Legislação Cultura Da Bahia
Legislação Cultura Da Bahia
Legislação Cultura Da Bahia
dEZEmBRO dE 2014
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Apoio e Pesquisa:
PLANOS E PROGRAmAS 09
Comenda do mérito Cultural 09
Plano Estadual de Cultura 13
Plano Estadual do Livro e Leitura 24
Programa de Formação e Qualificação em Cultura 30
Política Setorial de museus 39
CANAIS dE PARtICIPAÇÃO 53
Lei Orgânica da Cultura 53
Conselho de Cultura – Novo regimento 70
Portarias dos Colegiados Setoriais das Artes 80
Colegiados de Gestão Participativa 91
APRE
4
SEN
TAÇÃO
E
5
apresentação
N
Legislação e Institucionalidade da Cultura
Antonio Albino Canelas Rubim *
O
mente articuladas com as lutas sociais para suas efetivas conquista
e implantação. Sem esta inserção social, a legislação corre o risco de
ser apenas mais uma lei que “não pega”. Um mero, e por vezes belo,
conjunto de palavras que não atua de nenhum modo na sociedade.
Cabe, por conseguinte, pensar a legislação sempre como um proces-
so de construção, que implica em debates, mobilizações, disputas na
sociedade.
Além da vital conexão com sua realidade viva, as leis têm um pa-
pel fundamental para consolidar a institucionalidade cultural. Como
qualquer outro campo social, a cultura precisa, em circunstâncias
democráticas, constituir normas que balizem e regulem sua existên-
cia, funcionamento e desenvolvimento. A presença destas normas ju-
rídicas é vital para a democracia e para a democratização da cultura.
PLANOS E PROGRAMAS
Comenda do Mérito Cultural
DECRETO Nº 14.917, DE 08 DE JANEIRO DE 2014
Institui a Comenda do Mérito Cultural, e dá outras providências.
O GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições,
DECRETA
Art 1° - Fica instituída, na Secretaria de Cultura, a “Comenda do Mérito
Cultural”, com a finalidade de premiar personalidades, órgãos e entida-
des públicas e privadas, estaduais e nacionais, que se distinguiram por
suas relevantes contribuições prestadas à Cultura da Bahia.
S
§ 1º - As sugestões para a Comenda do Mérito Cultural poderão ser feitas
a qualquer tempo por pessoas físicas ou jurídicas, mediante o preen-
chimento de formulário, a ser disponibilizado no sítio eletrônico da Se-
cretaria de Cultura do Estado da Bahia, e deverão conter, no mínimo, os
seguintes dados:
I - identificação do segmento cultural do trabalho da pessoa física ou ju-
rídica indicada;
II - identificação da pessoa física ou jurídica sugerida;
III - endereço completo, telefone, fax e endereço eletrônico da pessoa
física ou jurídica sugerida;
IV - identificação do representante legal, quando se tratar de pessoa jurídica;
V - breve histórico da pessoa jurídica ou biografia da pessoa física;
§ 2º - As sugestões de concessão da distinção encaminhadas com até
dois meses da reunião da Comissão de que trata o art 5º deste Decreto,
que as analisará anualmente, cabendo a cada proponente uma única in-
dicação por classe de agraciados;
§ 3º - O Diploma de concessão será assinado pelo Secretário de Cultura.
10
Jaques Wagner
Governador
Rui Costa
Secretário da Casa Civil
Antonio Albino Canelas Rubim
Secretário de Cultura
13
CAPÍTULO I
DOS OBJETIVOS, COORDENAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO
Art. 1º Fica aprovado o Plano Estadual de Cultura da Bahia na forma do
Anexo Único desta Lei.
CAPÍTULO II
DAS ATRIBUIÇÕES DO PODER PÚBLICO
Art. 4º Compete ao poder público, nos termos desta Lei:
CAPÍTULO III
DO FINANCIAMENTO
Art. 5o Os planos plurianuais, as leis de diretrizes orçamentárias e as
leis orçamentárias do Estado disporão sobre os recursos a serem desti-
nados à execução das ações constantes desta Lei.
CAPÍTULO IV
DO SISTEMA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO
Art. 7o Compete a Secretaria Estadual de Cultura monitorar e avaliar pe-
riodicamente o alcance das diretrizes e eficácia das metas do Plano Es-
tadual de Cultura com base em indicadores regionais e locais que quan-
tifiquem a oferta e a demanda por bens, serviços e conteúdos, os níveis
de trabalho, renda e acesso da cultura, de institucionalização e gestão
cultural, de desenvolvimento econômico-cultural e de implantação sus-
tentável de equipamentos culturais.
