A Utilização Do Método SOIL CONSERVATION SERVICE (SCS)
A Utilização Do Método SOIL CONSERVATION SERVICE (SCS)
A Utilização Do Método SOIL CONSERVATION SERVICE (SCS)
br/geografar
Curitiba, v.2, n.2, p.139-155, jul./dez. 2007 ISSN: 1981-089X
RESUMO: A falta de dados fluviométricos consistentes e representativos vem sendo um dos maiores problemas
enfrentados durante a análise e avaliação do regime hidrológico, de bacias hidrográficas brasileiras. Desta forma,
os modelos de transformação de chuvas em vazões, tornam-se fundamentais para um país que possui poucos
dados fluviométricos. O presente estudo visa avaliar a variação da vazão máxima da bacia hidrográfica do rio
Atuba, em três períodos distintos de urbanização: a) início da década de 60, ano de 1962, quando a bacia estava
quase que em seu estado natural; b) ano de 1980, início do processo de urbanização e; c) ano 2000, período em
que se observa um acelerado aumento das regiões urbanas. Durante a simulação da vazão máxima foi utilizado o
método de Ven Te Chow – Soil Conservation Service (SCS) que é um modelo hidrológico de transformação de
chuvas em vazões. Para a aplicação do modelo hidrológico foi necessário confeccionar através da técnica de
fotointerpretação digital, mapas da cobertura superficial do terreno dos anos de 1962, 1980 e 2000 além da
determinação de alguns parâmetros hidrológicos tais como: precipitação excedente, intensidade da chuva,
número de deflúvio, fator de redução de pico do hidrograma e grupos hidrológicos dos solos. Como resultado
final obteve-se a quantificação das classes temáticas da cobertura superficial do terreno e da vazão máxima para
os três anos analisados. Sendo a vazão máxima simulada em tempos de recorrência de 5, 10, 15 e 20 anos.
Palavras chaves: bacia hidrográfica do Atuba, vazão máxima, modelo hidrológico, urbanização.
ABSTRACT: The lack of representatives and consistents fluviometirc data avaiables for Brazilian hydrographic
basins normaly creates several difficulties during analysis of these systems. In this context, the rainfall and
runoff methods are arising as essential and powerful tools to estimate maximum discharge of basins. In this
work, the maximum discharge of Atuba river basin was under study during three diferents periods of
urbanization: a) beginer of 60 years, when the basin could be considered in its natural state; b) in 1980 during the
initial process of urbanization and c) in 2000 when some areas of the basin remains close to the natural state but
is easy to observe a quick increasing in urbanization. The Ven Te Chow method applied in this study is based on
urbanization impact over drainage systems. For this study in particular, were created land cover maps from the
digital photointerpretation of aerial photos available for the years 1962, 1980 and 2000. After that, parameters
such as effective precipitation, rainfall intensity, runoff number, reduction factor of hydrogram peack and
hydrologic group of soil were estimated. As a final result, quantitative determinatations of land cover classes and
maximum discharge in 5-, 10-, 15- and 20-year annual base-flow-recurrences were obtained.
Key-words: Atuba river basin, maximum discharge, hydrologic model, urbanization.
1
Doutora em Geologia Ambiental pela Universidade Federal do Paraná, e-mail: [email protected]
2
Professor doutor do Depto de Geologia da Universidade Federal do Paraná, e-mail: [email protected]
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INTRODUÇÃO
Estudos realizados por LIMA (2000), revelam que os principais desastres naturais em
Curitiba e Região Metropolitana são as inundações e os alagamentos, correspondendo a mais
de 40% de todos os acidentes naturais registrados entre 1976 a 1999.
Segundo TUCCI et al. (1993), a vazão máxima de uma bacia hidrográfica pode ser
estimada com base: a) no ajuste de uma distribuição estatística de dados de vazões existentes;
b) na regionalização (transposição) de dados de vazões de bacias circunvizinhas e; c) na
transformação de chuvas em vazões.
a) início da década de 60, ano de 1962, quando a urbanização ocupava apenas 0,57% da área
total da bacia, estando esta quase que em seu estado natural;
c) ano 2000, período em que se observa um acelerado aumento das regiões urbanas com a
intensificação da impermeabilização do solo;
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O método proposto por Ven Te Chow tem sido utilizado em estimativas de vazões
máximas, ou seja, das vazões de projeto para previsão de enchentes e elaboração de obras
hidráulicas. A estimativa das vazões de projeto é feita com base nos dados de chuvas intensas
que ocorrem na respectiva bacia em estudo. O método utiliza as hipóteses de hidrograma
unitário, considerando que o fenômeno de transformação da chuva em vazão é regido por
equações lineares. No método as vazões máximas são proporcionais às chuvas efetivas.
