Apreciação Oficiosa Da Caducidade
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08/11/2020 Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça
I – 1. AA
BB, S.A.
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contrato de trabalho;
4ª. A litigância de má fé;
5ª. Saber se deve proceder a reconvenção.
7.2. Depois de ter apreciado a prova testemunhal e documental
produzida nos autos e julgado improcedente a impugnação da matéria
de facto – 1ª questão – a Relação concluiu, quanto à 2ª questão, que
“caberia à Ré ter provado quais, se é que isso se verificou, os meses em
que procedeu ao pagamento em dinheiro ou em que o Autor procedeu a
essa retenção, não devolvendo, contudo, os correspondentes cheques
que havia recebido, mais concretamente aqueles que foram juntos aos
autos. Não o tendo feito, esse non liquet probatório terá de funcionar
contra ela, por sobre ela impender o respectivo ónus”.
E, por essa razão, julgou improcedente a apelação nesta parte.
II – QUESTÕES A DECIDIR:
Analisando e Decidindo.
III – FUNDAMENTAÇÃO:
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A) DE FACTO
B) DE DIREITO
Vejamos porquê.
E, por isso, nos termos dos arts. 303.º e 333.º, n.º 2, ambos do Código
Civil, a caducidade do direito de resolução do contrato de trabalho pelo
trabalhador não pode ser oficiosamente conhecida, necessitando de ser
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IV – DECISÃO:
Ribeiro Cardoso
Ferreira Pinto
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[1] Cf. neste sentido, por todos, José Lebre de Freitas, Montalvão Machado e Rui Pinto, in “Código
de Processo Civil Anotado”, Vol. 2º, Coimbra Editora, págs. 645 e segts., reiterando a posição
anteriormente expressa por Alberto dos Reis, in “CPC Anotado”, Vol. V, pág. 143, e que se
mantém perfeitamente actual nesta parte, em face dos preceitos correspondentes e que integram o
Novo CPC.
[2] Neste sentido, vd. Acórdão deste Supremo Tribunal de 14.06.2011, proferido no âmbito do
processo nº 296/07. 7TTFIG.C1.S1, Relatado por Pinto Hespanhol, e disponível em www.dgsi.pt.
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[3] No mesmo sentido de que a caducidade não é do conhecimento oficioso, cf. Acórdão desta
Secção do STJ., datado de 08/11/2006, proferido no âmbito do processo nº 06S2571.dgsi.pt.,
Relatado por Sousa Peixoto, e disponível em www.dgsi.pt.
[4] Cf. José Lebre de Freitas, em “A Acção Declarativa Comum, À Luz do Código de Processo
Civil de 2013”, 3.ª Edição, Coimbra Editora, págs. 96 e segts.
[5] Neste sentido, cf. José Lebre de Freitas, ibidem, pág. 97.
[6] Cf., neste sentido, José Lebre de Freitas, ibidem, págs. 98-99.
[7] Cf. Neste sentido, cf. Miguel Teixeira de Sousa, in “Estudos Sobre o Processo Civil”, 2ª
Edição, págs. 395 e segts.
No mesmo sentido cf. António Santos Abrantes Geraldes, in “Recursos no Novo Código de
Processo Civil”, 2016,
3ª Edição, Almedina, pág. 98.
[8] Neste sentido, cf. tb. José Lebre de Freitas e Ribeiro Mendes, in “CPC Anotado”, Vol. III.
Tomo 1, 2ª Ed., Coimbra Editora, pág. 8.
[9] Ibidem, em “Recursos Em Processo Civil – Novo Regime”, Almedina, 2ª Edição, págs. 25 e
segts.
[10] Ibidem, António Santos Abrantes Geraldes, págs. 94 e segts.
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