forma expressiva para reduzir o potencial


de inóculo de organismos causadores de podridões radiculares e de man-
chas foliares. A semeadura anual de culturas como trigo, triticale, cevada,
centeio ou outra gramínea, como azevém, por exemplo, na mesma área, é
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017 15

a principal causa da ocorrência dessas doenças. Culturas como aveia preta,


aveia branca, nabo forrageiro, canola e leguminosas, em geral, constituem as
melhores opções para a constituição de modelos de produção que visam ao
controle dessas doenças.

A consorciação de culturas, envolvendo cereais de inverno com leguminosas,


cereais de inverno com brássicas e milho com braquiária, além de contribuir
para soluções fitosanitárias, se apresenta como meio de relevância para
promover aporte de material orgânico ao solo em quantidade, qualidade e
frequência compatíveis com a demanda do solo e, consequentemente, pro-
mover a manutenção da estrutura do solo.

A sucessão de culturas somente produz os benefícios creditados à diversifi-


cação de culturas quando envolve espécies de diferentes famílias, caracteri-
zadas pela abundante produção de palha e raiz. Na atualidade, exemplo de
sucesso de uma sucessão de culturas ocorre nos cerrados brasileiros com a
cultura da soja seguida pelo consórcio milho+braquiária.

A monocultura tende a provocar queda da produtividade da lavoura, não


apenas por degradar propriedades físico-químicas do solo, mas também por
proporcionar condições favoráveis ao desenvolvimento de pragas, doenças e
plantas daninhas.

Em sistemas de produção que contemplam a cultura de trigo irrigado, não é


indicado que a mesma seja antecedida pelas culturas de trigo de sequeiro,
arroz de terras altas e aveia. Indica-se que o trigo irrigado seja cultivado em
sequência à cultura de soja e em alternância com feijão, ervilha, cevada e
hortaliças (batata, cenoura, cebola, alho, tomate e outras). O monocultivo de
tomate, feijão e outras leguminosas propicia aumento da incidência de doen-
ças como esclerotinia, rizoctoniose e fusariose, com consequente redução
do rendimento e elevação do custo de produção destas espécies. O trigo,
por não ser hospedeiro dessas doenças, se constitui na principal alternativa
econômica de inverno para compor modelos de produção de tomate, feijão e
outras leguminosas.
16 Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

1.3. Processo colher-semear

O processo colher-semear tem como benefícios: otimização do uso da terra, por


proporcionar maior número de safras por ano agrícola; redução de perdas de
nutrientes em decorrência da decomposição dos restos de cultura; estruturação
do solo e, consequentemente, promoção da fertilidade do solo; estímulo à diver-
sificação de épocas de semeadura; e reprodução, nos sistemas agrícolas produ-
tivos, dos fluxos de matéria orgânica observados nos sistemas naturais.

1.4. Cobertura permanente do solo

A cobertura permanente do solo tem como benefícios: dissipação da energia


erosiva das gotas de chuva; redução da exposição do solo ao processo erosivo;
redução das perdas de água por evaporação; redução da amplitude de variação
da temperatura do solo; redução da incidência de plantas daninhas; favorecimen-
to ao manejo integrado de pragas, doenças e plantas daninhas; estabilização da
taxa de reciclagem de nutrientes; e promoção da biodiversidade da biota do solo,
com consequente promoção do equilíbrio da flora e fauna do solo.

1.5. Práticas mecânicas ou obras hidráulicas

A cobertura permanente do solo, otimizada pelo sistema plantio direto, não


constitui condição suficiente para disciplinar a enxurrada e controlar a erosão
hídrica, frente ao regime de chuvas ocorrentes nas regiões de clima subtropical e
tropical do Brasil. A segmentação de toposequências pela semeadura em contor-
no e por culturas em faixas, cordões vegetados e terraços agrícolas, representa
tecnologia-solução para esse problema e tem como benefícios o estancamento
de perdas de água, material orgânico, solo e nutrientes por erosão, viabilizando
a adoção da técnica da adubação baseada apenas na exportação de nutrientes
pelos grãos colhidos.
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017 17

2. CALAGEM, ADUBAÇÃO E INOCULAÇÃO EM SEMENTES

2.1. Introdução

A análise de solo é um método eficiente para estimar a necessidade de cor-


retivos de acidez e fertilizantes, mas é válida somente se a amostra analisada
representar adequadamente a área a ser corrigida ou adubada. As análises
de solo de rotina, para fins de indicação de calagem e adubação, devem ter
a periodicidade máxima de três anos. No sistema plantio direto consolidado,
sugere-se amostrar de 0 a 10 cm de profundidade e, ocasionalmente, de 10 a
20 cm.

2.2. Calagem

2.2.1. Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina

A quantidade de corretivo de acidez a ser usada varia conforme o índice SMP


determinado na análise do solo e a dose é função de vários critérios (Tabela
1). A quantidade a ser aplicada está indicada na Tabela 2.

2.2.2. Estado do Paraná

A necessidade de calagem para trigo deve ser calculada em função da


porcentagem de saturação por bases. Aplicar corretivo de acidez quando
a porcentagem de saturação por bases for inferior a 60%, calculando-se a
quantidade de calcário para atingir 70%, conforme a equação [1]. Reanalisar
o solo após três anos.

O cálculo da necessidade de calagem (NC), em t/ha, é feito utilizando-se a


fórmula:

T (V2 - V1)
NC = xf [1]
100

Na qual:

T: capacidade de troca de cátions ou S + (H + Al), em cmolc/dm3;


18 Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

S: soma de bases trocáveis (Ca + Mg + K), em cmolc/dm3;


V2: porcentagem desejada de saturação por bases (60%);
V1: porcentagem de saturação por bases fornecida pela análise de solo (100
x S/T);
f: 100/PRNT. Para rochas calcárias moídas, pode-se usar valor de f = 1,3
quando o PRNT do corretivo de acidez não for conhecido;
PRNT: Poder Relativo de Neutralização Total.
Tabela 1. Critérios de amostragem de solo, indicação da necessidade de calagem e quantidade de corretivo da acidez para
culturas de grãos nos Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Sistema de Critério de Quantidade Método de


Amostragem
manejo do Condição da área de corretivo
(cm) decisão aplicação
solo de acidez(1)
1 SMP para
Convencional Qualquer condição 0-20 pH < 6,0(2) Incorporado
pHágua 6,0
Implantação a partir de lavoura 1 SMP para
ou campo natural quando o índice 0-20 pH < 6,0(2) Incorporado
SMP for ≤ 5,0 pHágua 6,0

Implantação a partir de campo pH < 5,5 ou 1 SMP para Incorporado(4) ou


natural com índice SMP entre 5,1 0-20
V < 65%(3) pHágua 5,5 superficial(5)
e 5,5
Plantio direto
Implantação a partir de campo pH < 5,5 ou 1 SMP para
natural quando o índice SMP for 0-20 Superficial(5)
> 5,5 V < 65%(3) pHágua 5,5

Sistema consolidado pH < 5,5 ou ½ SMP para


0-10 Superficial(5)
(mais de cinco anos) V < 65%(3) pHágua 5,5
(1)
Corresponde à quantidade de corretivo de acidez estimada pelo índice SMP em que 1 SMP equivale à dose de corretivo de acidez para
atingir o pH em água desejado. (2)Não aplicar corretivo de acidez quando a saturação por bases (V) for maior que 80%.
(3)
Quando somente um dos critérios for atendido, não aplicar corretivo de acidez se a saturação por Al for inferior a 10% e se o teor de
P for “Muito alto” (Tabela 4). (4)A incorporação de corretivo de acidez em campo natural deve ser feita com base nos demais fatores de
produção. Quando se optar pela incorporação, usar a dose 1 SMP para pHágua 6,0. (5)No máximo 5 t ha-1 (PRNT = 100%).
Fonte: Manual... (2004).
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017
19
20 Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

Tabela 2. Quantidade de corretivo de acidez (PRNT = 100%) necessária para elevar o


pH do solo a 5,5 e 6,0 nos Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

pHágua desejado pHágua desejado


Índice SMP 5,5 6,0 Índice SMP 5,5 6,0
(t/ha) (t/ha)
≤4,4 15,0 21,0 5,8 2,3 4,2
4,5 12,5 17,3 5,9 2,0 3,7
4,6 10,9 15,1 6,0 1,6 3,2
4,7 9,6 13,3 6,1 1,3 2,7
4,8 8,5 11,9 6,2 1,0 2,2
4,9 7,7 10,7 6,3 0,8 1,8
5,0 6,6 9,9 6,4 0,6 1,4
5,1 6,0 9,1 6,5 0,4 1,1
5,2 5,3 8,3 6,6 0,2 0,8
5,3 4,8 7,5 6,7 0,0 0,5
5,4 4,2 6,8 6,8 0,0 0,3
5,5 3,7 6,1 6,9 0,0 0,2
5,6 3,2 5,4 7,0 0,0 0,0
5,7 2,8 4,8 - - -
Fonte: Manual... (2004).

2.2.3. Estado de Mato Grosso do Sul

Indica-se aplicar corretivo de acidez quando a porcentagem de saturação por


Al (m) for superior a 10%, sendo esta calculada da seguinte maneira:

Al
m= x 100 [2]
Al + Ca + Mg + K

Os elementos Al, Ca, Mg e K são expressos em cmolc/dm3 de solo.

A necessidade de corretivo de acidez, em t/ha, é calculada por meio da


seguinte equação:

NC = Al x 2 x f [3]
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017 21

Em que:

o Al é dado em cmolc/dm3 de solo e f = 100/PRNT [4]

Se o teor da análise de Ca + Mg for inferior a 2,0 cmolc/dm3, a necessidade


de corretivo é calculada pela seguinte equação:

NC = {(Al x 2) + [2 - (Ca + Mg)]} x f [5]

No caso da análise de solo fornecer o teor de acidez potencial (H + Al), a ne-


cessidade de corretivo pode ser calculada por meio do método da saturação
por bases. Usando esse critério, deve-se aplicar corretivo quando a porcenta-
gem de saturação por bases for inferior a 50%, calculando-se a quantidade
de corretivo para atingir 60%, conforme a equação [1] (item 2.2.2).

2.2.4. Estado de São Paulo

Aplicar corretivo para elevar a saturação por bases a 70% para trigo e 60%
para triticale e o magnésio a um teor mínimo de 5 mmolc/dm3. Para cultivares
tolerantes à acidez (exemplos: IAC 24 e IAC 120), a correção pode ser feita
para V = 60%.

Para o cálculo da necessidade de calagem, em t/ha, utiliza-se a equação [1]


(item 2.2.2).

2.2.5. Distrito Federal e Estados de Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso


e Bahia

O cálculo da quantidade de corretivo a ser aplicada varia em função do pH


do solo e de outros fatores como, por exemplo, o teor de argila. Assim, em
solos com teor de argila acima de 20%, o cálculo é feito com base nos teo-
res de Al, Ca e Mg trocáveis do solo. A fórmula utilizada para esses solos é a
equação [5] (item 2.2.3).

Quando se tratar de solos arenosos (teor de argila inferior a 20%), a quanti-


dade de corretivo a ser utilizada é dada pelo maior valor calculado pelas
equações [3] e [6].
22 Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

NC (t/ha) = [2 - (Ca + Mg)] x f [6]

Os solos arenosos têm uso agrícola limitado, por apresentarem baixa ca-
pacidade de troca de cátions, baixa capacidade de retenção de água e maior
suscetibilidade à erosão. Porém, independentemente do tipo de solo e em
função do método de correção, é possível que, a partir do quarto ano de
cultivo, seja necessária nova aplicação de corretivo de acidez. Isso poderá ser
comprovado por meio da análise de solo.

Outro método para calcular a necessidade de corretivo em uso na região


baseia-se na saturação por bases do solo que, para os solos do Cerrado, deve
ser de 50% para culturas de sequeiro. A quantidade a se aplicar pode ser
calculada utilizando-se a fórmula:

NC (t/ha) = [(T x 0,5) - S] x f [7]

Na qual:

S = Ca + Mg + K e T = (H+Al) + S, todos expressos em cmolc/dm3.

Como o potássio (K) normalmente é expresso em mg/dm3 nos boletins de


análise de solo, é necessário transformá-lo para cmolc/dm3 pela fórmula:

cmolc/dm3 de K = (mg/dm3 de K)/391 [8]

Em sistemas irrigados, considerando a intensidade de cultivos, pode-se apli-


car corretivo de acidez para saturação por bases de 60%, ou seja:

NC (t/ha) = [(T x 0,6) - S] x f [9]

No momento da aplicação, é necessário que o solo apresente umidade sufi-


ciente para se obter os efeitos desejáveis do corretivo. Na região do Cerrado,
entretanto, existe uma estação seca que se prolonga de maio a setembro,
quando o solo, de modo geral, contém pouca umidade. Assim, as épocas
mais adequadas para a calagem são no final ou no início da estação chuvosa.
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017 23

O método mais comum de aplicação é aquele em que se distribui uniforme-


mente o produto na superfície do solo, seguido da incorporação a 20 cm de
profundidade. Quando é necessário aplicar doses elevadas (acima de 5,0 t/ha),
há vantagens no parcelamento da aplicação. Nesse caso, sugere-se aplicar a
metade da dose e incorporá-la com grade pesada para, em seguida, aplicar a
segunda metade da dose e incorporá-la com arado a uma profundidade de 20
cm.

Cuidados devem ser tomados com relação ao uso de corretivo de acidez no


sulco, operação feita juntamente com o plantio, utilizando-se semeadora com
terceira caixa. Essa operação somente é válida quando se tratar de suprir
cálcio e magnésio como nutrientes para as plantas. Nesse caso, doses de até
500 kg/ha poderiam solucionar o problema. Quando o solo apresentar acidez
elevada, no entanto, o acréscimo em produtividade pode ser altamente limi-
tado se o corretivo for aplicado no sulco de semeadura.

O calcário apresenta efeito residual que persiste por vários anos. Assim, após
a primeira calagem, sugere-se nova análise de solo após três anos de cultivo.
Quando a saturação por bases for inferior a 35% no sistema de cultivo de
sequeiro, deve-se aplicar mais calcário para elevar a saturação por bases a
50%. Nos sistemas de cultivo irrigado e plantio direto, deve-se aplicar o cor-
retivo quando a saturação por bases for inferior a 40%, elevando-a para 60%
no sistema irrigado. No sistema plantio direto (sequeiro ou irrigado), a reapli-
cação de calcário deve ser feita a lanço, na superfície do solo, sem incorpo-
ração; no convencional, deve ser feita a incorporação com arado de discos.

Devido à deficiência de magnésio nos solos do Cerrado, indica-se o uso


de calcário dolomítico (teor de MgO acima de 12%) ou magnesiano (teor
de MgO de 5,1% a 12%). Porém, na ausência destes, pode-se utilizar cal-
cário calcítico, desde que sejam adicionados ao solo adubos que contenham
magnésio. De modo geral, a relação Ca/Mg no solo, expressa em termos de
cmolc/dm3, pode se situar no intervalo de 1:1 até 10:1.

No cálculo da quantidade de calcário a ser utilizada, deve-se considerar que


o preço deve ser corrigido para 100% de PRNT posto na propriedade. Assim,
24 Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

quando se decidir comprar, o preço efetivo do calcário deve ser calculado


usando a fórmula:

Valor nominal do calcário


Preço efetivo (posto na propriedade) = x 100 [10]
PRNT

Do ponto de vista econômico, a calagem deve ser considerada investimento.


Assim, no cálculo de sua economicidade deve ser considerado um período
de amortização de cinco a seis anos. Essa prática corresponde entre 12%
e 15% do custo global do investimento para “construção” da fertilidade do
solo. Deve-se considerar que o uso de doses inferiores às indicadas resultará
em queda de produtividade, requerendo reaplicações mais frequentes.

Os solos do Cerrado apresentam elevada acidez subsuperficial, uma vez que,


em nível de lavoura, a incorporação profunda de calcário nem sempre é pos-
sível. Assim, camadas de solo abaixo de 35-40 cm podem continuar com
excesso de alumínio, mesmo após efetuada uma calagem considerada ade-
quada. Esse problema, aliado à baixa capacidade de retenção de água desses
solos, pode causar decréscimo na produtividade da cultura, principalmente
nas regiões em que é mais frequente a ocorrência de veranicos. A correção
de acidez subsuperficial pode ser feita utilizando-se quantidade de calcário
acima das doses indicadas, incorporando-o o mais profundamente possível.
Essa correção é atingida gradualmente, num período de quatro a oito anos.

Com o uso de gesso, é possível diminuir a saturação de alumínio da camada


mais profunda, uma vez que o sulfato existente nesse material pode carrear o
cálcio para camadas abaixo de 40 cm. Desse modo, criam-se condições para
o aprofundamento do sistema radicular das plantas no solo e, consequente-
mente, são minimizados os efeitos de veranicos, obtendo-se melhor índice de
produtividade. Além disso, todo esse processo pode ser realizado em período
de tempo de um a dois anos. Deve-se ressaltar que o gesso não é corretivo
de acidez do solo e pode ser usado com dois objetivos:

a) Como fonte dos nutrientes enxofre (S) e cálcio (Ca): nesse caso, sugere-se a
aplicação anual de 100 a 200 quilos de gesso agrícola por hectare;
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017 25

b) Para minimizar problemas adversos da acidez na camada subsuperficial:


nessa condição, deve-se proceder à análise de solo nas camadas de 20-40
cm e de 40-60 cm de profundidade. Se a saturação por alumínio for superior
a 20% e/ou o teor de cálcio inferior a 0,5 cmolc/dm3, existe a possibilidade
de resposta à aplicação de gesso agrícola. As doses indicadas são de 700,
1.200, 2.000 e 3.200 kg/ha para solos de textura arenosa, média, argilosa e
muito argilosa, respectivamente.

2.3. Adubação

As doses de adubação indicadas para a cultura de trigo e triticale são apre-


sentadas, por Estado, a seguir.

2.3.1. Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina

2.3.1.1. Nitrogênio

A quantidade de fertilizante nitrogenado a se aplicar varia em função do nível de


matéria orgânica do solo, da cultura precedente e da expectativa de rendimento
de grãos da cultura, a qual é função da interação de vários fatores de produção
e das condições climáticas. A dose de nitrogênio a ser aplicada na semeadura
varia entre 15 e 20 kg/ha. O restante deve ser aplicado em cobertura, comple-
mentando o total indicado na Tabela 3.

Tabela 3. Indicação de adubação nitrogenada (kg/ha) para as culturas de trigo e


triticale nos Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Nível de matéria Cultura precedente*


orgânica no solo (%) Soja Milho
≤ 2,5 60 80
2,6-5,0 40 60
> 5,0 ≤ 20 ≤ 20
*Para expectativa de rendimento superior a 2,0 t/ha, acrescentar, aos valores da Tabela 3,
20 kg/ha de N após soja e 30 kg/ha de N após milho, por tonelada adicional de grãos a ser
produzida.
Fonte: Manual... (2004).
26 Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

Para as doses mais elevadas de nitrogênio em cobertura, pode-se optar pelo


fracionamento em duas aplicações: no início do afilhamento e, o restante, no
início do alongamento.

A aplicação tardia de N em cobertura, após a fase de emborrachamento,


geralmente não afeta o rendimento de grãos, mas pode aumentar o teor de
proteína do grão, sem que necessariamente, em todas as situações, o valor
de W (força de glúten) seja alterado a tal ponto de modificar a classificação
comercial do produto colhido.

2.3.1.2. Fósforo e potássio

As quantidades de fertilizantes contendo P e K que devem ser aplicadas variam


em função dos teores desses nutrientes no solo (Tabela 4). O limite superior do
teor “Médio” é considerado o nível crítico de P e de K no solo, cujo valor deve
ser mantido pela aplicação de quantidade adequada de fertilizante. A partir do
limite superior do teor “Alto”, a probabilidade de resposta à aplicação de fertili-
zante é muito pequena ou nula.

Tabela 4. Interpretação dos teores de fósforo e potássio no solo extraídos por Mehlich
1, nos Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Fósforo Potássio

Classe textural do solo(1) (CTCpH 7 , cmolc/dm3)


Interpretação
1 2 3 4 ≤5 5,1-15 > 15

(mg/dm3 de P) (mg/dm3 de K)

Muito baixo ≤ 2,0 ≤ 3,0 ≤ 4,0 ≤ 7,0 ≤ 15 ≤ 20 ≤ 30

Baixo 2,1-4,0 3,1-6,0 4,1-8,0 7,1-14,0 16-30 21-40 31-60

Médio 4,1-6,0 6,1-9,0 8,1-12,0 14,1-21,0 31-45 41-60 61-90

Alto 6,1-12,0 9,1-18,0 12,1-24,0 21,1-42,0 46-90 61-120 91-180

Muito alto > 12,0 > 18,0 > 24,0 > 42,0 > 90 > 120 > 180
(1)
Teor de argila = Classe 1: superior a 60%; Classe 2: de 60% a 41%; Classe 3: de 40% a
21%; classe 4: inferior ou igual a 20%. Fonte: Manual... (2004).

As doses de P2O5 e de K2O (Tabela 5) são indicadas em função de dois


parâmetros básicos:
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017 27

a) A quantidade necessária para o solo atingir o limite superior do nível


“Médio” em dois cultivos;

b) A exportação desses nutrientes pelos grãos e perdas diversas. Nas


faixas de teores “Muito baixo”, “Baixo” e “Médio”, a diferença entre a
quantidade indicada em cada cultivo e a manutenção é a adubação de
correção, ou seja, a quantidade necessária para elevar o teor do nutri-
ente no solo ao nível crítico em dois cultivos.

Tabela 5. Quantidades de fósforo e potássio a se aplicar ao solo para as culturas de


trigo e triticale no Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Teor de P ou K Fósforo (kg/ha de P2O5)(1) Potássio (kg/ha de K2O)(1)


no solo 1º cultivo 2º cultivo 1º cultivo 2º cultivo
Muito baixo 110 70 100 60
Baixo 70 50 60 40
Médio 60 30 50 20
Alto 30 30 20 20
Muito alto 0 ≤30 0 ≤20
Obs.: Para rendimento superior a 2,0 t/ha, acrescentar 15 kg/ha de P2O5 e 10 kg/ha de K2O
(1)

por tonelada adicional de grãos a ser produzida. Nos teores “Muito baixo” e “Baixo” a dose in-
dicada inclui 2/3 da adubação de correção no 1º cultivo e 1/3 da adubação de correção no 2º
cultivo. No teor “Médio”, toda a adubação de correção está inclusa no 1º cultivo. As quanti-
dades para o teor “Alto” são aquelas indicadas para a obtenção do rendimento referência de
2 t/ha. O teor de P2O5 e de K2O no grão de trigo é cerca de 10 e 6 kg/t, respectivamente,
porém, a demanda de absorção da planta aproximada é de 15 kg de P2O5 e 20 kg de K2O por
tonelada de grão produzido.
Fonte: Manual... (2004).

2.3.1.3. Fertilizantes orgânicos

Fertilizantes orgânicos podem ser utilizados na cultura de trigo e triticale,


sendo fontes de macro e micronutrientes. As doses de N, P2O5 e K2O devem
ser as mesmas das Tabelas 3 e 5 e o cálculo deve ser realizado levando em
consideração a reação desses produtos no solo. Em geral, a equivalência dos
fertilizantes orgânicos em fertilizantes minerais, na primeira cultura, é cerca
de 50% para N, 80% para P e 100% para K.
28 Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

2.3.1.4. Fertilizantes foliares

Os resultados de pesquisa com vários tipos de fertilizantes foliares contendo


macro e micronutrientes indicam, em geral, que não há vantagem econômica
de seu emprego na cultura de trigo ou triticale no Rio Grande do Sul e Santa
Catarina.

2.3.1.5. Micronutrientes

Os solos do Rio Grande do Sul e Santa Catarina são, em geral, bem supridos
em micronutrientes (zinco, cobre, boro, manganês, cloro, ferro e molibdênio),
sendo incomum a constatação de deficiências na cultura de trigo ou triticale.

Devido à diversidade de fatores que influenciam a disponibilidade de micronu-


trientes para as plantas, seu uso deve ser cauteloso, pois a demanda desses
nutrientes pelas plantas é muito pequena. Os fertilizantes orgânicos, quando
aplicados em doses que suprem à demanda das plantas em NPK, geralmente
fornecem quantidades adequadas de micronutrientes para o desenvolvimento
das plantas. Os fertilizantes fosfatados e o calcário também contêm peque-
nas quantidades de micronutrientes.

2.3.1.6. Enxofre e gesso agrícola

O gesso (CaSO4.2H2O) é uma fonte de enxofre e cálcio para as plantas. Na


forma comercial, contém 13% de S e 16% de Ca. Excetuando o MAP (fosfato
monoamônico) e o DAP (fosfato diamônico), as demais fontes de P contêm
cálcio, variando de 10% no superfosfato triplo a 16% no superfosfato sim-
ples. Entre as alternativas de fontes de enxofre, o superfosfato simples apre-
senta 8% de S. Em adição, fórmulas N-P2O5-K2O contendo baixo teor de P2O5
são elaboradas com superfosfato simples e, portanto, contêm enxofre.

No caso de comprovação de deficiência de enxofre por meio de análise do


solo (< 5 mg S/dm3), indica-se a aplicação de cerca de 20-30 kg/ha de S.
Solos arenosos e com baixo nível de matéria orgânica apresentam maior
probabilidade de ocorrência de deficiência de enxofre.
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017 29

Com relação ao uso de gesso agrícola como condicionador químico de cama-


das subsuperficiais, os resultados de pesquisa no Sul do Brasil indicam não
haver certeza de resposta da cultura de trigo ou triticale ao produto.

2.3.2. Estado do Paraná

2.3.2.1. Nitrogênio

A adubação nitrogenada deve ser parcelada, aplicando-se parte na semeadura


e o restante em cobertura (Tabela 6). O aumento da dose de N no sulco é
sugerido, pois resultados de pesquisa indicam que a aplicação do nitrogênio
deve ser realizada nas fases iniciais do desenvolvimento da cultura. A
adubação de cobertura deve ser feita no perfilhamento, a lanço.

Tabela 6. Indicação de adubação nitrogenada (kg/ha) para as culturas de trigo e


triticale no Estado do Paraná.

Cultura anterior Semeadura Cobertura


Soja 10-30 30-60
Milho 25-50 30-90

2.3.2.2. Fósforo e potássio

As doses de P2O5 indicadas constam na Tabela 7 e a aplicação de potássio


pode ser feita de acordo com a Tabela 8.

Tabela 7. Adubação fosfatada para as culturas de trigo e triticale no Estado do


Paraná.

Teor de P* (mg/dm3) P2O5 (kg/ha)


<5 60-90
5-9 40-60
>9 20-40
*Extraído pelo método de Mehlich 1.
30 Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

Tabela 8. Adubação potássica para as culturas de trigo e triticale no Estado do


Paraná.

Teor de K* (cmolc/dm3) K2O (kg/ha)


< 0,10 60-80
0,10-0,30 40-60
> 0,30 30-40
*Extraído pelo método de Mehlich 1.

A prática de semeadura direta confere ao solo um acúmulo de matéria orgâni-


ca e nutrientes na camada superficial, principalmente o fósforo, devido à sua
baixa mobilidade no perfil.

A partir dos resultados de vários trabalhos realizados em solos do Estado do


Paraná para a sucessão soja-trigo em sistema de semeadura direta (LANT-
MANN et al., 1996), foram disponibilizadas informações para o manejo da
fertilidade em áreas com solos livres de alumínio tóxico, nas situações em que
o cultivo de outono-inverno (trigo, triticale, aveia, cevada ou milho safrinha)
seja devidamente adubado.

Os níveis críticos de fósforo e potássio no solo e a necessidade da planta


oferecem um conjunto de informações importantes para a definição da
quantidade de fertilizantes a serem usados nesse sistema, permitindo as
seguintes indicações:

a) Para o sistema de sucessão soja/trigo-triticale-aveia-cevada-milho sa-frin-


ha, em função da exigência da cultura do trigo, quando a concentração de
fósforo estiver acima de 18, 14 e 9 mg/dm3, em solos com teor de argila
inferior a 20%, de 20-40% e superior a 40%, respectivamente, e o potás-
sio estiver acima de 0,30 cmolc/dm3, em todos os tipos de solo, em análise
de amostra de solo coletada na camada 0-20 cm, é possível suprimir a
adubação com fósforo e potássio para a cultura da soja em sistema plantio
direto.

b) Para o monitoramento da fertilidade do solo, a análise do solo a cada


dois anos é ferramenta fundamental para a tomada de decisão quanto à
quantidade e periodicidade das adubações.
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017 31

A análise de solo deve ser obrigatória ao final do cultivo de soja onde


houve a supressão da adubação com fósforo e potássio (Embrapa, 2008).

Diante do exposto, a decisão final de adubar ou não a cultura da soja, após


o cultivo de inverno adubado, fica a critério do profissional da assistência
técnica, conhecedor do histórico da área a ser cultivada com soja.

2.3.2.3. Micronutrientes

Em trabalhos de pesquisa desenvolvidos no Paraná, não foram constatadas


respostas do trigo a micronutrientes.

2.3.3. Estado de Mato Grosso do Sul

2.3.3.1. Nitrogênio

Para a adubação nitrogenada ser mais eficiente, devem ser observados os


seguintes critérios:

a) Quando o trigo for semeado em área cultivada com soja por mais de três
anos, deve-se aplicar de 5 a 15 kg/ha de N na base. Nesse caso, dispensar a
aplicação em cobertura quando a produtividade esperada for inferior a 1.800
kg/ha de grãos. Para lavouras com maior potencial de produtividade, pode-se
aplicar até 30 kg/ha de N em cobertura;

b) Em áreas de plantio direto, quando o trigo for cultivado após milho, deve-
se aplicar de 5 a 15 kg/ha de N na base e 30 kg/ha em cobertura.

Para o triticale, como o potencial de rendimento é maior e o risco de acama-


mento é menor que o do trigo, essas doses podem ser aumentadas.

A adubação nitrogenada de cobertura deve ser feita, preferencialmente, de


15 a 20 dias após a emergência.
32 Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

2.3.3.2. Fósforo e potássio

A interpretação dos teores de fósforo e potássio no solo e as indicações de


adubação de manutenção para as culturas do trigo e triticale em Mato Grosso
do Sul estão apresentadas nas Tabelas 9 e 10, respectivamente.

Tabela 9. Interpretação dos teores de fósforo (P) e potássio (K) para solos do Estado
do Mato Grosso do Sul.

Solo argiloso e franco-


Nutriente(1) Interpretação Solo arenoso(2)
argiloso(3)
(mg/dm3)
Baixo < 10 <6
P Médio 10-20 6-12
Bom > 20 > 12
(cmolc/dm ) 3

Baixo < 0,08 < 0,08


K Médio 0,08-0,15 0,08-0,15
Bom > 0,15 > 0,15
(1)
Extraído pelo método de Mehlich 1. (2)
Menos de 20% de argila. (3)
Mais de 20% de argila.
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017 33

Tabela 10. Adubação de manutenção para trigo e triticale no Estado do Mato Grosso
do Sul.

Nível do solo Semeadura


P K N P2O5(1) K2O
(kg/ha)
Baixo 5-15 60-75 45
Baixo Médio 5-15 60-75 30
Bom 5-15 60-75 15
Baixo 5-15 45-60 45
Médio Médio 5-15 45-60 30
Bom 5-15 45-60 15
Baixo 5-15 30 45
Bom
Médio 5-15 30 30
(1)
Solúvel em citrato neutro de amônio + água ou ácido cítrico, conforme a fonte.

2.3.3.3. Micronutrientes e enxofre

A adubação com micronutrientes e enxofre só deve ser feita depois de


constatada a deficiência. Não é indicada a aplicação de micronutrientes via
foliar. O chochamento (esterilidade masculina) pode ser provocado, entre
outros fatores, por deficiência de boro. Caso essa carência tenha sido
constatada em anos anteriores, sugere-se aplicar de 0,65 a 1,30 kg/ha de
boro, na forma de bórax ou FTE, no sulco de semeadura.

2.3.4. Estado de São Paulo

2.3.4.1 Nitrogênio

A adubação nitrogenada em cobertura, para o trigo e triticale de sequeiro e


para o trigo irrigado, está indicada nas Tabelas 11 e 12, respectivamente, de
acordo com a classe de resposta e a produtividade esperada. A adubação de
cobertura deve ser efetuada entre 30 e 40 dias após a emergência. Para o
trigo irrigado, doses maiores de 40 kg/ha podem ser divididas em duas apli-
cações, especialmente em solos arenosos, sendo a metade aplicada aos 30
dias após a emergência e a outra metade cerca de 20 dias depois.
34 Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

Tabela 11. Adubação em cobertura, para o trigo e triticale de sequeiro, de acordo com
a classe de resposta e a produtividade esperada.

Produtividade Classe de resposta a N


esperada (t/ha) Alta Média Baixa
1,0-2,0 20 0 0
2,0-3,0 40 20 0

Tabela 12. Adubação em cobertura, para o trigo irrigado, de acordo com a classe de
resposta e a produtividade esperada.

Produtividade Classe de resposta a N


esperada (t/ha) Alta Média Baixa
2,5-3,5 60 40 20
3,5-5,0 90 50 20

As doses de nitrogênio indicadas por ocasião da semeadura estão relaciona-


das na Tabela 13.

Tabela 13. Necessidade de adubação de semeadura conforme a produtividade es-


perada.
Produtividade P resina (mg/dm3) K trocável (mmolc/dm3)
Nitrogênio
esperada
(kg/ha) 0-6 7-15 16-40 > 40 0-0,7 0,8-1,5 1,6-3,0 > 3,0
(t/ha)
P2O5 (kg/ha) K2O (kg/ha)
2,5-3,5 20 80 60 40 20 60 40 20 10
3,5-5,0 30 90 60 40 20 90(1), (2) 60 40 20
(1)
Rendimento de 3,5 a 5,0 t/ha de grãos, sem irrigação, pode ser obtido no Sul do Estado de
São Paulo, em solos de elevada fertilidade e em anos com distribuição de chuva uniforme.
Para esses casos, usar a indicação de adubação para trigo irrigado para essa faixa de rendi-
mento.
(2)
Doses elevadas de potássio no sulco de semeadura podem provocar redução no estande. As-
sim, sugere-se aplicar a lanço, antes da semeadura, toda a dose de K ou a parte que exceder
60 kg/ha de K2O.

2.3.4.2. Fósforo e potássio

A adubação de semeadura com fósforo e potássio é indicada de acordo com a


análise de solo e a produtividade esperada (Tabela 13).
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017 35

2.3.4.3. Micronutrientes e enxofre

Quando a análise química de solo revelar teores de S menores do que


10 mg/dm3, a adubação de semeadura deve ser complementada com
10 kg/ha e 20 kg/ha de S para trigo e triticale de sequeiro e trigo irrigado,
respectivamente.

Em solos com teor de Zn (método DTPA) inferior a 0,6 mg/dm3, deve-se apli-
car 3 kg/ha de Zn e 1,0 kg/ha de B em solos com teor de B (método da água
quente) inferior a 0,3 mg/dm3.

2.3.5. Distrito Federal e Estados de Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso


e Bahia

Para se obter elevada produtividade com as culturas de trigo e triticale na


região do Cerrado é imprescindível a adoção de uma adubação equilibrada.
Como os solos desta região são pobres em fósforo e potássio, torna-se
necessária a aplicação de elevada quantidade desses nutrientes. Para isso,
são propostos dois sistemas de adubação: correção total com manutenção do
nível atingido e correção gradual.

2.3.5.1. Nitrogênio

A adubação nitrogenada deve ser feita em duas etapas: por ocasião da


semeadura e no início do estádio de perfilhamento, quando se inicia o pro-
cesso de diferenciação da espiga. Esse estádio ocorre cerca de 14 dias após
a emergência das plântulas do trigo. Tanto para o cultivo de sequeiro quanto
para o irrigado, deve-se aplicar pelo menos 20 kg/ha de N por ocasião da
semeadura.

Para o trigo de sequeiro, cujo potencial de rendimento é menor que o ir-


rigado, de maneira geral, deve-se aplicar 20 kg/ha de N, em cobertura, no
perfilhamento. Para as cultivares MGS 1-Aliança e MGS 3-Brilhante, deve-se
aplicar 40 kg/ha de N no início do perfilhamento, se as condições de umidade
do solo estiverem proporcionando bom desenvolvimento das plantas. Essa
mesma dose pode ser utilizada para o triticale de sequeiro.
36 Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

Para o trigo irrigado, cujo potencial de produção é mais elevado, indica-se


dose maior em cobertura, respeitando-se as características das cultivares em
relação ao acamamento e às culturas anteriores. A adubação de nitrogênio
para as cultivares: BRS 207 deve ser de até 100 kg/ha; para BRS 264, Em-
brapa 42 e UFVT 1-Pioneiro a dose deve ser de até 80 kg/ha; e, para Embra-
pa 22 e BRS 254 de até 70 kg/ha.

2.3.5.2. Fósforo

Para uma criteriosa indicação de adubação fosfatada, deve-se conhecer o


plano de utilização da propriedade rural, incluindo a sequência de culturas, o
prazo de utilização das áreas e a expectativa de produção.

Na região do Cerrado, o método utilizado pelos laboratórios de análise de solo


para extrair P do solo é o Mehlich 1. Na Tabela 14, são apresentados o teor
de P extraível pelo método de Mehlich 1 e a correspondente interpretação,
que varia em função do teor de argila. Os níveis críticos de P correspondem a
4, 8, 15 e 18 mg/dm3 para os solos com teor de argila superior a 60%, entre
60 e 36%, entre 35 e 16% e menor ou igual a 15%, respectivamente. Em
solos com menos de 15% de argila não se recomenda a prática da agricultura
intensiva.

Tabela 14. Interpretação da análise de solo para P extraído pelo método Mehlich 1, de
acordo com o teor de argila, para adubação fosfatada em sistemas de sequeiro com
culturas anuais em solos de Cerrado.

Teor de argila Teor de P no solo


(%) Muito baixo Baixo Médio Adequado Alto
(mg/dm3)
≤ 15 0-6,0 6,1-12,0 12,1-18,0 18,1-25,0 > 25,0
16-35 0-5,0 5,1-10,0 10,1-15,0 15,1-20,0 > 20,0
36-60 0-3,0 3,1-5,0 5,1-8,0 8,1-12,0 > 12,0
> 60 0-2,0 2,1-3,0 3,1-4,0 4,1-6,0 > 6,0
Fonte: Sousa e Lobato (2004).
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017 37

São apresentadas duas alternativas para a adubação fosfatada corretiva: a


correção do solo em dose única, mantendo-se o nível de fertilidade atingido
(Tabela 15), e a correção gradativa, com aplicações anuais no sulco de plan-
tio (Tabela 16).

Tabela 15. Indicação de adubação fosfatada corretiva total de acordo com a


disponibilidade de fósforo e teor de argila do solo em sistemas agrícolas com culturas
anuais de sequeiro em solos de Cerrado.

Teor de argila Disponibilidade de P no solo(1)


(%) Muito baixa Baixa Média
(kg/ha de P2O5)
≤ 15 60 30 15
16-35 100 50 25
36-60 200 100 50
> 60 280 140 70
(1)
Classe de disponibilidade de P no solo (ver Tabela 14).
Fonte: Sousa e Lobato (2004).

Tabela 16. Indicação de adubação fosfatada corretiva gradual em cinco anos,


de acordo com a disponibilidade de fósforo e teor de argila do solo, em sistemas
agrícolas com culturas anuais de sequeiro em solos de Cerrado.

Teor de argila Disponibilidade de P no solo(1)


(%) Muito baixa Baixa Média
kg/ha/ano (P2O5)
≤ 15 70 65 63
16-35 180 70 65
36-60 100 80 70
> 60 120 90 75
Classe de disponibilidade de P no solo (ver Tabela 14).
(1)

Fonte: Sousa e Lobato (2004).


38 Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

Sugere-se aplicar o adubo fosfatado a lanço, incorporando-o à camada arável


para propiciar maior volume de solo corrigido. Doses inferiores a 100 kg/ha de
P2O5, no entanto, devem ser aplicadas no sulco de plantio, de maneira seme-
lhante à adubação corretiva gradual.

A adubação corretiva gradual (Tabela 16) é uma alternativa que pode ser ado-
tada quando não é possível utilizar o sistema proposto acima, isto é, de fazer
a correção do solo de uma única vez. Essa prática consiste na aplicação, em
sulco de plantio, de uma quantidade de P superior à indicada para adubação de
manutenção, acumulando-se, com o passar do tempo, o excedente e atingindo-
se, após alguns anos, a disponibilidade de P desejada. Ao se utilizar as doses de
adubo fosfatado sugeridas na Tabela 16, espera-se que, num período máximo
de seis anos, o solo apresente teor de P, na análise, em torno do nível crítico.
Sugere-se analisar o solo periodicamente.

Para o caso de lavouras irrigadas, deve-se aplicar 20% a mais na quantidade


de fósforo indicada na Tabela 16, independentemente do teor de argila e da
classe de disponibilidade de P no solo.

2.3.5.3. Potássio

Para a adubação potássica, a exemplo do fósforo, são sugeridas duas alterna-


tivas (Tabela 17):

a) Corretiva total: em aplicação a lanço;

b) Corretiva gradual: em aplicações feitas, no sulco de plantio, em quantidade


superior à adubação de manutenção. Quando a lavoura for irrigada, deve-se
aplicar 10 kg/ha de K2O a mais, independente do teor de K extraído do solo.
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017 39

Tabela 17. Interpretação da análise do solo e indicação de adubação corretiva de K


(kg/ha de K2O) para culturas anuais, conforme a disponibilidade do nutriente, em solos
de Cerrado.

Teor de K
Interpretação Corretiva total Corretiva gradual
(mg/dm3)
CTC a pH 7,0 menor do que 4,0 cmolc/dm3
≤ 15 Baixo 50 70
16-30 Médio 25 60
31-40 Adequado(1) 0 0
> 40 Alto(2)
010 00
CTC a pH 7,0 igual ou maior do que 4,0 cmolc/dm3
≤ 25 Baixo 100 80
26-50 Médio 150 60
51-80 Adequado (1)
0 0
> 80 Alto(2)
000 00
(1)
Para solos com teores de potássio dentro dessa classe, indica-se adubação de manutenção de
acordo com a expectativa de produção.
(2)
Para solos com teores de potássio dentro dessa classe, indica-se 50% da adubação de ma-
nutenção ou da extração de potássio esperada ou estimada com base na última safra.
Fonte: Sousa e Lobato (2004).

2.3.5.4. Adubação de manutenção

Essa adubação visa à manutenção, em níveis adequados, de fósforo e potássio


no solo. É indicada quando se utiliza integralmente a adubação corretiva (Tabelas
15 e 17), sendo dispensada quando se procede à adubação corretiva gradual
(Tabelas 16 e 17). Para uma expectativa de rendimento de 3,0 t/ha de trigo,
deve-se aplicar 60 kg/ha de P2O5 e 30 kg/ha de K2O. Se a expectativa de rendi-
mento for de 5,0 t/ha, as doses deverão ser de 80 kg/ha de P2O5 e 40 kg/ha de
K2O.

2.3.5.5. Controle de chochamento

O controle de chochamento (esterilidade masculina) é feito pela adição de


boro na adubação de semeadura. A dose de boro a ser aplicada pode variar
de 0,65 a 1,3 kg/ha, o que equivale a aplicar de 5,9 a 11,8 kg/ha de bórax
ou de 35 a 70 kg/ha de FTE BR 12 (1,8% de boro). O efeito residual do boro
é de dois anos para a forma de bórax e de três anos para a forma de FTE.
40 Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

2.4. Inoculação em sementes

Indica-se o uso de inoculante com Azospirillum brasilense e/ou outras bacté-


rias associativas promotoras de crescimento de plantas devidamente regis-
trado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A
eficiência agronômica dos inoculantes pode variar em função das condições
de cultivo do trigo.

A inoculação em trigo deve ser feita de acordo com a Tabela 18.

Tabela 18. Inoculantes indicados para a cultura de trigo.

Concentração
Nome
Microrganismo Estirpe(s) registrada Dose Empresa
comercial*
(UFC/mL)
100 mL/
Azospirillum AbV5 e Total
Azototal 2 x 108 50 kg de
brasilense AbV6 Biotecnologia
semente
Masterfix Azospirillum AbV5 e Stoller do
2 x 108 100 mL/ha
gramíneas brasilense AbV6 Brasil
*Dados de eficiência são de responsabilidade do fabricante.
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017 41

3. CLASSIFICAÇÃO COMERCIAL DE TRIGO

A classificação comercial de trigo (Tabela 19) e a tipificação de trigo (Tabela


20) estão baseadas na Instrução Normativa nº. 38, de 30 de novembro de
2010, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), publi-
cada no Diário Oficial da União de 1º de dezembro de 2010, ou em legislação
que venha a substituí-la (BRASIL, 2010).

