TCC Pronto - Iranilde de Sousa (Com Correção)
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ITAITUBA-PA
2017
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ITAITUBA-PA
2017
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BANCA EXAMINADORA
Data: ___/___/_____.
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AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus em primeiro lugar, pela força interior que nos motiva a
acreditar em um futuro melhor.
Aos meus amigos pelas dificuldades encontradas e ao mesmo tempo
superadas no decorrer do curso.
Aos meus familiares por entenderem nossas ausências nos períodos de
curso.
Aos meus professores, em especial ao meu Orientador Especialista
Dhemesbraene Soares da Silva, pelas orientações necessárias, suas ponderações
foram importantes para que eu conseguisse concluir o Trabalho de Conclusão de
Curso – TCC, com sucesso.
Aos professores do Centro Infantil, que a prática do lúdico seja uma proposta
permanente em suas mediações de ensino-aprendizagem no ensino infantil.
A todos, o meu muito obrigado!
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RESUMO
LISTA DE SIGLAS
LISTA DE QUADROS
QUADRO 11: O interesse dos alunos com a ludicidade presente nas aulas....... 65
10
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO................................................................................................... 10
1 A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL............................................. 12
CONCLUSÃO.................................................................................................... 68
BIBLIOGRAFIAS.............................................................................................. 70
APENDICE........................................................................................................ 74
11
INTRODUÇÃO
[...] Para os filhos das mulheres trabalhadoras, a creche tinha que ser de
tempo integral; para os filhos de operários de baixa renda, tinha que ser
gratuita ou cobrar muito pouco; ou para cuidar da criança enquanto a mãe
estava trabalhando fora de casa, tinha que zelar pela saúde, ensinar hábitos
de higiene e alimentação a criança. A educação permanecia assunto de
família. Essa origem determinou a associação creche, criança pobre e o
caráter assistencial da creche (DIDONET, 2001:13).
A partir do final do século XX, a criança passa a ser vista como um sujeito de
direitos, situado historicamente e que precisa ter supridos os seus cuidados
essenciais: físicos, cognitivos, psicológicos, emocionais e sociais, caracterizando
desse modo um atendimento integral e integrado a todas as crianças. Elas devem
ter todas as suas dimensões respeitadas, visto que, segundo FRABBONI, (1998:
68): A etapa histórica que estamos vivendo, fortemente marcada pela
“transformação” tecnológico-cientifica e pela mudança ético-social, cumpre todos os
requisitos para tornar efetiva a conquista do salto na educação da criança,
legitimando-a finalmente como figura social, como sujeito de direitos enquanto
sujeito social.
Sabe-se que, houve um grande avanço no que diz respeito aos direitos da
criança pequena, uma vez que a educação infantil, além de ser considerada a
primeira etapa da Educação Básica, é um direito da criança e tem o objetivo de
proporcionar condições adequadas para o desenvolvimento do bem-estar infantil. A
Educação Infantil é a base para que o indivíduo se torne um cidadão conceituado na
sociedade, pois é nessa fase que se constrói seu conhecimento promovendo o
desenvolvimento, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social.
A Lei das Diretrizes Bases da Educação Nacional-LDB (Lei 9394/96)
denomina a instituição educacional que atende as crianças de 0 a 3 anos de creche,
e a instituição que atende crianças de 4 a 5 anos de idade de pré-escola. De acordo
com a Lei numero 11.274, de seis de fevereiro de 2006, o ensino fundamental passa
a ser de nove anos de duração e não mais de oito, com isso as crianças de seis
anos de idade deverão entrar obrigatoriamente no ensino fundamental e não mais
na pré-escola. A LDB nos artigos. 29 a 31.
Tem-se consciência de que muitas lutas foram travadas para que fosse
conquistado o direito ao acesso á Educação Infantil. Entende-se que a luta pelos
direitos das crianças e pela educação foi intensa, mas não foi em vão, pois hoje tem
assegurado em lei o acesso a Educação Infantil, uma conquista legal no âmbito
brasileiro. Lembrando que a constituição de 1998 determina a obrigação do Estado
em assegurar creche e pré-escolas às crianças 0 a 5 anos. É necessário salientar
que incumbe ao município mantê-las, mesmo recebendo auxilio da União e dos
Estados.
assuntos prioritários por parte dos governos Federal, Estadual e Municipal, bem
como pelas organizações da sociedade civil, por um número crescente de
profissionais da pedagógica e de outras áreas do conhecimento, que veem na
Educação Infantil uma verdadeira “ponte” para a formação integral do cidadão.
que as instituições de ensino podem ser públicas ou privadas e que as privadas são
das seguintes categorias: (com fim lucrativo), comunitária confessional e filantrópica.
