GU-G-655 Criterios Medicao Projetos Engenharia Rev 3

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 7

SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO

DE ENGENHARIA - SPE
TITULO Nº VALE PÁGINA

1/7
CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO DE PROJETOS DE ENGENHARIA GU - G - 655
REV.

REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO

Rev. TE Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data

0 C EMISSÃO INICIAL RN LM HH PP 12/12/11

1 C REVISÃO GERAL RN LM HH PP 13/01/12

2 C REVISÃO GERAL RN PRC MB PP 26/09/12

3 C REVISÃO NO ITEM 4.0 RN PRC MB PP 09/11/12

Este documento somente poderá ser alterado/revisado pela equipe de gestão do SPE.

PE-G-608_Rev_9
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
DE ENGENHARIA - SPE
TITULO Nº VALE PÁGINA

2/7
CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO DE PROJETOS DE ENGENHARIA GU - G - 655
REV.

ÍNDICE

ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA

1.0 OBJETIVO 3
2.0 APLICAÇÃO 3
3.0 DEFINIÇÕES 3
4.0 MODALIDADES DE CONTRATAÇÃO 3
5.0 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO 3
5.1 PREÇO GLOBAL 4
5.2 PREÇO UNITÁRIO 5
5.3 MISTO 6
5.4 TARIFA 6
6.0 CORRELAÇÃO ENTRE FORMATOS DE DOCUMENTOS DE ENGENHARIA 6

PE-G-608_Rev_9
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
DE ENGENHARIA - SPE
TITULO Nº VALE PÁGINA

3/7
CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO DE PROJETOS DE ENGENHARIA GU - G - 655
REV.

1.0 OBJETIVO

Orientar os gestores e líderes de projetos de Engenharia na seleção de critérios de medição


aplicáveis aos contratos e ordens de serviço de Engenharia.

2.0 APLICAÇÃO

Aplica-se a todas as áreas de projetos da Vale, suas empresas coligadas e controladas que
venham a contratar e gerir serviços de Engenharia.

3.0 DEFINIÇÕES

As definições de caráter geral, comuns ao universo de documentos do SPE podem ser


encontradas no GU-E-400 - Glossário de Termos e Siglas Utilizados na Implantação de
Empreendimentos.

4.0 MODALIDADES DE CONTRATAÇÃO

Ao elaborar um escopo de Engenharia para contratação é necessário definir a modalidade


de contratação, que, por consequência, definirá o critério mais adequado para a medição
dos serviços a serem executados. De maneira geral, pode-se afirmar que para contratação
de Engenharia, as modalidades mais utilizadas são:

Preço Global – quando a contratação ocorre por um preço total fechado,


para um escopo definido e detalhado na proposta;
Preço Unitário – quando a contratação ocorre por preços unitários definidos
na proposta;
Misto – quando parte de uma mesma contratação é feita a preço global e
outra é feita a preço unitário;
Tarifa ou Hora técnica (H/h) – assemelha-se a modalidade de preço unitário,
mas, nesse caso, a contratação é feita por tarifa para cada categoria de
profissional que compõe a planilha de quantidades. Também se aplica à
contratação de um profissional específico.

5.0 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO

Os critérios de medição permitirão a apuração do quantitativo dos serviços executados e,


consequentemente, do valor a ser pago ao prestador dos serviços executados no respectivo
período de apuração.
PE-G-608_Rev_9
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
DE ENGENHARIA - SPE
TITULO Nº VALE PÁGINA

4/7
CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO DE PROJETOS DE ENGENHARIA GU - G - 655
REV.

O critério de medição de qualquer serviço deve trazer claramente a métrica de cálculo para
apuração do quantitativo executado em determinado período, bem como as evidências que
comprovem tal apuração. A definição do critério de medição está diretamente relacionada à
modalidade de contratação escolhida.

Estarão sujeitos à medição apenas os serviços definidos em escopo e indicados no QQP,


que deve ser parte integrante de um contrato ou “OS”.

A seguir serão detalhados os possíveis critérios de medição aplicados a cada modalidade de


contratação.

5.1 PREÇO GLOBAL

Como o preço é um valor total fechado, não há necessidade de se fazer a medição por
serviços executados. O critério de medição poderá ser de dois tipos:

5.1.1 Por avanço físico

Essa forma de medição se dará de acordo com o percentual de avanço físico da LD. No
caso dos serviços de engenharia é comumente utilizado como critério de apuração um
percentual realizado, entre a emissão inicial e final do documento. Pode se medir 80% do
valor do documento quando for feita sua emissão inicial. Os 20% restantes serão medidos
na emissão final com todos os comentários atendidos.

Pode se ainda medir 20% do valor do documento quando este for iniciado, 65% do valor
quando ocorrer a emissão inicial, e 15% do valor na emissão final do documento. Os
percentuais não são fixos e podem variar de acordo com o negociado entre as partes.

O importante é que se considere um percentual menor para a fase de documento iniciado e


um percentual maior para a fase de emissão inicial e final com todos os comentários
atendidos. Isso é uma forma de garantir que a contratada atenda a todos os comentários da
contratante.