Tabela 19. Classificação do trigo do Grupo II, destinado à moagem e outras


finalidades, segundo a Instrução Normativa nº. 38 do Mapa.

Força do glúten
Estabilidade
Classe (valor mínimo expresso
(tempo expresso em minutos)
em 10-4J)
Melhorador 300 14
Pão 220 10
Doméstico 160 6
Básico 100 13
Outros usos Qualquer Qualquer
Fonte: Brasil (2010).

Tabela 20. Tipificação do trigo do Grupo II, destinado à moagem e outras finalidades,
segundo a Instrução Normativa nº. 38 do Mapa.

Peso do Defeitos (% máximo)


Número
hectolitro Matérias Total de
de queda Danificado
(valor estranhas e Chochos, defeitos
Tipo (valor mínimo Danificados pelo calor,
mínimo impurezas triguilhos e (%
expresso em por insetos mofados e
expresso (% máximo) quebrados máximo)
segundos) ardidos
em kg/hL)
1 78 250 1,00 0,50 0,50 1,50 2,00
2 75 220 1,50 1,00 1,00 2,50 3,50
3 72 150 2,00 1,50 2,00 5,00 7,00
Fora
< 72 < 150 > 2,00 > 1,50 10,00 > 5,00 > 7,00
de tipo
Fonte: Brasil (2010).
42 Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

A classificação comercial estima a aptidão tecnológica de cultivares de trigo


nas diferentes regiões homogêneas de adaptação, no entanto, não garante,
absolutamente, a mesma classificação para um lote comercial, cujo desem-
penho dependerá das condições de clima, solo, tratos culturais, secagem e
armazenamento.

Na Tabela 21, são apresentados valores sugeridos para características de


qualidade por produto à base de trigo, em função da força de glúten (W), da
relação tenacidade/extensibilidade (P/L) e do número de queda (NQ).
Tabela 21. Indicações de características de qualidade por produto à base de trigo.

W P AA EST NQ PROT
Aplicação P/L L* b*
(10-4J) (mm) (%) (Mín.) (s) % (b.s.)

Panificação artesanal Mín. 280 - 1,2-2,0 Mín. 58 Mín. 15 Mín. 250 Mín. 92 - Mín. 12

Panificação industrial Mín. 250 - 0,8-1,5 Mín. 58 Mín. 12 Mín. 250 Mín. 92 - Mín. 12

Farinha doméstica Mín. 180 - 0,8-1,5 - Mín. 8 Mín. 250 Mín. 92,5 - Mín. 10

Massas - - - - - Mín. 250 - Mín. 12 Mín. 14

Biscoitos fermentados 170-220 70-100 0,8-1,5 56-60 - Mín. 250 Mín. 90 - 9-12

Biscoitos moldados doces 90-160 40-60 0,4-1,0 Máx. 60 - Mín. 200 Mín. 91 - 8-9

Biscoitos laminados doces 110-180 60-100 0,5-1,2 56-60 - Mín. 200 Mín. 91 - 8-9

Wafers/Bolos - - - Máx. 56 - Mín. 200 Mín. 91/Mín. 92 - Máx. 7-8/Máx. 8

Massas frescas/
Mín. 180 - - - - Mín. 250 Mín. 93,5 - Mín. 12
instantâneas

W: força de glúten; P: tenacidade; P/L: relação tenacidade/extensibilidade (parâmetros da alveografia); AA: absorção de água; EST
(Mín.): estabilidade (mínima) (parâmetros da farinografia); NQ (s): número de queda ou falling number (segundos); L*: luminosidade Mi-
nolta (L = 100, branco total; L = 0, preto total); b*: tendência para a cor amarela (sistema CIEL *a*b* = determinada em colorímetro
Minolta); PROT % (b.s.): proteínas (base seca).
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017
43
44 Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

4. CULTIVARES DE TRIGO E TRITICALE

Informações gerais das cultivares de trigo e triticale como cruzamento, obten-


tor, ano de lançamento, Estados para os quais são indicadas, classe comercial,
estatura da planta, reação ao crestamento e às doenças e teste de germinação
na espiga estão relacionados nas Tabelas 22 a 25.

Nas Tabelas 26 a 37 estão relacionados, por Estado e cultivar, o ciclo e a(s)


região(ões) tritícola(s) de adaptação para a(s) qual(is) é(são) indicada(s).

Nas Figuras 1 a 5 estão apresentadas as regiões homogêneas de adap-


tação de cultivares de trigo e triticale utilizadas para fins de indicação de
cultivares no Zoneamento Agrícola de Risco Climático do Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento e para realização de ensaios de
Valor de Cultivo e Uso (VCU) de trigo e triticale para os Estados consi-
derados. As figuras são baseadas nas Instruções Normativas nº. 3, de
14 de outubro de 2008, e nº. 58, de 19 de novembro de 2008 (BRASIL,
2008a, 2008b). No Anexo 1, estão listados os municípios que compõem
as regiões homogêneas de adaptação de cultivares de trigo segundo a
Instrução Normativa nº. 3, (BRASIL, 2008a).
Tabela 22. Cultivares de trigo registradas no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) com indicação de
cultivo em 2017.

Ano de
Cultivar Cruzamento Obtentor Classe comercial(1)
lançamento

Abalone ORL93299/3/ORL92 171//EMB16/2*OR1/4/RUBI OR/Biotrigo 2006 Pão

Pão
Ametista PF 950351/Abalone//Ônix OR Sementes 2011
Melhorador

BR 18-Terena SEL. ALONDRA Embrapa 1986 Pão

BRS 207 SERI 82/PF 813 Embrapa 1999 Pão

BRS 208 CPAC89118/3/BR23//CEP19/PF85490 Embrapa 2001 Pão

BRS 220 EMBRAPA 16/TB 108 Embrapa 2003 Pão

BRS 254 EMBRAPA 22*3/ANA 75 Embrapa 2005 Melhorador

BRS 264 BUCK BUCK/CHIROCA//TUI Embrapa 2005 Pão

BRS 327 CEP 24/BRS 194 Embrapa 2010 Pão

Pão (R1)
BRS 328 Klein H 3394 s 3110/PF 990744 Embrapa 2012
Melhorador (R2)
Doméstico (R1)
BRS 331 PF 990606/WT 98109 Embrapa 2012
Pão (R2)

(3) Outros usos (R1)


BRS 374 PF 88618/Koker80.33//Frontana/Karl Embrapa 2012
Básico (R2)
EMBRAPA 22 e CM 106793 (Roek/3/
BRS 394 Embrapa 2015 Melhorador
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

CMH75A66/CMH76217//PVN”S”)
Continua...
45
46
Tabela 22. Continuação.
Ano de
Cultivar Cruzamento Obtentor Classe comercial(1)
lançamento

BRS 404 MGS Aliança/WT 99172 Embrapa 2015 Pão

BRS Gaivota PF 940301/PF 940395 Embrapa 2011 Pão


BRS Gralha Azul BRS 209//Camboatá/LR 37 Embrapa 2012 Melhorador
BRS Graúna LD 975/WT 01121 Embrapa 2014 Pão
Pão (R1)
BRS Guabiju PF 86743/BR 23 Embrapa 2003
Melhorador (R2)
BRS Guamirim EMB 27/BUCK NANDU//PF 93159 Embrapa 2005 Pão
(3)
BRS Guaraim EMBRAPA 27/Buck Nandu//PF 93159 Embrapa 2017 Básico
(3)
BRS Louro PF 869114/BR23 Embrapa 2003 Outros Usos

BRS Marcante PF 980533/PF 970227//Guamirim Embrapa 2013 Pão


Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

BRS Pardela BR 18/PF 9099 Embrapa 2007 Melhorador


BRS Parrudo WT98109/TB0001 Embrapa 2012 Melhorador
Outros usos
BRS Pastoreio Coker 80.33 / BRS 194 Embrapa 2016
Duplo propósito
Doméstico (R1)
BRS Reponte PF 980229/3/PF 93232//PF 940374 Embrapa 2014
Pão (R2)
BRS Sabiá BRS 210/PF 980583 Embrapa 2014 Pão

BRS Sanhaço BRS 220/BRS 210 Embrapa 2016 Pão


Continua...
Tabela 22. Continuação.
Ano de
Cultivar Cruzamento Obtentor Classe comercial(1)
lançamento
Pão (R2 e R3)
BRS Tangará BR 23*2/PF 940382 Embrapa 2007
Doméstico (R1)
BRS Tarumã CENTURY/BR 35 Embrapa 2004 Pão
(3)
BRS Umbu CENTURY/BR 35 Embrapa 2003 Básico
(3)
Campeiro ORL 97217//BRS 177/AVANTE OR/Biotrigo 2009 Básico (R1)
CD 104 PFAU “S”/IAPAR 17 Coodetec 1999 Melhorador
(3)
CD 105 PFAU “S”/2*OCEPAR 14//IAPAR 41 Coodetec 1999 Básico

CD 108 TAM200/TURACO Coodetec 2003 Pão

CD 114 PF 89232/OC 938 Coodetec 2004 Pão

CD 116 MILAN/MUNIA Coodetec 2006 Melhorador

CD 117 PF 87373/OC 938 Coodetec 2007 Pão

CD 118 VEERY/KOEL//SIREN/3/ARIVECHI M 92 Coodetec 2008 Melhorador


(3)
CD 119 BRS 49/CDI 0303 Coodetec 2009 Básico
(3)
CD 120 RUBI/CD 105 Coodetec 2009 Básico

CD 123 BRS 177/CD 108 Coodetec 2010 Pão


CD 124 ORL 95282/CD 2019 Coodetec 2012 Pão
CD 150 CD 104/CD 108 Coodetec 2009 Melhorador
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

Continua...
47
48
Tabela 22. Continuação.
Ano de
Cultivar Cruzamento Obtentor Classe comercial(1)
lançamento

CD 151 BRS 120/ORL 95282 Coodetec 2012 Melhorador

CD 154 CD 104/CDI 200104 Coodetec 2012 Pão

CD 1104 CD 108/BRS 220 Coodetec 2014 Melhorador

CD 1252 IPR 85/ORL 95282 Coodetec 2012 Melhorador

Pão
CD 1303 CD 150/BRS 177 Coodetec 2016
Melhorador

CD 1440 ONIX/CDFAPA 2001129 Coodetec 2013 Pão

CD 1550 ÔNIX/CDFAPA 2001129 Coodetec 2012 Pão


(3)
CD 1705 CD 0536/CD 0562 Coodetec 2016 Básico
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

(3)
CD 1805 CDF 2040/Rubi Coodetec 2014 Básico

Celebra Marfim/Quartzo//Marfim Biotrigo 2014 Melhorador


Embrapa 22 VEE”S”/3/KLTO”S”/PAT 19//MO/JUP Embrapa 1993 Melhorador
Embrapa 42 LAP 689/MS 7936 Embrapa 1995 Melhorador
Esporão Ônix/CD 2017 Coodetec 2014 Pão
Estrela Átria ÔNIX/FUND 30//VAQ./3/VAQ. Biotrigo 2013 Pão

FPS Certero QTZ/3/ORL01009/ABA//ABA Biotrigo 2016 Pão

Continua...
Tabela 22. Continuação.
Ano de
Cultivar Cruzamento Obtentor Classe comercial(1)
lançamento
Fundação Pró
FPS Nitron ORL 94300/ÔNIX 2011 Pão
Sementes
Fundação Pró
FPS Virtude ORL 04023/ORL 05003//CD 114 2015 Melhorador
Sementes
IAC 24-Tucuruí IAS 51/4/SON 64/YAQUI 50E/GB/2*CIANO IAC 1982 Melhorador
IAC 370-Armageddon BB/NAC//VEE/3/BJY/COC IAC 1999 Pão
IAC 375-Parintins MRN/BUC”S”//BLO”S”/PSN”S”/3/BUC/PVN IAC 2003 Pão
IAC 380-Saíra RL6010/5*inia66//IAC 24/IAC 287 IAC 2009 Melhorador
IAC 381-Kuara CMH75.A.66/SERI/3/BH1146//AA"S"/WIN"S" IAC 2009 Pão
IAC 385-Mojave TRAPI#1/YACO//BAVIACORA 82 IAC 2012 Melhorador
Inova QTZ/3/ORL01009/ABA//ABA Biotrigo 2016 Pão
IPR 85 IAPAR30/BR18 IAPAR 1999 Melhorador
IPR 144 SERI*3/BUC/5/BOW/3/CAR 853/COC//VEE/ 4/OC 22 IAPAR 2009 Pão
IPR Catuara TM LD 975/IPR 85 IAPAR 2012 Melhorador
IPR Panaty IA 0215/LD 0221 IAPAR 2016 Pão
IPR Potyporã PF 973518/LD 975 IAPAR 2016 Pão
IPR Taquari Grandin*2/RL 4137//IPR 85 IAPAR 2014 Pão

Jadeíte 11 Campo Real/Vanguarda // Ônix OR Sementes 2012 Melhorador


Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

LG Cromo Fundacep Raízes/Quartzo Limagrain 2016 Pão


Continua...
49
50
Tabela 22. Continuação.
Ano de
Cultivar Cruzamento Obtentor Classe comercial(1)
lançamento

LG Oro Fundacep 30/Fundacep Cristalino DNA 2014 Melhorador

LG Prisma BRS Timbaúva/Abalone DNA 2014 Pão

LG Supra BRS Guamirim/Fundacep 52 Limagrain 2016 Pão

Marfim ORL 94101/2*ORL 95688 OR/Biotrigo 2007 Pão

MGS1 Aliança PF 858/OCEPAR 11 Epamig 1999 Pão

MGS2 Ágata(2) STN”S”/3/TEZ”S”/YAV 79//HUI”S” Epamig 1999 Durum

MGS Brilhante PF 8640/BR 24 Epamig 2005 Pão

Mirante Ônix/Taurum//Ônix OR/Biotrigo 2008 Pão


Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

Ônix CEP-24/RUBI ‘S’ OR/Biotrigo 2002 Pão


(3)
ORS Vintecinco VANGUARDA/TEMU 2624-00 OR Sementes 2013 Básico

Pão
ORS 1401 Abalone//ORL 99075/Ônix OR Sementes 2015
Melhorador

ORS 1402 ORL 98014/Ônix//Ônix/3/ORL 00283/Ônix OR Sementes 2016 Doméstico

Pão
ORS 1403 Inia Tijereta/Alcover//Abalone OR Sementes 2016
Melhorador
Pão
ORS 1405 QTZ/3/FUND. 30/Ônix//PMP/4/QTZ OR Sementes 2016
Melhorador
Continua...
Tabela 22. Continuação.

Ano de
Cultivar Cruzamento Obtentor Classe comercial(1)
lançamento

Quartzo ÔNIX/AVANTE OR/Biotrigo 2007 Pão

RBO 302 Ta 439 A/BR 18 Tamona Agp. 2013 Melhorador

RBO 303 Ta 439 A/Manitoba Tamona Agp. 2013 Melhorador

RBO 403 ID 762 U3c/BR 42 Tamona Agp 2013 Melhorador

Safira PF9099/OR-1//GRANITO OR/Biotrigo 2004 Pão

Supera PF-9099/OR-1 OR/Biotrigo 2004 Pão

(3)
TBIO Alpaca CAMPEIRO/VAQUEANO Biotrigo 2016 Básico

TBIO Alvorada Vaqueano/Abalone Biotrigo 2012 Pão

TBIO Bandeirante IBIO 00718/CRONOX/ALCOVER Biotrigo 2012 Melhorador

TBIO Energia I IBIO 223/ORL05690 Biotrigo 2016 Outros usos

TBIO Iguaçu Ônix/Avante//Safira Biotrigo 2012 Pão

TBIO Itaipu Quartzo/Safira Biotrigo 2012 Doméstico

TBIO Ivaí ORL 97061/CD 104 Biotrigo 2010 Pão

Pão
TBIO Mestre IBIO0810/CRONOX//ORL00255 Biotrigo 2012
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

Melhorador
Continua...
51
52
Tabela 22. Continuação.
Ano de
Cultivar Cruzamento Obtentor Classe comercial(1)
lançamento
TBIO Noble Quartzo/ORL97601//Marfim Biotrigo 2013 Melhorador
TBIO Pioneiro Cronox/Vaqueano Biotrigo 2010 Pão

TBIO Seleto ORL 04300/ÔNIX Biotrigo 2012 Pão

TBIO Sintonia Marfim/Quartzo//Marfim Biotrigo 2013 Melhorador


TBIO Sinuelo Quartzo/3/Fundacep30/Ônix//Pampeano/4/Quartzo Biotrigo 2012 Pão
TBIO Sossego BIO 08400 ‘S’/Quartzo//Quartzo Biotrigo 2015 Pão
TBIO Tibagi Supera/Ônix Biotrigo 2010 Pão
Pão
TBIO Toruk Mirante/IBIO 0901//Quartzo Biotrigo 2013
Melhorador
Topázio Pampeano ‘S’/Abalone OR Sementes 2011 Pão
UFVT 1-Pioneiro VEERY 5/NACOZARI UFV 2003 Pão
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

UTF 101 BR 23/BR 38//Embrapa 40 UTFPR 2001 Básico


Valente BR 18/Alcover OR/Biotrigo 2004 Pão
Vaqueano IOR 951/ORL 957/Granito OR/Biotrigo 2008 Básico
(1)
A classificação comercial do trigo, por região, encontra-se no Anexo 5.
(2)
Trigo durum (Triticum durum).
(3)
Cultivares com potencial para utilização na indústria de biscoitos, conforme a indicação do obtentor.
Tabela 23. Cultivares de triticale(1) registradas no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) com
indicação de cultivo em 2017.

Ano de
Cultivar Cruzamento Obtentor Estado(2)
lançamento
BRS 148 YOGUI/TATU Embrapa 1998 RS, SC, PR
BRS 203 LT-1/RHINO Embrapa 2000 RS, SC, PR

BRS Harmonia DAHBI_6/3/ARDI_1/TOPO1419//ERIZO_9/4/SONNI_3. Embrapa 2014 SC, PR, MS, SP

BRS Minotauro OCTO 92-3/Triticale BR 4 Embrapa 2005 RS, SC, PR, MS, SP
BRS Saturno PFT 512/CEP 28-Guará Embrapa 2010 RS, SC, PR, MS, SP
SUSI_2/5/TAPIR/YOGUI_1//2*MUSX/3/ERIZO_7/4/
BRS Resoluto Embrapa 2016 RS
FARAS_1/6/VARSA_2/7/754.3/IBEX//BUF_2
BRS Ulisses ERIZO/NIMIR Embrapa 2007 RS, SC, PR, MS, SP
Embrapa 53 LT 1117.82/CIVET//TATU Embrapa 1996 RS, SC, PR

IAC 2-Tarasca TEJON/BGL IAC 1992 SP

IAC 3-Banteng BANTENG “S” IAC 1998 SP, MG

IAC 5-Canindé LT 978.82/ASAD//TARASCA IAC 2006 SP

IAC 6-Pardal FAB”S”/DWFRYE “GOOD SEED”//DGO4/3/BAER”S” IAC 2012 SP

IPR 111 ANOAS 5/STIER 13 IAPAR 2002 PR

804/BAT/3/MUSX/LYNX//STIER_12-3/4/VARSA_3-/5/
IPR Aimoré IAPAR 2014 SC, PR, MS, SP
FAHAD_8-1*2//HARE_263/CIVET
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

(1) (2)
O triticale é indicado para a elaboração de biscoitos, massas alimentícias, pizzas e ração animal. MG: Minas Gerais; MS: Mato Grosso do Sul;
PR: Paraná; RS: Rio Grande do Sul; SC: Santa Catarina; SP: São Paulo.
53
54
Tabela 24. Informações quanto à estatura, crestamento, reação à germinação na espiga e às doenças de cultivares de
trigo indicadas para cultivo no Brasil, segundo o obtentor, em 2017.

Ferrugem Mancha
Cultivar

Oídio

planta
VNAC

espiga
Brusone

Giberela
Vírus do
mosaico(1)

Folha Colmo Gluma Marrom Bronzeada

Estatura de
Crestamento
Germinação na
RPA
Média MR MR
Abalone MR MR MR SI SI MS SI MS MR MS
Baixa MS MS
MS
MS R
Ametista Média MR MR MS MR SI SI SI SI MR SI
S MR

BR 18-Terena Baixa MS S MS MS S S R S S S S SI

BRS 207 Baixa MS S S S SI S S SI MS MS SI SI


Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

BRS 208 Média R MS MR R MR MS S MR MR MR MR MR

BRS 220 Média MR S MS MS R MS MS MR MR MR R S

BRS 254 Baixa S MR S S SI S S SI MS MS SI SI

BRS 264 Baixa S MS S S SI S S SI S S SI SI

BRS 327 Alta MR MR MR S SI MR SI MR MR MS MR MR

MR MR
BRS 328 Média SI R SI MS SI SI SI SI S S
R R
Continua...
Tabela 24. Continuação.

Ferrugem Mancha
Cultivar

Oídio

planta
VNAC

espiga
Brusone

Giberela
Vírus do
mosaico(1)

Folha Colmo Gluma Marrom Bronzeada

Estatura de
Crestamento
Germinação na
MS
BRS 331 Baixa SI MS R SI MS SI SI SI SI MR S
MR
MR MR
BRS 374 Baixa MR MR S SI S SI MR MR MS MS
MS MS
BRS 394 Baixa S R MS S SI S MR SI S S SI SI

BRS 404 Média MR MS S S SI S MS SI MR MS S SI


MS
BRS Gaivota Média MR R MS SI MS MR MR MR MR MR SI
S
MR MR MR MR
BRS Gralha Azul Média MT MR MR SI MS MS MR MR
R MS MS MS

BRS Graúna Baixa MT MR S MS - MS/S MR/R MS MS MS MR MR

MR
BRS Guabiju Média MR MS S SI MS SI MS MS MS MS SI
MS
S MR
BRS Guamirim Baixa MR MR SI MR SI MR SI SI S SI
MS MS
MR MR MR
BRS Guaraim Baixa MR MS MR SI MS SI MR MR S
MS MS MS

BRS Louro Média MR MS MS MS SI MR SI MR MS MS MS SI


Baixa MR MR MR
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

BRS Marcante MR MS MS MR SI SI MR MR MR
Média MS MS MS
Continua...
55
56
Tabela 24. Continuação.

Ferrugem Mancha

Cultivar

Oídio

planta
VNAC

Folha Colmo Gluma Marrom Bronzeada

Brusone

Giberela
Vírus do

na espiga
mosaico(1)

Estatura de
Germinação

Crestamento
MR
BRS Pardela Média MR S R MR R MS MR MR MR MR MR
MS
MR MR
BRS Parrudo Média MS R SI MR SI MR MR MR R MS
R MS

Média
BRS Pastoreio MR MR MR RPA SI MR SI MR MR MR MS MS
Alta

BRS Reponte Média R MR R MR SI MR SI MR SI MS MS MS

MS
BRS Sabiá Média MR R MS SI MS S MR MR MR MR MR
S
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

BRS Sanhaço Média MR MS R MR SI MR MS MR MR MR MS MS

MS MS
BRS Tangará Média MR MR R R R MS MS MR MR MR
MR MR

BRS Tarumã Baixa MR MR R RPA SI MR SI MS S MS MR SI

BRS Umbu Média MR MR MR RPA SI MR SI MR S R MR SI

MR MR
Campeiro Média MR MR SI MS SI SI MR MR MR MS
MS MS
Continua...
Tabela 24. Continuação.

Ferrugem Mancha

Cultivar

Oídio

planta
VNAC

Folha Colmo Gluma Marrom Bronzeada

Brusone

Giberela
Vírus do

na espiga
mosaico(1)

Estatura de
Germinação

Crestamento
MR
CD 104 Baixa MS MS S SI S S MS MS MS MS SI
MS

CD 105 Baixa MR MS MS MS SI S S MS MS MS MR SI

MR
CD 108 Baixa S MS MR SI S MR MS MR SI MS SI
MS
CD 114 Baixa MR MS MS MR SI MS SI MS MR SI MS SI

CD 116 Baixa MS MS MS MR SI S MR MS MS SI SI SI

MR
CD 117 Baixa MR MS MS SI MS MR MS MS MS SI SI
MS

CD 118 Média MS MS MS MR SI S MR MR MR MR MS SI

MR
CD 119 Média R MR MS SI MS SI MS MS MS MR SI
MS

CD 120 Média SI MR MS MS SI MS SI MS MS MS S SI

CD 123 Baixa MS MR MR MR SI MS MR MS MS MS MR SI

MR
CD 124 Baixa MR MR MR MR SI MR MS MS MS S SI
MS
MR
CD 150 Baixa MS MS MR SI S MR MS MS MS S SI
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

MS
Continua...
57
58
Tabela 24. Continuação.

Ferrugem Mancha
Cultivar

Oídio

planta
VNAC

Brusone

Giberela
Vírus do
Folha Colmo Gluma Marrom Bronzeada

na espiga
mosaico(1)

Estatura de
Germinação

Crestamento
MR MR MR
CD 151 Baixa MS MS MR MS SI MS MR MR SI
MS MS MS

CD 154 Baixa MS MS MS MS SI S S MS MS MS MR SI

MR
CD 1104 Média MR MR MS SI MS MR MS MS MS MR SI
MS

CD 1252 Baixa MS MR MR MR SI S MR MR MR MR MR SI

CD 1303 Baixa MR MS MR MR SI MS MR MS MS MS MR SI

R MR
CD 1440 Média MR MR MR SI MR MR MR MR MR SI
MR MS
R
CD 1550 Media MR MR MR SI MS MR MS S MS MR SI
MR
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

MR
CD 1705 Baixa MR MR MR MR SI MS MR MR MR MR SI
MS
MR
CD 1805 Média MR MS MS SI MS MR MS MS MS MR SI
MS
R MS MS MS
Celebra Média MR MS MS SI MR SI MR SI
MR MR MR MR

Embrapa 22 Baixa MS MR S S S SI S SI MS MS SI SI

Embrapa 42 Baixa MS MR S S S SI S SI S S SI SI

Esporão Média MR MS MR MR SI MS SI MS MS MS S SI

Continua...
Tabela 24. Continuação.

Ferrugem Mancha
Cultivar

Oídio

planta
VNAC

Brusone

Giberela
Folha Colmo Gluma Marrom Bronzeada Vírus do

na espiga
mosaico(1)

Estatura de
Germinação

Crestamento
MR MR MR MR MS
Estrela Átria Média MR MR MR SI SI MR SI
MS MS MS MS S
RPA MR MR R
FPS Certero Média MR MR MR SI MS SI SI MS
MR MS MS MR
Média MS MS
FPS Nitron SI MR S SI MS MS MS MS MR MS
Baixa MR MR
MR MR MS MR MR MR MR S
FPS Virtude Média S SI MS SI
S MS MR MS MS MS MS MS

IAC 24-Tucuruí Baixa S MR S S SI MS S S S S SI SI

IAC 370-Armagedon Baixa S MR S S SI MS S S S S SI SI

MS
IAC 375-Parintins Baixa MR R MR MR SI MS S MS S SI SI
MR

IAC 380-Saira Baixa MS R MS MR SI MS MS MS MS MS SI SI

IAC 381-Kuara Média MR R MR MR SI MS MR MS MS MS SI SI

IAC 385 Mojave Baixa SI R MS MR SI SI SI SI MR SI SI SI

R RPA MR MR
Inova Média MR MR SI MS SI SI MR SI
MR MR MS MS

IPR 85 Média MR MR MR MR SI MS MR S S MS S S
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

IPR 144 Baixa MS MS MS MR SI S MR SI MS MS SI SI

Continua...
59
60
Tabela 24. Continuação.

Ferrugem Mancha
Cultivar

Oídio

planta
VNAC

Brusone

Giberela
Vírus do
Folha Colmo Gluma Marrom Bronzeada

na espiga
mosaico(1)

Estatura de
Germinação

Crestamento
MR
IPR Catuara TM Média SI MS MS SI SI MS SI MS SI MR MR
MS
IPR Panaty Baixa MS MS MS MR SI MS MS SI SI MR SI SI

IPR Potyporã Média MR MS MR MS SI MS MS SI SI MR SI SI

IPR Taquari Média MR MR MS MS SI MS MS SI SI MR SI SI

MR
Jadeíte 11 Média MR R MR SI MR SI MS MS MS R SI
R
MR
LG Cromo Média MR MR MS S SI MR SI MR MR R MR
MS

LG Oro Baixa MR MR R MR SI MS SI MS MR MR MS MR
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

LG Prisma Média R MR R R SI MR SI MR MS MS R MS

Baixa
LG Supra MR MR MS R SI MS SI MR MR MR MR MS
Média
MR MR S MS MS
Marfim Baixa MR SI MS MS MS SI SI
MS MS MS S S
MS
Mirante Média MR MS MR S SI S SI MR S MR S
S
MGS1 Aliança Baixa R MS S S SI SI MS SI MS MS SI SI

MGS2 Ágata(3) Baixa S AS R S SI SI S SI SI SI SI SI

Continua...
Tabela 24. Continuação.

Ferrugem Mancha

Cultivar

Oídio

planta
VNAC

espiga
Brusone

Giberela
Vírus do
Folha Colmo Gluma Marrom Bronzeada
mosaico(1)

Estatura de
Crestamento
Germinação na
MGS Brilhante Média R MR R MR SI SI MS SI MS MS SI SI

R
Ônix Média MR MR S SI MS MR SI S S MR S
MR
R MR
ORS Vintecinco Média MR R R SI SI SI SI SI R SI
MR MS
RPA (1)
ORS 1401 Média MR MR R SI MR MR SI SI MR MS SI
R/MR
MR
ORS 1402 Média MR MR MS R SI MR SI SI SI MS SI
MS
RPA
(1)
ORS 1403 Média MR MR R R SI MR MR SI SI MR MS SI
MR
R S MR MR
ORS 1405 Média MR MS SI SI SI SI MR SI
MR MS MS MS
R MR
Quartzo Média MR MS SI MS SI MR MR MR MR MS
MR MS

RBO 302 Média SI SI MS MR MS SI MR MR MR MR SI SI

MR
RBO 303 Média SI SI MR MR MS SI MR SI MR SI SI
MS
MR
RBO 403 Média SI SI MR R MR SI MR SI MR SI SI
MS
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

Continua...
61
62
Tabela 24. Continuação.

Ferrugem Mancha
Cultivar

Oídio

planta
VNAC

Brusone

Giberela
Vírus do
Folha Colmo Gluma Marrom Bronzeada

na espiga
mosaico(1)

Estatura de
Germinação

Crestamento
RPA
Safira Média MR MR MR SI MS SI MS S S MR S
MS

Supera Média MR MS MS MS SI MS MS MS MR MR SI MS

MR MR MR MR
TBIO Alpaca Média MR MS MR SI MS MR MR SI
MS MS MS MS
R R R R
TBIO Alvorada Média MR SI MR MS MR MS S MS
MR MR MR MR
MR
TBIO Bandeirante Média MR S MR MS SI MS MR SI SI MR MR
MS
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

R MS MR
TBIO Energia I Média MR MR MR SI MS SI SI S SI
MR MR MS
Média MR MR
TBIO Iguaçu MR MR MR MS SI MS SI MR MR MR
Alta MS MS
MR
TBIO Itaipu Média S MR MR MS SI MS SI SI MS SI MR
MS
MR
TBIO Ivaí Média MR MR MR SI MS MR MR MR MR S S
MS
Média MR MR S MR R MS
TBIO Mestre MR MR MR SI MR MS
Baixa MS MS MS MS MR S

Continua...
Tabela 24. Continuação.

Ferrugem Mancha
Cultivar

Oídio

planta
VNAC

Brusone

Giberela
Vírus do
Folha Colmo Gluma Marrom Bronzeada

na espiga
mosaico(1)

Estatura de
Germinação

Crestamento
TBIO Noble Média MR MS S MS SI MS MS SI MS MS MR MR
MR MR MR
TBIO Pioneiro Média MR MR MR MR SI MS SI SI MR
MS MS MS
Média MR MR MR MR MR
TBIO Seleto MR MR SI MS MS MS MS
Baixa MS MS MS MS MS
R MR MR MR MR
TBIO Sintonia Média MR MS MS SI MR SI MR
MR MS MS MS MS
Média R MR MR MS MS
TBIO Sinuelo MR MR SI MS MR MR MS
Alta MR MS MS MR MR
R MR MR MR MS
TBIO Sossego Média MR MR SI MR MR MR MR
MR MS MS MS MR
MR MS MR MR MR
TBIO Tibagi Média MR S SI MR MR MS MR
MS S MS MS MS
R MR MS
TBIO Toruk Baixa MR MR MR SI MS MR SI MS S
MR MS S
MR MS MR MR MR MR
Topázio Média MR MR SI MR SI SI
MS MR MS MS MS MS

UFVT1-Pioneiro Baixa SI MS S S SI S S SI MR MR SI SI

UTF 101 Média MR MS S MS SI MS SI SI MS MR SI MS


Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

Continua...
63
64
Tabela 24. Continuação.

Ferrugem Mancha
Cultivar

Oídio

planta
VNAC

Brusone

Giberela
Vírus do
Folha Colmo Gluma Marrom Bronzeada

na espiga
mosaico(1)

Estatura de
Germinação

Crestamento
MR MR
Valente Média MR S MR MS SI S SI MR S MS
MS MS
MS MS R MS
Vaqueano Média MR MR MR MR SI SI MS MS
MR S MR MR
R: resistente; MR: moderadamente resistente; S: suscetível; MS: moderadamente suscetível; AS: altamente suscetível; RPA: resistência
de planta adulta; T: tolerante; SI: sem informação.
(1)
Dados preliminares.
(2)
Pode ocorrer mosaico em cultivar R ou MR, desde que as condições sejam extremamente favoráveis à doença.
(3)
Cultivar de trigo durum (Triticum durum).
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017
Tabela 25. Informações quanto à estatura, crestamento, reação à germinação na espiga e às doenças das cultivares de
triticale indicadas para cultivo no Brasil, segundo o obtentor, em 2017.

Ferrugem
Estatura de Cresta- Germinação Mancha Vírus do
Cultivar Oídio Giberela
planta mento na espiga de gluma mosaico(1)
Folha Colmo

BRS 148 Alta T S R R R S R R

BRS 203 Alta T MS R MR R MS R MS

BRS Harmonia Média MS S R R SI S MS SI

Média
BRS Minotauro T MS R R R MS MR MR
Alta

Média
BRS Resoluto MT S R R R MS MS MS
Alta

BRS Ulisses Baixa T MS R R R S MR S

BRS Saturno Alta MT MS R R R S MR MR

Embrapa 53 Alta R MS R R R S MR MR

IAC 2-Tarasca Alta R S R R R S R SI

IAC 3-Banteng Alta R S R R R S MR SI

IAC 5-Canindé Alta MR MR R R R MR MR SI


IAC 6-Pardal SI SI SI SI SI SI SI SI SI

IPR 111 Média T S R MR SI MS MR MS


IPR Aimoré Média T S SI MS SI S SI SI
R: resistente; MR: moderadamente resistente; S: suscetível; MS: moderadamente suscetível; AS: altamente suscetível; RPA: resistência
de planta adulta; T: tolerante; SI: sem informação.
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

(1)
Pode ocorrer mosaico em cultivar R ou MR, desde que as condições sejam extremamente favoráveis à doença.
65
66 Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

4.1. Indicação de Cultivares de Trigo para o Estado do Rio


Grande do Sul
Tabela 26. Informações quanto ao ciclo e regiões tritícolas de adaptação das
cultivares de trigo indicadas para cultivo no Rio Grande do Sul (Figura 1), segundo os
obtentores, em 2017.

Regiões Regiões
Cultivar Ciclo tritícolas de Cultivar Ciclo tritícolas de
adaptação adaptação
Abalone M 1e2 CD 119 M 1e2
Ametista M 1e 2 CD 120 M 1e2
BRS 208 M 1e2 CD 123 M 1e2

BRS 327 P 1e2 CD 124 M 1e2

BRS 328 P 1e2 CD 1104 M 1e2

BRS 331 SP 1e2 CD 1303 p 1, 2 e 3

BRS 374 P 1e2 CD 1440 M 1e2

BRS Guabiju P 1e2 CD 1550 M 1e2

BRS Guamirim P 1e2 CD 1705 M 1, 2 e 3

BRS Guaraim P/SP 1e2 CD 1805 M 1e2

BRS Louro P 1e2 Celebra P 2

BRS Marcante P 1e2 Esporão P/M 1e2

BRS Parrudo P 1e2 Estrela Átria M/T 1e2

BRS Pastoreio T 1 FPS Certero M 1e2

BRS Reponte P 1e2 FPS Nitron P 1e2

BRS Tarumã T 1e2 Inova M/P 1e2


BRS Umbu T 1e2 Jadeíte 11 T 1e2
Campeiro M 1e2 LG Cromo M 1e2
CD 105 P 1e2 LG Oro M 1e2

CD 114 P 1e2 LG Prisma P 1e2

CD 117 P 1e2 LG Supra P 1e2


Continua...
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017 67

Tabela 26. Continuação.


Regiões Regiões
Cultivar Ciclo tritícolas de Cultivar Ciclo tritícolas de
adaptação adaptação
Marfim P 1e2 TBIO Iguaçu M 1e2
Mirante M 1e2 TBIO Itaipu M 1e2
Ônix M 1e2 TBIO Mestre M 1e2
ORS Vintecinco P 1e2 TBIO Noble M/P 1e2
ORS 1401 M 1e2 TBIO Pioneiro M 1e2
ORS 1402 P 1e2 TBIO Seleto P 1e2
ORS 1403 M 1e2 TBIO Sintonia M/P 1e2
ORS 1405 M 1e2 TBIO Sinuelo M/T 1e2
Quartzo M 1e2 TBIO Sossego M 1e2
Safira M 1e2 TBIO Tibagi P 1e2
Supera P 1e2 TBIO Toruk M 1e2
TBIO Alpaca M/P 1 Topázio M 1e2
TBIO Alvorada M 1e2 Vaqueano M 1e2
TBIO Energia I M 1
P: precoce; M: médio; T: tardio; SP: superprecoce.
Fonte: Brasil (2008a, 2008b).
68 Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

Figura 1. Regiões homogêneas de adaptação de cultivares de trigo no Estado do Rio Grande do


Sul.
Fonte: Brasil (2008a, 2008b).
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017 69

4.2. Indicação de cultivares de trigo para o Estado de Santa


Catarina
Tabela 27. Informações quanto ao ciclo e regiões tritícolas de adaptação das
cultivares de trigo indicadas para cultivo em Santa Catarina (Figura 2), segundo os
obtentores, em 2017.

Regiões Regiões
Cultivar Ciclo tritícolas de Cultivar Ciclo tritícolas de
adaptação adaptação

Abalone M 1e2 Campeiro M 1e2

Ametista M 1e2 CD 105 P 1e2

BRS 208 M 1e2 CD 114 P 1e2

BRS 220 M 1e2 CD 117 P 1e2

BRS 327 P 1e2 CD 119 M 1e2

BRS 328 P 1e2 CD 120 M 1e2

BRS 331 SP 1e2 CD 123 M 1e2

BRS 374 P 1e2 CD 124 M 1e2

BRS Gaivota M 1e2 CD 1303 P 1e2

BRS Gralha Azul M 1e2 CD 1440 M 1e2

BRS Graúna M 2 CD 1550 M 1e2

BRS Guabiju P 1e2 CD 1705 M 1e2

BRS Guaraim P/SP 1e2 CD 1805 M 1e2

BRS Louro P 1e2 Esporão P/M 1e2

BRS Marcante M 1e2 FPS Nitron P 1e2

BRS Pardela M 1e2 Estrela Átria M/T 1e2

BRS Parrudo P 1e2 FPS Certero M 1e2

BRS Reponte P 1e2 IPR Catuara TM P 1e2


BRS Sabiá P 1e2 IPR Panaty M 1e2
BRS Sanhaço M 1e2 IPR Potyporã M 1e2
BRS Tangará M 1e2 IPR Taquari M 1e2
BRS Tarumã T 1e2 Jadeíte 11 T 1e2
BRS Umbu T 1e2 LG Oro P 1e2
Continua...
70 Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

Tabela 27. Continuação.


Regiões Regiões
Cultivar Ciclo tritícolas de Cultivar Ciclo tritícolas de
adaptação adaptação

LG Prisma M 1e2 TBIO Alvorada M 1e2

Marfim P 1e2 TBIO Iguaçu M 1e2

Mirante M 1e2 TBIO Itaipu M 1e2

Ônix M 1e2 TBIO Mestre M 1e2


ORS Vintecinco P 1e2 TBIO Pioneiro M 1e2
ORS 1401 M 1e2 TBIO Seleto P 1e2
ORS 1402 P 1e2 TBIO Sinuelo M/T 1e2
ORS 1403 M 1e2 TBIO Sintonia M/T 1e2
ORS 1405 M 1e2 TBIO Sossego M 1e2
Quartzo M 1e2 TBIO Tibagi P 1e2
Safira M 1e2 TBIO Toruk M 1e2
Supera P 1e2 Vaqueano M 1
P: precoce; M: médio; T: tardio; SP: superprecoce.
Fonte: Brasil (2008a, 2008b).

Figura 2. Regiões homogêneas de adaptação de cultivares de trigo no Estado de Santa Catarina.


Fonte: Brasil (2008a, 2008b).
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017 71

4.3. Indicação de cultivares de trigo para o Estado do Paraná


Tabela 28. Informações quanto ao ciclo e regiões tritícolas de adaptação das
cultivares de trigo indicadas para cultivo no Paraná (Figura 3), segundo os obtentores,
em 2017.

Regiões Regiões
Cultivar Ciclo tritícolas de Cultivar Ciclo tritícolas de
adaptação adaptação

Abalone M 1e2 (1)


Campeiro M 1

Ametista M 1, 2 e 3 CD 104 M 1, 2 e 3
BR 18-Terena P 1, 2 e 3 CD 105 P 1, 2 e 3
BRS 208 M 1, 2 e 3 CD 108 P 1, 2 e 3
BRS 220 M 1, 2 e 3 CD 114 P 1, 2 e 3
BRS 327 M 1, 2 e 3 CD 116 P 1, 2 e 3
BRS 328 P 1 CD 117 P 1, 2 e 3
BRS 329 P 1 CD 118 P 1, 2 e 3
BRS 331 SP 1 CD 119 M 1e2
BRS Gaivota M 1, 2 e 3 CD 120 M 1e2
BRS Gralha Azul M 1, 2 e 3 CD 123 M 1, 2 e 3
BRS Graúna P 1, 2 e 3 CD 124 M 1, 2 e 3
BRS Guabiju M 1, 2 e 3 CD 150 P 1, 2 e 3
BRS Guamirim P 1, 2 e 3 CD 151 M 2e3
BRS Guaraim P/SP 1 CD 154 M 2e3
BRS Louro M 1, 2 e 3 CD 1104 M 1, 2 e 3
BRS Marcante P 1 CD 1252 M 2e3
BRS Pardela M 1, 2 e 3 CD 1303 P 1, 2 e 3
BRS Parrudo P 1 CD 1440 M 1, 2 e 3
BRS Reponte P 1 CD 1550 M 1, 2 e 3
BRS Sabiá P 1, 2 e 3 CD 1705 M 1, 2 e 3
BRS Sanhaço M 1, 2 e 3 CD 1805 M 1, 2 e 3
BRS Tangará M 1, 2 e 3 Celebra P 2e3
BRS Tarumã T 1 Esporão P/M 1, 2 e 3
BRS Umbu T 1 Estrela Átria M/T 1e2
Continua...
72 Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

Tabela 28. Continuação.


Regiões Regiões
Cultivar Ciclo tritícolas de Cultivar Ciclo tritícolas de
adaptação adaptação

FPS Certero M 1, 2 e 3 Quartzo M 1, 2 e 3

FPS Nitron P 1, 2 e 3 RBO 302 M 2e3

FPS Virtude M/T 2e3 RBO 303 M 2e3

Inova M/P 2e3 RBO 403 M/T 3

IPR 85 P 2e3 Safira M 1

IPR 144 P 1, 2 e 3 Supera M 1, 2 e 3

IPR Catuara TM P 1, 2 e 3 TBIO Alvorada M 1, 2 e 3

IPR Panaty M 1, 2 e 3 TBIO Bandeirante P 2e3

IPR Potyporã M 1, 2 e 3 TBIO Iguaçu M 1, 2 e 3

IPR Taquari M 1, 2 e 3 TBIO Itaipu M 1, 2 e 3

Jadeíte 11 T 1, 2 e 3 TBIO Ivaí M 3

LG Cromo M 1e2 TBIO Mestre M 1, 2 e 3

LG Oro M 1e2 TBIO Noble M/P 1e2

LG Prisma P 1e2 TBIO Pioneiro M 1e2

LG Supra P 1e2 TBIO Seleto P 1e2

Marfim P 1, 2 e 3 TBIO Sintonia M/P 1e2

Mirante M 1, 2 e 3 TBIO Sinuelo M/T 1, 2 e 3

Ônix M 1, 2 e 3 TBIO Sossego M 1, 2 e 3

ORS Vintecinco P 1e2 TBIO Tibagi P 1, 2 e 3

ORS 1401 M 1e2 TBIO Toruk M 1, 2 e 3

ORS 1402 P 1e2 Topázio M 1, 2 e 3

ORS 1403 M 1 Valente M 2e3

ORS 1405 M 1e2 Vaqueano M 1

P: precoce; M: médio; T: tardio; SP: superprecoce.


