Manual Do PCP

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LOFF 2021

Manual de Atendimento ao Projeto de Controle da Poluição

Sumário
1. OBJETIVO ................................................................................................................... 2
2. APLICAÇÃO E ABRANGÊNCIA .............................................................................. 2
3. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA E COMPLEMENTARES ................................ 2
4. DEFINIÇÕES ............................................................................................................... 3
5. AUTORIDADE E RESPONSABILIDADE ................................................................ 7
5.1. Compete às Unidades da Petrobras ....................................................................... 7
5.2. Compete às empresas contratadas ......................................................................... 7
6. DESCRIÇÃO ............................................................................................................... 8
7. REGISTROS ................................................................................................................ 9
8. SISTEMÁTICA PARA ATENDIMENTO AO PCP ................................................. 11
8.1. Fluxograma do Processo...................................................................................... 11
8.2. Entrega de evidências e pendências do PCP ....................................................... 11
8.3. Padrões para entrega da Mídia Eletrônica (*item temporariamente não aplicável
devido às restrições impostas pela pandemia do Coronavírus) .................................. 12
8.4. Estrutura de Pastas e Subpastas ........................................................................... 13
9. DOCUMENTOS QUE CONFIGURAM O PCP ....................................................... 13
9.1. Manifestos de Resíduos (MR) ............................................................................. 13
9.2. Comprovante de Destinação Final....................................................................... 15
9.3. Planilha de Rastreabilidade ................................................................................. 15
9.4. Média de Trabalhadores e Dias Trabalhados ...................................................... 16
9.5. Livro de Registro do Lixo (Garbage Book)......................................................... 16
9.6. Livro de Registro de Óleo (Oil Record Book) .................................................... 17
9.7. Registro de Descartes no Mar.............................................................................. 18
9.8. Registros de Manutenção de Bordo ..................................................................... 19
9.9. Planilha de Região da Nota Técnica de Geração ................................................. 20
9.10. Comprovante de Calibração do Sensor do SAO ............................................... 21
9.11. Registros Fotográficos ....................................................................................... 22
9.12. Período de inoperância das embarcações .......................................................... 23
9.13. Planilha MR ....................................................................................................... 23
9.14. Cadastro Técnico Federal (CTF) ....................................................................... 23
10. SITUAÇÕES PERMISSIVAS DE SANÇÕES CONTRATUAIS .......................... 23
11. AVALIAÇÃO E MELHORIA ................................................................................. 23
12. ANEXOS .................................................................................................................. 25
ANEXO 1: Estrutura de Pastas e Subpastas ............................................................... 26
ANEXO 2: Instruções para Preenchimento de Manifesto de Resíduos, fora do Estado
do RJ. .......................................................................................................................... 27
ANEXO 3: Listagem de Destinações Finais – DF ..................................................... 28
ANEXO 4: Exemplos de Manifestos Incompletos ..................................................... 29
ANEXO 5: Diretrizes para Descartes no Mar ............................................................ 30
ANEXO 6: Modelo de Planilha para Descartes no Mar............................................. 31
ANEXO 7: Regras Básicas para Preenchimento da Planilha MR .............................. 32

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Manual de Atendimento ao Projeto de Controle da Poluição

1. OBJETIVO
Estabelecer diretrizes, critérios gerais e procedimentos para o atendimento a
Nota Técnica CGPEG/DILIC/IBAMA Nº 01/11.

2. APLICAÇÃO E ABRANGÊNCIA
Esse padrão se aplica às empresas em contrato com Unidade da Petrobras
LOFF e foi estabelecido em consonância com a Nota Técnica
CGPEG/DILIC/IBAMA N° 01/11, cujo cumprimento é exigido nos processos de
licenciamento ambiental dos empreendimentos marítimos.

3. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA E COMPLEMENTARES


 NOTA TÉCNICA CGPEG/DILIC/IBAMA N° 01/11 (NT IBAMA 01/11) –
Apresenta as diretrizes do IBAMA para implementação do Projeto de
Controle da Poluição (PCP) das Unidades Marítimas e para
apresentação das metas e dos relatórios desta implementação.

 NOTA TÉCNICA CGPEG/DILIC/IBAMA Nº 03/08 – Histórico das


diretrizes e dos procedimentos de análise nos processos de
licenciamento ambiental dos empreendimentos marítimos de exploração
e produção de petróleo e gás, até junho de 2008.

 NOTA TÉCNICA CGPEG/DILIC/IBAMA N° 07/11 – Resíduos sólidos das


atividades de Exploração e Produção de petróleo e gás em bacias
sedimentares marítimas do Brasil no ano de 2009 - Consolidação dos
resultados da Nota Técnica CGPEG/DILIC/IBAMA n° 08/08.

 Resolução ANTAQ 2190/11 – Norma para disciplinar a prestação de


serviços de retirada de resíduos de embarcações.

 NORMAM 04/DPC – Normas para Operação de Embarcações


Estrangeiras em Águas Jurisdicionais Brasileiras.
 Convenção MARPOL – Anexos I, IV, V.

 SOLAS 1974 – Convenção Internacional para a Salvaguarda da Vida


Humana no Mar.

 Lei Nº 12.305/10 – Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).

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4. DEFINIÇÕES
 Armazenamento Temporário: Estocagem temporária e de forma segura
dos resíduos para reuso, reciclagem, recuperação, tratamento ou
disposição final.

 Aterro Industrial: é uma alternativa de destinação de resíduos que utiliza


técnicas que permitem a disposição de resíduos industriais de forma
controlada, minimizando os impactos ambientais.

 Aterro Sanitário: Técnica de disposição de resíduos sólidos não


perigosos no solo, sem causar danos ou riscos à saúde pública e à
segurança, minimizando os impactos ambientais.

 Autoridade Controladora: é a responsável perante à ANTAQ pelo


controle e fiscalização da prestação de serviço de coleta de resíduo da
embarcação, gestão das informações sobre esse serviço e aplicação da
legislação pertinente, sendo nos portos públicos, a Autoridade Portuária;
nos terminais portuários de uso primitivos (TUP), nas estações de
transbordo de carga (ETC) e nas instalações portuárias públicas de
pequeno porte (IP4), os respectivos responsáveis por essas instalações.

 Beneficiamento: processo que possibilita agregar valor a resíduos que


usualmente seriam descartados sem qualquer uso posterior. Por se
tratar de um tratamento não aceito pelo IBAMA como Destinação Final
(DF), não deve vir descrito como forma de tratamento nos MR ou CDF.
Aceitar-se-á as seguintes DF como processos de beneficiamento:
coprocessamento, reciclagem, logística reversa, reuso,
recondicionamento e rerrefino.

