Discriminação e Igualdade de Oportunidades
Discriminação e Igualdade de Oportunidades
Discriminação e Igualdade de Oportunidades
Tema: (Pesquisar quais são as leis e políticas adotadas contra as práticas discriminatórias;
Investigar quais são ações e projetos que permitem ou que tem como objetivo a promoção
da igualdade de oportunidade)
Portanto, temos que todo humano nasce em pé de igualdade e deve ter seu
direito respeitado, mas na prática podemos perceber que esses direitos não
são aplicados. Essa declaração tem menos de um século, o que é espantoso
analisar que faz pouco tempo que nossa sociedade começou a garantir direitos
como cidadãos e humanos. É mais espantoso ainda no Brasil: A nossa garantia
na Constituição foi apenas implementada em 1988, há 33 anos na presidência
de José Sarney, depois de 100 anos da abolição da escravidão no país. Três
anos mais tarde, surge a ‘Lei Caó’, assinada pelo ex-deputado Carlos Alberto
Caó de Oliveira (Lei n°7437/1985), que define punição para ‘os crimes
resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou
procedência nacional’ e pode render penas de dois a cinco anos de reclusão.
Podemos afirmar então que os direitos humanos é muito recente, o que explica
termos ainda enraizado em nosso vocabulário e ações muitos preconceitos.
Por mais que a Constituição de 1988 prevê sentenças para quem viola, de
certo é perceptível que só fica no papel, como conta Gilberto Dimenstein no
livro ‘O cidadão de papel’ que critica os Direitos Humanos no Brasil nos anos
90:
A descoberta das engrenagens é a descoberta do desemprego, da
falta de escola, da inflação, da migração, da desnutrição, do
desrespeito sistemático aos direitos humanos. Com essa
comparação, vamos observar como é a cidadania brasileira, que é
garantida nos papéis, mas não existe de verdade. É a cidadania de
papel. (DIMENSTEIN, 1995, pg. 3).
Referências:
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Mini dicionário da língua portuguesa.
6. Ed. Ver. E amp. Rio de Janeiro: Nova Fronteira 2009
DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS. Adotada e
proclamada pela resolução 217 A (III) da Assembléia Geral das Nações Unidas
em 10 de dezembro de 1948. Disponível em:
<https://www.unicef.org/brazil/declaracao-universal-dos-direitos-humanos >.
Acesso em: 17 out. 2021.
JORDÃO, Fernando. Lei que torna racismo crime completa 30 anos, mas
ainda há muito a se fazer. 5 jan. 2019. Disponível em:
<https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/brasil/2019/01/05/interna-
brasil,729072/lei-que-torna-racismo-crime-completa-30-anos-mas-ha-muito-a-
se-fazer.shtml>. Acesso em: 17 out. 2021.
DIMENSTEIN, Gilberto. O cidadão de papel. 11. ed. São Paulo: Ática, 1995.
RAMOS, Maria Carolina de Jesus. A Constituição de papel. 12 abr. 2019.
Disponível em:
<https://canalcienciascriminais.com.br/a-constituicao-de-papel/>. Acesso em:
17 out. 2021.
SILVA, Bárbara Correia Florêncio et al. O que é Equidade?. 14 dez. 2020.
Disponível em: <https://www.politize.com.br/equidade/blogpost/o-que-e-
equidade/>. Acesso em: 17 out. 2021.
VENTURINI, Anna Carolina; PLASTINO, Luiza Mozetic. As leis
antidiscriminação: 1988 a 2016. 12 nov. 2020. Disponível em:
<https://pp.nexojornal.com.br/linha-do-tempo/2020/As-leis-antidiscriminação-
1988-a-2016>. Acesso em: 17 out. 2021.
JOAQUIM, Nelson. Igualdade e Discriminação. 24 maio 2006. Disponível em:
<https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/2652/Igualdade-e-discriminacao>.
Acesso em: 17 out. 2021.