Bula Inseticida Instivo (Syngenta)
Bula Inseticida Instivo (Syngenta)
Bula Inseticida Instivo (Syngenta)
INSTIVO
Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA sob o nº 13415
COMPOSIÇÃO:
3-bromo-4‘-chloro-1-(3-chloro-2-pyridyl) -2’ -methyl-6’ -(methylcarbamoyl)pyrazole-5-
carboxanilide (CLORANTRANILIPROLE) ......................................................45 g/L (4,5% m/v)
(10E,14E,16E,22Z)-(1R,4S,5’S,6S,6’R,8R,12S, 13S,20R,21R,24S)-6'-[(S)-secbutyl]-21,24-
dihydroxy-5',11, 13,22-tetramethyl-2-oxo-(3,7,19-trioxatetracyclo[15.6.1.14,8.020,24]pentacosa-
10,14,16, 22-tetraene-6-spiro-2'-(5',6'-dihydro-2'Hpyran)-12-yl 2,6-dideoxy-4-O-(2,6-dideoxy-3-
O-methyl-α-L-arabino-hexopyranosyl)-3-O-methyl-α-L-arabino-hexopyranoside (i) mixture with
(10E,14E,16E,22Z) -(1R,4S,5’S,6S,6’R,8R,12S,13S,20R,21R,24S) -21,24-dihydroxy-6’-
isopropyl-5',11,13,22-tetramethyl-2-oxo-3,7,19-trioxatetra cyclo[15.6.1.14,8.020,24] pentacosa-
10,14,16,22-tetraene-6-spiro-2'-(5',6'-dihydro-2'Hpyran)-12-yl 2,6-dideoxy-4-O-(2,6- dideoxy-3-
O-methyl-α-L-arabino-hexopyranosyl)-3-O-methyl-α-L-arabino-hexo pyranoside (ii) (4:1)
(ABAMECTINA) ................................................................................................18 g/L (1,8% m/v)
Outros Ingredientes: .................................................................................. 987 g/L (98,7% m/v)
GRUPO 28 INSETICIDA
GRUPO 6 INSETICIDA
FORMULADOR:
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rodovia Professor Zeferino Vaz - SP 332, s/nº, km
127,5 – Bairro Santa Terezinha - CEP 13148-915 – Paulínia/SP – Brasil- CNPJ:
60.744.463/0010-80 – Fone: (19) 3874-5800 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 453
1
Syngenta Crop Protection, LLC. - 4111 Gibson Road - 68107 – Omaha – Nebraska - EUA.
Syngenta S.A. - Carretera Via Mamonal km 6 - Cartagena, Colômbia.
Syngenta Production France S.A.S. - Route de la Gare BP 1 - F30670 - Aigues-Vives –
França.
Syngenta Crop Protection Münchwilen AG – Breitenloh 5 - CH-4333 – Münchwilen – Suíça.
“O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo Syngenta”.
Nº do Lote ou Partida
Data de Fabricação VIDE EMBALAGEM
Data de Vencimento
2
INSTRUÇÕES DE USO:
3
PRAGAS NÚMERO
VOLUME ÉPOCA E INTERVALO DE
CULTURAS NOME COMUM DOSES MÁXIMO DE
DE CALDA APLICAÇÃO
NOME CIENTÍFICO APLICAÇÕES
ÉPOCA: Mosca-minadora:
Mosca-minadora Aplique no início da infestação.
300
(Lyriomyza INTERV. APLICAÇÃO: Para
mL/ha*
huidobrensis) controle de minadora, é
necessário repetir a cada 7 a
500 - 800
10 dias. Broca-das-
L/ha
MELÃO 3 aplicações cucurbitáceas: Aplicar,
(Aplicação
preferencialmente no período
Broca-das- terrestre)
300-500 da tarde, iniciando no
cucurbitáceas florescimento ou antes de a
mL/ha*
(Diaphania nitidalis) broca penetrar no interior do
fruto. Usar dose maior em altas
infestações.