 Blendagem: processo de mistura de resíduos, visando sua


uniformização para posterior uso, que inviabiliza a individualização do
resíduo em relação ao todo que compõe o blend, tendo uma vez
ocorrido a mistura.

 Caracterização dos resíduos: Processo que através da identificação e


determinação da composição química, das propriedades físico-químicas,
biológicas e toxicológicas dos resíduos, permite seu adequado
gerenciamento.

 CDF: Certificado de Destinação Final de Resíduos, emitido pelo real


destinador.

 CDT: Certificado de Destruição Térmica.

 CGPEG: Coordenação Geral de Petróleo e Gás.

 Compostagem: processo biológico em que os microrganismos


transformam a matéria orgânica, num material semelhante ao solo, a
que se chama composto, e que pode ser utilizado como adubo.

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 Coprocessamento: Tecnologia que consiste na utilização de resíduos


industriais e pneus inservíveis como substitutos de combustível e/ou
matérias-primas não-renováveis usadas na fabricação do cimento, em
fábricas devidamente licenciadas para este fim. Ao mesmo tempo, é
uma forma de destinação final de resíduos, eliminando diversos
passivos ambientais.

 CTF/AIDA: Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de


Defesa Ambiental

 Descontaminação: Processo que consiste na remoção física dos


contaminantes ou na alteração de sua natureza química para
substâncias inócuas.

 Detonação: Destruição pelo processo de combustão.

 Devolução ao fabricante: Semelhante à logística reversa. Instrumento de


desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de
ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a
restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para
reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra
destinação final ambientalmente adequada.

 Disposição final: Disposição definitiva dos resíduos, de forma adequada


e observando a legislação e normas específicas.

 Empresa coletora de resíduo: pessoa jurídica, de direito público ou


privado, habilitada perante os órgãos competentes, credenciada pela
autoridade controladora para a prestação de serviço de retirada de
resíduos de embarcações em instalação portuária brasileira.

 ETE: Estação de Tratamento de Efluentes, nesta definição também está


incluída o tratamento industrial.

 FCDR: Ficha de Controle de Destinação do Resíduo (documento


exclusivo Petrobras).

 Garbage Book: Livro de Registro do Lixo.

 Gerador de resíduos: embarcações, plataformas e afins, cujo


responsável é a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado,
direta ou indiretamente demandante de serviço de retirada de resíduos
em instalação portuária brasileira.

 Gerenciamento de resíduos sólidos: conjunto de ações exercidas, direta


ou indiretamente, nas etapas de coleta, transporte, transbordo,
tratamento e destinação final dos resíduos sólidos e disposição final dos
rejeitos, de acordo com o plano de gerenciamento de resíduos sólidos,
exigidos na forma da Lei.

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 Incineração: processo de destruição térmica, onde há redução de peso,


do volume e das características de periculosidade dos resíduos, com a
consequente eliminação da matéria orgânica e características de
patogenicidade (capacidade de transmissão de doenças) através da
combustão controlada. .

 LO: Licença de Operação, emitida pelo Órgão Ambiental Competente.

 Manifesto de Resíduo (MR): Documento que permite conhecer e


monitorar a destinação pelo gerador, transportador e receptor dos
resíduos (rastreabilidade).

 MR1: Documento que evidencia a rastreabilidade do resíduo da


Geradora até o destinador final ou Gerenciadora.

 MR2: Documento que evidencia a rastreabilidade do resíduo da


Gerenciadora até o destinador final. Caso existam outros trajetos entre a
Gerenciadora e o destinador final, em função da necessidade de ganho
de escala ou impossibilidade de tratamento na região, devem ser
gerados tantos MR quanto forem necessários (MR3, MR4, ...) para
comprovar a rastreabilidade até o destinador final.

 NT: Nota Técnica.

 Oil Record Book: Livro de Registro de Óleo.

 PCP: Projeto de Controle da Poluição.

 Planilha MR: Planilha excel onde são listados os manifestos gerados


pelas empresas afretadas. Esses dados são importados para o SIGRE.

 PNRS: Política Nacional de Resíduos Sólidos.

 Reaproveitamento: Aproveitamento energético oriundo da queima. Nesta


situação, recomenda-se a utilização do código “45 - FORNO
INDUSTRIAL (EXCETO CIMENTEIRA)” para o preenchimento da coluna
H, M ou Q (Tratamento / Disposição Final conforme informado no MR)
da Planilha MR.

 Reciclagem: Processo de transformação dos resíduos sólidos que


envolve a alteração de suas propriedades físicas, físico-químicas ou
biológicas, com vistas à transformação em insumos ou novos produtos.

 Recondicionamento: Recuperação de uma condição anterior; Restaurar.

 Relatório de Recebimento (INEA - RJ): relatório emitido através do


sistema de MTR do INEA que atesta o recebimento do resíduo pela
gerenciadora ou dispositora e confirma o peso do resíduo coletado.

 Rerrefino: Categoria de processos industriais de remoção de


contaminantes, produtos de degradação e aditivos dos óleos

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lubrificantes usados ou contaminados, conferindo aos mesmos


características de óleos básicos.

 Resíduos de embarcação: resíduos sólidos, semissólidos ou pastosos, e


líquidos gerados durante a operação normal da embarcação, tais como:
resíduo hospitalar ou de saúde, água de lastro suja, água oleosa de
porão, mistura oleosa contendo químicos, resíduos oleosos (borra),
água com óleo resultante de lavagem de tanques, crosta e borra
resultantes de raspagem de tanques, substâncias químicas líquidas
nocivas, esgoto e águas servidas, lixo doméstico operacional, resíduos
de limpeza de sistemas de exaustão de gases e substâncias redutoras
da camada de ozônio.

 Resíduos Sólidos: Resíduos nos estados sólido ou semi-sólido, que


resultam de atividades da comunidade de origem: industrial, doméstica,
hospitalar, comercial, agrícola de serviços e de varrição. Ficam incluídos
nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de
água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de
poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem
inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de
água, ou exijam para isso soluções técnicas e economicamente inviáveis
em face à tecnologia disponível.

 Resíduos: Materiais decorrentes de atividades antrópicas, gerados como


sobra de processos ou atividades e que não possam ser utilizados com
a finalidade para as quais foram originalmente produzidos.

