Bula Inseticida Instivo (Syngenta)

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INSTIVO
Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA sob o nº 13415

COMPOSIÇÃO:
3-bromo-4‘-chloro-1-(3-chloro-2-pyridyl) -2’ -methyl-6’ -(methylcarbamoyl)pyrazole-5-
carboxanilide (CLORANTRANILIPROLE) ......................................................45 g/L (4,5% m/v)
(10E,14E,16E,22Z)-(1R,4S,5’S,6S,6’R,8R,12S, 13S,20R,21R,24S)-6'-[(S)-secbutyl]-21,24-
dihydroxy-5',11, 13,22-tetramethyl-2-oxo-(3,7,19-trioxatetracyclo[15.6.1.14,8.020,24]pentacosa-
10,14,16, 22-tetraene-6-spiro-2'-(5',6'-dihydro-2'Hpyran)-12-yl 2,6-dideoxy-4-O-(2,6-dideoxy-3-
O-methyl-α-L-arabino-hexopyranosyl)-3-O-methyl-α-L-arabino-hexopyranoside (i) mixture with
(10E,14E,16E,22Z) -(1R,4S,5’S,6S,6’R,8R,12S,13S,20R,21R,24S) -21,24-dihydroxy-6’-
isopropyl-5',11,13,22-tetramethyl-2-oxo-3,7,19-trioxatetra cyclo[15.6.1.14,8.020,24] pentacosa-
10,14,16,22-tetraene-6-spiro-2'-(5',6'-dihydro-2'Hpyran)-12-yl 2,6-dideoxy-4-O-(2,6- dideoxy-3-
O-methyl-α-L-arabino-hexopyranosyl)-3-O-methyl-α-L-arabino-hexo pyranoside (ii) (4:1)
(ABAMECTINA) ................................................................................................18 g/L (1,8% m/v)
Outros Ingredientes: .................................................................................. 987 g/L (98,7% m/v)

GRUPO 28 INSETICIDA
GRUPO 6 INSETICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO


CLASSE: INSETICIDA / ACARICIDA DE CONTATO E INGESTÃO
GRUPO QUÍMICO: ANTRANILAMIDA (CLORANTRANILIPROLE) E AVERMECTINA
(ABAMECTINA)
TIPO DE FORMULAÇÃO: SUSPENSÃO CONCENTRADA (SC)

TITULAR DO REGISTRO (*):


Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691 – Torre Sigma,
CEP: 04730-000, São Paulo/SP, Brasil, Fone: (11) 5643-2322, CNPJ: 60.744.463/0001-90 –
Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 001.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:


ABAMECTIN TÉCNICO SYN – Registro MAPA nº 09114:
North China Pharmaceutical Group Aino Co., Ltd – 31 Xingye Street, Economic & Technical
Development Zone - Shijiazhuang - 052165 - Hebei – China.

ABAMECTIN TÉCNICO SYNGENTA HV – Registro MAPA nº 10214:


Inner Mongolia New Veyong Bio-Chemical Co., Ltd. – Dalate Region – 014300 –
Wangaizhao Town - Inner Mongolia - China.

CHLORANTRANILIPROLE TÉCNICO – Registro MAPA nº 08809:


DuPont Asturias S.L. - Tamón – Avilés – 33469 – Asturias – Espanha.
FMC Corporation -U.S. Highway 43 North, Axis – Alabama – 36505 – EUA.
DuPont Agricultural Chemicals LTD., Shanghai – nº 39, Shungong Road, Shanghai
Chemical Industry Park - 201507 - Shanghai – China.

FORMULADOR:
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rodovia Professor Zeferino Vaz - SP 332, s/nº, km
127,5 – Bairro Santa Terezinha - CEP 13148-915 – Paulínia/SP – Brasil- CNPJ:
60.744.463/0010-80 – Fone: (19) 3874-5800 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 453
1
Syngenta Crop Protection, LLC. - 4111 Gibson Road - 68107 – Omaha – Nebraska - EUA.
Syngenta S.A. - Carretera Via Mamonal km 6 - Cartagena, Colômbia.
Syngenta Production France S.A.S. - Route de la Gare BP 1 - F30670 - Aigues-Vives –
França.
Syngenta Crop Protection Münchwilen AG – Breitenloh 5 - CH-4333 – Münchwilen – Suíça.

“O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo Syngenta”.

Nº do Lote ou Partida
Data de Fabricação VIDE EMBALAGEM
Data de Vencimento

ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS


EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

AGITE ANTES DE USAR

INDÚSTRIA BRASILEIRA (Dispor este termo quando houver processo fabril no


Brasil, conforme previsto no Art. 4º do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010)

CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO


CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL II – MUITO
PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE

Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C

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INSTRUÇÕES DE USO:

Recomenda-se a seguinte instrução de uso para o produto:


PRAGAS NÚMERO
VOLUME ÉPOCA E INTERVALO DE
CULTURAS NOME COMUM DOSES MÁXIMO DE
DE CALDA APLICAÇÃO
NOME CIENTÍFICO APLICAÇÕES
ÉPOCA: Mosca-minadora das-
Mosca-minadora- folhas: O controle de minas
das- folhas 400 com INSTIVO será mais
(Lyriomyza mL/ha* efetivo, se aplicação for feita
huidobrensis) tão logo sejam observadas as
primeiras pontuações ou
presença de adultos na cultura.
400 - 500 Traça-da-batata: Iniciar as
L/ha aplicações no início de
BATATA 3 aplicações
(Aplicação infestação, nos primeiros
terrestre) sinais de ataque na lavoura.
Traça-da-batata
200 Reaplicar somente caso seja
(Phthorimaea necessário, após
mL/ha*
operculella) monitoramento populacional
da praga. INTERV.
APLICAÇÃO: Fazer até 3
aplicações com intervalo de 7
dias.
ÉPOCA: Bicho-mineiro e Ácaro
Ácaro vermelho vermelho: Fazer aplicações
(Oligonychus ilicis) foliares no período de intenso
crescimento vegetativo,
preferencialmente até
fevereiro, ou quando
400-600
2 aplicações necessário no início da
mL/ha*
Bicho−mineiro−do−c infestação nas primeiras folhas
afé (Leucoptera com sintomas de ataque.
coffeella) INTERV. APLICAÇÃO:
Realizar no máximo 2
400 L/ha
aplicações com intervalo
CAFÉ (Aplicação
mínimo de 60 dias.
terrestre)
Época: Broca-do-café: Aplicar
quando for constatada 1% de
infestação. Realizar
levantamento nos frutos da
Broca-do-café primeira florada. INTERV.
1000
(Hypothenemus 2 aplicações APLICAÇÃO: Realizar no
mL/ha*
hampei) máximo duas aplicações
sendo a primeira em
novembro/dezembro e a
segunda em janeiro/fevereiro,
com intervalo de 60 dias.
Ácaro-da-falsa- ÉPOCA: Ácaro-da-falsa-
ferrugem 5 mL/100 ferrugem: Iniciar pulverizações
(Phyllocoptruta L* com frutos do tamanho de
oleivora) azeitona a bolas de ping
pongue. Evite escorrimento.
1000 - 2000 Psilídeo: Inspecionar
L/ha periodicamente a cultura
(Aplicação através do monitoramento.
terrestre) Intensificar monitoramento nas
CITROS 2 aplicações
épocas de picos populacionais
Psilídeo 10-20 20 L/ha e pulverizar na época de maior
(Diaphorina citri) mL/100 L* (Aplicação infestação: final da primavera e
aérea) início de verão quando os
frutos estiverem do tamanho
de azeitona a bolas de ping
pongue.
INTERV. APLICAÇÃO: 21
dias.

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PRAGAS NÚMERO
VOLUME ÉPOCA E INTERVALO DE
CULTURAS NOME COMUM DOSES MÁXIMO DE
DE CALDA APLICAÇÃO
NOME CIENTÍFICO APLICAÇÕES
ÉPOCA: Mosca-minadora:
Mosca-minadora Aplique no início da infestação.
300
(Lyriomyza INTERV. APLICAÇÃO: Para
mL/ha*
huidobrensis) controle de minadora, é
necessário repetir a cada 7 a
500 - 800
10 dias. Broca-das-
L/ha
MELÃO 3 aplicações cucurbitáceas: Aplicar,
(Aplicação
preferencialmente no período
Broca-das- terrestre)
300-500 da tarde, iniciando no
cucurbitáceas florescimento ou antes de a
mL/ha*
(Diaphania nitidalis) broca penetrar no interior do
fruto. Usar dose maior em altas
infestações.
ÉPOCA: Ácaro-rajado e Ácaro-
Ácaro-vermelho
150 vermelho: Aplicar no início da
(Tetranychus
mL/ha* infestação. Inspecionar a
desertorum)
cultura, principalmente em
2 Aplicações períodos de estiagem.
Ácaro-rajado INTERV. APLICAÇÃO:
100-200
(Tetranychus Reaplicar em caso de
mL/ha*
urticae) reinfestação, com 14 dias de
intervalo.
ÉPOCA: Lagarta-da-soja:
Seguir a recomendação oficial:
30% de desfolha ou 40
lagartas/pano de batida antes
Lagarta-da-soja
da floração ou 15% de
(Anticarsia 50-100
2 Aplicações desfolha ou 40 lagartas/pano
gemmatalis) mL/ha*
de batida, após a floração.
INTERV. APLICAÇÃO:
Reaplicar em caso de
reinfestação, com 14 dias de
150 - 200 intervalo.
Lagarta-falsa- L/ha ÉPOCA: Lagarta-falsa-
medideira (Aplicação medideira e Lagarta-do-
150-200
(Pseudoplusia 2 Aplicações terrestre) cartucho: Inspecionar
SOJA mL/ha*
includens) periodicamente a lavoura com
20 L/ha batida de pano e aplicar
(Aplicação quando encontrar entre 5 a 10
aérea) lagartas pequenas de 1º e 2º
Lagarta-do-cartucho instares por amostragem.
150-200
(Spodoptera 2 Aplicações INTERV. APLICAÇÃO:
mL/ha*
frugiperda) Reaplicar em caso de
reinfestação, com 14 dias de
intervalo.
ÉPOCA: As aplicações
deverão ser iniciadas no início
da infestação, quando as
lagartas encontram-se nos
primeiros estágios de
desenvolvimento. O
Helicoverpa 200 monitoramento da entrada dos
2 aplicações
armigera mL/ha* adultos (mariposas) na área é
fundamental para a aplicação
na época correta, ou seja, com
lagartas no início do
desenvolvimento (lagartas
pequenas).
INTERV. APLICAÇÃO: 7 dias.
ÉPOCA: Traça-do-tomateiro:
Pulverizar no início da
Traça-do-tomateiro 1000 L/ha
45-60 infestação, quando constatado
TOMATE (Tuta absoluta) 4 aplicações (Aplicação
mL/100 L* a presença de insetos adultos
terrestre)
e os primeiros sintomas de
minas nas folhas. Usar dose