CAPÍTULO V
DA ESTRUTURA - EIXOS, ESTRATÉGIAS, LINHAS DE AÇÃO
Art. 8º. O Plano Estadual de Cultura está estruturado em 07 (sete) diretri-
zes, 20 (vinte) estratégias e 62 (sessenta e duas) ações.
CAPÍTULO VI
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 10 O Plano Estadual de Cultura terá a vigência de 10 (dez) anos e será
revisto periodicamente, tendo como objetivo a atualização e o aperfeiço-
amento de suas diretrizes e metas.
Jaques Wagner
Governador
Carlos Mello
Secretário da Casa Civil em exercício
Antonio Albino Canelas Rubim
Secretário de Cultura
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Textos de referência
PROBLEMAS DIAGNOSTICADOS
a. Índices elevados de analfabetismo e baixo nível de escolaridade da população.
b. Fragilidade de práticas leitoras nas escolas (professores e estudantes).
c. Difícil acesso da população em geral ao livro e leitura.
d. Frágil consolidação do mercado editorial baiano e consequente pro-
dução de pequenas tiragens, o que eleva o preço unitário do livro em um
estado com população de baixo poder aquisitivo.
e. Pequeno número de livrarias.
f. Número insuficiente de bibliotecas nas escolas públicas e ausência de
programas de monitoramento e avaliação continuada nas bibliotecas pú-
blicas e escolares existentes.
g. Ausência de políticas públicas estaduais que estimulem o fortalecimen-
to e promovam a sustentabilidade das bibliotecas comunitárias, incluindo
aí seu mapeamento, diagnóstico e regulamentação.
h. Falta de pessoal melhor qualificado nas bibliotecas; ausência do pro-
fissional bibliotecário atuando em todas as bibliotecas, principalmente
nas escolares.
i. Pequeno número de Comitês do ProLer no Estado da Bahia.
j. Dificuldade de expansão das ações dos Comitês do ProLer na capaci-
tação e formação continuada em mediação de leitura para professores,
bibliotecários etc.
k. Pequeno número de projetos sociais de leitura, inclusive com as famílias.
l. Pequeno número de projetos que envolvam os usuários da biblioteca com a
leitura e pouca divulgação das ações desenvolvidas pelas bibliotecas.
m. Ausência de critérios para a aquisição do acervo das bibliotecas.
n. Ausência de programas de acessibilidade nas bibliotecas.
o. Ausência de novas tecnologias como ferramenta de pesquisa e de in-
formação para o usuário das bibliotecas.
p. Ausência de Feiras de Livro regulares nos municípios e nos bairros da capital.
q. Falta de articulação entre a Secretaria da Educação, Secretaria da Cultura e Secreta-
ria da Fazenda para implementação de políticas que reduzam o preço do livro.
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EIXOS TEMÁTICOS
Ações:
a. Fomentar novos projetos de estímulo à leitura.
b. Criar linhas de financiamento para projetos sociais de leitura.
c. Criar concursos e prêmios para reconhecer e premiar experiências
inovadoras na promoção da leitura e da literatura.
d. Promover encontros, discussões, troca de experiências, divulgação e
transmissão de metodologias bem sucedidas.
Ações:
a. Fortalecer as ações dos Comitês do ProLer no Estado da Bahia
b. Criar editais de órgãos públicos e empresas estatais para apoiar pro-
jetos pontuais e de forma continuada.
c. Valorizar o mediador de leitura.
d. Utilizar os meios de educação à distância para formação continuada de
promotores de leitura em escolas, bibliotecas e comunidades.
Programa de Formação e
Qualificação em Cultura
PORTARIA nº 064/2012
Institui o Programa de Formação e Qualificação em Cultura e dá outras
providências.
RESOLVE:
ANEXO ÚNICO
PROGRAMA DE FORMAÇÃO E QUALIFICAÇÃO EM CULTURA
REGULAMENTO
3. FORMAS DE APOIO
3.1. Os apoios concedidos através do Programa de Formação e Qualifica-
ção em Cultura poderão envolver:
a. Concessão de recursos financeiros não reembolsáveis;
b. Autorização de captação de recursos mediante incentivo fiscal;
c. Liberação de espaços culturais geridos pela Secretaria de Cultura e
entidades vinculadas, a título gratuito ou a preços reduzidos;
d. Prestação direta de serviços ou cessão de equipamentos e materiais.
4. APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS
4.1. A apresentação de propostas para fins de apoio através do Programa de
Formação e Qualificação em Cultura obedecerá aos procedimentos estabele-
cidos para cada mecanismo, linha e modalidade de fomento e pelo Órgão ou
Entidade Executor, observado o disposto neste Regulamento.
4.4. Os casos excepcionais que não possam seguir o trâmite padrão esta-
belecido serão avaliados pelos dirigentes máximos dos Órgãos e Entida-
des Executores e submetidos ao Secretário de Cultura para decisão final.
5. PROCESSO DE SELEÇÃO
5.1. As propostas apresentadas serão encaminhadas para análise de mérito, téc-
nica e/ou jurídica, conforme procedimentos específicos. 5.2. As análises técnica e
de mérito poderão ser realizadas por unidades especializadas do Órgão ou Entida-
de Executor ou por servidor ou comissão designada, apoiados, se necessário, por
profissional especialista contratado.
7. DISPOSIÇÕES FINAIS
7.1. O órgão executor manterá disponível no site oficial da Secretaria de
Cultura a relação de beneficiados através do Programa de Formação e
Qualificação em Cultura.
APRESENTAÇÃO
A construção de uma política setorial para os museus, formulada pela Di-
retoria de Museus (DIMUS), do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural
da Bahia (IPAC), autarquia vinculada à Secretaria de Cultura do Estado da
Bahia (SECULT), insere-se no processo de fortalecimento do papel ativo
do Estado democrático e plural, a partir da constante interlocução entre
o poder público e a sociedade civil.
DIRETRIZES
1. Formular e consolidar políticas públicas no campo museal, visando à gestão, à
democratização e ao uso do patrimônio museológico no Estado da Bahia;
EIXOS PROGRAMÁTICOS
2. DEMOCRATIZAÇÃO E ACESSO
Ações voltadas para o alargamento cultural da população, por meio do
acesso igualitário aos bens culturais preservados nos museus, aos pro-
gramas, projetos e ações e para a adoção de procedimentos visando a
assegurar o fortalecimento da cultura cidadã, o aprimoramento e a so-
cialização dos dispositivos e das ferramentas utilizados para a gestão de
acervos e para a sistematização da documentação museológica.
4. COMUNICAÇÃO E DIFUSÃO
Realização de ações que promovam a difusão do patrimônio museológico
do Estado da Bahia, bem como o fortalecimento da comunicação inte-
rinstitucional, entre a sociedade e os museus.
5. FORMAÇÃO E QUALIFICAÇÃO
Realização de ações que possibilitem a formação continuada dos profis-
sionais do campo museal e dos usuários dos museus, potencializando os
serviços prestados pelos museus à sociedade.
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Canais de Participação
Lei Orgânica da cultura
LEI Nº 12.365 DE 30 DE NOVEMBRO DE 2011
Dispõe sobre a Política Estadual de Cultura, institui o Sistema Estadual
de Cultura, e dá outras providências.
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
S
Art. 1º – A Política Estadual de Cultura da Bahia obedece ao disposto na
Constituição Federal, na Constituição do Estado, nas disposições desta
Lei e nas demais normas específicas a ela pertinentes.