(1)
Semear em altitudes acima de 600 metros.
Fonte: Brasil (2008a, 2008b).
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017 73

Figura 3. Regiões homogêneas de adaptação de cultivares de trigo no Estado do Paraná.


Fonte: Brasil (2008a, 2008b).
74 Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

4.4. Indicação de cultivares de trigo para o Estado de Mato


Grosso do Sul
Tabela 29. Informações quanto ao ciclo e regiões tritícolas de adaptação das
cultivares de trigo indicadas para cultivo em Mato Grosso do Sul (Figura 4), segundo
os obtentores, em 2017.

Regiões Regiões
Cultivar Ciclo tritícolas de Cultivar Ciclo tritícolas de
adaptação adaptação
BR 18-Terena P 3e4 CD 1104 M 3e4
BRS 208 M 3 CD 1252 M 3e4
BRS 220 P 3 FPS Nitron P 3
BRS 327 M 3e4 FPS Virtude M 3
BRS Gralha Azul M 3 IPR 85 P 3
BRS Graúna M 3 IPR 144 P 3
BRS Guabiju M 3 IPR Catuara TM P 3
BRS Guamirim M 3 IPR Panaty M 3
BRS Pardela M 3 IPR Potyporã M 3

BRS Sabiá P 3 IPR Taquari M 3

BRS Sanhaço M 3 TBIO Alvorada M 3

BRS Tangará M 3 TBIO Bandeirante P 3


CD 104 M 3e4 TBIO Iguaçu M 3
CD 105 P 3e4 TBIO Itaipu M 3
CD 108 P 3e4 TBIO Mestre M 3

CD 114 P 3e4 TBIO Noble M 3

CD 116 P 3e4 TBIO Seleto P 3


CD 117 P 3e4 TBIO Sinuelo M/T 3

CD 118 M 3e4 TBIO Sintonia M/T 3

CD 150 P 3e4 TBIO Sossego M 3


CD 151 M 3e4 TBIO Tibagi P 3

CD 154 M 3e4 TBIO Toruk M 3e4

P: precoce; M: médio; T: tardio.


Fonte: Brasil (2008a, 2008b).
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017 75

Figura 4. Regiões homogêneas de adaptação de cultivares de trigo no Estado de Mato Grosso do


Sul.
Fonte: Brasil (2008a, 2008b).
76 Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

4.5. Indicação de cultivares de trigo para o Estado de São Paulo


Tabela 30. Informações quanto ao ciclo e regiões tritícolas de adaptação das
cultivares de trigo indicadas para cultivo em São Paulo (Figura 5), segundo os
obtentores, em 2017.

Regiões Regiões
Cultivar Ciclo tritícolas de Cultivar Ciclo tritícolas de
adaptação adaptação

Abalone SI 2 CD 154 SI 2e3

BR 18-Terena P 4 CD 1104 M 2, 3 e 4

BRS 208 M 2 CD 1252 M 2, 3 e 4

BRS 220 P 2 CD 1550 M 2

BRS 327 M 2, 3 e 4 FPS Nitron P 3

BRS Gaivota M 2 FPS Virtude M 2e3

BRS Gralha Azul M 2 IAC 24-Tucuruí M 2, 3 e 4

BRS Graúna M 2 IAC 375-Parintins P 2, 3 e 4

BRS Guabiju SI 3 IAC 380-Saira M 2e3

BRS Guamirim P 4 IAC 381-Kuara P/M 2e3

BRS Pardela M 2 IAC 385 Mojave M 2

BRS Sabiá P 2 IPR 85 P 3

BRS Sanhaço M 2 IPR 144 P 2e3

BRS Tangará M 2 IPR Catuara TM P 2e3

CD 104 M 2, 3 e 4 IPR Panaty M 2

CD 105 P 2, 3 e 4 IPR Potyporã M 2

CD 108 P 2, 3 e 4 IPR Taquari P 2

CD 114 P 2, 3 e 4 TBIO Alvorada M 2e3

CD 116 P 2, 3 e 4 TBIO Bandeirante P 2e3

CD 117 P 2, 3 e 4 TBIO Iguaçu M 2e3

CD 118 M 2, 3 e 4 TBIO Itaipu M 2e3

CD 150 P 2, 3 e 4 TBIO Mestre M 2e3

CD 151 M 2, 3 e 4 TBIO Noble M 2e3

Continua...
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017 77

Tabela 30. Continuação.


Regiões Regiões
Cultivar Ciclo tritícolas de Cultivar Ciclo tritícolas de
adaptação adaptação

TBIO Seleto P 2e3 TBIO Sossego M 2e3

TBIO Sinuelo M/T 2e3 TBIO Tibagi P 2e3

TBIO Sintonia M/T 2e3 TBIO Toruk M 2e3

P: precoce; M: médio; T: tardio.

Figura 5. Regiões homogêneas de adaptação de cultivares de trigo no Estado de São Paulo.


Fonte: Brasil (2008a, 2008b).
78 Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

4.6. Indicação de cultivares de trigo para o Estado de Minas


Gerais
Tabela 31. Informações quanto ao ciclo e tipo de cultivo das cultivares de trigo
indicadas para o Estado de Minas Gerais, segundo os obtentores, em 2017.

Cultivar Ciclo Tipo de cultivo(1) Cultivar Ciclo Tipo de cultivo(1)


BR 18-Terena P Sequeiro CD 1252 M Irrigado
BRS 207 M Irrigado Embrapa 22 P Irrigado

BRS 254 P Irrigado Embrapa 42 P Irrigado

BRS 264 P Irrigado IAC 24-Tucuruí M Irrigado

BRS 394 P Irrigado MGS 1 Aliança P Sequeiro

BRS 404 P/M Sequeiro MGS 2 Ágata(2) M Irrigado


Sequeiro e
CD 105 P MGS 3-Brilhante P Sequeiro
Irrigado
Irrigado e
CD 108 P Irrigado TBio Iguaçu M
Sequeiro
Sequeiro e Irrigado e
CD 116 P TBio Mestre M
Irrigado Sequeiro
Sequeiro e Irrigado e
CD 117 P TBio Noble M
Irrigado Sequeiro
Irrigado e
CD 118 M Irrigado TBio Sintonia P
Sequeiro
Irrigado e
CD 150 P Irrigado TBio Sossego M
Sequeiro
Irrigado e Irrigado e
CD 151 M TBio Toruk M/T
Sequeiro Sequeiro

CD 154 M Irrigado UFVT1 Pioneiro M Irrigado

Irrigado
CD 1104 M
Sequeiro
P: precoce; M: médio; T: tardio.
(1)
Sequeiro: para altitudes acima de 800 m; Irrigado: para altitudes acima de 400 m.
(2)
Cultivar de trigo durum (Triticum durum).
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017 79

4.7. Indicação de cultivares de trigo para o Estado de Goiás e o


Distrito Federal
Tabela 32. Informações quanto ao ciclo e tipo de cultivo das cultivares de trigo
indicadas para o Estado de Goiás (ao Sul do paralelo 13°30’S) e Distrito Federal,
segundo os obtentores, em 2016.

Tipo de Tipo de
Cultivar Ciclo Cultivar Ciclo
cultivo(1) cultivo(1)

BR 18-Terena P Sequeiro CD 1104 M Irrigado

Irrigado
BRS 207 M Irrigado CD 1252 M
Sequeiro
BRS 254 P Irrigado Embrapa 22 P Irrigado
BRS 264 P Irrigado Embrapa 42 P Irrigado
BRS 394 P Irrigado MGS 1-Aliança P Sequeiro
BRS 404 P/M Sequeiro MGS 3- Brilhante P Sequeiro
Sequeiro e
CD 105 P Ônix M Irrigado
Irrigado

CD 108 P Irrigado Supera P Irrigado

Sequeiro e Irrigado e
CD 116 P TBio Iguaçu M
Irrigado Sequeiro (GO)
Sequeiro e Irrigado e
CD 117 P TBio Mestre M
Irrigado Sequeiro (GO)
Irrigado e
CD 118 M Irrigado TBio Noble M
Sequeiro (GO)
Irrigado e
CD 150 P Irrigado TBio Sintonia P
Sequeiro (GO)
Irrigado e Irrigado e
CD 151 M TBio Sossego M
Sequeiro Sequeiro (GO)
Irrigado e
CD 154 M Irrigado TBio Toruk M/T
Sequeiro (GO)
P: precoce; M: médio; T: tardio.
(1)
Sequeiro: para altitudes acima de 800 m; Irrigado: para altitudes acima de 500 m.
80 Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

4.8. Indicação de cultivares de trigo para o Estado de Mato


Grosso
Tabela 33. Informações quanto ao ciclo e tipo de cultivo das cultivares de trigo
indicadas para o Estado de Mato Grosso (ao Sul do paralelo 13°30’S e a Leste do
meridiano 56°W), segundo os obtentores, em 2017.
Tipo de Tipo de
Cultivar Ciclo Cultivar Ciclo
cultivo(1) cultivo(1)
Sequeiro e
BR 18-Terena P Sequeiro CD 117 P
Irrigado
BRS 207 M Irrigado CD 150 P Irrigado
Irrigado
BRS 254 P Irrigado CD 151 M
Sequeiro
Irrigado e
BRS 264 P Irrigado CD 1104 M
Sequeiro
Irrigado
BRS 394 P Irrigado CD 1252 M
Sequeiro
Sequeiro e
CD 105 P Embrapa 22(2) P Irrigado
Irrigado
CD 108 P Irrigado Embrapa 42(2) P Irrigado
Sequeiro e
CD 116 P MGS 1-Aliança P Sequeiro
Irrigado
P: precoce; M: médio.
(1)
Sequeiro: para altitudes acima de 800 m; Irrigado: para altitudes acima de 600 m.
(2)
Indicada apenas para a região Sul do Estado.
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017 81

4.9. Indicação de cultivares de trigo para o Estado da Bahia


Tabela 34. Informações quanto ao ciclo e tipo de cultivo das cultivares de trigo
indicadas para a Bahia (ao Sul do paralelo 11°S e a Oeste do meridiano 40°W),
segundo os obtentores, em 2017.
Cultivar Ciclo Tipo de cultivo(1)
Embrapa 22(2) P Irrigado

Embrapa 42(2) P Irrigado


BRS 264 (2)
P Irrigado

BRS 394(2) P Irrigado


P: precoce.
(1)
Para altitudes acima de 600 m.
(2)
Indicada apenas para a região Oeste do Estado.

4.10. Indicação de cultivares de triticale para os Estados do Rio


Grande do Sul e Santa Catarina
Tabela 35. Informações quanto ao ciclo e regiões tritícolas de adaptação das
cultivares de triticale indicadas para cultivo no Rio Grande do Sul e Santa Catarina,
segundo os obtentores, em 2017.

Regiões Regiões
Cultivar Ciclo tritícolas de Cultivar Ciclo tritícolas de
adaptação adaptação
RS (1 e 2) RS (1 e 2)
BRS 148 P BRS Saturno M
SC (1 e 2) SC (1 e 2)
RS (1 e 2) RS (1 e 2)
BRS 203 P CEP 22-Botucaraí M
SC (1 e 2) SC (1 e 2)
RS (1 e 2)
BRS Harmonia M SC (1 e 2) CEP 23-Tatu M
SC (1 e 2)
RS (1 e 2) RS (1 e 2)
BRS Minotauro M CEP 28-Guará M
SC (1 e 2) SC (1 e 2)
RS (1 e 2) RS (1 e 2)
BRS Ulisses P Embrapa 53 P
SC (1 e 2) SC (1 e 2)
RS (1 e 2)
BRS Netuno P IPR Aimoré P SC (1 e 2)
SC (1 e 2)
BRS Resoluto M RS (1 e 2)
P: precoce; M: médio.
82 Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

4.11. Indicação de cultivares de triticale para os Estados do


Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo
Tabela 36. Informações quanto ao ciclo e regiões tritícolas de adaptação das
cultivares de triticale indicadas para cultivo nos Estados do Paraná, Mato Grosso do
Sul e São Paulo, segundo os obtentores, em 2017.

Regiões Regiões
Cultivar Ciclo tritícolas de Cultivar Ciclo tritícolas de
adaptação adaptação
BRS 148 P PR (1, 2 e 3) IAC 2-Tarasca M SP (2 e 4)

BRS 203 P PR (1, 2 e 3) IAC 3-Banteng M SP (2 e 4)


PR (1, 2 e 3)
BRS Harmonia M MS (3) IAC 5-Canindé M SP (2 e 4)
SP (2)
PR (1, 2 e 3)
BRS Minotauro M MS (3 e 4) IAC 6-Pardal M/T SP (2, 3 e 4)
SP (2 e 4)
PR (1, 2 e 3)
BRS Ulisses P MS (3, 4) IPR 111 M PR (1, 2 e 3)
SP (2 e 4)
PR (1, 2 e 3) PR (1, 2 e 3)
BRS Saturno M MS (3) IPR Aimoré P MS (3)
SP (2 e 3) SP (2)
Embrapa 53 P PR (1, 2 e 3)
P: precoce; M: médio; T: tardio.

4.12. Indicação de cultivares de triticale para o Estado de Minas


Gerais
Tabela 37. Informações quanto ao ciclo e regiões tritícolas de adaptação das
cultivares de triticale indicadas para cultivo no Estado de Minas Gerais, segundo os
obtentores, em 2017.

Cultivar Ciclo Tipo de cultivo(1)


IAC 3-Banteng P Sequeiro
P: precoce.
(1)
Para altitudes acima de 800 m.
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017 83

4.13. Escalonamento de cultivares

O escalonamento da produção de trigo por meio da utilização de cultivares de


diferentes ciclos, em diversas épocas de semeadura, é indicado para reduzir
riscos causados por adversidades climáticas. No início da época indicada para
a semeadura, deve-se dar preferência às cultivares de ciclo tardio enquanto
as de ciclo precoce são mais indicadas para o final da época de semeadura,
para reduzir riscos com geada no período crítico na Região 1.

5. REGIONALIZAÇÃO PARA ÉPOCAS DE SEMEADURA DE


TRIGO E TRITICALE

Para fins de crédito de custeio agrícola oficial e de seguro rural privado e


público (Proagro), são válidas apenas as indicações de períodos de semea-
dura constantes nas Portarias do Zoneamento Agrícola de Risco Climático do
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), disponíveis no
portal desse Ministério, e publicados no Diário Oficial da União. As indicações
são revisadas anualmente e estão sob a responsabilidade da Coordenação-
Geral de Zoneamento Agropecuário, subordinada ao Departamento de Gestão
de Risco Rural, da Secretaria de Política Agrícola do Mapa. Para mais deta-
lhes, consulte o portal do Mapa na internet, em: http://www.agricultura.
gov.br/politica-agricola/zoneamento-agricola/portarias-segmentadas-por-uf.
As portarias do Zoneamento Agrícola de Risco Climático para trigo (sequeiro
e/ou irrigado), ano-safra 2016/2017, foram disponibilizadas pelo Mapa em
26/12/2016, contemplando as seguintes unidades de Federação: RS, SC, PR,
SP, MS, MG, DF, GO, BA e MT. No caso do triticale, cultura não incluída no
programa de Zoneamento Agrícola do Mapa, pela similaridade com o trigo,
sugere-se, à assistência técnica, a adoção dos mesmos períodos de semea-
dura preconizados para esse cereal.

A gestão de riscos de natureza climática, nas culturas de trigo e triticale,


pode ser melhorada pela assistência técnica local, via a diluição de riscos,
quando são associadas, ao calendário de semeadura preconizado nas Portari-
as do Zoneamento Agrícola de Risco Climático do Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (Mapa), práticas de manejo de cultivos que con-
templem o escalonamento de épocas de semeadura e a diversificação de
cultivares (com ciclos diferentes) em uma mesma propriedade rural.
84 Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

5.1. Estado do Rio Grande do Sul

A indicação dos perídos de semeadura em cada município do Rio Grande do


Sul com aptidão para o cultivo de trigo segue o estabelecido pelo Zoneamen-
to Agrícola de Risco Climático do Mapa para a cultura de trigo de sequeiro,
ano-safra 2016/2017, conforme a Portaria Nº 246/2016, de 26 de dezembro
de 2016, contemplando os solos Tipo 1: com teor mínimo de 10% de argila
e menor do que 15% ou com teor de argila igual ou maior do que 15%, nos
quais a diferença entre o percentual de areia e o percentual de argila seja
maior ou igual a 50; Tipo 2: com teor de argila entre 15% e 35% e menos
de 70% de areia, com profundidade igual ou superior a 50 cm; e Tipo 3: a)
com teor de argila superior a 35%, com profundidade igual ou superior a 50
cm; b) solos com menos de 35% de argila e menos de 15% de areia (textura
siltosa), com profundidade igual ou superior a 50 cm (BRASIL, 2016a).

5.2. Estado de Santa Catarina

A indicação dos perídos de semeadura em cada município de Santa Catarina


com aptidão para o cultivo de trigo segue o estabelecido pelo Zoneamento
Agrícola de Risco Climático do Mapa para a cultura de trigo de sequeiro, ano-
safra 2016/2017, conforme a Portaria Nº 247/2016, de 26 de dezembro de
2016, contemplando os solos Tipo 1: com teor mínimo de 10% de argila e
menor do que 15% ou com teor de argila igual ou maior do que 15%, nos
quais a diferença entre o percentual de areia e o percentual de argila seja maior
ou igual a 50; Tipo 2: com teor de argila entre 15% e 35% e menos de 70%
de areia, com profundidade igual ou superior a 50 cm; e Tipo 3: a) com teor de
argila superior a 35%, com profundidade igual ou superior a 50 cm; b) solos
com menos de 35% de argila e menos de 15% de areia (textura siltosa), com
profundidade igual ou superior a 50 cm (BRASIL, 2016b).

5.3. Estado do Paraná

A indicação dos perídos de semeadura em cada município do Paraná com


aptidão para o cultivo de trigo segue o estabelecido pelo Zoneamento Agríco-
la de Risco Climático do Mapa para a cultura de trigo de sequeiro, ano-safra
2016/2017, conforme a Portaria Nº 245/2016, de 26 de dezembro de 2016,
contemplando os solos Tipo 1: com teor mínimo de 10% de argila e menor
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017 85

do que 15% ou com teor de argila igual ou maior do que 15%, nos quais a
diferença entre o percentual de areia e o percentual de argila seja maior ou
igual a 50; Tipo 2: com teor de argila entre 15% e 35% e menos de 70% de
areia, com profundidade igual ou superior a 50 cm; e Tipo 3: a) com teor de
argila superior a 35%, com profundidade igual ou superior a 50 cm; b) solos
com menos de 35% de argila e menos de 15% de areia (textura siltosa), com
profundidade igual ou superior a 50 cm (BRASIL, 2016c).

5.4. Estado de Mato Grosso do Sul

A indicação dos períodos de semeadura em cada município de Mato Grosso


do Sul com aptidão para o cultivo de trigo segue o estabelecido pelo Zonea-
mento Agrícola de Risco Climático do Mapa para a cultura de trigo de sequeiro,
ano-safra 2016/2017, conforme a Portaria Nº 243/2016, de 26 de dezembro
de 2016, contemplando os solos Tipo 1: com teor mínimo de 10% de argila
e menor do que 15% ou com teor de argila igual ou maior do que 15%, nos
quais a diferença entre o percentual de areia e o percentual de argila seja maior
ou igual a 50; Tipo 2: com teor de argila entre 15% e 35% e menos de 70%
de areia, com profundidade igual ou superior a 50 cm; e Tipo 3: a) com teor de
argila superior a 35%, com profundidade igual ou superior a 50 cm; b) solos
com menos de 35% de argila e menos de 15% de areia (textura siltosa), com
profundidade igual ou superior a 50 cm (BRASIL, 2016d). E, para trigo irrigado,
conforme a Portaria Nº 253/2016, de 26 de dezembro de 2016, incluindo-se
os solos Tipo 1, Tipo 2 e Tipo 3 (BRASIL, 2016e).

5.5. Estado de São Paulo

A indicação dos períodos de semeadura em cada município do Estado de São


Paulo com aptidão para o cultivo de trigo segue o estabelecido pelo Zonea-
mento Agrícola de Risco Climático do Mapa para a cultura de trigo de sequeiro,
ano-safra 2016/2017, conforme a Portaria Nº 248/2016, de 26 de dezembro
de 2016, contemplando os solos Tipo 1: com teor mínimo de 10% de argila
e menor do que 15% ou com teor de argila igual ou maior do que 15%, nos
quais a diferença entre o percentual de areia e o percentual de argila seja maior
ou igual a 50; Tipo 2: com teor de argila entre 15% e 35% e menos de 70%
de areia, com profundidade igual ou superior a 50 cm; e Tipo 3: a) com teor de
86 Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

argila superior a 35%, com profundidade igual ou superior a 50 cm; b) solos


com menos de 35% de argila e menos de 15% de areia (textura siltosa), com
profundidade igual ou superior a 50 cm (BRASIL, 2016f). E, para trigo irrigado,
conforme a Portaria Nº 255/2016, de 26 de dezembro de 2016, inclunido-se
os solos Tipo 1, Tipo 2 e Tipo 3 (BRASIL, 2016g).

5.6. Distrito Federal

A indicação dos períodos de semeadura para o cultivo de trigo no Distrito


Federal segue o estabelecido pelo Zoneamento Agrícola de Risco Climático do
Mapa para a cultura de trigo de sequeiro, ano-safra 2016/2017, conforme a
Portaria Nº 240/2016, de 26 de dezembro de 2016, contemplando os solos
Tipo 1: com teor mínimo de 10% de argila e menor do que 15% ou com teor
de argila igual ou maior do que 15%, nos quais a diferença entre o percen-
tual de areia e o percentual de argila seja maior ou igual a 50; Tipo 2: com
teor de argila entre 15% e 35% e menos de 70% de areia, com profundidade
igual ou superior a 50 cm; e Tipo 3: a) com teor de argila superior a 35%,
com profundidade igual ou superior a 50 cm; b) solos com menos de 35% de
argila e menos de 15% de areia (textura siltosa), com profundidade igual ou
superior a 50 cm (BRASIL, 2016h). E, para trigo irrigado, conforme a Portaria
Nº 250/2016, de 26 de dezembro de 2016, inclunido-se os solos Tipo 1: com
teor mínimo de 10% de argila e menor do que 15% ou com teor de argila igual
ou maior do que 15%, nos quais a diferença entre o percentual de areia e o
percentual de argila seja maior ou igual a 50; Tipo 2: com teor de argila entre
15% e 35% e menos de 70% de areia, com profundidade igual ou superior a
50 cm; e Tipo 3: a) com teor de argila superior a 35%, com profundidade igual
ou superior a 50 cm; b) solos com menos de 35% de argila e menos de 15%
de areia (textura siltosa), com profundidade igual ou superior a 50 cm;
(BRASIL, 2016i).

5.7. Estado da Bahia

A indicação dos períodos de semeadura em cada município do Estado da


Bahia com aptidão para o cultivo de trigo segue o estabelecido pelo Zonea-
mento Agrícola de Risco Climático do Mapa para a cultura de trigo irrigado,
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017 87

ano-safra 2016/2017, conforme a Portaria Nº 249/2016, de 26 de dezembro


de 2016, contemplando os solos Tipo 1: com teor mínimo de 10% de argila
e menor do que 15% ou com teor de argila igual ou maior do que 15%, nos
quais a diferença entre o percentual de areia e o percentual de argila seja
maior ou igual a 50; Tipo 2: com teor de argila entre 15% e 35% e menos
de 70% de areia, com profundidade igual ou superior a 50 cm; e Tipo 3: a)
com teor de argila superior a 35%, com profundidade igual ou superior a 50
cm; b) solos com menos de 35% de argila e menos de 15% de areia (textura
siltosa), com profundidade igual ou superior a 50 cm (BRASIL, 2016j).

O cultivo de trigo de sequeiro no Estado da Bahia, para o ano-safra


2016/2017, não está contemplado no programa de Zoneamento Agrícola de
Risco Climático do Mapa. Também não há informações relativas ao cultivo de
triticale.

5.8. Estado de Goiás

A indicação dos períodos de semeadura em cada município do Estado de


Goiás com aptidão para o cultivo de trigo segue o estabelecido pelo Zo-
neamento Agrícola de Risco Climático do Mapa para a cultura de trigo de
sequeiro, ano-safra 2016/2017, conforme a Portaria Nº 241/2016, de 26
de dezembro de 2016, contemplando os solos Tipo 1: com teor mínimo de
10% de argila e menor do que 15% ou com teor de argila igual ou maior do
que 15%, nos quais a diferença entre o percentual de areia e o percentual
de argila seja maior ou igual a 50; Tipo 2: com teor de argila entre 15% e
35% e menos de 70% de areia, com profundidade igual ou superior a 50 cm;
e Tipo 3: a) com teor de argila superior a 35%, com profundidade igual ou
superior a 50 cm; b) solos com menos de 35% de argila e menos de 15% de
areia (textura siltosa), com profundidade igual ou superior a 50 cm (BRASIL,
2016k). E, para trigo irrigado, conforme a Portaria Nº 251/2016, de 26 de
dezembro de 2016, contemplando os solos Tipo 1: com teor mínimo de 10%
de argila e menor do que 15% ou com teor de argila igual ou maior do que
15%, nos quais a diferença entre o percentual de areia e o percentual de
argila seja maior ou igual a 50; Tipo 2: com teor de argila entre 15% e 35%
e menos de 70% de areia, com profundidade igual ou superior a 50 cm; e
Tipo 3: a) com teor de argila superior a 35%, com profundidade igual ou
88 Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

superior a 50 cm; b) solos com menos de 35% de argila e menos de 15% de


areia (textura siltosa), com profundidade igual ou superior a 50 cm (BRASIL,
2016l).

Não há informações de pesquisa relativas ao cultivo de triticale em GO.

5.9. Estado de Mato Grosso

A indicação dos períodos de semeadura em cada município do Estado de


Mato Grosso com aptidão para o cultivo de trigo segue o estabelecido pelo
Zoneamento Agrícola de Risco Climático do Mapa para a cultura de trigo de
sequeiro, ano-safra 2016/2017, conforme a Portaria Nº 244/2016, de 26
de dezembro de 2016, contemplando os solos Tipo 1: com teor mínimo de
10% de argila e menor do que 15% ou com teor de argila igual ou maior do
que 15%, nos quais a diferença entre o percentual de areia e o percentual
de argila seja maior ou igual a 50; Tipo 2: com teor de argila entre 15% e
35% e menos de 70% de areia, com profundidade igual ou superior a 50 cm;
e Tipo 3: a) com teor de argila superior a 35%, com profundidade igual ou
superior a 50 cm; b) solos com menos de 35% de argila e menos de 15% de
areia (textura siltosa), com profundidade igual ou superior a 50 cm (BRASIL,
2016m). E, para trigo irrigado, conforme a Portaria Nº 254/2016, de 26 de
dezembro de 2016, contemplando os solos Tipo 1: com teor mínimo de 10%
de argila e menor do que 15% ou com teor de argila igual ou maior do que
15%, nos quais a diferença entre o percentual de areia e o percentual de
argila seja maior ou igual a 50; Tipo 2: com teor de argila entre 15% e 35%
e menos de 70% de areia, com profundidade igual ou superior a 50 cm; e
Tipo 3: a) com teor de argila superior a 35%, com profundidade igual ou
superior a 50 cm; b) solos com menos de 35% de argila e menos de 15% de
areia (textura siltosa), com profundidade igual ou superior a 50 cm (BRASIL,
2016n).

Não há informações de pesquisa relativas ao cultivo de triticale em MT.

5.10. Estado de Minas Gerais

A indicação dos períodos de semeadura em cada município do Estado de


Mato Grosso com aptidão para o cultivo de trigo segue o estabelecido pelo
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017 89

Zoneamento Agrícola de Risco Climático do Mapa para a cultura de trigo de


sequeiro, ano-safra 2016/2017, conforme a Portaria Nº 242/2016, de 26
de dezembro de 2016, contemplando os solos Tipo 1: com teor mínimo de
10% de argila e menor do que 15% ou com teor de argila igual ou maior do
que 15%, nos quais a diferença entre o percentual de areia e o percentual
de argila seja maior ou igual a 50; Tipo 2: com teor de argila entre 15% e
35% e menos de 70% de areia, com profundidade igual ou superior a 50 cm;
e Tipo 3: a) com teor de argila superior a 35%, com profundidade igual ou
superior a 50 cm; b) solos com menos de 35% de argila e menos de 15% de
areia (textura siltosa), com profundidade igual ou superior a 50 cm (BRASIL,
2016o). E, para trigo irrigado, conforme a Portaria Nº 252/2016, de 26 de
dezembro de 2016, contemplando os solos Tipo 1: com teor mínimo de 10%
de argila e menor do que 15% ou com teor de argila igual ou maior do que
15%, nos quais a diferença entre o percentual de areia e o percentual de
argila seja maior ou igual a 50; Tipo 2: com teor de argila entre 15% e 35%
e menos de 70% de areia, com profundidade igual ou superior a 50 cm; e
Tipo 3: a) com teor de argila superior a 35%, com profundidade igual ou
superior a 50 cm; b) solos com menos de 35% de argila e menos de 15% de
areia (textura siltosa), com profundidade igual ou superior a 50 cm (BRASIL,
2016p).

6. DENSIDADE, ESPAÇAMENTO E PROFUNDIDADE DE


SEMEADURA

6.1. Densidade de Semeadura


6.1.1. Cultura de trigo

6.1.1.1. Rio Grande do Sul e Santa Catarina

A densidade de semeadura indicada é de 250 sementes viáveis/m² para


cultivares semitardias e tardias e de 300 a 330 sementes viáveis/m2 para
cultivares médias e precoces. Para cultivares tardias, quando semeadas para
duplo propósito (pastejo e colheita de grãos ou somente pastejo), a densidade
indicada é de 330 a 400 sementes viáveis/m2.
90 Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

6.1.1.2. Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo

As densidades variam de 60 a 80 sementes por metro ou de 200 a 400


sementes viáveis/m2, em função do ciclo, porte das cultivares e, algumas
vezes, dos tipos de clima e solo.

6.1.1.3. Minas Gerais, Goiás, Bahia, Mato Grosso e Distrito Federal

A densidade indicada para trigo de sequeiro é de 350 a 450 sementes aptas/


m2. Em solos de boa fertilidade, sem alumínio trocável, deve-se utilizar 400
sementes aptas/m2.

Para o trigo irrigado, a densidade indicada é de 270 a 350 sementes aptas/m2.

6.1.2. Cultura de triticale

A densidade de semeadura indicada é de 350 a 400 sementes viáveis/m².

6.2. Espaçamento

O espaçamento normalmente utilizado para trigo e triticale é de 17 cm entre


linhas. Outros espaçamentos são possíveis, mas, de preferência, não devem
ultrapassar 20 cm.

6.3. Profundidade de Semeadura

A profundidade de semeadura deve ficar entre 2 e 5 cm, com preferência


para a semeadura em linha, por distribuir mais uniformemente as sementes,
pela maior eficiência na utilização de fertilizantes e menor possibilidade de da-
nos às plantas quando da utilização de herbicida em pré-emergência.
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017 91

7. ESTABELECIMENTO E MANEJO DE TRIGO DE DUPLO


PROPÓSITO

7.1. Indicações para o uso da tecnologia de trigo de duplo


propósito

a) Semear conforme as indicações do período de semeadura (20 a 40 dias


antes do período indicado para variedades precoces);

b) Utilizar de 10 a 20% mais sementes que o indicado para variedades


precoces;

c) Corte ou pastejo: quando as plantas atingirem 25-35 cm de altura,


obedecendo uma altura de resteva de 5-10 cm, o pastejo ou corte
deve ser realizado até a formação do primeiro nó visível, para evitar o
corte do meristema apical, pois se isso ocorrer o rendimento de grãos
cai drasticamente. Dar preferência ao pastejo no sistema com lotação
rotacionada, com ciclos de pastejo de 30 dias, com um a três dias de
utilização e 27-29 dias de repouso. Em caso de pastejo com lotação
contínua, deve ser mantido resíduo alto (1.500 kg de forragem seca ha-
1
). Sugere-se retirar amostras representativas da área, cortando-se as
plantas 7,0 cm acima da superfície do solo e iniciar o pastejo quando
houver oferta de forragem verde de 0,6 a 1,0 kg/m2;

d) Seguir as indicações da adubação nitrogenada para gramíneas forragei-


ras de estação fria, parcelando as aplicações (semeadura, perfilhamen-
to e após pastejos);

e) Demais práticas culturais: seguir as mesmas indicações da lavoura de


produção de grãos tradicional.

7.2. Conservação de forragem: fenação e ensilagem

Cereais de inverno podem ser conservados na forma de feno e silagem. Para


produzir feno, os genótipos devem ser colhidos do alongamento ao início da
emissão da inflorescência, estádios que apresentam boa relação entre quanti-
dade de forragem e valor nutritivo. A silagem pode ser elaborada colhendo-se
92 Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

diretamente a planta inteira com ensiladeira nos estádios de grão pastoso a


massa firme, ou antes, mas necessita de pré-murchamento. O valor nutritivo
da silagem dos cereais de inverno é, geralmente, superior em proteína bruta
ao da silagem de milho, mas com valor energético inferior.

8. REDUTOR DE CRESCIMENTO

A aplicação de redutor de crescimento é restrita às cultivares com tendência


ao acamamento, em solos de elevada fertilidade e em trigo irrigado. Não é
indicada sua utilização no caso de ocorrer deficiência hídrica na fase inicial do
desenvolvimento da cultura.

Indica-se a aplicação de Moddus (trinexapaque-etílico), na fase de elongação


da cultura (com o 1º nó visível), na dose de 0,4 L/ha. O registro no Mapa
para a respectiva região e o cadastro estadual deste produto deve ser consul-
tado antes de sua aquisição e utilização.

Contudo, há cultivares que apresentam reação de toxidade à dose indicada.


Nesse caso, deve-se buscar esclarecimento junto ao assistente técnico.

9. ALERTA SOBRE RISCOS DA DESSECAÇÃO EM PRÉ-


COLHEITA DE TRIGO

O uso de herbicidas sistêmicos possivelmente aumenta o risco de contami-


nação dos grãos. Esse tipo de herbicida se distribui por toda a planta e, na
fase de enchimento de grãos, é direcionado e concentrado nas regiões de
acúmulo de reservas (grãos). Especialmente no caso de uso do glifosato, o
risco aumenta, uma vez que a molécula deste herbicida é metabolizada, pos-
sivelmente gerando compostos mais tóxicos que o próprio glifosato.

Para herbicidas de contato, como o paraquate, paraquate + diuron, diquate


e amônio-glufosinato, o risco maior relaciona-se com o período de carência e
com a contaminação direta dos grãos.
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017 93

10. ESTRATÉGIAS DE SUCESSÃO TRIGO-SOJA

A sucessão trigo-soja é a principal combinação de culturas produtoras de


grãos utilizada no sul do Brasil. A disponibilização de cultivares de soja de
tipo indeterminado e de ciclo precoce (Grupo de Maturidade Relativa abaixo
de 6.0) tem possibilitado a antecipação da semeadura da soja para meses
não tradicionais como outubro e até mesmo setembro. Isso dificulta ou
impossibilita o cultivo do trigo e a colheita desse cereal até este período,
tornando-se fator de risco a sustentabilidade do trigo e, por consequência,
dos próprios sistemas de produção de grãos utilizados no sul do Brasil. Entre-
tanto, estudos recentes sobre a sucessão trigo-soja, conduzidos em diversos
locais no sul do País, demonstraram que a falta de ajuste dos cultivos de
trigo e soja, com a antecipação da semeadura da soja, ocorre mais na Região
Homogênea de Adaptação de Cultivares de Trigo 1 (RHACT) e na parte Sul
da RHACT 2. Também, que a antecipação da semeadura da soja e, assim a
possível exclusão do cultivo de trigo, incrementou o rendimento de grãos de
soja apenas nas regiões mais altas e frias da RHACT 1, onde o trigo desloca
a semeadura da soja para fins de novembro a meados de dezembro. Contudo,
considerando o elevado potencial produtivo das culturas de inverno nesta
região e o sistema de sucessão (trigo+soja) do ponto de vista de produção
de grãos no inverno + verão e o retorno econômico, verifica-se que a melhor
estratégia ainda é cultivar trigo, ajustando práticas de manejo para obter
elevado rendimento de grãos, e cultivar soja em sequência, adotando cul-
tivares que tenham menores perdas de potencial de rendimento de grãos pelo
atraso na época de semeadura. Nas demais regiões do sul do Brasil, inter-
mediárias e quentes, além da melhor opção ser a manutenção da sucessão
trigo-soja, antecipar a semeadura da soja (se avaliada isoladamente) reduz
o rendimento de grãos da cultura, portanto, sendo esta uma indicação sem
sustentação técnica.

Na Tabela 38 são sugeridas estratégias de sucessão trigo-soja mais


adequadas à produção de grãos e retorno econômico em diferentes regiões.

Maiores informações sobre o tema podem ser encontradas em Almeida et al.


(2016), Caraffa et al. (2016) e Pires et al. (2016).
94
Tabela 38. Sugestão de estratégias de sucessão trigo-soja para maximizar a produção de grãos (inverno + verão) e
retorno econômico (inverno + verão) em diferentes regiões do sul do Brasil.
Noroeste do RS* Planalto Médio do RS Centro-Sul do PR
(RHACT 2 – Moderadamente (RHACT 1 – Fria e úmida) (RHACT 1 – Fria e úmida)
quente e úmida)
Produção Trigo de ciclo médio semeado Trigo ciclo precoce semeado em meados da Trigo de ciclo tardio semeado no início
de grãos no início da época indicada época indicada para cultivares do Grupo I + soja da época indicada para cultivares do
(inverno + para cultivares do Grupo II + GMR 5.3, I, 5.6, I ou 6.3, I Grupo III + soja GMR 5.6, D ou GMR
soja GMR 6.1, I 6.2, D
verão)
Trigo de ciclo médio semeado no início da época
indicada para cultivares do Grupo II + soja GMR
5.3, I
Retorno Trigo de ciclo médio semeado Trigo ciclo precoce semeado em meados da Trigo de ciclo tardio semeado no início
econômico no início da época indicada época indicada para cultivares do Grupo I + soja da época indicada para cultivares do
(inverno + para cultivares do Grupo II + GMR 6.3, I Grupo III + soja GMR 5.6, D ou GMR
soja de GMR 6.1, I 6.2, D
verão)
Trigo ciclo médio semeado no início da época
indicada para cultivares do Grupo II ou ciclo
precoce semeado em meados da época indicada
para cultivares do Grupo I + soja GMR 5.3, I
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

Trigo ciclo médio semeado no início da época


indicada para cultivares do Grupo II ou ciclo
precoce semeado em meados da época indicada
para cultivares do Grupo I + soja GMR 5.6, I
Trigo ciclo tardio semeado no início da época
indicada para cultivares do Grupo III ou ciclo
precoce semeado em meados da época indicada
para cultivares do Grupo I + soja GMR 5.6, D

*Regiões representativas de outras áreas com mesmas características edafoclimáticas. RHACT = Região homogênea de adaptação de
cultivares de trigo. GMR = grupo de maturidade relativa; I = tipo indeterminado; D = tipo determinado. Cultivares de trigo Grupo I ≤
130 dias; Grupo II = 130 ≤ n ≤ 140; Grupo III ≥ 140 dias.
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017 95

11. MANEJO DE IRRIGAÇÃO EM TRIGO

O requerimento de água das culturas (evapotranspiração) é estimado a par-


tir de dados de clima (evaporação em tanque classe A) e está baseado na
premissa de que existe correlação entre os valores de evaporação medidos no
tanque classe A e a necessidade de água da cultura. Tal correlação foi obtida
por meio do coeficiente “K”, determinado para cada estádio de desenvolvi-
mento do trigo (Tabela 39).

Os coeficientes, denominados “K”, são obtidos pela seguinte relação:

K = Kc x Kp

Onde:

Kc: coeficientes da cultura;

Kp: coeficientes do tanque classe A.

Tabela 39. Coeficiente K para estimar a evapotranspiração de trigo irrigado a partir da


evaporação da água no tanque classe A, em função do estádio de desenvolvimento da
cultura.

Período médio
Coeficiente
Estádio de desenvolvimento (1)
de duração
K
(dias)
Emergência ao início do perfilha-
0a2 0-10 0,32-0,40
mento

3 Perfilhamento 11-24 0,40-0,76

Início da elongação ao
4 a 10 25-47 0,76-0,93
final do emborrachamento

Início do espigamento ao final do


10.1 a 10.5.4. 48-63 0,93-0,72
florescimento

11.1 Enchimento de grãos 64-98 0,98-0,72

Grãos em massa ou início de matu-


11.12 99-115 0,72-0,52
ração
(1)
Escala de Feeks-Large.
Fonte: Large (1954).
96 Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

São indicados os seguintes critérios para estimar a lâmina a ser aplicada por
irrigação:

a) A lâmina a ser aplicada por irrigação deve ser calculada multiplicando-


se a evaporação acumulada, medida no tanque classe A, no intervalo
entre irrigações, pelo coeficiente indicado na Tabela 39, observando-se
os estádios de desenvolvimento do trigo. Para valores intermediários do
período médio de duração, o coeficiente K deve ser obtido por interpo-
lação;

b) Deve-se completar o tanque classe A com água até 5 cm da borda


superior;

c) A oscilação do nível de água não deve exceder 2 cm, aproximada-


mente;

d) As leituras de evaporação da água no tanque classe A devem ser feitas


diariamente, às nove horas da manhã.

11.1. Região do Brasil Central

No Brasil Central, a irrigação é uma prática indispensável para permitir o cul-


tivo na época seca e garantir a produção das culturas no período das chuvas,
quando, ocasionalmente, ocorrem períodos de estiagem.

A demanda de água pela cultura do trigo é diferenciada ao longo do ciclo


(Tabela 39). Portanto, as irrigações devem ser efetuadas no momento certo e
em quantidade adequada para suprir as necessidades hídricas e permitir que
as plantas expressem seu potencial produtivo, além de influenciar também o
custo de produção.

Vários são os procedimentos utilizados para o manejo da água de irrigação.


Teoricamente, o melhor critério seria aquele que considerasse o maior núme-
ro de fatores determinantes da transferência de água no sistema solo-planta-
atmosfera. Os critérios de manejo de água utilizados, de maior praticidade,
baseiam-se em medidas efetuadas no solo e na atmosfera. Aqueles que se
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017 97

baseiam em medidas no solo fundamentam-se na determinação direta ou


indireta do teor de água presente no substrato. Os que consideram medidas
climáticas baseiam-se na determinação da demanda atmosférica, variando
desde medidas de evaporação de água de um tanque de evaporação até
equações para estimativa da evapotranspiração.

As ferramentas mais indicadas para o manejo de irrigação do trigo estão


descritas a seguir.

