30 e Mais - Minha Monografia - Psicopatas
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30 e mais
30 anos e mais descorbertas. 30 anos em alguns dias. 30 anos em uma
vida. 30 anos e alguns lugares. 30 anos e muitas considerações.30 anos em
lugares que não sei aonde vou estar. Enfim, 30 anos...
▼ 2012 (17)
Minha monografia: Psicopatas ► Outubro (2)
RESUMEN
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO................................................................................................
......... .09
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CAPÍTULO 1 HISTÓRICO DO
SERIALKILLER.................................................... 11
1.1 Serial Killer Psicopata no
Brasil........................................................................ 12
CONCLUSÃO.................................................................................................
.......... 35
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRAFICAS......................................................................... 36
INTRODUÇÃO
Os Serial Killers são para a psicopatia pessoas de
personalidade psicótica, que matam três ou mais pessoas num período
determinado, com intervalo entre um assassinato e o outro. Raramente
conhecem as vítimas, pois eles as escolhem por um motivo simbólico já que
elas representam algo para o assassino, quer seja uma ingênua criança, uma
prostituta ou mulheres de biótipos parecidos.
Um serial killers psicopata comete assassinato com bastante
sadismo e tenta esconder os corpos de suas vítimas a qualquer preço, por isso
muitas vezes as esquarteja ou joga em lugares ermos.
O indivíduo psicopata não se enquadra na categoria de doente
mental, desta forma os indivíduos tratados neste trabalho também não serão
doentes mentais, eles apenas têm uma anormalidade psicoemocional, como
será visto mais à frente.
Assassinos seriais psicopatas até pouco tempo eram vistos
como uma invenção americana, pois se acreditava que 90% dos assassinos em
série teriam vivido nos Estados Unidos; hoje, podese saber de um número
crescente desses assassinos em todo o mundo.
Desta forma, tratase de um problema legislativo difícil de
resolver visto que tem aumentado o número de psicopatas assassinos e não
existe uma legislação específica que torne a situação menos preocupante.
O judiciário, por falta de uma legislação mais específica, julga
seriais psicopatas às vezes como inimputável e mandandoo para a Casa de
Custodia e, outras vezes, diz que ele é imputável e o manda para o presídio
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comum.
O presente trabalho, utilizandose de estudo de casos e de
análises doutrinárias, busca demonstrar como pode ser classificado um
assassino serial psicopata, quais são os problemas de um psicopata preso
numa instituição errada e qual a solução menos danosa para o psicopata e para
a sociedade.
A monografia será apresentada em três capítulos. No primeiro
capítulo, será visto que o serial killer não é uma invenção da modernidade. No
século XV já havia assassinos que matavam várias pessoas, mas por conta da
cultura da época eram comumente confundidos com seres mitológicos, como
vampiros. No mesmo capítulo serão expostas histórias de assassinos
brasileiros. No segundo capítulo, serão expostas as características dos
psicopatas e as doenças mentais mais comumente confundidas com a
psicopatia. Será, ainda, dada uma classificação psicojurídica dos assassinos
seriais. O Terceiro capítulo explanará sobre a visão jurídica da imputabilidade,
inimputabilidade e semiimputabilidade e sobre como seria a melhor maneira de
aplicarlhe a punibilidade.
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Tratado de Psiquiatria, de Emil Kraepelin. O termo era usado comumente para
pessoas que matavam outras e não sentiam remorso por tal conduta.
Durante a segunda guerra mundial, o exército americano pediu
aos psiquiatras que analisassem seus soldados para tirar da frente de batalha
pessoas com personalidade psicopática, pois esses, normalmente, não
conseguiam obedecer a ordens, não aceitavam hierarquias e eram capazes de
verdadeiros massacres sem motivo.
Depois de Hitler (18891945), tentavase compreender como
uma atrocidade como o holocausto aconteceu. Afinal, Hitler era psicopata,
narcisista e sádico, quando levou milhares de alemães a acreditarem que matar
era um ato sagrado.