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PRAGAS NÚMERO
VOLUME ÉPOCA E INTERVALO DE
CULTURAS NOME COMUM DOSES MÁXIMO DE
DE CALDA APLICAÇÃO
NOME CIENTÍFICO APLICAÇÕES
maior em condições de alta
infestação ou quando o clima
for favorável ao ataque.
INTERV. APLICAÇÃO: Fazer 4
aplicações com intervalos
Broca-pequena semanais (7 dias) após o
(Neoleucinodes aparecimento da praga. Broca-
elegantalis) pequena: Iniciar as aplicações
no início do florescimento,
procurando atingir flores e
sépalas, com a cultura a partir
de 20-25 dias do transplantio.
INTERV. APLICAÇÃO: 7 dias.
ÉPOCA: Mosca-minadora:
Aplicar no início da infestação,
Mosca-minadora quando constatado a presença
(Liriomyza de insetos adultos e os
huidobrensis) primeiros sintomas de minas
nas folhas.
INTERV. APLICAÇÃO: 7 dias.
ÉPOCA: Ácaro-rajado: Aplicar
no início da infestação e
Ácaro-rajado
Inspecionar a cultura,
(Tetranychus
principalmente em períodos de
urticae)
estiagem.
INTERV. APLICAÇÃO: 7 dias.
ÉPOCA: Traça-dos-cachos:
600 L/ha Realizar monitoramento,
400-600
UVA 2 aplicações (Aplicação observando presença de
mL/ha*
terrestre) lagartas nos cachos,
Traça-dos-cachos realizando-se o controle
(Cryptoblades quando 10% estiverem
gnidiella) infestados. Fazer aplicação
procurando atingir o interior
dos cachos, onde as lagartas
ficam abrigadas.
INTERV. APLICAÇÃO: 7 dias.
(*) Adicionar adjuvante recomendado pelo Fabricante. Dissolver o produto previamente em água e
depois acrescentar o adjuvante.

MODO E EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:


Batata: Pulverização foliar. A aplicação do produto deverá ser feita sob a forma de
pulverização com equipamento costal manual, atomizador costal ou tratorizado. Aplicar
volume de calda em torno de 400 a 500 L/ha para se obter uma boa cobertura das plantas.
Café: Pulverização foliar. Utilizar atomizador costal manual ou pulverizador tratorizado
provido de bicos de jato cônicos, com espaçamento, vazão e pressão de trabalho
corretamente calibrados. Ajustar a velocidade do equipamento para uma vazão / volume
de calda de 400 L/ha.
Citros: Pulverização foliar. Utilizar pulverizador costal manual, atomizador costal ou
tratorizado através de turbo atomizador com volume de aplicação ao redor de 1000 - 2000
L/ha, sempre assegurando uma boa cobertura na aplicação.
Adicionar óleo mineral ou vegetal à calda de pulverização na proporção de 0,25% v/v,
conforme preconizado pela prática agrícola na cultura.
Melão: Ajustar o volume de calda de acordo com o desenvolvimento da cultura visando
obter uma boa cobertura da área a ser tratada. Recomenda-se em torno de 500 - 800 L/ha.
Soja: Pulverização foliar. Utilizar pulverizador tratorizado com volume de calda entre 150
e 200 L/ha.
Tomate: Pulverização foliar. Utilizar pulverizador costal manual, atomizador costal, ou
equipamento tratorizado com volume de aplicação de 1000 L/ha.

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Uva: Pulverização foliar. Utilizar pulverizador costal manual, atomizador costal, ou
equipamento tratorizado com volume de aplicação de 600 L/ha.

Tecnologia de aplicação:

Pulverização terrestre: seguir os seguintes parâmetros de aplicação:


O equipamento de pulverização deverá ser adequado para cada tipo de cultura, forma de
cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado; turbo
atomizador ou tratorizado com barra ou auto-propelido, providos de pontas que produzam
gotas médias, com espaçamento, vazão, pressão de trabalho corretamente calibrados e
que proporcionem uma vazão adequada para se obter uma boa cobertura das plantas.
Ajustar a velocidade do equipamento para a vazão/volume de calda desejada e a topografia
do terreno. Utilizar os seguintes parâmetros:

− Pressão de trabalho: 100 a 400 KPA (costal) e 100 a 800 KPA (equipamentos
tratorizados);
− Diâmetro de gotas: 200 a 400 µ (micra) DMV (diâmetro mediano volumétrico);
− Densidade de gotas: 20 a 40 gotas/cm2;

Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:


− Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade e
altura de pulverização de no mínimo de 50 cm, adequadas ao equipamento em uso);
− Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
− Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo
com a técnica utilizada e as condições climáticas vigentes;
− Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.

Condições Meteorológicas:
Temperatura do ar: abaixo de 30oC.
Umidade relativa do ar: acima de 55%.
Velocidade do vento: máxima de 15 km/h.
Evitar condições de inversão térmica ou correntes convectivas.

Aplicação via pivô Central: Aplicar através de equipamento de pivô central bem regulado
para melhor distribuição da calda. A injeção deve ser positiva, na base do equipamento,
com calda suficiente para boa distribuição na planta. Para equipamentos que injetam
diretamente o produto na tubulação e para equipamentos que necessitam diluição, é
necessário que a agitação seja efetuada para melhor distribuição do inseticida no fluxo de
água da tubulação.