11.1.1. Tensiômetro

Os Latossolos do Brasil Central, onde predomina o cultivo de trigo, apresen-


tam características de baixa retenção de água (aproximadamente 50% da
água disponível, à tensão inferior a 60 kPa), compatível, portanto, com a
utilização do tensiômetro para monitorar as variações de umidade do solo.
Os tensiômetros podem ser utilizados tanto para indicar o momento das ir-
rigações quanto para calcular a quantidade de água a ser aplicada em cada ir-
rigação, uma vez que os valores de tensão refletem as variações de consumo
de água nas diversas fases de desenvolvimento do trigo. Os resultados de
pesquisa obtidos com a cultura do trigo indicam que o manejo das irrigações
deve ser feito da seguinte forma:

1. Após a semeadura, deve-se aplicar uma lâmina de água de 40-50 mm,


dividida em três a quatro aplicações de, aproximadamente, 12 mm a cada
dois dias, para garantir germinação uniforme e preencher com água o
perfil de solo até, aproximadamente, 40-50 cm. Após a emergência das
plântulas, deve-se proceder à instalação das baterias de tensiômetros e,
em seguida, aplicar mais uma lâmina de água de 12 mm. A partir dessa
última irrigação, devem-se efetuar leituras diárias dos tensiômetros; irrigar
sempre que a média das leituras dos tensiômetros, instalados a 10 cm de
profundidade, atingir valores de tensão de água no solo compatível com
a variedade de trigo cultivada. Para as cultivares Embrapa 22 e BRS 254,
que são mais suscetíveis ao acamamento, deve-se usar a tensão de 60
kPa; para as cultivares Embrapa 42, BRS 207 e BRS 264, deve-se usar a
tensão de 40 kPa (60 kPa ≅ 0,6 atmosferas ≅ 0,6 bar ≅ 600 cm de água
≅ 456 mm Hg; 40 kPa ≅ 0,4 atmosferas ≅ 0,4 bar ≅ 400 cm de água ≅
304 mm Hg);
98 Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

2. Para cada área irrigada, sugere-se instalar, na linha de plantio, pelo menos
três baterias de tensiômetros com, no mínimo, duas profundidades, para
servir de base para o cálculo das quantidades de água requeridas em
cada irrigação. As profundidades indicadas são de 10 e 30 cm. O ten-
siômetro instalado a 10 cm representa a tensão na camada de 0 a 20 cm
e o tensiômetro instalado a 30 cm representa a tensão na camada de 20
a 40 cm. As baterias de tensiômetros devem ser posicionadas, preferen-
cialmente, próximas a 1/2, 2/3 e 9/10 da linha de distribuição do pivô, na
posição onde as irrigações serão sempre iniciadas, para que cada bateria
de tensiômetro represente, aproximadamente, 1/3 da área irrigada. Deve-
se observar, ainda, que as baterias de tensiômetros sejam instaladas no
tipo de solo representativo da área irrigada;

3. Diariamente, os tensiômetros devem ser reabastecidos com água fria des-


tilada ou filtrada e fervida. Nessa ocasião, possíveis bolhas de ar devem
ser eliminadas do seu interior;

4. As irrigações devem ser feitas até quando mais de 50% das espigas
estiverem na fase de desenvolvimento de grãos, em estado de massa
dura. De modo prático, o produtor pode determinar essa fase no campo,
pela observação dos grãos, que cedem à pressão da unha sem, contudo,
romperem-se;

5. Para o manejo das irrigações, indica-se o uso de tensiômetros do tipo


vacuômetro, sendo, para isso, indispensável que se tenha a curva ca-
racterística de retenção de água do solo de 6 a 1.500 kPa de cada área
irrigada.

Exemplo de cálculo da quantidade de água a ser aplicada no momento da


irrigação da cultura de trigo, usando as leituras de tensiômetros e a curva de
retenção de água do solo:

Suponha que uma lavoura de trigo (cultivar Embrapa 22) esteja sendo culti-
vada em Latossolo do Brasil Central e que tenham sido instaladas, ao longo
do raio de um pivô central, três baterias de tensiômetros, a 10 e 30 cm de
profundidade. Numa determinada data, as seguintes leituras de tensiômetros
foram observadas (Tabela 40).
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017 99

Tabela 40. Leitura de tensiômetro no momento da irrigação (kPa).


Profundidade dos tensiômetros (cm)
Bateria
10 30
1 62 15
2 57 17
3 61 13
Média 60 15

Com as médias das leituras dos tensiômetros pode-se, então, calcular a umi-
dade do solo em cada camada, usando-se a equação abaixo, que representa
a curva característica de umidade do solo (Figura 6).

Figura 6. Curva característica de


retenção de água em um Latossolo
Vermelho-Escuro da região de Cer-
rado.

θ= θr + (θs – θr)[1 + (αh)n](-1 + 1/n),

Onde:
θ: umidade atual do solo (% em peso);
θr: umidade residual do solo (% em peso);
θs: umidade do solo quando saturado (% em peso);
α: parâmetro de ajuste da equação;
100 Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

n: parâmetro de ajuste da equação;


h: tensão média de água no solo, no momento das irrigações, medida a 10
cm de profundidade (kPa).
Utilizando-se essa equação e os parâmetros da curva característica de umidade
do solo (Figura 6), calcula-se a umidade do solo na capacidade de campo e a
umidade das camadas de 0 a 20 cm e de 20 a 40 cm, com base nas médias das
leituras dos tensiômetros (Tabela 40), como segue:

θ (h = 6 kPa) = 0,3423 (umidade do solo na capacidade de campo);


θ (h = 60 kPa) = 0,2342 (umidade do solo na camada de 0 a 20 cm);
θ (h = 15 kPa) = 0, 2928 (umidade do solo na camada de 20 a 40 cm).

Em seguida, calcula-se a lâmina líquida (LL) requerida para cada camada de


solo para elevar a umidade do perfil do solo até a capacidade de campo. Essa
lâmina é calculada fazendo-se a diferença entre a umidade do solo na capaci-
dade de campo e a umidade do solo de cada camada. Em seguida, multipli-
cam-se esses valores pela altura da camada (em milímetros) e pela densidade
aparente do solo, a qual é aqui considerada igual a 1,12 g/cm³.

LL (0 a 20)
= (θ (h = 6 kPa)
–θ (h = 60 kPa)
) x 200 mm x 1,12 = 24,2 mm
LL (20 a 40)
= (θ (h = 6 kPa)
–θ (h = 15 kPa)
) x 200 mm x 1,12 = 11,1 mm
LL (0 a 40)
= 24,2 + 11,1 = 35,3 mm

Observa-se, então, que a lâmina líquida a ser aplicada para a cultura do trigo,
nesta irrigação, é de 35,3 mm.

O tempo que um equipamento de irrigação por aspersão convencional deve


funcionar em cada posição ou a velocidade de um equipamento de irrigação
autopropelido ou pivô central para aplicar essa lâmina líquida vai depender da
taxa de aplicação de água do equipamento de irrigação.

Suponha um pivô central dimensionado para aplicar uma lâmina bruta de 8,5
mm por volta a 100% de velocidade. Se esse equipamento apresenta uma
eficiência de distribuição de água de 85%, então a lâmina líquida aplicada por
volta nessa velocidade será de:
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017 101

Lâmina líquida = Lâmina bruta x Eficiência


Lâmina líquida = 8,5 x 0,85 = 7,2 mm

Se o pivô aplica uma lâmina líquida de água de 7,2 mm por volta, a 100%
da velocidade, então, para aplicar 35,5 mm terá que ser regulado para a
seguinte velocidade:

(7,2 x 100)
Velocidade (%) = = 20%
35,5

Nessa velocidade, o equipamento de irrigação necessitará de, aproximada-


mente, 20 horas para completar uma volta e aplicar a lâmina calculada nessa
irrigação, desde que o pivô, a 100% de velocidade, gaste 4 horas para um
giro completo.

É importante salientar que, de posse da curva de retenção de água do solo


e dos parâmetros do equipamento de irrigação tais como lâmina aplicada
e uniformidade de distribuição, a assistência técnica local pode calcular as
lâminas de reposição por camada de solo representada por cada tensiômetro,
para pequenos intervalos de tensão. Assim, é possível elaborar uma tabela de
lâmina de reposição de água em função das leituras dos tensiômetros, para
facilitar o trabalho do produtor irrigante.

11.1.2. Tanque classe A

As leituras de evaporação da água medidas em tanque classe A podem ser


utilizadas para manejar as irrigações. O sucesso na utilização do método,
na estimativa da necessidade de aplicação de água para a cultura do trigo,
encontra-se diretamente relacionado à adoção de coeficientes de cultura (Kc)
obtidos na região do Cerrados (Figura 7). Para o trigo cultivado no período do
outono-inverno no Brasil Central, a pesquisa indica os seguintes procedimen-
tos para utilização do tanque classe A:

1. Instalar, próximo a área irrigada, pelo menos um pluviômetro para medir a


quantidade de chuvas e descontá-las no cálculo das quantidades de água
requeridas em cada irrigação;
102 Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

2. Sugere-se utilizar dados de evaporação da região provenientes de estações


meteorológicas que tenham controle de qualidade;

3. Até o estabelecimento da cultura, as irrigações devem ser feitas como


indicado no item anterior;

4. Após o estabelecimento da cultura, as aplicações de água devem ser fei-


tas em diferentes intervalos:

• Embrapa 22 e BRS 254: intervalo de três dias em solos arenosos e


cinco dias em Latossolos de textura média a argilosa;

• Embrapa 42, BRS 207 e BRS 264: intervalo de dois dias em solos
arenosos e quatro dias em Latossolos de textura média a argilosa.

Figura 7. Curva de coeficientes de cultura Kc para o trigo irrigado por aspersão em Planaltina,
DF.

Exemplo de cálculo da quantidade de água a ser aplicada no momento da ir-


rigação da cultura de trigo, utilizando-se o tanque classe A:

Suponha que uma lavoura de trigo (Embrapa 42), com 35 dias após a
emergência, esteja sendo cultivada em Latossolo, textura argilosa, no Brasil
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017 103

Central. Em dias hipotéticos, as seguintes leituras de evaporação e pluviosi-


dade foram observadas (Tabela 41).

Tabela 41. Leitura da lâmina de evaporação no momento da irrigação.

Dia Evaporação do tanque (mm dia-1) Pluviosidade (mm dia-1)


1 5,0 0,0
2 6,2 0,0
3 3,8 5,0
4 4,1 0,0
Soma 19,1 5,0

Com o método do tanque classe A, a evapotranspiração da cultura (Etc) pode


ser calculada com a seguinte equação:

Etc = (Kc x Kp x Ev) – Pe


Onde:
Etc: evapotranspiração da cultura do trigo em milímetros;
Kc: coeficiente de cultura (equação Figura 7);
Kp: coeficiente do tanque para o período de maio a setembro (usar Kp =
0,75);
Ev: evaporação acumulada do tanque classe A no período entre irri-
gações em milímetros;
Pe: precipitação efetiva no período, em milímetros.
Observação: Se o volume de chuva no período for maior do que a
evapotranspiração da cultura, considerar a precipitação efetiva igual à
evapotranspiração da cultura.

Assim:
Kc = – 0,0122 + 0,0503DAE – 0,0004DAE2;
Kc = – 0,0122 + 0,0503(35) – 0,0004(35)2;
Kc = 1,3;
Etc = (1,3 x 0,75 x 19,1) – 5,0;
Etc (LL) = 13,6 mm.
104 Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

Observa-se, então, que a quantidade de água consumida pelo trigo, corres-


pondente à lâmina líquida de irrigação que deverá ser aplicada para a cultura,
é de 13,6 mm.

Se o equipamento apresentar uma eficiência de distribuição de água de 85%,


então a lâmina bruta (Lb) a ser aplicada será de:

Lb = 13,6 mm/0,85;
Lb = 16,0 mm.
No final do ciclo, as aplicações de água devem ser suspensas, seguindo o
critério indicado no item anterior.

11.1.3. Software online de monitoramento de irrigação

Ao longo de sua história, a Embrapa Cerrados, por meio de sua equipe de


pesquisadores de manejo do solo e da água, desenvolveu e aperfeiçoou di-
versas tecnologias voltadas ao manejo de irrigação, desde aquelas com base
em medidas dos parâmetros do solo (tensiometria) até as relacionadas ao
monitoramento dos parâmetros agrometeorológicos (modelos climatológicos,
tanque classe A, etc.). Entretanto, apesar de confiáveis, essas tecnologias
não têm sido amplamente adotadas pelos produtores, uma vez que as dificul-
dades operacionais encontradas limitam diretamente sua utilização. Com base
nesse contexto, no início de 2004 foi desenvolvido o Programa de Monitora-
mento de Irrigação da Embrapa Cerrados, uma ferramenta de gerenciamento
e tomada de decisão fundamentada em vinte e dois anos de pesquisas das
relações solo-água-planta-atmosfera no bioma Cerrado.

O programa é dinâmico, atualizado e enriquecido anualmente, com acessibili-


dade gratuita. Sua finalidade é fornecer aos produtores irrigantes as lâminas
líquidas de irrigação e os turnos de rega para as cultivares de trigo indicadas
para a região do Cerrado.

Para o manejo de irrigação do trigo, deve-se seguir o seguinte procedimento:

1. Instale, próximo à área irrigada, pelo menos um pluviômetro para medir o


volume de chuvas e desconte as contribuições pluviométricas no cálculo
das quantidades de água requeridas em cada irrigação;
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017 105

2. Logo após a semeadura, as primeiras irrigações devem ser feitas con-


forme indicado anteriormente;

3. Após o estabelecimento da cultura, acesse, na internet, o portal da Em-


brapa Cerrados (EMBRAPA CERRADOS, 2014);

4. Clique na barra de menu “Produto, Processos e Serviços”, na parte supe-


rior do portal e depois em “Monitoramento de Irrigação”.

12. CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS

12.1. Controle cultural

Consiste em utilizar características ecológicas da cultura e da planta infestante


de tal forma que a primeira leve vantagem na competição, sem aumento no
custo de produção. Exemplos: época de semeadura adequada, espaçamento
menor, maior densidade de semeadura, rotação de culturas, variedades reco-
mendadas, manejo de fertilidade adequado, etc.

12.2. Controle mecânico

Ocorre, geralmente, em pequenas áreas e caracteriza-se pela realização do


arranquio e de capina.

12.3. Controle químico

A indicação do controle químico por meio do uso de herbicidas (Tabelas 42 a


45) considera apenas a eficiência do controle e não a economicidade de cada um
dos tratamentos. O uso e a adoção, por parte dos agricultores, da melhor opção
de controle, deverão ser decididos para cada caso.

12.4. Manejo de buva em lavouras de trigo

A buva (Conyza bonariensis e C. canadensis), resistente ao glifosato, é uma


planta daninha de difícil controle. O cultivo de trigo pode ser utilizado dentro
de um sistema integrado de controle de buva que envolve rotação e sucessão
de culturas. Ações comunitárias que envolvam principalmente a eliminação
de plantas que crescem nas margens de estradas e outras áreas marginais
106 Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

são fundamentais, pois suas minúsculas sementes disseminam-se pelo vento


com muita facilidade. Além disso, deve-se aproveitar as oportunidades de
manejo de buva (no inverno, na dessecação pré-semeadura e controle ou ca-
tação na pós-emergência das culturas) para se obter sucesso no controle.

O manejo no inverno (após a cultura de verão) é importante, pois plantas


pequenas de buva são controladas com maior facilidade se comparadas às
grandes. O cultivo da área e o uso de herbicidas são alternativas eficientes.
O cultivo da área com trigo, centeio ou aveia diminui o número de plantas
de buva quando comparado com áreas não cultivadas, deixadas em pousio.
A Brachiaria ruziziensis também é uma boa opção para regiões mais quentes
como Paraná, e o seu uso pode ser feito no sistema lavoura-pecuária, junto
com o milho safrinha ou mesmo apenas para ocupação de área e formação
de cobertura morta.

A associação do efeito supressor das culturas com uso de herbicidas au-


menta a eficiência de controle da buva. Os herbicidas usados na cultura do
trigo, como iodosulfurom, metsulfurom e o 2,4-D controlam buva, mas seu
uso deve atender às indicações de uso para a cultura e para a planta daninha
com relação ao estádio, época de aplicação e dose. Metsulfurom deve ser
utilizado, no mínimo, 60 dias antes da semeadura da soja ou do milho, pois a
decomposição desse produto no solo pode ser reduzida pela falta de umidade
ou por temperaturas muito baixas por longos períodos, exigindo, assim, um
intervalo maior entre sua aplicação e a semeadura da soja.

O controle manual, por meio de capina ou arranquio, e aplicações localizadas


de herbicidas são boas alternativas e ajudam no manejo integrado.
Tabela 42. Eficiência dos herbicidas indicados para o controle de plantas infestantes nas culturas de trigo e triticale.

Plantas infestantes

2,4-D amina
Metribuzin
Metsulfuron-metil
Iodosulfuron-metil
Bentazon
Pendimetalin
Diclofop-metil
Clodinafop-propargil

Avena spp. (aveia) NC NC NC C* NC NC CM C*


Bidens spp. (picão-preto) C SI C* C* C NC NC SI
Bowlesia incana (erva-salsa, aipo bravo) C SI C SI CM SI NC SI
Brachiaria plantaginea (capim-marmelada) NC SI SI SI NC C C SI
Brassica spp. (mostarda, canola) C C SI SI C* NC NC SI
Digitaria horizontalis (capim-colchão) NC NC SI SI NC C NC SI
Echium plantagineum (flor roxa) CM SI SI SI SI NC NC SI
Emilia sonchifolia (falsa serralha) SI SI C SI SI SI SI SI
Euphorbia heterophylla (amendoim bravo/leiteiro) SI SI C SI SI SI SI SI
Galinsoga parviflora (picão-branco) CM C C SI C NC NC SI
Glycine max (soja) SI SI SI C* SI SI SI SI
Ipomoea spp. (corda-de-viola, corriola) CM SI SI SI C NC NC SI
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

Lolium multiflorum (azevém) NC NC NC C* NC C C C


Continua...
107
108
Tabela 42. Continuação.

Plantas infestantes

2,4-D amina
Metribuzin
Metsulfuron-metil
Iodosulfuron-metil
Bentazon
Pendimetalin
Diclofop-metil
Clodinafop-propargil

Polygonum convolvulus (cipó-de-veado) CM C SI SI C NC NC SI


Raphanus spp. (nabo, nabiça) C C C C* C NC NC SI
Richardia brasiliensis (poaia-branca) C SI SI C NC NC NC SI
Rumex spp. (língua-de-vaca) NC SI C SI NC SI NC SI
Silene gallica (silene, alfinetes-da-terra) CM SI CM C* C NC NC SI
Sonchus oleraceus (serralha) C SI SI C C C NC SI
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

Spergulla arvensis (gorga, espérgula) CM SI C C* C* C NC SI


Stachys arvensis (orelha-de-urso) NC SI C SI NC SI NC SI
Stellaria media (estelária) CM SI CM C* SI SI NC SI
Vicia spp. (ervilhaca) C SI SI SI SI SI SI SI
Zea mays (milho) NC SI SI NC NC NC C SI
C: controle acima de 80%; CM: controle médio (60 a 80%); NC: não controla; C*: controle acima de 90%; SI: sem informação.
Tabela 43. Herbicidas seletivos, doses e época de aplicação indicadas para o controle de plantas infestantes nas culturas
de trigo e triticale.

Produto
Concentração(1)
Princípio ativo comercial(2) Época de aplicação e observações
(g L-1 ou g kg-1)
(kg/ha ou L ha-1)

Dicotiledôneas

Aplicar em pós-emergência (plantas infestantes com


2,4-D amina várias 0,5-1,5 duas a seis folhas). Devem ser aplicados no estádio de
Metribuzin(3) 480 i.a. 0,3 perfilhamento (quatro folhas até ocorrência do 1o nó do
trigo ou triticale).

Aplicar em pós-emergência (plantas infestantes com duas


a seis folhas). Pode ser aplicado em qualquer estádio
da cultura, obedecendo período de carência de 30 dias.
Metsulfuron-metil 600 i.a. 0,004-0,006 Adicionar 0,1% v/v de óleo mineral emulsionável (100
mL/100 L de água). Apresenta incompatibilidade biológica
com a formulação CE de Tebuconazole, Paration metílico,
Clorpirifós e Diclofop-metil.

Aplicar em pós-emergência (plantas infestantes com duas


a oito folhas). Pode ser aplicado até o alongamento do
Iodosulfuron-metil 50 i.a. 0,070
trigo ou triticale. Adicionar 0,5 L ha-1 de Hoefix. Possui
compatibilidade plena com inseticidas e fungicidas.

600 i.a. 1,2-1,6 Aplicar em cipó-de-veado com até quatro folhas e plantas
Bentazon de trigo e triticale em qualquer fase de desenvolvimento, a
480 i.a. 1,5-2,0 partir do perfilhamento.
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

Continua...
109
110
Tabela 43. Continuação.
Produto
Concentração(1)
Princípio ativo comercial(2) Época de aplicação e observações
(g L-1 ou g kg-1)
(kg/ha ou L ha-1)

Monocotiledôneas
Aplicar até o perfilhamento pleno do azevém e até o início
Iodosulfuron-metil 50 i.a. 0,070 do perfilhamento da aveia preta. Adicionar 0,5 L ha-1 de
Hoefix.

2,0-2,5 (a)
Aplicar em pré-emergência. Usar dose (a) em solos
Pendimetalin 500 i.a. 2,5-3,0 (b)
arenosos, dose (b) em francos e (c) em argilosos.
3,0-3,5 (c)
Aplicar em pós-emergência, com plantas infestantes
Diclofop-metil 284 i.a. 1,0-1,5 no estádio de duas a quatro folhas. Aplicar desde a
emergência até o final do perfilhamento do trigo e triticale.

Aplicar em pós-emergência, com plantas infestantes


Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

0,1-0,15 (a) com um a dois perfilhos. Usar dose (a) para aveia e (b)
Clodinafop-
240 i.a. para azevém. No pleno perfilhamento, usar a maior dose.
propargil 0,2-0,25 (b) Adicionar óleo mineral emulsionável na proporção de 0,5
v/v.
(1)
i.a.: ingrediente ativo; e.a.: equivalente ácido.
(2)
O registro no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para a respectiva região e o cadastro estadual dos produtos indicados
acima devem ser consultados antes de sua utilização.
(3)
Não aplicar em solos com menos de 1% de matéria orgânica. Não misturar em tanque com outros agrotóxicos ou com adubo foliar.
Aplicar exclusivamente em cultivares nacionais (não usar em cultivares mexicanas).
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017 111

Tabela 44. Herbicidas não-seletivos, doses e época de aplicação indicadas para o


manejo (dessecação) de plantas infestantes nas culturas de trigo e triticale sob plantio
direto.

Época de
Produto
Concentração(1) aplicação
Princípio ativo comercial(2)
(g L-1 ou g kg-1) em relação à
(kg/ha ou L ha-1)
semeadura
Monocotiledôneas anuais
Glifosato Várias 1,0-3,0
No mínimo um
Paraquat + Diuron(3) 200 + 100 i.a. 2,0
dia antes.
Paraquat 200 i.a. 1,5-2,0
Dicotiledôneas anuais
2,4-D amina Várias 0,5-1,5
No mínimo um
Metsulfuron-metil 600 i.a. 0,004
dia antes.
Paraquat + Diuron(2) 200 + 100 i.a. 2,0
Monocotiledôneas anuais e dicotiledôneas anuais e perenes
No mínimo um
Glifosato Várias 1,5-6,0
dia antes.

Aplicação do
Aplicação sequencial glifosato de 15
Várias 1,5-6,0
Glifosato -> a 20 dias antes
Gramocil 2,0
Paraquat+diuron do Paraquat +
Diuron.
(1)
i.a.: ingrediente ácido; e.a.: equivalente ácido.
(2)
O registro no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para a respectiva região e o
cadastro estadual dos produtos indicados acima devem ser consultados antes de sua utili-
zação.
(3)
Utilizar somente nos estádios iniciais de desenvolvimento da planta infestante.
112
Tabela 45. Herbicidas indicados para o controle de plantas infestantes nas culturas de trigo e triticale.
Concentração(1) Classe
Princípio ativo Produto comercial(2) Formulação(3)
(g L-1 ou g kg-1) toxicológica

Bentazon 600 i.a. Basagran 600 III CS


480 i.a. Banir II CS

Diclofop-metil 284 i.a. Iloxan CE III CE

Clodinafop-propargil 240 i.a. Topik I CE

2,4-D amina várias várias I -

Glifosato várias várias - -

Iodosulfuron-metil 600 i.a. Hussar I GrDA


Metribuzin 480 i.a. Sencor 480 IV SC
Metsulfuron-metil 600 i.a. Ally III GrDA
Paraquat 200 i.a. Gramoxone 200 I SA
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

Paraquat + Diuron 200 + 100 i.a. Gramocil I SC

Pendimetalin 500 i.a. Herbadox 500 CE II CE


(1)
i.a.: ingrediente ativo; e.a.: equivalente ácido;
(2)
O registro no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para a respectiva região e o cadastro estadual dos produtos indicados
acima devem ser consultados antes de sua utilização.
(3)
SA: solução aquosa concentrada; CS: concentrado solúvel; CE: concentrado emulsionável; GrDA: grânulos dispersíveis em água; SC:
suspensão concentrada.
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017 113

13. MANEJO DE DOENÇAS

No manejo das doenças de trigo e triticale, as estratégias de controle devem


contemplar os princípios do manejo integrado de doenças proposto por Inte-
grated... (1969):
[...] utilização de todas as técnicas disponíveis dentro de um
programa unificado de tal modo a manter a população de orga-
nismos nocivos abaixo do limiar de dano econômico e a mini-
mizar os efeitos colaterais deletérios ao meio ambiente.
O uso de cultivares resistentes é a medida preferencial de controle de doen-
ças, entretanto, ainda não foram desenvolvidas cultivares resistentes a todas
as doenças. Além disso, para o oídio e a ferrugem da folha, a resistência
pode não ser durável. Para verificar o nível de resistência das cultivares indi-
cadas, consulte as Tabelas 24 e 25.
Assim, outras técnicas como a produção de sementes indenes e seu trata-
mento com fungicidas, a rotação de culturas e a eliminação de plantas volun-
tárias auxiliam na redução do inóculo dos patógenos. Além dessas medidas,
dispõe-se do controle químico, medida emergencial, rápida e eficiente, mas
que aumenta o custo de produção e por isso deve ser usado com racionali-
dade. Os fungicidas podem ser utilizados no tratamento de sementes e em
pulverização dos órgãos aéreos.
13.1. Rotação de culturas

Os patógenos necrotróficos de órgãos aéreos sobrevivem dormentes em se-


mentes e saprofiticamente ativos nos restos culturais dos hospedeiros. Restos
culturais são, portanto, indicativo da presença desses patógenos na lavoura.
Por conseguinte, a palha deve ser eliminada da área de cultivo pela prática da
rotação de culturas, que consiste no cultivo alternado de espécies vegetais não
hospedeiras dos patógenos do trigo, no mesmo local da lavoura e na mesma
estação de cultivo. Nessa situação, a palha será eliminada pela ação decom-
positora dos microrganismos do solo e degradada de tal maneira que o inóculo
será também eliminado ou mantido abaixo do limiar numérico de infecção.
Contrariamente, monocultura consiste no cultivo da mesma espécie vegetal, no
mesmo local da lavoura, onde estão presentes seus próprios restos culturais.
A rotação de culturas é uma medida eficiente para o controle de manchas
foliares e podridões radiculares em trigo.
114 Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

13.2. Controle químico

Os fungicidas indicados para o tratamento de sementes e em pulverização


dos órgãos aéreos do trigo são cada vez mais utilizados (Tabela 46). Para
melhorar o manejo químico das doenças deve ser realizada a rotação do
mecanismo de ação dos fungicidas penetrantes móveis (sistêmicos ou sítio-
específicos), e sempre que possível em combinação com fungicida multissítio
(vários mecanismos de ação) por diminuir o risco de seleção de linhagens de
fungos resistentes e prolongar a vida útil assim como a efetividade de fungi-
cidas com maior risco de resistência.

Tabela 46. Fungicidas indicados para uso na cultura do trigo no Brasil(1).

Risco de
Mecanismo de ação Ciclo do fungo(2) Nome técnico(3)
Resistência
Germinação,
Inibidores da biossíntese da Penetração,
carbendazim Alto
tubulina Colonização,
Reprodução
Germinação,
Inibidores da transdução
Penetração,
osmótica de sinal na MAP/ iprodiona Alto
Colonização,
histidina-quinase
Reprodução
ciproconazol,
Disseminação, difenoconazol,
Pós-germinação, epoxiconazol,
Inibidores da biossíntese de
Penetração, flutriafol, metconazol, Médio
esterol na desmetilação
Colonização, propiconazol,
Reprodução protioconazol,
tebuconazol, triadimenol
Disseminação,
Inibidores da respiração
Germinação,
mitocondrial no
Penetração, carboxina Médio
complexo II da succinato
Colonização,
deshidrogenase
Reprodução
Germinação, azoxistrobina, cresoxim-
Inibidores da respiração metil, picoxistrobina,
Penetração,
mitocondrial no complexo III piraclostrobina, Alto
Colonização,
da quinona externa
Reprodução trifloxistrobina
Disseminação,
mancozebe
Ação múltipla Germinação, Pré- Baixo
tiram
penetração
(1)
Fonte: Comitê de Ação de Resistência a Fungicida em 2016 (FRAC, 2016) e Sistema de Agrotóxicos Fitos-
sanitários (AGROFIT, 2016).
(2)
Todos os fungicidas penetrantes móveis têm ação erradicante, protetora, curativa e imunizante.
(3)
Respeitar o período de carência do produto para evitar altos níveis de resíduos de fungicida no trigo.
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017 115

13.3. Tratamento de sementes

O controle de parasitas necrotróficos de órgãos aéreos pela rotação de cul-


turas é complementado pelo tratamento de sementes.

O objetivo do tratamento de sementes, com fungicidas e doses eficientes, é


eliminar os fungos veiculados a essa fonte de inóculo, evitando seu retorno
aos órgãos aéreos, pelo processo de transmissão, na lavoura recém-estabe-
lecida. Tem sido comprovado que as sementes infectadas transportam para a
lavoura os fungos agentes causais de manchas foliares e da podridão comum
de raízes. Por isso, a eficiência do tratamento deve ser de tal magnitude
que leve à erradicação (100% de controle) dos fungos patogênicos associa-
dos às sementes. A eficiência está relacionada à incidência dos fungos em
sementes, fungitoxicidade, dose e qualidade da cobertura da semente pelo
fungicida.

Os fungos veiculados pelas sementes, alvo do controle com fungicidas, são


os mesmos que causam manchas foliares, a giberela e a brusone. Uma ex-
ceção é o carvão (Ustilago tritici).

Os fungicidas com fungitoxicidade maior para Bipolaris sorokiniana e


Drechslera spp., em ordem decrescente, são triadimenol, difenoconazol, car-
boxina + tiram e flutriafol (Tabela 47).

Tabela 47. Fungicidas indicados para o tratamento de sementes de trigo e triticale.

Formulação Dose
Empresa
Nome técnico Nome comercial concentração (L ou kg)/100
registrante
(g L-1) kg de sementes
Carboxina +
Vitavax + thiram SC 200 + 200 0,25 Chemtura
tiram
Tiram Mayran PS 700 0,20-0,30 Enro Industrial
Difenoconazol Spectro SA 150 0,20 Syngenta
Flutriafol(1) Vincit SC 50 0,20 Cheminova
Triadimenol Baytan SC 150 0,27 Bayer
(1)
Indicado apenas para o controle de Bipolaris sorokiniana.
116 Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

O oídio (Blumeria graminis f. sp. tritici), embora não seja veiculado pela
semente, pode ser controlado, em cultivares suscetíveis, pelo tratamento de
sementes com o triadimenol. Esse tratamento também controla o carvão.

O efeito benéfico do tratamento de sementes, visando o controle da transmis-


são de fungos que causam manchas foliares, ocorre nas lavouras com rotação
de culturas de inverno. Nas lavouras de trigo em monocultura, o tratamento
de sementes não é eficiente, salvo para o controle do oídio. Na tomada de
decisão para tratar as sementes com fungicida, recomenda-se sua análise
sanitária. A semente deve ser tratada se a incidência (qualquer percentual) de
B. sorokiniana, Drechslera spp. e Stagonospora nodorum for detectada pelo
teste. No caso de Fusarium graminearum, justifica-se o tratamento quando a
incidência for superior a 10%.

O tratamento de sementes de trigo e triticale com fungicidas não tem como


objetivo a melhora da germinação ou a garantia da emergência de plântulas.

A eficiência dos fungicidas é melhorada quando se usa de 1 a 2% de água


para veiculá-los no tratamento e quanto menor a incidência em sementes,
melhor a eficiência do controle. Deve-se regular as semeadoras com se-
mentes tratadas.

Resultados de pesquisa mostram que combinações das moléculas quími-


cas iprodiona (para os fungos Bipolaris sorokiniana e Drechslera siccans) ou
difenoconazole (para os fungos Bipolaris sorokiniana e Drechslera siccans)
com carbendazim (para o fungo Fusarium graminearum) apresentam eficá-
cia para o controle desses fungos associados a sementes. Entretanto, esses
produtos não estão registrados junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento para essa finalidade.

Em algumas situações pode ocorrer a falha de controle do oídio e da ferru-


gem da folha pelo tratamento de sementes com triadimenol, devido à ocor-
rência de linhagens dos fungos com redução da sensibilidade.
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017 117

13.4. Tratamento dos órgãos aéreos

Nos órgãos aéreos, as doenças-alvo do controle químico são: oídio, manchas


foliares, ferrugem da folha e do colmo, e giberela. Os fungicidas indicados
para o controle dessas doenças estão relacionados nas Tabelas 48 e 49.

13.4.1. Oídio

O controle do oídio (Blumeria graminis f. sp. tritici) em cultivares suscetíveis


é mais econômico via tratamento de sementes do que por meio da aplicação
de fungicidas nos órgãos aéreos. Havendo a necessidade de controle pela pul-
verização de fungicidas na parte aérea, a aplicação deve ser efetuada quando
a incidência foliar, a partir do estádio de alongamento, atingir o limiar de ação
(LA) com um dos fungicidas da Tabela 48.

13.4.2. Manchas foliares

As manchas foliares são causadas pelos fungos Bipolaris sorokiniana,


Drechslera spp. e Stagonospora nodorum. As primeiras medidas para controle
dessas manchas são a produção de sementes indenes, seu tratamento com
fungicidas e a rotação de culturas.

A aplicação de fungicidas deve ser iniciada quando a incidência foliar atingir o


LA com um dos fungicidas da Tabela 48.

13.4.3. Ferrugem da folha e do colmo

Em cultivares suscetíveis, o controle da ferrugem da folha (Puccinia triticina)


deve ser feito quando a intensidade atingir o LA com um dos fungicidas da
Tabela 48.

Quanto à ferrugem do colmo (P. gramins f. sp. tritici), embora todas as cul-
tivares sejam resistentes, caso ocorrer, deve-se controlar na detecção dos
primeiros sintomas/sinais com um dos fungicidas da Tabela 48.
118
Tabela 48. Fungicidas(1) para controle de oídio (Blumeria graminis f. sp. tritici), manchas foliares [Bipolaris sorokiniana (Bs),
Drechslera tritici-repentis (Dt-r) e Stagonospora nodorum (Sn)], ferrugem da folha (Puccinia triticina) e ferrugem do colmo
(P. graminis f. sp. tritici).
Dose do Doença
Concen-
produto
Nome comercial*/ tração Mancha foliar Ferrugem
Nome técnico Formulação comercial
empresa registrante (g L-1 ou Oídio
(L ha-1 ou
g kg-1) Bs Dt-r Sn Folha Colmo
kg ha-1)
Ciproconazol(2) Alto100/Syngenta 100 SC 1,00 x x x
Epoxiconazol(2) Opus/Basf 125 SC 0,75-1,00 x x x x
Epoxiconazol(2) Opus/Basf 125 SC 0,75 x x

Propiconazol(2) Juno/Milenia 250 CE 0,50 x x x x x x


(2)
Propiconazol Tilt/Syngenta 250 CE 0,50-0,75 x x x x
Propiconazol(2) Tilt/Syngenta 250 CE 0,50 x x
Mancozebe Unizeb Gold 750 WG 1,5-2,5 x
Metconazol(2) Caramba 90/Basf 90 SL 0,80-1,00 x x x x x x
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

Tebuconazol(2) Orius/Milenia 250 CE 0,50 x x x


Tebuconazol Orius/Milenia 250 CE 0,60 x x x x
Azoxistrobina Priori/Syngenta 250 SC 0,20 x x x x x
Azoxistrobina +
Authority 125 + 125 SC 0,5-0,6 x
Flutriafol
Trifoxistrobina + 200 +
Nativo/Bayer SC 0,60 x x x x x x
Tebuconazol(3) 100
Tebuconazol(2) Folicur/Bayer 200 CE 0,75 x x x x x x
Azoxistrobina +
Priori Xtra/Syngenta 200 + 80 SC 0,30 x x x x x
Ciproconazol(3)
Continua...
Tabela 48. Continuação.
Dose do Doença
Concen-
produto
Nome comercial*/ tração Mancha foliar Ferrugem
Nome técnico Formulação comercial
empresa registrante (g L-1 ou Oídio
(L ha-1 ou
g kg-1) Bs Dt-r Sn Folha Colmo
kg ha-1)
Cresoxim-
125 +
metílico + Guapo/Milenia SC 0,60-0,80 x x x x x
Epoxiconazol(4) 125
Piraclostrobina +
Opera/Basf 133 + 50 SE 0,75-1,00 x x x x x
Epoxiconazol(3)
Piraclostrobina +
Opera Ultra/Basf 130 + 80 CE 0,50 x x x x x
Metconazol
Piraclostrobina + 260 +
Abacus HC/Basf SC 0,25-0,38 x x x x x
Epoxiconazol(5) 160
Trifloxistrobina + 150 +
Fox/Bayer SC 0,40 x x
Protioconazol(6) 175
(1)
Produtos e suas respectivas doses podem ter restrições em alguns Estados.
(2)
Não é indicado para controle de ferrugem em cultivares suscetíveis.
(3)
Usar o adjuvante recomendado pelo fabricante.
(4)
Adicionar óleo mineral na concentração de 0,5% v/v. (5)Adicionar adjuvante não iônico a 3% v/v.
(6)
Adicionar 0,25% de óleo metilado de soja (Áureo). *Dados de eficiência são de responsabilidade do fabricante.
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017
119
120 Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

13.4.4. Giberela

A giberela, causada por Gibberella zeae, anamorfa Fusarium graminearum,


é uma doença de infecção floral e de controle difícil, altamente influenciada
pelo ambiente. As condições ambientais requeridas à infecção são tempera-
tura de 20-25°C e duração contínua do molhamento superior a 48 h. Na
tomada de decisão para seu controle, considerar:

• Período de predisposição à infecção: estende-se do início da floração


(presença de anteras soltas e presas) até o grão leitoso (presença de
anteras presas), ou seja, do estádio 60 ao 75 de Zadoks et al. (1974).
Nesse período, as espigas devem ser protegidas pelos fungicidas;

• Caso as condições climáticas impeçam a realização das aplicações de


fungicidas no período indicado, não haverá possibilidade de controle;

• Momento da primeira aplicação: aplicar fungicida somente quando


houver, durante o período de predisposição, ambiente favorável à in-
fecção. Nesse sentido, a aplicação deve ser feita antes da ocorrência
de chuvas previstas no período de predisposição. Quando ocorrer a
chuva, as espigas já devem estar protegidas;

• A previsão de chuvas para as próximas 24-72 horas deve ser baseada


em prognósticos divulgados por institutos oficiais (federais e/ou esta-
duais). Como ferramenta auxiliar para a tomada de decisão do mo-
mento de controle de giberela, acesse o aplicativo SISALERT (2014);

• Fungicidas e doses: os fungicidas indicados para o controle da gibe-


rela encontram-se na Tabela 49;

• Pulverizador: utilizar no pulverizador pontas cujos jatos direcionem a


calda para as laterais das espigas (Ex. Duplo leque), o alvo da de-
posição;

• Segunda aplicação: considera-se um período de proteção das espigas


de, no máximo, 15 dias. Portanto, se houver nova previsão de chu-
vas, reaplicar;
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017 121

• Observação: O controle das doenças foliares (ferrugem, manchas,


oídio) deve ser feito segundo as indicações da pesquisa constantes
nesta publicação. Portanto, o controle da giberela é independente do
manejo das doenças foliares.

Tabela 49. Fungicidas indicados para o controle da giberela (Fusarium graminearum).

Nome Concentração Dose(1) Empresa


Nome técnico Formulação
comercial* g L-1 (L ha-1) registrante
Trifloxistrobina +
Nativo 100 + 200 SC 0,75 Bayer
tebuconazol(2)
Epoxiconazol Opus 125 SC 1,00 Basf
Piraclostrobina + Opera
130 + 80 CE 0,50 Basf
metconazol Ultra
Propiconazol Tilt 250 CE 0,75 Syngenta
Propiconazol Juno 250 CE 0,50 Milenia
Tebuconazol Orius 250 CE 0,60 Milenia
Tebuconazol Folicur 200 CE 0,75 Bayer
Produto comercial.
(1)

Usar o adjuvante recomendado pelo fabricante.


(2)

*Dados de eficiência são de responsabilidade do fabricante.

13.4.5. Brusone

A ocorrência e a intensidade da brusone são altamente influenciadas pelo


ambiente. A doença se desenvolve sob condições de molhamento contínuo
(superior a 10 h) do início do emborrachamento até o final do enchimento de
grãos. Para minimizar a probabilidade de danos por brusone, sugere-se evitar
semeaduras no início do período definido no zoneamento agrícola. O produtor
pode diversificar cultivares e épocas de semeadura para evitar o espigamento
na mesma época. Em condições meteorológicas favoráveis à alta pressão
da doença, a eficiência dos fungicidas no controle da brusone é reduzida.
A utilização de produtos químicos não atinge um controle pleno, mas pode
minimizar o dano. Os resultados dos “Ensaios Cooperativos em Rede para
Brusone” estão disponíveis na publicação: Eficiência de fungicidas para o
controle da brusone do trigo (SANTANA et al., 2013).
122 Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

13.4.6. Critério indicador do momento para a primeira aplicação

O uso de fungicidas deve garantir a sustentabilidade econômica e ambiental


da atividade agrícola. Por isso, se não ocorrer a doença e/ou se não é eco-
nomicamente viável seu controle, não se justifica aplicar fungicida, pois essa
prática contribui para a poluição ambiental e aumenta o custo de produção.

Satisfazendo os princípios básicos integrantes do manejo integrado de doen-


ças, a pesquisa desenvolveu o critério baseado no limiar de dano econômico
(LDE), considerado sua pedra fundamental.

Nesse contexto, a palavra dano é empregada como sendo qualquer redução


na qualidade e na quantidade da produção por área, e a redução financeira
por unidade de área devido à ação de agentes nocivos. Por conseguinte, é
imprescindível que haja retorno econômico na adoção da tecnologia, o que re-
quer a existência de critérios bem definidos para seu uso, principalmente nos
anos em que o preço dos produtos agrícolas é baixo.

O LDE representa a quantidade máxima de doença tolerável economicamente


na cultura do trigo. No seu cálculo, utilizam-se as equações de funções de
dano (Tabela 50) para as doenças-alvo do controle em função dos estádios
fenológicos.
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017 123

Tabela 50. Equações lineares de dano para as doenças do trigo.

Estádio de
Doenças Equação R(2)
desenvolvimento(2)
Afilhamento R(3) = 1.000 – 5,57 I(4) 0,95
Elongação R = 1.000 – 6,43 I 0,90
Ferrugem da folha Emborrachamento R = 1.000 – 6,51 I 0,88
Florescimento R = 1.000 – 5,69 I 0,89
Grão leitoso R = 1.000 – 6,25 I 0,93
Elongação R = 1.000 – 3,16 I 0,71
Ferrugem da folha Emborrachamento R = 1.000 – 3,78 I 0,77
(RPA)(1) Florescimento R = 1.000 – 2,15 I 0,88
Grão leitoso R = 1.000 – 2,82 I 0,86
Afilhamento R = 1.000 – 5,49 I 0,72
Oídio Elongação R = 1.000 – 2,66 I 0,67
Emborrachamento R = 1.000 – 3,68 I 0,77
Elongação R = 1.000 – 7,66 I 0,80
Espigamento R = 1.000 – 7,42 I 0,74
Manchas foliares
Florescimento R = 1.000 – 5,39 I 0,88
Grão leitoso R = 1.000 – 3,55 I 0,83
Primeiro nó visível R = 1.000 – 19,14 I 0,55
Quarto nó visível R = 1.000 – 13,10 I 0,72
Patossistema
Emborrachamento R = 1.000 – 5,10 I 0,79
múltiplo(5)
Espigamento R = 1.000 – 4,22 I 0,75
Florescimento R = 1.000 – 5,90 I 0,58
(1)
Resistência de planta adulta.
(2)
Zadoks et al. (1974).
(3)
Rendimento (kg/ha). A equação indica que para cada 1.000 kg de grãos de trigo produzidos,
cada 1,0% de incidência foliar da ferrugem da folha reduz 5,57 kg/ha.
(4)
Incidência foliar.
(5)
Oídio, ferrugem e manchas foliares.

Valores de incidência foliar (I) maiores do que o LDE determinam perdas ir-
reversíveis. Portanto, para determinar a necessidade ou não da aplicação de
fungicidas nos órgãos aéreos, deve-se ter como base o valor do LDE, que
corresponde à intensidade da doença na qual o benefício do controle iguala-
124 Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

se ao seu custo ou à intensidade da doença que causa perdas (R$) iguais ao


custo do controle (Equação 1). Se o LDE for alcançado, é recomendado o
controle da doença; caso seja ultrapassado, as perdas decorrentes serão irre-
cuperáveis. Por esse motivo, os fungicidas não devem ser aplicados de forma
preventiva (sem doença) ou tardiamente (ultrapassando o LDE).