XL – falares;
XLI – feiras;
XLII – festas populares;
XLIII – formação artística;
XLIV – formação cultural;
XLV – formação de públicos culturais;
XLVI – formação de usuários de bens culturais;
XLVII – fotografia;
XLVIII – gastronomia;
XLIX – gestão cultural;
L – impressos e outros suportes;
LI – indústrias culturais;
LII – indústrias criativas;
LIII – intercâmbio cultural;
LIV – jogos eletrônicos;
LV – jornais;
LVI – leitura;
LVII – linguagem;
LVIII – línguas;
LIX – livrarias;
LX – livro;
LXI – literatura;
LXII – manifestações culturais de gênero;
LXIII – manifestações culturais de orientação sexual;
LXIV – manifestações culturais etárias;
LXV – manifestações étnico-culturais;
LXVI – manifestações populares;
LXVII – memória;
LXVIII – memória artística;
LXIX – memória cultural;
LXX – memória histórica;
LXXI – memoriais;
LXXII – mídias colaborativas;
LXXIII – mídias interativas;
LXXIV – mitos;
LXXV – moda;
LXXVI – mostras culturais;
LXXVII – museus;
LXXVIII – música;
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LXXIX – ópera;
LXXX – paisagens naturais;
LXXXI – paisagens tradicionais;
LXXXII – patrimônio imaterial;
LXXXIII – patrimônio material;
LXXXIV – patrimônio natural;
LXXXV – periódicos especializados;
LXXXVI – pesquisa em cultura;
LXXXVII – políticas culturais;
LXXXVIII – produção cultural;
LXXXIX – produção de conteúdo para rádio, televisão, telecomunicações e
outras mídias;
XC – publicidade;
XCI – redes culturais;
XCII – redes sociais;
XCIII – restauração;
XCIV – revistas;
XCV – ritos;
XCVI – saberes;
XCVII – salas de cinema;
XCVIII – salas de teatro;
XCIX – sebos;
C – serviços criativos;
CI – sistemas culturais;
CII – sistemas de informação culturais;
CIII – sítios arqueológicos;
CIV – teatro;
CV – técnicas;
CVI – tecnologias culturais;
CVII – tradições;
CVIII – vídeo.
Parágrafo único – A enumeração contida neste artigo não exclui outras
expressões da vida cultural suscetíveis de serem contempladas por polí-
ticas públicas, nos termos das Constituições Federal e Estadual.
CAPÍTULO II
DOS PRINCÍPIOS E OBJETIVOS
Art. 4º – São princípios orientadores da Política Estadual de Cultura:
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CAPÍTULO III
DO SISTEMA ESTADUAL DE CULTURA DA BAHIA
Seção I
Dos Organismos de Gestão Cultural
Seção II
Dos Mecanismos de Gestão
trumento específico.
Seção III
Das Instâncias de Consulta, Participação e
Controle Social
Art. 25 – A Conferência Estadual de Cultura, instância de estímulo, indu-
ção e mobilização dos governos municipais e da sociedade civil, convoca-
da por Decreto, pelo Governador do Estado, tem por objetivos:
I – o debate público sobre cultura e temas relacionados;
II – a elaboração de proposições para formulação e aperfeiçoamento da
Política Estadual de Cultura;
III – a eleição de delegados oficiais do Estado da Bahia para a Conferência
Nacional de Cultura, na forma de seu regulamento.
§ 1º – A Conferência Estadual de Cultura é realizada pela Secretaria de
Cultura, devendo sua periodicidade, preferencialmente, antecipar e es-
tabelecer alinhamento temático com a Conferência Nacional de Cultura.
§ 2º – O Estado deve estimular a realização das conferências municipais
ou intermunicipais de cultura e realizar conferências territoriais com ali-
nhamento das temáticas às das conferências Estadual e Nacional.
CAPÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Jaques Wagner
Governador
Carlos Mello
Secretário da Casa Civil em exercício
Antônio Albino Canelas Rubim
Secretário de Cultura
70
Jaques Waner
Governador
Carlos Mello
Secretário da Casa Civil em Exercício
Antonio Albino Canelas Rubim
Secretário de Cultura
RESOLVE
CAPÍTULO I
DA FINALIDADE E COMPETÊNCIA
CAPÍTULO II
DA COMPOSIÇÃO DO CONSELHO
CAPÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO
I – Presidência;
II – Plenário;
III – Câmara de Patrimônio e Comissões;
IV – Secretaria Executiva.
Parágrafo único – A eleição será realizada até trinta dias antes do térmi-
no do mandato.
CAPÍTULO IV
DO FUNCIONAMENTO DO CONSELHO
CAPÍTULO V
DAS ATRIBUIÇÕES
SEÇÃO I
DO PRESIDENTE
SEÇÃO II
DO ASSISTENTE DO CONSELHO
SEÇÃO III
DO SECRETÁRIO DE CÂMARA E COMISSÕES
SEÇÃO IV
DA SECRETARIA EXECUTIVA
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CAPÍTULO IV
ATOS E PREPOSIÇÕES
I – indicação;
II – requerimento;
III – pedidos de inserção em ata;
IV – moção;
V – parecer;
VI – resolução;
VII – deliberação.
