Ortopedia e Traumatologia
Ortopedia e Traumatologia
Ortopedia e Traumatologia
jo
au
Ar
ga
re
ob
N
da
a
ai
M
a
nn
va
eo
G
Medicina
2021.2
1
Sumário
Conceitos em Traumatologia Ortopédica 3
Fraturas 4
Classificação AO 5
Fraturas fisárias 6
Luxação e Subluxação 7
Contusão 7
Distensão muscular ou ruptura muscular 7
Entorse 8
jo
Fraturas Expostas 8
au
Classificação das fraturas expostas: 10
Antibioticoprofilaxia nas fraturas expostas 11
Ar
Abordagem inicial ao paciente ortopédico 18
Exame físico 21
ga
História Clínica 21
re
Exames radiológicos 25
Osteomielites 29
Osteomielite hematogênica aguda 30
da
Osteomielite subaguda 32
Osteomielite crônica 33
a
Artrite Séptica 36
ai
Coluna Vertebral 39
M
Cervicalgia 39
Cervicobraquialgia 40
a
Mielopatia cervical 41
nn
Lombalgia 42
Lombociatalgia 46
va
Espondilolistese degenerativa 47
Escoliose Idiopática 48
G
O pé infantil e o do adolescente 58
Pé cavo 58
Hálux valgo juvenil e do adolescente 60
Pé torto congênito 61
Metatarso aduto 62
Pé talo vertical 62
Pé plano na criança 63
Coalisão tarsal 63
2
jo
Fratura no Fêmur 95
au
Fratura na Tíbia 99
Fratura do tornozelo 99
Ar
LER/DORT - Lesões por Esforços Repetitivos 100
Tendinite de De Quervain 100
ga
Síndrome do Túnel do Carpo 101
Dedo em gatilho 102
re
Tendinopatia do ombro 103
ob
Epicondilite lateral do cotovelo 105
Cervicalgia muscular 106
N
Osteoma 115
ai
Condromas 117
nn
Osteocondromas 118
Condroblastomas 120
va
jo
au
Ar
ga
re
ob
■ Dividido em três planos: Sagital, Coronal e Transversal;
N
da
a
ai
M
a
nn
va
eo
○ Desvio:
■ Usa como parâmetro a posição anatômica e linha média do corpo ou
do segmento referido;
■ Os desvios de uma fratura são caracterizados pela posição do
segmento distal em relação a fratura;
■ Tipos de desvios:
● Desvio anterior (volar ou ventral);
● Posterior (dorsal);
● Medial;
● Lateral;
4
● Em varo ou em valgo.
■ As deformidades de um membro podem ser descritas como em valgo
ou em varo.
● Definido com base na linha média:
○ Genu valgo os joelhos se aproximam da linha média;
○ Genu varo os joelhos se afastam da linha média.
jo
au
Ar
ga
○ Posições:
■ Deve-se ter em mente sobre o posicionamento dos pés e das mãos;
re
■ Supinação e Pronação: ob
N
da
a
○ Fraturas
ai
● Trauma direto;
nn
● Trauma indireto;
■ Podem ser:
va
● Fraturas fechadas;
● Fraturas expostas (aberta): quando a descontinuidade óssea
eo
● Oblíqua
● Espiral
● Cominuta: quando tem vários fragmentos;
jo
au
Ar
● Fratura avulsão: comum em crianças e atletas.
○ Por arrancamento ósseo, são aquelas em que um
ga
tendão ou músculo, ao invés de se romper, arranca um
fragmento do osso no ponto onde ele está preso.
re
ob
N
da
a
ai
M
■ Classificação AO
a
■ Antebraço: 2
■ Coxa: 3
G
■ Perna: 4
○ A partir dessa nomeação alfanumérica localiza qual
osso está quebrado;
○ Dentro do osso também foi dividido em:
■ 1 - segmento proximal
■ 2 - segmento da diáfise
■ 3 - segmento distal
○ Tipo A: traço simples;
■ A1 - traço simples em espiral;
■ A2 - traço simples em oblíquo;
6
jo
au
Ar
ga
re
ob
N
da
a
ai
M
a
nn
■ Consolidação da fratura:
va
jo
au
Ar
ga
○ Luxação e Subluxação
re
ob
■ Só ocorrem em articulação;
■ Luxação: é a perda completa do contato entre as superfícies
N
articulares;
● É uma urgência ortopédica.
da
○ Contusão
ai
● Trauma direto;
● Acidente automobilístico ou doméstico;
va
● Prática esportiva;
■ Tratamento:
eo
● Repouso;
● Antinflamatórios;
G
● Compressas frias.
○ Distensão muscular ou ruptura muscular
■ É uma lesão em que as fibras musculares rompem;
■ Causas:
● Alongamento excessivo;
● Excesso de esforço;
■ Tipos:
● Tipo I - quando ocorre o estiramento apenas das fibras
musculares;
8
jo
au
○ Entorse
■ Ruptura ou estiramento doloroso de um dos ligamentos nas
Ar
articulações;
■ Portanto, entorse só ocorre em articulações.
ga
re
ob
N
da
a
ai
M
a
nn
va
eo
Fraturas Expostas
G
● Conceito:
○ Fratura exposta é a ruptura óssea com laceração na pele e nos tecidos
moles subjacentes, que faz comunicação direta com a fratura e seu
hematoma.
■ Quando ocorre uma fratura que rompe os tecidos moles, como a pele,
e aquela fratura fica em contato com o meio externo;
■ Porém, não é necessário que o osso fique do lado de fora para
considerar uma fratura exposta.
9
jo
próximo ao punho com sangramento.
au
● O sangramento devido à fratura do antebraço (hematoma
fraturário) indica uma fratura exposta.
Ar
○ ⅓ dos pacientes com fraturas expostas apresentam múltiplas lesões;
○ OBS: Qualquer ferida que ocorra no mesmo segmento do membro em que
ga
ocorreu uma fratura deve ser suspeita de ser consequência de uma fratura
exposta.
■ Como está descrito no exemplo 1.
re
● Mecanismo de lesão:
ob
○ Na traumatologia sempre é abordado o mecanismo da lesão e a energia do
trauma;
N
○ Nas fraturas expostas, a maioria são ocasionadas por traumas de alta
energia.
da
● Avaliação clínica:
nn
jo
au
Ar
○ Foram classificadas por Gustilo e Anderson;
○ Podem ser três tipos, em que o tipo III possui uma subdivisão.
ga
■ Leva em consideração:
● Tamanho do ferimento;
● Grau de contaminação;
re
● Grau de lesão de partes moles;
ob
● Presença da lesão óssea.
○ Tipo I:
N
■ Menor do que 1cm → lesão puntiforme;
● A pontinha do osso rompeu a pele e está para o meio externo.
da
○ Tipo II:
ai
○ Tipo III:
■ Ferimento extenso, maior que 10 cm;
va
jo
■ Cefalexina, Cefadroxil, Cefalotina e Cefazolina;
au
■ Outra opção é a ceftriaxona (3ªG).
○ Tipo III: faz uso de cefalosporina de 1ª geração + aminoglicosídeo.
■ Outra opção é a ceftriaxona (3ªG).
Ar
○ Se o acidente foi em área rural, campo ou fazenda: faz uso de
cefalosporina de 1ª geração + aminoglicosídeo + penicilina.
ga
■ Visto ser considerado uma maior contaminação.
● Casos de Fratura exposta:
re
ob
N
da
a
ai
○ Classificação da fratura: Tipo III a (se não houver lesão vascular) ou b (se
nn
penicilina
eo
G
12
○ HDA: criança (possível perceber pela fises abertas no rádio distal) teve uma
fratura dos ossos do antebraço, evidenciando uma fratura do rádio e da ulna.
A espícula óssea do osso rádio teve contato com o meio externo e fez uma
lesão puntiforme com menos de 1 cm;
○ Classificação da fratura: Tipo I;
○ Antibioticoprofilaxia com uma cefalosporina de 1ª geração.
jo
au
Ar
ga
re
ob
○ HDA: paciente vítima de queda da própria altura jogando futebol, teve uma
fratura exposta no tornozelo, lesão puntiforme.
N
jo
au
Ar
ga
re
ob
○ HDA: lesão grave por explosivos (fogos de artifícios) do terceiro dedo da mão
direita.
N
jo
au
Ar
○ Desenluvamento sem fratura.
■ Lesão de pele e músculo extensa com exposição dos tendões dos
ga
dedos dos pés e musculatura.
○ Lavar abundante com solução salina (soro fisiológico) para retirar os resíduos
re
e deixar um ferimento potencialmente limpo para tentar realizar sutura (não
pode ter muita tensão)
ob
■ Pode debridar e deixar cicatrizar por segunda intenção ou solicitar a
cirurgia plástica para enxerto.
N
da
a
ai
M
a
nn
va
eo
○ HDA: paciente com corpo estranho, caiu e o macaco entrou na perna dele,
G
jo
au
Ar
ga
re
ob
N
da
a
ai
M
a
nn
jo
au
○ Foi realizada a estabilização com fixador transarticular do joelho,
Ar
estabilizando a fratura da tíbia, do platô tibial e do fêmur.
■ Membro inferior imobilizado e estabilizado para dar segmento ao
ga
tratamento do paciente e planejar o tratamento cirúrgico secundário.
● Tratamento:
re
ob
○ Pré-hospitalar → Cuidados imediatos:
● Cobertura da ferida, isolando-a do meio externo, através de
N
similares.
○ Fase Hospitalar:
a
● Estabilização clínica;
● Cobertura da ferida com curativo estéril;
va
● Imobilização provisória;
■ Identificar todas as variáveis envolvidas:
eo
● Agente causal;
○ Acidente de moto, automobilistico, PAF (perfuração por
G
arma de fogo).
● Mecanismo de trauma;
○ Se foi um trauma de alta ou baixa energia.
● Localização;
● Tempo decorrido;
○ Quanto maior o tempo de fratura exposta a chegar o
risco de contaminação é maior.
● Dados gerais e etc…
○ Exame físico completo:
17
■ Pulsos periféricos;
■ Perfusão distal da fratura;
■ Avaliação neurológica;
■ Avaliação radiográfica completa;
● Deve ser realizada após estabilização do paciente.
○ Administração precoce: antibioticoprofilaxia e tetanoprofilaxia.
● Tratamento cirúrgico:
○ Debridamento cirúrgico:
■ Realizado de maneira precoce é de extrema importância no
tratamento das fraturas expostas.
● É o ato médico mais eficaz, principal momento no tratamento
jo
de uma fratura exposta.
au
■ Objetivo:
● Remover corpo estranho;
Ar
○ Na maioria das vezes não é possível fazer toda a
remoção;
ga
○ Então pode refazer a limpeza em outro momento para
conseguir um ferimento potencialmente limpo para
uma abordagem posterior.
re
● Remover tecidos desvitalizados;
ob
○ Que podem causar infecção.
