Laudo Psicológico - Modelo 3

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(INSERIR LOGOTIPO)

LAUDO PSICOLÓGICO

1. IDENTIFICAÇÃO

Nome:
CPF: Idade: Sexo:
Solicitante:
Autor(a):
Nº de Inscrição no CRP :
Finalidade: Indenização por abandono afetivo

2. DESCRIÇÃO DA DEMANDA
Alice é parte autora no processo de Indenização por Abandono Afetivo. Residia
com sua mãe, Regina, e com o padrasto. A jovem tem outro irmão mais novo,
fruto do segundo casamento de seu pai, Eduardo. Sobre seu histórico familiar,
Alice relatou que é fruto de uma gravidez não planejada que levou à breve
convivência conjugal de seus pais. Ainda em seu primeiro ano de idade, Regina
e Eduardo se separaram, e ela e sua mãe passaram a viver com os avós maternos.
Conforme o laudo psicológico, Alice demonstrou vinculação afetiva positiva
com sua mãe e contou que desenvolveu grande afeto com seu avô materno,
apontando-o como figura de referência ao longo do seu crescimento. Em relação
à sua convivência com o pai, Alice afirmou tê-lo visto somente em algumas
ocasiões ao longo de toda sua vida, sendo que o incentivo para os encontros
partia sempre de si mesma ou de sua mãe. Retomou que seu pai não esteve
presente em momentos importantes de sua vida, como em festas de aniversário.
Alice relatou que depois que seu pai se casou novamente a distância entre os
dois aumentou, uma vez que a madrasta demonstrava sentir ciúmes dela e o
casal frequentemente tinha discussões quando ela os visitava. Desse casamento
nasceu o irmão de Alice, com o qual afirmou ter mantido uma relação próxima e
fraterna, embora estivessem mais distantes à época da avaliação psicológica.
Alice contou sentir ciúmes do relacionamento que seu pai tinha com o filho mais
novo, apontando que o mesmo oferecia cuidados a ele que não havia oferecido a
ela. Relembrou diversas ocasiões em que sentiu falta da presença do pai,
momentos em que ele não apareceu para buscá-la ou visitá-la e em que não teria
demonstrado interesse em vê-la. Alice contou que sua mãe costumava ligar para
Eduardo incentivando o contato entre ele e a filha, mas muitas vezes o incentivo
não surtia efeito. Relembrou que sua mãe sempre incentivou o contato entre pai
e filha, afirmando que Eduardo a amava e sustentando uma relação positiva entre
os dois. No entanto, relatou que sentia que sua mãe também se decepcionava
com a falta de interesse do pai. Relatou ainda que a mãe ofereceu o apoio
necessário, mas não se envolveu ativamente no ingresso da ação judicial e a
alertou, pedindo que refletisse sobre a gravidade do processo.

3. PROCEDIMENTOS

Foram realizadas entrevistas e aplicação de testes psicológicos em X


encontros de X horas de duração em dias alternados.

4. ANÁLISE

Alice demonstrou ao longo das entrevistas sentimentos de mágoa e


ressentimento em relação ao comportamento de seu pai, entendendo que o
mesmo jamais teve interesse por ela e não se implicou na relação de pai e filha
que ela esperava ter com ele. Por outro lado, percebia que seu avô materno e seu
padrasto preencheram as lacunas deixadas pela ausência paterna, tendo a ela
oferecido cuidados e apoio afetivo ao longo de seu crescimento.

5. CONCLUSÃO

Conforme os registros das entrevistas, Alice e Eduardo sempre residiram na


mesma cidade e nenhum dos dois relatou qualquer dificuldade, seja de
mobilidade ou financeira, que pudesse ter prejudicado o contato entre pai e filha.
As conclusões apresentadas no laudo psicológico apontaram que Alice fora
atendida em suas necessidades básicas ao longo de seu desenvolvimento, que
possuía ampla rede de apoio familiar e que não exibira sinais de dano psíquico.
Como recomendação, foi indicada a inserção do pai de Alice em seu processo
terapêutico, na medida do possível.

Cidade, Estado, dia, mês, ano.

NOME COMPLETO DO PSICÓLOGO

NÚMERO DO REGISTRO DO CONSELHO (CRP)

RUBRICA-SE DA PRIMEIRA ATÉ A PENÚLTIMA LAUDA, ASSINANDO A


ÚLTIMA

5. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

É OBRIGATORIA A INFORMAÇÃO DAS FONTES CIENTIFICAS OU


REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS, EM NOTAS DE RODAPÉ
PREFERENCIALMENTE

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