É bom ter isso em mente, pois muitas creches ou pré-escolas são comunitárias ou
filantrópicas e sobrevivem com recursos públicos advindos de convênios.
Um dos principais desafios de todos (as) que desejam um Brasil com
oportunidades sociais mais igualitárias é a garantia de uma educação, em creches e
pré-escolas, que respeite a dignidade e os direitos básicos das crianças e das
famílias. No caso da Educação Infantil, ela deve estar organizada e funcionar
segundo as leis e as normas educacionais, o que implica operar com determinados
conceitos do que é e do que não é considerado Educação Infantil. Portanto,
regulamentar significa estar de acordo com a lei. Com a norma.
A educação infantil através da nova LDB passou a ser oferecido em espaços
educacionais com propostas de caráter pedagógico, cabendo á união à coordenação
da Política Nacional de Educação e ao município o oferecimento da educação
infantil em creches e pré-escolas, mas ambas as instâncias mantêm como prioridade
o ensino fundamental.
A LDB determina ainda que cada instituição do sistema escolar, também, as
de educação infantil deverão ter um plano pedagógico elaborado pela própria
instituição com a participação dos educadores e que eles deverão ter sempre que
possível o curso superior e como formação mínima o curso normal com
especialização em educação infantil (BRASIL, 1996).
O educador infantil precisa ter uma formação ainda mais específica do que a
formação do educador das séries iniciais do Ensino Fundamental, pois a Educação
Infantil apresenta muitas particularidades. Diante disso o educador deve estar apto
para lidar com situações que exijam dele paciência compreensão e técnica, com isso
permitirá que pais e alunos se sintam mais confortáveis e tranquilos em relação ao
processo de aprendizagem da criança.
Contemplar o cuidado na esfera da instituição da educação infantil significa
compreendê-lo como parte integrada da educação. A base do cuidado humano é
compreender como ajudar o outro a se desenvolver como ser humano. Cuidar
significa valorizar e ajudar a desenvolver capacidades. O cuidado é um ato em
relação ao outro e a si próprio que possui uma dimensão expressiva e implica em
procedimentos específicos.
29
Para cuidar é preciso antes de tudo estar comprometido com o outro, com sua
singularidade, ser solidário com suas necessidades e priorizá-las, assim como as
atendes de forma adequada. Assim, cuidar da criança é sobretudo dar atenção a ela
como pessoa que está num contínuo crescimento e desenvolvimento
compreendendo sua singularidade, identificando e respondendo às suas
necessidades. É importante salientar o pressuposto de que aqueles que atuam em
instituições educativas desempenham as funções indissociáveis de educar-cuidar.
Conforme afirma FELIPE (1998):
passa por uma questão na maioria das vezes vocacional. Assim, a afetividade o
“cuidar” exerce uma função. Também complementar e essencial do profissional que
atua no Ensino Infantil.
Para OSTETTO, (2012: 128) “A formação de professores envolve muito mais
que uma racionalidade teórico-técnica, marcada por aprendizagens conceituais e
procedimentos metodológicos”. Conhecer teorias não é suficiente para ter uma
prática educativa de qualidade; é no dia a dia é que se constrói o conhecimento a
partir da interação com as crianças, no planejamento de atividades, e que de fato
vamos construindo a possibilidade de tornar aquilo que pensamos e sabemos uma
prática refletida e vivenciada. Portanto é preciso estar atenta ao conhecimento de
cada um que está no processo de aprendizagem. Para DIDONET (2009), a
instituição de Educação Infantil:
Diante das ideias expostas, a inclusão das crianças nos centros infantis, não
se constitui apenas como uma medida meramente de ingresso. É preciso uma maior
atenção ao processo de desenvolvimento e aprendizagem delas, o que implica
conhecimento e respeito às suas características etárias, sociais, psicológicas e
cognitivas.
Além disso, os espaços educativos, os materiais didáticos, os mobiliários e
os equipamentos precisam ser repensados para atender às crianças com essa nova
faixa etária. De acordo com as DCNEIs, a Organização de Espaço, Tempo e
Materiais Para efetivação de seus objetivos, as propostas pedagógicas das
instituições de Educação Infantil deverão prever condições para o trabalho coletivo e
para a organização de materiais, espaços e tempos que assegurem:
Segundo MALUF (2008: 13) “os primeiros anos de vida são decisivos na
formação da criança, pois se trata em um período que ela está construindo sua
identidade e grande parte de sua estrutura física, efetiva e intelectual”. Ainda para a
autora as crianças, nas instituições de Educação Infantil, precisam: de ações
sistemáticas e continuadas que visam a fornecer informações; realizar vivências
através de atividades lúdicas; aprimorar conhecimentos.
