Clara Ribeiro - Trabalho História Do Egipto Antigo
Clara Ribeiro - Trabalho História Do Egipto Antigo
Clara Ribeiro - Trabalho História Do Egipto Antigo
Ficha de leitura de
“O Egipto Faraónico – Guia de Estudo”
1. Bibliografia…………………………………………..…….página 3
2. Introdução………………………………………………….página 4
3. A sucessão dos Impérios……………………………….......página 4
4. A vida e a sociedade no Egipto Antigo……………..
………………………………….……..página 5
5. Conclusão………………………………………...…………página
7
2
1. Bibliografia:
3
2. Introdução
4
Ibidem, pp. 22-24.
5
Ibidem, pp. 25.
6
Ibidem, pp. 27-29.
7
Ibidem, pp. 35-40.
5
os sacerdotes, os escribas e os soldados eram funcionários do faraó. Já os artesãos e os
camponeses constituíam a grande massa da população do Egipto Antigo. Estes eram
dependentes daqueles para quem trabalhavam (o faraó, os templos ou os particulares), a
quem deviam impostos e corveias (recrutamento sem remuneração para todo o tipo de
trabalhos). Os escravos estrangeiros também eram parte integrante da sociedade do
Egipto Antigo desde o início do Império Novo. Os antigos egípcios cultivavam vários
prazeres quotidianos como o gosto pela comida, pela moda e pela boa apresentação.
Também as vidas matrimoniais e familiares constituíam uma das bases da sociedade. A
agricultura, a criação de gado, a caça e a pesca, o comércio e a exploração de jazidas e
de pedreiras eram algumas das actividades às quais os antigos egípcios se entregavam. 8
A religião era um assunto de importância extrema na sociedade do Egipto Antigo e
existiam várias visões cosmogónicas, cada uma correspondente a um centro religioso
específico e a uma casta sacerdotal particular. No entanto, todas elas consideram que
tudo partiu do Nun, o Oceano Primordial no qual estão adormecidas (mas já existentes)
todas as potencialidades do Ser. Com a emergência do Ser surge o demiurgo que pode
ter vários nomes e procedimentos de acordo com a cosmogonia que o apresenta. O
panteão egípcio é politeísta, não é antropocêntrico e garante o jogo harmonioso do
Cosmos através do diálogo eterno entre a ordem (Maat) e a desordem (Nun). A
multiplicidade de nomes, de formas e de funções era outra das caraterísticas dos deuses
egípcios que podiam assumir uma representação antropomórfica, zoomórfica e aquela
derivada da combinação entre as duas anteriores. Os deuses egípcios dividiam-se em
famílias, em protagonistas da criação, naqueles que cumpriam funções particulares e
nos deuses geográficos. O rito e o culto uno quotidiano do deus prestado à sua estátua
no templo estão no centro da concepção religiosa egípcia que encontra na celebração de
importantes festividades do calendário litúrgico outro motivo de prestar adoração aos
deuses. Para os antigos egípcios o homem possui três facetas distintas: a física, a
intelectual e a psico-espiritual (é esta última que lhe garante a eternidade). Este último
aspecto do homem prende-se com o exercício do Maat que transmite a noção de ordem
no mundo, de equilíbrio, de harmonia e de verdade. Ao longo do tempo, os antigos
egípcios irão deixar para trás esta concepção maática em favor da relação íntima com
uma divindade de eleição numa religião pessoal. Também a magia desempenhará um
papel importante na sociedade do Egipto Antigo através de palavras ou de imagens e
8
Ibidem, pp. 43-53.
6
amuletos que pretendiam proteger, defender e prevenir o homem diluindo as fronteiras
entre o mundo real e o imaginário. A crença na sobrevivência era de importância fulcral
para os antigos egípcios, que concebiam a morte como uma passagem a outro estado de
existência, acreditando em vias que garantiam a imortalidade do defunto através do
cumprimento de certos rituais e práticas mágicas como a mumificação e o
embalsamamento.9 A língua egípcia manteve-se viva durante quase 5000 anos durante
os quais sofreu diversas vicissitudes e evoluções correspondendo ao seu
desenvolvimento histórico e civilizacional e às influências externas, desde o egípcio
arcaico ao neo-egípcio, ao demótico e ao copta passando pelo egípcio clássico. Já a
escrita hieroglífica foi utilizada para escrever textos literários, religiosos ou
administrativos em papiro, madeira ou pedra. Posteriormente, a escrita hieroglífica dará
origem ao hierático e à sua simplificação, o demótico. A literatura, a música, a dança, as
artes plásticas e decorativas, a arquitectura, a estatutária, a joalharia e a pintura eram
também parte integrante da vida no Egipto Antigo. A arte egípcia foi muito influenciada
pela história da sua civilização e pelas diferentes conjunturas que a mesma atravessou
mantendo, no entanto, permanentemente alguns princípios basilares como o princípio da
combinação dos pontos de visão (visão frontal e de perfil) e o princípio das escalas.
Outras ciências como a medicina, a matemática e a astronomia conheceram por sua vez
certa proeminência no Egipto Antigo com os papiros médicos e matemáticos e a
adopção do zodíaco no final do período Ptolemaico.10
5. Conclusão
9
Ibidem, pp. 61-79.
10
Ibidem, pp. 85-95.
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