O LDE é calculado utilizando-se a fórmula de Munford e Norton (1984) apli-


cada no controle de doenças dos cereais com fungicidas:

LDE = ID = [Cc/(Pp x Cd)] x Ec [1]

Na qual:
ID: intensidade da doença a ser calculada;
Cc: custo do controle;
Pp: preço da tonelada de trigo;
Cd: coeficiente de dano;
Ec: eficiência do controle do fungicida.

Exemplo do cálculo do LDE para cultivares suscetíveis à ferrugem da folha:

Cc = valor de US$ 45,00/ha.


Pp = preço da tonelada do trigo (US$ 250,00).
Cd = tomado da equação da ferrugem da folha.
(elongação: R= 1.000 – 6,43 I) (Tabela 50); ajustando o rendimento
potencial para uma lavoura de 3,0 t/ha tem-se:
R = 3.000 kg – 19,29 kg para 1% de I); como o cálculo é feito por
tonelada de trigo, Cd = 0,01929 t.
Ec = referente ao controle de fungicida triazol + estrobilurina (90% ou
0,9).

Substituindo esses valores na fórmula tem-se:

LDE = ID = [45,00 / (250,00 x 0,01929)] x 0,9 = 9,3% de Incidência foliar

Nesse caso, a ID corresponde a uma incidência foliar da ferrugem da folha, a


partir do estádio do alongamento, de 9,3%. Isso significa que para cada 9%
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017 125

de incidência foliar da ferrugem em cultivar com suscetibilidade, tem-se uma


perda de US$ 45,00/ha.

A partir das equações de função de dano (Tabela 50), o mesmo procedi-


mento pode ser utilizado para calcular o LDE para cada doença em função do
estádio fenológico no qual será feita a aplicação.

Em algumas lavouras, pode ocorrer a presença conjunta de mais de uma


doença foliar na mesma planta. Nesses casos, foram geradas equações das
funções de dano para o patossistema múltiplo (oídio, ferrugem e manchas
foliares), que considera todas as doenças ocorrentes conjuntamente (Tabela
50).

No caso de cultivares altamente suscetíveis, provavelmente serão necessári-


as de duas a três aplicações. Portanto, o número de aplicações ocorrerá em
função da suscetibilidade da cultivar, do sistema de manejo (monocultura
ou rotação de culturas) e das condições climáticas favoráveis à ocorrência e
progresso da doença na safra.

No controle econômico deve-se evitar, pelo manejo, que a intensidade da


doença ultrapasse o LDE. A implementação da medida de controle e a ação do
fungicida demandam tempo, por isso a pulverização deve ser feita quando a in-
cidência da doença atingir o limiar de ação (LA), que se refere à intensidade da
doença na qual as medidas de controle devem ser implementadas. Como valor
do LA, sugere-se uma redução de 5% do valor do LDE. Portanto, o valor do LA
deve ser inferior ao valor do LDE.

O valor do LDE não é fixo, em função das alterações constantes dos preços
do trigo e dos fungicidas, do rendimento potencial da lavoura e da eficiência
do fungicida.

13.5. Metodologia de monitoramento de lavouras

Deve-se tomar, semanalmente, 40-50 colmos principais por situação de la-


voura, a partir do final do afilhamento. Destacar as folhas eliminando aquelas
com mais de 50% da área foliar morta por causa não parasitária e as que
126 Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

estiverem em crescimento. Determinar a incidência individual das doenças ou


usar o critério de patossistema múltiplo.

13.6. Estádio vegetativo para início do monitoramento

Durante o estádio de afilhamento, é intensa a produção de novas folhas, por


isso pode haver decréscimo na incidência das doenças. O monitoramento
deve ser iniciado no final do afilhamento.

13.7. Momento da primeira aplicação

Quando, a partir do final do afilhamento, a doença alvo do controle atingir o


LA.

13.8. Intervalo entre aplicações

Na reaplicação dos fungicidas, indica-se observar o período máximo de pro-


teção de 20 dias para manter a intensidade das doenças abaixo do LDE.

13.9. Estádio fenológico para a última aplicação

Quando a lavoura atingir o estádio de grão leitoso, as doenças devem estar


com intensidade abaixo do LDE, desde que o manejo tenha sido feito correta-
mente.

13.10. Controle da bacteriose

No controle da mancha estriada da folha do trigo, causada por Xanthomonas


axonopodis pv. undulosa, indica-se a produção de sementes indenes, rotação
de culturas e eliminação de plantas voluntárias na entressafra.
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017 127

14. CONTROLE DE INSETOS PRAGAS

14.1. Pulgões e percevejos barriga-verde


Tabela 51. Monitoramento e critérios para tomada de decisão no controle de pulgões
e percevejo barriga-verde em trigo.

Tomada de decisão
Espécies Monitoramento(2)
(média)

Pulgão-verde-dos-cereais Contagem direta (emergência 10% de plantas infesta-


(Schizaphis graminum(1)) ao afilhamento). das com pulgões

Pulgão-do-colmo Contagem direta (elongação Média de 10 pulgões/


(Rhopalosiphum padi) ao emborrachamento). afilho

Pulgão-da-folha
(Metopolophium Contagem direta (espigamen- Média de 10 pulgões/
dirhodum) e pulgão-da- to ao grão em massa). espiga
espiga (Sitobion avenae)

Período vegetativo 4 percevejos/m2

Percevejo barriga-verde Período reprodutivo


2 percevejos/m2
(Dichelops furcatus)(3) (emborrachamento)

Período reprodutivo (grão


2 percevejos/m2
leitoso)

Percevejo barriga-verde
Período vegetativo 1 percevejo/m2
(Dichelops melacanthus) (4)

(1)
Denominado Rhopalosiphum graminum pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abasteci-
mento.
(2)
Mínimo de 10 pontos amostrais por talhão.
(3)
Níveis são válidos para as regiões tritícolas do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e apenas
para a Região 1 do Paraná.
(4)
Níveis de ação válidos para as regiões tritícolas 2 e 3, tendo em vista a predominância de
D. melacanthus nessas regiões.
128
Tabela 52. Inseticidas para o controle de pulgões em trigo (pulverização e tratamento de sementes): Metopolophium
dirhodum (Md), Rhopalosiphum padi (Rp), Sitobion avenae (Sa) e Schizaphis graminum = Rhopalosiphum graminum (Sg).
Princípio ativo, nome comercial, formulação, concentração, dose, classe toxicológica e registrante.

Classe
Concentração Dose produto comer-
Nome técnico Nome comercial* Formulação(1) toxicoló- Registrante
(g i.a./kg ou l) cial (kg ou l/ha) (2)
gica(3)

Elbom SP 200 0,4 (Md, Sa) II Iharabras

Mospilan SP 200 0,4 (Md, Sa) II Iharabras

Acetamiprido Orfeu SP 200 0,4 (Md, Sa) II Iharabras

Pirâmide WP 700 0,1 (Md) II Iharabras

Saurus SP 200 0,4 (Md, Sa) II Iharabras

Beta-Ciflutrina Bulldock 125 SC SC 125 0,04 (Md, Sa,Sg) I Bayer

Beta-Ciflutrina +
Connect SC 12,5+100 0,25 a 0,5 (Md) II Bayer
Imidacloprido
Adama
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

Bifentrina + Imidacloprido Galil SC SC 50+250 0,1 a 0,2 (Sg) II


Brasil
Diafuran 50 GR 50 20 (Sg) II FMC
Carbofurano
Furadan 350 SC SC 350 3 a 4 (Md) II FMC
0,3 (Md); 0,4 (Sa);
Capataz BR EC 480 I Ouro Fino
0,2 (Sg)
ClorpirifósFersol 480
EC 480 0,3 (Md, Rp,Sg) I Ameribrás
EC
Clorpirifós
0,3 (Md, Sg);
Lorsban 480 BR EC 480 II Dow
0,5 (Sa)
0,3 (Md, Sg);
Vexter EC 480 II Dow
0,4 a 0,5 (Sa)
continua...
Tabela 52. Continuação.
Classe
Concentração Dose produto comer-
Nome técnico Nome comercial* Formulação(1) toxicoló- Registrante
(g i.a./kg ou l) cial (kg ou l/ha) (2)
gica(3)

Deltametrina Decis 25 EC EC 25 0,2 (Sa) I Bayer

Dimetoato 500 EC
EC 500 0,5 (Md, Sa) II Nortox
Nortox
Dimetoato
Dimexion EC 400 0,6 (Md, Rp, Sa,Sg) II Cheminova

Perfekthion EC 400 0,4 a 0,7 (Sg) II Basf

Esfenvalerato Sumidan 25 EC EC 25 0,3 (Sa); 0,4 (Sg) II Sumitomo

Safety EC 300 0,1 a 0,45 (Sa) III Iharabras


Etofenproxi
Trebon 100 SC SC 100 0,3 (Sa) III Sipcam

Fenitrotiona Sumithion UBV UL 950 0,5 (Md,Sg) II Sumitomo

Gaucho FS(4) FS 600 0,06 (Sg) III Bayer


(4)
Imidacloprid 600 FS FS 600 0,06 (Sg) III Rotam

Imidacloprid Nortox(4) SC 480 0,075 a 0,1 (Sg) II Nortox

Much 600 FS(4) FS 600 0,06 (Sg) III Consagro


Imidacloprido
Picus(4) FS 600 0,06 (Sg) III Cheminova
Saluzi 600 FS(4) FS 600 0,06 (Sg) III Rotam
(4)
Siber FS 600 0,06 (Sg) III Bayer
(4)
Sombrero FS 600 0,036 (Sg) III Adama

Imidacloprido + Tiodicarbe Cropstar (4) SC 150+450 0,2 a 0,3 (Md) II Bayer


Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

continua...
129
130
Tabela 52. Continuação.
Classe
Concentração Dose produto comer-
Nome técnico Nome comercial* Formulação(1) toxicoló- Registrante
(g i.a./kg ou l) cial (kg ou l/ha) (2)
gica(3)
CruiserOpti(4) FS 37,5+210 0,1 a 0,15 (Sg) I Syngenta

Eforia SC 106+141 0,04 a 0,05 (Sg) I Syngenta


Lambda-cialotrina +
Tiametoxam Engeo Pleno SC 106+141 0,04 a 0,05 (Sg) I Syngenta

Platinum Neo SC 106+141 0,04 a 0,05 (Sg) I Syngenta


Helm do
Êxito 215 SL SL 215 0,6 (Sg) I
Brasil
Extreme SL 215 0,6 (Sg) II Du Pont

Metomil Lannate BR SL 215 0,6 (Sg) II Du Pont


Majesty SL 215 0,6 (Sg) II Du Pont
Methomyl DVA 215 SL SL 215 0,6 (Sg) I UPL
Upmyl SL 215 0,6 (Sg) I UPL
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

Pounce 384 EC EC 384 0,13 (Sa) II FMC


Permetrina
Talcord 250 EC 250 0,2 (Sa) II Basf
Actara 250 WG WG 250 0,075 (Sg) III Syngenta
(4)
Adage 350 FS FS 350 0,05 a 0,07 (Sg) III Syngenta
(4)
Tiametoxam Adage 700 WS DS 700 0,025 a 0,065 (Md) III Syngenta

Cruiser 350 FS(4) FS 350 0,05 a 0,07 (Sg) III Syngenta

Cruiser 700 WS(4) WS 700 0,025 a 0,035 (Md) III Syngenta

continua...
Tabela 52. Continuação.

Classe
Concentração Dose produto comer-
Nome técnico Nome comercial* Formulação(1) toxicoló- Registrante
(g i.a./kg ou l) cial (kg ou l/ha) (2)
gica(3)

Zeta-Cipermetrina Mustang 350 EC EC 350 0,05 (Sa) II FMC


(1)
DS - Pó para tratamento a seco de sementes; EC - Concentrado emulsionável; FS - Suspensão concentrada para tratamento de
sementes; GR - Granulado; SC - Suspensão concentrada; SL - Concentrado solúvel; SP - Pó Solúvel; UL - Ultra baixo volume; WG -
Granulado dispersível; WP - Pó molhável; WS - Pó Dispersível para tratamento de sementes.
(2)
Metopolophium dirhodum (Md), Rhopalosiphum padi (Rp), Sitobion avenae (Sa) e Schizaphis graminum = Rhopalosiphum graminum
(Sg).
(3)
Classe I = Extremamente tóxico; Classe II = Altamente tóxico; Classe III = Medianamente tóxico; Classe IV = Pouco tóxico.
(4)
Em tratamento de sementes, dose para 100 kg de sementes.
* O uso dos inseticidas, além do registro no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, está sujeito à legislação de cada
estado.
Fonte: Agrofit, 2016.
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017
131
132
Tabela 53. Inseticidas para o controle de percevejos em trigo (pulverização e tratamento de sementes): Dichelops
melacanthus (Dm), Dichelops furcatus (Df). Princípio ativo, nome comercial, formulação, concentração, dose, classe
toxicológica e registrante.

Dose produto
Concentração Classe toxi-
Nome técnico Nome comercial* Formulação(1) comercial Registrante
(g i.a./kg ou l) cológica(3)
(kg ou l/ha) (2)

Beta-ciflutrina + imidacloprido Connect SC 12,5+100 0,5 a 0,75 (Dm) II Bayer

Bifentrina + imidacloprido Galil SC SC 50+250 0,2 a 0,3 (Dm) II Adama

Gaucho FS(4) FS 600 0,07 (Dm) III Bayer

Imidacloprid Nortox(4) SC 480 0,1 (Dm) II Nortox

Much 600 FS(4) FS 600 0,07 (Dm) III Consagro


Imidacloprido
Picus(4) FS 600 0,07 (Dm) III Cheminova

Siber(4) FS 600 0,07 (Dm) III Bayer


Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

Sombrero(4) FS 600 0,042 (Dm) III Adama

Imidacloprido + tiodicarbe Cropstar(4) SC 150 + 450 0,2 a 0,3 (Dm) II Bayer

Eforia SC 106+141 0,15 (Dm) I Syngenta

Lambda-cialotrina + tiametoxam Engeo Pleno SC 106+141 0,15 (Dm) I Syngenta

Platinum Neo SC 106+141 0,15 (Dm) I Syngenta

continua...
Tabela 53. Continuação.
Dose produto
Concentração Classe toxi-
Nome técnico Nome comercial* Formulação(1) comercial Registrante
(g i.a./kg ou l) cológica(3)
(kg ou l/ha) (2)
Cruiser 350 FS FS 350 0,1 a 0,15 (Df) III Syngenta
(4)
Adage 350 FS FS 350 0,1 a 0,15 (Dm) III Syngenta
Tiametoxam 0,05 a 0,075
Adage 700 WS(4) DS 700 III Syngenta
(Dm)
0,05 a 0,075
Cruiser 700 WS(4) WS 700 III Syngenta
(Dm)
(1)
SC - Suspensão concentrada; FS - Suspensão concentrada para tratamento de sementes; DS - Pó para tratamento a seco de se-
mentes; WS - Pó dispersível para tratamento de sementes.
(2)
Dichelops melacanthus (Dm), Dichelops furcatus(Df).
(3)
Classe I = Extremamente tóxico; Classe II = Altamente tóxico; Classe III = Medianamente tóxico; Classe IV = Pouco tóxico.
(4)
Em tratamento de sementes, dose para 100 kg de sementes.
* O uso dos inseticidas, além do registro no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, está sujeito à legislação de cada
estado.
Fonte: Agrofit, 2016.
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017
133
134 Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

14.2. Lagartas
Tabela 54. Monitoramento e critérios para tomada de decisão no controle de lagartas
em trigo.

Tomada de decisão
Espécies Monitoramento
(médias)
Lagarta-do-trigo Contagem direta no solo a 10 lagartas maiores do que
(Pseudaletia sequax, partir do espigamento. 2 cm/m2
P. adultera)
Lagarta-militar Contagem direta no solo a No início da infestação
Spodoptera frugiperda partir da emergência das
plantas
Tabela 55. Inseticidas para o controle da lagarta-do-trigo (pulverização): Pseudaletia sequax (Ps) e P. adultera (Pa). Princípio
ativo, nome comercial, formulação, concentração, dose, classe toxicológica e registrante.

Dose produto
Concentração Classe
Nome técnico Nome comercial* Formulação(1) comercial Registrante
(g i.a./kg ou l) toxicológica(3)
(kg ou l/ha) (2)
Alfa-cipermetrina +
Imunit SC 75 + 75 0,10 a 0,15 (Ps) II Basf S.A.
teflubenzurom
Bacillus thuringiensis Dipel SC 33,6 0,80 (Ps) IV Sumitomo
Bulldock 125 SC SC 125 0,04 (Ps) I Bayer
Ducat EC 50 0,10 (Ps) II Bayer
Beta-ciflutrina
Full EC 50 0,10 (Ps) II Bayer
Turbo EC 50 0,10 (Ps) II Bayer
Beta-cipermetrina Akito EC 100 0,06 a 0,075 (Ps) II Arysta
Bifentrina SEIZER 100 EC EC 100 0,03 a 0,05 (Ps) II Adama
Clorantraniliprole +
Ampligo SC 100 + 50 0,04 a 0,06 (Ps) I Syngenta
lambda-cialotrina
Clorfluazurom Atabron 50 EC EC 50 0,10 a 0,15 (Ps) II ISK Biosciences
Cartap BR 500 SP 500 1,00 a 1,50 (Pa) II Sumitomo
Cloridrato de cartape
Thiobel 500 SP 500 1,00 a 1,50 (Pa) II Sumitomo

Klorpan 480 EC EC 480 0,70 a 1,00 (Ps) II Nufarm

Lorsban 480 BR EC 480 0,70 a 1,00 (Ps) II Dow

Vexter EC 480 0,70 a 1,00 (Ps) II Dow


Clorpirifós
Clorpirifós 480 EC
EC 480 1,00 (Pa) II Adama
Milenia

Pyrinex 480 EC EC 480 1,00 (Pa) II Adama


Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

Continua...
135
136
Tabela 55. Continuação.
Dose produto
Concentração Classe
Nome técnico Nome comercial* Formulação(1) comercial Registrante
(g i.a./kg ou l) toxicológica(3)
(kg ou l/ha) (2)
Diflubenzuron 240 SC
SC 240 0,09 a 0,10 (Ps) II Helm
Helm

Difluchem 240 SC SC 240 0,09 a 0,10 (Ps) II Helm

Dimilin WP 250 0,10 (Ps) III Chemtura

Dimilin 80 WG WG 800 0,03 (Ps) III Chemtura


Diflubenzurom
Du Dim 80 WG WG 800 0,03 (Ps) III Chemtura

Du Din WP 250 0,10 (Ps) III Chemtura

Impessive 250 WP WP 250 0,10 (Ps) II Consagro

Login WP 250 0,10 (Ps) II UPL

Sumidan 25 EC EC 25 0,80 (Ps) II Sumitomo


Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

Esfenvalerato

Etofenproxi Safety EC 300 0,10 a 0,50 (Ps) III Iharabras

Fenitrotiona Sumithion UBV UL 950 0,50 (Ps) II Sumitomo

Fentrol CS 60 0,04 (Ps) II Cheminova

Nexide CS 150 0,015 (Ps) II Cheminova


Gama-cialotrina
Stallion 150 CS CS 150 0,015 (Ps) II Cheminova

Stallion 60 CS CS 60 0,04 (Ps) II Cheminova

Continua...
Tabela 55. Continuação.
Dose produto
Concentração Classe
Nome técnico Nome comercial* Formulação(1) comercial Registrante
(g i.a./kg ou l) toxicológica(3)
(kg ou l/ha) (2)
Brasão CS 50 0,10 (Ps) II Helm
Jackpot 50 EC EC 50 0,10 (Ps) I Rotam
Judoka EC 50 0,10 (Ps) II Genbra
Kaiso 250 CS CG 250 0,02 (Ps) II Nufarm
KarateZeon 50 CS CS 50 0,10 (Ps) II Syngenta
Lambda-cialotrina Lambda Cialotrina CCAB
EC 50 0,10 (Ps) II CCAB
50 EC
Lecar CS 50 0,10 (Ps) II Syngenta
Lobster 50 EC EC 50 0,10 (Ps) I Rotam
Toreg 50 EC EC 50 0,10 (Ps) I United
Trinca EC 50 0,10 (Ps) II UPL
Game DT 50 0,10 (Ps) III UPL
Lufenurom
Match EC EC 50 0,10 (Ps) II Syngenta
Malationa Ma lathionPrentiss EC 500 1,60 a 2,40 (Ps) III Prentiss
Bazuka 216 SL SL 383,5 + 216 0,50 a 1,30 (Pa) II Rotam
Metanol + metomil
Rotashock (Pa) SL 383,5 + 216 0,50 a 1,30 (Ps) II Rotam
Êxito 215 SL SL 215 0,50 a 1,30 (Pa) II Helm do Brasil
Extreme SL 215 0,50 a 1,30 (Pa) II Du Pont
Lannate BR SL 215 0,50 a 1,30 (Pa) II Du Pont
Metomil
Majesty SL 215 0,50 a 1,30 (Pa) II Du Pont
Methomyl DVA 215 SL SL 215 0,50 a 1,30 (Pa) I UPL
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

Upmyl SL 215 0,50 a 1,30 (Pa) I UPL


Continua...
137
138
Tabela 55. Continuação.
Dose produto
Concentração Classe
Nome técnico Nome comercial* Formulação(1) comercial (kg ou l/ (3)
Registrante
(g i.a./kg ou l) toxicológica
ha) (2)
Metomil + novalurom Voraz EC 440 + 35 0,3 a 0,4 (Ps) I Adama

Metoxifenozida Intrepid 240 SC SC 240 0,1 a 0,15 (Ps) III Dow

Gallaxy 100 EC EC 100 0,05 a 0,075 (Ps) II Adama


Novalurom Rimon Supra SC 100 0,05 a 0,075 (Ps) III Adama
Rimon 100 EC EC 100 0,05 a 0,075 (Ps) I Adama
Permetrina Fersol 384
EC 384 0,065 a 0,08 (Ps) I Ameribrás
EC
Permetrina
Talcord 250 EC 250 0,1 (Ps) I Basf S.A.
Pounce 384 EC EC 384 0,065 (Pa) III FMC
Alsystin SC SC 480 0,03 (Ps) IV Bayer
Alsystin WP WP 250 0,06 (Ps) II Bayer
Alsystin 250 WP WP 250 0,06 (Ps) IV Bayer
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

Triflumurom
Certero SC 480 0,03 (Ps) II Bayer
Mirza 480 SC SC 480 0,03 (Ps) III Rotam
Wasp 480 SC SC 480 0,03 (Ps) III Rotam
Zeta-cipermetrina Mustang 350 EC EC 350 0,15 (Pa) II FMC
(1)
CG - Granulado encapsulado; CS - Suspensão de encapsulado; DT - Tabletes para aplicação direta; EC - Concentrado emulsionável;
SC - Suspensão concentrada; SL - Concentrado solúvel; SP - Pó solúvel; UL - Ultra baixo volume; WG - Granulado dispersível; WP - Pó
molhável.
(2)
Pseudaletiasequax (Ps) e P. adultera (Pa).
(3)
Classe I = Extremamente tóxico; Classe II = Altamente tóxico; Classe III = Medianamente tóxico; Classe IV = Pouco tóxico.
* O uso dos inseticidas, além do registro no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, está sujeito à legislação de cada estado.
Fonte: Agrofit, 2016.
Tabela 56. Inseticidas para o controle da lagarta Spodoptera frugiperda em trigo (pulverização): Princípio ativo, nome
comercial, formulação, concentração, dose, classe toxicológica e registrante.

Dose produto
Concentração Classe
Nome técnico Nome comercial* Formulação(1) comercial (kg Registrante
(g i.a./kg ou l) toxicológica(3)
ou l/ha) (2)

Thuricide XX 32 0,4 a 0,6 IV Bio Controle


Bacillus thuringiensis
Xentari WG 540 0,5 a 1 II Sumitomo

Ducat EC 50 0,1 II Bayer

Beta-ciflutrina Full EC 50 0,1 II Bayer


Turbo EC 50 0,1 II Bayer

Beta-cipermetrina Akito EC 100 0,06 a 0,075 II Arysta

CapatazBR EC 480 0,75 I Ouro Fino


Klorpan 480 EC EC 480 0,75 II Nufarm
Clorpirifós
Lorsban 480 BR EC 480 0,75 II Dow
Vexter EC 480 0,75 II Dow

Deltametrina Decis 25 EC EC 25 0,2 I Bayer

Fenitrotiona Sumithion UBV UL 950 0,5 I Sumitomo

Lufenurom Match EC EC 50 0,1 II Syngenta

Malationa MalathionPrentiss EC 500 1,6 a 2,4 III Prentiss

Bazuka 216 SL SL 383,5 + 216 0,5 a 1,3 II Rotam


Metanol + metomil
Rotashock SL 383,5 + 216 0,5 a 1,3 II Rotam
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

Continua...
139
140
Tabela 56. Continuação.
Dose produto
Concentração Classe
Nome técnico Nome comercial* Formulação(1) comercial (kg Registrante
(g i.a./kg ou l) toxicológica(3)
ou l/ha) (2)
Êxito 215 SL SL 215 0,5 a 1,3 II Helm doBrasil
Extreme SL 215 0,5 a 1,3 II Du Pont
Lannate BR SL 215 0,5 a 1,3 II Du Pont
Metomil Majesty SL 215 0,5 a 1,3 II Du Pont
Methomyl DVA
215 SL SL 215 0,5 a 1,3 I UPL
Upmyl SL 215 0,5 a 1,3 I UPL

Metomil + novalurom Voraz EC 440 + 35 0,4 I Adama

Gallaxy 100 EC EC 100 0,075 a 0,1 II Adama


Novalurom Rimon Supra SC 100 0,075 a 0,1 II Adama
Rimon 100 EC EC 100 0,075 a 0,1 II Adama
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

(1)
EC - Concentrado emulsionável; SC - Suspensão concentrada; SL - Concentrado solúvel; UL - Ultra baixo volume; WG - Granulado
dispersível; XX - Outras.
(2)
Classe I = Extremamente tóxico; Classe II = Altamente tóxico; Classe III = Medianamente tóxico; Classe IV = Pouco tóxico.
* O uso dos inseticidas, além do registro no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, está sujeito à legislação de cada
estado.
Fonte: Agrofit, 2016.
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017 141

14.3. Corós

Tabela 57. Monitoramento e critérios para tomada de decisão no controle de corós em


trigo.

Tomada de decisão
Espécies Monitoramento
(médias)
Coró-das-pastagens Amostragem de solo (trinchei-
(Diloboderus abderus) ras de 50-100 cm x 25 cm x
e Coró-do-trigo (Phyllophaga 20 cm de profundidade) antes 5 corós/m2
triticophaga) da semeadura
142
Tabela 58. Inseticidas para o controle de corós em trigo (tratamento de sementes e pulverização): coró-das-pastagens
Diloboderus abderus (Da) e coró-do-trigo Phyllophaga triticophaga (Pt) - nome comercial, formulação, concentração, dose,
classe toxicológica e registrante.

Dose produto
Formu- Concentração comercial (kg Classe
Nome técnico Nome comercial* Registrante
lação(1) (g i.a./kg ou l) ou l/100 kg toxicológica(3)
sementes)(2)
Acetamiprido Pirâmide WP 700 0,20 (Da) II Iharabras

Carbosulfano Fenix FS 250 1,00 (Da) II FMC

Amulet FS 250 0,10 (Da) II Basf

Belure FS 250 0,10 a 0,15 (Da) II Basf

Fipronil Fipronil Alta 250 FS FS 250 0,10 a 0,15 (Da) III Alta

Source FS 250 0,10 a 0,15 (Da) II Basf

Standak FS 250 0,10 a 0,15 (Da) II Basf

Fipronil + piraclostrobina +
Standak Top FS 250 + 25 + 225 0,10 (Da) II Basf
tiofanato-metílico
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

Gaucho FS FS 600 0,10 (Da) III Bayer

Imidacloprid 600 FS FS 600 0,10 (Da) III Rotam

Imidacloprid Nortox SC 480 0,13 (Da) II Nortox

Much 600 FS FS 600 0,10 (Da) III Consagro


Imidacloprido
Picus FS 600 0,10 (Da) III Cheminova

Saluzi 600 FS FS 600 0,10 (Da) III Rotam

Siber FS 600 0,10 (Da) III Bayer

Sombrero FS 600 0,06 (Da) III Adama

continua...
Tabela 58. Continuação.
Dose produto
Formu- Concentração comercial (kg Classe toxi-
Nome técnico Nome comercial* Registrante
lação(1) (g i.a./kg ou l) ou l/100 kg cológica(3)
sementes)(2)
Imidacloprido + tiodicarbe Cropstar SC 150 0,25 a 0,35 (Pt) II Bayer
Lambda-cialotrina +
tiametoxam CruiserOpti FS 37,5 + 210 0,20 a 0,25 (Da) I Syngenta

0,050 a 0,075
ADAGE 700 WS DS 700 (Da) III Syngenta
Tiametoxam
0,050 a 0,075
Cruiser 700 WS WS 700 (Da) III Syngenta
Tiodicarbe Futur 300 SC 300 0,50 (Da) III Bayer
(1)
DS - Pó para tratamento a seco de sementes; FS - Suspensão concentrada para tratamento de sementes; SC - Suspensão concen-
trada; WP - Pó molhável; WS - Pó dispersível para tratamento de sementes.
(2)
Diloboderus abderus (Da) e Phyllophaga triticophaga (Pt).
(3)
Classe I = Extremamente tóxico; Classe II = Altamente tóxico; Classe III = Medianamente tóxico; Classe IV = Pouco tóxico.
* O uso dos inseticidas, além do registro no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, está sujeito à legislação de cada
estado.
Fonte: Agrofit, 2016.
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017
143
144
Tabela 59. Inseticidas para o controle de insetos pragas em trigo - efeito sobre predadores e parasitoides, intervalo de
segurança, índice de segurança e modo de ação.

Toxicidade(1) Intervalo de Índice de segurança(3)


Dose Modo de
Inseticida segurança(2)
(g i.a./ha) Parasitoides Predadores Oral Dermal ação(4)
(dias)
Acetamiprido 80,0 - - n.d.(5) / 15 393 2.500 S
Alfa-cipermetrina + teflubenzurom 7,5 + 7,5 - - 14 1.807 4.000 C, I
Bacillusthuringiensis 19,2 - - n.d. 52.083 67.708 I
Beta-ciflutrina 5,0 - - 20 220 100.000 C, I
Beta-ciflutrina + imidacloprido 3,13 + 25,0 - - 14 333 >533 C, I, S
Beta-cipermetrina 7,5 - - 14 2.213 66.666 C, I
Bifentrina 5,0 - - 14 1.080 40.000 C, I
Bifentrina + imidacloprido 5,0 + 25,0 - - 30 1.080 40.000 C, S
Carbofurano 1.000,0 - - 30 1,0 100 S
(5)
Carbosulfano 212,0 - - n.d. 240 >1.400 I, S
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

Clorantraniliprole + lambda-cialotrina 6,0 + 3,0 - - 15 2.880 12.640 C, I


Clorfluazurom 7,5 - - 14 113.333 13.333 ISQ
Cloridrato de cartape 750,0 - - 14 33 133 C, I
Clorpirifós 480,0 A B 21 20 417 C, I
Diflubenzurom 24,0 - - 30 19.333 41.666 I
Dimetoato 240,0 A S 28 138 250 C, I, S, P
Esfenvalerato 10,0 - - 21 4.580 25.000 C
Etofenproxi 30,0 - - 16 667 667 C
Fenitrotiona 475,0 A M 14 53 187 C,I
continua...
Tabela 59. Continuação
Toxicidade(1) Intervalo de Índice de segurança(3)
Dose Modo de
Inseticida segurança(2)
(g i.a./ha) Parasitoides Predadores Oral Dermal ação(4)
(dias)
Fipronil 37,5 - - n.d.(5) 259 5.333 C, I
Gama-cialotrina 2,4 - - 15 145 208.333 C, I
Imidacloprido 36,0 - - n.d.(5) 1.250 13.889 C, I, S
45,0 +
Imidacloprido + tiodicarbe - - n.d.(5) 217 1.333 S
135,0
Lambda-cialotrina 5,0 - S 15 2.880 12.640 C, I
Lambda-cialotrina + tiametoxam 4,24 + 5,64 - - 42 2.880 12.640 C, I, S
Lufenurom 5,0 - S 14 >4.000 >4.000 C, I
Malationa 1.200,0 A B 7 187 273 C, I
Metomil 279,5 A - 14 8 571 C, I
Novalurom 7,5 - - 14 66.667 26.667 C, I
Permetrina 50,0 - S 18 4.120 8.000 C, I
(5)
Tiametoxam 24,5 - - n.d. 16.674 >28.571 S
Tiodicarbe 150,0 - - n.d.(5) 217 1.333 S
(1)
Toxicidade a predadores, Cycloneda sanguinea e Eriopsis connexa e a parasitoides (Aphidius spp.): S (seletivo) = 0-20% de mortali-
dade; B (baixa) = 21-40%; M (média) = 41-60%; A (alta) = 61-100%.
(2)
Período entre a última aplicação e a colheita.
(3)
Quanto maior o índice, menos tóxica é a dose do produto: IS = (DL50 x 100 g i.a. por hectare).
(4)
C = contato; F = fumigação; I = ingestão; P = profundidade; S = sistêmico; ISQ = inibidor da síntese de quitina.
(5)
Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.
Fonte: Agrofit, 2016.
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017
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14.4. Insetos pragas de armazenamento
Tabela 60. Inseticidas para tratamento preventivo e curativo contra insetos pragas em trigo armazenado.
Concen- Classe
Dose Dose Formu- Intervalo de Registro para
Nome comum Nome comercial* (1) tração (g (3) toxico- Registrante
ppm (i.a.) comercial/t lação segurança(2) as espécies
i.a./l,kg) lógica
1-3 g/m3 Fermag 3 - 9 g/m3 FF 660 4 dias So, Sz, Tc I Fersol
3 3
2 g/m Gastoxin 6 g/m FF 570 4 dias Pi, So I Bequisa
3 3
2g/m Gastoxin B57 6 g/m FF 570 4 dias Pi, So I Bequisa
3 3
2 g/m Gastoxin 5 6 g/m DP 570 4 dias Pi, So I Bequisa

2 g/m3 Phostek 6 g/m3 FF 570 4 dias Pi, So I Bequisa

2 g/m3 Phostoxin 6 g/m3 FF 560 4 dias Pi, So, Sz, Rd I Degesch do Brasil

Fosfina(4) Sc, So, Sz,


2 g/m3 Fertox 6 g/m3 FF 560 4 dias I Allierbrasil Agro
Tc

1a3
0,6 - 2 g/m3 Degesch-Fumistrip TB 560 4 dias Sc, Sz I Degesch do Brasil
tiras/300m3
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1 a 3 g/m3 Degesch-Magphos 3 a 9 g/m3 FF 660 4 dias Rd, So I Degesch do Brasil

2 g/m3 Detia GAS-EX-B 6 g/m3 FW 560 4 dias Rd I Degesch do Brasil

2 g/m3 Detia GAS-EX-T 6 g/m3 FF 440 4 dias Rd, So I Degesch do Brasil

2 g/m3 Degesch-Fumicel 6 g/m3 FT 560 4 dias Sc, Sz I Degesch do Brasil


Rd, So, Tc,
0,35 - 2,0 K-Obiol 25 EC 14-80 ml EC 25 30 dias III Bayer
Deltametrina Sc
0,5 - 2,0 K-Obiol 2P 0,25 a 1 kg DP 2 30 dias Rd IV Bayer
Continua...
Tabela 60. Continuação.
Concen- Classe
Dose Dose Formu- Intervalo de Registro para
Nome comum Nome comercial* tração (g toxico- Registrante
ppm (i.a.) comercial/t lação(1) segurança(2) as espécies(3)
i.a./l,kg) lógica
4,0 Prostore 25 CE 16 ml EC 25 30 dias Rd, Sz III FMC
Bifentrina 4,0 Starion 16 ml EC 25 30 dias Sz III Bequisa
4,0 Triller EC 4 ml EC 100 30 dias Rd, Sz III Adama
Fenitrotiona 5,0-10,0 Sumigran 500 CE 10-20 ml EC 500 120 dias So II Sumitomo
Lambda-
0,35 – 0,5 Actelliclambda 7 a 10 ml CF 50 42 dias Rd III Syngenta
cialotrina
Permetrina 4, 0 Pounce 384 EC 10,5 ml EC 384 60 dias Rd, Sz III FMC
Esfenvalerato 25 +
0,5 + 10,0 Sumigranplus 20 ml EC 15 dias Rd, So I Sumitomo
+ fenitrotiona 500

Pirimifós- 4,0 - 8,0 Actellic 500 EC 8-16 ml EC 500 30 dias Sz III Syngenta
metílico 4,0 - 8,0 Graolin 500 EC 8-16 ml EC 500 45 dias Sz III Syngenta
Irrigação Dias
Terra de 430 Keepdry 500 g DP 860 n.d. So, Tc IV
Cruz
diatomácea
867 Insecto 1000 g DP 867 n.d. Rd, So IV Bequisa
(1)
CF - Suspensão encapsulado; EC = Concentrado emulsionável; DP = Pó seco; FF = Fumigante em pastilhas; FT = fumigante em
tabletes; FW = fumigante em grânulos; TB = Tabletes
(2)
Período entre a última aplicação e o consumo; n.d. = intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.
(3)
Rd = Rhyzopertha dominica; So = Sitophilus oryzae; Sz = Sitophilus zeamais; Tc = Tribolium castaneum; Sc = Sitotroga cerealella;
Pi = Plodia interpunctella.
(4)
O período de exposição da fosfina é de 164 horas, dependendo da temperatura e da umidade relativa do ar, no ambiente de armazena-
mento.
* O uso dos inseticidas, além do registro no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, está sujeito à legislação de cada es-
tado.
Fonte: Agrofit, 2016.
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148 Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

15. COLHEITA E PÓS-COLHEITA DE TRIGO E TRITICALE

15.1. Trigo

15.1.1. Colheita

O processo de colheita é de extrema importância, tanto para garantir a produ-


tividade da lavoura quanto para assegurar a qualidade final do grão.

Para reduzir perdas quali-quantitativas, alguns cuidados devem ser tomados


em relação à regulagem da colhedora, lembrando que, à medida que a colhei-
ta vai sendo processada, as condições de umidade do grão e da palha variam,
sendo necessárias novas regulagens.

A colheita de grãos com umidade ao redor de 13% permite uma folga entre
cilindro e côncavo de 8 a 10 mm e rotação do cilindro de 950 rpm. Para a
colheita de grãos com umidade ao redor de 16%, a regulagem ideal exige
uma folga entre cilindro e côncavo de 6 a 7 mm e aumento da rotação do
cilindro para 1.100 rpm.

As lavouras de trigo podem ser colhidas antecipadamente, visando ao escape


de chuvas na maturação plena, evitando-se o problema de germinação na
espiga, dentre outros. Nesse caso, para a colheita ao redor de 20% de umi-
dade, é aconselhável a regulagem cuidadosa da colhedora. Sugere-se folga
entre cilindro e côncavo de 6 mm e 1.300 rpm de rotação no cilindro. Deve-
se ter cuidado especial na velocidade e na localização do ar do ventilador,
pois tanto a palha quanto o grão estão mais pesados.

Deve-se dar atenção ao alinhamento, à afiação das navalhas da barra de


corte e à velocidade do molinete (± 25% acima da velocidade de desloca-
mento), pois esses cuidados contribuem para a redução de perdas.

15.1.2. Secagem

A secagem de trigo é uma operação crítica na sequência do processo de pós-


colheita. Como consequência da secagem, pode ocorrer alterações significati-
vas na qualidade do grão.
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017 149

A possibilidade de secagem propicia melhor planejamento da colheita e o em-


prego mais eficiente de equipamentos e mão de obra, mantendo a qualidade
do trigo colhido.

O teor de umidade indicado para se armazenar o trigo colhido é 13%.


Desse modo, todo o produto colhido com umidade superior a esta deve
ser submetido à secagem. Em lotes com mais de 16% de umidade,
sugere-se a secagem lenta, para evitar danos físicos aos grãos. A tem-
peratura máxima na massa de grãos de trigo não deve ultrapassar 60 ºC,
para manutenção da qualidade tecnológica do produto.

A secagem artificial de grãos caracteriza-se pela movimentação de grandes


massas de ar aquecidas até atingirem temperaturas na faixa de 40 a 60 ºC
na massa de grãos, com o objetivo de promover a secagem em período de
tempo reduzido. O aquecimento de ar ambiente requer alta potência térmica,
obtida com a combustão controlada de combustíveis. A lenha é o combus-
tível mais utilizado na secagem de grãos. Recentemente, vem se difundindo
o uso de GLP (gás liquefeito de petróleo) em secadores cujas condições de
queima são mais controladas, em relação ao uso da lenha. As principais des-
vantagens do uso de lenha são: combustão descontínua e irregular, formação
de fumaça que se impregna no grão com odores e com compostos quími-
cos, Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos (HPAs), potencialmente car-
cinogênicos e genotóxicos, alta demanda de mão de obra e de espaço próprio
para cultivo de espécies florestais.

Dependendo do tipo de secador, varia a temperatura de entrada do ar de


secagem. Para atender às necessidades, os secadores existentes contemplam
inúmeras formas construtivas e operacionais, destacando-se quanto ao sis-
tema de carga (intermitentes ou contínuos) e quanto ao fluxo de ar (concor-
rente, contracorrente, cruzado ou misto).

15.1.3. Armazenamento

Os principais aspectos que devem ser cuidados no armazenamento de trigo


limpo e seco são: as pragas, que atacam os grãos, danificando-os, e, muitas
vezes, dificultando a comercialização; os fungos, que podem produzir mi-
cotoxinas nocivas ao homem e aos animais; e os fatores que influenciam a
qualidade tecnológica.
150 Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

15.1.3.1. Qualidade tecnológica do trigo armazenado

Na recepção do trigo para armazenamento, deve-se identificar o lote recebido,


separando os lotes de trigo germinado e aqueles com teores de umidade muito
diferentes. O trigo deve ser armazenado em silos de acordo com sua classe
comercial e tipo ou produto final a que será destinado.

Em condições ambientais favoráveis à atividade metabólica do grão (alta umi-


dade e alta temperatura), o fenômeno da respiração é o principal responsável
pela rápida deterioração de grãos armazenados.

Os principais fatores que influenciam a taxa de deterioração e respiração do


grão são:

a) Umidade - abaixo de 13% o grão pode ser armazenado por longos períodos
com deterioração insignificante;

b) Temperatura - em baixas temperaturas, há redução do metabolismo e, con-


sequentemente, melhoria da conservação do grão;

c) Aeração - o processo de aeração na massa de grãos permite a renovação


do ar e pode reduzir a temperatura e a umidade do grão; e

d) Integridade do grão - o grão danificado pode hospedar maior número de


esporos de fungos e bactérias, fazendo com que a respiração seja mais
rápida do que em grãos inteiros.

15.1.3.2. Requisitos para qualidade tecnológica

São os seguintes:

a) Aparência - grãos de coloração normal, com brilho, sem defeitos, sem


danos mecânicos causados pela colhedora, não germinados e não danifi-
cados na secagem;

b) Sanidade - grãos livres de doenças causadas por fungos e bactérias, sem


odor de mofo, sem infestação de insetos e não atacados por roedores;
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017 151

c) Limpeza - grãos livres de resíduos, palhas, pedras, pós, fragmentos ve-


getais, sementes de plantas daninhas ou de outras espécies cultivadas,
excrementos de roedores e insetos; e

d) Qualidade de moagem - trigo com boa extração de farinha.

15.2. Triticale

15.2.1. Colheita

O ponto de colheita (umidade) é indicado em conformidade com o uso:

a) Colheita para feno ou silagem pré-secada: colher as plantas até o estádio


de emborrachamento;

b) Colheita para silagem de planta inteira: colher as plantas quando atingirem


o estádio de grão leitoso a pastoso;

c) Colheita manual (grãos): colher quando o grão possuir menos de 30% de


umidade (o grão se deforma, sob a pressão dos dedos ou da unha do pole-
gar, sem liberar massa), preferencialmente, nas primeiras horas da manhã,
deixar secar a palha e o grão. Trilhar quando o grão apresentar menos de
14% de umidade; e

d) Colheita mecanizada de grão maduro: colher quando o grão apresentar


13% de umidade (o grão rompe-se, mas não se deforma sob a pressão da
unha do polegar) ou, alternativamente, com 20%, ou menos, de umidade,
se houver intenção de secar o grão.

A colheita do triticale, confome a finalidade de uso, deve ser realizada o mais


cedo possível (assim que atingir o nivel de umidade indicado), para evitar
prejuízos na qualidade do grão, no poder germinativo e no vigor da semente.
A colheita dos grãos com mais ou menos 20% de umidade é aconselhável
e pode evitar perdas econômicas, quando houver facilidade de secagem dos
grãos ou ameaça de chuva. Uma precipitação de 50 mm sobre a lavoura em
fase de maturação pode reduzir o peso do hectolitro em mais de 5 kg/hL,
deteriorando o grão. A colheita manual, com debulha em trilhadeira esta-
152 Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

cionária, pode antecipar a liberação da área da lavoura para a semeadura da


cultura de verão. O corte deve ser feito a partir do estádio de grão em massa
(± 30% de umidade). A trilha deve ser realizada depois da secagem com-
pleta da palha e dos grãos.