ÉPOCA: Ácaro-rajado e Ácaro-
Ácaro-vermelho
150 vermelho: Aplicar no início da
(Tetranychus
mL/ha* infestação. Inspecionar a
desertorum)
cultura, principalmente em
2 Aplicações períodos de estiagem.
Ácaro-rajado INTERV. APLICAÇÃO:
100-200
(Tetranychus Reaplicar em caso de
mL/ha*
urticae) reinfestação, com 14 dias de
intervalo.
ÉPOCA: Lagarta-da-soja:
Seguir a recomendação oficial:
30% de desfolha ou 40
lagartas/pano de batida antes
Lagarta-da-soja
da floração ou 15% de
(Anticarsia 50-100
2 Aplicações desfolha ou 40 lagartas/pano
gemmatalis) mL/ha*
de batida, após a floração.
INTERV. APLICAÇÃO:
Reaplicar em caso de
reinfestação, com 14 dias de
150 - 200 intervalo.
Lagarta-falsa- L/ha ÉPOCA: Lagarta-falsa-
medideira (Aplicação medideira e Lagarta-do-
150-200
(Pseudoplusia 2 Aplicações terrestre) cartucho: Inspecionar
SOJA mL/ha*
includens) periodicamente a lavoura com
20 L/ha batida de pano e aplicar
(Aplicação quando encontrar entre 5 a 10
aérea) lagartas pequenas de 1º e 2º
Lagarta-do-cartucho instares por amostragem.
150-200
(Spodoptera 2 Aplicações INTERV. APLICAÇÃO:
mL/ha*
frugiperda) Reaplicar em caso de
reinfestação, com 14 dias de
intervalo.
ÉPOCA: As aplicações
deverão ser iniciadas no início
da infestação, quando as
lagartas encontram-se nos
primeiros estágios de
desenvolvimento. O
Helicoverpa 200 monitoramento da entrada dos
2 aplicações
armigera mL/ha* adultos (mariposas) na área é
fundamental para a aplicação
na época correta, ou seja, com
lagartas no início do
desenvolvimento (lagartas
pequenas).
INTERV. APLICAÇÃO: 7 dias.
ÉPOCA: Traça-do-tomateiro:
Pulverizar no início da
Traça-do-tomateiro 1000 L/ha
45-60 infestação, quando constatado
TOMATE (Tuta absoluta) 4 aplicações (Aplicação
mL/100 L* a presença de insetos adultos
terrestre)
e os primeiros sintomas de
minas nas folhas. Usar dose
4
PRAGAS NÚMERO
VOLUME ÉPOCA E INTERVALO DE
CULTURAS NOME COMUM DOSES MÁXIMO DE
DE CALDA APLICAÇÃO
NOME CIENTÍFICO APLICAÇÕES
maior em condições de alta
infestação ou quando o clima
for favorável ao ataque.
INTERV. APLICAÇÃO: Fazer 4
aplicações com intervalos
Broca-pequena semanais (7 dias) após o
(Neoleucinodes aparecimento da praga. Broca-
elegantalis) pequena: Iniciar as aplicações
no início do florescimento,
procurando atingir flores e
sépalas, com a cultura a partir
de 20-25 dias do transplantio.
INTERV. APLICAÇÃO: 7 dias.
ÉPOCA: Mosca-minadora:
Aplicar no início da infestação,
Mosca-minadora quando constatado a presença
(Liriomyza de insetos adultos e os
huidobrensis) primeiros sintomas de minas
nas folhas.
INTERV. APLICAÇÃO: 7 dias.
ÉPOCA: Ácaro-rajado: Aplicar
no início da infestação e
Ácaro-rajado
Inspecionar a cultura,
(Tetranychus
principalmente em períodos de
urticae)
estiagem.
INTERV. APLICAÇÃO: 7 dias.
ÉPOCA: Traça-dos-cachos:
600 L/ha Realizar monitoramento,
400-600
UVA 2 aplicações (Aplicação observando presença de
mL/ha*
terrestre) lagartas nos cachos,
Traça-dos-cachos realizando-se o controle
(Cryptoblades quando 10% estiverem
gnidiella) infestados. Fazer aplicação
procurando atingir o interior
dos cachos, onde as lagartas
ficam abrigadas.