● Reduzir a contaminação bacteriana;
N
● Criar ferida vascularizada.
○ Irrigação:
da
rotação;
● Evita a perpetuação de lesão de partes moles;
va
○ Fechamento da ferida:
■ Fechamento primário se:
● Ferida limpa não ocorrida em ambientes contaminados;
○ Como zona rural ou acidente muito contaminado.
● Todos os tecidos necróticos e corpos estranhos removidos;
● Tecidos viáveis;
● Sutura sem tensão;
● Ausência de espaço morto.
18
jo
■ Promove estabilidade e proteção de tecidos moles.
au
Ar
ga
re
ob
N
da
a
ai
M
a
nn
va
eo
● Cartilagem:
○ Formado por células e matriz extracelular;
G
○ Tipos de cartilagem:
■ Cartilagem hialina;
■ Fibrocartilagem;
■ Cartilagem fibroelástica;
■ Cartilagem da placa de crescimento.
○ Funções:
■ Revestimento articular;
■ Amortecer compressões articulares.
19
jo
○ Formados por colágeno e elastina.
au
Ar
ga
re
ob
N
● Músculos:
da
● Tendões:
○ Conectam os músculos a outras estruturas;
○ Formados por colágeno, células e substância basal;
○ Transmitem a força contrátil dos músculos a outros tecidos conjuntivos.
jo
au
Ar
ga
re
ob
○ Por exemplo: tendão do quadríceps, que liga a patela ao músculo
quadríceps.
N
● Fáscias:
○ Apresenta três tipos:
da
■ Superficial;
■ Profunda;
a
■ Subserosa.
ai
● Sinóvias e Bolsas:
○ A sinóvia fica na parte interna das articulações sinoviais;
■ Produz fluidos lubrificantes e que fagocitam tecidos estranhos.
○ As bolsas reduzem a fricção entre os tecidos;
21
jo
au
■ A bursa do ombro faz a proteção do osso ao manguito rotador que
Ar
passa logo abaixo.
● Quando a bursa inflamada leva a dor, chamada de bursite do
ombro.
ga
Exame físico
re
ob
● Identificação:
○ Idade
N
○ Sexo
○ Profissão
da
○ Marcha;
ai
articulações;
○ Expressões faciais de dor;
a
■ Cifose fisiológica.
va
eo
G
História Clínica
● Queixa principal:
○ Dor;
○ Deformidade;
22
jo
● Exame estrutural:
au
○ Inspeção:
■ Necessita de uma sala bem iluminada;
Ar
■ Paciente deve despir-se e vestir bata ou avental;
■ Examinar nos planos frontal, lateral e posterior;
ga
■ Avaliar simetria ou assimetrias das estruturas
● Dos membros e coluna.
○ Palpação:
re
■ A palpação se inicia com uma boa inspeção;
ob
■ Avalia:
● Temperatura
N
● Edema
● Aumento da umidade
da
● Simetrias
● Pontos dolorosos
● Áreas de espasmos
a
● Atrofias musculares
ai
● Teste de escoriação
M
○ Movimentos ativos:
■ Fornece informações sobre estruturas contráteis e não contráteis;
■ Avalia também quantidade e qualidade do movimento;
■ Por exemplo: avaliação do ombro
23
○ Movimentos passivos:
■ Fornece informações sobre estado das estruturas não contráteis;
jo
■ O paciente precisa ficar bastante confortável e o avaliador deve
au
realizar movimentos suaves e delicados para evitar desconforto.
● Para evitar atrapalhar o resultado do exame;
Ar
● Sempre compare com a articulação contralateral normal.
■ Avalia sensibilidade final:
ga
● Dura (osso);
● Abrupta e firme (ligamentos);
re
● Macia (aproximação tecidual);
● Elástica (tendínea).
ob
■ A dor pode ser fator limitante dos movimentos.
● Principalmente no trauma, fica difícil fazer essa avaliação;
N
● Por isso, tem que ser algo suave e delicado para evitar
desconforto ao paciente.
da
○ Movimentos contra-resistência:
■ Paciente é instruído a contração isométrica máxima progressiva;
■ Serve para avaliar unidade musculotendínea como causa da dor;
● O movimento contraresistência provoca a dor no ombro como
consequência de diversas causas, seja uma lesão tendinosa
ou processo inflamatório na articulação.
■ As respostas podem ser:
● Fortes e dolorosas;
● Fracas e indolores;
● Fracas e dolorosas;
24
● Fortes e indolores.
■ Utilizado principalmente no exame do ombro.
jo
○ Teste manual dos músculos:
au
Ar
ga
re
ob
N
da
○ Testes sensitivos:
G
jo
au
Ar
● Exames radiológicos
ga
○ O que saber sobre exames radiológico:
■ Qual exame solicitar;
re
■ Porque utilizar;
ob
■ Como interpretar.
○ Sempre lembrar que a clínica é soberana.
N
○ A associação da clínica + exame físico completo indica qual exame
radiológico específico deve ser realizado.
da
○ Ultrassonografia:
jo
■ Utilizada para:
au
● Avaliação de traumas;
● Diagnóstico de lesões tendíneas;
Ar
● Diagnóstico de lesões elementares;
○ Não é muito utilizado, mas dependendo da articulação
ga
a ser avaliada pode fazer uso.
● Diagnóstico de lesões musculares;
re
○ Casos de maior utilização da radiografia.
● Lesões articulares;
ob
● Uso no RN.
○ Principalmente com suspeita de luxação ou displasia
N
do quadril.
● Diagnóstico de inflamação e infecção.
da
○ Cintilografia óssea:
■ Utilizado principalmente para o estadiamento de tumores.
a
jo
○ Densitometria óssea:
■ Utilizado para acompanhamento na osteopenia e osteoporose,
au
principalmente nas mulheres;
■ Realizado na região da coluna lombar e do fêmur proximal.
Ar
● Avaliando se ele está com pouco cálcio;
● São mais fáceis de quebrar, por isso são avaliados essas
ga
áreas.
re
ob
N
da
a
ai
M
a
nn
○ Quando tem uma fratura, precisa para os dois fragmentos, para que ocorra o
processo de consolidação que já começou, e ocorra a cura da lesão no osso.
G
● Tração:
○ Pode ser cutânea ou esquelética;
28
(cutânea)
○ É tracionar, puxar o fragmento através da pele (cutânea) ou do osso
jo
(esquelética).
● Imobilização:
au
○ Pode ser feita através de um aparelho gessado e talas gessadas;
○ A imobilização pode ser interna ou externa:
Ar
■ Externa: é feita através do gesso ou das talas.
ga
re
ob
Tala gessada axilo palmar
N
Tala metálica
- Imobilização de fratura no dedo indicador.
jo
au
Ar
ga
● Consolidação secundária: precisa que seja feita uma
re
estabilidade relativa;
○ O uso da estabilidade relativa gera a consolidação
ob
secundária;
○ Ocorre a formação de calo ósseo;
N
● Complicação:
○ Gesso pode garrotear, comprimir vasos e nervos;
eo
Infecções osteoarticulares
Osteomielites
● Conceito:
○ Inflamação óssea causada por um único microrganismo infectante;
30
jo
au
Osteomielite hematogênica aguda
● Características:
Ar
○ É o caso mais comum de osteomielite,
○ Acomete principalmente crianças;
ga
■ É bimodal com prevalência em crianças na faixa etária de 2 e 8-12
anos.
re
■ Metade das crianças têm menos de 5 anos.
○ Os meninos são mais acometidos do que as meninas;
ob
○ Apresenta diminuição importante da incidência com a vacinação para
Haemophilus influenzae.
N
○ S. aureus
■ 85% dos casos são causados por essa bactéria.
○ Pseudomonas
a
○ Salmonella
M
○ Gram negativa
■ Acomete mais os pacientes Prematuros (UTI)
■ Tem foco multifocal, podendo acometer várias localidades dos ossos.
va
○ H. Influenzae
eo
jo
osteomielite crônica.
au
■ Podendo ocorrer fistulações ao atingir as partes moles.
● Diagnóstico:
Ar
○ Quadro clínico + Exame físico:
■ Dor
ga
■ Edema
■ Hiperemia e febre
○ Cuidado com crianças e idosos:
re
■ Pois a febre pode passar despercebido.
ob
○ Paciente apresenta comprometimento do estado geral;
○ Achado laboratorial:
N
■ Aumento do PCR:
● Aumenta rápido e cai rápido com o tratamento;
da
■ Leucócitos:
● Aumentado (leucocitose), mas pode estar normal.
a
○ Hemocultura:
■ Em 50% dos casos está positiva.
● Tratamento:
○ Precoce;
○ Realizar PCR a cada 2-3 dias;
■ Para acompanhar a evolução do caso, se o antibiótico está sendo
eficaz para combater o processo infeccioso.
○ Cirurgia quando:
■ Falha no tratamento empírico;
■ Paciente que evolui para abscesso, precisando de drenagem;
32
Osteomielite subaguda
● Características:
jo
○ Início insidioso;
○ Não apresenta quadro clínico exuberantes;
au
■ Por isso, passa das 2 semanas.
○ Diagnóstico é difícil;
Ar
○ Relativamente comum;
○ Consiste em 1/3 das infecções ósseas primárias;
ga
○ Baixa virulência, hospedeiro forte;
○ S. aureus e epidermidis são os agentes mais comuns.
re
● Diagnóstico da osteomielite subaguda:
○ Quadro clínico + Exame Físico
ob
■ Paciente apresenta dor leve a moderada.
○ Biópsia aberta e cultura;
N
○ Achados laboratoriais:
■ Hemocultura: geralmente negativa;
■ Aumento do VHS: presente em 50% dos casos;
a
■ Realizar a Antibioterapia.
○ Lesões agressivas que não respondem ao tratamento clínico:
■ Realiza biópsia + curetagem + antibioticoterapia.
● Abscesso de Brodie:
○ Infecção óssea circunscrita, bem limitada;
○ Evolução lenta;
■ Às vezes é um achado ocasional de uma radiografia
○ Abscesso intra-ósseo inativo por longa data;
○ Acomete principalmente os MMII de adultos jovens;
33
■ Na região da metáfise.
○ Ocasionado pelo S. aureus em 50% dos casos.
■ Porém, 20% apresentam cultura negativa.
○ Diagnóstico:
■ Raio X: identifica a lesão lítica com halo esclerótico.
○ Tratamento:
■ Biópsia + curetagem;
■ Se necessário, faz uso do dreno.
