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    Resultados: Experimento 9. Espectroscopia de Absorção Atômica

    Enviado por

    Louise Castro
    O experimento determinou a concentração de cobre em uma amostra de cachaça através de espectroscopia de absorção atômica. A concentração média encontrada foi de 15,43425 mg/L, dentro do erro padrão de 10%, mas acima do limite máximo permitido de 5 mg/L. O método foi considerado confiável, mas a amostra não é apropriada para consumo devido ao alto teor de cobre.

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    Louise Castro
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    O experimento determinou a concentração de cobre em uma amostra de cachaça através de espectroscopia de absorção atômica. A concentração média encontrada foi de 15,43425 mg/L, dentro do erro padrão de 10%, mas acima do limite máximo permitido de 5 mg/L. O método foi considerado confiável, mas a amostra não é apropriada para consumo devido ao alto teor de cobre.

    Título original

    R9_231107_110421

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    O experimento determinou a concentração de cobre em uma amostra de cachaça através de espectroscopia de absorção atômica. A concentração média encontrada foi de 15,43425 mg/L, dentro do erro padrão de 10%, mas acima do limite máximo permitido de 5 mg/L. O método foi considerado confiável, mas a amostra não é apropriada para consumo devido ao alto teor de cobre.

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    Louise Castro
    O experimento determinou a concentração de cobre em uma amostra de cachaça através de espectroscopia de absorção atômica. A concentração média encontrada foi de 15,43425 mg/L, dentro do erro padrão de 10%, mas acima do limite máximo permitido de 5 mg/L. O método foi considerado confiável, mas a amostra não é apropriada para consumo devido ao alto teor de cobre.

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    Experimento 9.

    Espectroscopia de absorção atômica

    Nomes e matrículas: Louise Castro Rodrigues 200055861


    Thales André Cardoso Cisneiros 190095911
    Isabella Fischborn 202015705
    Resultados
    Análise da amostra padrão
    Tabela 1. Volumes de reagentes necessários para o preparo das curvas analíticas para o cobre
    Balão Volumétrico Volume da solução estoque (µL) [𝐶𝑢2+ ] (𝑚𝑔. 𝐿−1 )
    1 125 0,5
    2 250 1,0
    3 500 2,0
    4 750 3,0
    5 1000 4,0
    6 1250 5,0
    Para o cálculo do volume da solução estoque foi usada a relação:
    𝐶𝑖 ⋅ 𝑉𝑖 = 𝐶𝑓 ⋅ 𝑉𝑓
    𝐶𝑖 ⋅𝑉𝑖
    𝑉𝑓 = , onde 𝐶𝑖 = 200𝑚𝑔. 𝐿−1 , 𝑉𝑖 = 50𝑚𝑙 e 𝐶𝑓 = 𝑡𝑎𝑏𝑒𝑙𝑎 1
    𝐶𝑓

    Então para cada balão temos:


    0,5 ⋅ 50
    𝑉𝑓1 = = 0,125𝑚𝑙 = 125𝜇𝐿
    200
    1,0 ⋅ 50
    𝑉𝑓2 = = 0,25𝑚𝑙 = 250𝜇𝐿
    200
    2,0 ⋅ 50
    𝑉𝑓3 = = 0,5𝑚𝑙 = 500𝜇𝐿
    200
    3,0 ⋅ 50
    𝑉𝑓4 = = 0,75𝑚𝑙 = 750𝜇𝐿
    200
    4,0 ⋅ 50
    𝑉𝑓5 = = 1𝑚𝑙 = 1000𝜇𝐿
    200
    5,0 ⋅ 50
    𝑉𝑓6 = = 1,25𝑚𝑙 = 1250𝜇𝐿
    200

    Tabela 2. Curva analítica das soluções-padrão de cobre

    Soluções-padrão [𝐶𝑢2+ ] (𝑚𝑔. 𝐿−1 ) Réplica 1 Réplica 2 Réplica 3 Média

    1 0,5 0,02 0,021 0,022 0,021

    2 1 0,043 0,042 0,042 0,0423

    3 2 0,088 0,087 0,089 0,088

    4 3 0,131 0,13 0,132 0,131

    5 4 0,175 0,179 0,18 0,178

    6 5 0,218 0,216 0,219 0,2176


    Gráfico Tabela 1. Equação da curva analítica e coeficiente de confiabilidade

    Análise da cachaça
    Para a amostra da cachaça escolhemos um valor médio da absorbância da solução-padrão medida entre pontos 3 e 4 de 100, além
    de um valor aproximado da amostra de cachaça medida da absorbância de 440, esses valores serão utilizados como as
    concentrações medidas.
    Cálculo do volume da solução estoque para a cachaça:
    𝐶𝑒 ⋅ 𝑉𝑒 = 𝐶𝑑 ⋅ 𝑉𝑑
    𝐶𝑑 ⋅𝑉𝑑
    𝑉𝑒 = , onde 𝐶𝑑 = 100, 𝑉𝑑 = 50𝑚𝑙 e 𝐶𝑒 = 440
    𝐶𝑒