Pulverização aérea: seguir os seguintes parâmetros de aplicação:

Para as culturas de Citros e Soja, INSTIVO pode ser aplicado através de aeronaves
agrícolas equipadas com barra contendo bicos apropriados para proporcionar a densidade
e diâmetro de gota média. O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições
de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.
A altura de voo deverá ser de acordo com o tipo de aeronave utilizada com no mínimo 2
metros acima do topo da planta. A largura da faixa de deposição efetiva varia
principalmente com a altura de voo, porte da aeronave e diâmetro das gotas. Esta deve ser
determinada mediante testes de deposição com equipamentos que serão empregados na
aplicação. Utilizar volume ou taxa de aplicação mínima de 20 L/ha.
6
Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
− Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade e
altura da pulverização entre 2 e 4 metros, adequadas ao equipamento em uso);
− Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
− Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo
com a técnica utilizada e as condições climáticas vigentes;
− Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.

Condições meteorológicas:
Temperatura do ar: abaixo de 30oC.
Umidade relativa do ar: acima de 55%.
Velocidade do vento: mínima de 3 km/h até 15 km/h.
Evitar condições de inversão térmica ou correntes convectivas.

Somente realizar a aplicação aérea na presença de Profissionais habilitados.


Obs.: Dentre os fatores climáticos, a umidade relativa do ar é o mais limitante, portanto
deverá ser constantemente monitorada com termohigrômetro.
Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.

Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas
e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que
empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos
fitossanitários. Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.

Preparo da calda: O abastecimento do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até
a metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento,
e então, adicionar o produto e complementar o produto com água. Dissolver o produto
previamente em água e depois acrescentar o adjuvante. A agitação deverá ser constante
durante a preparação e aplicação da calda. Prepare apenas a quantidade de calda
necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após a sua preparação.
Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la
vigorosamente antes de iniciar a aplicação. Realizar o processo de tríplice lavagem da
embalagem durante o preparo da calda.

INTERVALO DE SEGURANÇA (período de tempo que deverá transcorrer entre a última


aplicação e a colheita):

Cultura Dias
Batata 14
Café 21
Citros 7
Melão 7
Soja 21
Tomate 3
Uva 7

7
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no
mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os
equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação
importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência:
monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação,
verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as
culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores
permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu
exportador e/ou importador.

Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de


Área de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas.
Nunca aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso
de aplicação terrestre, e 250 metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se sempre das
Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível
em locais de declive e o plantio direto.

Fitotoxicidade para as culturas indicadas:


Testes de campo demonstraram que nas culturas e doses recomendadas não há efeito
fitotóxico.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM


UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA, conforme Avaliação
Toxicológica da ANVISA, para cada processo.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:


Vide Modo de Aplicação.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU


TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,


TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E


DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

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INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:

GRUPO 6 INSETICIDA
GRUPO 28 INSETICIDA

A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se


um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados
devido à resistência.
O inseticida INSTIVO pertence ao grupo 6 (Moduladores alostéricos de canais de cloro
mediados pelo glutamato: Avermectinas) (Abamectina) e grupo 28 (Moduladores dos
receptores de Rianodina: Diamidas) (Clorantraniliprole) e o uso repetido deste inseticida
ou de outro produto dos mesmos grupos pode aumentar o risco de desenvolvimento de
populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do INSTIVO como uma ferramenta útil de manejo de
pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir,
retardar ou reverter a evolução da resistência:

Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:


• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distintos grupo 6 (Moduladores
alostéricos de canais de cloro mediados pelo glutamato: Avermectinas) e grupo 28
(Moduladores dos receptores de Rianodina: Diamidas). Sempre rotacionar com
produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo;
• Usar INSTIVO ou outro produto dos mesmos grupos químicos somente dentro de
um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias;
• Aplicações sucessivas de INSTIVO podem ser feitas desde que o período residual
total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-
alvo;
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações
permitidas. No caso específico do INSTIVO, o período total de exposição (número
de dias) a inseticidas do grupo químico do grupo 6 (Moduladores alostéricos de
canais de cloro mediados pelo glutamato: Avermectinas) e grupo 28 (Moduladores
dos receptores de Rianodina: Diamidas) não deve exceder 50% do ciclo da cultura
ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula;
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização de INSTIVO ou outros
produtos do grupo 6 (Moduladores alostéricos de canais de cloro mediados pelo
glutamato: Avermectinas) e grupo 28 (Moduladores dos receptores de Rianodina:
Diamidas) quando for necessário;
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis
das pragas a serem controladas;
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP)
como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc.,
sempre que disponível e apropriado;
• Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do
produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais
estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na
aplicação de inseticidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser
encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).

9
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das pragas, envolvendo todos os
princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada
de semeadura, adubação equilibrada, Inseticidas, Controle biológico, manejo da irrigação
e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.

DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:

ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA

PRECAUÇÕES GERAIS:
▪ Produto para uso exclusivamente agrícola.
▪ O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
▪ Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
▪ Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e
pessoas.
▪ Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI)
recomendados.
▪ Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios
e válvulas com a boca.
▪ Não utilize equipamentos de proteção individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou
com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo
fabricante.
▪ Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de
pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de
um profissional habilitado.
▪ Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas
em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
▪ Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e de animais.
▪ Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na
seguinte ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos e luvas.
▪ Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI)
com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado

PRECAUÇÕES NA PREPARAÇÃO DA CALDA:


▪ Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão de algodão hidrorrepelente
com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças
por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro
combinado (filtro químico contravapores orgânicos e filtro mecânico classe P2 / ou P3
quando necessário), óculos de segurança com proteção lateral e luvas de nitrila.
▪ Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de
Proteção Individual (EPI) recomendados.
▪ Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.