○ Imagem do abscesso de brodie na região metafisária da tíbia proximal:
jo
au
Ar
ga
re
ob
■ Halo esclerótico (esbranquiçado), ao fundo da imagem mais escuro
(secreção);
N
Osteomielite crônica
a
● Características:
○ Manutenção de foco infeccioso de forma aguda;
■ O paciente é crônico, mas vai ter casos de forma aguda durante a
vida;
■ Sendo necessário tratamento novamente.
○ Exacerbações agudas podem ocorrer por anos;
○ Infecções secundárias são comuns.
● Diagnóstico:
34
jo
● Reação periosteal;
au
● Sequestro ósseo: patognomônico.
Ar
ga
re
ob
N
da
- Possível ver nessa radiografia a reação periosteal (margem óssea esclerótica) ao redor da cortical
óssea com acometimento das partes moles;
a
■ Cintilografia:
M
■ Fistulografia:
● Utilizado para planejamento cirúrgico;
va
jo
au
Ar
ga
re
ob
○ Pode evoluir para amputação.
N
● Tipos de Osteomielite:
○ Osteomielite hematogênica aguda: apresenta sinais flogísticos na pele;
da
a
ai
M
○ Osteomielite pós-cirúrgica.
36
Artrite Séptica
● Epidemiologia:
jo
○ Acomete qualquer idade;
au
■ Porém é mais comum em adultos.
○ Prevalência em crianças:
Ar
■ 70% entre 1 mês e 5 anos;
■ ½ < 2 anos;
● Pois a FISE não forma barreira ainda, por isso é o maior
ga
número de casos.
■ Sequelas são mais graves;
re
● Pois o quadro infeccioso destrói a região da epífise.
ob
■ Homens são mais acometidos do que as mulheres.
○ Monoarticular em 94% dos casos.
N
■ 61-79% estão nas articulações dos MMII.
○ Morbidade e mortalidade significativas se não tratadas.
da
■ 23% joelho;
ai
■ Tornozelo;
M
■ Cotovelo;
■ Punho;
a
■ Ombro.
nn
■ Estreptococo do grupo A;
■ Enterobacter;
eo
jo
■ Paciente menor de 2 anos assume uma posição antálgica de Bonnet:
au
quadril em flexão, abdução e rotação externa;
Ar
ga
re
■ Forma de relaxar a cápsula intra articular e de defesa para diminuir a
ob
dor.
○ Nos Recém-Nascidos a resposta inflamatória pode ser frustrada;
N
■ O paciente pode evoluir já na forma mais grave.
○ Hemocultura:
da
mascarar o quadro.
■ Realizado para diagnóstico diferencial com a sinovite transitória na
ai
criança;
M
○ Critérios de Kocher:
■ A- Temperatura oral > 38,5ºC;
eo
○ Raio X:
■ Observa-se o alargamento do espaço articular;
● Pois a cápsula vai estar distendida com a secreção.
■ Estreitamento do espaço articular por destruição;
● Sequela do caso de uma artrite séptica avançada;
● Nunca deve deixar chegar a esse estágio.
○ Ultrassom:
■ Detecta pequenas poças de fluídos derrames, pus e sangue.
○ Tomografia:
■ Mais sensível que o raio x;
■ Porém crianças menores precisam ser sedadas para realizar o
jo
exame.
au
○ Ressonância Magnética:
■ Para avaliar infecções de difícil abordagem.
Ar
○ Cintilografia.
● Tratamento:
ga
○ Drenagem adequada da articulação:
■ Artrotomia da articulação:
● É feita a incisão, tira toda a secreção de articulação e lava
re
com soro para fazer toda a limpeza e colocar um dreno para
ob
retirar qualquer resquício.
N
da
a
ai
M
invasiva.
○ Antibioticoterapia:
va
○ Artrose precoce;
■ Pois destrói a articulação, podendo levar à necrose.
○ Osteonecrose da cabeça do fêmur;
○ Fechamento fisário;
■ O paciente vai ter uma deficiência de comprimento do membro.
○ Distúrbio de crescimento;
○ Rigidez articular;
○ Artrofibrose.
■ Prevenido através da fisioterapia.
jo
Coluna Vertebral
au
● Importância:
○ Conhecimentos das doenças que afetam a coluna vertebral é possível dar
Ar
diagnóstico no posto de saúde;
○ São causas frequentes de incapacidade e procura aos serviços de saúde.
ga
Coluna Cervical
re
ob
● Cervicalgia
○ Conhecido como “torcicolo”;
N
○ Características:
■ Ocorre em algum momento da vida em cerca de 66% da população;
da
■ A resolução é espontânea;
■ 12% das mulheres e 9% dos homens possuem dor cervical crônica;
a
○ Anatomia:
■ A coluna cervical é formada por 7 vértebras (C6 ao C7);
M
○ Exame físico:
■ Amplitude dos movimentos da cervical:
● Extensão: pede para o paciente olhar para o teto;
● Flexão: pede para o paciente colocar o queixo no esterno;
● Rotação: pede para o paciente colocar o queixo nos ombros;
40
jo
au
Ar
ga
● Na cervicalgia é negativo;
● O paciente pode relatar incômodo, mas não sentirá uma dor
re
irradiada, presente no pinçamento das raízes nervosas da
coluna cervical (cervicobraquialgia).
ob
○ Exames complementares:
■ Caso a cervicalgia não melhores ou apresente sinais de alarme;
N
● Tomografia computadorizada;
● Ressonância Magnética.
a
○ Tratamento:
ai
■ Analgésicos;
■ Antiinflamatórios;
M
■ Corticosteróides;
■ Relaxante muscular;
a
● Imobilização.
■ Reabilitação;
eo
● Cervicobraquialgia
○ Características:
■ É uma dor com irradiação para um ou ambos membros superiores;
■ A causa mais comum são as compressões das raízes nervosas;
■ A herniação do núcleo pulposo é a causa mais comum de
compressão.
○ Exame físico:
■ Amplitude dos movimentos;
■ Exame neurológico de rotina:
41
jo
au
Ar
● Teste de Spurling
○ Será positivo, quando fizer a compressão radial.
ga
re
ob
N
da
○ Exames complementares:
a
■ É solicitado:
● Radiografia simples;
M
● Tomografia;
● Ressonância Magnética.
a
○ Tratamento:
nn
■ Não operatório;
■ Analgésico;
va
■ Antiinflamatório;
■ Fisioterapia;
eo
jo
● Marcha com hesitação e base alargada.
au
● Dificuldade em andar em linha reta;
● Perda da segurança em andar na ponta do pé ou no
Ar
calcanhar;
■ Espasticidade e redução da agilidade.
ga
● São provocados pela lesão do neurônio superior.
○ Exames complementares:
■ Radiografia da coluna cervical em AP e Perfil.
re
■ Ressonância Magnética.
ob
○ Tratamento:
■ Não apresenta bons resultados com tratamento conservador;
N
● Pois é uma estenose do canal cervical.
■ Tratamento cirúrgico: melhora o déficit neurológico, parando a
da
progressão da doença.
● As lesões anteriores não ocorrem reversão.
a
Coluna Lombar
ai
M
● Lombalgia
a
○ Características:
nn
jo
au
Ar
ga
re
ob
○ Classificação:
■ Aguda: sintomas duram até 06 semanas;
N
■ Subaguda: sintomas duram de 06 a 12 semanas;
■ Crônica: sintomas há mais de 12 semanas.
da
○ Quadro clínico:
■ Histórico clínico bem feito é muito importante para um correto
diagnóstico;
a
emocionais e psicossociais;
■ Classificar em:
a
● Síndrome radicular;
● Dor lombar inespecífica.
va
○ Exame físico:
■ Avaliação da marcha;
eo
jo
au
Ar
● Avalia os reflexos profundos:
ga
re
ob
N
da
jo
au
○ Avalia a região posterior da bacia, também avalia a
articulação sacroilíaca.
Ar
○ Sinais de alerta na lombalgia:
■ Trauma recente importante ou leve em pacientes com mais de 50
ga
anos;
■ Paciente com mais de 70 anos;
re
■ História pregressa de câncer ou piora em repouso;
■ Perda de peso inexplicada;
ob
■ Febre por mais de 48 horas, uso de drogas injetáveis, presença de
infecção ativa;
N
■ Imunossupressão;
■ Déficit neurológico grave ou progressivo;
da
○ Exames complementares:
ai
vértebras.
■ Ressonância Nuclear Magnética.
a
○ Tratamento:
■ Fase aguda:
va
● Medicações analgésicas;
● Antinflamatórios não hormonais ou corticóides;
eo
● Ocasionalmente opiáceos;
● Repouso.
G
● Lombociatalgia
○ É uma dor lombar irradiada para membro inferior, em território tipicamente
inervado por uma raiz lombar ou sacral;
jo
au
○ Exame físico:
Ar
■ Fundamental para localização da compressão radicular e para afastar
eventuais urgências médicas;
● Como a síndrome da cauda equina.
ga
■ Sinal de Lasegue é positivo;
● Na lombalgia é negativo.
re
■ O exame neurológico é importante para determinar a sensibilidade
ob
dolorosa.
○ Exames complementares:
N
■ Radiografia simples;
■ Ressonância Nuclear Magnética.
da
○ Tratamento:
■ Maioria dos paciente melhoram com tratamento não cirúrgico;
■ Tratamento cirúrgico (discectomia + artrodese) para os pacientes
a
com:
ai
■ Alterações congênitas;
■ Tumores;
eo
jo
● Quando presente, o quadro clínico começa a partir dos 50
au
anos.
■ Dor baixa que irradia para os MMII;
Ar
■ 80% dos pacientes queixam de dor nas pernas;
● Piora com o tempo prolongado em pé e atividades que
ga
provocam a extensão da coluna.
■ Presença de claudicação neurogênica.
○ Exame físico:
re
■ Pouco alterado ao repouso;
ob
■ Na inspeção é possível evidenciar posição em flexão do tronco;
● O paciente anda um pouco curvado.
N
■ Redução na amplitude dos reflexos;
■ Alterações da função motora e da sensibilidade são exacerbadas
da
■ Tomografia;
ai
○ Tratamento:
■ Depende do grau de incapacidade, da dor, da evolução do paciente;
a
sintomas;
● Não é utilizado para indicar cirurgia.
va
○ Característica:
■ É o escorregamento entre duas vértebras;
● Preserva o arco neural posterior;
■ Apresenta um tipo ístmica (“fratura” em região específica).
○ Quadro clínico:
■ Ocorre com mais frequência entre a L4-L5;
■ Acomete mais o sexo feminino;
■ Promove instabilidade;
● Causando o escorregamento entre a L4 e L5.
48
■ Alterações degenerativas;
■ Formação de osteófitos;
■ Hipertrofia dos ligamentos;
■ Dor lombar;
■ Claudicação neurogênica.
