Antivirais (Modo de Compatibilidade)
Antivirais (Modo de Compatibilidade)
Antivirais (Modo de Compatibilidade)
ANTIVIRAIS
ADESÃO
Reconhecimento molecular com a
célula alvo do hospedeiro
Agente quimioterápico:
PENETRAÇÃO e
“UNCOATING”
Oxazolidinas – Rinovírus
REPLICAÇÃO DO MATERIAL
GENÉTICO VIRAL
Processos do
hospedeiro envolvidos
POLIMERASES
TRANSCRIPTASE REVERSA
1 RNAm 1 poliproteína
PROTEASE
alvos com fármacos
proteínas funcionais inibidores
Alvos bioquímicos
Oligonucleotídeos
poliânions antisense
ribozimas
efuvirtida
Inibidores
PROTEASE
de protease
albuminas neg.
oligopeptídeos
deriv. ac. betulínico
Inibidores nucleosídicos
MATURAÇÃO
e não nucleosídicos
Transcriptase reversa
O DNA é integrado ao
cromossomo da célula Transcriptase reversa
hospedeira
Polimerização do DNA
TIMINA
OH
O
O
O O
H H N N
N P
H
ADENINA
-O O
N O
N H
N
H
N N O
O O O
N N P
PO N H
O
N -O O
O CITOSINA
H
O N N N H N
H N
GUANINA H O
O P O N OP
O
OH O
3´ N
H N
OH N ADENINA
O O O N O
TIMINA
-O P O P O P O
O
O- O- O- H H
H H
OH H
Inibidores da Transcriptase Reversa
O N N N O N
HO HO
HO
O O
O
N3
2’,3’-didesoinosina 2’,3’-didesoxicitidina
3’-azido-2’-desoxitimidina Zalcitabina (ddC)
Zidovidina (AZT) Didanosina (ddI)
O NH2
NH
CH3
HN N N
HN
O N O N H2N N N
HO HO HO
O O
Abacavir (159U89)
2’,3’-dideidro-3’-desoxitimidina (-)-2’-desoxi-3’-tiacitidina
Estavudina (d4T) Lamivudina (3TC)
Inibidores de Transcriptase reversa nucleosídeos (NRTIs):
Também empregado
no tratamento de
hepatite B crônica,
CMV e herpes
Pró-fármacos
O
CH3
HN
O N
HO
O
AZT/ác. timidílico
N3
AZT O
Ausência da 3’-OH CH3
HN
bloqueia o processo
de polimerarização O N
HO
do ác. nucleico O
OH
timidina
Inibidores nucleosídicos da
Transcriptase Reversa
Ativação
metabólica
Zidovudina (AZT)
Didanosina (ddI) 5’-trifosfatos
Zalcitabina (ddC)
Nucleotidases
Stavudina (d4T) quinases
Lamivudina (3TC) outras enzimas
Abacavir
Segunda (?)
Primeira geração
geração
2004
EFAVIRENZ: Estrutura é menor que nevirapina, portanto pode alterar seu modo
de ligação na TR quando ocorre mutação no sítio alostérico, permitindo o
estabelecimento de novas lig. H
O
H
H2N C C OH
CH2
CH2
CH2
CH2
NH2
Lys Asn
Grupo ciclopropílico
apresenta menor
número de interações
de vdw com Tyr181 e
Tyr188 que a
nevirapina, portanto Atividade em
mutações nestes linhagens de HIV
resíduos têm menor 2004 mutadas
efeito sobre a atividade
2a geração (?)
do EFAVIRENZ
2a geração
Etravirina Rilpivirina
Aprovada pelo FDA em 2008 Aprovada pelo FDA em maio de 2011
Outubro 2010 / Brasil
Inibidores da TR não nucleosídicos
• Baixa absorção;
• Suscetibilidade metabólica;
• Excreção rápida;
• Acesso limitado ao Sistema Nervoso Central;
• Altamente ligados em proteínas plasmáticas
• Suscetíveis às reações do primeiro passo do metabolismo (Citocromo
P450)
• Interação com outros fármacos
Estas são características são devido a: alto peso molecular, baixa solubilidade
em água e suscetibilidade da ligação peptídica.