5.1.2 Por marco contratual

Para aplicação desse critério de medição é necessário definir os marcos de entrega de


produtos como exemplificado no Quadro 1. Para medição por marcos, poderão ser
consideradas duas opções:

5.1.2.1 Medir somente com totalidade (100%) do marco cumprido

Nessa opção, a medição é feita somente quando 100% do marco forem cumpridos,
independentemente do prazo que a contratada demande para realizá-lo. Tomando como
exemplo o marco 2 do Quadro 1, para essa condição, a contratante só irá medir esse item
quando tiver recebido em sua emissão final a “Norma de Coordenação” e a “Lista de
Desenhos e Documentos do Projeto”.

PE-G-608_Rev_9
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
DE ENGENHARIA - SPE
TITULO Nº VALE PÁGINA

5/7
CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO DE PROJETOS DE ENGENHARIA GU - G - 655
REV.

5.1.2.2 Medir frações do marco, à medida que é executado

Nessa opção, um marco poderá ser medido percentualmente, à medida que o mesmo vai
sendo executado. Para tal, o critério de medição deve estar bem claro para entendimento
das partes. Tomando como exemplo o marco 6 (seis) do Quadro 1, para essa condição
pode-se estabelecer sub marcos com pesos distintos que, somados, chegam a 30%, que é o
total do marco. Pode-se ainda selecionar na LD os documentos que compõem o marco. Isso
permitirá que, de acordo com o avanço físico, seja medido o percentual desse marco. Se na
LD existirem 100 documentos que compõem o marco, quando a contratada emitir, em sua
revisão final, 10 (dez) documentos, significa que ocorreram 10% de avanço físico, logo
devem ser medidos 10% dos 30% definidos para o marco 6 (seis).

Figura 5.1 – Exemplo de Percentuais e Marcos para Medição

5.2 PREÇO UNITÁRIO

Nessa modalidade de contratação, o critério de medição adotado para apuração do valor a


ser pago é a quantidade de cada item efetivamente executada de acordo com a unidade de
medida do mesmo. Em cada período de medição é apurado o quantitativo executado de um
determinado item, e efetua-se a multiplicação desse quantitativo pelo custo unitário
PE-G-608_Rev_9
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
DE ENGENHARIA - SPE
TITULO Nº VALE PÁGINA

6/7
CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO DE PROJETOS DE ENGENHARIA GU - G - 655
REV.

contratado. A planilha de quantidade poderá ser composta por itens com várias unidades de
medidas (km, m, m2, A1 equivalente, unidade).

5.3 MISTO

Nessa modalidade, incluem-se os critérios de medição descritos nos itens 5.1 e 5.2, dado
que se trata de uma contratação mista. Vale acrescentar apenas o critério de medição para
itens contratados como unidade de medida “verba”. Nesses casos é comumente utilizada a
terminologia de despesas reembolsáveis.

O critério de medição para os itens com unidade de medida igual a verba na planilha de
quantidades leva em consideração que os mesmos só serão executados quando
demandados pelo contratante, e que o preço unitário real é calculado neste momento e
aprovado pelo contratante.

Para composição desse preço unitário, podem ser levados em consideração preços unitários
já constantes da planilha de quantidades ou não. Se esses serviços forem prestados por um
terceiro, é importante que a contratada apresente os orçamentos. É importante lembrar que
o preço final do serviço prestado por um terceiro será o valor da nota fiscal de prestação do
serviço, acrescido dos custos indiretos definidos previamente em contrato.

5.4 TARIFA

O critério de medição, quando a modalidade de contratação é tarifa, assemelha-se ao


utilizado para a modalidade “Preço Unitário”. A diferença é que, no caso da tarifa, a única
unidade de medida é a horária, visto que é contratada uma quantidade de horas por
categoria profissional. A medição se dá pela quantidade de horas efetivamente trabalhada
por cada profissional, na sua respectiva categoria, multiplicada pelo seu custo unitário. Para
apuração das horas trabalhadas sugere-se utilizar um formulário que pode ser denominado
de “Folha de Apropriação de Horas” ou “Time Sheet”.

6.0 CORRELAÇÃO ENTRE FORMATOS DE DOCUMENTOS DE ENGENHARIA

Os desenhos de engenharia e documentos elaborados para os projetos serão medidos por


formato A1 Equivalente, conforme a relação de conversão abaixo:

Formato A0 Padrão ABNT.............................igual a 2,000 A1 Eq.


Formato A1 Padrão ABNT.............................igual a 1,000 A1 Eq.
Formato A2 Padrão ABNT.............................igual a 0,500 A1 Eq.
Formato A3 Padrão ABNT.............................igual a 0,250 A1 Eq.
Formato A4 Padrão ABNT.............................igual a 0,125 A1 Eq.

Todos os documentos de engenharia devem atender aos padrões de engenharia VALE,


conforme normas e procedimentos do SPE.

PE-G-608_Rev_9
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
DE ENGENHARIA - SPE
TITULO Nº VALE PÁGINA

7/7
CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO DE PROJETOS DE ENGENHARIA GU - G - 655
REV.

CONTRIBUIÇÕES E SUGESTÕES
O SPE é um acervo de conhecimento de engenharia que visa padronizar e agregar valor a todo o
ciclo de vida dos empreendimentos da Vale. Por essa razão, é fundamental mantê-lo sempre vivo
e atualizado. Você também pode contribuir enviando críticas e sugestões sobre os documentos do
SPE para o endereço eletrônico [email protected].

PE-G-608_Rev_9

Você também pode gostar