Neste método a chuva efetiva, ou seja, a chuva excedente é a maior responsável pelas
vazões de cheias principalmente em bacias de pequenas escalas e urbanizada. A
impermeabilização do solo, que normalmente é acompanha pelo processo de urbanização, é a
principal geradora da alteração da parcela da chuva que escoa superficialmente.
ÁREA DE ESTUDO
A bacia hidrográfica do rio Atuba possui uma área total de drenagem de 127,43 km2 e
está situada no Primeiro Planalto Paranaense, entre as coordenadas de 25º 17’ 00” e 25º 30’
00” de latitudes sul e; 49º 17’ 00” e 49º 10’ 00” de longitudes oeste (Figura 1).
Ca37
BACIA DO RIO
Colombo
ATUBA
Brasil TRd4
Almirante
Tamandaré Colombo
672000
Bacia
do Pinhais HG2
Atuba
Curitiba
Município de
Paraná Piraquara
RMC Curitiba
São José
dos Pinhais
672000
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O seu canal principal, que é um dos afluentes da margem direita do rio Iguaçu, mede
cerca de 32,45 km de extensão e o seu canal secundário, denominado rio Bacacheri, tem 12,5
km de comprimento.
Em quase toda a sua extensão pode ser verificado o processo de urbanização acelerada,
sendo a bacia do rio Atuba considerada como a segunda bacia mais urbanizada de Curitiba e
suas imediações, apresentando grande parte do seu médio e baixo curso canalizado com
trechos retificados.
Ao longo das margens do rio principal e junto à sua foz, onde a circulação da água é
baixa, são verificados os solos Hidromórficos e Orgânicos.
MATERIAIS E MÉTODO
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Como a duração da chuva para a qual a vazão será máxima é desconhecida, durante os
cálculos das vazões máximas pelo Método de Ven Te Chow foi necessário adotar um
procedimento tentativo, conforme o descrito a seguir:
2º- para cada valor arbitrado foi obtida a intensidade da chuva (im) a partir de uma
equação de intensidade-duração-freqüência.
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4º- verificou-se o número de deflúvio para cada ano analisado (N), sendo estes,
estipulados, igual aos valores de (CN) do método do SCS;
7º- calcula-se o valor da razão (td/tp) para fixação do valor do fator de redução de pico;
8º- determinou-se o fator climático para a região em estudo, através de uma equação de
IDF local e;
9º- por fim, calculou-se a vazão máxima pela fórmula de Ven Te Chow (Equação 1);
O procedimento descrito acima foi repetido para todos os valores de duração da chuva
arbitrados. A vazão máxima para cada um dos anos analisados, e em diferentes tempos de
recorrência estipulados, foi aquela que resultou a máxima nos cálculos efetuados.
Re =
(R − 5080/N + 50,8)
2
equação (2)
R + 20320/N − 203,2
onde:
Re = precipitação excedente dada em mm;
R = chuva total, dada em mm, sendo igual à relação de im.td;
N = número de deflúvio que é considerado igual ao valor de CN.
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Edificações com superfícies livres – que são as zonas residenciais, com cerca de 38%
de impermeabilização do terreno;
Edificações com muitas superfícies livres – que são as zonas residenciais possuindo
construções esparsas, com cerca de 30% de impermeabilização do terreno;
Zonas industriais e comerciais – que consiste nas áreas industrias e barracões de
comércios, com cerca de 72% de impermeabilização do terreno;
Campo e áreas verdes – que são os parques com vegetação rasteira, campos de
esportes, áreas cultivadas, áreas com gramados e terrenos desnudos e;
Zonas florestais e vegetação densa – que abrange todas as áreas com vegetação de
portes arbóreos naturais ou reflorestadas em boas condições.
Os tipos de cobertura superficial do terreno, bem como a sua alteração ao longo dos três
períodos estudados, puderam ser quantificados através dos mapas de cobertura superficial do
terreno dos anos de 1962, 1980 e 2000 (Figura 2).
N
Edificação muito densa. Zonas industriais e comerciais.
Edificação não muito densa. Campo e áreas verdes.
1.3 0 1.3 2.6 3.9 5.2 km
Edificações com superfícies livres. Zonas florestais e vegetação densa.
Elaborada e digitalizada por:
NUNES F. G. Edificação com muitas superfícies livres.
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Segundo OSTA (1997) o valor de CN é compreendido entre zero e 100, sendo zero a
representação de uma bacia de condutividade hidráulica infinita e 100 o valor correspondente
a uma bacia totalmente impermeável. No Quadro 3 são apresentados os valores de CN para
cada tipo de cobertura superficial do terreno e grupos hidrológicos de solos.
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Para a bacia do rio Atuba os valores dos CN médio, ou seja, os valores do número de
deflúvio (N) calculados foram: 73,20 para 1962; 76,50 para 1980; 80,57 para 2000.