○ Tratamento:
■ Não operatório (conservador): bem sucedido em 80% dos casos;
● Correção da postura;
● Fortalecimento da musculatura abdominal;
● Medicações analgésicas;
■ Cirúrgico: na falha do tratamento conservador.
jo
au
Escoliose Idiopática
Ar
● Definição:
○ A palavra escoliose vem do grego skoliosis, que significa tortuoso;
ga
○ Curvatura lateral da coluna, associada com rotação lateral, uma deformidade
3D;
re
■ Uma deformidade tridimensional da coluna.
○ Essa deformidade leva a uma assimetria do tronco;
ob
■ Quando o grau da escoliose é avançado, consegue ser observado no
exame físico.
N
na região torácica;
■ As linhas em vermelho da imagem acima é a medição do ângulo de
Cobb.
● Avalia pela vértebra mais apical e da base da curva.
● Epidemiologia da escoliose:
○ É dividida em infantil, juvenil e do adolescente;
■ A do adolescente é a principal, pois é a mais evidente;
■ A infantil é mais prevalente nos meninos e a adolescente mais
prevalente nas meninas.
■ Atenção aos tipos de curva em cada escoliose.
jo
au
Ar
ga
re
ob
N
da
● Ângulo de Cobb:
a
jo
assimetria do ombro e da pelve.
○ Idiopática do adolescente:
au
■ É de etiologia desconhecida;
■ Os fatores desencadeadores podem ser:
Ar
● Fatores genéticos;
○ Pacientes com pais e mães com escoliose têm cerca
ga
de 28% de chances de desenvolver escoliose.
● Sistema nervoso;
re
● Disfunção hormonal/metabólica;
● Crescimento esquelético;
ob
○ Pacientes que têm hiperparatireoidismo e
hipertireoidismo.
N
● Fatores biomecânicos;
● Fatores ambientais;
da
● Estilo de vida.
● História natural:
a
● Curvas duplas;
● Curvas maiores que 30º;
va
■ Idade de início;
● Importante para avaliar a maturidade esquelética do paciente.
■ Padrão da curva: importante para avaliar para determinar a evolução,
história da escoliose no paciente;
● Curvas torácicas a direita;
● Curvas torácicas a esquerda;
● Dupla curva;
● Curva lombar compensatória;
● Curva torácica principal.
51
■ Magnitude da curva:
● Escoliose com < 30º + paciente com pico de crescimento →
chance de 4 a 14% de progredir
● Escoliose com > 30º + paciente com pico de crescimento →
chance de 83 a 100% de progredir.
■ Ou seja, paciente que tem imaturidade esquelética, que ainda não
menstruou e tem uma curva com 30ª a chance de progressão é
100%.
● Anamnese e quadro clínico:
○ Escoliose idiopática infantil:
jo
■ Plagiocefalia;
■ Plagiopelve;
au
■ Torcicolo congênito;
■ Diminuição da orelha;
Ar
■ Pode ter patologias cardíacas.
○ Escoliose idiopática do adolescente:
ga
■ 35% 🡪 dorsalgia;
● Em algumas literatura fala que não causa dor.
re
■ Queixas cosméticas;
● Pacientes que ficam isolados, sinais de ansiedade e
ob
depressão, não se aceita devido à deformidade.
■ Avaliar marcos desenvolvimento neurológico;
N
■ Histórico familiar;
● Pacientes que possuem parentes de primeiro grau com
a
envolvido.
■ Histórico pessoal;
M
■ Exame físico:
nn
gibosidade;
G
jo
● Pode haver membro encurtado.
au
Ar
ga
re
ob
N
da
a
ai
M
a
nn
va
eo
■ Exame neurológico:
● Avalia todos os dermátomos, reflexos do paciente;
● Excluir qualquer doença neurológica.
● Exames complementares para o diagnóstico da escoliose:
○ Radiografia:
■ Exame padrão para diagnóstico e planejamento cirúrgico;
■ Radiografia panorâmica em PA e Perfil em ortostase;
■ Radiografias panorâmicas em AP com inclinações.
● Radiografia em pé, que pega praticamente toda a coluna da
53
jo
au
Ar
ga
re
ob
N
da
a
ai
M
a
nn
va
eo
G
a T12-L1;
● Na imagem 4 acima: escoliose lombar, tendo como base a
L2-L4.
○ Avaliação da maturidade esquelética:
■ Risser (bacia);
● É a maturação (fusão) esquelética da crista ilíaca do paciente;
● Pode ser de 0 até 5, por vezes confuso;
○ O 0 não vai ter formação;
○ O 5 estará todo formado.
● Para não confundir, vai avaliar a cartilagem trirradiada;
○ Quando estiver aberta o risser é 0;
jo
○ Quando estiver fechada (acetábulo todo formado) é 5.
au
● De 0 a 2: imaturo esqueleticamente;
○ Risco de progressão.
Ar
● Maior de 3: considera esqueleticamente maduro (ossificado).
○ Menor risco de produção.
ga
re
ob
N
da
a
ai
M
a
nn
■ Mão;
va
■ Ombro.
○ Tomografia computadorizada:
G
○ Cronológica:
■ Escoliose de início precoce < 10 anos;
■ Escoliose do adolescentes > 10 anos.
○ Cronológica:
■ Escoliose infantil: até 3 anos;
■ Escoliose juvenil: 4 a 10 anos;
■ Escoliose do adolescennte: > 10 anos.
○ Escoliose idiopática infantil:
■ Resolutiva: em 90% dos casos;
■ Não resolutiva: ocorrem em 10% dos casos.
○ Escoliose idiopática do adolescente:
jo
■ Há uma classificação de Lenke, subdividida em 6 tipos, de acordo
au
com o padrão da curva.
Ar
ga
re
ob
N
da
a
ai
M
● Entre 3 e 6 meses.
jo
■ Uso do gesso/órteses:
● Curvas entre 25-40º;
au
● Curvas menores com progressão documentada;
● Ângulo de Metha > 20º;
Ar
○ Fase 2 (relação costela-vértebra).
ga
re
ob
N
da
a
■ Tratamento cirúrgico:
ai
jo
au
Ar
ga
●
re
OTLS (órtese-tóraco-lombo-sacral).
ob
○ Utilizado do ápice da curva até T8;
○ Colete de bonston.
N
da
a
ai
M
a
nn
va
jo
au
Ar
● Artrodese, com parafusos pediculares nas vértebras,
colocando as hastes.
ga
O pé infantil e o do adolescente
● Tipos de alterações:
re
ob
○ Pé cavo;
○ Hálux Valgo juvenil e do adolescente;
N
○ Pé torto congênito;
da
○ Metatarso aduto;
○ Pé talo vertical;
○ Pé plano na criança;
a
○ Coalizão tarsal.
ai
● Pé cavo
M
jo
■ Lesões tendíneas.
au
○ Quadro clínico:
■ Encurtamento do pé;
Ar
■ Dor quando desenvolver marcha prolongada ou em pé por períodos
longos;
ga
■ Possui dificuldade de se adaptar aos calçados.
■ Deformidades:
● São várias;
re
● Os ângulos para calcular a deformidade são feitos através da
ob
radiografia pelo ortopedista;
○ Incidência AP e Perfil (incidência mais importante).
N
○ Um dos ângulos é do calcâneo com solo.
■ É observado também a tensão da fáscia plantar;
da
○ Exame físico:
ai
■ Inspeção e Palpação;
M
■ Radiografia AP e Perfil;
nn
■ Eletroneuromiografia;
● Pois pode haver alguma lesão de nervos periféricos e
G
jo
○ É uma deformidade do hálux;
■ Quando o aparecimento ocorre antes dos 10 anos de idade é
au
chamado de juvenil;
■ Quando o aparecimento ocorre entre os 10 e 18 anos de idade é
Ar
chamado do adolescente.
ga
re
ob
N
○ Epidemiologia:
■ Existe uma maior incidência entre os 9 e 10 anos de idade, em torno
da
de 2%;
■ 80% dos casos são ocorrem em meninas.
a
■ O acometimento é bilateral.
ai
○ Quadro clínico:
■ Acometimento bilateral;
a
■ Manifestação de dor;
nn
■ Deformidade;
■ A maioria dos pacientes apresentam também o pé plano, associado
va
jo
au
○ Epidemiologia:
Ar
■ Mais comum em meninos;
■ Tem uma incidência de 1:800 nascidos vivos;
ga
■ Problema socioeconômico.
● Mais frequente na classe socioeconômica menor.
re
○ Etiologia: várias teorias que provocam essa deformidade;
ob
■ A teoria mais aceita é o defeito no plasma germinativo primário, no
tálus, o osso que provoca toda a deformidade;
○ Quadro clínico:
N
○ Tratamento:
ai
M
a
nn
jo
au
○ É uma deformidade congênita caracterizada pelo desvio do antepé;
Ar
○ Epidemiologia:
■ Ocorre aproximadamente em 1 a cada 1000 nascidos vivos;
ga
■ Bilateral em 50% dos casos;
■ Não tem predileção por sexo.
○ Diagnóstico: clínico;
re
○ Tratamento:
ob
■ Na maioria o tratamento é conservado;
■ Manipulação do pé contrário a deformidade durante esse período;
N
■ A indicação cirúrgica é rara e feito em crianças maiores do que 4
anos de idade.
da
● Pé talo vertical
○ Também conhecido como o pé mata-borrão;
a
torne assim.
■ Mas a deformidade primária é da luxação da articulação do tálus com
M
o osso navicular.
a
nn
va
eo
○ Epidemiologia:
G
■ Condição rara;
■ Geralmente acomete crianças que possuem a doença artrogripose.
● Cerca de 2% a 12%.
■ E ocorre também em crianças quem possuem distúrbios
neuromusculares.
○ Quadro clínico:
■ Pé plano rígido;
■ Planta do pé convexa;
■ Navicular é luxado dorso-lateralmente a cabeça do tálus;
63
jo
au
Ar
○ Conhecido como pé chato;
○ Epidemiologia: Muito comum nos ambulatórios o pé plano valgo;
ga
○ Etiologia: geralmente causa genética;
○ Quadro clínico:
re
■ Em algumas situações o pé plano é rígido;
● Nesse caso tem a coalisão tarsal associada.
ob
■ Esse pé plano tem quer ser flexível e indolor;
● Se houver dor, a queixa é o desconforto para o uso de algum
N
sapato.
■ Está associado a alguma frouxidão ligamentar ou alguma outra
da
doença.
● Geralmente ocorre em pacientes portadores de paralisia
a
neurofibromatose.
○ Tratamento:
M
anos de idade.
nn
● Coalisão tarsal
eo
■ Criança de pé plano que chega com dor, deve ser investigado essa
barra óssea.
○ Quadro clínico:
■ Pé plano, flexível e indolor, mas começa a ficar rígido e com dor,
suspeita-se de coalisão tarsal.
