NBR 17002.2021 - Compensado - Requisitos e Métodos de Ensaio
NBR 17002.2021 - Compensado - Requisitos e Métodos de Ensaio
NBR 17002.2021 - Compensado - Requisitos e Métodos de Ensaio
BRASILEIRA 17002
Primeira edição
12.11.2021
Número de referência
ABNT NBR 17002:2021
20 páginas
© ABNT 2021
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Sumário Página
Prefácio.................................................................................................................................................v
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................1
4 Requisitos gerais................................................................................................................2
4.1 Dimensionamento e tolerâncias........................................................................................2
4.1.1 Espessura............................................................................................................................2
4.1.2 Comprimento e largura.......................................................................................................3
4.1.3 Esquadro..............................................................................................................................3
4.1.4 Retilineidade........................................................................................................................3
4.2 Qualidade da colagem........................................................................................................3
4.3 Teor de umidade..................................................................................................................4
4.4 Densidade............................................................................................................................4
5 Requisitos específicos.......................................................................................................4
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D.3 Procedimento....................................................................................................................13
D.4 Expressão dos resultados................................................................................................14
D.5 Dados complementares ao relatório de ensaios............................................................14
Anexo E (normativo) Determinação do inchamento e recuperação da espessura.......................15
E.1 Princípio.............................................................................................................................15
E.2 Aparelhagem......................................................................................................................15
E.3 Procedimento....................................................................................................................15
E.4 Expressão dos resultados................................................................................................16
E.5 Dados complementares ao relatório de ensaios............................................................16
Anexo F (normativo) Determinação da resistência à flexão estática.............................................17
F.1 Princípio.............................................................................................................................17
F.2 Aparelhagem......................................................................................................................17
F.3 Procedimento....................................................................................................................18
F.4 Expressão dos resultados................................................................................................19
F.5 Relatório de ensaio...........................................................................................................20
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Figuras
Figura 1 – Plano de corte dos corpos de prova para ensaios.........................................................6
Figura C.1 – Pontos de medição da espessura............................................................................... 11
Figura F.1 – Arranjo esquemático da máquina de ensaio..............................................................17
Figura F.2 – Dimensões do corpo de prova.....................................................................................18
Figura F.3 – Diagrama carga-deflexão na faixa elástica.................................................................20
Tabelas
Tabela 1 – Tolerâncias na espessuras da chapa de compensados.................................................3
Tabela 2 – Amostragem de corpos de prova por chapa de compensado.......................................5
Tabela 3 – Amostragem de chapas de compensado para controle do processo..........................7
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Prefácio
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
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Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar
as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.
A ABNT NBR 17002 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Madeira (ABNT/CB-031), pela Comissão
de Estudo de Chapa de Madeira Compensada (CE-031.000.005). O Projeto circulou em Consulta
Nacional conforme Edital nº 08, de 31.08.2021 a 29.09.2021.
A ABNT NBR 17002 cancela e substitui as ABNT NBR 9535:2011, ABNT NBR 9484:2011,
ABNT NBR 9485:2011, ABNT NBR 9489:2011, ABNT NBR 9488:2011, ABNT NBR 9486:2011,
ABNT NBR 9533:2012.
Scope
This Standard requires the requirements and test methods for structural and non-structural plywood
sheets.
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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 17002:2021
1 Escopo
Esta Norma estabelece os requisitos e métodos de ensaio para chapas de compensado estrutural e
não estrutural.
NOTA Para o compensado plastificado para forma de concreto, consultar a ABNT NBR 17001.
2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas).
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ABNT NBT ISO 12466-1, Madeira compensada – Qualidade de colagem – Parte 1: Métodos de ensaio
ABNT NBR ISO 12466-2, Madeira compensada – Qualidade de colagem – Parte 2: Requisitos
EN 789, Timber structures – Test methods – Determination of mechanical properties of wood based
panels
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR ISO 2074 e os
seguintes.
3.1
condicionamento
condições necessárias para considerar as amostras em equilíbrio com o ambiente da sala de ensaios
3.2
inchamento
acréscimos da espessura da chapa de compensado, quando submetida à absorção de água
3.3
massa específica aparente
razão entre a massa do corpo de prova, expressa em gramas (g), e o seu volume, expresso em centímetros
cúbicos (cm3), determinados na mesma condição de umidade
3.4
recuperação da espessura
capacidade da chapa de compensado de readquirir a espessura inicial, após imersão em água e
posterior secagem
3.5
teor de umidade
massa de água contida no compensado
NOTA O teor de umidade é expresso como uma porcentagem da massa seca do compensado.
