Material 03 - ISCON Princípios
Material 03 - ISCON Princípios
Material 03 - ISCON Princípios
DIREITO CONTRATUAL
Princípio quer dizer origem, ou seja, a essência de algo.
Um valor abstrato. Para compreendermos a teoria geral
dos contratos, precisamos entender que:
• Os princípios são normas, e impõem deveres de conduta aos
cidadãos;
• Os princípios são fontes do direito. Devemos afastar a ideia de que
a única fonte do direito é a lei.
Importa destacar que, diferentemente das leis, os princípios
não apresentam uma data de surgimento. É um valor social,
que surge, cresce e amadurece na sociedade, momento
em que passa a ganhar relevância.
Princípio da autonomia da vontade
Esta resolução garante a liberdade de acordo entre
partes envolvidas. Desta forma, ao firmar
interesses através das cláusulas do contrato, os
envolvidos devem receber amparo pela ordem
jurídica.
Este princípio valida que as partes envolvidas
possuem direitos e também obrigações. Além
disso, torna possível realizar tratados considerados
atípicos e gerados pelas necessidades e interesses
de todos envolvidos na transação.
O que é o princípio da autonomia privada e como
ele se relaciona com a função social?
Autonomia privada é um princípio mais recente
no direito privado, que decorre do princípio da
autonomia da vontade, divergindo dele na medida
em que as pessoas criam normas a partir da
vontade (particular), com o intuito de que elas
mesmas executem e respeitem (contrato de normas
autônomas — segundo Bobbio).
Norma Ambígua- prevalecerá a vontade
do aderente
Princípio da obrigatoriedade dos contratos
Esta diretriz garante que o negócio será cumprido.
Firma a segurança jurídica e obriga por lei que os
indivíduos que assinarem o acordo cumpram suas
obrigações. Assim como também fornece
subsídios jurídicos para cobrar o que não foi
realizado.
•Acontecimentos extraordinários;
•Eventos imprevisíveis;
•Termos extremamente onerosos;
•Cláusulas que deem extrema vantagem para uma das
partes.
Está sendo mitigado
Princípio da relatividade dos contratos
Princípio da boa-fé
Este regimento exige que todos os envolvidos se
comportem de maneira considerada correta
durante a execução do negócio e também de suas
tratativas.
Princípio da função social do contrato
De maneira resumida, a liberdade deve
considerar a razão e os limites da função social.
Atingindo assim, objetivos que além de individuais,
sejam também de interesses coletivos ou sociais.
Prevalecendo sempre as necessidades comuns
das partes envolvidas no contrato Princípio da
força obrigatória.
O princípio da força obrigatória dos contratos
garante que os pactos devem ser cumpridos. Por
isso, após as partes envolvidas estarem de acordo
com as regras estabelecidas, o contrato obriga seu
cumprimento como se fosse lei.
Súm.302 STJ
Princípio do equilíbrio contratual
Este recurso se atenta para que haja a revisão e a
resolução de um contrato que sofre onerosidade
excessiva. Desse modo, coloca limites ao princípio
da força obrigatória.
Princípio da onerosidade excessiva
ocorreu no caso.
A alternativa B está incorreta, pois não havia pré-contrato
ainda, já que as