INTERV. APLICAÇÃO: 7 dias.
(*) Adicionar adjuvante recomendado pelo Fabricante. Dissolver o produto previamente em água e
depois acrescentar o adjuvante.
5
Uva: Pulverização foliar. Utilizar pulverizador costal manual, atomizador costal, ou
equipamento tratorizado com volume de aplicação de 600 L/ha.
Tecnologia de aplicação:
− Pressão de trabalho: 100 a 400 KPA (costal) e 100 a 800 KPA (equipamentos
tratorizados);
− Diâmetro de gotas: 200 a 400 µ (micra) DMV (diâmetro mediano volumétrico);
− Densidade de gotas: 20 a 40 gotas/cm2;
Condições Meteorológicas:
Temperatura do ar: abaixo de 30oC.
Umidade relativa do ar: acima de 55%.
Velocidade do vento: máxima de 15 km/h.
Evitar condições de inversão térmica ou correntes convectivas.
Aplicação via pivô Central: Aplicar através de equipamento de pivô central bem regulado
para melhor distribuição da calda. A injeção deve ser positiva, na base do equipamento,
com calda suficiente para boa distribuição na planta. Para equipamentos que injetam
diretamente o produto na tubulação e para equipamentos que necessitam diluição, é
necessário que a agitação seja efetuada para melhor distribuição do inseticida no fluxo de
água da tubulação.
Para as culturas de Citros e Soja, INSTIVO pode ser aplicado através de aeronaves
agrícolas equipadas com barra contendo bicos apropriados para proporcionar a densidade
e diâmetro de gota média. O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições
de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.
A altura de voo deverá ser de acordo com o tipo de aeronave utilizada com no mínimo 2
metros acima do topo da planta. A largura da faixa de deposição efetiva varia
principalmente com a altura de voo, porte da aeronave e diâmetro das gotas. Esta deve ser
determinada mediante testes de deposição com equipamentos que serão empregados na
aplicação. Utilizar volume ou taxa de aplicação mínima de 20 L/ha.
6
Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
− Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade e
altura da pulverização entre 2 e 4 metros, adequadas ao equipamento em uso);
− Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
− Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo
com a técnica utilizada e as condições climáticas vigentes;
− Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.
Condições meteorológicas:
Temperatura do ar: abaixo de 30oC.
Umidade relativa do ar: acima de 55%.
Velocidade do vento: mínima de 3 km/h até 15 km/h.
Evitar condições de inversão térmica ou correntes convectivas.
Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas
e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que
empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos
fitossanitários. Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.
Preparo da calda: O abastecimento do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até
a metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento,
e então, adicionar o produto e complementar o produto com água. Dissolver o produto
previamente em água e depois acrescentar o adjuvante. A agitação deverá ser constante
durante a preparação e aplicação da calda. Prepare apenas a quantidade de calda
necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após a sua preparação.
Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la
vigorosamente antes de iniciar a aplicação. Realizar o processo de tríplice lavagem da
embalagem durante o preparo da calda.
Cultura Dias
Batata 14
Café 21
Citros 7
Melão 7
Soja 21
Tomate 3
Uva 7
7
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no
mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os
equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação
importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência:
monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação,
verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as
culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores
permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu
exportador e/ou importador.
8
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
GRUPO 6 INSETICIDA
GRUPO 28 INSETICIDA
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INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das pragas, envolvendo todos os
princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada
de semeadura, adubação equilibrada, Inseticidas, Controle biológico, manejo da irrigação
e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.
PRECAUÇÕES GERAIS:
▪ Produto para uso exclusivamente agrícola.
▪ O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
▪ Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
▪ Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e
pessoas.
▪ Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI)
recomendados.
▪ Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios
e válvulas com a boca.
▪ Não utilize equipamentos de proteção individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou
com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo
fabricante.
▪ Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de
pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de
um profissional habilitado.
▪ Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas
em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
▪ Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e de animais.
▪ Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na
seguinte ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos e luvas.