■ Barra óssea que se forma entre 2 ossos no retropé: Tálus e calcâneo,
e geralmente o navicular.
● Barras ósseas mais frequentes: tálus-calcâneo e
navicular-calcâneo
64
○ Diagnóstico: tomografia;
■ Com a radiografia é muito difícil.
○ Tratamento: cirúrgico.
jo
■ Ressecção da barra óssea.
au
Fraturas e luxações dos Membros Superiores
Ar
ga
Luxação do ombro (Glenoumeral)
re
● Características:
○ Mais comum em pacientes jovens/atletas;
ob
■ Recorrência maior de 90% em menores de 25 anos.
○ Associada à ruptura dos lábios articulantes (menores de 40 anos), e do
N
manguito rotador (maiores de 40 anos);
○ Lesão óssea de Bankart: é quando ocorre luxação do ombro associada às
da
● Exame físico:
○ Ombro achatado → sinal da dragona;
eo
G
jo
● Tomografia: caso ocorra fratura do tubérculo ou cavidade glenoidal.
au
○ Ou fraturas ocultas, que não consegue identificar no raio x.
● Classificação anatômica: baseada na localização da cabeça do úmero;
Ar
○ Em mais de 90%, as luxações são anteriores.
○ Geralmente as luxações posteriores não são diagnosticada;
ga
■ Muitas vezes passa desapercebido.
○ As luxações inferiores e superiores são raras.
re
● Tratamento:
○ Em luxação aguda: reduz a luxação;
ob
■ Tratado como urgência;
■ Pode ser utilizado anestesia ou não, depende da tolerância do
N
paciente.
○ Métodos:
da
paciente.
M
a
nn
va
eo
G
jo
au
Ar
■ Milch: abdução e rotação externa do membro, sendo o polegar
utilizado para a redução da cabeça umeral.
ga
re
ob
N
da
a
ai
M
a
nn
va
eo
G
67
jo
au
Ar
ga
re
ob
N
da
a
ai
M
a
nn
va
eo
G
jo
au
Ar
● Epidemiologia:
ga
○ É uma lesão comum;
■ 14,5/100.000 h ao ano.
re
○ 2 a 10% são fraturas expostas;
○ Localização:
ob
■ 60% no ⅓ médio;
■ 30% no ⅓ proximal da diáfise;
N
● Anatomia:
○ Fraturas geralmente ocorrem proximalmente distal ao colo cirúrgico e
M
triangular;
nn
● Mecanismo da lesão:
○ Ação de forças diretas sob membro na maioria das vezes;
○ Quedas com a mão espalmada podem resultar em fraturas indiretas;
○ Forças de flexão: causam fratura transversas;
○ Força em torção: causam fraturas espirais;
jo
○ Os desvio dependem da intensidade do trauma e do local de fratura.
○ Ou seja, a característica da fratura depende sempre do tipo de trauma.
au
■ Se é um trauma de alta ou baixa energia;
■ Se é uma força em torção ou flexão.
Ar
● Avaliação clínica:
○ Sinais cardinais de fratura:
ga
■ Dor;
■ Edema;
re
■ Deformidade;
■ Encurtamento do braço afetado.
ob
○ Exame neurovascular:
■ Sempre deve ser realizado cuidadosamente, com atenção particular
N
■ Fraturas ipsilaterais;
ai
■ Síndrome compartimental;
■ Lesões neurobasculares.
M
● Avaliação radiológica:
○ Radiografia em AP e Perfil;
a
jo
au
Ar
○ Radiografia em AP, fratura complexa diafisária do úmero, ocasionada por
ga
PAF (perfuração de arma de fogo);
■ Fratura exposta: 3C
re
ob
N
da
a
ai
M
a
○ Descritiva:
nn
■ Aberta ou fechada;
■ Localização: terço proximal, médio ou distal;
va
(cominutiva).
G
71
jo
au
Ar
ga
● Tratamento:
re
○ Tratamento conservador:
■ Sucesso para 90% das fraturas;
ob
● Pois o úmero apresenta aporte sanguíneo abundante e
envoltório muscular de partes moles que segura a fratura.
N
■ Consolidação em torno de 6-8 semanas;
● Em idosos pode durar mais, mas faz o segmento radiográfico.
da
■ Desvios aceitáveis:
● 20º de angulação anterior;
● 30º de angulação em varo;
a
jo
■ Órtese funcional pré fabricada (Sarmiento): faz o segmento com ela.
au
Ar
ga
re
ob
○ Tratamento cirúrgico:
■ Indicação:
N
● Não obedece aos desvios aceitáveis:
○ Encurtamento maior que 3 cm;
da
● Trauma múltiplo;
ai
● Fratura patológica;
nn
● Fratura segmentar;
● Extenção intrarticular;
eo
● Fratura exposta;
● Perda neurológica após trauma penetrante;
G
● Complicações:
○ Lesão do nervo radial;
■ Ocorre em até 18% dos casos;
■ Como na fratura de Holstein Lewis.
jo
au
Ar
○ Lesão vascular: incomum;
○ Pseudoartrose.
ga
Luxação do cotovelo
● Epidemiologia:
re
ob
○ É bem menos comum que a luxação do ombro;
○ 11 a 28% das lesões do cotovelo;
N
○ As luxações posteriores são as mais comuns;
■ 80 a 90% de todas as luxações do cotovelo.
da
○ Saber localizar:
■ Processo coronóide;
eo
■ Olécrano;
■ Parte distal do úmero;
G
■ Tróclea;
■ Epicôndilos medial e lateral;
■ Cabeça do rádio.
74
jo
au
Ar
ga
re
ob
N
da
a
ai
■ Tendão do tríceps;
■ Ligamento anular: em luxação da cabeça do rádio ele fica interposto e
a
jo
● Músculos.
au
■ Estabilidade anterior-posterior:
● Na extensão: fossa da tróclea-olécrano;
Ar
● Na flexão: fossa coronoide, articulação radiocapitelar,
bíceps-tríceps-braquial.
ga
■ Estabilidade em valgo:
● Complexo do ligamento colateral medial (LCM);
■ Estabilidade do varo:
re
● O ligamento colateral ulnar e o músculo ancôneo;
ob
■ Arco normal de movimento:
● 0 a 150º de flexão;
N
● 85º de supinação;
● 80º de pronação.
da
↓
ai
↓
■ Produzindo a luxação.
a
○ Luxação posterior:
nn
○ Luxação anterior:
■ Força direta golpeia o antebraço posterior com o cotovelo na posição
flexionada.
● Avaliação clínica:
○ Sinais cardinais de fratura:
■ Dor;
■ Edema;
■ Deformidade;
■ Posição de defesa.
○ Realizar exame neurovascular cuidadoso;
○ Após a redução realizar novamente exame neurovascular.
jo
■ Pois a luxação pode comprimir a artéria braquial, deixando sem o
au
pulso, mas ao reduzir o pulso volta.
● Lesões associadas:
Ar
○ Fraturas da cabeça do rádio e do processo coronóide da ulna, são as mais
comuns;
ga
■ O processo coronóide, na maioria das vezes é o mais comum;
■ Tríade terrível do cotovelo: lesões de difícil tratamento, deixando
sequelas.
re
● Luxação do cotovelo;
ob
● Fratura da cabeça do rádio e
● Fratura do processo coronóide.
N
○ Fraturas por cisalhamento do capítulo ou da tróclea são menos comuns;
○ Lesões neurovasculares agudas raras;
da
jo
au
■ Na tomografia do cotovelo é possível observar uma subluxação,
fragmento ósseo.
Ar
● Avaliou-se uma tríade terrível do cotovelo.
● Classificação da luxação do cotovelo:
ga
○ Pode ser: Simples ou complexa;
■ Complexa quando associada a fratura.
re
○ De acordo com o desvio da ulna em relação ao número:
■ Posterior;
ob
■ Posterolateral;
■ Posteromedial;
N
■ Lateral;
■ Medial;
da
■ Anterior.
a
ai
M
a
nn
va
eo
G
● Princípios do tratamento:
○ Objetivo: restaurar a estabilidade óssea do cotovelo;
○ Restauração da incisura troclear da ulna, em particular o processo coronoide;
78
jo
■ São secundárias a avulsão do músculo braquial e mais comuns com
au
a luxação posterior.
■ Classificada em: Tipos I, II e III de Regan e Morrey.
Ar
● Relativo ao tamanho do fragmento do processo coronóide.
ga
re
ob
N
da
a
jo
au
Ar
ga
re
● Método de Parvin: tração no punho e contra-tração no úmero
na região do cotovelo em flexão;
ob
● Método Meyn: cotovelo na borda da mesa com flexão em 90º,
e empurra o olécrano distalmente para conseguir a redução.
N
○ Luxação simples do cotovelo - cirúrgico:
■ Quando o cotovelo não pode ser mantido em uma posição
da
Fratura do Olécrano
jo
au
Ar
ga
re
ob
● Epidemiologia:
○ Distribuição bimodal;
N
● Anatomia do Olécrano:
ai
aos 16 anos.
nn
● Mecanismo de lesão:
○ Trauma direto → queda ou golpe direto no cotovelo;
va
● Sinais e sintomas:
○ Geralmente derrame articular com arco doloroso e limitado;
■ Os sinais cardinais da fratura: dor, edema, dificuldade de movimento.
○ Incapacidade de extensão na lesão triciptal;
○ Sempre avaliar lesão do nervo ulnar.
● Radiologia:
○ AP e Perfil verdadeiro.
■ Consegue avaliar principalmente na incidência em perfil.
81
jo
○ Radiografia do cotovelo em perfil, evidenciando uma fratura do olécrano com
au
traço intrarticular.
■ Tratamento cirúrgico, para o paciente mexer a articulação o mais
Ar
rápido possível;
■ Utiliza o princípio da instabilidade absoluta com uma banda de tensão
ou parafuso interfragmentário ou placa.
ga
● Classificação da fratura do olécrano - Classificação de Mayo:
re
ob
N
da
a
ai
M
a
nn
va
eo
jo
■ Ruptura do mecanismo extensor;
au
● Qualquer fratura desviada;
● Paciente não consegue fazer a extensão.
Ar
■ Incongruência articular.
○ Fratura por avulsão: Excisão do fragmento ou RAFI com banda de tensão;
ga
○ Fraturas transversas: RAFI com banda de tensão;
○ Fraturas oblíquas: RAFI com parafuso cortical ou placa terço de cano ou
banda de tensão;
re
○ Fraturas cominutas: Excisão olécrano e reinserção tríceps se incluir diáfise
ob
da ulna, placa e banda de tensão.