Para WALLON apud MALUF (2008), a criança, nas suas mudanças
fisiológicas, revela traços importantes de caráter e personalidade. Assim, a alegria, a
raiva, o medo, a tristeza e os sentimentos mais profundos ganham função relevante
na relação da criança com o meio. Dessa forma, para Wallon, afetividades,
emoções, movimento e espaço físico se encontram num mesmo plano.
A autora faz uma analogia de entre principais autores que discutem o
desenvolvimento cognitivo, social e psicológico das crianças. Dando sequências é
pertinente destacar outras contribuições, como por exemplo, os estudos de Piaget
(1987), segundo a teoria do estudioso para a criança adquirir pensamento e
linguagem deve passar por várias fases de desenvolvimento psicológico, partindo do
individual para o social. Sobre essa mesma questão é pertinente destacar que:
Para Vygotsky (1987), porém, as pessoas não nascem como um copo vazio,
elas são formadas de acordo com as experiências às quais são submetidas.
Ele enfatiza que o desenvolvimento da criança é o produto dos
estabelecimentos sociais e sistemas educacionais, como a família e a igreja,
que ajudam a criança a construir o seu próprio pensamento e a descobrir o
significado da ação do outro e da sua própria ação. (MALUF, 2008: 17).
segunda fase, pelo contrário, o jogo já parece duplicar uma parte das
condutas adaptativas. Mas prolonga estas últimas de maneira tão contínua, e
indistinta que não possível afirmar onde começa, exatamente, e essa questão
de fronteira cria de imediato um problema que interessa a toda e qualquer
interpretação dos jogos anteriores. (OITICICA, 2009:32)
Ainda para a autora existem ainda três pontos. O ponto de vista Psicológico
neste seguimento o ato de brincar está presente em todo o desenvolvimento da
criança, nas diferentes formas de modificação de seu comportamento. Outro aspecto
51
é a Criatividade, tanto o ato de brincar como o ato criativo está centrados na busca
do “eu”.
Dessa forma, é no brincar que se pode ser criativo, é no criar que se brinca
com as imagens e signos fazendo uso do próprio potencial. No que se refere ao
ponto de vista Pedagógico, o brincar tem-se revelado como estratégia poderosa
para aprender. (DALLABONA, S/D: 04). Os jogos e as brincadeiras por mais
parecidos que sejam seguem estratégias e segmentos diferenciados.
BRINCADEIRA JOGO
atividades planejadas, será possível refletir sobre seus erros e acertos, para então
aplicar questões que irão auxiliar seus alunos, bem como ter a noção das
dificuldades que o mesmo encontrão.
Portanto, o trabalho com o envolvimento lúdico propicia que o professor lance
questões desafiadoras, levando os alunos a pensar e consequentemente
promovendo questionamento, resolução de problemas na maioria das vezes em
grupo, o que vem a ocasionar o “despertar do cooperativismo”. Em suma, é
pertinente destacar que a ludicidade deve ser uma prática que desperte prazer, e ao
mesmo tempo, seja, um caminho para melhores direcionamentos na atuação
didático-pedagógica de professores, bem como também de todos os profissionais,
os quais atuam no Ensino Infantil, e em séries iniciais, onde a magia do brincar se
transforma em diferentes caminhos para o ensino-aprendizagem nos ambientes
escolares.
O terceiro capítulo fará uma abordagem analítica descritiva dos resultados da
pesquisa. Neste mesmo momento, a partir dos resultados será realizada uma
analogia, entre o referencial teórico do primeiro e segundo capítulo, a fim de
consolidar melhor os resultados encontrados dos procedimentos da ludicidade e da
prática do lúdico no Ensino Infantil, em um Centro Infantil, localizado na Zona
Urbana do Município de Itaituba/PA.
53
33% 34%
1 a 4 ANOS
5 a 9 ANOS
8% 10 a 14 ANOS
25% MAIS DE 15
A autora Adriane Freire, evidencia que “O papel do adulto que interage com
a criança no cotidiano do espaço da educação infantil é fundamental para
garantir essa almejada qualidade de atendimento.” Dessa forma, a proposta
pedagógica deve ser pautada na concepção que exige de certa forma uma
intenção planejada para que escola possa superar os desafios que na
maioria das vezes os Centros Infantis precisam superar, como por exemplo,
o desenvolvimento da ludicidade no ensino infantil. (FREIRE: 2011: 79).