▪ Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI)
com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado
10
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
▪ Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
▪ Aplique o produto somente nas doses recomendadas observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
▪ Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça na
área em que estiver sendo aplicado o produto.
▪ Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
respeitando as melhores condições climáticas para cada região
▪ Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir
que outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
▪ Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão de algodão hidrorrepelente
com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças
por cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico
contravapores orgânicos e filtro mecânico classe P2/ ou P3 quando necessário); óculos
de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
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Produto nocivo se ingerido.
ATENÇÃO
Produto nocivo se inalado.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação
médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber
ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente, durante pelo menos 15 minutos.
Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se
retirá-la.
Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos, relógio,
anéis etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo
menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e
ventilado.
12
INTOXICAÇÕES POR INSTIVO®
INFORMAÇÕES MÉDICAS
13
esta dificilmente atravessa a barreira hematoencefálica. Adicionalmente, os
canais de cloreto controlados por glutamato não estão presentes nos nervos e
nas células musculares dos mamíferos.
14
Exposição ocular: Durante o estudo de irritação ocular, a instilação da
substância de teste no olho de três coelhos resultou em alterações oculares
leves, de início precoce e transitórias, como leve vermelhidão das conjuntivas e
esclera, bem como ligeira descarga ocular. Estes efeitos foram reversíveis e
deixaram de ser evidentes 24 horas após o tratamento.
15
Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro
Tratamento clínico para manutenção das funções vitais. Atenção especial deve ser dada ao
suporte respiratório.
Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente. Sucção de
secreções orais se necessário. Intubação e ventilação conforme necessário,
especialmente se o paciente tiver depressão respiratória ou comprometimento
neurológico. Administrar oxigênio conforme necessário para manter adequada
perfusão tecidual. Se o quadro de intoxicação for severo, pode ser necessária
ventilação pulmonar assistida.
Efeitos das Não foram relatados efeitos de interações químicas para abamectina e
interações clorantraniliprole em humanos.
químicas
Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obter
informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
RENACIAT – ANVISA/MS
As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e
ATENÇÃO Agravos de Notificação Compulsória.
Notifique ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN / MS)
Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária
Telefone de Emergência da empresa: 0800-704 4304 (24 horas)
Endereço Eletrônico da Empresa: https://www.syngenta.com.br
Correio Eletrônico da Empresa: [email protected]
Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: DL50 = 550 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos: DL50 > 2000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: >3,39 mg/L
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: Em protocolo de irritação cutânea in vivo, o
score obtido para os parâmetros avaliados foi de 0.0. Não foram observados efeitos
corrosivos e nenhum outro sinal clínico nos animais durante o estudo.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Durante o estudo de irritação ocular, a instilação
da substância de teste no olho de três coelhos resultou em alterações oculares leves, de
início precoce e transitórias, como leve vermelhidão das conjuntivas e esclera, bem como
ligeira descarga ocular. Estes efeitos foram reversíveis e deixaram de ser evidentes 24
horas após o tratamento.
Sensibilização cutânea em cobaias (linfonodo local): O produto não foi considerado
sensibilizante dérmico.
Sensibilização respiratória em ratos: O produto não deve ser considerado sensibilizante
para as vias respiratórias.
Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação genética
bacteriana ou ensaio in vivo com células da medula óssea de camundongos.