Segundo WILKEN (1971) o fator de redução de pico é a relação entre o pico de vazão
de um hidrograma unitário, devido à chuva de uma dada duração, e o deflúvio da mesma
intensidade de chuva, continuando indefinidamente.
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Uma vez que é necessário conhecer o valor do tempo de pico da vazão do hidrograma
unitário “tp” para se obter valores de “Z”, o valor de “tp” para a bacia hidrográfica do rio
Atuba foi determinado pela equação elaborada por Ven Te Chow e adaptada por WILKEN
(1971). O pesquisador (1971), determinou o tempo de ascensão de pico “tp”, através de uma
correlação do comprimento e da declividade do curso d’água, obtendo a seguinte relação:
0,64
⎛ L ⎞
t p = 0,005055.⎜ ⎟ equação (4)
⎝ I⎠
no qual:
tp é o tempo de pico da vazão em horas, igual a “4,2 horas”, calculado para o rio Atuba;
L é o comprimento do curso d’água principal, medido em linha reta, sendo igual a 23.500 m
para o rio Atuba e;
I é a declividade média do curso d’água principal em percentagem, sendo igual a 0,42%, para
o rio Atuba.
A declividade média do curso d’água do rio Atuba foi verificada através da confecção
do perfil longitudinal, do fundo de vale do seu canal principal (Figura 3).
920
915
910
905
900
895
890
885
880
875
870
865 2.500 4.000 6.250 7.450 8.650 11.300 12.500 14.500 22.500 23.500
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Como resultado final da aplicação do método elaborado por Ven Te Chow, são
apresentadas nos Quadros 6, 7 e 8 as vazões máximas simuladas para a bacia hidrográfica do
rio Atuba dos anos de 1962, 1980 e 2000 e em tempos de recorrência de 5, 10, 15 e 20 anos.
QUADRO 6 - VAZÃO MÁXIMA SIMULADA PELO MÉTODO DE VEN TE CHOW (ANO DE 1962).
td (min) td (h) im (mm/h) Re (mm/h) td/tp X Z Qmax (m3/s)
Tr 5 anos
120 2,0 37,30 21,05 0,47 10,52 0,365 135,92
150 2,50 31,22 23,18 0,59 9,27 0,445 146,02
180 3,0 26,82 24,71 0,72 8,23 0,510 148,57
210 3,50 23,50 25,86 0,83 7,38 0,575 150,21
240 4,0 20,89 26,72 0,95 6,68 0,625 147,78
270 4,5 18,80 27,40 1,07 6,08 0,685 147,42
Tr 10 anos
120 2,0 41,65 26,55 0,47 13,27 0,365 171,44
150 2,50 34,86 29,09 0,59 11,63 0,445 183,19
180 3,0 29,95 30,91 0,72 10,30 0,510 185,94
210 3,50 26,23 32,24 0,83 9,21 0,575 187,45
240 4,0 23,32 33,36 0,95 8,34 0,625 184,51
270 4,5 20,99 34,07 1,07 7,57 0,685 183,55
Tr 15 anos
120 2,0 44,42 30,23 0,47 15,11 0,365 195,22
150 2,50 37,18 33,03 0,59 13,21 0,445 208,08
180 3,0 31,94 35,03 0,72 11,67 0,510 210,67
210 3,50 27,98 36,52 0,83 10,43 0,575 212,28
240 4,0 24,88 37,65 0,95 9,41 0,625 208,18
270 4,5 22,38 38,50 1,07 8,55 0,685 207,31
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Tr 20 anos
120 2,0 46,50 33,07 0,47 16,53 0,365 213,57
150 2,50 38,92 36,07 0,59 14,43 0,445 227,30
180 3,0 33,44 38,22 0,72 12,74 0,510 229,99
210 3,50 29,29 39,80 0,83 11,37 0,575 231,42
240 4,0 26,04 41,00 0,95 10,25 0,625 226,76
270 4,5 23,43 41,93 1,07 9,32 0,685 225,98
QUADRO 7 - VAZÃO MÁXIMA SIMULADA PELO MÉTODO DE VEN TE CHOW (ANO DE 1980).