3.6
umidade relativa
relação entre a umidade absoluta do ar e a umidade do ar saturado de vapor de água, à mesma
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temperatura e pressão
3.7
uso estrutural
utilização de uma chapa para fins resistentes à carga, como parte permanente de um edifício ou de
outra construção
3.8
uso não estrutural
utilização geral de uma chapa, exceto como parte de um edifício ou de outra construção
4 Requisitos gerais
4.1 Dimensionamento e tolerâncias
Para avaliação dos critérios dimensionais, os corpos de prova de compensado, se necessário, devem
ser condicionados a determinada temperatura e umidade relativa do ar ambiente, conforme o Anexo A.
4.1.1 Espessura
A Tabela 1 apresenta a espessura nominal e as tolerâncias para a chapa de compensado não lixada
e não calibrada e lixadas de acordo com a ISO 1954. As tolerâncias são fixadas em relação a um teor
de umidade de referência de (10 ± 2) %. Se necessário, o teor de umidade deve ser medido de acordo
com o Anexo B.
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A tolerância nas medidas nominais do comprimento e da largura deve ser de ± 1,5 mm/m com no
máximo ± 3,5 mm, conforme estabelecido na ISO 1954.
4.1.3 Esquadro
4.1.4 Retilineidade
O método de ensaio para avaliar a qualidade da colagem deve ser de acordo com a
ABNT NBR ISO 12466-1.
O desempenho do produto relativo ao requisito de teor de umidade deve ser determinado com base
nos ensaios descritos no Anexo B.
4.4 Densidade
O desempenho do produto relativo ao requisito de massa específica aparente deve ser determinado
com base nos ensaios descritos no Anexo C.
5 Requisitos específicos
5.1 Absorção de água
Se solicitado, o desempenho do produto relativo ao requisito de absorção de água deve ser determinado
com base nos ensaios descritos no Anexo D.
O desempenho do produto relativo ao requisito de resistência à flexão estática deve ser determinado
com base nos ensaios descritos no Anexo F.
6 Amostragem
6.1 Amostragem da chapa de compensado
Para o compensado de uso estrutural, devem ser amostradas no mínimo 32 chapas do mesmo tipo,
espessura e disposição, coletadas aleatoriamente nos locais de produção.
Para o compensado de uso não estrutural, devem ser amostradas no mínimo 12 chapas do mesmo
tipo, espessura e disposição, coletadas aleatoriamente nos locais de produção.
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O plano de corte dos corpos de prova deve ser conforme a ISO 16999 e a Figura 1.
Legenda
B1 a B6 Flexão longitudinal
B7 a B12 Flexão paralela
U1 a U4 Teor de umidade
D1 a D6 Densidade
CBF Colagem em corpo de prova da borda do painel em água fria
CCF Colagem em corpo de prova do centro do painel em água fria
CBC Colagem em corpo de prova da borda do painel em ciclos de fervura
CCC Colagem em corpo de prova do centro do painel em ciclos de fervura
CBE Colagem em corpo de prova da borda do painel em ebulição
CCE Colagem em corpo de prova do centro do painel em ebulição
Para todos os requisitos descritos nesta Norma, devem ser amostradas chapas de compensado para
controle do processo de produção, conforme a Tabela 3.
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composição da chapa)
Qualidade da colagem Uma chapa por turno
7 Relatório de ensaios
O relatório de ensaios deve conter, além dos respectivos resultados para cada ensaio especificado
nos anexos, no mínimo o seguinte:
Anexo A
(normativo)
A.1 Princípio
Este Anexo apresenta o método para condicionamento dos corpos de prova de compensado para
ensaios a determinada temperatura e umidade relativa do ar ambiente do laboratório.
A.2 Aparelhagem
A aparelhagem necessária é a seguinte:
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A.3 Condicionamento
As condições do ambiente da sala de ensaios durante o condicionamento e a execução dos ensaios
devem ser as seguintes:
a) temperatura: 20 °C ± 1 °C;
b) umidade relativa: 65 % ± 5 %.
As amostras devem ser mantidas de maneira que a corrente de ar tenha livre acesso em todos os
seus lados, em ambiente de acordo com a temperatura e umidade relativa adequadas, até que elas
atinjam condições de equilíbrio verificáveis pela sua massa constante.
NOTA Considera-se massa constante quando o corpo de prova pesado a intervalos mínimos de 6 h não
apresenta variação superior a 0,1 % em relação à massa da última pesagem.
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Anexo B
(normativo)
B.1 Princípio
Este Anexo apresenta o método de ensaio para determinação do teor de umidade.
B.2 Aparelhagem
A aparelhagem necessária é a seguinte:
c) dessecador com desidratante e indicador de saturação, como óxido fosfórico, cloreto de cálcio,
alumina, sílica-gel ou outros com atuação equivalente.