HIV protease é um
dímero simétrico, de
99 subunidades de
aminoácidos
Sub-sítios
enzimáticos
S1-S4 e
S1’-S4’
Resíduos
relevantes do
substrato
P1-P4 e
P1’-P4’
N e O das lig
peptícas estão
envolvidos em
lig. H
Inibidores da HIV protease
Ileu50 Ileu50'
NH2+ NH2+
O
H H
O R1 O
H
N
N N •H2O é fundamental
H H
O R1 para interação
enzima-substrato
O O O O O O O
O
C C C C
Gly27 Asp25 Asp25' Gly27'
Resíduos catalíticos
Mecanismo de hidrólise do substrato pela enzima
Isósteros do estado de transição
Estratégia: Uso de moléculas semelhantes ao substrato
(isósteros), mas substituídas por ligações não
hidrolisáveis
R1 H O R1 O R1 H
N
N N N N
H O R1 H OH R1 H OH H O
Peptídeo Grupo hidroxietileno Grupo hidroxietilamino
(substrato simplificado)
Estruturas dos inibidores de protease aprovados pelo FDA
O H
N O N O O
H H
N N N
N N N N N
H H O
H H
O OH O OH
O NH2 S S
H
SAQUINAVIR RITONAVIR N
1o – Roche (1995)
Abbott (1996)
H
OH OH S O N
N
H O
N N
N HO
N N
O H H
O NH OH
INDINAVIR H
NELFINAVIR
Merck (1996) Lilly (1997)
NH2 OH O
OH H
H N N NH
O N N O N
O S H
O O
O O O
AMPRENAVIR LOPINAVIR
Abbott (1996)
Glaxo Wellcome (1999)
Desenvolvimento do saquinavir (Roche)
Leu-Asn-Phe-Pro-Ile: região pentapeptídica do substrato usada como
modelo para desenho de inibidores
Z = PhCH2OCO
Z = PhCH2OCO
S2 e S2’: Regiões
cruciais de interação
para melhorar atvidade HBA: aceptor de lig. H
saquinavir
Atividade in vitro e
Resistente a enzimas
proteolíticas
Grupos NHs ligam-se
a Gly 27 e 27’, mas
muito próximas para Separação dos grupos NHs
permitir ótima interação Por uma ligação adicional
Planejamento de inibidores de protease simétricos
contendo grupo diol
Investigações envolvendo
o volume molecular, a
solubilidade aquosa e o metabolismo
número de ligações de
hidrogênio com os sub- Manteve atividade e
sítios do receptor melhorou
biodisponibilidade
oral. Baixa T 1/2
Ritonavir (33mg) +
Lopinavir (133 mg) =
Kaletra 8X mais potente
Comercialização
conjunta. Potente
Ritonavir inibe CYP3A4 inibidor
aumentando os níveis 1996 De CYP3A4
plasmáticos de lopinavir
Ativo contra
vírus
Resistentes
(Val82)
Desenvolvimento de indinavir (Merck) 1996
(estratégia da hibridização)
Baixa
biodisponibilidade e
toxicidade hepática
Atazanavir
2003
Complexo indinavir-HIVprotease
H2O
inibidor
N OH OH
H
N N
N
O
O NH Asp25 Asp25’
Complexo indinavir-HIV protease
N OH OH
H
N N
N
O
O NH
Hidroxila do
fármaco
• Distâncias
interatômicas entre os
resíduos de aspartato 25
e a hidroxila do fármaco:
• 2,519 Å
ASP 25
ASP 25
• 2,556 Å
Interações dos aminoácidos do sítio catalítico com o
inibidor
N OH OH
H
N N
N
O
O NH
Asp25
Importância do Aspartato
Interações dos aminoácidos do sítio catalítico com o
inibidor
N OH OH
H
N N
N
O
O NH
Gly27
Participação da glicina
Participação da Isoleucina e
importância da água
H 2O Ileu50
N OH OH
H
N N
N
O
O NH
Indinavir
MAHALINGAM, B. et al. Crystal Structures of HIV Protease V82A and L90M Mutants Reveal
Changes in the Indinavir-Binding Site. Eur. J. Biochem. 271, p. 1516, 2004.