Na colheita mecanizada, é importante que a máquina esteja bem regulada e


ajustada para colher cereais de inverno de grãos pequenos. Pela maior quanti-
dade de palha, em relação ao trigo, a colheita do triticale deve ser processada
em menor velocidade. Depois de colhidos alguns metros, deve-se fazer uma
inspeção geral para verificar os seguintes aspectos: queda de espigas à frente
da máquina, eliminação de partes de espigas ou de grãos inteiros, quebra de
grãos ou inclusão de espigas no compartimento de grãos.

Entre os ajustes necessários, destacam-se:

a) Molinete - a velocidade deve ser ajustada para que este toque as espigas
uma vez, evitando que elas sejam batidas repetidamente; a altura deve
ser regulada para que este apenas toque nas espigas, puxando-as para o
caracol;

b) Velocidade do cilindro - deve ser inferior a 1.200 rpm; se houver quebra


de grãos, deve-se reduzi-la ainda mais; em dias secos, as lavouras bem
secas, geralmente, não suportam velocidades superiores a 900 rpm sem a
quebra de grãos;

c) Abertura do côncavo - deve ser ajustada à quantidade de palha e à veloci-


dade do deslocamento da colhedora; uma abertura menor na parte do
côncavo melhora a debulha em cultivares de difícil trilha;

d) Abertura das peneiras - deve ser regulada de modo que se evite a elimi-
nação de grãos por cima das peneiras ou a passagem de pedaços de
espigas junto com os grãos; e

e) Abertura de ar: deve ser ajustada para eliminar a maior parte das im-
purezas, sem eliminar os grãos.

Entre os problemas de colheita em triticale e suas possíveis causas, desta-


cam-se:
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017 153

a) Muitos grãos quebrados - rotação excessiva do cilindro;

b) Partes de espigas junto com os grãos - côncavo muito aberto, pouco ar e/


ou peneiras muito abertas;

c) Partes de espigas no chão - velocidade excessiva do molinete ou côncavo


muito aberto e peneiras muito fechadas; e

d) Grãos no chão - velocidade excessiva do molinete ou excesso de ar e/ou


peneiras fechadas.

15.2.2. Presença de grãos giberelados

Os grãos de triticale, trigo, cevada e milho quando fornecidos a mamíferos


monogástricos, principalmente suínos, podem causar problemas devido à
presença de micotoxinas. A retirada dos grãos giberelados com uma máquina
de ar peneira, ou outra prática de seleção, permite que os grãos sadios sejam
usados na alimentação dos animais sem problemas. Resíduos das máquinas
de limpeza de grãos devem ser cuidadosamente examinados; se contiverem
grãos giberelados, devem ser eliminados (incinerados, preferencialmente).
154 Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

REFERÊNCIAS
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PIRES, J. L. F.; STRIEDER, M. L.; MARSARO JUNIOR, A. L.; PEREIRA, P. R.


V. da S.; COSTAMILAN, L. M.; MACIEL, J. L. N.; DE MORI, C.; CAIERAO,
E.; GUARIENTI, E. M.; CARRÃO-PANIZZI, M. C.; DALMAGO, G. A.; SAN-
TOS, H. P. dos; FAE, G. S.; SILVA JUNIOR, J. P. da; SANTI, A.; CUNHA, G.
R. da; VARGAS, L.; PASINATO, A. Estratégias de sucessão trigo/aveia preta-
soja para sistemas de produção de grãos no Planalto Médio do Rio Grande
do Sul. Passo Fundo: Embrapa Trigo, 2016. 24p. (Embrapa Trigo. Circular
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infoteca/bitstream/doc/1047280/1/ID436672016CTO30.pdf>. Acesso em:
20 jul. 2016.
158 Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

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AGRICULTURA E ABASTECIMENTO DO ESTADO DE SÃO PAULO, 2002,
Campinas. Recomendações da Comissão Técnica de Trigo para 2002. 3. ed.
Campinas: IAC, 2002. 94 p. (Série Tecnologia APTA; IAC. Boletim técnico,
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SANTANA, F. M.; MACIEL, J. L. N.; LAU, D.; SEIXAS, C. D. S.; BASSOI,


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CELLI, T. D. N.; CHAGAS, J. H.; GUIZELINE, J. Eficiência de fungicidas para
o controle da brusone do trigo: resultados dos ensaios cooperativos - safra
2011. Passo Fundo: Embrapa Trigo, 2013. 20 p. (Embrapa Trigo. Comuni-
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digital/bitstream/item/103711/1/2013-comunicado-tecnico-online328.pdf>.
Acesso em: 3 dez 2014.

SISALERT. Aplicativo Sisalert. Disponível em: <http://sisalert.com.br>.


Acesso em: 3 dez 2014.

SOUSA, D. M. G.; LOBATO, E. Adubação fosfatada em solos da região do


cerrado. In: YAMADA, T.; ABDALLA, S. R. S. (Ed.). Fósforo na agricultura
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fusarium head blight in wheat. Fargo: NDSU Extension Service, 1995.

ZADOCKS, J. C.; GHANG, T. T.; KONZAK, C. F. A decimal code for the


growth stages of cereals. Weed Research, Oxford, v. 14, n. 6, p. 415-421,
1974.
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017 159

ANEXOS
Anexo 1. Relação de municípios que compõem as Regiões Homogêneas de Adaptação
de Cultivares de Trigo.

Relação dos municípios que compõem a Região Homogênea de


Adaptação de Cultivares de Trigo 1 (RS, SC e PR).

Municípios do Rio Grande do Sul


Aceguá Água Santa Alegrete
Almirante Tamandaré do Sul Alto Alegre Alto Feliz
Amaral Ferrador André da Rocha Anta Gorda
Antônio Prado Arambaré Arroio do Meio
Arroio do Padre Arroio do Tigre Arroio Grande
Arvorezinha Áurea Bagé
Barão de Cotegipe Barra do Quaraí Barra do Ribeiro
Barra Funda Barracão Barros Cassal
Bento Gonçalves Boa Vista das Missões Boa Vista do Incra
Boa Vista do Sul Bom Jesus Boqueirão do Leão
Caçapava do Sul Cacique Doble Camaquã
Camargo Cambará do Sul Campestre da Serra
Campinas do Sul Campos Borges Candiota
Canela Canguçu Canudos do Vale
Capão Bonito do Sul Capão do Leão Capitão
Carazinho Carlos Barbosa Carlos Gomes
Casca Caseiros Caxias do Sul
Centenário Cerrito Cerro Grande
Cerro Grande do Sul Chapada Charrua
Chuvisca Ciríaco Colorado
Constantina Coqueiro Baixo Coqueiros do Sul
Coronel Pilar Cotiporã Coxilha
Cristal Cruz Alta Cruzaltense
David Canabarro Dois Lajeados Dom Feliciano
Dom Pedrito Doutor Ricardo Encantado
Encruzilhada do Sul Engenho Velho Erebango
Continua...
160 Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

Anexo 1. Continuação Região 1 Rio Grande do Sul.


Erechim Ernestina Esmeralda
Espumoso Estação Estrela Velha
Fagundes Varela Farroupilha Feliz
Flores da Cunha Floriano Peixoto Fontoura Xavier
Formigueiro Forquetinha Fortaleza dos Valos
Garibaldi Gaurama Gentil
Getúlio Vargas Gramado Gramado Xavier
Guabiju Guaíba Guaporé
Herval Herveiras Hulha Negra
Ibarama Ibiaçá Ibiraiaras
Ibirapuitã Ibirubá Ilópolis
Ipê Ipiranga do Sul Itapuca
Ivorá Jaboticaba Jacuizinho
Jacutinga Jaguarão Jaquirana
Jari Júlio de Castilhos Lagoa Bonita do Sul
Lagoa dos Três Cantos Lagoa Vermelha Lagoão
Lajeado Lajeado do Bugre Lavras do Sul
Linha Nova Machadinho Marau
Mariana Pimentel Marques de Souza Mato Castelhano
Maximiliano de Almeida Montauri Monte Alegre dos Campos
Monte Belo do Sul Mormaço Morro Redondo
Muçum Muitos Capões Muliterno
Não-Me-Toque Nicolau Vergueiro Nova Alvorada
Nova Araçá Nova Bassano Nova Boa Vista
Nova Bréscia Nova Pádua Nova Palma
Nova Petrópolis Nova Prata Nova Roma do Sul
Novo Barreiro Novo Xingu Paim Filho
Palmeira das Missões Paraí Passa Sete
Passo Fundo Paulo Bento Pedras Altas
Pedro Osório Pejuçara Pelotas
Picada Café Pinhal da Serra Pinhal Grande
Pinheiro Machado Pinto Bandeira Piratini
Pontão Ponte Preta Pouso Novo
Continua...
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017 161

Anexo 1. Continuação Região 1 Rio Grande do Sul.


Progresso Protásio Alves Putinga
Quaraí Quatro Irmãos Quevedos
Quinze de Novembro Relvado Roca Sales
Ronda Alta Rondinha Rosário do Sul
Sagrada Família Saldanha Marinho Salto do Jacuí
Sananduva Santa Bárbara do Sul Santa Cecília do Sul
Santa Clara do Sul Santa Margarida do Sul Santa Tereza
Santana da Boa Vista Santana do Livramento Santo Antônio do Palma
Santo Antônio do Planalto Santo Expedito do Sul São Domingos do Sul
São Francisco de Paula São Gabriel São João da Urtiga
São Jorge São José das Missões São José do Herval
São José do Ouro São José dos Ausentes São Lourenço do Sul
São Marcos São Pedro das Missões São Sepé
São Valentim do Sul Sarandi Segredo
Selbach Sentinela do Sul Serafina Corrêa
Sério Sertão Sertão Santana
Sinimbu Sobradinho Soledade
Tapejara Tapera Tapes
Tio Hugo Toropi Travesseiro
Três Arroios Três Palmeiras Tunas
Tupanci do Sul Tupanciretã Turuçu
União da Serra Uruguaiana Vacaria
Vale Real Vanini Veranópolis
Vespasiano Correa Viadutos Victor Graeff
Vila Flores Vila Lângaro Vila Maria
Vila Nova do Sul Vista Alegre do Prata

Municípios de Santa Catarina


Abdon Batista Agrolândia Água Doce
Anita Garibaldi Arroio Trinta Atalanta
Bela Vista do Toldo Bocaina do Sul Bom Jardim da Serra
Bom Retiro Braço do Trombudo Brunópolis
Caçador Calmon Campo Alegre
Continua...
162 Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

Anexo 1. Continuação Região 1 Santa Catarina.


Campo Belo do Sul Campos Novos Canoinhas
Capão Alto Catanduvas Celso Ramos
Cerro Negro Chapadão do Lageado Correia Pinto
Curitibanos Erval Velho Fraiburgo
Frei Rogério Herval d’Oeste Ibiam
Ibicaré Iomerê Irineópolis
Itaiópolis Jaborá Joaçaba
Lacerdópolis Lages Lebon Régis
Luzerna Macieira Mafra
Major Vieira Matos Costa Mirim Doce
Monte Carlo Monte Castelo Otacílio Costa
Ouro Painel Palmeira
Papanduva Passos Maia Petrolândia
Pinheiro Preto Ponte Alta Ponte Alta do Norte
Ponte Serrada Porto União Pouso Redondo
Presidente Castelo Branco Rio das Antas Rio do Campo
Rio Negrinho Rio Rufino Salto Veloso
Santa Cecília Santa Terezinha São Bento do Sul
São Cristovão do Sul São Joaquim São José do Cerrito
Tangará Timbó Grande Três Barras
Treze Tílias Trombudo Central Urubici
Urupema Vargeão Vargem
Vargem Bonita Videira

Municípios do Paraná
Agudos do Sul Almirante Tamandaré Antônio Olinto
Araucária Balsa Nova Bituruna
Bocaiúva do Sul Campina do Simão Campina Grande do Sul
Campo do Tenente Campo Largo Campo Magro
Candói Cantagalo Carambeí
Castro Cerro Azul Clevelândia
Colombo Contenda Coronel Domingos Soares
Cruz Machado Curitiba Doutor Ulisses
Continua...
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017 163

Anexo 1. Continuação Região 1 Paraná.


Fazenda Rio Grande Fernandes Pinheiro Foz do Jordão
General Carneiro Goioxim Guamiranga
Guarapuava Honório Serpa Imbituva
Inácio Martins Ipiranga Irati
Itaperuçu Ivaí Lapa
Laranjeiras do Sul Mallet Mandirituba
Mangueirinha Marquinho Palmas
Palmeira Paula Freitas Paulo Frontin
Piên Pinhais Pinhão
Piraquara Ponta Grossa Porto Amazonas
Porto Vitória Prudentópolis Quatro Barras
Quitandinha Rebouças Reserva do Iguaçu
Rio Azul Rio Branco do Sul Rio Negro
São João do Triunfo São José dos Pinhais São Mateus do Sul
Teixeira Soares Tijucas do Sul Tunas do Paraná
Turvo União da Vitória Virmond

Relação dos Municípios que compõem a Região Homogênea de


Adaptação de Cultivares de Trigo 2 (RS, SC, PR e SP).
Municípios do Rio Grande do Sul
Agudo Ajuricaba Alecrim
Alegria Alpestre Ametista do Sul
Araricá Aratiba Arroio dos Ratos
Augusto Pestana Barão Barão do Triunfo
Barra do Guarita Barra do Rio Azul Benjamin Constant do Sul
Boa Vista do Buricá Boa Vista do Cadeado Bom Princípio
Bom Progresso Bom Retiro do Sul Bossoroca
Bozano Braga Brochier
Butiá Cacequi Cachoeira do Sul
Caibaté Caiçara Campina das Missões
Campo Bom Campo Novo Candelária
Cândido Godói Canoas Capão do Cipó
Capela de Santana Catuípe Cerro Branco
Cerro Largo Charqueadas Chiapetta
Continua...
164 Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

Anexo 1. Continuação Região 2 Rio Grande do Sul.


Coronel Bicaco Crissiumal Cristal do Sul
Cruzeiro do Sul Derrubadas Dezesseis de Novembro
Dilermando de Aguiar Dois Irmãos Dois Irmãos das Missões
Dona Francisca Doutor Maurício Cardoso Eldorado do Sul
Entre Rios do Sul Entre-Ijuís Erval Grande
Erval Seco Esperança do Sul Estância Velha
Esteio Estrela Eugênio de Castro
Faxinal do Soturno Faxinalzinho Fazenda Vilanova
Frederico Westphalen Garruchos General Câmara
Giruá Glorinha Gramado dos Loureiros
Gravataí Guarani das Missões Harmonia
Horizontina Humaitá Igrejinha
Ijuí Imigrante Independência
Inhacorá Irai Itaara
Itacurubi Itaqui Itatiba do Sul
Ivoti Jaguari Joia
Liberato Salzano Lindolfo Collor Maçambara
Manoel Viana Marata Marcelino Ramos
Mariano Moro Mata Mato Leitão
Mato Queimado Minas do Leão Miraguaí
Montenegro Morro Reuter Nonoai
Nova Candelária Nova Esperança do Sul Nova Hartz
Nova Ramada Nova Santa Rita Novo Cabrais
Novo Hamburgo Novo Machado Novo Tiradentes
Palmitinho Panambi Pantano Grande
Paraíso do Sul Pareci Novo Parobé
Passo do Sobrado Paverama Pinhal
Pinheirinho do Vale Pirapó Planalto
Poço das Antas Portão Porto Lucena
Porto Mauá Porto Vera Cruz Porto Xavier
Presidente Lucena Redentora Restinga Seca
Rio dos Índios Rio Pardo Riozinho
Rodeio Bonito Rolador Rolante
Roque Gonzales Salvador das Missões Salvador do Sul
Santa Cruz do Sul Santa Maria Santa Maria do Herval
Continua...
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017 165

Anexo 1. Continuação Região 2 Rio Grande do Sul.


Santa Rosa Santiago Santo Ângelo
Santo Antônio da Patrulha Santo Antônio das Missões Santo Augusto
Santo Cristo São Borja São Francisco de Assis
São Jerônimo São João do Polêsine São José do Hortêncio
São José do Inhacorá São José do Sul São Leopoldo
São Luiz Gonzaga São Martinho São Martinho da Serra
São Miguel das Missões São Nicolau São Paulo das Missões
São Pedro da Serra São Pedro do Butiá São Pedro do Sul
São Sebastião do Caí São Valentim São Valério do Sul
São Vendelino São Vicente do Sul Sapiranga
Sapucaia do Sul Seberi Sede Nova
Senador Salgado Filho Sete de Setembro Severiano de Almeida
Silveira Martins Tabaí Taquara
Taquari Taquaruçu do Sul Tenente Portela
Teutônia Tiradentes do Sul Três Coroas
Três de Maio Três Passos Trindade do Sul
Triunfo Tucunduva Tupandi
Tuparendi Ubiretama Unistalda
Vale do Sol Vale Verde Venâncio Aires
Vera Cruz Vicente Dutra Vista Alegre
Vista Gaúcha Vitória das Missões Westfalia

Municípios de Santa Catarina


Abelardo Luz Águas de Chapecó Águas Frias
Alto Bela Vista Anchieta Arabutã
Arvoredo Bandeirante Barra Bonita
Belmonte Bom Jesus Bom Jesus do Oeste
Caibi Campo Erê Capinzal
Caxambu do Sul Chapecó Concórdia
Cordilheira Alta Coronel Freitas Coronel Martins
Cunha Porã Cunhataí Descanso
Dionísio Cerqueira Entre Rios Faxinal dos Guedes
Flor do Sertão Formosa do Sul Galvão
Guaraciaba Guarujá do Sul Guatambu
Continua...
166 Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

Anexo 1. Continuação Região 2 Santa Catarina.


Ipira Iporã do Oeste Ipuaçu
Ipumirim Iraceminha Irani
Irati Ita Itapiranga
Jardinópolis Jupiá Lajeado Grande
Lindoia do Sul Maravilha Marema
Modelo Mondai Nova Erechim
Nova Itaberaba Novo Horizonte Ouro Verde
Paial Palma Sola Palmitos
Paraíso Peritiba Pinhalzinho
Piratuba Planalto Alegre Princesa
Quilombo Riqueza Romelândia
Saltinho Santa Helena Santa Terezinha do Progresso
Santiago do Sul São Bernardino São Carlos
São Domingos São João do Oeste São José do Cedro
São Lourenço do Oeste São Miguel da Boa Vista São Miguel do Oeste
Saudades Seara Serra Alta
Sul Brasil Tigrinhos Tunápolis
União do Oeste Xanxerê Xavantina
Xaxim Zortéa

Municípios do Paraná
Altamira do Paraná Ampére Anahy
Arapoti Arapuã Ariranha do Ivaí
Barracão Bela Vista da Caroba Boa Esperança do Iguaçu
Boa Ventura de São Roque Boa Vista da Aparecida Bom Jesus do Sul
Bom Sucesso do Sul Braganey Cafelândia
Campina da Lagoa Campo Bonito Campo Mourão
Cândido de Abreu Capanema Capitão Leônidas Marques
Cascavel Catanduvas Céu Azul
Chopinzinho Corbélia Coronel Vivida
Cruzeiro do Iguaçu Curiúva Diamante d’Oeste
Diamante do Sul Dois Vizinhos Enéas Marques
Espigão Alto do Iguaçu Faxinal Figueira
Flor da Serra do Sul Foz do Iguaçu Francisco Beltrão
Continua...
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017 167

Anexo 1. Continuação Região 2 Paraná.


Grandes Rios Guaraniaçu Ibema
Iguatu Imbaú Iretama
Itaipulândia Itapejara d’Oeste Ivaiporã
Jaguariaíva Laranjal Lindoeste
Luiziana Mamborê Manfrinópolis
Manoel Ribas Mariópolis Marmeleiro
Matelândia Mato Rico Mauá da Serra
Medianeira Missal Nova Cantu
Nova Esperança do Sudoeste Nova Laranjeiras Nova Prata do Iguaçu
Nova Tebas Ortigueira Ouro Verde do Oeste
Palmital Pato Branco Pérola d’Oeste
Pinhal de São Bento Pinhalão Piraí do Sul
Pitanga Planalto Porto Barreiro
Pranchita Quedas do Iguaçu Ramilândia
Realeza Renascença Reserva
Rio Bonito do Iguaçu Rio Branco do Ivaí Roncador
Rosário do Ivaí Salgado Filho Salto do Lontra
Santa Izabel do Oeste Santa Lúcia Santa Maria do Oeste
Santa Tereza do Oeste Santa Terezinha de Itaipu Santo Antônio do Sudoeste
São Jerônimo da Serra São João São Jorge d’Oeste
São Miguel do Iguaçu São Pedro do Iguaçu Sapopema
Saudade do Iguaçu Sengés Serranópolis do Iguaçu
Sulina Tamarana Telêmaco Borba
Tibagi Toledo Três Barras do Paraná
Ventania Vera Cruz do Oeste Verê
Vitorino

Municípios de São Paulo


Águas de Santa Bárbara Alambari Angatuba
Araçoiaba da Serra Arandu Avaré
Barão de Antonina Bom Sucesso de Itararé Buri
Campina do Monte Alegre Capão Bonito Capela do Alto
Cerqueira César Cesário Lange Coronel Macedo
Continua...
168 Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

Anexo 1. Continuação Região 2 São Paulo.


Guapiara Guareí Iaras
Ibiúna Iperó Itaberá
Itaí Itapetininga Itapeva
Itaporanga Itararé Itatinga
Nova Campina Paranapanema Piedade
Pilar do Sul Quadra Ribeirão Branco
Ribeirão Grande Riversul Salto de Pirapora
São Miguel Arcanjo Sarapuí Sorocaba
Taguaí Tapiraí Taquarituba
Taquarivaí Tatuí Tejupá
Votorantim

Relação dos Municípios que compõem a Região Homogênea de


Adaptação de Cultivares de Trigo 3 (PR, SP e MS).
Municípios do Paraná
Abatiá Alto Paraná Alto Piquiri
Altônia Alvorada do Sul Amaporã
Andirá Ângulo Apucarana
Arapongas Araruna Assaí
Assis Chateaubriand Astorga Atalaia
Bandeirantes Barbosa Ferraz Barra do Jacaré
Bela Vista do Paraíso Boa Esperança Bom Sucesso
Borrazópolis Brasilândia do Sul Cafeara
Cafezal do Sul Califórnia Cambará
Cambé Cambira Carlópolis
Centenário do Sul Cianorte Cidade Gaúcha
Colorado Congonhinhas Conselheiro Mairinck
Cornélio Procópio Corumbataí do Sul Cruzeiro do Oeste
Cruzeiro do Sul Cruzmaltina Diamante do Norte
Douradina Doutor Camargo Engenheiro Beltrão
Entre Rios do Oeste Esperança Nova Farol
Fênix Floraí Floresta
Florestópolis Flórida Formosa do Oeste
Continua...
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017 169

Anexo 1. Continuação Região 3 Paraná.


Francisco Alves Godoy Moreira Goioerê
Guaíra Guairaçá Guapirama
Guaporema Guaraci Ibaiti
Ibiporã Icaraíma Iguaraçu
Inajá Indianópolis Iporã
Iracema do Oeste Itaguajé Itambaracá
Itambé Itaúna do Sul Ivaté
Ivatuba Jaboti Jacarezinho
Jaguapitã Jandaia do Sul Janiópolis
Japira Japurá Jardim Alegre
Jardim Olinda Jataizinho Jesuítas
Joaquim Távora Jundiaí do Sul Juranda
Jussara Kaloré Leópolis
Lidianópolis Loanda Lobato
Londrina Lunardelli Lupionópolis
Mandaguaçu Mandaguari Marechal Cândido Rondon
Maria Helena Marialva Marilândia do Sul
Marilena Mariluz Maringá
Maripá Marumbi Mercedes
Mirador Miraselva Moreira Sales
Munhoz de Melo Nossa Senhora das Graças Nova Aliança do Ivaí
Nova América da Colina Nova Aurora Nova Esperança
Nova Fátima Nova Londrina Nova Olímpia
Nova Santa Bárbara Nova Santa Rosa Novo Itacolomi
Ourizona Paiçandu Palotina
Paraíso do Norte Paranacity Paranapoema
Paranavaí Pato Bragado Peabiru
Perobal Pérola Pitangueiras
Planaltina do Paraná Porecatu Porto Rico
Prado Ferreira Presidente Castelo Branco Primeiro de Maio
Quarto Centenário Quatiguá Quatro Pontes
Querência do Norte Quinta do Sol Rancho Alegre
Rancho Alegre d’Oeste Ribeirão Claro Ribeirão do Pinhal
Rio Bom Rolândia Rondon
Continua...
170 Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

Anexo 1. Continuação Região 3 Paraná.


Sabáudia Salto do Itararé Santa Amélia
Santa Cecília do Pavão Santa Cruz de Monte Castelo Santa Fé
Santa Helena Santa Inês Santa Isabel do Ivaí
Santa Mariana Santa Mônica Santana do Itararé
Santo Antônio da Platina Santo Antônio do Caiuá Santo Antônio do Paraíso
Santo Inácio São Carlos do Ivaí São João do Caiuá
São João do Ivaí São Jorge do Ivaí São Jorge do Patrocínio
São José da Boa Vista São José das Palmeiras São Manoel do Paraná
São Pedro do Ivaí São Pedro do Paraná São Sebastião da Amoreira
São Tomé Sarandi Sertaneja
Sertanópolis Siqueira Campos Tamboara
Tapejara Tapira Terra Boa
Terra Rica Terra Roxa Tomazina
Tuneiras do Oeste Tupãssi Ubiratã
Umuarama Uniflor Uraí
Vila Alta Wenceslau Braz Xambre

Municípios de São Paulo


Assis Bernardino de Campos Borá

Campos Novos Paulista Cândido Mota Canitar

Chavantes Cruzália Echaporã

Espírito Santo do Turvo Fartura Florínia

Ibirarema Iepê Ipaussu

João Ramalho Lutécia Manduri

Maracaí Óleo Oscar Bressane

Ourinhos Palmital Paraguaçu Paulista

Pedrinhas Paulista Piraju Platina

Quatá Rancharia Ribeirão do Sul

Salto Grande Santa Cruz do Rio Pardo São Pedro do Turvo


Sarutaiá Tarumã Timburi

Ubirajara
Continua...
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017 171

Anexo 1. Continuação.

Municípios de Mato Grosso do Sul


Amambai Angélica Antônio João
Aral Moreira Bandeirantes Bataiporã
Bonito Caarapó Campo Grande
Coronel Sapucaia Deodápolis Dois Irmãos do Buriti
Douradina Dourados Eldorado
Fátima do Sul Glória de Dourados Guia Lopes da Laguna
Iguatemi Itaporã Itaquirai
Ivinhema Japorã Jaraguari
Jardim Jateí Juti
Laguna Carapã Maracaju Mundo Novo
Naviraí Nioaque Nova Alvorada do Sul
Nova Andradina Novo Horizonte do Sul Paranhos
Ponta Porã Rio Brilhante São Gabriel do Oeste
Sete Quedas Sidrolândia Taquaruçu
Terenos Tacuru Vicentina

Relação dos municípios que compõem a Região Homogênea de


Adaptação de Cultivares de Trigo 4 (SP, MS, MT, MG, GO, DF e BA).

Municípios de São Paulo


Adamantina Adolfo Aguaí
Águas da Prata Águas de Lindoia Águas de São Pedro
Agudos Alfredo Marcondes Altair
Altinópolis Alto Alegre Álvares Florence
Álvares Machado Álvaro de Carvalho Alvinlândia
Americana Américo Brasiliense Américo de Campos
Amparo Analândia Andradina
Anhembi Anhumas Aparecida
Aparecida d’Oeste Araçatuba Aramina
Araraquara Araras Arco-Íris
Arealva Areias Areiópolis
Ariranha Artur Nogueira Aspásia
Continua...
172 Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

Anexo 1. Continuação Região 4 São Paulo.


Atibaia Auriflama Avaí
Avanhandava Bady Bassitt Balbinos
Bálsamo Barbosa Bariri
Barra Bonita Barretos Barrinha
Bastos Batatais Bauru
Bebedouro Bento de Abreu Bilac
Birigui Boa Esperança do Sul Bocaina
Bofete Boituva Bom Jesus dos Perdões
Boraceia Borborema Borebi
Botucatu Bragança Paulista Braúna
Brejo Alegre Brodowski Brotas
Buritama Buritizal Cabrália Paulista
Cabreúva Caçapava Cachoeira Paulista
Caconde Cafelândia Caiabu
Caiuá Cajobi Cajuru
Campinas Campo Limpo Paulista Canas
Cândido Rodrigues Capivari Cardoso
Casa Branca Cássia dos Coqueiros Castilho
Catanduva Catiguá Cedral
Cerquilho Charqueada Clementina
Colina Colômbia Conchal
Conchas Cordeirópolis Coroados
Corumbataí Cosmópolis Cosmorama
Cravinhos Cristais Paulista Cruzeiro
Descalvado Dirce Reis Divinolândia
Dobrada Dois Córregos Dolcinópolis
Dourado Dracena Duartina
Dumont Elias Fausto Elisiário
Embaúba Emilianópolis Engenheiro Coelho
Espírito Santo do Pinhal Estiva Gerbi Estrela d’Oeste
Estrela do Norte Euclides da Cunha Paulista Fernando Prestes
Fernandópolis Fernão Flora Rica
Floreal Flórida Paulista Franca
Gabriel Monteiro Gália Garça
Gastão Vidigal Gavião Peixoto General Salgado
Continua...
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017 173

Anexo 1. Continuação Região 4 São Paulo.


Getulina Glicério Guaiçara
Guaimbê Guaíra Guapiaçu
Guará Guaraçaí Guaraci
Guarani d’Oeste Guarantã Guararapes
Guaratinguetá Guariba Guatapará
Guzolândia Herculândia Holambra
Hortolândia Iacanga Iacri
Ibaté Ibirá Ibitinga
Icém Igaraçu do Tietê Igarapava
Ilha Solteira Indaiatuba Indiana
Indiaporã Inúbia Paulista Ipeúna
Ipiguá Ipuã Iracemápolis
Irapuã Irapuru Itajobi
Itaju Itapira Itápolis
Itapuí Itapura Itatiba
Itirapina Itirapuã Itobi
Itu Itupeva Ituverava
Jaborandi Jaboticabal Jacareí
Jaci Jaguariúna Jales
Jardinópolis Jarinu Jaú
Jeriquara Joanópolis José Bonifácio
Júlio Mesquita Jumirim Jundiaí
Junqueirópolis Laranjal Paulista Lavínia
Lavrinhas Leme Lençóis Paulista
Limeira Lindoia Lins
Lorena Lourdes Louveira
Lucélia Lucianópolis Luís Antônio
Luiziânia Lupércio Macatuba
Macaubal Macedônia Magda
Marabá Paulista Marapoama Mariápolis
Marília Marinópolis Martinópolis
Matão Mendonça Meridiano
Mesópolis Miguelópolis Mineiros do Tietê
Mira Estrela Mirandópolis Mirante do Paranapanema
Continua...
174 Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

Anexo 1. Continuação Região 4 São Paulo.


Mirassol Mirassolândia Mococa
Mogi Guaçu Moji-Mirim Mombuca
Monções Monte Alegre do Sul Monte Alto
Monte Aprazível Monte Azul Paulista Monte Castelo
Monte Mor Morro Agudo Morungaba
Motuca Murutinga do Sul Nantes
Narandiba Nazaré Paulista Neves Paulista
Nhandeara Nipoã Nova Aliança
Nova Canaã Paulista Nova Castilho Nova Europa
Nova Granada Nova Guataporanga Nova Independência
Nova Luzitânia Nova Odessa Novais
Novo Horizonte Nuporanga Ocauçu
Olímpia Onda Verde Oriente
Orindiúva Orlândia Osvaldo Cruz
Ouro Verde Ouroeste Pacaembu
Palestina Palmares Paulista Palmeira d’Oeste
Panorama Paraíso Paranapuã
Parapuã Pardinho Parisi
Patrocínio Paulista Pauliceia Paulínia
Paulistânia Paulo de Faria Pederneiras
Pedra Bela Pedranópolis Pedregulho
Pedreira Penápolis Pereira Barreto
Pereiras Piacatu Pindamonhangaba
Pindorama Pinhalzinho Piquerobi
Piquete Piracaia Piracicaba
Pirajuí Pirangi Pirapozinho
Pirassununga Piratininga Pitangueiras
Planalto Poloni Pompeia
Pongaí Pontal Pontalinda
Pontes Gestal Populina Porangaba
Porto Feliz Porto Ferreira Potim
Potirendaba Pracinha Pradópolis
Pratânia Presidente Alves Presidente Bernardes
Presidente Epitácio Presidente Prudente Presidente Venceslau
Continua...
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017 175

Anexo 1. Continuação Região 4 São Paulo.


Promissão Queiroz Queluz
Quintana Rafard Regente Feijó
Reginópolis Restinga Ribeirão Bonito
Ribeirão Corrente Ribeirão dos Índios Ribeirão Preto
Rifaina Rincão Rinópolis
Rio Claro Rio das Pedras Riolândia
Rosana Roseira Rubiácea
Rubineia Sabino Sagres
Sales Sales Oliveira Salmourão
Saltinho Salto Sandovalina
Santa Adélia Santa Albertina Santa Bárbara d’Oeste
Santa Clara d’Oeste Santa Cruz da Conceição Santa Cruz da Esperança
Santa Cruz das Palmeiras Santa Ernestina Santa Fé do Sul
Santa Gertrudes Santa Lúcia Santa Maria da Serra
Santa Mercedes Santa Rita d’Oeste Santa Rita do Passa Quatro
Santa Rosa de Viterbo Santa Salete Santana da Ponte Pensa
Santo Anastácio Santo Antônio da Alegria Santo Antônio de Posse
Santo Antônio do Aracanguá Santo Antônio do Jardim Santo Expedito
Santópolis do Aguapeí São Carlos São Francisco
São João da Boa Vista São João das Duas Pontes São João de Iracema
São João do Pau d’Alho São Joaquim da Barra São José da Bela Vista
São José do Rio Pardo São José do Rio Preto São José dos Campos
São Manuel São Pedro São Sebastião da Grama
São Simão Sebastianópolis do Sul Serra Azul
Serra Negra Serrana Sertãozinho
Severínia Silveiras Socorro
Sud Mennucci Sumaré Suzanápolis
Tabapuã Tabatinga Taciba
Taiaçu Taiúva Tambaú
Tanabi Tapiratiba Taquaral
Taquaritinga Tarabai Taubaté
Teodoro Sampaio Terra Roxa Tietê
Torre de Pedra Torrinha Trabiju
Tremembé Três Fronteiras Tuiuti
Tupã Tupi Paulista Turiúba
Continua...
176 Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

Anexo 1. Continuação Região 4 São Paulo.


Turmalina Ubarana Ubatuba
Uchoa União Paulista Urânia
Uru Urupês Valentim Gentil
Valinhos Valparaíso Vargem
Vargem Grande do Sul Várzea Paulista Vera Cruz
Vinhedo Viradouro Vista Alegre do Alto
Vitória Brasil Votuporanga Zacarias

Municípios de Mato Grosso do Sul


Água Clara Alcinópolis Anastácio
Anaurilândia Aparecida do Taboado Aquidauana
Bataguassu Bela Vista Bodoquena
Brasilândia Camapuã Caracol
Cassilândia Chapadão do Sul Corguinho
Corunbá Costa Rica Coxim
Figueirão Inocência Ladário
Miranda Paranaíba Pedro Gomes
Porto Murtinho Ribas do Rio Pardo Rio Negro
Rio Verde de Mato Grosso Rochedo Santa Rita do Pardo
Selvíria Sonora Três Lagoas

Municípios de Mato Grosso


Acorizal* Água Boa Alta Floresta*
Alto Araguaia Alto Boa Vista* Alto Garças
Alto Paraguai* Alto Taquari Apiacás*
Araguaiana Araguainha Araputanga*
Arenápolis* Aripuanã* Barão de Melgaço
Barra do Garças Barra do Bugres* Bom Jesus do Araguaia*
Brasnorte* Cáceres* Campinápolis
Campo Novo do Parecis* Campo Verde Campos de Júlio*
Canabrava do Norte* Canarana Carlinda*
Castanheira* Chapada dos Guimarães Cláudia*
Cocalinho Colíder* Colniza*
Continua...
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017 177

Anexo 1. Continuação Região 4 Mato Grosso.


Comodoro* Confresa* Conquista D'oeste*
Cotriguaçu* Cuiabá Curvelândia*
Denise* Diamantino* Dom Aquino
Feliz Natal* Figueirópolis D'Oeste* Gaúcha do Norte
General Carneiro Glória D'Oeste* Guarantã do Norte*
Guiratinga Indiavaí* Itaúba*
Itiquira Jaciara Jangada*
Jauru* Juara* Juína*
Juruena* Juscimeira Lambari d'Oeste*
Lucas do Rio Verde* Luciára* Marcelândia*
Matupá* Mirassol D'Oeste* Nobres
Nossa Senhora do
Nortelândia Nova Bandeirantes*
Livramento*
Nova Brasilândia Nova Canaã do Norte* Nova Guarita*

Nova Lacerda* Nova Marilândia* Nova Maringá*


Nova Monte Verde* Nova Mutum Nova Nazaré
Nova Santa Helena* Nova Olímpia* Nova Ubiratã
Nova Xavantina Novo Horizonte do Norte* Novo Mundo*
Novo Santo Antônio* Novo São Joaquim Paranaíta*
Paranatinga Pedra Preta Peixoto de Azevedo*
Planalto da Serra Poconé* Pontal do Araguaia
Ponte Branca Pontes e Lacerda* Porto Alegre do Norte*
Porto dos Gaúchos* Porto Esperidião* Porto Estrela*
Poxoréo Primavera do Leste Querência*
Reserva do Cabaçal* Ribeirão Cascalheira* Ribeirãozinho
Rio Branco* Rondolândia* Rondonópolis
Rosário Oeste Salto do Céu* Santa Carmem*
Santa Cruz do Xingu* Santa Rita do Trivelato Santa Terezinha*
Santo Afonso* Santo Antônio do Leste Santo Antônio do Leverger
São Félix do Araguaia* São José do Povo São José do Rio Claro*
São José do Xingu* São José dos Quatro Marcos* São Pedro da Cipa
Sapezal* Serra Nova Dourada* Sinop*
Sorriso Tabaporã* Tangará da Serra*
Tapurah* Terra Nova do Norte* Tesouro
Continua...
178 Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

Anexo 1. Continuação Região 4 Mato Grosso.


Torixoréu União do Sul* Vale de São Domingos*
Vila Bela da Santíssima
Várzea Grande* Vera*
Trindade*
Vila Rica*

Municípios de Minas Gerais


Abadia dos Dourados Abaeté Abre Campo
Acaiaca Açucena Água Boa
Água Comprida Aguanil Águas Formosas
Águas Vermelhas Aimorés Aiuruoca
Alagoa Albertina Além Paraíba
Alfenas Alfredo Vasconcelos Almenara
Alpercata Alterosa Alto Caparão
Alto Jequitibá Alto Rio Doce Alvarenga
Alvinópolis Alvorada de Minas Amparo do Serra
Andradas Andrelândia Angelândia
Antônio Carlos Antônio Dias Antônio Prado de Minas
Araçaí Aracitaba Araçuaí
Araguari Arantina Araponga
Araporã Arapuá Araújos
Araxá Arceburgo Arcos
Areado Argirita Aricanduva
Arinos Astolfo Dutra Ataleia
Augusto de Lima Baependi Baldim
Bambuí Bandeira Bandeira do Sul
Barão de Cocais Barão de Monte Alto Barbacena
Barra Longa Barroso Bela Vista de Minas
Belmiro Braga Belo Horizonte Belo Oriente
Belo Vale Berilo Berizal
Bertópolis Betim Bias Fortes
Bicas Biquinhas Boa Esperança
Bocaina de Minas Bocaiúva Bom Despacho
Bom Jardim de Minas Bom Jesus da Penha Bom Jesus do Amparo
Bom Jesus do Galho Bom Repouso Bom Sucesso
Continua...
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017 179

Anexo 1. Continuação Região 4 Minas Gerais.


Bonfim Bonfinópolis de Minas Bonito de Minas
Borda da Mata Botelhos Botumirim
Brás Pires Brasilândia de Minas Brasília de Minas
Brasópolis Braúnas Brumadinho
Bueno Brandão Buenópolis Bugre
Buritis Buritizeiro Cabeceira Grande
Cabo Verde Cachoeira da Prata Cachoeira de Minas
Cachoeira de Pajeú Cachoeira Dourada Caetanópolis
Caeté Caiana Cajuri
Caldas Camacho Camanducaia
Cambuí Cambuquira Campanário
Campanha Campestre Campina Verde
Campo Azul Campo Belo Campo do Meio
Campo Florido Campos Altos Campos Gerais
Cana Verde Canaã Canápolis
Candeias Cantagalo Caparaó
Capela Nova Capelinha Capetinga
Capim Branco Capinópolis Capitão Andrade
Capitão Enéas Capitólio Caputira
Caraí Caranaíba Carandaí
Carangola Caratinga Carbonita
Careaçu Carlos Chagas Carmésia
Carmo da Cachoeira Carmo da Mata Carmo de Minas
Carmo do Cajuru Carmo do Paranaíba Carmo do Rio Claro
Carmópolis de Minas Carneirinho Carrancas
Carvalhópolis Carvalhos Casa Grande
Cascalho Rico Cássia Cataguases
Catas Altas Catas Altas da Noruega Catuji
Catuti Caxambu Cedro do Abaeté
Central de Minas Centralina Chácara
Chalé Chapada do Norte Chapada Gaúcha
Chiador Cipotânea Claraval
Claro dos Poções Cláudio Coimbra
Coluna Comendador Gomes Comercinho
Continua...
180 Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

Anexo 1. Continuação Região 4 Minas Gerais.


Conceição da Aparecida Conceição da Barra de Minas Conceição das Alagoas
Conceição das Pedras Conceição de Ipanema Conceição do Mato Dentro
Conceição do Pará Conceição do Rio Verde Conceição dos Ouros
Cônego Marinho Confins Congonhal
Congonhas Congonhas do Norte Conquista
Conselheiro Lafaiete Conselheiro Pena Consolação
Contagem Coqueiral Coração de Jesus
Cordisburgo Cordislândia Corinto
Coroaci Coromandel Coronel Fabriciano
Coronel Murta Coronel Pacheco Coronel Xavier Chaves
Córrego Danta Córrego do Bom Jesus Córrego Fundo
Córrego Novo Couto de Magalhães de Minas Crisólita
Cristais Cristália Cristiano Otoni
Cristina Crucilândia Cruzeiro da Fortaleza
Cruzília Cuparaque Curral de Dentro
Curvelo Datas Delfim Moreira
Delfinópolis Delta Descoberto
Desterro de Entre Rios Desterro do Melo Diamantina
Diogo de Vasconcelos Dionísio Divinésia
Divino Divino das Laranjeiras Divinolândia de Minas
Divinópolis Divisa Alegre Divisa Nova
Divisópolis Dom Bosco Dom Cavati
Dom Joaquim Dom Silvério Dom Viçoso
Dona Eusébia Dores de Campos Dores de Guanhães
Dores do Indaiá Dores do Turvo Doresópolis
Douradoquara Durandé Elói Mendes
Engenheiro Caldas Engenheiro Navarro Entre Folhas
Entre Rios de Minas Ervália Esmeraldas
Espera Feliz Espinosa Espírito Santo do Dourado
Estiva Estrela Dalva Estrela do Indaiá
Estrela do Sul Eugenópolis Ewbank da Câmara
Extrema Fama Faria Lemos
Felício dos Santos Felisburgo Felixlândia
Fernandes Tourinho Ferros Fervedouro
Continua...
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017 181

Anexo 1. Continuação Região 4 Minas Gerais.