59
P6 De fácil entendimento e uma melhor assimilação, afinal aprender brincando é bem mais
divertido.
P7 É possível perceber que a atividade é bem mais prazerosa.
P8 Considero importante por que é uma maneira de aprender brincando.
P9 A assimilação do conteúdo trabalhado é bem mais eficaz.
P10 O desenvolvimento das crianças é bem mais eficaz, pois o lúdico contribui nos
processos de maturação social.
P11 Bem melhor do que quando fica só método tradicional.
P12 O ensino-aprendizagem tem mais êxito.
Quadro 4: Como você considera o desempenho das crianças em relação as práticas pedagógicas.
Fonte: Professores do Centro de Educação Infantil A Mão Cooperadora II (2017).
De acordo com a citação é nesse sentido que o currículo parte de uma ação
articulada, planejada e descentralizada, a fim de que as crianças aproveitem as
atividades que têm como objetivo favorecer a prática do lúdico, mas ao mesmo
tempo oferecer aquisição de conhecimento sistematizado a partir de suas
especificidades e faixa/etária.
Dessa forma, entende-se que a interação com o meio e com os outros
indivíduos para a crianças são efetivamente importante e quanto maior a diversidade
nas atividades (planejadas), bem como estimulação do mediador e facilitador
mesmo à criança ainda muito pequena, mais rica será a aprendizagem e, portanto, o
desenvolvimento infantil.
Dando sequência a pesquisa foi perguntada. Qual a principal causa da
ausência da ludicidade por alguns professores em sala de aula?
Entrev. Relato dos Professores
P1 Vai depender de cada um e seu interesse em busca de algo novo.
P2 Creio que seja por falta de recurso e interesse por parte de alguns professores.
P3 Falta de disposição e interesse.
P4 Ainda existem professores que não utilizam a prática do lúdico.
P5 Falta de disposição e interesse do próprio educador..
P6 O comodismo.
P7 Depende do ponto de vista de cada professor.
P8 A falta de crédito de alguns professores em relação a ludicidade.
P9 Muitas vezes é a falta de material pedagógico.
P10 Acredito que é a falta de espaço.
P11 São várias entre elas a falta de espaço.
P12 Falta de compromisso com o aluno; de materiais (recursos didático); falta de apoio da
direção (não é esse o nosso caso).
Quadro 9: A causa da ausência da ludicidade em sala de aula.
Fonte: Professores do Centro de Educação Infantil A Mão Cooperadora II (2017).
cognitivo. Para que tal condição ocorra é necessário que todos os profissionais
busquem estratégias favoráveis à mediação.
Ao continuar o estudo as professoras foram questionadas. Os pais acreditam
no aprendizado dos filhos nas escolas através da ludicidade?
Entrev. Relato dos Professores
P1 Sim.
P2 Algumas sim, e outras não.
P3 Isto é um processo gradativo porque muitos pais não acreditam que as crianças podem
aprender, a partir do lúdico, ou seja, brincando.
P4 Os pais não tem conhecimento desse método de ensino, esse fato atrapalha nosso
trabalho.
P5 Acredito que sim, aqui fazemos trabalho diferenciado.
P6 Alguns pais aceitam e outros não
P7 Tudo depende forma que você expõe a proposta de trabalho.
P8 Nem todos, as vezes os pais não compreendem o verdadeiro valor da aprendizagem
com jogos.
P9 Mais ou menos, alguns pais ainda não têm essa visão de que a criança também
aprende brincando.
P10 Creio que sim.
P11 Não, pois a maioria critica essa prática talvez por falta de conhecimento.
P12 Sim!
Quadro 10: A compreensão dos pais sobre a mediação ensino-aprendizagem e o envolvimento da
ludicidade.
Fonte: Professores do Centro de Educação Infantil A Mão Cooperadora II (2017).
Neste sentido, é fundamental, como previsto em lei, que além do cuidado com
formações na área do Ensino Infantil, o professor e os Centros Infantis devem criar
condições para educação da criança, no sentido de promover o desenvolvimento
integral (físico, psicológico, comportamental, sentimental) e não somente cognitivo.
Dessa forma, é necessário dispensar as práticas tradicionais conteudista que não
valorizam as especificidades do “aprender” nas primeiras fases da infância..
experiência do dia a dia da sala de aula deve ser utilizada como caminho para
diversificar o envolvimento do lúdico, ao atuar com crianças detentoras de saberes e
especificidades coletivas e individuais.
3.4 PROPOSTAS
As práticas lúdicas do ponto de vista do que foi debatido neste TCC, ainda
são novas, esta questão é perceptível quando analisamos a trajetória educacional
no Ensino Infantil. Os métodos tradicionais, por muito tempo foram utilizados como
forma de estimular o ensino-aprendizagem dos educandos em todos os níveis de
ensino.