B.3 Procedimento
Retirar as amostras de acordo com a Seção 6 e, de cada chapa, retirar no mínimo quatro corpos de
prova com dimensões tais que a sua massa seca seja no mínimo de 10 g. Os corpos de prova devem
estar livres de lascas e serragem.
Pesar cada corpo de prova com precisão de 0,01 g. Secar cada corpo de prova em estufa a
103 °C ± 2 °C, até massa constante.
NOTA Considera-se massa constante quando o corpo de prova pesado a intervalos mínimos de 6 h não
apresenta variação superior a 0,1 % em relação à massa da última pesagem.
Deve-se evitar sobrecarregar a estufa e procurar manter os corpos de prova dentro dela no mesmo
estágio do processo de secagem.
Pesar novamente os corpos de prova com precisão de 0,01 g, evitando que nesta operação o acréscimo
de teor de umidade seja superior a 0,1 %.
Expressar o resultado pela média aritmética dos valores obtidos para cada corpo de prova, calculados
com precisão de 0,1 %.
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Anexo C
(normativo)
Determinação da densidade
C.1 Princípio
Este Anexo apresenta o método de ensaio para determinação da densidade.
C.2 Aparelhagem
A aparelhagem necessária é a seguinte:
C.3 Procedimento
Retirar as amostras conforme a Seção 6 e, de cada chapa, retirar no mínimo seis corpos de prova com
dimensões nominais de 50 mm por 50 mm. Em caso de compensado sarrafeado, utilizar os corpos de
prova com as dimensões nominais de 200 mm por 100 mm, assegurando a inclusão de pelo menos
dois sarrafos no corpo de prova.
Condicionar as amostras conforme o Anexo A. Pesar cada corpo de prova com precisão de 0,1 g.
Medir a largura e o comprimento dos corpos de prova com paquímetro. Efetuar duas medidas em cada
direção e considerar as médias aritméticas dos valores obtidos de cada direção como as dimensões
de cada corpo de prova, conforme a Figura C.1.
Medir a espessura dos corpos de prova com micrômetro na interseção das diagonais, como indicado
na Figura C.1.
m
Mea =
c ×l ×e
onde
Mea é a massa específica aparente, expressa em gramas por centímetro cúbico (g/cm3);
Expressar o resultado pela média aritmética dos valores obtidos dos cinco corpos de prova retirados
da chapa.
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Anexo D
(normativo)
D.1 Princípio
Este Anexo apresenta o método de ensaio para determinação da absorção de água.
D.2 Aparelhagem
A aparelhagem necessária é a seguinte:
e) dessecador com desidratante e indicador de saturação, como óxido fosfórico, cloreto de cálcio,
alumina, sílica-gel ou outros com atuação equivalente.
D.3 Procedimento
Retirar as amostras de acordo com a Seção 6. Os corpos de prova devem ter comprimento de 75 mm
e largura de 25 mm. O comprimento deve ser perpendicular à direção das fibras da lâmina externa.
Lixar as superfícies e bordas do corpo de prova, a fim de remover possíveis defeitos de corte.
Pesar os corpos de prova com precisão de 0,01 g (Mi). Imergir completamente os corpos de prova
em água destilada, mantendo a temperatura constante de (25 ± 2) °C por 24 h. Remover os corpos
de prova um de cada vez, enxugar suas superfícies rapidamente com papel absorvente e pesá-los
novamente (Mf).
O valor da pesagem final deve ser descontado da massa de parafina aplicada para obtenção do valor
da massa final do corpo de prova (Mf).
Mf − Mi
=A × 100
Mi
onde
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Anexo E
(normativo)
E.1 Princípio
Este Anexo apresenta o método de ensaio para determinação do inchamento e recuperação da
espessura após absorção de água do compensado
E.2 Aparelhagem
A aparelhagem necessária é a seguinte:
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d) dessecador com desidratantes e indicador de saturação, como óxido fosfórico, cloreto de cálcio,
alumina, sílica-gel ou outros com atuação equivalente.
E.3 Procedimento
Retirar as amostras de acordo com a Seção 6. Os corpos de prova devem ter dimensões de
60 mm × 10 mm. O comprimento deve ser perpendicular à direção das fibras da lâmina externa.
A espessura do corpo de prova deve ser igual à espessura da chapa.
Lixar as superfícies e as bordas dos corpos de prova para remover possíveis defeitos de corte.
Separar os corpos de prova em duas séries de três, sendo uma série a de controle.
Secar os corpos de prova utilizados como controle por 24 h, à temperatura de (103 ± 2) °C. Deixar
resfriar em dessecador.
Medir novamente a espessura no centro de todos os corpos de prova, com auxílio do micrômetro.
Imergir a outra série de corpos de prova em água destilada, mantendo a temperatura constante de
(25 ± 2) °C, por 24 h.