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PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
▪ Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
▪ Aplique o produto somente nas doses recomendadas observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
▪ Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça na
área em que estiver sendo aplicado o produto.
▪ Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
respeitando as melhores condições climáticas para cada região
▪ Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir
que outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
▪ Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão de algodão hidrorrepelente
com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças
por cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico
contravapores orgânicos e filtro mecânico classe P2/ ou P3 quando necessário); óculos
de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:


▪ Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e
manter os avisos até o final do período de reentrada.
▪ Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área
tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os
equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a
aplicação.
▪ Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça em
áreas tratadas logo após a aplicação.
▪ Aplique o produto somente nas doses recomendadas observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
▪ Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPI), sempre lave as luvas
ainda vestidas para evitar contaminação.
▪ Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original
em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
▪ Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
▪ Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais
roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeável.
▪ Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de
aplicação.
▪ Não reutilizar a embalagem vazia.
▪ Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do
fabricante.
▪ No descarte de embalagens utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão
de algodão hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
▪ Os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na
seguinte ordem: touca árabe, óculos, botas, macacão, luvas e máscara.
▪ A manutenção e a limpeza do EPI dever ser realizada por pessoa treinada e
devidamente protegida.

11
Produto nocivo se ingerido.
ATENÇÃO
Produto nocivo se inalado.

PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência


levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do
produto.

Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação
médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber
ou comer.

Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente, durante pelo menos 15 minutos.
Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se
retirá-la.

Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos, relógio,
anéis etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo
menos 15 minutos.

Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e
ventilado.

A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental


impermeáveis, por exemplo.

12
INTOXICAÇÕES POR INSTIVO®
INFORMAÇÕES MÉDICAS

Grupo químico Abamectina: Avermectina


Clorantraniliprole: Antranilamida
Classificação
Categoria 4: Produto pouco tóxico
toxicológica
Vias de exposição Oral, inalatória, ocular e dérmica. As exposições inalatória e dérmica são
consideradas as mais relevantes.
Toxicocinética Abamectina: A abamectina é uma mistura das avermectinas B1a (≥ 80%) e B1b
(≤ 20%). Quando doses únicas de avermectina B1a a 0,5 mg/kg p.c. e 5 mg/kg
p.c. foram administradas a ratos por via oral, sua absorção foi rápida e quase
completa pelo trato gastrointestinal (86%). A distribuição ocorreu nos principais
tecidos e órgãos, sendo as maiores concentrações de resíduos localizadas na
gordura. As principais reações envolvidas na biotransformação da avermectina
B1a são desmetilação, hidroxilação, clivagem do anel oleandrosil e reações de
oxidação. A substância é rapidamente eliminada, quase que exclusivamente
pelas fezes por excreção não biliar, ou seja, a recirculação enterohepática não
desempenha papel importante no processo de excreção. O perfil toxicológico da
avermectina B1b foi investigado em estudo comparativo de distribuição e
mostrou-se essencialmente o mesmo que o da avermectina B1a.

Clorantraniliprole: A absorção do 14C-clorantraniliprole em ratos foi rápida, com


picos plasmáticos alcançados dentro de 5 a 12 horas após administração única
das doses mínima ou máxima de 10 ou 200 mg/kg p.c.. A absorção na dose
mínima foi de 73-85% em comparação a 12-13,3% na dose máxima pela via
biliar canulada dos ratos. A meia-vida de eliminação plasmática variou entre 38
e 82 horas. A distribuição tecidual da dose absorvida foi ampla, o que indica
baixo potencial de bioacumulação. Os maiores resíduos teciduais foram
detectados nas fêmeas. O metabolismo da dose absorvida foi amplo e envolveu
particularidades para cada um dos sexos testados, principalmente na
hidroxilação inicial de metilfenil e N-metil-carbono. O metabolismo adicional dos
metabólitos hidroxilados incluiu: N-desmetilação, ciclização de nitrogênio em
carbono com perda de uma molécula de água, oxidação de álcoois em ácidos
carboxílicos, clivagem de ponte de amida, hidrólise de amina e O-
glucuronidação. A maior parte da dose (88-97%) foi excretada após 48-72 horas
da administração, sendo a via fecal a principal via de eliminação, seguida pela
urina, sem excreção significativa por expiração. Após administração contínua de
clorantraniliprole por 14 dias, o comportamento cinético em estado estacionário
foi mais aparente em ratos machos do que em fêmeas. A distribuição tecidual,
extenso metabolismo e excreção predominante pelas fezes foram consistentes
com o observado no estudo de dosagem única.
Toxicodinâmica Abamectina: A abamectina atua como agonista do ácido gama amino butírico
(GABA) e glutamato. Ela mimetiza a ação do GABA, competindo pelos mesmos
receptores no neurônio pós-sináptico das células musculares e nervosas de
inverterbrados. A ligação ao receptor resulta em aumento da permeabilidade da
célula aos íons cloreto, o que essencialmente bloqueia a passagem dos impulsos
nervosos, levando à paralisia e morte. Em mamíferos, esse modo de ação é
pouco relevante, uma vez que os canais iônicos mediados por GABA são
presentes apenas no cérebro e, devido ao alto peso molecular da abamectina,

13
esta dificilmente atravessa a barreira hematoencefálica. Adicionalmente, os
canais de cloreto controlados por glutamato não estão presentes nos nervos e
nas células musculares dos mamíferos.

