O Verbo e Suas Características

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O verbo e suas características

Os verbos situam no tempo:

• as ações: indicadas pelos verbos que implicam um “fazer”:

Contei tudo a minha mãe. (O que fiz? Contei...)

• os processos: indicados pelos verbos que implicam um “acontecer”:

O dia amanhecia. (O que estava acontecendo? Amanhecia...)

• os estados: indicam a permanência de um estado:

Nós ficamos um momento parados e ofegantes no escuro. (Em que estado nós ficamos?
Parados e ofegantes.)

Os verbos caracterizam-se por terminações que indicam:

• tempo: localiza a ação, o processo ou o estado em relação ao momento da fala.

• pessoa: indica o enunciador, o destinatário ou o ser sobre o qual se fala.

• número: indica se o sujeito é singular ou plural.

• modo: indica a atitude do enunciador em relação ao fato: de certeza, dúvida, desejo,

ordem, etc.

• aspecto: indica o modo de ser da ação: momentânea, prolongada, habitual, etc.

Os modos e tempos verbais têm muitos valores diferentes, mas vamos apresentar

apenas alguns entre os que são habitualmente estudados.

As terminações dos verbos são chamadas flexões (ou desinências) verbais. Elas se juntam

ao radical, a parte da palavra que contém seu significado básico. Por exemplo: o radical do

verbo cantar é cant-, o de vender é vend- e o de partir é part-.

Há outra forma de situar as ações, os processos e os estados no tempo, além das flexões:

o emprego de auxiliares de tempo. Por exemplo:

• Ter + particípio, para situar no passado:

Eu tinha contado tudo à minha mãe.

• Ir + infinitivo: para situar no futuro:

Eu vou contar tudo à minha mãe.

• Estar + gerúndio: para situar no presente:

Eu estou contando tudo à minha mãe.


O modo indicativo e seus tempos
O modo indicativo é empregado quando o enunciador revela ter certeza sobre a exis -

tência do fato. O fato pode situar-se em três tempos: presente, passado e futuro.

Presente
Desinência de número e pessoa: -o na primeira pessoa do singular (eu).

O presente do indicativo situa o fato num momento coincidente com o momento da

fala. Veja como se conjugam os verbos cantar, vender e partir nesse tempo, que são mo -

delos das três conjugações em que se dividem os verbos da língua portuguesa:

Os verbos são agrupados em três diferentes conjugações, indicadas pela vogal final,
chamada vogal temática:

• 1ª conjugação (vogal temática -a-): verbos terminados em -ar, como cantar, alegrar, fabricar.

• 2ª conjugação (vogal temática -e-): verbos terminados em -er, como vender, saber, ter,

derreter.

• 3ª conjugação (vogal temática -i-): verbos terminados em -ir, como partir, agir, construir.

canto vendo parto

cantas vendes partes

canta vende parte

cantamos vendemos partimos

cantais vendeis partis

cantam vendem partem

O presente do indicativo é usado para expressar:

• um fato habitual presente:

Faço meu dever de casa, diariamente, no meio da tarde.

Viajamos todos os anos durante as férias escolares.

• situações e características consideradas permanentes, como as verdades científicas, os


provérbios, as crenças, as opiniões:

O homem é um ser racional.

Macaco que muito pula quer chumbo.

A justiça tarda, mas não falha.

Considero a confiança uma qualidade indispensável.

• fatos ocorridos no passado para dar a impressão de que ocorrem no presente (emprego

normalmente chamado de “presente histórico”):

Em 1850, nasce na Escócia o autor de A ilha do tesouro.

• fatos situados no futuro, para dar a ideia de firmeza de propósito:

O resto da tarefa eu faço amanhã cedo.

Atividades
1- Formule três frases em que os verbos estejam no presente do indicativo para expressar:

a. fatos habituais em sua vida, na de seus familiares ou de amigos.


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b. situações e características consideradas permanentes.
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2. Releia a fala da mãe do narrador do texto “O baú do marujo”.

– Abaixe as cortinas, Jim – minha mãe sussurrou. – Eles podem voltar e ficar observando lá de
fora. E agora
– ela disse – nós temos que tirar a chave daquilo [...].

a. A forma verbal “podem” situa o fato de “voltar e ficar observando” no mesmo


momento da fala? Explique.
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b. O mesmo ocorre com a forma verbal “temos”? Explique.
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3. Releia o trecho inicial de uma crônica intitulada “Plebiscito”.

A cena passa-se em 1890.