    100 ⋅ 50
    𝑉𝑒 =
    440
    𝑉𝑒 ≈ 10𝑚𝑙

    Tabela 3. Resultados da amostra de cachaça diluída em 50ml

    Réplicas Absorbância [𝐶𝑢2+ ] (𝑚𝑔. 𝐿−1 )


    1 0,135 3,08163
    2 0,135 3,08163
    3 0,1357 3,09751
    Média 0,13523 3,08685
    Cálculo da [𝐶𝑢 ] (𝑚𝑔. 𝐿−1 ):
    2+

    Substituímos o valor da absorbância na equação da curva analítica da solução-padrão de cobre


    𝑦 = 0,0441𝑥 − 0,0009
    Então temos,
    1. 0,135 = 0,0441 ⋅ 𝑥1 − 0,0009

    𝑥1 = 3,08163
    2. 0,135 = 0,0441 ⋅ 𝑥2 − 0,0009

    𝑥2 = 3,08163
    3. 0,1357 = 0,0441 ⋅ 𝑥3 − 0,0009

    𝑥3 = 3,09751
    M. 0,13523 = 0,0441 ⋅ 𝑥3 − 0,0009

    𝑥𝑚 = 3,08685

    Como queremos saber o valor da concentração de 𝐶𝑢2+ em 10ppm(𝑚𝑔. 𝐿−1 ), usamos a relação CV=CV com os valores estoque
    e de diluídos:
    𝐶𝑒 ⋅ 𝑉𝑒 = 𝐶𝑑 ⋅ 𝑉𝑑
    𝐶𝑑 ⋅𝑉𝑑
    𝐶𝑒 = , onde 𝑉𝑑 = 50𝑚𝑙, 𝑉𝑒 = 10𝑚𝑙 e 𝐶𝑑= [𝐶𝑢2+ ] (𝑚𝑔. 𝐿−1 ) 𝑡𝑎𝑏𝑒𝑙𝑎 3
    𝑉𝑒

    Tabela 4. Resultados da amostra de 10ml de cachaça pura


    Réplicas [𝐶𝑢2+ ] (𝑚𝑔. 𝐿−1 )
    1 15,40815
    2 15,40815
    3 15,48755
    Média 15,43425

    Tabela 5. Análise dos resultados com base no valor verdadeiro de 15(𝑚𝑔. 𝐿−1 )

    Erro absoluto Erro relativo Desvio-padrão Desvio médio Intervalo de confiança Representação final
    𝐸𝑎 = 0,43425 𝐸𝑟 = 2,895% 𝑆 = 0,0458438 𝑆𝑚 = 0,0264679 𝐼𝑐(95%) = 0,113892 15,43 ± 0,12

    Discussão
    Analisando a amostra do experimento laboratorial de 15ppm(mg/L) obtivemos uma média de 15,43425ppm(mg/L), que nos
    apresentou um erro relativo de 2,895% o qual se encontra dentro do erro padrão de 10%, logo a análise foi bem-sucedida para a
    determinação da concentração de cobre na cachaça. Porém, ao avaliarmos com o valor estabelecido pelo MAPA (Ministério da
    Agricultura, Pecuária e Abastecimento) no Decreto n°2314 de 1997, onde é estabelecido que o limite máximo de cobre permitido
    em cachaça é de 5,00mg/L, observa-se uma variação muito grande com a concentração determinada, o que torna a cachaça
    avaliada totalmente inapropriada para consumo.

    Conclusão
    Diante dos resultados apresentados na tabela 5 e a partir do erro relativo (<10%), podemos concluir que a análise está
    dentro da variação limite da amostra e, a partir do desvio padrão (muito pequeno), que os dados da amostra de cachaça encontram-
    se homogêneos, indicando quão uniformes são. Analisando a representação final considerando o intervalo de confiança, atingimos
    um valor ainda mais próximo do real, ou seja, concluímos que o experimento foi bem-sucedido e o método utilizado é confiável para
    esse tipo de estudo, porém a amostra analisada é indevida para consumo dos seres humanos pela concentração de cobre muito
    maior que o limite determinado.

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