As Diferenças Nos 4 Evangelhos
As Diferenças Nos 4 Evangelhos
As Diferenças Nos 4 Evangelhos
Ao longo do evangelho, Mateus destaca os ensinamentos de Jesus sobre o Reino dos Céus,
enfatizando o caráter moral e ético do reino de Deus. Jesus proclama as bem-aventuranças,
delineando as virtudes e valores que caracterizam os cidadãos desse reino. Além disso, Mateus
registra vários milagres de Jesus, demonstrando seu poder sobre a natureza, doenças e até
mesmo sobre os demônios, confirmando assim sua autoridade divina como o Messias.
Mateus também narra eventos cruciais, como a Confissão de Pedro, onde Pedro declara que
Jesus é o Cristo, o Filho do Deus vivo (Mateus 16:16). Esta confissão ressalta a identidade
messiânica de Jesus, sendo reconhecido como o ungido de Deus. Além disso, o Evangelho de
Mateus conclui com a Grande Comissão, onde Jesus envia seus discípulos para fazerem
discípulos de todas as nações, estabelecendo assim sua autoridade sobre o mundo inteiro.
O Evangelho de Marcos apresenta Jesus como o Servo sofredor, focando em sua obra servil e
sacrificial pela humanidade. Marcos inicia seu evangelho com o ministério de João Batista,
preparando o caminho para o Salvador. Ele destaca a natureza dinâmica do ministério de Jesus,
enfocando nas ações poderosas e milagres realizados por Ele.
Além disso, Marcos destaca o paradoxo da revelação de Jesus como o Messias, pedindo aos
discípulos que não divulgassem amplamente sua identidade messiânica, conhecido como o
Segredo Messiânico. Este aspecto do Evangelho ressalta a natureza humilde e servil de Jesus,
que veio para redimir a humanidade por meio de seu sacrifício voluntário.
Lucas enfatiza o cuidado de Jesus pelos marginalizados e oprimidos da sociedade. Ele registra
parábolas como a do Bom Samaritano, que ilustra a importância da compaixão e do amor ao
próximo. Além disso, Lucas ressalta a inclusão de mulheres e gentios em sua narrativa,
demonstrando o alcance universal da mensagem de Jesus.
Além disso, Lucas apresenta Jesus como um mestre da oração, enfatizando a importância da
comunhão com Deus. Ele registra momentos cruciais de oração na vida de Jesus, incluindo sua
oração no jardim do Getsêmani antes da crucificação.
O Evangelho de João apresenta Jesus como o Filho de Deus, o Verbo que se fez carne e habitou
entre os homens. João inicia seu evangelho com uma perspectiva divina da encarnação,
afirmando que o Verbo estava com Deus desde o princípio e que todas as coisas foram feitas
por meio dele.
Ao longo do Evangelho de João, Jesus é retratado como o “Eu Sou”, uma clara afirmação de sua
divindade. Ele se apresenta como o pão da vida (João 6:35), a luz do mundo (João 8:12), o bom
pastor (João 10:11), a ressurreição e a vida (João 11:25) e o caminho, a verdade e a vida (João
14:6). Estas declarações enfatizam não apenas a divindade de Jesus, mas também seu papel
essencial na salvação da humanidade.
O capítulo 17 do Evangelho de João registra a longa oração sacerdotal de Jesus, onde Ele
intercede pelos discípulos e por todos os que viriam a crer nele. Nesta oração, Jesus revela sua
profunda comunhão com o Pai, destacando sua unidade e divindade.
Textos Bíblicos: João 1:1-18; 6:35; 8:12; 10:11; 11:25; 14:6; 17:1-26
Conclusão:
Embora os quatro evangelhos apresentem perspectivas diferentes de Jesus, eles se
complementam, fornecendo uma compreensão abrangente da vida, ensinamentos e natureza
divina de Jesus Cristo. Essas diferenças destacam a riqueza da revelação divina e convidam os
leitores a explorar profundamente a identidade multifacetada de Jesus.