N
da
a
ai
M
a
nn
jo
au
● Epidemiologia:
○ 1,7 - 5,4% de todas as fraturas;
Ar
○ 33% dos pacientes apresentam lesões associadas, como fratura ou dano
ligamentar do ombro, antebraço, punho e mão.
ga
● Anatomia:
○ Mantém sempre o contato com a ulna e articulação radiocapitular, estando
re
presente tanto em flexão quanto em extensão;
● Mecanismo do trauma:
ob
○ Queda sobre a mão estendida;
○ Ou como lesão associada à luxação do cotovelo.
N
● Sinais e sintomas:
○ Dor lateral no cotovelo piora com a rotação do antebraço;
da
● Tratamento:
○ Conservador:
■ Fraturas isoladas e sem desvio → tipoia + amplitude de movimento
precoce (24-48 horas após a lesão).
○ Cirúrgico:
84
■ Fraturas desviadas;
■ Bloqueio articular;
■ Envolvendo toda a cabeça do rádio → prótese metálica.
jo
au
● Complicações:
Ar
○ Contratura secundária a imobilização;
○ Osteoartrite radiocapitelar pós traumática.
ga
Fraturas do antebraço
re
● Epidemiologia:
ob
○ São mais comuns nos homens que em mulheres;
■ Maior incidência por acidentes automobilísticos.
N
○ A proporção entre fraturas abertas e fechadas é maior para o antebraço do
que para qualquer área anatômica;
da
○ Atenção:
■ O antebraço deve ser tratado como uma articulação.
● Trata articulação: redução aberta, fixação interna, estabilidade
absoluta com placa e parafusos.
● Pois o rádio gira em torno da ulna, fazendo movimento de
pronosupinação.
jo
au
Ar
ga
re
ob
N
da
a
ai
M
a
nn
va
eo
G
jo
■ Para afastar fraturas ou luxações associadas.
au
Ar
ga
re
ob
N
da
a
ai
● Classificação:
M
○ Descritiva:
■ Fechada ou aberta;
a
■ Localização;
nn
■ Angulação;
■ Alinhamento rotacional.
eo
○ Classificação AO:
■ B: quando tem fraturas apenas na ulna;
G
jo
au
Ar
● Tratamento:
ga
○ Conservador: fratura sem desvio ou mínimo desvio, tanto do rádio como da
ulna;
re
■ Pode ser tratado com um aparelho gessado.
ob
○ Cirúrgico: tratado como uma articulação.
■ Fazer a redução aberta e fixação interna com placa e parafusos;
N
■ Placa de compressão dinâmica 3,5;
■ Com ou sem enxerto ósseo.
da
jo
au
Ar
○ Tratamento definitivo com placa e perda da altura do rádio:
ga
re
ob
N
da
a
ai
● Complicações:
M
○ Lesão neurovascular;
nn
○ Isquemia de volkmann;
○ Sinostose radioulnar pós traumática.
va
golpe.
■ Fratura de Monteggia: fratura da ulna com luxação da cabeça do
rádio.
89
jo
au
Ar
○ Avaliação clínica:
ga
■ Fratura do cassetete: Edema focal, dor, sensibilidade e abrasões
variáveis no local do trauma;
re
● Pode ter escoriação ou corte.
■ Fratura de Monteggia: Edema de cotovelo, deformidade, crepitação e
ob
arco doloroso do cotovelo.
● Clasificado por classificação de bado:
N
da
a
ai
M
a
nn
va
eo
G
jo
geralmente, fica estável.
au
● Caso contrário, pode ser uma interposição do ligamento anular
ou do nervo radial.
Ar
○ Nesse caso a abordagem é retirar o ligamento da
articulação e reduzir a cabeça do rádio.
ga
○ Complicações:
■ Pseudoartrose;
■ Lesão nervosa;
re
■ Instabilidade da cabeça radial;
ob
■ Infecção.
● Fraturas da diáfise radial:
N
○ Fratura de Galeazzi: fratura da diáfise radial na junção entre o terço médio e
distal, com ruptura associada da articulação radioulnar distal;
da
jo
au
Ar
■ Radiografia em AP e perfil do antebraço;
ga
■ Técnica utilizada incorreta, pois não evidenciou a articulação do
cotovelo;
re
■ Evidenciando uma fratura diafisária do rádio, oblíqua curta, com
luxação na radioulnar distal (fratura de Galeazzi);
ob
■ Realizar redução aberta e fixação interna com placa de compressão
dinâmica de 3,5.
N
da
a
ai
M
a
nn
va
eo
○ Complicações:
■ Consolidação viciosa;
G
■ Pseudoartrose;
■ Lesão neurovascular;
■ Sinostose radioulnar;
■ Luxação recorrente.
92
Fratura na Bacia
● Fratura do anel pélvico:
○ Pode ser decorrente de trauma de baixa energia, como fratura do ramo
estáveis e sem desvios.
■ Ocasionada por queda da própria altura em pacientes idosos.
○ Ou pode ser ocasionado por trauma de alta energia, como acidente
automobilístico e queda de grande altura;
jo
au
Ar
ga
re
ob
N
○ Diagnóstico:
■ Feito através de radiografias de bacia nas incidências:
da
● AP;
● Out let: paciente fica na posição dorsal e o raio entra
direcionado a 45 no sentido caudal para cefálico;
a
ai
M
a
nn
va
eo
G
jo
au
Ar
■ Fraturas do anel da bacia provocadas por traumas de grande
ga
energia:
re
ob
N
da
a
ai
M
a
nn
va
eo
G
○ Tratamento cirúrgico:
■ Fixador externo na urgência;
■ Após estabilização do paciente é feito o tratamento através de placas
e parafusos.
● Fratura do acetábulo:
○ São fraturas complexas, geralmente, ocasionadas por acidentes
automobilísticos;
■ Ou seja, traumas de alta energia;
■ Mas pode ocorrer em traumas de baixa energia no idoso, como queda
da própria altura.
○ Classificação:
jo
■ Letournel e Judet:
au
Ar
ga
re
ob
N
da
○ Exames complementares:
M
■ Radiografias da bacia:
● AP;
a
nn
va
eo
● Oblíqua Alar;
G
● Oblíqua Obturatriz.
95
○ Tratamento:
■ A fratura do acetábulo é uma fratura de articulação do quadril;
■ Portanto, tem que ser uma estabilidade absoluta, tratamento cirúrgico.
● Após estabilidade e controle de danos do paciente, é
jo
programado um tratamento cirúrgico com placas e parafusos.
au
Fratura no Fêmur
Ar
● Fratura do fêmur proximal:
ga
○ Fratura da cabeça femoral:
■ São lesões pouco frequentes;
re
■ Ocorre em traumas de alta energia;
■ Sua classificação AO: 31-C;
ob
■ Tratamento é cirúrgico.
○ Fratura do colo do fêmur:
N
■ São fraturas intracapsulares;
■ Localização anatômica:
da
● Subcapital;
● Mediocervical;
● Basocervical.
a
■ Mecanismo lesional:
● Trauma direto: queda;
a
■ Principais complicações:
● Alto risco de obstrução trombótica pós-traumática;
va
● Necrose avascular;
● Não consolidação:
eo
jo
levando a necrose da cabeça femoral.
■ A classificação é importante no planejamento do tratamento, baseado
au
no tipo da fratura;
■ Tratamento:
Ar
● Grau I e II: fixação com parafusos canulados a “céu fechado”;
● Grau III e IV:
ga
○ Em adultos jovens: fixação com parafusos canulados a
“céu fechado”;
re
○ Irredutíveis: redução aberta + fixação parafusos
canulados ou placa DHS;
ob
○ Em adultos > 65 anos: artroplastia total ou
hemiartroplastia.
N
jo
au
Ar
ga
re
ob
■ Descrição da imagem:
N
● A e D: Fraturas simples, estáveis;
● B e E: Fraturas desviadas e fragmentadas, instáveis;
da
■ Classificação:
● Tipo I: sem desvio;
ai
■ Tratamento:
● Sistema ou placa DHS: placas com parafusos deslizantes
acoplados;
98
jo
● A: mecanismo e efeito do sistema DHS;
au
● B: fratura transtrocantérica;
● C: fixação com DHS;
Ar
● D: consolidação.
● Fratura da diáfise do fêmur:
ga
○ Causas:
■ Baixa energia: criança e idosos;
re
■ Alta energia: população jovem.
○ Classificação AO: 32. A, B, C;
ob
○ Tipos de fratura da diáfise do fêmur:
N
da
a
ai
M
a
nn
○ Tratamento:
■ Conservador: tração
va
● Pode desencadear:
○ Graves deformidades;
eo
○ Consolidação viciosa;
○ Complicações sistêmicas devido ao tempo prolongado
de repouso.
● Não é mais utilizado esse tipo de tratamento, devido aos
riscos citados.
■ Cirúrgico:
● Fixador externo ou
● Osteossíntese com placa e parafuso;
● Haste intramedular.
99
jo
au
Ar
ga
Fratura na Tíbia
re
ob
● Quadro clínico:
○ Dor;
N
○ Edema;
○ Deformidade.
da
● Diagnóstico:
○ Radiografia simples em AP e perfil da perna.
● Classificação AO:
a
○ 42. A, B, C.
ai
● Tratamento:
M
○ A escolha é relativa:
nn
○ Consolidação viciosa;
○ Retardo de consolidação;
G
○ Pseudoartrose;
○ Síndrome compartimental.
Fratura do tornozelo
● São produzidas mecanismos torsionais;
● Diagnóstico: é clínico e radiografia;
● Relacionados à prática de esportes, acidentes domésticos e de trânsito;
● Classificação AO: 44. A, B, C;
● Radiografias:
100
○ AP
○ Perfil;
○ AP verdadeiro.
● Tratamento conservador ou cirúrgico.
○ Conservador: imobilização.
● Exemplo: fratura bimaleolar do tornozelo.
jo
au
Ar
ga
LER/DORT - Lesões por Esforços Repetitivos
re
ob
● Definição:
N
○ O termo LER é a abreviatura de lesões por Esforços Repetitivos e consiste
em uma entidade, diagnosticada como doença, na qual movimentos
da
subagudos e crônicos.
G
● Tendinite de De Quervain
101
jo
(AINES) + fisioterapia;
au
■ O tratamento cirúrgico é para os casos crônicos que não obtêm
resultados como tratamento clínico;
Ar
■ Também pode ser feito infiltrações com corticóides, apesar de levar à
fraqueza dos tendões, é um tratamento bem aceito atualmente com
ga
ótimos resultados.
● É importante tentar essa opção antes do tratamento cirúrgico.
idade;
■ Sendo bilateral em 50% dos casos.
G
jo
au
Ar
○ Eletroneuromiografia exame complementar de escolha mais comum;
■ Utilizado para o tratamento cirúrgico para o prontuário completo do
ga
paciente.