Remover os corpos de prova, um de cada vez, enxugando suas superfícies rapidamente com papel
absorvente.
Medir novamente a espessura no centro de todos os corpos de prova, com auxílio do micrômetro.
Secar os corpos de prova a uma temperatura de (103 ± 2) °C, por 24 h. Deixar resfriar em dessecador.
Medir novamente a espessura no centro de todos os corpos de prova, com auxílio do micrômetro.
e × e
=R 1 4 − 1 × 100
e2 × e3
onde
e1 é a soma das espessuras condicionadas dos corpos de prova utilizados como controle,
expressa em milímetros (mm);
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e2 é a soma das espessuras dos corpos de prova secos em estufa utilizados como controle,
expressa em milímetros (mm);
e3 é a soma das espessuras dos corpos de prova antes da imersão em água, expressa em
milímetros (mm);
e4 é a soma das espessuras dos corpos de prova após a imersão em água e após submetidos
à secagem em estufa, expressa em milímetros (mm).
e × e
=IR 1 5 − 1 × 100
e2 × e3
onde
e5 é a soma das espessuras dos corpos de prova após a imersão em água, expressa em
milímetros (mm).
Calcular a porcentagem de inchamento pela diferença entre os valores obtidos para inchamento mais
recuperação da espessura (IR) e recuperação da espessura (R).
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Anexo F
(normativo)
F.1 Princípio
Este Anexo apresenta o método de ensaio para determinação do módulo de elasticidade e resistência
máxima à flexão estática do compensado.
F.2 Aparelhagem
A aparelhagem necessária é a seguinte:
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c) máquina de ensaio (ver Figura H.1) que seja constituída essencialmente por:
— cutelo para carregamento com diâmetro de (30 ± 0,5) mm, posicionado de forma paralela e
equidistante dos apoios.
Dimensões em milímetros
F.3 Procedimento
Retirar as amostras de acordo com a Seção 6. Retirar no mínimo seis corpos de prova de cada chapa
de compensado, de cada direção (para lela e perpendicular à grã das lâminas externas).
NOTA Quando necessário ou requerido, as fibras podem ser orientadas de qualquer outro ângulo em
relação à direção do comprimento do corpo de prova.
Retirar os corpos de prova de uma distância não menor do que 50 mm das bordas da chapa, procurando
distribuí-los aleatoriamente em toda a extensão da chapa.
Os corpos de prova devem ser retangulares. A largura (l) deve ser de 50 mm e comprimento (c) deve
ser de 20 * espessura (e) + 50 ≥ 150 mm.
No caso de compensado sarrafeado, a largura total do corpo de prova deve ser no mínimo duas vezes
a largura do sarrafo que compõe o miolo, resguardando-se a largura mínima de 50 mm.
a) determinar a espessura (e) do corpo de prova com auxílio do micrômetro, nas áreas indicadas
com círculo na Figura H.2, com precisão de 0,05 mm;
b) determinar a largura (I) do corpo de prova com auxílio dos paquímetros posicionados no seu eixo
transversal, com resolução de 0,1 mm.
Dimensões em milímetros
15
l = 50
20
15
L
L/2 2
c ≥ 150
A medida do vão deve ser feita a partir da espessura nominal do compensado, não sendo necessário
alterá-la para pequenas variações de espessuras dos corpos de prova.
Posicionar o corpo de prova sobre os apoios da máquina de ensaio, de forma que o plano de sua
maior superfície fique na horizontal e seu eixo do comprimento fique perpendicular aos eixos dos
apoios e do cutelo (ver a Figura 1).
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Aplicar a carga pelo cutelo, continuamente e a uma velocidade constante, a qual pode ser calculada
pela seguinte equação:
k × L2
V=
6× e
onde
As medidas de deflexão, no meio do vão, devem ser feitas com precisão de 0,01 mm.
NOTA 1 Instalar o instrumento de medida de deflexão induzida ao corpo de prova de tal maneira que a
zona de compressão causada pelos suportes e/ou cutelos não influencie nas medidas de deflexão.
NOTA 2 Pode ser usado registro automático de carga e de deflexão, desde que as curvas obtidas sejam
em escala suficiente para permitir medidas precisas.
onde
NOTA 1 O módulo de elasticidade de cada grupo de corpos de prova retirados da mesma chapa é a média
aritmética dos resultados individuais, arredondados para centésimos de megapascals.
Calcular a tensão de ruptura à flexão estática de cada corpo de prova pela seguinte equação:
3 × Fmáx × L
Tr =
2× l × e 2
onde
a) teor de umidade do corpo de prova na ocasião do ensaio (de acordo com o Anexo B);
b) massa específica aparente do corpo de prova (de acordo com o Anexo C);
c) resultados obtidos.
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