A família toda está reunida na sala de jantar.
O senhor Rodrigues palita os dentes, repimpado numa cadeira de balanço. Acabou de comer
como um abade.
Dona Bernardina, sua esposa, está muito entretida a limpar a gaiola de um canário belga.
Os pequenos são dois, um menino e uma menina. Ela distrai-se a olhar para o canário. Ele,
encostado à mesa,
os pés cruzados, lê com muita atenção uma das nossas folhas diárias.
Silêncio.
De repente, o menino levanta a cabeça e pergunta:
– Papai, que é plebiscito?
E o senhor Rodrigues fecha os olhos imediatamente para fingir que dorme.
O pequeno insiste:
– Papai?
Pausa:
– Papai?
Dona Bernardina intervém:
– Ó seu Rodrigues, Manduca está lhe chamando. Não durma depois do jantar que lhe faz mal.
AZEVEDO, Artur. Plebiscito. In: Lições de gramática para quem gosta de literatura. São Paulo:
Panda Books, 2007. p. 44.

a. Qual é o tempo verbal empregado pelo narrador?


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b. Releia o texto, substituindo o tempo verbal utilizado pelo narrador por tempos do
pretérito.
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c. Que efeito de sentido o emprego dos dois tempos verbais produz nos fatos narrados
nesse texto?
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Pretérito (passado)
Os tempos do pretérito, também conhecido como passado, indicam fatos anteriores
ao momento da fala.
Há três tipos de pretérito:

Perfeito
Desinência de número e pessoa:
Singular: 1ª pessoa: -i 2ª pessoa: -ste 3ª pessoa: -u
Plural: 1ª pessoa: -mos 2ª pessoa: -stes 3ª pessoa: -ram
cantei vendi parti
cantaste vendeste partiste
cantou vendeu partiu
cantamos vendemos partimos
cantastes vendestes partistes
cantaram venderam partiram

O pretérito perfeito apresenta o fato como concluído, situando-o num


momento anterior ao da fala. Veja um exemplo extraído da narrativa de
Stevenson:
Passei logo o ferrolho, e ficamos um momento parados e ofegantes
no escuro, sozinhos na casa com o cadáver do capitão. Então minha mãe
pegou um castiçal no bar e, de mãos dadas, avançamos até a sala.

Imperfeito

Desinência de modo e tempo:


Verbos terminados em -ar: -va-.
Verbos terminados em -er e -ir: -ia-.

cantava vendia partia


cantavas vendias partias
cantava vendia partia
cantávamos vendíamos partíamos
cantáveis vendíeis partíeis
cantavam vendiam partiam

O pretérito imperfeito indica um fato situado no passado, mas apresentado como não
concluído. Veja outro exemplo extraído do texto “O baú do marujo”:
De fato, parecia-nos impossível permanecer mais tempo na casa; o carvão que caía
sobre a grelha da cozinha, ou o tique-taque do relógio, nos davam medo.
Os verbos parecer, cair e dar representam ações não concluídas.

Mais-que-perfeito

Desinência de modo e tempo:


Todas as pessoas, menos a 2ª do plural: -ra-.
2ª pessoa do plural: -re-.

cantara cantaram vendêreis


cantaras vendera venderam
cantara venderas partira
cantáramos vendera partiras
cantáreis vendêramos partira
partíramos partíreis partiram

O mais-que-perfeito apresenta o fato como anterior a outro já situado no passado.


Por exemplo:
[...] subimos correndo, sem mais demora, até o pequeno quarto onde ele dormira
tanto
tempo, e onde seu baú ficara desde o dia de sua chegada.
O fato de o capitão (ele) dormir no pequeno quarto e seu baú estar lá desde o dia de
sua chegada acontece antes de o narrador e sua mãe subirem correndo até esse
aposento.
A frase mostra dois fatos passados “ele dormira tanto tempo” e “seu baú ficara”
situados
em um passado mais remoto que “subimos correndo”.
Na linguagem informal, escrita ou falada, emprega-se habitualmente a forma
composta
do mais-que-perfeito, formada pelo auxiliar ter (no imperfeito do indicativo) +
particípio
do verbo principal:
Papai já tinha chegado quando a noite caiu. (em vez de chegara)

Atividades
1- Pense no capítulo “O baú do marujo”, estudado nas aulas de Leitura. Em qual tempo e
modo verbal está a maioria dos verbos desse texto? Por quê?
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2. Observe este trecho do referido texto:

Algo devia ser feito rapidamente; e tivemos por fim a ideia de


sair em busca de ajuda na aldeia vizinha. Foi o que fizemos. [...]
A aldeia ficava a algumas centenas de metros, embora não
se pudesse avistá-la, lá do outro lado de uma outra enseada bem
próxima. O que mais me encorajara era que ficava na direção
oposta àquela de onde o cego surgira, e pela qual provavelmente
tinha voltado.

Os verbos em destaque estão no pretérito mais-que-perfeito, que apresenta o fato como


anterior a outro já situado no passado.
a. Que acontecimento é anterior ao fato de o narrador se encorajar a ir até a aldeia?
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b. Na frase “de onde o cego surgira”, o verbo também está no mais-que-perfeito. Que
fatos são anteriores ao surgimento do cego?
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c. A forma composta “tinha voltado” corresponde a qual forma simples do verbo voltar?
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3. Considere este trecho do texto “O baú do marujo”:

Tudo o que rodeava a casa parecia, a nossos ouvidos, assombrado por passos que se
aproximavam; e ali, diante do capitão morto no chão da sala e do pensamento de que aquele
detestável mendigo cego estava rondando por perto, e pronto para voltar, havia momentos,
como diz a expressão, em que eu ficava com os cabelos em pé de tanto medo.

a. Os verbos em destaque indicam fatos não concluídos. Que tempo e modo foram
utilizados?
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b. Escreva a forma desses verbos de maneira que indiquem fatos concluídos.