CAPÍTULO V
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
ANEXO ÚNICO
QUADRO DE CARGOS EM COMISSÃO DO CONSELHO ESTADUAL DE CUL-
TURAL DA BAHIA – CEC
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art.2º O processo eleitoral de que trata esta Portaria ocorrerá com a for-
mação de Colégios Eleitorais Setoriais para a escolha dos membros dos
Colegiados Setoriais das Artes.
§ 1º Cada área técnico-artística relacionada nos incisos XII, XV, XXIII, XXVIII,
LXI, LXXVIII e CIV do Artigo 3º da Lei nº 12.365/2011, corresponde a um Co-
légio Eleitoral Setorial, totalizando 07 (sete) Colégios Eleitorais Setoriais.
§ 2º Os Colégios Eleitorais Setoriais são:
I – Colégio Eleitoral de Artes Visuais;
II – Colégio Eleitoral de Audiovisual;
III – Colégio Eleitoral de Circo;
IV – Colégio Eleitoral de Dança;
V – Colégio Eleitoral de Literatura;
VI – Colégio Eleitoral de Música;
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CAPÍTULO II
DAS COMPETÊNCIAS PARA A CONDUÇÃO DO
PROCESSO ELEITORAL
nesta Portaria;
VII – apurar e divulgar os resultados das eleições setoriais.
CAPÍTULO III
DAS ETAPAS DO PROCESSO ELEITORAL
Art. 8º. Aqueles que tiverem seu cadastro de eleitor ou registro de can-
didatura indeferido poderão recorrer à respectiva decisão da Comissão
Organizadora das Eleições dos Colegiados Setoriais das Artes, no período
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de 06 a 10 de outubro de 2014.
§ 1º. Os recursos deverão ser encaminhados para a Comissão Organiza-
dora das Eleições dos Colegiados Setoriais das Artes através do e-mail:
[email protected]
§ 2º Os recursos deverão ser apreciados em até 03 (três) dias pela Co-
missão Organizadora das Eleições dos Colegiados Setoriais das Artes
com decisão final e homologação do cadastro de eleitores e dos regis-
tros de candidaturas até 14 de outubro de 2014, por ato do presidente
da Comissão.
§ 3º O ato de homologação da Comissão Organizadora das Eleições dos
Colegiados Setoriais das Artes será irrecorrível.
Art.12. Uma vez eleitos, os membros dos Colegiados Setoriais serão em-
possados em Ato Oficial a se realizar no 06 de dezembro de 2014.
CAPITULO IV
DOS CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO NOS COLÉGIOS
ELEITORAIS SETORIAIS
CAPITULO V
DOS COLÉGIOS ELEITORAIS SETORIAIS
Art.16. Para as eleições dos Colegiados Setoriais das Artes, cada Colégio
Eleitoral Setorial, conforme o parágrafo 2° do Art 2° desta Portaria, de-
verá ter, no mínimo, 30 (trinta) cadastrados validados, sendo o mínimo de
12 (doze) candidatos que concorrerão as 06 (seis) vagas de titulares e 06
(seis) vagas de suplentes.
§1º Serão eleitos para os Colegiados Setoriais das Artes, em cada Colégio
Eleitoral Setorial, os 12 (doze) candidatos mais votados, assumindo como
titulares os 06 (seis) mais votados. A ordem da suplência obedecerá à
sequência do resultado da votação.
§2º Em cada Colégio Eleitoral Setorial, só poderão ser eleitos como titu-
lares, no máximo 03 (três) candidatos residentes no Território da Região
Metropolitana de Salvador, garantindo–se o equilíbrio regional, sendo
este critério também observado para os eleitos suplentes.
Art.17 Não haverá eleições para o Colegiado Setorial, cujo Colégio Elei-
toral Setorial não atinja o quórum mínimo de eleitores e candidatos va-
lidamente cadastrados no Colégio Eleitoral Setorial, como determinado
no artigo anterior.
CAPÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Ato de Posse dos Eleitos para os Colegiados Setoriais das Artes da Bahia.
06 de dezembro de 2014
91
RESOLVE:
Capítulo I
a nomeação e instituição
Capítulo II
Do Caráter e Objetivos
Capítulo III
Da Composição
Art. 7°- São considerados membros natos dos Colegiados de Gestão Par-
ticipativa, na condição de representantes do poder público, o dirigente
do Equipamento Cultural, ao qual o Colegiado de Gestão Participativa se
refere, e o Representante Territorial da Cultura (RTC).
Capítulo IV
Do Mandato e Reuniões
Capitulo V
Das Disposições Gerais
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