Clorantraniliprole: A eficiência da contração muscular depende da liberação


controlada de cálcio intracelular pela ativação dos receptores de Rianodina
(RyR). O Clorantraniliprole é um inseticida pertencente ao grupo químico das
diamidas que atua como modulador desses receptores RyR, desregulando a
liberação dos estoques de cálcio nas células. Consequentemente, há contração
muscular irregular, acarretando em letargia, paralisia e, por fim, morte do inseto.
Seu modo de ação é parcialmente conservado para humanos, pois o
clorantraniliprole apresenta maior afinidade pelos receptores de rianodina de
insetos em comparação ao de mamíferos, o que explica sua letalidade para
insetos, porém baixa toxicidade para mamíferos.
Sintomas e sinais As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos com
clínicos animais de experimentação tratados com a formulação à base de abamectina,
clorantraniliprole e demais componentes do INSTIVO®:

Exposição oral: Em estudo de toxicidade aguda oral em ratos, dois animais


tratados com 175 mg/kg e um animal tratado com 550 mg/kg da substância de
teste sobreviveram até o final do período experimental. Dois animais expostos a
550 mg/kg e um animal exposto a 2000 mg/kg tiveram que ser eutanasiados
devido ao sinais e sintomas clínicos severos. Nos animais que sobreviveram até
o final do período experimental, os principais sinais clínicos verificados foram
pêlos eriçados, postura encurvada, descoordenação, sedação e tremor. Não
foram observados sinais clínicos adversos 6 dias após a exposição.
Os sinais clínicos nos animais sacrificados antes do término do período
experimental foram semelhantes, mas de maior gravidade e associados à
vocalização e/ou posição decúbito lateral/ventral do animal. Um dos animais a
550 mg/kg também apresentou salivação, olhos fechados, taquipnéia, respiração
profunda e estertores.

Exposição inalatória: Em estudo de toxicidade aguda inalatória, ratos machos


e fêmeas foram expostos à concentração de 0,220, 1,228 e 3,394 mg/L da
substância teste. A única mortalidade verificada nesse estudo ocorreu no animal
do grupo exposto à maior dose. Nenhum sinal clínico foi observado no grupo de
animais expostos às doses de 0,220 mg/L e 1,228 mg/L. Sinais clínicos
observados durante o estudo incluíram: diminuição da atividade, pêlos eriçados
e postura curvada. No animal que morreu durante o estudo, os sinais observados
foram: redução da atividade espontânea, pêlo eriçado, bradipneia, tremor e
decúbito ventral.

Exposição cutânea: Durante estudo de toxicidade aguda cutânea não foi


observada mortalidade ou sinal e sintoma clínico relevante em nenhum animal
nas doses testadas. Em protocolo de irritação cutânea in vivo, o score obtido
para os parâmetros avaliados foi de 0.0. Não foram observados efeitos
corrosivos e nenhum outro sinal clínico nos animais durante o estudo.
O produto não é considerado sensibilizante para pele humana.

14
Exposição ocular: Durante o estudo de irritação ocular, a instilação da
substância de teste no olho de três coelhos resultou em alterações oculares
leves, de início precoce e transitórias, como leve vermelhidão das conjuntivas e
esclera, bem como ligeira descarga ocular. Estes efeitos foram reversíveis e
deixaram de ser evidentes 24 horas após o tratamento.

Exposição crônica: Os ingredientes ativos não foram considerados


mutagênicos, teratogênicos ou carcinogênicos para seres humanos. À luz dos
conhecimentos atuais, não são considerados desreguladores endócrinos e não
interferem com a reprodução. Vide item “efeitos crônicos” abaixo.
Diagnóstico O diagnóstico deve ser estabelecido pela confirmação da exposição e pela
ocorrência dos sinais e sintomas clínicos compatíveis.

15
Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro
Tratamento clínico para manutenção das funções vitais. Atenção especial deve ser dada ao
suporte respiratório.

Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea,


frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal). Estabelecer
via endovenosa. Atenção especial para parada cardiorespiratória, hipotensão e
arritimias cardíacas. Avaliar estado de consciência do paciente.

Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente. Sucção de
secreções orais se necessário. Intubação e ventilação conforme necessário,
especialmente se o paciente tiver depressão respiratória ou comprometimento
neurológico. Administrar oxigênio conforme necessário para manter adequada
perfusão tecidual. Se o quadro de intoxicação for severo, pode ser necessária
ventilação pulmonar assistida.

Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para limitar a


absorção e os efeitos locais.
Exposição oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do produto
proceder com:
- Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50g em crianças
de 1-12 anos, e 1g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água, na proporção de
30g de carvão ativado para 240 mL de água. É mais efetivo quando administrado
dentro de uma hora após a ingestão.
- Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande quantidade
do produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na maioria dos casos não é
necessária. Atentar para nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de
aspiração com a disposição correta do tubo orogástrico (paciente em decúbito
lateral esquerdo) ou por intubação endotraqueal com cuff.
ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do produto, podem
aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar o paciente de
lado para evitar que aspire resíduos. Nunca dê algo por via oral para uma pessoa
inconsciente, vomitando, com dor abdominal severa ou dificuldade de deglutição.
Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e arejado,
fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar atentamente a ocorrência
de insuficiência respiratória. Se necessário, administrar oxigênio e ventilação
mecânica.
Exposição dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a
descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e
cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover a vítima para local
ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente deve ser encaminhado para
tratamento.
Exposição ocular: Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com
solução salina a 0,9% ou água, por no mínimo de 15 minutos, evitando contato
com a pele e mucosas. Caso a irritação, dor, lacrimejamento ou fotofobia
persistirem, encaminhar o paciente para tratamento específico.

Antídoto: Não há antídoto específico.

Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar


respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; utilizar um
equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para realizar o
16
procedimento. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente
durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá usar PROTEÇÃO,
como luvas, avental impermeável, óculos e respirador, de forma a não se
contaminar com o agente tóxico.
A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de aspiração
Contraindicações e pneumonite química, porém, se ocorrer vômito espontâneo, manter a cabeça
abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o indivíduo estiver deitado,
para evitar aspiração do conteúdo gástrico.