Enfuvirtide (Enfuvirtida)
Peptídeo de 36 aa
Aprovado em março de 2003
Deve ser administrada Impede a entrada do vírus na célula
por via subcutânea em Produção: 106 etapas
duas aplicações Muito caro: limitação de uso (US$ 1.313,13/paciente ao mês
diárias. Brasil)
Antirretrovirais – primeira e segunda linhas de tratamento
(Ministério da Saúde)
http://www.aids.gov.br/sites/default/files/anexos/publicacao/2013/55308/protocolo_final_31_7_2015_pdf_30707.pdf
Antirretrovirais de terceira linha
(Ministério da Saúde)
A utilização de medicamentos de terceira linha está recomendada para pacientes que preencham TODOS os
seguintes critérios:
1. Falha virológica confi rmada; 2. Teste de genotipagem realizado no máximo há 12 meses
3. Resistência a pelo menos um antirretroviral de cada uma das três classes (ITRN, ITRNN e IP)
Os medicamentos de terceira linha também estão indicados na coinfecção HIV-HCV quando houver interação
medicamentosa durante o tratamento de escolha para hepatite C.
Darunavir
Raltegravir
Inibidor de protease
Inibidor de integrase
Etravirina
Inibidor de transcriptase
reversa não nucleosídico
Tipranavir Maraviroque (ITRNN)
Inibidor de protease Inibidor de entrada
(antagonista receptor CCR5)
Enfuvirtida
Inibidor de fusão
Outros agentes antivirais
Virus RNA
Influenza A
Pandemias e Epidemias envolvendo Influenza
H2N CH3
Rimantadina
Vírus Influenza – capa proteica e envelope lipídico
• O vírus precisa atravessar a
camada de muco que protege as
cél. epiteliais do trato resp. sup.
2 glicoproteínas de superfície
• Muco: rico em glicoproteínas e
glicolipídeos com ác. siálico HEMAGLUTININA (HA): ligação do vírus aos
como açúcar terminal receptores da célula alvo via um resíduo
terminal de ácido siálico
HO OH
COOH
OH
H O OH
N
H3C
HO
O Ácido siálico
Inibidores de neuraminidase
Geometria trigonal
HO OH
COOH
OH
açúcar
H O O
N
H 3C
HO
O
neuramidase
OH
HO
HO OH OH
O
OH
COOH H COOH
H O N
N H 3C HO
H 3C
HO
O
O
HO OH
COOH
OH
H O OH + açúcar-proteína
N
H3C
HO
O Ácido siálico
Inibidores de neuraminidase derivados estruturalmente do ác. siálico
⇑ Interações
hidrofóbicas
Tamiflu
Relenza
Desenvolvimento de zanamivir
quinases Nucleosídeos
Nucleosídeos
trifosfatos
polimerases
H
N
C
O
G N N
RIBOSE
N H
N
O
H
O N N N
-O P O H
O
O- H H H N
H H N N RIBOSE
OH H
H
A
O N N
interação com a base
R H
complementar N
O N O
TRIFOSFATO – interage
eletrostaticamente com a -O P O
O
enzima via metal O- H H T ou U
H H
OH H
O
O
O O
H H N N
N P
H
ADENINA
-O O
N O
N H
N
H
N N O
O O O
N N P
PO N H
O
N -O O
O CITOSINA
H
O N N N H N
H N
GUANINA H O
O P O N OP
O
OH O
N
H N
OH N ADENINA
O O O N O
TIMINA
-O P O P O P O
O
O- O- O- H H
H H
OH H
O
O
NH
NH
N O
O O N O
HO
O HO P O P O
O
OH OH
OH
OH
timidina Timidilato Timidina difosfato (TDP)
quinase
Timidina
Timidilato
quinase O
O
quinase
NH
NH
N O
O N O
O O O
HO P O
O HO P O P O P O
O
OH
OH OH OH
OH
HO BASE
X
Não ocorre Composto inativo
fosforilação e não tóxico
Etapa seletiva
Efeitos do nucleosídeo trifosfato
O O O
HO P O P O P O BASE
X
OH OH OH
TOXICIDADE FÁRMACO
IDEAL
Maioria dos fármacos
está entre os dois
extremos
HERPES VÍRUS (Vírus DNA)
Codificam quinases específicas para a fosforilação dos nucleosídeos
Células infectadas
O
O O O
HO BASE HO P O BASE
X X HO P O P O P O BASE
X
OH
OH OH OH
Candidato a fármaco
Quinase viral
Trifosfato ativo presente apenas nas células
infectadas (toxicidade não é problema)
Ciclo de vida do vírus da herpes
Comparação entre o nucleotídeo natural e o fármaco
aciclovir
N
Pró-fármacos de aciclovir HN
H2N N N
HO
O
Desenvolvimento de
Mais solúveis em água resistência
Usado em
infecções
oculares
causadas por
CMV