 Reuso de resíduos: Uso de um produto ou material mais de uma vez na


sua forma original e para o mesmo propósito.

 Reuso: Semelhante à reutilização. Processo de aproveitamento dos


resíduos sólidos sem sua transformação biológica, física ou físico-
química.

 SAO: Separador de Água e Óleo.

 Segregação: Separação e triagem dos resíduos, segundo as suas


características, para facilitar o acondicionamento, armazenamento
temporário, tratamento e disposição final.

 SIGRE: Sistema de Gerenciamento de Resíduos Sólidos da Petrobras.

 SISPEN – Sistema Integrado de Gestão de Solicitações e Pendências.

 TOGm: Teor de óleos e graxas médio no efluente descartado.

 Transporte: Movimentação ou transferência de resíduos entre a fonte


geradora, o local de armazenamento temporário, o local de tratamento
ou disposição final, através das modalidades rodoviárias, ferroviárias,
aeroviárias, marítimas, fluviais ou através de dutos.

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 Tratamento: Processos e operações aos quais os resíduos são


submetidos com o objetivo de eliminar ou atenuar seu potencial perigoso
ou poluidor.

 LOFF: Unidade De Logística Offshore

5. AUTORIDADE E RESPONSABILIDADE

5.1. Compete às Unidades da Petrobras

 Definir diretrizes complementares para o atendimento da NT 01/11;

 Garantir que as empresas contratadas realizem o controle de


rastreabilidade de seus resíduos;

 Analisar criticamente o processo, orientando, de forma complementar,


quanto às melhores práticas na gestão de resíduos;

 Estabelecer e divulgar metas de geração e disposição de resíduos;

 Incentivar a aplicação da escala de prioridade de destinação definidos


pelos órgãos ambientais, com relação ao gerenciamento de resíduos;

 Monitorar o desempenho ambiental, através dos objetivos, indicadores e


metas estabelecidas;

 Orientar quanto à sistemática de fornecimento de evidências, correta


utilização e preenchimento de planilhas e sistemas da Petrobras.

5.2. Compete às empresas contratadas

 Atender aos procedimentos previstos nesse Manual;

 Atender os requisitos de SMS do contrato com a Petrobras quanto ao


gerenciamento de resíduos;

 Implementar a sistemática do gerenciamento de resíduos e seu


acompanhamento, em consonância com as diretrizes da PNRS, da NT
01/11 e demais legislações vigentes;

 Instruir a gerenciadora de resíduos contratada quanto às diretrizes de


destinação de resíduos da NT 01/11;

 Garantir que toda movimentação de resíduos esteja acompanhada de


documentação específica, de forma a garantir a rastreabilidade dos
mesmos;

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 Garantir que o porto de desembarque, o armazenamento temporário, o


transporte, o tratamento e a disposição final sejam realizados por
empresas devidamente licenciadas para as atividades a serem
executadas e em acordo com legislações vigentes sobre o tema;

 Garantir que cada resíduo seja sempre disposto o mais próximo possível
do local de desembarque visando o menor impacto ambiental: emissões,
consumo de combustível fóssil, além da redução dos riscos de acidentes
ambientais associados ao transporte.

 Garantir que toda a documentação que comprove a rastreabilidade dos


resíduos, descarte de efluentes e demais comprovações relativas à Nota
Técnica 01/11 sejam entregues à Unidade quando solicitado, para
posterior elaboração dos relatórios ambientais e respostas a pareceres
técnicos, entregues ao IBAMA;

 Atender às metas de disposição e geração estabelecidas pela Petrobras,


acordadas com o IBAMA, dando abrangência às empresas contratadas
(gerenciadoras);

 Buscar melhorias contínuas no processo de gestão dos resíduos sólidos


e efluentes líquidos passíveis de descarte no mar;

 Treinar e conscientizar a força de trabalho quanto às normas, diretrizes,


boas práticas e padrões relativos ao tema resíduos.

6. DESCRIÇÃO

O Projeto de Controle da Poluição (PCP) constitui condicionante das licenças


ambientais dos empreendimentos marítimos das três atividades de exploração
e produção de petróleo e gás (Pesquisa Sísmica; Perfuração; Produção e
Escoamento) licenciados pela CGPEG. (NT 01/11 IBAMA- Item II. 1- i.)

O PCP configura assim, uma das medidas mitigadoras de impactos exigidas


como condicionante de licença ambiental desses empreendimentos no que
concerne às três atividades passíveis de serem submetidas a processo de
licenciamento ambiental na CGPEG.

Trata-se de um conjunto de procedimentos, tanto a bordo, nas unidades


marítimas e embarcações inseridas nesses processos de licenciamento,
quanto fora dessas unidades e embarcações, de modo a buscar a minimização
da poluição advinda: da geração de resíduos a bordo, de sua disposição em
terra, do descarte de rejeitos no mar e das emissões atmosféricas. (NT 01/11
IBAMA- Item I.).

Os resultados esperados na implantação do PCP estão diretamente ligados a:

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1. Redução da poluição atmosférica e da alteração e degradação do ambiente


marinho causadas pelos poluentes marinhos de exploração e produção de
petróleo e gás;

2. Redução, por meio de disposição final adequada, da poluição que poderia


ser provocada em terra pelos resíduos provenientes desses empreendimentos;

3. Gestão de médio e longo prazo dos resíduos sólidos, efluentes líquidos e


emissões atmosféricas dos empreendimentos de cada empresa, localizados ou
decorrentes em uma mesma região. (NT 01/11 IBAMA- Item II. 3).

7. REGISTROS
As embarcações contratadas devem apresentar os registros que comprovem o
atendimento a Nota Técnica 01/11 do IBAMA (Evidências do PCP - Projeto de
Controle a Poluição).