Florestal Formiga Formoso
Fortaleza de Minas Fortuna de Minas Francisco Badaró
Francisco Dumont Francisco Sá Franciscópolis
Frei Gaspar Frei Inocêncio Frei Lagonegro
Fronteira Fronteira dos Vales Fruta de Leite
Frutal Funilândia Galileia
Gameleiras Glaucilândia Goiabeira
Goianá Gonçalves Gonzaga
Gouveia Governador Valadares Grão Mogol
Grupiara Guanhães Guapé
Guaraciaba Guaraciama Guaranésia
Guarani Guarará Guarda-Mor
Guaxupé Guidoval Guimarânia
Guiricema Gurinhatã Heliodora
Iapu Ibertioga Ibiá
Ibiaí Ibiracatu Ibiraci
Ibirité Ibitiúra de Minas Ibituruna
Icaraí de Minas Igarapé Igaratinga
Iguatama Ijaci Ilicínea
Imbé de Minas Inconfidentes Indaiabira
Indianópolis Ingaí Inhapim
Inhaúma Inimutaba Ipaba
Ipanema Ipatinga Ipiaçu
Ipuiúna Iraí de Minas Itabira
Itabirinha de Mantena Itabirito Itacambira
Itacarambi Itaguara Itaipé
Itajubá Itamarandiba Itamarati de Minas
Itambacuri Itambé do Mato Dentro Itamogi
Itamonte Itanhandu Itanhomi
Itaobim Itapagipe Itapecerica
Itapeva Itatiaiuçu Itaú de Minas
Itaúna Itaverava Itinga
Itueta Ituiutaba Itumirim
Iturama Itutinga Jaboticatubas
Jacinto Jacuí Jacutinga
Continua...
182 Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

Anexo 1. Continuação Região 4 Minas Gerais.


Jaguaraçu Jaíba Jampruca
Janaúba Januária Japaraíba
Japonvar Jeceaba Jenipapo de Minas
Jequeri Jequitaí Jequitibá
Jequitinhonha Jesuânia Joaíma
Joanésia João Monlevade João Pinheiro
Joaquim Felício Jordânia José Gonçalves de Minas
José Raydan Josenópolis Juatuba
Juiz de Fora Juramento Juruaia
Juvenília Ladainha Lagamar
Lagoa da Prata Lagoa dos Patos Lagoa Dourada
Lagoa Formosa Lagoa Grande Lagoa Santa
Lajinha Lambari Lamim
Laranjal Lassance Lavras
Leandro Ferreira Leme do Prado Leopoldina
Liberdade Lima Duarte Limeira do Oeste
Lontra Luisburgo Luislândia
Luminárias Luz Machacalis
Machado Madre de Deus de Minas Malacacheta
Mamonas Manga Manhuaçu
Manhumirim Mantena Mar de Espanha
Maravilhas Maria da Fé Mariana
Marilac Mário Campos Maripá de Minas
Marliéria Marmelópolis Martinho Campos
Martins Soares Mata Verde Materlândia
Mateus Leme Mathias Lobato Matias Barbosa
Matias Cardoso Matipó Mato Verde
Matozinhos Matutina Medeiros
Medina Mendes Pimentel Mercês
Mesquita Minas Novas Minduri
Mirabela Miradouro Miraí
Miravânia Moeda Moema
Monjolos Monsenhor Paulo Montalvânia
Monte Alegre de Minas Monte Azul Monte Belo
Monte Carmelo Monte Formoso Monte Santo de Minas
Continua...
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017 183

Anexo 1. Continuação Região 4 Minas Gerais.


Monte Sião Montes Claros Montezuma
Morada Nova de Minas Morro da Garça Morro do Pilar
Munhoz Muriaé Mutum
Muzambinho Nacip Raydan Nanuque
Naque Natalândia Natércia
Nazareno Nepomuceno Ninheira
Nova Belém Nova Era Nova Lima
Nova Módica Nova Ponte Nova Porteirinha
Nova Resende Nova Serrana Nova União
Novo Cruzeiro Novo Oriente de Minas Novorizonte
Olaria Olhos-d’Água Olímpio Noronha
Oliveira Oliveira Fortes Onça de Pitangui
Oratórios Orizânia Ouro Branco
Ouro Fino Ouro Preto Ouro Verde de Minas
Padre Carvalho Padre Paraíso Pai Pedro
Paineiras Pains Paiva
Palma Palmópolis Papagaios
Pará de Minas Paracatu Paraguaçu
Paraisópolis Paraopeba Passa Quatro
Passa Tempo Passabém Passa-Vinte
Passos Patis Patos de Minas
Patrocínio Patrocínio do Muriaé Paula Cândido
Paulistas Pavão Peçanha
Pedra Azul Pedra Bonita Pedra do Anta
Pedra do Indaiá Pedra Dourada Pedralva
Pedras de Maria da Cruz Pedrinópolis Pedro Leopoldo
Pedro Teixeira Pequeri Pequi
Perdigão Perdizes Perdões
Periquito Pescador Piau
Piedade de Caratinga Piedade de Ponte Nova Piedade do Rio Grande
Piedade dos Gerais Pimenta Pingo-d’Água
Pintópolis Piracema Pirajuba
Piranga Piranguçu Piranguinho
Pirapetinga Pirapora Piraúba
Continua...
184 Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

Anexo 1. Continuação Região 4 Minas Gerais.


Pitangui Piumhi Planura
Poço Fundo Poços de Caldas Pocrane
Pompéu Ponte Nova Ponto Chique
Ponto dos Volantes Porteirinha Porto Firme
Poté Pouso Alegre Pouso Alto
Prados Prata Pratápolis
Pratinha Presidente Bernardes Presidente Juscelino
Presidente Kubitschek Presidente Olegário Prudente de Morais
Quartel Geral Queluzito Raposos
Raul Soares Recreio Reduto
Resende Costa Resplendor Ressaquinha
Riachinho Riacho dos Machados Ribeirão das Neves
Ribeirão Vermelho Rio Acima Rio Casca
Rio do Prado Rio Doce Rio Espera
Rio Manso Rio Novo Rio Paranaíba
Rio Pardo de Minas Rio Piracicaba Rio Pomba
Rio Preto Rio Vermelho Ritápolis
Rochedo de Minas Rodeiro Romaria
Rosário da Limeira Rubelita Rubim
Sabará Sabinópolis Sacramento
Salinas Salto da Divisa Santa Bárbara
Santa Bárbara do Leste Santa Bárbara do Monte Verde Santa Bárbara do Tugúrio
Santa Cruz de Minas Santa Cruz de Salinas Santa Cruz do Escalvado
Santa Efigênia de Minas Santa Fé de Minas Santa Helena de Minas
Santa Juliana Santa Luzia Santa Margarida
Santa Maria de Itabira Santa Maria do Salto Santa Maria do Suaçuí
Santa Rita de Caldas Santa Rita de Ibitipoca Santa Rita de Jacutinga
Santa Rita de Minas Santa Rita do Itueto Santa Rita do Sapucaí
Santa Rosa da Serra Santa Vitória Santana da Vargem
Santana de Cataguases Santana de Pirapama Santana do Deserto
Santana do Garambéu Santana do Jacaré Santana do Manhuaçu
Santana do Paraíso Santana do Riacho Santana dos Montes
Santo Antônio do Amparo Santo Antônio do Aventureiro Santo Antônio do Grama
Continua...
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017 185

Anexo 1. Continuação Região 4 Minas Gerais.


Santo Antônio do Itambé Santo Antônio do Jacinto Santo Antônio do Monte
Santo Antônio do Retiro Santo Antônio do Rio Abaixo Santo Hipólito
Santos Dumont São Bento Abade São Brás do Suaçuí
São Domingos das Dores São Domingos do Prata São Félix de Minas
São Francisco São Francisco de Paula São Francisco de Sales
São Francisco do Glória São Geraldo São Geraldo da Piedade
São Geraldo do Baixio São Gonçalo do Abaeté São Gonçalo do Pará
São Gonçalo do Rio Abaixo São Gonçalo do Rio Preto São Gonçalo do Sapucaí
São Gotardo São João Batista do Glória São João da Lagoa
São João da Mata São João da Ponte São João das Missões
São João del Rei São João do Manhuaçu São João do Manteninha
São João do Oriente São João do Pacuí São João do Paraíso
São João Evangelista São João Nepomuceno São Joaquim de Bicas
São José da Barra São José da Lapa São José da Safira
São José da Varginha São José do Alegre São José do Divino
São José do Goiabal São José do Jacuri São José do Mantimento
São Lourenço São Miguel do Anta São Pedro da União
São Pedro do Suaçuí São Pedro dos Ferros São Romão
São Sebastião da Vargem
São Roque de Minas São Sebastião da Bela Vista
Alegre
São Sebastião do Anta São Sebastião do Maranhão São Sebastião do Oeste
São Sebastião do Paraíso São Sebastião do Rio Preto São Sebastião do Rio Verde
São Thomé das Letras São Tiago São Tomás de Aquino
São Vicente de Minas Sapucaí-Mirim Sardoá
Sarzedo Sem-Peixe Senador Amaral
Senador Cortes Senador Firmino Senador José Bento
Senador Modestino
Senhora de Oliveira Senhora do Porto
Gonçalves
Senhora dos Remédios Sericita Seritinga
Serra Azul de Minas Serra da Saudade Serra do Salitre
Serra dos Aimorés Serrania Serranópolis de Minas
Serranos Serro Sete Lagoas
Setubinha Silveirânia Silvianópolis
Continua...
186 Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

Anexo 1. Continuação Região 4 Minas Gerais.


Simão Pereira Simonésia Sobrália
Soledade de Minas Tabuleiro Taiobeiras
Taparuba Tapira Tapiraí
Taquaraçu de Minas Tarumirim Teixeiras
Teófilo Otoni Timóteo Tiradentes
Tiros Tocantins Tocos do Moji
Toledo Tombos Três Corações
Três Marias Três Pontas Tumiritinga
Tupaciguara Turmalina Turvolândia
Ubá Ubaí Ubaporanga
Uberaba Uberlândia Umburatiba
Unaí União de Minas Uruana de Minas
Urucânia Urucuia Vargem Alegre
Vargem Bonita Vargem Grande do Rio Pardo Varginha
Varjão de Minas Várzea da Palma Varzelândia
Vazante Verdelândia Veredinha
Veríssimo Vermelho Novo Vespasiano
Viçosa Vieiras Virgem da Lapa
Virgínia Virginópolis Virgolândia
Visconde do Rio Branco Volta Grande Wenceslau Braz

Municípios de Goiás e do Distrito Federal


Abadia de Goiás Abadiânia Acreúna
Adelândia Água Fria de Goiás Água Limpa
Águas Lindas de Goiás Alexânia Aloândia
Alto Horizonte Alto Paraíso de Goiás Alvorada do Norte
Amaralina Americano do Brasil Amorinópolis
Anápolis Anhanguera Anicuns
Aparecida de Goiânia Aparecida do Rio Doce Aporé
Araçu Aragarças Aragoiânia
Araguapaz Arenópolis Aruanã
Aurilândia Avelinópolis Baliza
Barro Alto Bela Vista de Goiás Bom Jardim de Goiás
Continua...
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017 187

Anexo 1. Continuação Região 4 Goíás e Distrito Federal.


Bom Jesus de Goiás Bonfinópolis Bonópolis
Brasília Brazabrantes Britânia
Buriti Alegre Buriti de Goiás Buritinópolis
Cabeceiras Cachoeira Alta Cachoeira de Goiás
Cachoeira Dourada Caçu Caiapônia
Caldas Novas Caldazinha Campestre de Goiás
Campinaçu Campinorte Campo Alegre de Goiás
Campo Limpo de Goiás Campos Belos Campos Verdes
Carmo do Rio Verde Castelândia Catalão
Caturaí Cavalcante Ceres
Cezarina Chapadão do Céu Cidade Ocidental
Cocalzinho de Goiás Colinas do Sul Córrego do Ouro
Corumbá de Goiás Corumbaíba Cristalina
Cristianópolis Crixás Cromínia
Cumari Damianópolis Damolândia
Davinópolis Diorama Divinópolis de Goiás
Doverlândia Edealina Edeia
Estrela do Norte Faina Fazenda Nova
Firminópolis Flores de Goiás Formosa
Formoso Gameleira de Goiás Goianápolis
Goiandira Goianésia Goiânia
Goianira Goiás Goiatuba
Gouvelândia Guapo Guaraíta
Guarani de Goiás Guarinos Heitoraí
Hidrolândia Hidrolina Iaciara
Inaciolândia Indiara Inhumas
Ipameri Ipiranga de Goiás Iporá
Israelândia Itaberaí Itaguari
Itaguaru Itajá Itapaci
Itapirapuã Itapuranga Itarumã
Itauçu Itumbiara Ivolândia
Jandaia Jaraguá Jataí
Jaupaci Jesúpolis Joviânia
Jussara Lagoa Santa Leopoldo de Bulhões
Continua...
188 Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

Anexo 1. Continuação Região 4 Goíás e Distrito Federal.


Luziânia Mairipotaba Mambaí
Mara Rosa Marzagão Matrinchã
Maurilândia Mimoso de Goiás Minaçu
Mineiros Moiporá Monte Alegre de Goiás
Montes Claros de Goiás Montividiu Montividiu do Norte
Morrinhos Morro Agudo de Goiás Mossâmedes
Mozarlândia Mundo Novo Mutunópolis
Nazário Nerópolis Niquelândia
Norte Nova América Nova Aurora
Nova Crixás Nova Glória Nova Iguaçu de Goiás
Nova Roma Nova Veneza Novo Brasil
Novo Gama Novo Planalto Orizona
Ouro Verde de Goiás Ouvidor Padre Bernardo
Palestina de Goiás Palmeiras de Goiás Palmelo
Palminópolis Panamá Paranaiguara
Paraúna Perolândia Petrolina de Goiás
Pilar de Goiás Piracanjuba Piranhas
Pirenópolis Pires do Rio Planaltina
Pontalina Porangatu Porteirão
Portelândia Posse Professor Jamil
Quirinópolis Rialma Rianápolis
Rio Quente Rio Verde Rubiataba
Sanclerlândia Santa Bárbara de Goiás Santa Cruz de Goiás
Santa Fé de Goiás Santa Helena de Goiás Santa Isabel
Santa Rita do Araguaia Santa Rita do Novo Destino Santa Rosa de Goiás
Santa Tereza de Goiás Santa Terezinha de Goiás Santo Antônio da Barra
Santo Antônio de Goiás Santo Antônio do Descoberto São Domingos
São Francisco de Goiás São João d’Aliança São João da Paraúna
São Luís de Montes Belos São Luíz do Norte São Miguel do Araguaia
São Miguel do Passa Quatro São Patrício São Simão
Senador Canedo Serranópolis Silvânia
Simolândia Sítio d’Abadia Taquaral de Goiás
Teresina de Goiás Terezópolis de Goiás Três Ranchos
Trindade Trombas Turvânia
Continua...
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017 189

Anexo 1. Continuação Região 4 Goíás e Distrito Federal.


Turvelândia Uirapuru Uruaçu
Uruana Urutaí Valparaíso de Goiás
Varjão Vianópolis Vicentinópolis
Vila Boa Vila Propício

Municípios da Bahia
Abaíra Abaré** Acajutiba**
Adustina** Água Fria** Aiquara
Alagoinhas** Alcobaça** Almadina**
Amargosa** Amélia Rodrigues** América Dourada
Anagé Andaraí Andorinha**
Angical Anguera** Antas**
Antônio Cardoso** Antônio Gonçalves** Aporá**
Apuarema Araças** Aracatu
Araci** Aramari** Arataca**
Aratuípe** Aurelino Leal** Baianópolis
Baixa Grande Banzaê** Barra
Barra da Estiva Barra do Choça Barra do Mendes
Barra do Rocha** Barreiras Barro Alto
Barrocas** Belmonte** Belo Campo
Biritinga** Boa Nova Boa Vista do Tupim
Bom Jesus da Lapa Bom Jesus da Serra Boninal
Bonito Boquira Botuporã
Brejões** Brejolândia Brotas de Macaúbas
Brumado Buerarema** Buritirama**
Caatiba Cabeceiras do Paraguaçu** Cachoeira**
Caculé Caém Caetanos
Caetité Cafarnaum Cairu**
Caldeirão Grande Camacan** Camaçari**
Camamu** Campo Alegre de Lourdes** Campo Formoso**
Canápolis Canarana Canavieiras**
Candeal** Candeias** Candiba
Cândido Sales Cansanção** Canudos**
Continua...
190 Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

Anexo 1. Continuação Região 4 Bahia.


Capela do Alto Alegre** Capim Grosso** Caraíbas
Caravelas** Cardeal da Silva** Carinhanha
Casa Nova** Castro Alves** Catolândia
Catu** Caturama Central
Chorrochó** Cícero Dantas** Cipó**
Coaraci** Cocos Conceição da Feira**
Conceição do Almeida** Conceição do Coité** Conceição do Jacuípe**
Conde** Condeúba Contendas do Sincorá
Coração de Maria** Cordeiros Coribe
Coronel João Sá** Correntina Cotegipe
Cravolândia** Crisópolis** Cristópolis
Cruz das Almas** Curaçá** Dário Meira
Dias D'Ávila** Dom Basílio Dom Macedo Costa**
Elísio Medrado** Encruzilhada Entre Rios**
Érico Cardoso Esplanada** Euclides da Cunha**
Eunápolis** Fátima** Feira da Mata
Feira de Santana** Fermino Alves** Filadélfia**
Floresta Azul** Formosa do Rio Preto Gandu**
Gavião** Gentio do Ouro Glória**
Gongogi** Governador Lomanto Junior** Governador Mangabeira**
Guajeru Guanambi
Guaratinga** Heliópolis** Iaçu
Ibiassucê Ibicaraí** Ibicoara
Ibicuí Ibipeba Ibipitanga
Ibiquera Ibirapitanga** Ibirapuã**
Ibirataia** Ibitiara Ibititá
Ibotirama Ichu** Igaporã
Igrapiúna** Iguaí Ilhéus**
Inhambupe** Ipecaetá** Ipiaú
Ipirá** Ipupiara Irajuba
Iramaia Iraquara Irará**
Irecê Itabela** Itaberaba
Itabuna** Itacaré** Itaeté
Continua...
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017 191

Anexo 1. Continuação Região 4 Bahia.


Itagi Itagibá Itagimirim**
Itaguaçu da Bahia Itaju do Colônia** Itajuípe
Itamaraju** Itamari** Itambé
Itanagra** Itanhém** Itaparica**
Itapé** Itapebi** Itapetinga
Itapicuru** Itapitanga** Itaquara**
Itarantim Itatim** Itiruçu
Itiúba** Itororó Ituaçu
Ituberá** Iuiú Jaborandi
Jacaraci Jacobina Jaguaquara
Jaguarari** Jaguaripe** Jandaíra**
Jequié Jeremoabo** Jiquiriça**
Jitaúna João Dourado Juazeiro**
Jucuruçu** Jussara Jussari**
Jussiape Lafaiete Coutinho Lagoa Real
Laje** Lajedão** Lajedinho
Lajedo do Tabocal Lamarão** Lapão
Lauro de Freitas** Lençóis Licínio de Almeida
Livramento de Nossa Senhora Luís Eduardo Magalhães Macajuba
Macarani Macaúbas Macururé**
Madre de Deus** Maetinga Maiquinique
Mairi Malhada Malhada de Pedras
Manoel Vitorino Mansidão Maracás
Maragogipe** Maraú** Marcionílio Souza
Mascote** Mata de São João** Matina
Medeiros Neto** Miguel Calmon Milagres**
Mirangaba Mirante Monte Santo**
Morpará Morro do Chapéu Mortugaba
Mucugê Mucuri** Mulungu do Morro
Mundo Novo Muniz Ferreira** Muquém de São Francisco
Muritiba** Mutuípe** Nazaré**
Nilo Peçanha** Nordestina** Nova Canaã
Nova Fátima** Nova Ibiá** Nova Itarana
Nova Redenção Nova Soure** Nova Viçosa**
Continua...
192 Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

Anexo 1. Continuação Região 4 Bahia.


Novo Horizonte Novo Triúnfo** Olindina**
Oliveira dos Brejinhos Ouriçangas** Ourolândia
Palmas de Monte Alto Palmeiras Paramirim
Paratinga Paripiranga** Pau Brasil**
Paulo Afonso** Pé de Serra** Pedrão**
Pedro Alexandre** Piatã Pilão Arcado**
Pindaí Pindobaçu** Pintadas**
Piraí do Norte** Piripá Piritiba
Planaltino Planalto Poções
Pojuca** Ponto Novo** Porto Seguro**
Potiraguá** Prado** Presidente Dutra
Presidente Jânio Quadros Presidente Tancredo Neves** Queimadas**
Quijingue** Quixabeira Rafael Jambeiro**
Remanso** Retirolândia** Riachão das Neves
Riachão do Jacuípe** Riacho de Santana Ribeira do Amparo**
Ribeira do Pombal** Ribeirão do Largo Rio de Contas
Rio do Antônio Rio do Pires Rio Real**
Rodelas** Ruy Barbosa Salinas da Margarida**
Salvador** Santa Bárbara** Santa Brígida**
Santa Cruz Cabrália** Santa Cruz da Vitória** Santa Inês**
Santa Luzia** Santa Maria da Vitória Santa Rita de Cássia
Santa Terezinha** Santaluz** Santana
Santanópolis** Santo Amaro** Santo Antônio de Jesus**
Santo Estevão** São Desidério São Domingos**
São Felipe** São Felix** São Félix do Coribe
São Francisco do Conde** São Gabriel São Gonçalo dos Campos**
São José da Vitória** São José do Jacuípe** São Miguel das Matas**
São Sebastião do Passe** Sapeaçu** Sátiro Dias**
Saubara** Saúde** Seabra
Sebastião Laranjeiras Senhor do Bonfim** Sento Sé**
Serra do Ramalho Serra Dourada Serra Preta**
Serrinha** Serrolândia Simões Filho**
Sítio do Mato Sítio do Quinto** Sobradinho**
Continua...
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017 193

Anexo 1. Continuação Região 4 Bahia.


Souto Soares Tabocas do Brejo Velho Tanhaçu
Tanque Novo Tanquinho** Taperoá**
Tapiramutá Teixeira de Freitas** Teodoro Sampaio**
Teofilândia** Teolândia** Terra Nova**
Tremedal Tucano** Uauá**
Ubaíra** Ubaitaba** Ubatã**
Uibaí Umburanas** Una**
Urandi Uruçuca** Utinga
Valença** Valente** Várzea da Roça
Várzea do Poço Várzea Nova Varzeado**
Vera Cruz** Vereda** Vitória da Conquista
Wagner Wanderley Wenceslau Guimarães**
Xique-Xique

* Município fora dos limites regionais definidos pelo paralelo 13º30’S e pelo meridiano 56ºW.
** Município fora dos limites regionais definido pelo paralelo 11°S e pelo meridiano 40°W.
Fonte: (BRASIL, 2008a).
194 Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

Anexo 2. Escalas Fenológicas.

Escala Feeks-Large
Estádio Afilhamento
1 Plantas recém-emergidas, com uma ou mais folhas.
2 Início do afilhamento.
Afilhos formados. Folhas enroladas em espiral. Algumas cultivares
3
podem apresentar hábito prostrado.
Início do aparecimento do pseudocaule. Bainhas foliares começam a
4
alongar-se.
5 Pseudocaule (formado por bainhas foliares) fortemente desenvolvido.
Estádio Alongamento do colmo
6 Primeiro nó do calmo visível.
7 Segundo nó do colmo já formado.
Folha bandeira visível, mas ainda enrolada. Início do período de embor-
8
rachamento.
9 Lígula da folha bandeira já visível.
Bainha da folha bandeira completamente desenvolvida, mas as
10
espigas ainda não são visíveis.
Estádio Espigamento
10.1 Primeiras espigas recém-visíveis.
10.2 Um quarto do processo de espigamento completo.
10.3 Metade do processo de espigamento completo.
10.4 Três quartos do processo de espigamento completo.
10.5 Todas as espigas fora das bainhas.
Estádio Florescimento
10.5.1 Início do florescimento.
10.5.2 Florescimento completo na parte apical da espiga.
10.5.3 Florescimento completo na parte basal da espiga.
10.5.4 Final do florescimento, grãos no estágio aquoso.
Estádio Maturação
11 Grãos no estádio leitoso a maturação.
11.1 Grãos no estádio leitoso.
11.2 Grãos no estádio de massa (conteúdo macio e seco).
11.3 Grãos duros (difíceis de serem rompidos com a unha do polegar).
11.4 Maturação de colheita. Palhas secas.
Fonte: Large (1954).
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017 195

Figura 8. Escala Feeks-Large


Fonte: Large (1954).

Escala decimal de Zadoks


0 Germinação 1 Crescimento da plântual
00 Semente seca 10 1ª folha fora do coleóptilo
Início da embebição
01 11 1ª folha desenrolada
(absorção de água)
02 - 12 2ª folha desenrolada
03 Embebição completa 13 3ª folha desenrolada
04 - 14 4ª folha desenrolada
Radícula (raiz) emergiu da
05 15 5ª folha desenrolada
cariopse (semente)
06 - 16 6ª folha desenrolada
07 Coleóptilo 17 7ª folha desenrolada
08 - 18 8ª folha desenrolada
09 Primeira folha visível 19 9ª folha desenrolada
Continua...
196 Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

2 Afilhamento 3 Alongamento do colmo


Pseudocaule
20 Apenas afilho principal 30
(bainha das folhas)
21 Afilho principal mais 1 afilho 31 1º nó detectável
22 Afilho principal mais 2 afilhos 32 2º nó detectável
23 Afilho principal mais 3 afilhos 33 3º nó detectável
24 Afilho principal mais 4 afilhos 34 4º nó detectável
25 Afilho principal mais 5 afilhos 35 5º nó detectável
26 Afilho principal mais 6 afilhos 36 6º nó detectável
27 Afilho principal mais 7 afilhos 37 Folha bandeira visível
28 Afilho principal mais 8 afilhos 38 -
Afilho principal mais 8 ou Lígula da folha bandeira
29 39
mais afilhos visível
4 Emborrachamento 5 Espigamento
40 - 50 -
Bainha da folha bandeira se esten- Primeiras espiguetas da
41 51
dendo espiga visíveis
42 - 52 -
43 Início do emborrachamento 53 1/4 da espiga visível
44 - 54 -
45 Emborrachamento 55 1/2 da espiga visível
46 - 56 -
Abertura da bainha da
47 57 3/4 da espiga visível
folha bandeira
48 - 58 -
49 Primeiras aristas visíveis 59 Surgimento da espiga

6 Florescimento 7 Grão leitoso


60 - 70 -
61 Início do florescimento 71 Grão com água
62 - 72 -
63 - 73 Grão pouco leite
64 - 74 -
65 Metade do florescimento 75 Grão médio leite
66 - 76 -
67 - 77 Grão muito leite
68 - 78 -
69 Florescimento completo 79 -
8 Grão Pastoso 9 Maturação
Continua...
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017 197

80 - 90 -
Cariopse dura
81 - 91
(difícil de dividir)
Cariopse rígida
82 - 92
(não se consegue dividir)
83 Grão massa mole 93 Cariopse murchando
84 - 94 Mais madura palha seca
85 Grão massa média 95 Semente dormente
86 - 96 Germinação 50% viável
87 Grão massa dura 97 Sementes não dormentes
88 - 98 Dormência secundária induzida
89 - 99 Dormência secundária perdida
Fonte: Zadoks et al. (1974).

Figura 9. Escala decimal de Zadoks.


Fonte: Zadoks et al. (1974).
198 Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

Anexo 3. Escala diagramática para a quantificação da severidade de brusone em


espigas de trigo.
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017 199

Anexo 4. Escala diagramática para quantificação da severidade de giberela em espigas


de trigo.

Fonte: Stack e McMullen (1995).


200
Anexo 5. Classificação comercial indicativa de cultivares de trigo - força de glúten.
Frequência das amostras enquadradas Força de glúten
Cultivar/ Classe nas Classes Comerciais (%) (W, 10-4J) Número de
Comercial amostras
Região tritícola(1) Indicativa(2) Outros analisadas(5)
Básico Doméstico Pão Melhorador Média Máxima Mínima
usos(3)

RS1

Abalone Pão 0 0 0 50 50 305 311 289 5

Ametista Pão 0 0 0 89 11 307 393 201 18

BRS Guamirim Doméstico 1 15 35 31 19 232 412 85 110

BRS Pastoreio Outros usos 80 20 0 0 0 72 142 44 10


(7)
Campeiro SI(4) - - - - - - - - -

Celebra Melhorador 0 0 20 20 60 308 450 212 5

Estrela Átria Pão 0 25 0 50 25 228 307 130 4


Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

FPS Certero Pão 0 0 33,3 33,4 33,3 278 399 215 3

Inova Pão 0 0 33,3 33,4 33,3 263 371 198 3

Jadeíte 11 Pão 0 0 0 67 33 315 395 211 13

LG Cromo Pão 0 20 12 68 0 227 320 180 12

LG Oro Melhorador 0 0 5,8 23,4 70,8 372 555 205 19

LG Prisma Pão 0 0 26,7 46,7 13,3 262 400 180 17

LG Supra Pão 0 14 21 60 5 245 330 175 14

Continua...
Anexo 5. Continuação.

Frequência das amostras enquadradas Força de glúten


Classe nas Classes Comerciais (%) (W, 10-4J) Número de
Cultivar/Região
Comercial amostras
tritícola(1) Outros
Indicativa(2) Básico Doméstico Pão Melhorador Média Máxima Mínima analisadas(5)
usos(3)

Marfim Pão 0 0 20 80 0 258 287 205 4

Mirante SI(4) - - - - - - - - -

Ônix SI(4) - - - - - - - - -

(7)
ORS Vintecinco SI(4) 7 57 29 7 0 149 260 91 14

ORS 1401 Pão 0 0 0 57,1 42,9 277 325 226 7

ORS 1402 Pão 0 0 16,7 83,36 0 246 279 213 6

ORS 1403 Pão 0 0 0 66,6 33,3 285 302 274 3

ORS 1405 Pão 0 0 25 25 50 305 403 201 4

Quartzo Doméstico 0 14 49 34 3 213 308 114 35

Safira Doméstico 0 0 60 40 0 236 290 196 5


(7)
TBIO Alpaca Básico 0 75 25 0 0 147 165 123 4

TBIO Alvorada Pão 0 0 25 37,5 37,5 286 389 199 8

TBIO Iguaçu Pão 0 7,2 0 42,8 50 297 399 130 14

TBIO Itaipu Doméstico 0 22,6 32,3 41,9 3,2 209 302 145 31

TBIO Mestre Pão 0 0 14,3 35,7 50 313 443 176 14


Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

Continua...
201
202
Anexo 5. Continuação.

Frequência das amostras enquadradas Força de glúten


Classe nas Classes Comerciais (%) (W, 10-4J) Número de
Cultivar/Região
Comercial amostras
tritícola(1) Outros
Indicativa(2) Básico Doméstico Pão Melhorador Média Máxima Mínima analisadas(5)
usos(3)

TBIO Noble Melhorador 0 0 0 14,3 85,7 356 449 220 7

TBIO Pioneiro Pão 0 0 13,6 68,2 18,2 266 381 174 22

TBIO Seleto Pão 0 15,8 5,3 42,1 36,8 267 366 148 19

TBIO Sintonia Pão 0 0 0 60 40 326 488 221 10

TBIO Sinuelo Pão 0 0 30,7 46,2 23,1 258 330 183 13

TBIO Sossego Pão 0 0 12,5 62,5 25 271 348 217 8

TBIO Tibagi Doméstico 0 25 37,5 37,5 0 204 282 131 8

TBIO Toruk Pão 0 0 0 60 40 292 337 263 10

Topázio Pão 0 0 0 89 11 262 310 229 9


Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

RS1, SC1

Ametista Pão 0 0 0 90 10 292 393 201 19

BRS 208 Doméstico 3 10 38 42 7 222 398 93 69

BRS 327 Doméstico 1 13 39 41 6 214 369 82 116

BRS 328 Pão 0 2 10 35 53 302 457 144 49

BRS 331 Doméstico 0 15 37 24 24 242 420 129 41

Continua...
Anexo 5. Continuação.

Frequência das amostras enquadradas Força de glúten


Classe nas Classes Comerciais (%) (W, 10-4J) Número de
Cultivar/Região
Comercial amostras
tritícola(1) Outros
Indicativa(2) Básico Doméstico Pão Melhorador Média Máxima Mínima analisadas(5)
usos(3)
(7)
BRS 374 Básico 38 41 15 6 0 122 240 41 34

BRS Guabiju Pão 1 7 26 35 29 253 425 85 68

BRS Guaraim Outros usos 53 29 18 0 0 114 183 70 17


(7)
BRS Louro Outros usos 85 9 4 2 0 77 246 20 46

BRS Marcante Pão 0 4 8 68 19 273 381 153 26

BRS Parrudo Pão 0 0 2 47 52 306 535 188 66

BRS Tarumã Doméstico 4 4 57 30 4 213 334 91 23


(7)
BRS Umbu Básico 4 37 41 19 0 178 242 77 27
(7)
CD 105 Básico 25 63 13 0 0 121 172 72 16

CD 114 Pão 0 4 26 35 35 267 363 122 23

CD 117 Pão 0 0 19 44 38 275 370 180 16


(7)
CD 119 Básico 19 56 19 6 0 151 226 57 16
(7)
CD 120 Básico 29 65 6 0 0 141 197 58 17

CD 123 Pão 0 0 46 54 0 241 298 195 13

CD 1104 Melhorador 0 0 0 15 85 365 571 239 13


Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

Continua...
203
204
Anexo 5. Continuação.

Frequência das amostras enquadradas Força de glúten


Classe nas Classes Comerciais (%) (W, 10-4J) Número de
Cultivar/Região
Comercial amostras
tritícola(1) Outros
Indicativa(2) Básico Doméstico Pão Melhorador Média Máxima Mínima analisadas(5)
usos(3)

CD 1303 Pão 0 0 0 50 50 293 349 252 6

CD 1440 Pão 0 0 0 33 67 313 374 243 12

CD 1550 Pão 0 0 9 58 33 280 376 204 13


(7)
CD 1705 Básico 0 100 0 0 0 124 149 111 4

CD 1805 (7) Básico 14 57 29 0 0 139 219 83 7

Esporão Pão 0 0 0 60 40 280 312 238 5

Marfim Pão 0 0 0 60 40 304 360 247 5

Ônix Pão 0 0 33 0 66 270 312 187 3


(7) (4)
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

ORS Vintecinco SI 7 57 28 8 0 155 260 91 14

ORS 1401 Pão 0 0 0 44,4 55,6 331 435 226 9

ORS 1402 Pão 0 0 18,7 62,5 18,7 250 320 189 8

ORS 1403 Pão 0 0 16,7 50 33,3 271 370 162 6

ORS 1405 Pão 0 0 16,6 33,4 50 279 403 185 6

Quartzo Pão 0 0 43 57 0 206 253 151 19

Safira Pão 0 0 11 89 0 242 287 196 8

Continua...
Anexo 5. Continuação.
Frequência das amostras enquadradas Força de glúten
Classe nas Classes Comerciais (%) (W, 10-4J) Número de
Cultivar/Região
Comercial amostras
tritícola(1) Outros
Indicativa(2) Básico Doméstico Pão Melhorador Média Máxima Mínima analisadas(5)
usos(3)
RS2

Ametista Melhorador 0 0 0 33 67 343 398 238 6

BRS Guamirim Pão 0 7 14 60 19 257 372 117 42

Celebra Melhorador 0 0 0 0 100 381 409 342 3

Estrela Átria SI(4) - - - - - - - - -

FPS Certero SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI

Jadeíte 11 Melhorador 0 0 0 33 67 377 458 316 6

LG Cromo Pão 0 0 25 75 0 230 270 160 4

LG Oro Melhorador 0 0 5,8 23,4 70,8 372 555 205 19

LG Prisma Pão 0 0 26,7 46,7 13,3 262 400 180 17

LG Supra Pão 0 0 25 75 0 245 290 185 4

Marfim Melhorador 0 0 20 0 80 322 390 213 5

Mirante Pão 0 0 33 67 0 229 275 184 3

ORS Vintecinco (7) SI(4) 0 25 50 0 25 170 300 82 4


Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

ORS 1401 Melhorador 0 0 0 25 75 332 410 290 4

Continua...
205
206
Anexo 5. Continuação.

Frequência das amostras enquadradas Força de glúten


Classe nas Classes Comerciais (%) (W, 10-4J) Número de
Cultivar/Região
Comercial amostras
tritícola(1) Outros
Indicativa(2) Básico Doméstico Pão Melhorador Média Máxima Mínima analisadas(5)
usos(3)

ORS 1402 Pão 0 0 50 0 50 261 347 191 4

ORS 1403 Pão 0 0 0 50 50 331 411 252 2

ORS 1405 Pão 0 0 25 25 50 305 403 201 4

Quartzo Pão 0 0 0 47 53 246 389 178 19

Safira SI(4) - - - - - - - - -

TBIO Alvorada Pão 0 0 33,3 66,7 0 233 295 178 7

TBIO Iguaçu Melhorador 0 0 20 10 70 313 380 183 10

TBIO Itaipu Pão 0 0 28,6 28,6 42,8 270 350 169 7


Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

TBIO Mestre Melhorador 0 0 9,1 27,3 63,6 331 420 219 11

TBIO Noble Melhorador 0 0 0 14,3 85,7 371 463 272 7

TBIO Pioneiro Pão 0 20 20 40 20 255 395 151 5

TBIO Seleto Pão 0 14,3 14,3 28,6 42,8 257 330 129 7

TBIO Sintonia Melhorador 0 0 0 25 75 354 464 312 8

TBIO Sinuelo Pão 0 0 10 50 40 270 357 180 10

TBIO Sossego Melhorador 0 0 0 25 75 359 425 270 4

Continua...
Anexo 5. Continuação.

Frequência das amostras enquadradas Força de glúten


Classe nas Classes Comerciais (%) (W, 10-4J) Número de
Cultivar/Região
Comercial amostras
tritícola(1) Outros
Indicativa(2) Básico Doméstico Pão Melhorador Média Máxima Mínima analisadas(5)
usos(3)

TBIO Tibagi Doméstico 0 0 60 40 0 225 275 145 5

TBIO Toruk Pão 0 0 12,5 37,5 50 314 470 203 8

Topázio Pão 0 0 0 100 0 270 303 238 2

RS2, SC2

BRS 208 Pão 2 5 16 51 26 262 478 99 43

BRS 327 Pão 0 5 27 44 24 250 390 130 62

BRS 328 Melhorador 0 0 4 21 75 356 516 196 28

BRS 331 Pão 0 0 20 40 40 292 356 209 10

(7)
BRS 374 Básico 6 82 12 0 0 132 189 91 17

BRS Guabiju Melhorador 0 0 7 21 71 347 456 187 14


(7)
BRS Guaraim Básico 0 71 29 0 0 147 206 109 14

(7)
BRS Louro Outros usos 82 12 6 0 0 73 175 35 17

BRS Marcante Pão 0 0 28 6 67 284 399 169 18


Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

BRS Parrudo Melhorador 0 0 5 20 75 332 440 219 20

Continua...
207
208
Anexo 5. Continuação.

Frequência das amostras enquadradas Força de glúten


Classe nas Classes Comerciais (%) (W, 10-4J) Número de
Cultivar/Região
Comercial amostras
tritícola(1) Outros
Indicativa(2) Básico Doméstico Pão Melhorador Média Máxima Mínima analisadas(5)
usos(3)

BRS Reponte Pão 0 6 17 50 28 252 353 146 18

BRS Tarumã Doméstico 0 25 50 25 0 189 274 102 4


(7)
BRS Umbu Doméstico 0 14 43 43 0 209 253 153 7

CD 105 (7) Básico 21 65 7 0 7 130 302 72 14

CD 114 Pão 0 5 19 48 29 276 420 144 21

CD 117 Pão 0 0 20 40 40 282 430 180 15

CD 119 (7) Básico 20 47 27 7 0 136 226 57 15

CD 120 (7) Básico 19 50 31 0 0 134 197 58 16


Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

CD 123 Pão 0 7 22 64 7 240 295 215 14

CD 1104 Melhorador 0 0 0 14 86 370 510 270 14

CD 1303 Pão 0 0 0 43 57 320 413 241 7

CD 1440 Pão 0 0 6 38 56 320 424 211 16

CD 1550 Pão 0 0 7 43 50 318 357 208 14


(7)
CD 1705 Básico 0 86 14 0 0 143 179 113 7

CD 1805 (7) Básico 0 33 67 0 0 158 208 121 6


Continua...
Anexo 5. Continuação.

Frequência das amostras enquadradas Força de glúten


Classe nas Classes Comerciais (%) (W, 10-4J) Número de
Cultivar/Região
Comercial amostras
tritícola(1) Outros
Indicativa(2) Básico Doméstico Pão Melhorador Média Máxima Mínima analisadas(5)
usos(3)

Esporão Pão 0 0 0 17 83 348 395 249 6


(7) (4)
ORS Vintecinco SI 0 20 40 20 20 185 300 82 5

ORS 1401 Pão 0 0 0 80 20 359 464 290 5

Topázio Pão 0 0 0 100 0 291 345 238 5

SC1

BRS 220 Doméstico 0 25 50 25 0 199 275 150 4

BRS Gaivota Pão 0 0 0 100 0 258 271 244 4

BRS Gralha Azul Melhorador 0 0 0 33 67 307 327 277 3

BRS Pardela Melhorador 0 0 0 25 75 393 510 247 4

BRS Sabiá SI(4) - - - - - - - - -

BRS Sanhaço Pão 0 0 33,0 33,5 33,5 280 340 209 3

BRS Tangará Pão 0 0 50 25 25 266 327 219 4

SC2
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

BRS 220 Pão 0 17 0 83 0 238 295 105 6

Continua...
209
210
Anexo 5. Continuação.