A pesquisa evidenciou as dificuldades enfrentadas pelos professores, no que
refere a utilização das práticas lúdicas, como estímulo de aprendizagem para as
crianças que estão com suas matrículas devidamente efetivadas no Centro Infantil.
Por outro lado, percebeu-se a necessidade de uma proposta capaz de favorecer a
compreensão da família e o reconhecimento de recursos dinâmicos e lúdicos, os
quais possibilitam na criança a aprendizagem significativa.
Diante de tal questão é possível pensar em algumas propostas, as quais
poderão minimizar, ou até mesmo, sanar as dificuldades encontradas por
professores que atuam no Centro Infantil. A primeira proposição se encontra na
possibilidade de “formação continuada para os professores”, a mesma poderá contar
com a participação da família.
A segunda sugestão se encontra na proposta de elaboração de “Oficinas
Pedagógicas” com diferentes estratégias, exemplificando: estímulo de aprendizagem
musical, teatro, incentivo a leitura, confecção de recursos didáticos-pedagógicos,
entre outros. Essas oficinas poderão contar com o envolvimento da família, assim,
os mesmos poderão compreender que as atividades diferenciadas dinamizam o
ensino-aprendizagem das crianças.
A terceira e última ideia, se encontra na possibilidade de traçar todas essas
proposições, a partir de ações realizadas e inseridas no “Projeto Político
Pedagógico” do Centro Infantil. Dessa forma, todos teriam envolvimento de forma
direta e indireta nas práticas que promovem a ludicidade. A família precisa vivenciar
e fazer parte do dia a dia das atividades, bem como também das propostas que
objetivam melhorias na aprendizagem de seus filhos.
69
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
______. Lei nº 11.274 de 6 de fevereiro de 2006. Altera a redação dos arts. 29, 30,
32 e 87 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e
bases da educação nacional, dispondo sobre a duração de 9 (nove) anos para o
ensino fundamental, com matrícula obrigatória a partir dos 6 (seis) anos de idade.
______, Paulo. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1983. P. 39
_______, Vital. Creche: a que veio, para onde vai. IN; 1. EDUCAÇÃO BRASIL,
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais. Educação Infantil: a
creche, um bom começo. Em aberto/INEP. V, 18 n. 73. Brasília, 2001.
KISHIMOTO, T.M. (org). Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. 11. Ed. São
Paulo: Cortez, 1999.
MANSUR, Kátia V. Proposta Curricular: ação em equipe. In: Sônia Kramer, Maria
Isabel Leite, Maria Fernandes Nunes, Daniela Guimarães (Orgs). Infância e
Educação Infantil. Campinas, SP: Papirus, 1999.
MARCÍLIO, Maria Luiza. A roda dos expostos e a criança abandonada na
História do Brasil. In: Freitas, Marcos Cezar (org.) História Social da infância do
Brasil. São Paulo: Cortez, 1997. P. 51-76.
APÊNDICE
QUESTIONÁRIO DO PROFESSOR
1. Identificação:
1.1 Nome:____________________________________________________
1.2 Idade:________________
1.3 Sexo: ( ) masculino ( ) feminino
1.4 Formação:________________________________________________
1.5 Tempo de trabalho na instituição atual:__________________________
[ ] Menos de 1 ano
[ ] 1 a 4 anos
[ ] 5 a 9 anos
[ ] 10 a 14 anos
[ ] Mais de 15 anos
2.1 Você considera a escola em que atua como um espaço que favorece a prática
do lúdico?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
2.3 Em sua opinião, neste centro infantil, as práticas lúdicas acontecem de forma
organizada e planejada?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
2.4 Como você considera o desempenho das crianças quando são desenvolvidas as
práticas pedagógicas, as quais promovem o lúdico?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
2.5 O educador acredita que através da ludicidade o educando pode ter melhor
aprendizado?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
2.6 O educador tem apoio da escola ao desenvolver as disciplinas por meio do
lúdico?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
2.7 Como o educador avalia a prática lúdica?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
2.8 Como o educando pode desenvolver o aprendizado por meio do lúdico?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
2.9 Qual a principal causa da ausência da ludicidade por alguns professores em sala
de aula?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
2.10 Os pais acreditam no aprendizado dos filhos nas escolas através da
ludicidade?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
2.11 Qual a sua opinião em relação ao interesse dos alunos com a ludicidade
presente nas aulas?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
Obrigada por sua colaboração!
78
77 pag.