N Sei Mas Ok
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FRIEDRICH ENGELS
1
Graduando em Filosofia pela Faculdade São Basílio Magno, Curitiba-PR. E-mail: [email protected]
2
Graduando em Filosofia pela Faculdade João Paulo II, Marília-SP E-mail: [email protected]
3
MARX, K.; ENGELS, F. Manifesto Comunista. São Paulo: Boitempo, 1998. p. 40.
4
Ibid. p. 41.
Resenha da obra “Manifesto comunista”
a do comércio. Ela trouxe uma grande agitação, uma revolução, às antigas relações de
produção e, por consequência, às relações sociais, tornando instável tudo o que era sólido.
A burguesia, impulsionada pela necessidade de novos mercados, expande-se por
todos os lugares, imprimindo um caráter universal às relações de produção e ao consumo.
Assim, as indústrias nacionais vão perdendo espaço para as novas indústrias que, para
atender as novas necessidades, as novas demandas, não utilizam mais matérias-primas
nacionais, mas de outras localidades.
De acordo com Marx e Engels, o rápido desenvolvimento dos instrumentos de
produção, o progresso dos meios de comunicação e os baixos preços de seus produtos,
permitem que a burguesia obrigue as nações aderirem ao seu modo de produção, sob pena
de ruína se não o fizerem.
Além de levar outras nações a adotarem o seu modo de produção, a burguesia
também sujeitou o campo à cidade, gerando grandes centros urbanos. Dessa forma,
“aglomerou as populações, centralizou os meios de produção e concentrou a propriedade
em poucas mãos5”.
Houve uma monopolização da produção e da propriedade, porém, isso fez com
que a burguesia não suportasse mais os efeitos causados por suas próprias ações. Marx e
Engels percebem isso evidenciando as diversas crises comerciais que colocavam em risco
a sociedade burguesa. Como resposta a essa instabilidade, a burguesia destruiu as forças
produtivas, procurou novos mercados e explorou ainda mais os antigos.
Com o desenvolvimento do capitalismo, da burguesia, desenvolveu-se também a
classe dos que forneciam a força do trabalho, o proletariado, que só era valorizado
enquanto seu trabalho gerava lucro. Tendo como foco o lucro excessivo, o proletariado
era submetido pelo burguês a situações de exploração, com longas horas de trabalho e
pequenos salários. Eram forçados a vender seu trabalho para a sua própria sobrevivência
e de sua família. O operário, com o desenvolvimento das máquinas, perde seu caráter
autônomo e “torna-se um simples apêndice da máquina6”.
Os operários, segundo Marx e Engels, eram como soldados sob constante
vigilância, aglomerados e organizados militarmente. Com o progresso da indústria e o
desenvolvimento das máquinas, o trabalho não se restringiu somente aos homens, mas
5
Ibid. p. 44.
6
Ibid. p. 46.
7
Ibid. p. 47.
8
Ibid. p. 51.
9
Ibid. p. 54.
10
Ibid. p. 69.
11
Ibid. p. 69.
Referência