Efeitos das Não foram relatados efeitos de interações químicas para abamectina e
interações clorantraniliprole em humanos.
químicas
Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obter
informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
RENACIAT – ANVISA/MS
As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e
ATENÇÃO Agravos de Notificação Compulsória.
Notifique ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN / MS)
Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária
Telefone de Emergência da empresa: 0800-704 4304 (24 horas)
Endereço Eletrônico da Empresa: https://www.syngenta.com.br
Correio Eletrônico da Empresa: [email protected]

Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para animais de laboratório:


Vide quadro acima, item “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.

Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:

Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: DL50 = 550 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos: DL50 > 2000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: >3,39 mg/L
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: Em protocolo de irritação cutânea in vivo, o
score obtido para os parâmetros avaliados foi de 0.0. Não foram observados efeitos
corrosivos e nenhum outro sinal clínico nos animais durante o estudo.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Durante o estudo de irritação ocular, a instilação
da substância de teste no olho de três coelhos resultou em alterações oculares leves, de
início precoce e transitórias, como leve vermelhidão das conjuntivas e esclera, bem como
ligeira descarga ocular. Estes efeitos foram reversíveis e deixaram de ser evidentes 24
horas após o tratamento.
Sensibilização cutânea em cobaias (linfonodo local): O produto não foi considerado
sensibilizante dérmico.
Sensibilização respiratória em ratos: O produto não deve ser considerado sensibilizante
para as vias respiratórias.
Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação genética
bacteriana ou ensaio in vivo com células da medula óssea de camundongos.

17
Efeitos crônicos:
Abamectina: A carcinogenicidade da abamectina foi investigada em estudos conduzidos em
ratos e camundongos, tratados por via oral nas doses de 0,75; 1,5; e 2 mg/kg p.c./dia (ratos)
e 2, 4 e 8 mg/kg p.c./dia (camundongos). Os efeitos observados em ratos foram tremores
corporais e aparência debilitada na maior dose (2 mg/kg p.c./dia), além de aumento de peso
em todos os níveis de dose (NOAEL 1,5 mg/kg p.c./dia); em camundongos foram observados
tremores corporais nas fêmeas tratadas em todos os níveis de dose, mortalidade de duas
fêmeas nos níveis de dose mais altos, aumento na mortalidade de machos e redução no
ganho de peso corpóreo de fêmeas tratadas com a maior dose (8 mg/kg p.c./dia) (NOEL 4
mg/kg p.c./dia). Não foram observadas evidências de carcinogenicidade em ambos os
estudos. Estudos in vitro, com células bacterianas e de mamíferos, e um estudo in vivo, em
células da medula óssea de camundongos, não indicaram evidência de mutagenicidade para
abamectina. No estudo de 2 gerações em ratos tratados com abamectina nas doses de 0,05;
0,12 e 0,4 mg/kg p.c./dia, a substância induziu toxicidade neonatal, manifestada como
aumento da mortalidade e retardo do crescimento, e um aumento na incidência de anomalia
transitória na retina em proles de F1 e F2 (lesão considerada como reversível, relacionada
ao retardo de crescimento) no grupo de maior dose. O NOAEL reprodutivo foi > 0,4 mg/kg
p.c./dia, enquanto que o NOAEL fetal foi 0,12 mg/kg p.c./dia. A toxicidade para o
desenvolvimento foi investigada por estudos em ratos e coelhos tratados com abamectina
nas doses de 0,4; 0,8; e 1,6 mg/kg p.c./dia (ratos) e 0,5; 1; e 2 mg/kg p.c./dia (coelhos). A
abamectina não induziu toxicidade ao desenvolvimento de ratos em níveis de doses que
induziram toxicidade materna (NOAEL materno 1,6 mg/kg p.c./dia; NOAEL para o
desenvolvimento > 1,6 mg/kg p.c./dia). No estudo em coelhos, foi observado atraso na
ossificação, aumento da incidência de fenda palatina, onfalocele e deformidades nos pés no
grupo de maior dose em um pequeno número de ninhadas tratadas em um nível de dose
indutora de toxicidade materna (NOEL para desenvolvimento e NOEL materno 1 mg/kg
p.c./dia). Não foram observados efeitos teratogênicos nos estudos acima descritos.

Clorantraniliprole: A carcinogenicidade do clorantraniliprole foi investigada em estudos


conduzidos em ratos e camundongos, com duração de 24 e 18 meses, respectivamente.
Ambos os estudos indicaram ausência de potencial carcinogênico para o produto. No estudo
de 24 meses, os ratos foram tratados pela via oral nas seguintes doses: 0; 7,71; 39; 156 e
805 mg/kg p.c./dia para machos e 0, 10,9; 51; 212 e 1076 mg/kg p.c./dia para fêmeas. Foi
observado aumento no peso relativo do fígado das fêmeas, mas não foi associado a nenhum
outro parâmetro de toxicidade hepática e, por isso, não foi considerado efeito-adverso
relacionado à exposição a substância teste. Foi observado também aumento na
microvesiculação na zona fasciculada da adrenal em alguns ratos machos em todos os
grupos tratados. Esse achado, apesar de ter sido associado à substância de teste não foi
considerado adverso, pois achados histopatológicos similares foram observados nos animais
do grupo controle e esse achado não foi associado a nenhuma indicação de citotoxicidade
ou outra evidência de comprometimento estrutural ou funcional da glândula adrenal. Nenhum
outro achado microscópico foi observado nos machos e fêmeas tratados. Baseado na
ausência de efeitos adversos relacionados ao tratamento em machos e fêmeas, o NOAEL
estabelecido foi de 805 (machos) e 1076 (fêmeas) mg/kg p.c./dia.
Em estudo de 18 meses duração, camundongos foram expostos por via oral nas seguintes
doses: 0; 2,60; 9,20; 26,1; 158 ou 935 mg/kg p.c./dia para machos e 0; 3,34; 11,6; 32,9; 196
ou 1155 p.c./dia para fêmeas. Não houve efeitos relacionados ao tratamento, exceto no
fígado em que foi verificado aumento nos pesos hepáticos absolutos e relativos (*, p≤0,05)
em machos e fêmeas nos grupos expostos a 158/196 mg/kg/dia (6-11%) e 935/1155
mg/kg/dia (15-19%), respectivamente. Também foi observado aumento da incidência de
hipertrofia hepatocelular em machos tratados com doses ≥158 mg/kg/dia. Estes achados são
consistentes com a indução de enzimática hepática e, embora não sejam considerados