Os documentos que deverão ser apresentados são:

 Manifestos de Resíduos (MR) gerados em meio digital, por cada tipo de


resíduo;

 Licenças ambientais (ou autorizações ou dispensas) das empresas


Transportadoras, Gerenciadoras, Receptoras e Destinadoras de
resíduos, participantes do PCP, emitidas pelos órgãos ambientais
competentes;

 Comprovantes de manutenção dos equipamentos de bordo (Estação de


Tratamento de Esgoto e Separador de Água e Óleo);

 Certificado de calibração do sensor do Separador de Água e Óleo válido,


renovado anualmente;

 Livro de Registro de Lixo e Livro de Registro de Óleo (cópia digital dos


livros de bordo Garbage Book e Oil Record Book);

 Certificados de tratamento e destinação final dos resíduos gerados,


quando solicitado;

 Certificado de Regularidade do Cadastro Técnico Federal (CTF/AIDA)


do responsável da empresa (em nome de pessoa física) pela gestão do
PCP, dentro do prazo de validade;

 Período de inoperância das embarcações (dias detalhados) junto à


evidência de “Dias trabalhados”;

 Planilha MR preenchida com o lançamento de todos os resíduos


gerados e as suas respectivas destinações;

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 Planilha de Efluentes Sanitários e Oleosos (embarcações com mais de


15 pessoas que possuem SAO) preenchida contendo o quantitativo de
descarte de efluentes no mar e respectiva coordenada (informando o
Datum utilizado);

 Planilha de Resíduos Orgânicos triturados descartados no mar


preenchida contendo o quantitativo de descarte de efluentes no mar e
respectiva coordenada (informando o Datum utilizado);

 Número de dias trabalhados e média de trabalhadores a bordo, por


embarque (POB) no período de referência;

 Planilha região Nota Técnica contendo a região mais navegada no mês


de análise do PCP.

 Licença do Porto/Estaleiro utilizado para o desembarque de resíduos;

 Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) da Contratada e


do Porto/Estaleiro utilizado por esta, com exceção daqueles sob gestão
da própria Petrobras;

 Carta de justificativa, da empresa de navegação em papel timbrado e


devidamente assinada pelo responsável, quando não for possível seguir
a ordem de prioridade de tratamento e/ou destinação de resíduos
estabelecida na Política Nacional de Resíduos Sólidos e Nota Técnica
01/11;

 Carta de justificativa, da empresa gerenciadora ou destinadora final em


papel timbrado e devidamente assinada pelo responsável, quando for
aplicada tecnologia para tratamento de resíduos diferente das citadas na
lista suspensa incluída na planilha MR.

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8. SISTEMÁTICA PARA ATENDIMENTO AO PCP

8.1. Fluxograma do Processo

8.1.1. O fluxograma do processo encontra-se na Figura 1.

Não aceitar a entrega


com as documentações
não conformes e
solicitar reenvio

Figura 1. Fluxograma do Processo PCP

8.2. Entrega de evidências e pendências do PCP

8.2.1. As evidências que comprovem o cumprimento do PCP deverão seguir o


padrão de entrega definido neste Manual.

8.2.2. As pendências do PCP devem ser enviadas e acompanhadas pelo


SISPEN (ou qualquer outra ferramenta que permita acompanhar as
pendências) de acordo com os prazos estipulados em cada pendência.

8.2.3. Para atendimento às pendências relacionadas ao envio dos documentos


que comprovam as destinações finais dos resíduos gerados, deverá ser

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enviada a planilha MR preenchida com as informações contidas nos MR2/MR3


e/ou CDF.

8.2.4. A LOFF definirá, através de cronograma, os dias de entrega das


evidências do PCP mensal.

8.2.5. Todas as pendencias devem ser sanadas até 90 dias após a data de
término do contrato, para a emissão do TRD.

8.3. Padrões para entrega da Mídia Eletrônica (*item temporariamente não aplicável
devido às restrições impostas pela pandemia do Coronavírus)

8.3.1. A Mídia Eletrônica (CD de evidências do PCP gravado em velocidade até


4x) deve conter as informações abaixo:
 Nome do Projeto: PCP
 Ano: XXXX
 Período de referência: X
 Nome da empresa: X

8.3.2. Essas informações devem ser escritas no próprio CD com letra legível,
conforme ilustrado na Figura 2.

PCP
20xx
Período de referência
Nome da empresa

Figura 2. Máscara da Mídia Eletrônica

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8.4. Estrutura de Pastas e Subpastas

8.4.1. As documentações de evidência do PCP deverão ser entregues dentro


do padrão organizacional (pastas e subpastas) estabelecidos neste manual,
conforme Anexo 1.

9. DOCUMENTOS QUE CONFIGURAM O PCP

9.1. Manifestos de Resíduos (MR)

9.1.1. De acordo com o item V.4 da NT 01/11 do IBAMA, a empresa deve


comprovar a rastreabilidade dos seus resíduos desde a geração a bordo até a
disposição final em terra.

9.1.2. Para efeito do PCP, adota-se a nomenclatura de Manifesto de Resíduos


- MR para documentos que evidenciem ou comprovem a rastreabilidade dos
resíduos, não apenas para aqueles emitidos no Estado do Rio de Janeiro.

9.1.3. O manifesto de resíduo deve conter, no mínimo, as seguintes


informações: Nome da embarcação (apenas para o MR1); datas de geração,
transporte e recebimento do resíduo; nome do resíduo; quantidade gerada
(ticket de pesagem quando em m³); forma de tratamento/disposição; nome das
empresas geradora, transportadora e receptora e respectivas licenças de
operação compatíveis com as atividades realizadas (transporte e tratamento
indicado). Além disso, deve ser emitido por cada tipo de resíduo.

9.1.4. Os campos “Gerador”, “Transportador” e “Receptor” deverão estar


devidamente preenchidos contendo assinatura e carimbo em cada campo
especificado. Sendo opcional o carimbo para o campo do transportador.

9.1.5. No Estado do Rio de Janeiro, o sistema online de emissão de MTR do


INEA, garante o recebimento do resíduo por parte da dispositora final ou
gerenciadora através da emissão do Relatório de Recebimento indicando o
peso real do resíduo e data de recebimento.

9.1.6. Os resíduos deverão estar sempre na unidade de medida quilograma


(Kg), exceto os líquidos, que poderão estar em unidade de volume (m³ ou l), e
as lâmpadas e tambores, que poderão estar em unidade.

9.1.7. Os manifestos de resíduos que evidenciam esta rastreabilidade deverão


ser entregues em meio digital. As informações para preenchimento do MR se
encontram no Anexo 2.

Nota 1: O campo correspondente ao tipo de tratamento/disposição final deve


estar de acordo com a lista de DF (Anexo 3).

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Nota 2: Conforme estabelecido na NT 01/11 as transformações pelas quais


passam os resíduos da Classe I não são aqui consideradas reciclagem, para
efeito de disposição final. A depender da transformação por que passa essa
Classe de resíduos, a disposição final deve ser classificada como
descontaminação, recondicionamento, rerrefino, formulação de blend, ou
coprocessamento, por exemplo.

