Monografia - Thaís Carolina
Monografia - Thaís Carolina
Monografia - Thaís Carolina
ANÁPOLIS - 2020
THAIS CAROLINA DA SILVA SOUSA
Anápolis, de de 2020.
BANCA EXAMINADORA
Dedico esta monografia primeiramente à Deus,
minha família e orientador e principalmente à minha
mãe por ter me dado todo o apoio necessário para
que eu chegasse até aqui e realizasse a primeira
etapa do meu sonho.
Agradeço à Deus, primeiramente, por ter me dado
o foco e a força necessária, segundamente, à
minha família pelo apoio nos dias em que o tema
parecia ser algo de difícil discussão. A minha mãe,
mulher de fibra e guerreira que com seu trabalho
diário me possibilitou grandes oportunidades
mostrando que nada é impossível quando se tem
perseverança e esforço para atingir seus objetivos
e, terceiramente, mas não menos importante. Ao
meu orientador M.e. Juraci Cipriano da Rocha, pela
paciência e grande apoio em sua ilustre orientação,
me incentivando sempre e tornando possível а
conclusão desta monografia.
RESUMO
INTRODUÇÃO. ........................................................................................................ 08
CONCLUSÃO .......................................................................................................... 42
REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 44
8
INTRODUÇÃO
Com relação aos direitos fundamentais, sabe-se que nenhum dos direitos
fundamentais é absoluto, encontrando-se neles restrições observadas o princípio da
proporcionalidade, critério estabelecido para saber se uma lei que restringe direitos
fundamentais é constitucional ou não. Três são as etapas: adequação, necessidade e
proporcionalidade em sentido estrito, frisa-se aqui a importância de se estudar esse
princípio, uma vez que diante conflitos de direitos fundamentais será feito um juízo de
ponderação através do princípio supramencionado.
Ao tratar do tema “teoria dos “limites dos limites” o professor Gilmar Mendes
preconiza:
No rol dos direitos e garantias fundamentais está previsto direitos como à vida,
a liberdade de expressão, liberdade de locomoção, liberdade de informações, estão
elencados também o direito ao devido processo legal, a ampla defesa e o
contraditório, mandados de criminalização, a proibição de provas ilícitas, bem como
as penas adotas pelo Brasil, entre outros.
A primeira dimensão está relacionada aos direitos civis e políticos, tem como
valor-fonte a liberdade e busca restringir a ação do Estado sobre o indivíduo, também
chamados de liberdades negativas. A segunda dimensão envolve as prestações
positivas do Estado aos indivíduos, possuem o valor-fonte a igualdade e podem ser
chamados de liberdades positivas. A terceira dimensão tem como valor-fonte a
solidariedade, são os direitos difusos e coletivos. A doutrina ainda, trata do direito de
quarta e quinta dimensão, este como sendo direitos relacionados a globalização como
a democracia, a informação e ao pluralismo e aquele como representado pelo direito
à paz.
Isso demonstra que a definição de ordem pública não está dissociada de seu
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aspecto segurança pública, vez que para que se alcance seu fim, é necessário a
garantia de preservação bem como de seu funcionamento em seu âmbito interno e
externo para manutenção de uma convivência pacífica resguardando os limites legais.
Sob a ótica da ordem pública no sentido formal, podemos afirmar que esta
decorre de uma ordem jurídica, visto que é regulada e prevista pelo direito positivo,
na qual é a primeira condição mais indispensável para a formação de uma sociedade,
assim, em um Estado onde não se respeitam as leis é impossível que se prosperem
os interesses morais e materiais. Já sob a ótica da ordem pública no sentido material
está decorre de uma oposição à desordem, em que a ordem pública é a ausência de
perturbação para se garantir a disposição harmoniosa das relações sociais.
Isto posto, existe ainda uma relação de fusão entre os sentidos material e
formal, na qual busca uma concepção proeminente do conceito, todavia Soibelman
assevera que:
de autodefesa a fim de proteger sua vida, com isso havia a necessidade de instituir
regras, o que trouxe a primeira concepção do papel do Estado na segurança pública,
qual seja, a garantia da paz social.
acerca do assunto reflete que o poder constituinte de 1988, não tratou o tema de
maneira pontual e abstrata em relação as constituições anteriores, mas decidiu
separar um capítulo específico para tratar o tema, além de citar a segurança como um
direito fundamental e um direito social à todos. Assim:
[...] seria hipocrisia ou ingenuidade acreditar que a lei é feita para todo
mundo em nome de todo mundo; que é mais prudente reconhecer que
ela é feita para alguns e se aplica a outros; que em princípio ela obriga
a todos os cidadãos, mas se dirige principalmente às classes mais
numerosas e menos esclarecidas; que, ao contrário do que acontece
com as leis políticas ou civis, sua aplicação não se refere a todos da
mesma forma; que nos tribunais não é a sociedade inteira que julga
um dos seus membros, mas uma categoria social encarregada da
ordem sancionada outra fadada à desordem [...] A lei e a justiça não
hesitam proclamar sua necessária dissimetria de classe (FOUCAULT,
1977, p. 243 apud ADORNO, 2001, p. 328)
Segundo Lira:
Esses programas, não devem ser tratados como políticas públicas limitadas
no governo, mas sim, como um processo complexo e amplo a ser enfrentado pelo
Estado e pela sociedade conjuntamente. Tendo em vista, essa perspectiva de
governo, a dissociação desses dois elementos acarretaria em uma política de Estado,
não exitosa e não eficaz, na qual não produziria seus efeitos desejados.
Para Sarlet:
Nesse sentindo, nasce para a figura do Estado uma atuação ativa no campo
social, cultural e econômico de forma que impõe aos poderes públicos uma prestação
positiva desses direitos através de medidas políticas, legislativas, concretas e
determinadas para que não haja uma prestação negativa do Estado em relação aos
indivíduos e seus direitos sociais. Dessa forma, conforme assentado por Barroso:
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
BOBBIO, Norberto. O futuro da democracia. 9ª. Ed. Trad. Marco Aurélio Nogueira.
São Paulo: Paz e Terra, 2000.
DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro. 22. ed. São Paulo: Saraiva,
2005.
LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. 24. ed. São Paulo: Saraiva,
2020.
NADER, Paulo. Introdução ao estudo do direito. 37. ed. São Paulo: Forense, 2015.
SILVA, José Afonso da. Curso de direito constitucional positivo. 20. ed. São Paulo:
Malheiros, 2002.