Somente em 1941, com o Livro “A Máscara da Sanidade”, de
Hervey Cleckley, psiquiatra americano, a sociedade acadêmica em geral atentou
para o problema chamado por Cleckley de “funesto problema social”. Nessa
obra, Cleckley caracterizou o psicopata dando ensejo ao maior especialista de
psicopatia da atualidade, Robert Hare, a, posteriormente, elaborar “O manual for
the Hare Psychopathy Checklist” (sem tradução no Brasil).
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que sabia fazer. Seu paradeiro atual é desconhecido.[2]
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pressionado visto que a polícia pode estar muito perto de prendêlo.
Devido a todas essas características, os especialistas tentam
entender por que algumas pessoas viram assassinas e outras não.
Muitas teorias são usadas: abusos na infância, genética,
traumas, injustiças sociais, influência do meio social. Porém, se a maioria das
pessoas já passou por um ou todos os problemas descritos acima, por que nem
todas viraram assassinas? A resposta é dada pela psiquiatria forense, ao
ensinar que uma pessoa não se torna psicopata, ela nasce psicopata e o que
determinará que ela se torne um assassino ou não dependerá de suas vivências,
assim como o núcleo social em que ela se desenvolve.
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delírios são acentuados e mal sistematizados. A característica fundamental da
esquizofrenia é ser um quadro progressivo, que leva a uma deterioração
intelectual e afetiva. As pessoas não articulam com lógica um raciocínio sobre
determinado assunto e utiliza frases desconexas com monólogos com seres
imaginários. Muitos serial killers são esquizofrênicos e ouvem vozes pedindo
para matar. Essas pessoas devem ser tratadas com medicamentos por toda a
vida. Informase que esse tipo de assassino em série não faz parte deste
estudo.
Psicopatia (CID10 F60.2 DSM – IV 301.7). é um transtorno de
personalidade, considerado o mais grave e perigoso transtorno mental, pois são
pessoas inteligentes, egoístas, impulsivas, agressivas, sem sentimentos de
culpa ou remorso. Constituemse em uma ameaça para a sociedade uma vez
que são desprovidas de sentimento de vergonha. Desconhecem o sentimento de
solidariedade. Constroem uma carreira criminosa violenta e agressiva. As
primeiras características aparecem na infância ou adolescência.
Nada existe no mundo que possa mudar o comportamento de
um indivíduo psicopata pela simples razão de não haver nenhuma forma de
tratamento que dê consciência ou sentimentos a uma pessoa. Eles precisam de
supervisão rigorosa, intensiva e ininterrupta pelo resto da vida.
Até o presente momento, neste estudo, foi necessário
esclarecer quais os tipos de transtornos psicológicos existentes e quais as
doenças mentais que podem ser confundidas com a psicopatia. Ocorre que se
tornou muito comum tratar um serial killer como uma pessoa incapaz de
responder por seus atos, já que matar é uma compulsão para ele.
Não se pode qualificar um psicopata como doente mental, pois,
diferente do retardo mental, do neurótico e mesmo do esquizofrênico, o
psicopata tem uma inteligência normal e muitas vezes acima da média. Desta
maneira, classificar um serial killer como uma pessoa de personalidade
patológica e por isso inimputável, como foi feito durante muitos anos no Brasil, é
um equívoco, porque um psicopata tem total consciência daquilo que faz.
Um psicopata pode manipular todo um sistema apenas para que
sua pena seja mais branda, ele é um manipulador extraordinário e ninguém
deveria se esquecer desse fato.
Hervey Cleckey, no seu livro A máscara da Sanidade, descreve
o psicopata como:
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ao extremo para que isso ocorrese.
5. Pessoas desesperadas e traumatizadas que cometeram
assassinato, mas que demonstram remorso genuíno em certos
casos e não apresentam traços significantes de psicopatia.
6. Assassinos que matam em momentos de raiva, por
impulso e sem nenhuma ou pouca premeditação.
7. Assassinos extremamente narcisistas, mas não
especificamente psicopatas, que matam pessoas próximas a ele.
8. Assassinos nãopsicopatas, com uma profunda raiva
guardada, e que matam em acessos de fúria.
9. Amantes ciumentos com traços claros de psicopatia.
10. Assassinos nãopsicopatas que matam pessoas "em
seu caminho", como testemunhas Egocêntrico, mas não
claramente psicopata.