Nota 3: Não serão aceitas destinações de resíduos "formulação de blend" que


não seja única e exclusivamente para fins de coprocessamento.

9.1.8. A fim de comprovar a rastreabilidade, da geração até o destino final,


torna-se necessário apresentar todo o deslocamento/trajeto do resíduo (MR1,
MR2, MR3, ...).

9.1.8.1. Nos casos de resíduos desembarcados em portos ou terminais e


armazenados antes da geração do MR1, deve-se enviar junto ao Garbage
Book, documento de comprovação do recebimento do resíduo pela área, para
garantir a rastreabilidade.

9.1.9. A empresa contratada (geradora do resíduo) terá o prazo máximo de 120


dias corridos, após a data de emissão do MR1, para entregar o documento que
comprova sua destinação final. Após 120 dias, será obrigatório informar,
através de declaração de armazenamento temporário emitida pela empresa
que está de posse do resíduo e essa deverá ser renovada mensalmente até
que seja enviado o documento de comprovação de destinação final.

9.1.9.1. Resíduos gerados e não dispostos dentro do um mesmo ano deverão,


impreterivelmente, apresentar as evidências de disposição até a data
determinada pela LOFF.

9.1.10. Manifestos incompletos, que não contemplem todas as informações


citadas no item 9.1.3, não serão aceitos como evidência de rastreabilidade de
resíduos. Para tal, deve-se utilizar documento complementar, como por
exemplo, Carta Justificativa e/ou Certificado de Destinação Final, citando o
número do Manifesto de origem. O Anexo 4 apresenta exemplos de
documentos enviados pelas contratadas que não são considerados como
Manifesto (MR).

9.1.11. Os manifestos (MR) devem ser nomeados de acordo com a estrutura:

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9.2. Comprovante de Destinação Final

9.2.1. O Comprovante de Destinação Final é um documento pelo qual a


empresa destinadora afirma que foi efetivada a destinação final do resíduo,
garantindo que o mesmo foi tratado/disposto de forma adequada. Exemplos de
comprovantes: manifestos que evidenciem a real destinação do resíduo, por
empresa licenciada para tal, ou Certificado de Destinação Final (CDF).

9.2.2. Para fins de atendimento à NT 01/11, o CDF é um documento


complementar e deve ser apresentado à Petrobras quando o manifesto de
resíduo até o real destinador não possuir todas as informações contempladas
no item 9.1. Entretanto, recomenda-se o arquivamento deste documento para
todos os resíduos sólidos gerados, principalmente perigosos (Classe I).

9.2.3. Não será aceita a destinação através de “formulação de blend para


coprocessamento” para os seguintes resíduos: lixo comum, resíduos
recicláveis, embalagem metálica contaminada (tambor contaminado), pilhas e
baterias, sucata metálica, sucata de material eletroeletrônico, resíduo de
serviço de saúde (infectocontagiosos) e lâmpadas fluorescentes.

9.2.4. Aceita-se como comprovante da destinação dos resíduos encaminhados


para tratamento de formulação de blend para coprocessamento Relatório de
Recebimento ou Manifesto assinado e carimbado pela blendeira (empresa que
possui licença de operação para formular blend para coprocessamento) e/ou
documento que comprove a chegada destes à cimenteira (MR3, CDT ou
declaração assinada pela cimenteira).

9.2.5. O CDF deve ser numerado e conter as seguintes informações sobre a


empresa responsável pela destinação final: nome comercial, CNPJ, N° da
Licença Ambiental, endereço, n° de telefone, e-mail (quando houver), site
(quando houver) e logomarca (timbre da empresa). Adicionalmente, deve
informar: o n° do MR, o tipo do resíduo, tipo de tratamento/disposição final de
acordo com a lista de DF e em conformidade com o escopo da licença de
operação do receptor final, a data de tratamento, o peso e a assinatura do
destinador.

9.2.6. O CDF deve ser nomeado de acordo com a estrutura:

9.3. Planilha de Rastreabilidade

9.3.1. A Planilha de Rastreabilidade é um documento que comprova a


rastreabilidade dos documentos de geração de resíduos, e deve conter a logo

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da empresa gerenciadora e estar assinada e carimbada pelo seu responsável


técnico ou documento complementar da gerenciadora atrelado ao Manifesto. A
Figura 3 apresenta um exemplo de Planilha de Rastreabilidade.

9.3.2. A Planilha pode ser utilizada quando o manifesto MR1 não é citado nos
documentos que comprovem a destinação final.

Figura 3. Exemplo de Planilha de Rastreabilidade

9.4. Média de Trabalhadores e Dias Trabalhados

9.4.1. O número de dias trabalhados e o número de trabalhadores a bordo por


embarque no mês de análise podem ser informados através do modelo de
tabela abaixo.

Nome da Embarcação XXX


Mês/ano Dias trabalhados Número trabalhadores a bordo por embarque
XX/XX XX XX

Figura 4. Exemplo de Planilha

9.4.2. Dias em que a embarcação estiver inoperante (em docagem e/ou


manutenção), fora de contrato com a Petrobras, não devem ser registrados
como dias trabalhados. O período de inoperância detalhado deverá ser citado
nesse documento como forma de observação.

9.5. Livro de Registro do Lixo (Garbage Book)

9.5.1. O Livro de Registro do Lixo ou Garbage Book é o documento de registro


dos descartes de resíduos feitos no mar e em terra, estabelecido pelo ANEXO
V da MARPOL, devendo ser preenchido conforme orientação do mesmo.

9.5.2. Deverão ser feitos lançamentos no Livro de Registro do Lixo em cada


uma das seguintes ocasiões:

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 Quando for descartado resíduo alimentar no mar;

 Quando qualquer categoria ou classe de resíduo for desembarcado;

9.5.3. Os seguintes itens deverão constar nos lançamentos:

 Data e hora do descarte ou desembarque;

 Posição da embarcação (latitude e longitude). A observação relativa aos


resíduos do descarte no mar deve incluir a posição inicial e final do
descarte;

 Categoria do lixo descartado, de acordo com MARPOL 73/78 – ANEXO


V;

 Quando o lixo for desembarcado em portos/estaleiros ou similar deve ser


registrado o nome do local;

 A quantidade de resíduo descartado e/ou desembarcado deve ser


informada em volume (m³).

9.5.4. Para embarcações com arqueação bruta menor que 400 e certificado
para transportar menos de 15 pessoas, o mesmo modelo de livro de registro
deve ser adotado para controle da Petrobras.