td (min) td (h) im (mm/h) Re (mm/h) td/tp X Z Qmax (m3/s)
Tr 5 anos
120 2,0 37,30 25,40 0,47 12,7 0,365 164,08
150 2,50 31,22 27,76 0,59 11,10 0,445 174,84
180 3,0 26,82 29,44 0,72 9,81 0,510 177,09
210 3,50 23,50 30,70 0,83 8,77 0,575 178,50
240 4,0 20,89 31,63 0,95 7,90 0,625 174,77
270 4,5 18,80 32,38 1,07 7,19 0,685 174,33
Tr 10 anos
120 2,0 41,65 31,45 0,47 15,72 0,365 203,10
150 2,50 34,86 34,22 0,59 13,69 0,445 215,64
180 3,0 29,95 36,20 0,72 12,06 0,510 217,71
210 3,50 26,23 37,64 0,83 10,75 0,575 218,80
240 4,0 23,32 38,75 0,95 9,68 0,625 214,15
270 4,5 20,99 39,63 1,07 8,81 0,685 213,62
Tr 15 anos
120 2,0 44,42 35,46 0,47 17,73 0,365 229,07
150 2,50 37,18 38,50 0,59 15,40 0,445 242,58
180 3,0 31,94 40,66 0,72 13,55 0,510 244,61
210 3,50 27,98 42,27 0,83 12,08 0,575 245,87
240 4,0 24,88 43,48 0,95 10,87 0,625 240,48
270 4,5 22,38 44,40 1,07 9,86 0,685 239,07
Tr 20 anos
120 2,0 46,50 38,54 0,47 19,27 0,365 248,97
150 2,50 38,92 41,79 0,59 16,71 0,445 263,21
180 3,0 33,44 44,10 0,72 14,70 0,510 265,37
210 3,50 29,29 45,79 0,83 13,08 0,575 266,22
240 4,0 26,04 47,08 0,95 11,77 0,625 260,39
270 4,5 23,43 48,07 1,07 10,68 0,685 258,95
QUADRO 8 - VAZÃO MÁXIMA SIMULADA PELO MÉTODO DE VEN TE CHOW (ANO DE 2000).
td (min) td (h) im (mm/h) Re (mm/h) td/tp X Z Qmax (m3/s)
Tr 5 anos
120 2,0 37,30 31,45 0,47 15,73 0,365 203,23
150 2,50 31,22 34,08 0,59 13,63 0,445 214,70
180 3,0 26,82 35,94 0,72 11,98 0,510 216,27
210 3,50 23,50 37,33 0,83 10,66 0,575 216,96
240 4,0 20,89 38,36 0,95 9,59 0,625 212,16
270 4,5 18,80 39,18 1,07 8,71 0,685 211,19
Tr 10 anos
120 2,0 41,65 38,15 0,47 19,07 0,365 246,38
150 2,50 34,86 41,20 0,59 16,48 0,445 259,60
180 3,0 29,95 43,37 0,72 14,46 0,510 261,04
210 3,50 26,23 44,94 0,83 12,84 0,575 261,34
240 4,0 23,32 46,15 0,95 11,54 0,625 255,30
270 4,5 20,99 47,10 1,07 10,47 0,685 253,86
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Tr 15 anos
120 2,0 44,42 42,56 0,47 21,28 0,365 274,94
150 2,50 37,18 45,88 0,59 18,35 0,445 289,04
180 3,0 31,94 48,22 0,72 16,07 0,510 290,10
210 3,50 27,98 49,96 0,83 14,27 0,575 290,44
240 4,0 24,88 51,28 0,95 12,82 0,625 283,62
270 4,5 22,38 52,27 1,07 11,61 0,685 281,50
Tr 20 anos
120 2,0 46,50 45,92 0,47 22,96 0,365 296,64
150 2,50 38,92 49,44 0,59 19,77 0,445 311,41
180 3,0 33,44 51,94 0,72 17,31 0,510 312,49
210 3,50 29,29 53,77 0,83 15,36 0,575 312,63
240 4,0 26,04 55,15 0,95 13,79 0,625 305,08
270 4,5 23,43 56,22 1,07 12,49 0,685 302,84
CONCLUSÃO
As áreas compreendidas por edificações com muitas superfícies livres que possuíam
15,75km2, ou seja, 12,35% de toda a área da bacia em 1962, no ano de 1980 aumenta para
27,016km2 com 21,2% da área e, no ano de 2000, diminui para 15,25km2 com 11,95% de toda
a bacia.
A classe de edificação não muito densa surge somente a partir de 1980, somando uma
pequena área de 2,79km2 que representava somente 2,2% da área de estudo. Em 2000 essa
classe aumenta acentuadamente, passando para 18,607km2, ocupando 14,6% do total da área.
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1980 aumenta para 3,17km2 com 2,5% e, em 2000 para 9,56km2 com um total de 7,5% de
toda a área analisada.
O aumento das áreas urbanizadas veio a refletido diretamente na elevação das vazões
de pico. Para um tempo de recorrência de 5 anos a vazão de pico elevou-se de 150,21 m3/s em
1962 para 178,50 m3/s em 1980 e, para 216,96 m3/s em 2000. Já em um tempo de recorrência
de 10 anos, a vazão de pico que era de 187,45 m3/s em 1962 aumentou para 218,80 m3/s em
1980 e para 261,34 m3/s em 2000.
AGRADECIMENTOS
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Curitiba, v.2, n.2, p.139-155, jul./dez. 2007 ISSN: 1981-089X
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