○ Tratamento conservador ou cirúrgico:
re
■ O tratamento conservador consiste em fisioterapia, AINEs, talas para
repouso do punho;
ob
■ Pode ser realizado também a infiltração com corticóide na região;
■ O tratamento cirúrgico é indicado para casos crônicos com atrofia
N
● Dedo em gatilho
ai
M
a
nn
va
eo
na bainha do tendão.
○ Paciente traz a queixa que o “dedo trava”, fica na posição de flexão e quando
puxa faz um estalido;
○ Mais frequente em mulheres, sendo o polegar, anelar e dedo médio os mais
acometidos;
○ Pode ser congênita;
■ Mas é raro.
○ Tratamento conservador ou cirúrgico.
■ Conservador AINES, infiltrações, fisioterapia;
■ Cirúrgico para os casos recorrentes e que não tem melhora com o
103
tratamento conservador.
● Tendinopatia do ombro
○ Quatro músculos formam o manguito rotador;
■ Tendões do ombro: supra e infraespinhal, subescapular e redondo
menor;
■ A tendinopatia do supraespinhal é o mais encontrado no dia a dia.
○ Outras estruturas podem estar envolvidas na sintomatologia;
■ Como: cápsula articular do ombro, articulação acrômio-clavicular e
cabeça longa do bíceps;
jo
○ Queixas do paciente: dor e limitação do arco de movimento;
au
■ O paciente faz movimentos repetitivos diários, trabalho braçal,
balconista de supermercado, por exemplo.
Ar
○ Ressonância Magnética melhor método complementar;
■ Para visualização de partes moles.
ga
○ Testes especiais ajudam no diagnóstico:
■ Teste de jobe:
re
● Identificar as patologias do tendão do músculo supraespinhal;
● Os dois membros superiores em rotação interna e o avaliador
ob
faz uma resistência contra a elevação dos membros
superiores o paciente;
N
● Positivo em tendinopatia do tendão supraespinhal, quando
referir dor.
da
a
ai
M
a
nn
■ Teste de Patte:
● Identificar as patologias do tendão do músculo supraespinhal;
va
referir dor.
104
■ Teste Gerber:
● Identificar as patologias do tendão do músculo subescapular;
● O paciente coloca a mão nas costas (nível de L5) e tenta
afastar as mãos das costas contra resistência do avaliador;
● Positivo em tendinopatia do tendão subescapular, quando
referir dor ou incapacidade do movimento.
○ Positiva mais em lesões avançadas e grave.
jo
au
Ar
ga
■ Teste de Palm up:
● Avalia tendinopatia do cabo longo do bíceps;
re
● Fazer resistência a elevação do membro e paciente refere dor
ob
na topografia do ombro.
N
■ Teste de Neer
● É um teste para impacto para avaliar principalmente o
da
supraespinhal;
● O examinador faz a elevação passiva do membro superior,
podendo ocasionar impacto da tuberosidade maior do úmero
a
na região do acrômio;
ai
impacto.
○ Pode evoluir para tendinopatias com ruptura do tendão
a
jo
○ Epicondilite lateral ou cotovelo de tenista são termos clássicos;
au
○ Acomete, principalmente, trabalhadores na quarta e quinta década de vida;
○ Fisiopatologia seria por microrrupturas e neoformação no tendão do extensor
Ar
curto do carpo;
■ É uma tendinose do tendão extensor curto do carpo.
ga
○ Dor ao nível do epicôndilo irradiada para musculatura extensora;
○ Dor à palpação e testes especiais auxiliam no diagnóstico;
re
■ Ao palpar o paciente se defende retirando o braço, devido a dor no
cotovelo;
ob
■ Teste de cozen:
● O examinador palpa a região lateral do epicôndilo e o paciente
N
■ Teste de MILL:
eo
■ Teste e Maudsley:
jo
● Paciente faz a extensão do terceiro dedo sob resistência,
au
referindo dor no epicôndilo lateral.
Ar
ga
re
ob
N
○ USG ou RM para complementar o diagnóstico.
■ USG é examinador dependente, podendo dar negativo mesmo
da
● Cervicalgia muscular
a
nn
jo
■ Apesar de parecer óbvio, é importante o reconhecimento desse fato,
au
pois é essa diferença que vai interferir diretamente na ocorrência e no
tratamento das fraturas.
Ar
○ Os ossos nas crianças estão em crescimento, que é determinado pela FISE;
■ Ou placa de crescimento, ou placa fisária ou cartilagem de
ga
crescimento que também tem o mesmo significado.
○ Localização da FISE: entre a metáfise e a epífise dos ossos longos
re
○ Os ossos das crianças são mais resilientes e também possuem um periósteo
mais espesso.
ob
■ Resistem muito mais ao estresse.
■ Essas características determinam padrões diferentes de fraturas nas
N
crianças;
○ O comportamento do sistema musculoesquelético nas crianças é bastante
da
■ 40% dos meninos e 25% das meninas sofrerão uma fratura até os 16
nn
anos.
○ Entorses e contusões articulares nas crianças podem acarretar lesões
va
potencialmente graves;
■ Pois acomete a epífise e a fise;
eo
crescimento.
● FISE:
○ Localizada na extremidades dos ossos longos, responsável pela ossificação
endocondral;
■ Entre a epífise e a metáfise.
○ O condrócitos estão dispostos em camadas ou zonas em diferentes estágios
de maturação:
■ Zona de reserva ou repouso;
■ Zona de proliferação;
108
■ Zona hipertrófica:
● Camada de maturação;
● Camada de degeneração;
● Camada de calcificação.
○ Quando ocorre uma lesão em toda a sua extensão, haverá uma fusão entre a
metáfise e a epífise;
■ Ocorrendo a parada do crescimento, por consequência.
○ Quando a lesão for parcial, observa-se as deformidades angulares.
○ A deformidade angular e o encurtamento ocasionados pelas lesões da fise
parcial ou completa, pode variar dependendo de:
■ Localização da fise;
jo
■ Duração;
au
■ Extensão da lesão fisária.
○ OBS: é importante lembrar que o osso da criança é imaturo e ainda está
Ar
crescendo, devendo sempre respeitar a fise, que é a lesão de crescimento.
■ Uma lesão nesse local pode representar uma sequela grave para o
ga
resto da vida da criança.
● Epidemiologia:
○ As fraturas são mais frequentes no sexo masculino;
re
■ Quando se considera o envolvimento da fise, os meninos são mais
ob
acometidos que as meninas em proporção aproximadamente de 2:1;
■ Devido à maior tendência dos meninos se envolverem em atividades
N
de risco.
○ Os membros superiores são mais acometidos por lesões fisárias do que os
da
membros inferiores;
○ Região distal do antebraço é a mais afetada pelas fraturas do que qualquer
outra região;
a
anos;
■ Enquanto que a maioria dos meninos é acometido mais tardiamente
a
espancada;
■ Principalmente quando ocorre fraturas de membros inferiores e
G
jo
■ Edema localizado perto da articulação e dor a palpação pode estar
au
presente na lesão da fise.
○ Nas lesões em membros inferiores a criança não consegue apoiar o membro
Ar
acometido;
■ Quando a lesão é no tornozelo, a criança ainda consegue engatinhar,
ga
mas não consegue se manter apoiada no membro ao ser colocada
em pé.
○ Nas lesões no membro superior ocorre impotência funcional ou a limitação
re
da amplitude de movimento articular;
ob
○ Lembrar sempre das possíveis complicações relacionadas com o
crescimento remanescente.
N
■ Explicar ao pais e familiares a gravidade dessas lesões as quais a
fise está comprometida.
da
● Classificação Salter-Harris
○ É a classificação mais utilizada e conhecida;
a
■ Tipo I:
● Observa o alargamento da placa de crescimento, pois a
a
jo
● Fratura que compromete a metáfise, atravessa a fise e a
au
epífise até a articulação;
● São fraturas que necessitam de redução precisa, pois
Ar
mínimos desvios podem levar à formação de pontes ósseas.
○ Com consequentes deformidades.
ga
■ Tipo V:
● Lesões por compressão da fise;
● O diagnóstico precoce é muito difícil com radiografia;
re
○ Mesmo com a ressonância ainda é difícil.
ob
● Deve se suspeitar dessas lesões de acordo com o clínico e
mecanismo de trauma.
N
■ Tipo VI:
● Descrito por Rang, como lesão periférica da fise denominada
da
de lesão pericondral;
● Formação de uma ponte/barra óssea pericondral que leva a
deformidade angular.
a
ai
M
a
nn
va
eo
G
111
jo
au
Ar
ga
re
ob
- tipo I: observa se apenas um alargamento da fise, pois o trauma passa pela fise,
N
- tipo II: há uma lesão através da fise, com comprometimento da metáfise. E o
periósteo está íntegro ao lado do triângulo de Thurston Holland.
da
remodelação óssea;
nn
■ Rádio distal;
■ Fêmur distal;
G
■ Tíbia proximal.
○ Em razão dessas características de remodelação óssea, alguns desvios
podem ser aceitos como satisfatório no tratamento da criança;
■ Os graus de desvios que podem ser aceitos vão depender da idade,
do tipo e do local de fratura.
○ O potencial de hipercrescimento é uma característica importante nas
crianças.
■ Visto com frequência nas fraturas da diáfise do fêmur;
112
jo
lesão fisária;
au
■ Não se deve realizar outros exames antes de obter a radiografia e
boa qualidade;
Ar
■ Em geral, as radiografias são suficientes para o diagnóstico preciso e
para orientar o tratamento a ser realizado;
ga
○ Rx contralateral:
■ Em algumas vezes, o diagnóstico através de radiografia simples pode
ser difícil em razão das características de contorno irregular das
re
fises, bem como sua natureza cartilaginosa.
ob
● Em especial as do tipo I de Salter-Harris, as radiografias
podem mostrar apenas um pequeno alargamento da fise.
N
■ Nesses casos, a radiografia comparativa (do membro contralateral)
pode auxiliar muito no diagnóstico.
da
○ Tomografia:
■ Em traumatismos graves ou politraumatismos, com o paciente
apresentando muita dor, pode ter dificuldade de obter radiografias de
a
boa qualidade;
ai
jo
a fazer uma boa imobilização gessada;
au
■ O aparelho gessado deve estar bem montado, de modo a manter os
fragmentos ósseos em uma posição aceitável e adequada.
Ar
○ Lembrar sempre que uma fratura sem desvio pode evoluir para uma
angulação não aceitável, se o aparelho gessado não for bem feito;
ga
○ Tipo I e II de Salter-Harris:
■ Apresentam bons resultados com redução incruenta e imobilização
gessada;
re
■ São lesões estáveis e a manutenção da redução no gesso não é
ob
difícil;
■ Pode ocorrer interposição do periósteo ou de partes moles impedindo
N
a redução.