9.5.5. O documento “Livro de Registro do Lixo” deve conter em todas as


páginas a assinatura e carimbo com o nome do responsável pelo seu
preenchimento (Comandante, Chefe de máquinas ou imediato) e o carimbo
com o nome da embarcação. Nos casos em que não há carimbo com o nome
do responsável pela assinatura, o nome deverá ser escrito de forma legível no
próprio documento, da mesma forma nos casos de ausência do carimbo do
barco, o nome deve estar descrito em todas as páginas.

9.6. Livro de Registro de Óleo (Oil Record Book)

9.6.1. O Livro de Registro de Óleo ou Oil Record Book é o documento de


registro das operações/movimentações de óleo, estabelecido pelo ANEXO I da
MARPOL 73/78, devendo ser preenchido conforme orientação do mesmo. As
seguintes operações são registráveis:

 Lastro ou limpeza de tanques de óleo combustível;

 Descarga de lastro sujo ou de água utilizada na limpeza proveniente dos


tanques de óleo combustível;

 Coleta e retirada de bordo de resíduos de óleo (borra);

 Descarga para o mar ou retirada de bordo, de outra maneira, da água


que tiver se acumulando nos porões dos compartimentos de máquinas;

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 Recebimento de combustível ou óleo lubrificante a granel. (MARPOL


73/78 – Anexo I).

9.6.2. Segundo a Marpol 73/78, Anexo I, podem ser utilizados os seguintes


códigos para os casos de desembarque de resíduos oleosos:

“ (C) Coleta, transferência e retirada de resíduos de óleo (borra) [resíduo


de óleo/borra)

12. Métodos de transferência ou de retirada de resíduos de óleo (borra).

.1 para instalações de recepção (identificar o porto)

(D) [...] transferência ou retirada por outros métodos da água de porão


acumulada em compartimentos de máquinas [resíduo de água oleosa]

13.Quantidade descarregada, transferida ou retirada, em metros cúbicos.

15.Quantidade descarregada, transferida ou retirada, em metros cúbicos.

.2 para instalações de recepção (identificar o porto)

(I) Outros procedimentos operacionais e observações de caráter


geral”

9.6.3. Para embarcações com arqueação bruta menor que 400 e certificado
para transportar menos de 15 pessoas, o mesmo modelo de livro de registro
deve ser adotado para controle da Petrobras.

9.6.4. O Livro de Registro de Óleo deve conter a assinatura e carimbo com o


nome do responsável pelo seu preenchimento (Comandante, Chefe de
máquinas ou imediato) e o carimbo com o nome da embarcação, sempre que
houver qualquer operação mencionada acima (item 9.5.1). Nos casos em que
não há carimbo com o nome do responsável pela assinatura, o nome deverá
ser escrito de forma legível no próprio documento, da mesma forma nos casos
de ausência do carimbo do barco, o nome deve estar descrito em todas as
páginas.

9.7. Registro de Descartes no Mar

9.7.1. O Anexo 5 apresenta as diretrizes para o descarte no mar de resíduos


orgânicos triturados e efluentes.

9.7.2. Os resíduos descartados pela própria embarcação em alto mar devem


ser quantificados em planilha específica:

9.7.3. Planilha de Descarte de Resíduos Orgânicos Triturados

9.7.3.1 A Planilha de descarte de resíduos orgânicos triturados deve conter as


seguintes informações:

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 Posição do descarte (Latitude e Longitude) no mar;

 Datas e horários dos descartes;

 Peso do resíduo, em quilo (kg);

 Assinatura e carimbo do responsável pelo seu preenchimento


(Comandante, Chefe de máquinas ou imediato). Nos casos em que não
há carimbo com o nome do responsável pela assinatura, o nome deverá
ser escrito de forma legível no próprio documento.

Nota: Quando ocorrerem desembarques de resíduos orgânicos para


destinação em terra, não devem ser registrados nesse documento, e sim no
Garbage Book.

9.7.4. Planilha de Descarte de Efluentes Sanitários e Oleosos* (*quando a


embarcação tiver mais que 15 pessoas e SAO)

9.7.4.1 A Planilha de descarte de efluentes sanitários e oleosos ao mar deve


conter as seguintes informações:

 Datas e horários dos descartes;

 Coordenadas (Latitude e Longitude) do descarte;

 Volume registrado, em metros cúbicos (m³);

 Assinatura e carimbo do responsável pelo seu preenchimento


(Comandante, Chefe de máquinas ou imediato). Nos casos em que não
há carimbo com o nome do responsável pela assinatura, o nome deverá
ser escrito de forma legível no próprio documento.

9.7.5. Todas as embarcações, INCLUSIVE aquelas com autorização para


transporte até 15 pessoas, devem apresentar a planilha com as informações
sobre o descarte de efluentes sanitários.

9.7.6. As embarcações que fizerem o descarte do efluente oleoso no mar


devem atender as normas e legislações aplicáveis, sendo necessário garantir o
limite de TOG 15 ppm;

9.7.7. A sugestão de planilha para controle dos descartes ao mar está


representada no Anexo 6.

9.8. Registros de Manutenção de Bordo

9.8.1. O registro de manutenção de bordo é o documento que comprova que os


equipamentos da ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) e do SAO
(Separador de Água e Óleo) estão recebendo as devidas manutenções,
garantindo que estejam em boas condições de funcionamento.

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9.8.2. Entende-se por sistema de tratamento qualquer dispositivo que processe


os efluentes sanitários e as águas servidas, de modo que não estejam in natura
quando do descarte, descarga, lançamento, vazamento ou despejo para o
exterior da embarcação. O dispositivo a ser adotado deve estar condizente com
as características da embarcação (NT 01/11 IBAMA- Item III. 1.5.2- b).

9.8.3. O lodo residual proveniente do tratamento desses efluentes, caso


existente, deve ser encaminhado para disposição final em terra (NT 01/11
IBAMA- Item III. 1.5.2- b).

9.8.4. A manutenção realizada na Estação de Tratamento de Esgoto da


embarcação e na Caixa Separadora de Água e Óleo da embarcação deve ser
descrita em documento de registro com a assinatura e carimbo com nome do
responsável pelo processo (Comandante, Chefe de máquinas ou imediato),
devendo ser encaminhado periodicamente como evidência do PCP. Nos casos
em que não há carimbo com o nome do responsável pela assinatura, o nome
deverá ser escrito de forma legível no próprio documento, da mesma forma nos
casos de ausência do carimbo do barco, o nome deve estar descrito em todas
as páginas.