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Efeitos crônicos:
Abamectina: A carcinogenicidade da abamectina foi investigada em estudos conduzidos em
ratos e camundongos, tratados por via oral nas doses de 0,75; 1,5; e 2 mg/kg p.c./dia (ratos)
e 2, 4 e 8 mg/kg p.c./dia (camundongos). Os efeitos observados em ratos foram tremores
corporais e aparência debilitada na maior dose (2 mg/kg p.c./dia), além de aumento de peso
em todos os níveis de dose (NOAEL 1,5 mg/kg p.c./dia); em camundongos foram observados
tremores corporais nas fêmeas tratadas em todos os níveis de dose, mortalidade de duas
fêmeas nos níveis de dose mais altos, aumento na mortalidade de machos e redução no
ganho de peso corpóreo de fêmeas tratadas com a maior dose (8 mg/kg p.c./dia) (NOEL 4
mg/kg p.c./dia). Não foram observadas evidências de carcinogenicidade em ambos os
estudos. Estudos in vitro, com células bacterianas e de mamíferos, e um estudo in vivo, em
células da medula óssea de camundongos, não indicaram evidência de mutagenicidade para
abamectina. No estudo de 2 gerações em ratos tratados com abamectina nas doses de 0,05;
0,12 e 0,4 mg/kg p.c./dia, a substância induziu toxicidade neonatal, manifestada como
aumento da mortalidade e retardo do crescimento, e um aumento na incidência de anomalia
transitória na retina em proles de F1 e F2 (lesão considerada como reversível, relacionada
ao retardo de crescimento) no grupo de maior dose. O NOAEL reprodutivo foi > 0,4 mg/kg
p.c./dia, enquanto que o NOAEL fetal foi 0,12 mg/kg p.c./dia. A toxicidade para o
desenvolvimento foi investigada por estudos em ratos e coelhos tratados com abamectina
nas doses de 0,4; 0,8; e 1,6 mg/kg p.c./dia (ratos) e 0,5; 1; e 2 mg/kg p.c./dia (coelhos). A
abamectina não induziu toxicidade ao desenvolvimento de ratos em níveis de doses que
induziram toxicidade materna (NOAEL materno 1,6 mg/kg p.c./dia; NOAEL para o
desenvolvimento > 1,6 mg/kg p.c./dia). No estudo em coelhos, foi observado atraso na
ossificação, aumento da incidência de fenda palatina, onfalocele e deformidades nos pés no
grupo de maior dose em um pequeno número de ninhadas tratadas em um nível de dose
indutora de toxicidade materna (NOEL para desenvolvimento e NOEL materno 1 mg/kg
p.c./dia). Não foram observados efeitos teratogênicos nos estudos acima descritos.
18
adversos, são consistentes e apoiam os achados de focos eosinofílicos observados no
fígado dos machos expostos a 935 mg/kg/dia. Esse efeito foi relacionado à substância teste
e considerado adverso com LOAEL estabelecida de 935 mg/kg/dia para machos. O NOAEL
para machos foi de 158 mg/kg/dia com base na presença de focos eosinofílicos
acompanhados de hipertrofia hepatocelular e aumento do peso hepático na maior dose
testada. O NOAEL para fêmeas foi de 1155 mg/kg/dia. Estudos in vitro, com células
bacterianas e de mamíferos, e um estudo in vivo, em células da medula óssea de
camundongos, não indicaram evidência de mutagenicidade. Sendo assim, o
clorantraniliprole não foi considerado carcinogênico para seres humanos. Foi relatado um
aumento da incidência na microvesiculação do córtex adrenal em ratos parentais P1 e F1,
porém esse achado isolado, sem impacto funcional no córtex adrenal ou qualquer evidência
de degeneração ou toxicidade celular adrenal, não é considerado adverso. O NOAEL foi
estabelecido em 1199 (macho) e 1594 mg/kg/dia (fêmea).
Dois estudos de toxicidade do desenvolvimento foram realizados em ratos e coelhos, que
foram tratados com a substância de teste nas seguintes doses: 0, 20, 100, 300 e 1000
mg/kg/dia. Não foram observadas malformações relacionadas ao tratamento do
desenvolvimento no estudo de toxicidade pré-natal em ratos ou coelhos em doses de até
1000 mg/kg/dia. O NOAEL estabelecido é de 1000 mg/kg/dia para os dois estudos de
desenvolvimento e clorantraniliprole não foi considerado teratogênico ou tóxico para a
reprodução.
19
mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação
suscetível a danos.
• Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal
concernentes às atividades aeroagrícolas.
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EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
- LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPIs -
Equipamentos de Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.
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Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro do
seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o
término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM FLEXÍVEL
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DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia,
com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local
indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de
seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o
término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico
transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com
lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição.
TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
23
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
registrante através do telefone indicado no rótulo para a sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este
tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por
órgão ambiental competente.
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