● Nesses casos, pode ser necessária a intervenção cirúrgica
da
articulares;
ai
a deformidades e encurtamento.
nn
○ Tipo V e VI de Salter-Harris:
■ São de difícil diagnóstico, acarretam a formação de uma barra óssea
G
● Plano da deformidade;
● Idade do paciente;
● Potencial de crescimento da fise acometida.
■ As fraturas sem desvios podem ser tratadas com aparelho gessado;
■ Quando há um grande desvio, deve ser realizado uma redução
incruenta sob anestesia e seguir para o aparelho gessado;
■ As lesões tipo I e II de Salter-Harris, podem ser tratadas com redução
incruenta e gesso;
● Com reavaliação em uma semana, para verificar a
manutenção dessa redução;
● Na redução incruenta deve ter cuidado, evitando manobras
jo
que possam agravar a fise.
au
○ Tratamento cirúrgico: utilizado nas fraturas com desvios
■ São indicados para:
Ar
● Fraturas instáveis;
● Fraturas expostas;
ga
● Lesão do feixe vascular ou nervoso;
● Fraturas no adolescente;
● Fraturas desviadas na região supracondilianas do úmero,
re
diáfise femoral e na diáfise do antebraço.
ob
■ Com o avanço da tecnologia, representado pelo uso de intensificador
de imagens e novos materiais de osteossínteses, fizeram com que os
N
resultados dos tratamentos cirúrgicos das fraturas desviadas fossem
superiores ao tratamento conservador.
da
● Acompanhamento:
○ O acompanhamento a longo prazo é fundamental para determinar se
complicações vão ocorrer ou não;
a
estão mantidas;
○ Algumas fraturas fisárias são mais propensas a desenvolver complicações
a
■ Tíbia distal;
■ Rádio e ulna distal;
eo
■ Tíbia proximal;
■ Cartilagem trirradiada.
G
■ Aceleração do crescimento:
● É raro, mas possível das fraturas e lesões fisárias;
● Geralmente ocorre de 6 a 18 meses após o trauma inicial;
● Se houver hipercrescimento, pode haver a necessidade de
intervenção cirúrgica para manter a igualdade com o membro
contralateral.
○ Em especial dos membros inferiores.
■ Parada do crescimento:
● Pode ser completa ou parcial;
○ A lesão completa da fise é mais rara do que a lesão
parcial;
jo
○ A lesão completa pode acarretar discrepância no
au
comprimento dos membros;
○ Lesões parciais decorrem de formação de pontes
Ar
ósseas que liga a epífise à metáfise.
● Pode levar discrepância do comprimento, dependendo da
ga
idade do paciente;
○ Quanto mais jovem o paciente, maior o potencial de
complicações com a parada do crescimento.
re
ob
Tumores formadores de osso
N
● Osteoma
da
paranasais e na mandíbula;
M
○ Tratamento expectante;
■ O médico vai acompanhar o tratamento.
a
■ É um tumor benigno.
va
eo
G
○ Descrição da imagem:
■ Seta vermelha: exemplo de osteoma → lesão centrada de borda
característica específica na mandíbula do paciente.
116
● Osteoma osteóide
○ Lesão osteoblástica benigna, pequena;
○ Desenvolve-se em qualquer osso;
■ Sendo diáfise tíbia e fêmur locais mais comuns.
○ Adolescentes e adultos jovens;
○ Dor persistente, vaga, que piora à noite e melhora com analgésicos e AINES;
■ Pode referir dor na região lombar ou torácica.
○ RX ou TC mostram nicho radiotransparente oval ou arredondada com zona
reacional de esclerose;
○ Diagnóstico diferencial com:
jo
■ Osteoblastoma;
■ Abscesso de brodie;
au
■ Fratura de estresse e
■ Ilhota óssea.
Ar
○ Tratamento: cirúrgico (em alguns casos).
ga
re
ob
N
da
○ Descrição da imagem:
a
■ 2ª - Fêmur
M
● Osteoblastoma
○ Semelhante ao osteoma osteóide, porém maior e mais agressivo;
a
malignas;
○ Diagnóstico diferencial com:
eo
■ Osteoma;
■ Osteoma osteóide;
G
■ Osteomielite;
■ Osteosarcoma.
○ OBS: às vezes só é possível fazer o diagnóstico diferencial com a biópsia;
○ Tratamento cirúrgico com ressecção da lesão com margens amplas.
■ É um tumor bem mais agressivo, precisando fazer a ressecção na
maioria dos casos.
117
jo
au
Tumores Formadores de Cartilagem
Ar
ga
● Condromas
○ Tumor formador de cartilagem hialina madura;
re
○ Lesões radioluzentes nos ossos das mãos, dos pés, costelas, ossos longos e
nas articulações;
ob
○ Em geral são: lesões únicas, benignas e latentes, sendo achados de
imagens;
N
○ Descrição da imagem:
■ Condroma no úmero proximal e ao redor uma lesão lítica parecendo
um algodão (algodoento).
○ Doença de Ollier:
■ É uma encondromatose múltipla, caracterizada por múltiplos
encondromas que acometem um ou vários ossos;
■ Se o comprometimento é extenso e unilateral chama-se enfermidade
de Ollier;
■ Ossos afetados são curtos e arqueadas;
118
jo
au
■ Descrição da imagem:
● Vários encondromas na mão;
Ar
● Acometimento e encurtamento da tíbia com vários
encondromas.
ga
○ Síndrome de Maffucci:
■ É uma encondromatose associada a múltiplos hemangiomas;
re
■ Tem maiores chances de malignização;
■ Ossos afetados são curtos e arqueadas;
ob
■ Tratamento cirúrgico, com curetagem, enxertia e correção das
deformidades e encurtamentos.
N
da
a
ai
M
a
■ Descrição da imagem:
nn
jo
○ Descrição da imagem:
au
■ Aumento de volume das partes moles, queixa de tumoração e na
radiografia encontra o osteocondroma;
Ar
■ A medula óssea é incomum com a do tumor.
○ A ressecção do tumor, obrigatoriamente deve ser encaminhada para biópsia
para confirmação do diagnóstico;
ga
○ Complicações:
■ Pode acometer articulações, como na imagem abaixo houve um
re
encurtamento da ulna e deformidade do rádio (encurtando todo o
ob
membro).
N
da
a
ai
M
○ Exostose múltipla:
■ Uma osteocondromatose múltipla;
a
● Condroblastomas
○ Também denominado de Tumor de Codman;
○ Lesão cartilaginosa benigna que acomete regiões epifisárias de pacientes
com esqueleto imaturo;
○ Se apresenta como uma lesão lítica, de 1 a 4 centímetros;
■ Diagnosticado através da radiografia, tomografia ou ressonância
magnética.
○ Tratamento com curetagem e autoenxertia.
■ Geralmente retira o enxerto do osso ilíaco, pois é um osso bem
vascularizado e esponjoso que ajuda a consolidação e o fechamento
jo
da lesão tumoral.
au
Ar
ga
re
ob
○ Descrição da imagem:
N
○ Se apresenta como lesão lítica, insulflativa que pode evoluir para fratura
patológica;
a
e endopróteses.
■ Em alguns casos é necessário a amputação do membro.
va
○ Descrição da imagem:
■ Radiografia em do joelho acometendo o fêmur distal.
■ Radiografia em AP do punho, com lesão lítica do rádio distal
acometendo a parte articular, pode ter fratura ou não.
121
Lesões Pseudotumorais
jo
au
Ar
ga
re
ob
○ Descrição da imagem:
■ Sinal da folha caída: na maioria das vezes o paciente tem uma fratura
N
e fica o osso “boiando” dentro do cisto;
■ O cisto é preenchido com um líquido.
da
jovens;
○ Diagnóstico através de radiografia, tomografia e ressonância magnética;
a
descartáveis.
va
eo
G
○ Descrição da imagem:
■ Cisto ósseo aneurismático da cabeça da fíbula.
● Tumor marrom
○ São lesões osteoclásticas causadas por distúrbio hormonal;
■ Acompanhado de hipercalcemia e hipofosfatemia;
○ Tratamento da lesão de base e proteção óssea.
122
● Osteosarcoma
jo
au
Ar
ga
● Tumor maligno primário de alta agressividade;
○ Alta chance de metástase para outros ossos e pulmão.
re
● Acomete indivíduos na segunda década de vida, com leve predomínio do sexo
masculino;
ob
● Mais frequentes em regiões metafisárias dos ossos longos e mais agressivas
quando no esqueleto axial;
N
● Diagnóstico:
da
■ Estão aumentadas.
M
● Tratamento:
○ Quimioterapia neoadjuvante;
a
○ Cirurgia e
nn
○ Quimioterapia.adjuvante.
● Imagem:
○ Ressecção ampla do tumor e colocação da endoprótese;
va
● Condrossarcoma
○ Tumores malignos com diferenciação em cartilagem hialina pura;
○ Altamente agressivo;
○ Segundo em incidência, acomete indivíduos a partir da quarta década de
vida;
○ Podem ser primários ou secundários;
○ Tratamento: cirúrgico com margens amplas, por se tratar de um tumor
maligno.
jo
au
Ar
ga
○ Descrição da imagem:
■ Tumor altamente agressivo, já com alterações de partes moles;
re
■ Imagem lítica no fêmur proximal, destruição do colo.
ob
● Sarcoma de Ewing
○ Tumor agressivo, terceiro em incidência e segundo em crianças;
N
○ Descrição da imagem:
■ Sarcoma de Ewing do úmero, imagens escleróticas reacionais na
cortical (reação periosteal intensa).
■ É chamado em casca de cebola, pois começa clarinho e depois
escurece.
124
jo
radiografias normais e sem antecedente de câncer com lesão óssea
au
destrutiva.
■ Paciente com lesão óssea na bacia e coluna, deve procurar sítios
Ar
primários de lesões, principalmente mamas e próstata.
○ Diagnóstico:
ga
■ Radiografia, tomografia, ressonância magnética e cintilografia óssea;
○ Tratamento:
■ Depende do sítio primário e de lesões com potencial de fraturas ou
re
com compressão neural.
ob
● Mieloma múltiplo
○ Neoplasia óssea primária mais comum do esqueleto;
N
■ Lesões osteolíticas;
■ Dor óssea;
a
■ Hipercalcemia;
ai
■ Gamopatia e
■ Depósito de imunoglobulinas em vários órgãos.
M
■ Radiografias;
nn
■ Eletroforese de proteínas;
■ Proteinúria de Bence Jones;
va
■ Mielograma;
■ Biópsia óssea.
eo
○ Sobrevida baixa.
G
eo
va
nn
a
M
ai
a
da
N
ob
re
ga
Ar
au
jo
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