9.9. Planilha de Região da Nota Técnica de Geração

9.9.1 O número de dias trabalhados, em operação, em cada região da Nota


técnica deve ser informado através do modelo de tabela abaixo.

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Nome da embarcação:_________________
Número de dias de operação no mês em cada Região
Região NT 01/11 Total
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
1 - Região 1 - Bacia de Pelotas — área frontal
aos litorais do Rio Grande do Sul e Santa 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Catarina (entre Passo de Torres e Palhoça).

2 - Região 2 -Bacia de Santos — área frontal


aos litorais de Santa Catarina (entre
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Florianópolis e Itapoá), Paraná e São Paulo
(entre Cananeia e Praia Grande).
3 - Região 3 - Bacia de Santos - área frontal
aos litorais de São Paulo (entre São Vicente e
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Bananal) e Rio de Janeiro (entre Paraty e
Arraial do Cabo).
4 - Região 4 - Bacia de Campos - Área frontal
ao litoral do Rio de Janeiro (entre Arraial 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Cabo e São Francisco de Itabapoana).
5 - Região 5 - Bacia de Campos - área frontal
ao litoral do Espírito Santo (entre Presidente
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Kennedy e Vila Velha).Bacia do Espírito
Santo.Bacia do Mucuri.
6 - Região 6 - Bacia de Cumuruxatiba.
Bacia de Jequitinhonha.
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Bacia de Camamu-Almada.
Bacia do Jacuípe-Recôncavo.
7 - Região 7 - Bacia de Sergipe-Alagoas. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

8 - Região 8 - Bacia de Pernambuco-Paraíba 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

9 - Região 9 - Bacia Potiguar.


0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Bacia do Ceará.
10 - Região 10 - Bacia de Barreirinhas.
Bacia do Pará-Maranhão. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Bacia da Foz do Amazonas.

9.10. Comprovante de Calibração do Sensor do SAO

9.10.1. Deve ser apresentado o comprovante de calibração do sensor do


Separador de Água e Óleo (SAO), contendo, no mínimo, os seguintes itens:

 Nome da embarcação;

 Descrição/Especificação do equipamento calibrado;

 Data de calibração;

 Validade do certificado;

 Assinatura e carimbo do responsável pelo processo (Comandante,


Chefe de máquinas ou imediato). Nos casos em que não há carimbo
com o nome do responsável pela assinatura, o nome deverá ser escrito
de forma legível no próprio documento.

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Nota: De acordo com a MARPOL 73/78, Anexo 1, capítulo 2, regra 6, item 1.4,
a validade do certificado é de um ano.

9.11. Registros Fotográficos

9.11.1. Devem ser encaminhados registros fotográficos das ações de


implementação do PCP, demonstrando as etapas:

 Coleta seletiva no casario;

 Armazenamento temporário no convés da embarcação;

 Desembarque no porto/estaleiro ou transferência para instalação de


apoio (balsa);

 Embarque nos caminhões de transporte terrestre;

 Gerenciadora de resíduos (quando aplicável) e Destinação final.

9.11.2. Devem ser entregues registros fotográficos atualizados para cada uma
das embarcações contratadas, sendo que especificamente os bags ou
contentores destinados ao armazenamento temporário de resíduos no convés
devem apresentar visivelmente o nome da embarcação.

Rastreabilidade dos resíduos

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9.12. Período de inoperância das embarcações

9.12.1. Manifestos emitidos no período em que a embarcação estiver


inoperante (em docagem e/ou manutenção), fora de contrato com a Petrobras,
não serão contabilizados para fins de PCP.

9.12.2. Além da anotação do período de inoperância na evidência de “Dias


trabalhados”, poderá ser solicitada, como evidência de PCP, declaração que
contenha a assinatura do responsável da empresa, o período de inoperância e
o carimbo da embarcação para verificação junto à fiscalização do contrato.

9.13. Planilha MR

9.13.1. A planilha deve ser preenchida manualmente com as informações da


geração até a disposição final dos resíduos originados pelas embarcações
afretadas correspondente ao período. Regras básicas e orientações
específicas sobre o preenchimento da Planilha MR encontram-se no Anexo 7.

9.13.2. O preenchimento de lâmpadas fluorescente na planilha deve levar em


consideração a conversão de unidade para Kg. Para cada unidade de
lâmpadas fluorescentes deve-se considerar 0,2Kg. Para cada tambor, 22Kg. E
para água oleosa ou óleo usado, para cada 1m³ deve-se considerar 1000 Kg.

9.13.3. Atentar para: o tipo de resíduo, a Empresa destinadora e a respectiva


licença de operação (LO) que autoriza o tipo de tratamento/Disposição Final.

9.14. Cadastro Técnico Federal (CTF)

9.14.1. Conforme NT01/11, os responsáveis pelas informações para


composição dos Relatórios de PCP, enviados ao IBAMA, devem possuir
CTF/AIDA.

9.14.2. O Cadastro Técnico Federal é realizado online no site do IBAMA e


como evidência deve ser apresentado seu certificado de regularidade,
periodicamente.

10. SITUAÇÕES PERMISSIVAS DE SANÇÕES CONTRATUAIS


10.1. A gerência de contratos da LOFF pode aplicar sanções contratuais, caso
a entrega das evidências não esteja conforme o descrito neste Manual.

11. AVALIAÇÃO E MELHORIA


11.1. Poderão ser realizadas reuniões específicas (reuniões de início de
contrato, reuniões para esclarecimento das evidências do PCP, etc.) para
ações de melhoria e alinhamentos.

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11.2. A contratada deve primar para que cada resíduo seja disposto o mais
próximo possível do local de desembarque, de forma que haja menor
desperdício de energia de transporte, bem como redução de riscos de
acidentes ambientais associados a esse transporte (NT 01/11 IBAMA - Item II.
4.2).

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12. ANEXOS

ANEXO 1: Estrutura de Pastas e Subpastas

ANEXO 2: Instruções para Preenchimento de Manifesto de Resíduos, fora do


Estado do RJ

ANEXO 3: Listagem de Destinações Finais

ANEXO 4: Exemplos de Manifestos Incompletos

ANEXO 5: Diretrizes para Descartes no Mar

ANEXO 6: Modelo de Planilha para Descartes no Mar

ANEXO 7: Regras Básicas para Preenchimento da Planilha MR

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ANEXO 1: Estrutura de Pastas e Subpastas

OBS: Na pasta “9. Documentações adicionais” poderão ser incluídas as documentações como cópia das Licenças de Operação,
dados para cadastro no SIGRE, entre outros.