11. Assassinos psicopatas que matam pessoas "em seu
caminho".
12. Psicopatas com sede de poder que matam quando
estão encurralados.
13. Psicopatas de personalidade bizarra e violenta, e que
matam em acessos de fúria.
14. Psicopatas cruéis e autocentrados que montam
esquemas e matam para se beneficiarem.
15. Psicopatas que cometem matanças desenfreadas ou
múltiplos assassinatos em uma mesma ocasião.
16. Psicopatas que cometem múltiplos atos de violência,
com atos repetidos de extrema violência.
17. Psicopatas sexualmente perversos e assassinos em
série: O estupro é a principal motivação, e a vítima é morta para
esconder evidências.
18. Psicopatas assassinostorturadores, onde o assassinato
é a principal motivação, e a vítima é morta após sofrer tortura não
prolongada.
19. Psicopatas que fazem terrorismo, subjugação,
intimidação e estupro, mas sem assassinato.
20. Psicopatas assassinostorturadores, onde a tortura é a
principal motivação, mas em personalidades psicóticas.
21. Psicopatas que torturam até o limite, mas não cometem
assassinatos.
22. Psicopatas assassinostorturadores, onde a tortura é a
principal motivação. (Na maior parte dos casos, o crime tem uma
motivação sexual, mesmo que inconsciente)
No documentário são analisados os assassinos, são mostradas
evidencias e depoimentos dos habitantes do local do crime. Médicos
neurologistas e psiquiatras forenses são entrevistados para tentar traçar o perfil
de uma mente assassina.
Como já foi dito no Brasil essa classificação não é usada, mas
recentemente foi validada a Escala Hare.
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1) loquacidade/charme superficial;
2) autoestima inflada;
3) necessidade de estimulação/tendência ao tédio;
4) mentira patológica;
5) controle/manipulação;
6) falta de remorso ou culpa;
7) afeto superficial;
8) insensibilidade/ falta de empatia;
9) estilo de vida parasitário;
10) frágil controle comportamental;
11) comportamento sexual promíscuo;
12) problemas comportamentais precoces;
13) falta de metas realísticas em longo prazo;
14) impulsividade;
15) irresponsabilidade;
16) falha em assumir responsabilidade;
17) muitos relacionamentos conjugais de curta duração;
18) delinquência juvenil;
19) revogação de liberdade condicional;
20) versatilidade criminal.
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A lei garante aos semiimputáveis a vantagem de não serem
punidos como qualquer outro criminoso, pois se não são totalmente insanos, não
foram totalmente normais no momento de seus atos ilícitos, cabendo a eles
tratamento terapêutico ao invés da pena privativa de liberdade. Por outro lado,
se sofrer pena restritiva de liberdade, a pena será reduzida de um a dois terços
do tempo estipulado.
Na década de 50 até meados de 70, alguns doutrinadores como
Hungria entendiam que o psicopata deveria ser visto como um individuo semi
imputável, por não conseguirem segurar seus impulsos assassinos, porém
atualmente, com o avanço dos estudos neurológicos e psiquiátricos esse
conceito passou a não ser mais adotado.
O Brasil atualmente adota um sistema biopsicológico para
pronunciar sobre a imputabilidade. Desta forma José Lopes Zarzuela nos explica
que não basta só ser portador de uma doença mental ou desenvolvimento
incompleto ou retardo no tempo da ação ou omissão. É preciso que ele
compreenda o caráter ilícito do fato. De acordo com esse teórico da psicologia
jurídica, mesmo que o individuo tenha uma doença mental e tenha compreensão
da ilicitude de seus atos, será considerado imputável.
Por isso nos afirma Jorge Trintade e colaboradores no seu livro,
Psicopata – a máscara da justiça, “no ponto de vista psicológicolegal,
psicopatas devem ser considerados imputáveis”.
Com tal explicação não cabe medida de segurança para
assassinos seriais psicopatas, mas prendêlos numa prisão comum seria a
coisa certa a fazer, mesmo sabendo que ele nunca ficará curado e pior que ele
pode ser livre e voltar a matar?
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CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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VEÍCULOS ELETRÔNICOS
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