Frequência das amostras enquadradas Força de glúten


Classe nas Classes Comerciais (%) (W, 10-4J) Número de
Cultivar/Região
Comercial amostras
tritícola(1) Outros
Indicativa(2) Básico Doméstico Pão Melhorador Média Máxima Mínima analisadas(5)
usos(3)

BRS Gaivota Melhorador 0 20 20 0 60 259 350 150 5

BRS Gralha Azul Melhorador 0 0 0 20 80 367 423 287 5

BRS Pardela Melhorador 0 0 17 0 83 358 560 215 6

BRS Sabiá SI(4) - - - - - - - - -

BRS Tangará Pão 0 20 20 20 40 277 421 157 5

PR1

Ametista Pão 0 0 0 60 40 326 381 256 5


Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

BRS 208 Pão 0 7 11 40 42 282 423 138 45

BRS 220 Pão 0 7 21 43 29 256 328 129 28

BRS 327 Pão 0 13 25 13 50 244 320 111 8

BRS 328 SI(4) - - - - - - - - -


(4)
BRS 331 SI - - - - - - - - -
(7) (4)
BRS 374 SI - - - - - - - - -

BRS Gaivota Pão 0 11 11 32 47 382 425 150 19

BRS Gralha Azul Pão 0 0 8 50 42 297 465 185 12


Continua...
Anexo 5. Continuação.
Frequência das amostras enquadradas Força de glúten
Classe nas Classes Comerciais (%) (W, 10-4J) Número de
Cultivar/Região
Comercial amostras
tritícola(1) Outros
Indicativa(2) Básico Doméstico Pão Melhorador Média Máxima Mínima analisadas(5)
usos(3)
BRS Graúna Pão 0 0 29 57 14 278 470 163 7

BRS Guabiju Melhorador 0 0 0 14 86 392 500 238 7

BRS Guamirim Pão 0 0 0 78 22 279 308 223 9


(7)
BRS Guaraim Básico 0 100 0 0 0 124 156 108 3
(7)
BRS Louro Outos usos 57 29 14 0 0 103 200 71 7

BRS Marcante SI(4) - - - - - - - - -

BRS Pardela Melhorador 0 0 8 13 79 366 529 211 24

BRS Parrudo SI(4) - - - - - - - - -

BRS Sabiá Pão 0 8 23 46 23 262 444 155 13

BRS Sanhaço Pão 0 0 37,5 37,5 25,0 254 394 213 8

BRS Tangará Doméstico 0 17 39 22 22 234 379 102 18

BRS Tarumã Doméstico 0 33 33 33 0 201 282 126 3


(7)
BRS Umbu Doméstico 0 0 67 33 0 198 230 161 3

CD 104 Melhorador 0 0 0 33 67 331 430 274 12


(7)
CD 105 Básico 25 75 0 0 0 112 166 72 8

CD 108 Pão 0 0 0 57 43 340 450 237 7


Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

CD 114 Pão 0 0 21 64 14 297 404 189 14

Continua...
211
212
Anexo 5. Continuação.
Frequência das amostras enquadradas Força de glúten
Classe nas Classes Comerciais (%) (W, 10-4J) Número de
Cultivar/Região
Comercial amostras
tritícola(1) Outros
Indicativa(2) Básico Doméstico Pão Melhorador Média Máxima Mínima analisadas(5)
usos(3)
CD 116 Pão 0 0 0 56 44 329 434 238 9

CD 117 Pão 0 9 18 45 27 264 370 133 11

CD 119 (7) Básico 33 56 0 11 0 121 226 57 9

CD 120 (7) Básico 22 56 22 0 0 129 197 61 9

CD 123 Pão 0 0 29 71 0 245 295 205 7

CD 150 Melhorador 0 0 0 13 88 305 351 239 8

CD 1104 Melhorador 0 0 0 10 90 371 524 233 10

CD 1303 Pão 0 0 0 50 50 293 349 252 6

CD 1440 Pão 0 0 12 38 50 293 424 200 8


Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

CD 1550 Pão 0 0 12 50 38 287 370 204 8

CD 1805 (7) Básico 0 75 25 0 0 130 161 105 4


(4)
Celebra SI - - - - - - - - -

Esporão Pão 0 0 20 40 40 284 347 209 5

FPS Certero SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI

IPR Panaty Doméstico 0 0 66,7 16,7 16,6 210 331 144 6

IPR Potyporã Pão 0 0 20 60 20 245 310 194 5

IPR Taquari Pão 0 0 33 67 0 216 230 192 3

Continua...
Anexo 5. Continuação.
Frequência das amostras enquadradas Força de glúten
Classe nas Classes Comerciais (%) (W, 10-4J) Número de
Cultivar/Região
Comercial amostras
tritícola(1) Outros
Indicativa(2) Básico Doméstico Pão Melhorador Média Máxima Mínima analisadas(5)
usos(3)
Jadeíte 11 Melhorador 0 0 0 33 67 340 417 236 3

LG Cromo Pão 0 14 14 72 0 235 270 160 7

LG Oro Melhorador 0 0 5,8 23,4 70,8 372 555 205 19

LG Prisma Pão 0 0 26,7 46,7 13,3 262 400 180 17

LG Supra Pão 0 11 22 67 0 250 280 195 9

Marfim SI(4) - - - - - - - - -
(4)
Mirante SI - - - - - - - - -
(7) (4)
ORS Vintecinco SI 0 33 34 33 0 177 204 103 3

ORS 1401 Pão 0 0 0 66,7 33,3 299 423 227 6

ORS 1402 Pão 0 0 40 40 20 252 308 196 5

ORS 1403 Pão 0 0 0 83,3 16,3 282 360 221 6

ORS 1405 Melhorador 0 0 0 20 80 320 342 293 5

Quartzo Doméstico 0 0 50 50 0 258 299 182 4

Supera Doméstico 0 25 50 0 25 214 325 139 4


(7)
TBIO Alpaca Básico 33,3 66,6 0 0 0 109 134 75 3

TBIO Alvorada Melhorador 0 0 0 0 100 377 436 325 3


Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

TBIO Iguaçu Melhorador 0 0 0 40 60 317 443 242 5

Continua...
213
214
Anexo 5. Continuação.
Frequência das amostras enquadradas Força de glúten
Classe nas Classes Comerciais (%) (W, 10-4J) Número de
Cultivar/Região
Comercial amostras
tritícola(1) Outros
Indicativa(2) Básico Doméstico Pão Melhorador Média Máxima Mínima analisadas(5)
usos(3)
TBIO Itaipu SI(4) - - - - - - - - -

TBIO Mestre Melhorador 0 0 0 20 80 361 550 309 5

TBIO Pioneiro SI(4) - - - - - - - - -


(4)
TBIO Seleto SI - - - - - - - - -

TBIO Sintonia Melhorador 0 0 0 0 100 438 465 403 3

TBIO Sinuelo Pão 0 0 28,6 42,8 28,6 274 420 180 7

TBIO Tibagi Doméstico 0 0 50 0 50 248 363 161 4

TBIO Toruk SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI

Topázio Pão 0 0 0 50 50 320 390 250 2


Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

PR2

Ametista Melhorador 0 0 0 14 86 436 521 282 14

BRS Graúna Melhorador 0 0 0 28 71 356 470 232 7


(7)
BRS Louro Doméstico 0 33 67 0 0 161 192 128 3

BRS Sanhaço Pão 0 0 10 70 20 265 429 203 10

CD 1303 Melhorador 0 0 0 43 57 320 413 241 7

Continua...
Anexo 5. Continuação.

Frequência das amostras enquadradas Força de glúten


Classe nas Classes Comerciais (%) (W, 10-4J) Número de
Cultivar/Região
Comercial amostras
tritícola(1) Outros
Indicativa(2) Básico Doméstico Pão Melhorador Média Máxima Mínima analisadas(5)
usos(3)

CD 1705 Básico 0 86 14 0 0 143 179 113 7

Celebra Pão 0 0 0 57,1 42,9 315 424 247 7

FPS Certero SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI

FPS Virtude Melhorador 0 0 0 20 80 325 357 292 5

IPR 85 Melhorador 0 0 0 4 96 445 601 220 25

IPR 144 Melhorador 0 0 0 25 75 334 402 263 16

IPR Catuara TM Melhorador 0 0 0 0 100 469 515 433 4

IPR Panaty Pão 0 0 14,3 71,4 14,3 234 334 189 7

IPR Potyporã Pão 0 0 0 75 25 253 322 222 4

IPR Taquari Pão 0 0 0 83 17 247 325 214 6

Jadeíte 11 Melhorador 0 0 0 40 60 388 460 297 15

LG Cromo Pão 0 0 25 75 0 250 310 190 4

LG Oro Melhorador 0 0 5,8 23,4 70,8 372 555 205 19

LG Prisma Pão 0 0 26,7 46,7 13,3 262 400 180 17

LG Supra Pão 0 0 25 75 0 240 280 175 4


Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

Marfim Melhorador 0 0 0 37 63 315 417 235 8

Continua...
215
216
Anexo 5. Continuação.
Frequência das amostras enquadradas Força de glúten
Classe nas Classes Comerciais (%) (W, 10-4J) Número de
Cultivar/Região
Comercial amostras
tritícola(1) Outros
Indicativa(2) Básico Doméstico Pão Melhorador Média Máxima Mínima analisadas(5)
usos(3)
Mirante Pão 0 0 0 70 30 282 360 227 10

ORS 1401 Melhorador 0 0 0 40 60 320 355 282 5

ORS 1402 Pão 0 0 0 66,7 33,3 298 376 250 3

ORS 1405 Melhorador 0 0 0 0 100 337 365 328 5


(7) (4)
ORS Vintecinco SI 0 11 56 33 0 199 240 169 9

Quartzo Pão 0 6 12 59 23 262 361 158 17

RBO 302 SI(4) - - - - - - - - -

RBO 303 SI(4) - - - - - - - - -

TBIO Alvorada Pão 0 0 20 30 50 318 421 193 10


Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

TBIO Bandeirante Melhorador 0 0 0 18,2 81,8 357 450 222 11

TBIO Iguaçu Pão 0 0 6,3 37,4 56,3 320 457 211 16

TBIO Itaipu Pão 0 0 9 45,5 45,5 282 380 189 11

TBIO Mestre Melhorador 0 0 0 7,7 92,3 360 475 282 13

TBIO Noble Melhorador 0 0 16,7 16,7 66,6 337 468 174 12

TBIO Seleto Melhorador 0 0 0 33,4 66,6 317 360 260 6

TBIO Sintonia Melhorador 0 0 0 26,7 73,3 360 459 240 15

Continua...
Anexo 5. Continuação.
Frequência das amostras enquadradas Força de glúten
Classe nas Classes Comerciais (%) (W, 10-4J) Número de
Cultivar/Região
Comercial amostras
tritícola(1) Outros
Indicativa(2) Básico Doméstico Pão Melhorador Média Máxima Mínima analisadas(5)
usos(3)
TBIO Sinuelo Pão 0 0 0 75 25 278 351 225 12

TBIO Sossego Pão 0 0 0 42,9 57,1 337 420 233 7

TBIO Tibagi Pão 0 0 13,4 60 26,6 280 463 188 15

TBIO Toruk Pão 0 0 6 47 47 293 374 167 17

Topázio Melhorador 0 0 0 55 45 415 456 333 9

PR2, SP2

Abalone Melhorador 0 0 0 20 80 281 388 278 5

CD 1104 Melhorador 0 0 0 11 89 427 571 239 9

CD 1805 (7) Básico 17 50 33 0 0 144 181 91 6

Esporão Pão 0 0 0 29 71 340 419 254 7

BRS 208 Pão 0 0 10 39 51 304 469 188 88

BRS 220 Pão 0 9 21 40 30 263 430 130 57

BRS Gaivota Pão 0 0 7 44 48 298 405 202 27

BRS Gralha Azul Pão 0 0 29 21 50 300 452 183 14

BRS Guamirim Pão 0 0 0 50 50 317 464 242 16


Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

Continua...
217
218
Anexo 5. Continuação.
Frequência das amostras enquadradas Força de glúten
Classe nas Classes Comerciais (%) (W, 10-4J) Número de
Cultivar/Região
Comercial amostras
tritícola(1) Outros
Indicativa(2) Básico Doméstico Pão Melhorador Média Máxima Mínima analisadas(5)
usos(3)
BRS Pardela Melhorador 0 3 3 14 80 358 563 117 35

BRS Sabiá Pão 0 0 17 44 39 276 379 165 18

BRS Tangará Pão 0 0 10 57 33 290 436 186 21


CD 104 Melhorador 0 0 5 29 67 398 487 201 21
(7)
CD 105 Básico 17 63 17 0 4 159 453 72 24
CD 108 Melhorador 0 4 4 17 75 333 450 133 24
CD 114 Pão 0 3 17 43 37 293 398 144 35
CD 116 Pão 0 0 10 29 62 384 434 174 21
CD 117 Pão 0 0 25 39 36 320 489 172 28
(7)
CD 119 Básico 13 50 29 8 0 152 226 57 24
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

(7)
CD 120 Básico 12 56 32 0 0 156 213 58 25
CD 123 Pão 0 0 19 81 0 301 325 188 16

CD 150 Melhorador 0 0 0 6 94 386 575 239 32

CD 151 Melhorador 0 0 0 19 81 327 409 300 16

CD 154 Melhorador 0 0 0 12 88 410 476 277 17

CD 1252 Melhorador 0 0 0 31 69 349 368 282 13

CD 1104 Melhorador 0 0 0 7 93 404 571 267 14

Continua...
Anexo 5. Continuação.
Frequência das amostras enquadradas Força de glúten
Classe nas Classes Comerciais (%) (W, 10-4J) Número de
Cultivar/Região
Comercial amostras
tritícola(1) Outros
Indicativa(2) Básico Doméstico Pão Melhorador Média Máxima Mínima analisadas(5)
usos(3)
CD 1440 Pão 0 0 0 29 71 336 450 267 14

CD 1550 Pão 0 0 0 25 75 310 370 257 12

IPR 85 Melhorador 0 0 0 3 97 442 601 220 4

IPR 144 Pão 0 0 0 38 62 315 402 225 21

IPR Catuara TM Melhorador 0 0 0 0 100 461 515 431 5

IPR Taquari Melhorador 0 0 0 0 100 352 329 452 6

Marfim Melhorador 0 0 0 0 100 368 394 334 3

Mirante Pão 0 0 0 83 17 271 375 230 6

Ônix Pão 0 0 8 59 33 309 411 210 12

Quartzo Pão 0 10 30 40 20 224 315 132 10

Safira Melhorador 0 0 0 0 100 344 374 307 3

Supera Pão 0 0 29 57 14 247 310 182 8

TBIO Bandeirante Melhorador 0 0 0 33 67 347 450 222 3

TBIO Itaipu Melhorador 0 0 20 20 60 269 331 151 5

TBIO Pioneiro Pão 0 0 0 67 33 317 420 262 6

TBIO Seleto Melhorador 0 0 0 0 100 355 395 312 3

TBIO Tibagi Pão 0 0 0 66 34 283 305 269 3


Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

Continua...
219
220
Anexo 5. Continuação.
Frequência das amostras enquadradas Força de glúten
Classe nas Classes Comerciais (%) (W, 10-4J) Número de
Cultivar/Região
Comercial amostras
tritícola(1) Outros
Indicativa(2) Básico Doméstico Pão Melhorador Média Máxima Mínima analisadas(5)
usos(3)
Valente Pão 0 0 0 75 25 297 318 287 8

PR3

Ametista Melhorador 0 0 0 25 75 366 432 308 4

BRS Gaivota Pão 0 0 12 37 51 309 508 183 41

BRS Sanhaço Pão 0 0 0 77 23 284 385 234 13

CD 1303 Melhorador 0 0 0 14 86 340 413 292 7

Celebra Pão 0 0 0 45,5 54,5 298 370 236 11

FPS Certero Pão 0 0 0 66,6 33,4 297 348 262 3

FPS Virtude Pão 0 0 0 66,7 33,3 305 349 386 6


Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

IPR 85 Melhorador 0 0 0 8 92 406 759 241 38

IPR 144 Pão 0 0 0 42 58 310 560 169 19

IPR Catuara TM Melhorador 0 0 0 17 83 420 505 298 6

IPR Panaty Pão 0 0 27,3 63,6 9,1 241 330 189 11

IPR Potyporã Pão 0 0 22,2 77,8 0 236 268 173 9

IPR Taquari Pão 0 0 0 70 30 287 494 220 10

Jadeíte 11 Pão 0 0 0 50 50 377 415 338 4

Marfim Melhorador 0 0 5 28 67 325 525 194 21


Continua...
Anexo 5. Continuação.
Frequência das amostras enquadradas Força de glúten
Classe nas Classes Comerciais (%) (W, 10-4J) Número de
Cultivar/Região
Comercial amostras
tritícola(1) Outros
Indicativa(2) Básico Doméstico Pão Melhorador Média Máxima Mínima analisadas(5)
usos(3)
Mirante Pão 0 0 32 58 10 249 445 185 19

Quartzo SI(4) - - - - - - - - -
(4)
RB 302 SI - - - - - - - - -

RB 303 SI(4) - - - - - - - - -
(4)
RB 304 SI - - - - - - - - -

Supera SI(4) - - - - - - - - -

TBIO Alvorada Pão 0 0 11,2 44,4 44,4 293 368 184 9

TBIO Bandeirante Pão 0 0 5 36,4 59,1 326 520 214 22

TBIO Iguaçu Pão 0 0 6,7 43,3 50 297 388 212 30

TBIO Itaipu Pão 0 5,6 22,2 38,9 33,3 270 460 151 18

TBIO Mestre Melhorador 0 0 5,9 23,5 70,6 329 400 215 17

TBIO Noble Pão 0 0 0 50 50 318 444 234 20

TBIO Seleto Pão 0 0 8,4 50 41,6 301 455 211 12

TBIO Sintonia Pão 0 0 0 45 55 328 473 242 20

TBIO Sinuelo Pão 0 0 16,7 72,2 11,1 258 380 199 18

TBIO Sossego Pão 0 0 0 50 50 304 340 276 6


Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

Continua...
221
222
Anexo 5. Continuação.
Frequência das amostras enquadradas Força de glúten
Classe nas Classes Comerciais (%) (W, 10-4J) Número de
Cultivar/Região
Comercial amostras
tritícola(1) Outros
Indicativa(2) Básico Doméstico Pão Melhorador Média Máxima Mínima analisadas(5)
usos(3)
TBIO Tibagi Pão 0 13,4 20 60 6,6 226 310 148 15

TBIO Toruk Melhorador 0 0 0 31,3 68,7 313 435 236 16

Topázio Pão 0 0 0 50 50 344 357 241 4

Valente Pão 0 11 22 45 22 245 385 132 9

PR3, MS3

BRS 208 Pão 0 1 8 51 40 293 492 144 168

BRS 220 Pão 0 4 12 41 43 285 439 107 127

BRS Gralha Azul Pão 0 0 6 41 53 311 400 198 17


Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

BRS Graúna Pão 0 0 0 55 45 324 549 222 20

BRS Guamirim Pão 0 3 23 46 29 261 375 155 35

BRS Pardela Melhorador 0 0 5 24 71 357 547 185 76

BRS Sabiá Pão 0 4 23 38 35 267 392 139 26

BRS Sanhaço Pão 0 0 0 81,3 18,7 278 385 234 16

BRS Tangará Pão 0 0 9 53 39 292 473 170 57

IPR 85 Melhorador 0 0 0 7 93 409 759 241 42

IPR 144 Pão 0 0 0 43 57 312 560 169 23

Continua...
Anexo 5. Continuação.
Frequência das amostras enquadradas Força de glúten
Classe nas Classes Comerciais (%) (W, 10-4J) Número de
Cultivar/Região
Comercial amostras
tritícola(1) Outros
Indicativa(2) Básico Doméstico Pão Melhorador Média Máxima Mínima analisadas(5)
usos(3)
PR3, SP3
Marfim Melhorador 0 0 7 29 64 315 525 194 14

Mirante Pão 0 0 14 64 22 278 445 135 14

Ônix Melhorador 0 0 0 45 55 325 402 257 18

Quartzo Pão 0 0 14 67 19 244 430 138 21

Safira Melhorador 0 0 0 10 90 346 416 316 10

Supera Pão 0 1,1 14 72 13 234 320 132 21

Valente Pão 0 0 8 69 23 250 390 187 13

PR3, MS3, SP3


BR 18 Terena Pão 0 3 13 51 33 278 451 140 144

CD 104 Melhorador 0 0 8 21 71 394 609 197 24


(7)
CD 105 Básico 0 50 39 11 0 195 299 136 18

CD 108 Melhorador 0 0 5 19 76 338 439 202 21

CD 114 Pão 0 0 4 33 63 335 480 210 27

CD 116 Melhorador 0 4 4 21 71 355 536 106 24

CD 117 Pão 0 0 12 53 35 336 466 209 17


Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

Continua...
223
224
Anexo 5. Continuação.
Frequência das amostras enquadradas Força de glúten
Classe nas Classes Comerciais (%) (W, 10-4J) Número de
Cultivar/Região
Comercial amostras
tritícola(1) Outros
Indicativa(2) Básico Doméstico Pão Melhorador Média Máxima Mínima analisadas(5)
usos(3)

CD 118 Pão 0 0 14 43 43 280 331 216 7


(7)
CD 119 Básico 33 56 0 11 0 121 226 57 9

CD 120 (7) Básico 22 56 22 0 0 129 197 61 9

CD 123 Pão 0 0 0 100 0 328 325 224 9

CD 124 Pão 0 0 0 86 14 280 293 224 7

CD 150 Melhorador 0 0 0 10 90 396 446 239 21

CD 151 Melhorador 0 0 0 12 88 333 394 300 16

CD 154 Melhorador 0 0 0 8 92 395 524 296 13

CD 1104 Melhorador 0 0 0 11 89 452 665 243 18


Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

CD 1252 Melhorador 0 0 0 25 75 348 465 274 12

CD 1440 Pão 0 0 0 33 67 337 381 264 12

CD 1550 Pão 0 0 0 42 58 319 399 263 12

CD 1805 (7) Básico 0 71 14 14 0 159 227 122 7

Esporão Pão 0 0 0 33 67 369 687 261 9

IPR 85 Melhorador 0 0 0 7 93 412 759 241 43

IPR 144 Pão 0 0 0 40 60 318 560 169 25

Continua...
Anexo 5. Continuação.
Frequência das amostras enquadradas Força de glúten
Classe nas Classes Comerciais (%) (W, 10-4J) Número de
Cultivar/Região
Comercial amostras
tritícola(1) Outros
Indicativa(2) Básico Doméstico Pão Melhorador Média Máxima Mínima analisadas(5)
usos(3)
IPR Catuara TM Melhorador 0 0 0 14 86 425 607 298 7

IPR Taquari Melhorador 0 0 0 0 100 352 329 452 6


Marfim Melhorador 0 0 0 34 66 309 411 191 3
Mirante Pão 0 25,0 25 50 0 225 280 120 4
Ônix Pão 0 0 25 50 25 281 361 187 8
Quartzo Pão 0 0 50 50 0 233 295 160 4
Safira Melhorador 0 0 40 0 60 313 450 189 5
Supera Pão 0 0 33 45 22 238 341 171 9
TBIO Itaipu SI(4) - - - - - - - - -
TBIO Pioneiro SI(4) - - - - - - - - -

SP2
BRS 327 SI(4) - - - - - - - - -

BRS Graúna Pão 0 0 0 33 67 301 359 218 3

CD 1104 Melhorador 0 0 0 27 73 433 665 243 11

IAC 24-Tucuruí Melhorador 0 0 0 3 97 300 380 220 95

IAC 370-Armageddon Pão 0 0 0 80 20 295 360 230 100


Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

IAC 375-Parintins Doméstico 0 0 95 5 0 200 240 160 60

Continua...
225
226
Anexo 5. Continuação.
Frequência das amostras enquadradas Força de glúten
Classe nas Classes Comerciais (%) (W, 10-4J) Número de
Cultivar/Região
Comercial amostras
tritícola(1) Outros
Indicativa(2) Básico Doméstico Pão Melhorador Média Máxima Mínima analisadas(5)
usos(3)
IAC 380-Saira Melhorador 0 0 0 9 91 370 420 320 25

IAC 381-Kuara Pão 0 0 5 95 0 240 280 200 25

IAC 385 Melhorador 0 0 0 8 92 340 380 300 25

IPR 85 Melhorador 0 0 0 0 100 379 507 333 4

IPR 144 Melhorador 0 0 0 0 100 385 428 343 2

IPR Catuara TM Melhorador 0 0 0 0 100 431 431 431 1

IPR Taquari Melhorador 0 0 0 0 100 352 329 452 6

TBIO Toruk Melhorador 0 0 0 33,4 66,6 370 448 290 3


Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

SP3
IAC 24-Tucuruí Melhorador 0 0 0 3,3 96,7 300 380 220 40

IAC 370-Armageddon Pão 0 0 0 35 65 310 370 250 85

IAC 375-Parintins Doméstico 0 0 95 5 0 200 240 160 40

IAC 380-Saira Melhorador 0 0 0 8 92 370 420 320 25

IAC 381-Kuara Pão 0 0 5 95 0 240 280 200 25

IAC 385 Melhorador 0 0 0 7 93 340 380 300 25

Continua...
Anexo 5. Continuação.
Frequência das amostras enquadradas Força de glúten
Classe nas Classes Comerciais (%) (W, 10-4J) Número de
Cultivar/Região
Comercial amostras
tritícola(1) Outros
Indicativa(2) Básico Doméstico Pão Melhorador Média Máxima Mínima analisadas(5)
usos(3)

IPR 85 Melhorador 0 0 0 0 100 526 526 526 1

IPR 144 Melhorador 0 0 0 0 100 385 428 343 2

IPR Catuara TM Melhorador 0 0 0 0 100 461 461 461 1

IPR Taquari Melhorador 0 0 0 0 100 352 329 452 6

MS3

IPR 85 Melhorador 0 0 0 0 100 464 527 386 4

IPR 136 Melhorador 0 0 0 25 75 413 492 279 4

IPR 144 Pão 0 0 0 50 50 332 504 226 4

IPR Taquari Melhorador 0 0 0 0 100 352 329 452 6

MS3, SP3
BRS 327 Pão 0 0 25 25 50 271 350 177 8

MS4, MT4, GO4, MG4, DF4, BA4


BR 18-Terena Pão 0 3 17 57 23 264 359 141 30
BRS 207 Pão 0 10 31 52 7 232 372 124 42
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

Continua...
227
228
Anexo 5. Continuação.

Frequência das amostras enquadradas Força de glúten


Classe nas Classes Comerciais (%) (W, 10-4J) Número de
Cultivar/Região
Comercial amostras
tritícola(1) Outros
Indicativa(2) Básico Doméstico Pão Melhorador Média Máxima Mínima analisadas(5)
usos(3)
BRS 254 Melhorador 0 3 0 17 81 341 487 117 36

BRS 264 Pão 0 3 14 57 26 265 361 156 35

BRS 394 Melhorador 0 0 0 28 72 320 470 250 46

BRS 404 Pão 0 0 0 55 50 305 393 226 8

Embrapa 22 Melhorador 0 0 2 31 67 324 446 218 45

Embrapa 42 Melhorador 0 0 3 23 74 338 434 179 35

CD 105 (7) Básico 11 44 33 0 11 181 322 104 9

CD 108 Melhorador 0 0 6 24 71 334 445 168 17

CD 116 Melhorador 0 7 7 20 67 334 485 140 15


Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

CD 117 Pão 0 0 14 43 43 311 478 195 14

CD 118 Melhorador 0 0 9 27 64 332 454 202 11

CD 150 Melhorador 0 0 0 9 91 371 422 239 11

CD 151 Melhorador 0 0 0 0 100 370 394 330 6

CD 154 Melhorador 0 0 0 17 83 372 482 285 6

CD 1104 Melhorador 33 0 0 0 77 437 516 343 3

CD 1252 Melhorador 0 0 0 0 100 372 423 303 7

Continua...
Anexo 5. Continuação.
Frequência das amostras enquadradas Força de glúten
Classe nas Classes Comerciais (%) (W, 10-4J) Número de
Cultivar/Região
Comercial amostras
tritícola(1) Outros
Indicativa(2) Básico Doméstico Pão Melhorador Média Máxima Mínima analisadas(5)
usos(3)
Embrapa 22 Melhorador 0 0 2 32 66 323 446 218 44

Embrapa 42 Melhorador 0 0 3 23 74 338 434 179 35

MG4

TBIO Mestre Melhorador 0 0 0 25 75 304 357 246 4

TBIO Sintonia Pão 0 0 0 50 50 323 432 271 8

GO4

TBio Mestre Melhorador 0 0 0 33,4 66,6 350 396 281 3


(1)
Regiões Homogêneas de Adaptação de Cultivares de Trigo: RS1: Rio Grande do Sul, Região 1; RS2: Rio Grande do Sul, Região 2; SC1: Santa Catarina,
Região 1; SC2: Santa Catarina, Região 2; PR1: Paraná, Região 1; PR2: Paraná, Região 2; PR3: Paraná, Região 3; SP2: São Paulo, Região 2; SP3: São Paulo
Região 3; MS3: Mato Grosso do Sul, Região 3; MS4: Mato Grosso do Sul, Região 4; MT4: Mato Grosso, Região 4; MG4: Minas Gerais, Região 4; GO4:
Goiás, Região 4; DF4: Distrito Federal, Região 4; BA4: Bahia, Região 4. (2) A Classe Comercial Indicativa é estabelecida pela frequência relativa acumulada
somando-se a partir da classe Melhorador, Pão, Doméstico e Básico, nesta ordem, até que seja obtido um mínimo de 60 do percentual acumulado em
determinada Classe Comercial. (3) Para enquadramento na classe Outros Usos foram consideradas apenas amostras que apresentaram Número de Queda
inferior a 200 segundos. (4) Sem informação. (5) Número total de amostras usadas para a determinação da classe comercial indicativa. (6) Dados de amostras
fornecidos pelo obtentor. (7) Cultivares com potencial para utilização na indústria de biscoitos, conforme indicação do obtentor.
Fonte: Brasil (2010), Anexo III.
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017
229
230 Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

Anexo 6. Classificação comercial indicativa de cultivares de trigo - estabili-


dade.

Classe Estabilidade (minutos) Número de


Cultivar/Região tritícola(1) Comercial amostras
Indicativa Média Máxima Mínima analisadas
RS1
Ametista Pão 12 20 7,5 18
Campeiro SI (2)
- - - -
Celebra Melhorador 19 25 13,4 5
Estrela Átria Pão 11,6 25 5,9 4
Jadeíte 11 Pão 15,3 34 7 13
Marfim Melhorador 22 30 4,6 5
Mirante Doméstico 7,5 10 5 6
Onix SI (2)
- - - -
ORS Vintecinco SI(2) 9,8 30 4,2 14
ORS 1401 Pão 10,3 10,6 9,9 5
ORS 1402 Pão 8,0 9,7 6,9 6
ORS 1403 Doméstico 8,7 9,4 8,0 3
ORS 1405 Pão 12,7 16,0 7,2 4
Quartzo Pão 13,8 30 6,5 28
Safira Melhorador 20,4 30 7,5 5
TBIO Alpaca Doméstico 5,9 8 3,7 3
TBIO Alvorada Pão 14,7 33,7 5,3 7
TBIO Iguaçu Pão 13,8 26 4 11
TBIO Itaipu Pão 10,7 22,1 7 17
TBIO Mestre Melhorador 15,1 34 5,3 15
TBIO Noble Melhorador 21,4 37,5 9,4 6
TBIO Pioneiro Melhorador 18,8 32 7,5 8
TBIO Seleto Doméstico 7,7 19,3 4,5 8
TBIO Sintonia Melhorador 17,9 42 2,5 10
TBIO Sinuelo Pão 15,3 35,6 7,5 13
TBIO Sossego Pão 12,7 26 6,2 7
TBIO Tibagi Pão 15,9 35,6 5 8
TBIO Toruk Melhorador 17,3 29,2 7,4 9
Continua...
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017 231

Anexo 6. Continuação.
Classe Estabilidade (minutos) Número de
Cultivar/Região tritícola(1) Comercial amostras
Indicativa Média Máxima Mínima analisadas
Topázio Pão 8,2 16,5 6 9

RS1, SC1
Ametista Pão 12 20 7,5 19
CD 105 Básico 5,4 7,5 4,6 5
CD 114 Pão 13,4 18,5 8,1 10
CD 117 Pão 13,3 13,4 6,7 8
CD 119 Básico 7,0 8,0 5,5 4
CD 120 Básico 7,7 9,0 6,9 4
CD 123 Pão 10,1 10,5 4,8 4
CD 124 Pão 10,9 12,7 9,0 3
CD 1303 Pão 14,4 17,6 11,9 3
CD 1440 Melhorador 14,8 16,6 12,4 3
CD 1550 Melhorador 15,2 15,9 10,3 5
CD 1705 Básico SI SI SI SI
CD 1805 Básico 5,4 7,1 3,2 6
Esporão Pão 13,4 11,5 7,3 10
Quartzo Pão 10,0 26,3 6,2 19
Safira Pão 18,9 30 13,5 8
Marfim Pão 27,2 26,3 30 5
Ônix Pão 9,9 12,5 7,3 3
ORS Vintecinco SI(2) 10,2 30 4,2 15
ORS 1401 Pão 16,1 45,0 9,9 6
ORS 1402 Doméstico 10,5 17,2 6,9 8
ORS 1403 Pão 13,7 31,0 6,6 5
ORS 1405 Pão 12,6 16,0 7,2 5
TBIO Bandeirante Melhorador 16,0 24,0 6,5 3
TBIO Itaipu Pão 11,0 19,4 8,5 5
TBIO Tibagi Pão 17,0 19,2 14,0 3

RS2
Amestista Melhorador 17,2 18,5 15 6
Continua...
232 Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

Anexo 6. Continuação.
Classe Estabilidade (minutos) Número de
Cultivar/Região tritícola(1) Comercial amostras
Indicativa Média Máxima Mínima analisadas
Celebra Melhorador 15,6 20 11 3
Estrela Átria SI (2)
- - - -
Jadeíte 11 Melhorador 19 30 10,8 6
Marfim Melhorador 18,1 24,9 7,5 4
Mirante SI(2) - - - -
ORS Vintecinco SI (2)
11,4 20 4,5 4
ORS 1401 Doméstico 10,5 13,0 8,9 3
ORS 1402 Doméstico 8,2 12,7 6,0 3
ORS 1403 Pão 12,2 12,3 12,1 2
ORS 1405 Doméstico 10,1 12,6 8,1 3
Quartzo Melhorador 20,2 40 4,5 17
Safira Pão 16,7 33 5 3
TBIO Alvorada Pão 10,7 20 4,7 4
TBIO Bandeirante Doméstico 12,9 30 2,5 3
TBIO Iguaçu Melhorador 15,8 24 6,5 9
TBIO Itaipu Doméstico 12,9 20,5 7 4
TBIO Mestre Pão 11,6 28 5 10
TBIO Noble Melhorador 16,4 20 6,2 7
TBIO Pioneiro Melhorador 19,6 34 6,5 3
TBIO Seleto Doméstico 10,2 22 5,3 4
TBIO Sintonia Melhorador 18,6 42 7 7
TBIO Sinuelo Pão 12,9 30 7,3 9
TBIO Sossego Melhorador 15 19,5 5 4
TBIO Tibagi Pão 13,6 25 8 4
TBIO Toruk Pão 10,6 18,8 5,3 7
Topázio Pão 14 16,5 11 2

RS2, SC2
CD 105 Básico 5,0 8,2 3,9 7
CD 114 Pão 11,8 18,5 7,3 11
Continua...
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017 233

Anexo 6. Continuação.

Classe Estabilidade (minutos) Número de


Cultivar/Região tritícola(1) Comercial amostras
Indicativa Média Máxima Mínima analisadas

CD 117 Pão 10,0 13,4 6,7 8


CD 119 Doméstico 8,5 10,2 7,2 6
CD 120 Doméstico 8,2 9,6 6,8 4
CD 123 Pão 10,7 12,1 7,2 4
CD 124 Pão 10,9 12,6 7,6 3
CD 1303 Pão 17,6 19,5 13,7 4
CD 1440 Melhorador 14,8 17,9 10,1 4
CD 1550 Melhorador 14,5 17,9 10,7 4
CD 1705 Básico SI SI SI SI
CD 1805 Básico 5,0 10,7 3,8 7
Esporão Pão 11,8 18,5 12,6 10
ORS Vintecinco SI(2) 26 26 26 1
ORS 1401 Pão 19,1 45 8,9 5
Quartzo Pão 18,0 40 7,8 11
Safira Pão 21,0 33 5 3
TBIO Pioneiro Pão 9,8 18,5 6,5 4
TBIO Tibagi Pão 14,9 25,0 8,3 3
Topazio Pão 10,3 10,3 10,3 1

PR1
Ametista Pão 12 20 5,5 5
BRS Graúna Doméstico 7,9 12,3 3,8 6
CD 104 Pão 12,7 23,0 7,6 11
CD 105 Básico 5,3 6,9 4,1 6
CD 108 Pão 12,9 19,6 5,8 7
CD 114 Pão 11,3 18,5 6,1 12
CD 116 Pão 12,9 21,3 7,1 8
CD 117 Pão 10,6 12,5 6,0 10
CD 119 Básico 5,9 7,2 5,5 4
Continua...
234 Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

Anexo 6. Continuação.
Classe Estabilidade (minutos) Número de
Cultivar/Região tritícola(1) Comercial amostras
Indicativa Média Máxima Mínima analisadas
CD 120 Básico 4,8 6,2 2,7 4
CD 123 Pão 13,8 18,9 10 4
CD 150 Melhorador 16,4 18,2 14,7 4
CD 1303 Pão 14,4 17,6 11,9 3
CD 1440 Melhorador 14,5 18,8 12,5 4
CD 1550 Melhorador 14,3 18,7 10,8 4
CD 1705 Básico SI SI SI SI
CD 1805 Básico 5,5 6,2 7,6 6
Esporão Pão 13,7 18,7 10,3 8
IPR 144 Melhorador 12 15 8 3
IPR Catuara TM SI(2) - - - -
IPR Taquari Pão 13,4 17,3 11,4 6
Jadeíte 11 Melhorador 19 23 13,2 3
Marfim SI (2)
- - - -
Mirante SI(2) - - - -
ORS Vintecinco SI (2)
16,2 28,5 3,2 3
ORS 1401 Melhorador 19,5 38,5 11,0 5
ORS 1402 Doméstico 8,0 10,0 7,1 3
ORS 1403 Pão 11,4 19,4 5,7 6
ORS 1405 Melhorador 15,9 24,5 12,9 5
Quartzo Doméstico 11,6 17 8 4
Supera SI (2)
- - - -
TBIO Alpaca Doméstico 6 6,9 5 3
TBIO Mestre Doméstico 9,3 15,4 4,5 4
TBIO Sintonia Pão 12,9 18,2 9,8 3
TBIO Toruk Melhorador 16,4 18,6 13,1 3
TBIO Sinuelo Doméstico 9,7 15,1 2,2 6
Topázio Pão 14,5 23 6,5 2
Continua...
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017 235

Anexo 6. Continuação.
Classe Estabilidade (minutos) Número de
Cultivar/Região tritícola(1) Comercial amostras
Indicativa Média Máxima Mínima analisadas
PR2
Ametista Melhorador 22,5 45 10,3 14
BRS Graúna Pão 14,6 31,6 5,2 8
CD 1303 Pão 17,6 19,5 13,7 4
CD 1705 Básico SI SI SI SI
Celebra Melhorador 25,6 47 12,1 6
FPS Virtude Pão 13,2 18,4 8,8 5
IPR 144 Pão 14 19 8 3
IPR Catuara TM SI (2)
- - - -
IPR Taquari Pão 13,8 18,8 8,1 9
Jadeíte 11 Melhorador 21,8 46 13 15
Marfim Melhorador 27,5 47 9 8
Mirante Melhorador 21,1 30 12 8
ORS Vintecinco SI (2)
11,5 28 5,8 9
ORS 1401 Pão 16,4 25,0 8,8 4
ORS 1402 Doméstico 10,2 17,4 6,7 3
ORS 1405 Melhorador 16,0 18,8 12,7 5
Quartzo Melhorador 24,3 39,7 12 15
RBO 302 Melhorador . . 19 1
RBO 303 Melhorador . 27.7 . 2
TBIO Alvorada Melhorador 28,1 62 14,3 8
TBIO Bandeirante Melhorador 21,6 42,5 3 9
TBIO Iguaçu Melhorador 24,3 57,8 13,6 14
TBIO Itaipu Melhorador 25 66,2 2,2 9
TBIO Mestre Melhorador 28 60 9,1 11
TBIO Noble Melhorador 28,7 74 12 11
TBIO Seleto Melhorador 19,8 30 8 5
TBIO Sintonia Melhorador 26 62 10,9 13
TBIO Sinuelo Pão 21,2 54,5 3,3 11
Continua...
236 Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

Anexo 6. Continuação.
Classe Estabilidade (minutos) Número de
Cultivar/Região tritícola(1) Comercial amostras
Indicativa Média Máxima Mínima analisadas
TBIO Sossego Pão 13,4 17,4 8,7 6
TBIO Tibagi Melhorador 24,5 55,9 5,5 13
TBIO Toruk Pão 21,9 87 6,5 16
Topázio Pão 15,5 30 6 9

PR2, SP2
CD 104 Melhorador 15,8 20,0 8,6 11
CD 105 Básico 4,0 7,2 3,3 7
CD 108 Pão 12,1 22,1 4,7 11
CD 114 Pão 14,2 18,5 7,3 14
CD 116 Melhorador 15,5 26,6 9,6 11
CD 117 Pão 12,7 18,4 9,9 11
CD 118 Pão 14,6 18,6 12,5 3
CD 119 Básico 5,8 10,6 7,2 6
CD 120 Básico 4,5 14,1 5,4 6
CD 123 Pão 11,2 13,6 10,2 5
CD 124 Pão 11,7 16,8 8,7 5
CD 150 Melhorador 15,1 18,5 10,9 11
CD 151 Melhorador 16,7 18,7 14,7 7
CD 154 Melhorador 16,4 18,7 12,6 7
CD 1252 Melhorador 15,8 18,6 12,3 6
CD 1440 Melhorador 14,8 17,9 10,8 4
CD 1550 Pão 13,8 17,9 12,5 6
CD 1104 Melhorador 15,7 18,2 13,4 14
CD 1805 Básico 4,8 6,3 3,1 12
Esporão Pão 13,8 15,4 9,5 12
Quartzo Pão 10,5 24 3,5 10
Safira Melhorador 0,0 0 0 3
Continua...
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017 237

Anexo 6. Continuação.
Classe Estabilidade (minutos) Número de
Cultivar/Região tritícola(1) Comercial amostras
Indicativa Média Máxima Mínima analisadas
Mirante Pão 14,4 30 6,5 6
Marfim Melhorador 25,3 18,8 38,4 3
Valente Pão 12,1 15,1 9,1 8
Supera Pão 16,9 49 3 8
Ônix Pão 13,0 17 8 12

SP2
TBIO Toruk Pão 18,5 34 10,5 3

PR3
Ametista Melhorador 14 20 4 4
CD 1303 Melhorador 16,9 19,5 13,7 3
Celebra Pão 14,2 25 6 8
FPS Virtude Melhorador 20,5 26,5 10,9 5
IPR 85 Melhorador 22 45 14 6
IPR 144 Melhorador 25 32 19 3
IPR Catuara TM SI (2)
- - - -
IPR Taquari Pão 14,7 24,1 8,9 9
Jadeíte 11 Pão 13 20 5,5 4
Marfim Melhorador 26,4 40 4 17

Mirante Pão 15,6 27,5 7 18

Quartzo Pão 16,2 30 6 20

RBO 302 Melhorador 28.7 34 23.1 5

RBO 303 Melhorador 27 28.4 27.7 4


RBO 403 Melhorador 22.8 23.6 22 7
Supera SI (2)
- - - -
TBIO Alvorada Melhorador 19,6 32 7 8
Continua...
238 Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

Anexo 6. Continuação.

Classe Estabilidade (minutos) Número de


Cultivar/Região tritícola(1) Comercial amostras
Indicativa Média Máxima Mínima analisadas

TBIO Bandeirante Melhorador 20,9 40 6,5 16


TBIO Iguaçu Melhorador 22,2 30 9 23
TBIO Itaipu Pão 15,2 27 3,5 14
TBIO Mestre Pão 15,2 31 3,5 12
TBIO Noble Melhorador 24,3 57,4 11,5 16
TBIO Seleto Pão 13,1 26 7 11
TBIO Sintonia Melhorador 17,1 28,5 6,5 13
TBIO Sinuelo Pão 15,5 30 8,1 14
TBIO Sossego Pão 9,3 11,2 6 3
TBIO Tibagi Melhorador 17,1 30 6 14
TBIO Toruk Melhorador 19,5 43 6,3 13
Topázio Pão 15 22 6,5 4
Valente Pão 12,4 16,5 10 8

PR3, SP3
Quartzo Pão 16,9 40 6,5 21
Mirante Pão 16,5 29 7 14
Marfim Melhorador 28,5 49 7,5 14
Valente Pão 13,8 20 10 13
Supera Pão 24,2 55 4,5 21
Ônix Melhorador 16,1 26,5 8,4 18

PR3, MS3, SP3


CD 104 Melhorador 17,4 28,6 8,7 11
CD 108 Pão 12,7 18,4 6,6 7
CD 114 Pão 13,5 17,8 7,2 14
CD 116 Melhorador 15,8 26,0 6,4 10
CD 117 Pão 12,9 18,1 6,3 9
Continua...
Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017 239

Anexo 6. Continuação.

Classe Estabilidade (minutos) Número de


Cultivar/Região tritícola(1) Comercial amostras
Indicativa Média Máxima Mínima analisadas

CD 118 Melhorador 15,7 27,0 8,0 8


CD 123 Pão 12,2 19,3 7,2 5
CD 124 Pão 10,2 12,3 9,2 4
CD 150 Melhorador 18,0 29,4 14,4 10
CD 151 Melhorador 17,2 17,9 16,7 5
CD 154 Melhorador 16,1 18,2 8,8 5
CD 1104 Melhorador 16,8 18,7 14,1 18
CD 1252 Melhorador 16,2 18,1 12,5 5
CD 1440 Melhorador 15,8 18,3 12,8 4
CD 1550 Melhorador 14,5 18,0 10,5 5
CD 1805 Básico 5,3 6,8 3,9 12
Esporão Pão 14,4 18,7 11,2 16

MS4, MT4, GO4, MG4, DF4, BA4


BRS 394 Melhorador 26 38 18 33
CD 108 Pão 12,6 20,3 10,2 7
CD 116 Melhorador 15,9 26,3 10,2 6
CD 117 Melhorador 14,7 17,1 10,8 6
CD 118 Melhorador 15,1 13,5 10,5 5
CD 150 Melhorador 17,0 24,0 14,2 5
CD 151 Melhorador 16,1 18,4 13,3 4
CD 154 Melhorador 16,7 18,1 13,6 4
CD 1104 Melhorador 18,4 18,8 17,9 6
CD 1252 Melhorador 16,6 17,9 15,3 3

MG4
TBIO Mestre Pão 11 15,7 5,1 4
Continua...
240 Informações Técnicas para Trigo e triticale - Safra 2017

Anexo 6. Continuação.

Classe Estabilidade (minutos) Número de


Cultivar/Região tritícola (1)
Comercial amostras
Indicativa Média Máxima Mínima analisadas

TBIO Sintonia Melhorador 22,8 39,4 7,4 8


(1)
Regiões Homogêneas de Adaptação de Cultivares de Trigo: RS1: Rio Grande do Sul, Região 1;
RS2: Rio Grande do Sul, Região 2; SC1: Santa Catarina, Região 1; SC2: Santa Catarina, Região
2; PR1: Paraná, Região 1; PR2: Paraná, Região 2; PR3: Paraná, Região 3; SP2: São Paulo,
Região 2; SP3: São Paulo Região 3; MS3: Mato Grosso do Sul, Região 3; MS4: Mato Grosso do
Sul, Região 4; MT4: Mato Grosso, Região 4; GO4: Goiás, Região 4; MG4: Minas Gerais, Região
4; DF4: Distrito Federal, Região 4; BA4: Bahia, Região 4.
(2)
Sem informação.
Fonte: Brasil (2010), anexo III.
Soja

9 788 570 35660 4

CGPE 13333

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