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adversos, são consistentes e apoiam os achados de focos eosinofílicos observados no
fígado dos machos expostos a 935 mg/kg/dia. Esse efeito foi relacionado à substância teste
e considerado adverso com LOAEL estabelecida de 935 mg/kg/dia para machos. O NOAEL
para machos foi de 158 mg/kg/dia com base na presença de focos eosinofílicos
acompanhados de hipertrofia hepatocelular e aumento do peso hepático na maior dose
testada. O NOAEL para fêmeas foi de 1155 mg/kg/dia. Estudos in vitro, com células
bacterianas e de mamíferos, e um estudo in vivo, em células da medula óssea de
camundongos, não indicaram evidência de mutagenicidade. Sendo assim, o
clorantraniliprole não foi considerado carcinogênico para seres humanos. Foi relatado um
aumento da incidência na microvesiculação do córtex adrenal em ratos parentais P1 e F1,
porém esse achado isolado, sem impacto funcional no córtex adrenal ou qualquer evidência
de degeneração ou toxicidade celular adrenal, não é considerado adverso. O NOAEL foi
estabelecido em 1199 (macho) e 1594 mg/kg/dia (fêmea).
Dois estudos de toxicidade do desenvolvimento foram realizados em ratos e coelhos, que
foram tratados com a substância de teste nas seguintes doses: 0, 20, 100, 300 e 1000
mg/kg/dia. Não foram observadas malformações relacionadas ao tratamento do
desenvolvimento no estudo de toxicidade pré-natal em ratos ou coelhos em doses de até
1000 mg/kg/dia. O NOAEL estabelecido é de 1000 mg/kg/dia para os dois estudos de
desenvolvimento e clorantraniliprole não foi considerado teratogênico ou tóxico para a
reprodução.

DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE


PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:
• Este produto é:
Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).

X MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II).

Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).

Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).

• Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.


• Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para microcrustáceos.
• Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para peixes.
• Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas, podendo atingir outros insetos
benéficos. Não aplique o produto no período de maior visitação de abelhas.
• Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamento com vazamento.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais
corpos d'água. Evite a contaminação da água.
• A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das
pessoas.
• Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância
inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de
água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de

19
mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação
suscetível a danos.
• Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal
concernentes às atividades aeroagrícolas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA


CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
• Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos,
bebidas, rações ou outros materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente
crianças.
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens
rompidas ou para recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes na NBR
9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:


• Isole e sinalize a área contaminada.
• Contate as autoridades locais competentes e a Empresa SYNGENTA PROTEÇÃO
DE CULTIVOS LTDA – Telefone de emergência: 0800 704 4304.
• Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão de impermeável, luvas
e botas de borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
• Em caso de derrame, siga as instruções abaixo:
• Piso pavimentado: Absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material
com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente.
O produto derramado não deverá ser mais utilizado. Neste caso, consulte o
registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação
final.
• Solo: Retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado,
recolha esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente
identificado. Contate a empresa registrante, conforme indicado acima.
• Corpos d'água: Interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou
animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da
empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do
acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do
produto envolvido.
• Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó
químico, ficando a favor do vento para evitar intoxicações.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO,


TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

20
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

- LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPIs -
Equipamentos de Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.

. Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):


Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente
após o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
− Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador,
mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos;
− Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
− Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
− Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
− Faça esta operação três vezes;
− Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

. Lavagem sob pressão:


Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os
seguintes procedimentos:
− Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
− Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
− Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
segundos;
− A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
− Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes


procedimentos:
− Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-
la invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante
30 segundos;
− Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem
sob pressão, direcionando o jato de água para todas as paredes internas da
embalagem, por 30 segundos;
− Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
− Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:


Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve
ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das
embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo da chuva e com piso impermeável, ou no
próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:


No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia,
com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local
indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.

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Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro do
seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o
término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:


O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no
próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva quando
existente, separadamente das embalagens lavadas.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:


No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia,
com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local
indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de
seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o
término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM FLEXÍVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:


O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no
próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco
plástico transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente
identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição.

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DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia,
com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local
indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.

Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de
seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o
término do prazo de validade.

O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico
transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com
lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:


O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local
onde são guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:


É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento
comercial.

TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.

ORIENTAÇÕES PARA TODOS OS TIPOS DE EMBALAGENS:

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS:


A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente
poderá ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas
pelos órgãos competentes.

É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA


EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.

EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTE DA DESTINAÇÃO INADEQUADA


DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS:
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente
causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das
pessoas.

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PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
registrante através do telefone indicado no rótulo para a sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este
tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por
órgão ambiental competente.

TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:


O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação
específica, que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como
determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais,
rações, medicamentos ou outros materiais.

RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DO


DISTRITO FEDERAL OU DO MUNICÍPIO:
(De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis).

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