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ANEXO 2: Instruções para Preenchimento de Manifesto de Resíduos, fora do Estado do RJ.

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ANEXO 3: Listagem de Destinações Finais – DF

Código Tipo de disposição final


DF-01 Devolução ao fabricante
DF-02 Reuso
DF-03 Reciclagem
DF-04 Recondicionamento
DF-05 Rerrefino
DF-06 Coprocessamento
DF-07 Descontaminação
DF-08 Aterro sanitário
DF-09 Aterro industrial
DF-10 Incineração em terra
Outros (especificar):
DF-11 ETE
DF-12 Reaproveitamento
DF-13 Detonação
DF-14 Compostagem
DF-15 Blendagem

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Manual de Atendimento ao Projeto de Controle da Poluição

ANEXO 4: Exemplos de Manifestos Incompletos

Certificado de Remoção de Lixo

Manifesto sem o campo de forma de tratamento

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ANEXO 5: Diretrizes para Descartes no Mar

Unidades Marítimas ou Descarte de resíduos Descarte de efluentes Descarte de efluentes Monitoramento de


Embarcações alimentares oleosos (limite de sanitários e águas efluentes sanitários e
(triturados < 25mm; TOG 15 ppm; servidas águas servidas
pesagem a cada medição de volume
descarte) a cada descarte)
Entre 3 e 12 milhas
náuticas com
tratamento
Embarcação de Apoio, com A partir de 3 milhas A partir de 12 milhas
Sim
autorização para mais de 15 náuticas náuticas, com a Medição de volume a
pessoas
embarcação em cada descarte
movimento, caso não
ocorra tratamento

A partir de 3 milhas Devem seguir a


Embarcação de Apoio, com Sem restrição
náuticas legislação aplicável
autorização para até 15 pessoas

Fonte: Adaptado da Tabela 2- PCP- Metas e diretrizes de Implementação (NT 01/11 IBAMA- Quadro 2- Página 18).

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ANEXO 6: Modelo de Planilha para Descartes no Mar

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Manual de Atendimento ao Projeto de 2020
Controle da Poluição

ANEXO 7: Regras Básicas para Preenchimento da Planilha MR

As planilhas MR atualizadas serão enviadas pela LOFF mensalmente antes da


data de entrega das evidências pelas empresas. Deverá ser utilizada essa
planilha atualizada para entrega das evidências do mês.

Será enviada uma planilha por empresa, sendo destinadas abas para cada
embarcação. Ficará a critério da empresa separar essa planilha única, em
planilhas por barco.

Não poderão ser utilizados “Ctrl c” e “Ctrl v”, não poderão ser arrastadas as
células e não poderão inserir opções diferentes daquelas apresentadas na lista
suspensa contida em cada célula. Havendo necessidade de inserir uma nova
opção em qualquer lista, essa informação deverá ser inserida na coluna
“Observação e documentos adicionais”.

Atenção! Para solicitar a inclusão de novas empresas, encaminhe os seguintes


dados:
- Cópia da Licença de Operação;
- Email e/ou site (caso possua);
- Telefone;
- Nome do Responsável Técnico, especificando seu cargo na empresa;
- Nome do Responsável Legal.

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Controle da Poluição

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Controle da Poluição

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Manual de Atendimento ao Projeto de 2020
Controle da Poluição

Opções de tratamento citados nos Manifestos X opção adequada na planilha MR.

As colunas H, M e Q da planilha (Tratamento/Disposição final) contêm uma lista


suspensa pré-definida com as opções de tratamento/disposição final de resíduos
aceitas pelo SIGRE. A tabela abaixo apresenta exemplos de formas de tratamento que
podem vir expressas no Manifesto de Resíduos e seus equivalentes na Planilha MR.

PLANILHA MR MANIFESTO
ETE- Estação de Tratamento de efluentes Tratamento biológico físico-químico

Beneficiamento de água oleosa

Formulação de blend Blendagem

Descontaminação Beneficiamento de Lâmpadas fluorescentes

Re-refino Beneficiamento de óleo usado

Forno industrial- Exceto cimenteira Reaproveitamento de madeira na empresa de cerâmica

Devolvido ao fornecedor Manufatura reversa

Recondicionamento Recuperação/ Reciclagem de tambores contaminados por


empresas Recuperadoras de tambor

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Manual de Atendimento ao Projeto de 2020
Controle da Poluição

Lista de opções da Planilha MR.

A coluna D da planilha (Identificação dos resíduos) contém uma lista suspensa pré-
definida com as opções de Identificação dos resíduos aceitas pelo SIGRE. A tabela
abaixo apresenta exemplos de formas de tratamento que podem vir expressas no
Manifesto de Resíduos e seus equivalentes na Planilha MR.

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Manual de Atendimento ao Projeto de 2020
Controle da Poluição

Região da Nota Técnica (coluna C)

A tabela abaixo correlaciona os principais estaleiros/portos utilizados para


desembarque de resíduos à respectiva Região da NT de disposição:

Região NT de Disposição Nome Porto/Estaleiro de Desembarque


ESTALEIRO NAVSHIP
REGIÃO 2
PORTO DE ITAJAÍ
BASE LOCAR ILHA DO GOVERNADOR
CODEPE
ESTALEIRO BRASA
ESTALEIRO CAMORIM
ESTALEIRO MAC LAREN
REGIÃO 3
ESTALEIRO MAUÁ JURONG
ESTALEIRO RENAVI
PORTO DO RIO DE JANEIRO
PORTO DE SÃO SEBASTIÃO
PORTO DE ITAGUAÍ
PORTO DO FORNO
REGIÃO 4 PORTO DO AÇU
TERMINAL ALFANDEGADO DE IMBETIBA - MACAÉ
CODESA - COMPANHIA DOCAS DO ESPÍRITO SANTO
REGIÃO 5 CPVV - COMPANHIA PORTUÁRIA DE VILA VELHA
PORTO DE VITÓRIA
PORTO DE ARATU
REGIÃO 6
PORTO DE SALVADOR
PORTO DE ARACAJÚ
REGIÃO 7
PORTO DE BARRA DOS COQUEIROS (TMIB)
PORTO DE GUAMARÉ - RN
PORTO DE MUCURIPE/FORTALEZA
REGIÃO 9 PORTO DE NATAL
PORTO DE PARACURÚ
TERMINAL DE PECÉM

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