• rodeava
• parecia
• aproximavam
• estava rondando
• havia
• ficava

c. A locução verbal “estava rondando” corresponde a qual forma simples do verbo


rondar?
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4. O pretérito imperfeito do indicativo pode ser usado com o valor de futuro do


pretérito para indicar um fato considerado improvável, irreal. Qual das formas verbais
em destaque, nestes trechos do capítulo “O baú do marujo”,
exemplifica esse uso do pretérito imperfeito?

A- Contei logo tudo o que sabia para minha mãe; algo que já devia ter feito muito
tempo antes [...]
B- Mais embaixo ainda, havia um velho capote de marinheiro, embranquecido pelo sal
marinho de muitos portos.
C- – [...] um véu fino ainda pendia escondendo os primeiros passos de nossa retirada.

Futuro
Os tempos do futuro indicam fatos certos ou prováveis posteriores ao momento da
fala.
Há dois tipos de futuro:

Futuro do presente

Desinência de modo e tempo:


1ª pessoa do singular e 1ª e 2ª do plural: -re-.
Nas demais pessoas: -ra-.

Desinência de número e pessoa: -i na 1ª pessoa do singular.

cantarei venderei partirei


cantarás venderás partirás
cantará venderá partirá
cantaremos venderemos partiremos
cantareis vendereis partireis
cantarão venderão partirão

O futuro do presente apresenta o fato como não concluído, já que o situa em um mo-
mento posterior ao momento da fala.
[…] nunca esquecerei o conforto que senti ao ver o brilho amarelo nas portas e janelas.
Na linguagem informal escrita e falada, o futuro do presente expresso por apenas um
verbo tem sido cada vez mais substituído pela locução verbal formada pelo verbo
auxiliar
ir + verbo principal:
– Vou mostrar a esses patifes que sou uma mulher honesta – disse minha mãe. – Vou
pegar o que me deve e nem mais um tostão.
As locuções “vou mostrar” e “vou pegar” substituem as formas simples mostrarei e
pegarei, estas, habituais na linguagem formal.

Futuro do pretérito

Desinência de modo e tempo:


Todas as pessoas: -ria-, menos a 2ª do plural, que é -rie-.

cantaria venderia partiria


cantarias venderias partirias
cantaria venderia partiria
cantaríamos venderíamos partiríamos
cantaríeis venderíeis partiríeis
cantariam venderiam partiriam

O futuro do pretérito indica um fato incerto, posterior a um ato de fala no passado.


Por isso recebe esse nome. Por exemplo:

Ela não iria, declarou, perder o dinheiro que pertencia a seu filho, órfão de pai.
(A personagem “declarou”, em um tempo passado, um fato cuja ocorrência é incerta:
perder o dinheiro do filho.)
Observe que foi empregada a locução verbal “iria perder” em lugar da forma simples
perderia.
O emprego do futuro do pretérito (em vez do presente), juntamente com a entonação
adequada, confere polidez a pedidos ou perguntas. Por exemplo:
A senhora poderia me atender agora?
(Em vez de pode me atender.)
Eu desejaria saber seu nome.
(Em vez de desejo saber.)

Atividades
1. Releia este trecho do texto “O baú do marujo”:
– Se nenhum de vocês tem coragem – ela disse –, Jim e eu temos. Vamos voltar, pelo
mesmo caminho que
viemos, e pouco temos que agradecer a vocês, seus brutalhões, medrosos como
galinhas. Vamos abrir aquele baú,
nem que tenhamos de morrer. E lhe agradeceria por esse saco, Mrs. Crossley, para
colocar o dinheiro que é nosso
por lei.

a. Assinale as formas de futuro.


b. Contorne os verbos no presente do indicativo.
c. Se o texto “O baú do marujo” é uma narrativa, e a maioria dos verbos está no
pretérito, por que há verbos no presente do indicativo?
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2. Leia o “Poeminho do contra”, de Mario Quintana.

Todos esses que aí estão


Atravancando meu caminho,
Eles passarão...
Eu passarinho!

QUINTANA, Mario. In: Caderno H. Mario Quintana. Poesia completa. Rio de Janeiro:
Nova Aguilar, 2005. p. 257.

Nesse poema, a palavra “passarão” pode ser entendida de duas maneiras: como
aumentativo do substantivo pássaro ou como verbo. Justifique.
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O modo subjuntivo e seus tempos
O modo subjuntivo é empregado para apresentar o fato como hipotético, isto é, pos -
sível, duvidoso, incerto ou desejado.
A palavra subjuntivo vem do latim e significa “que serve para ligar, subordinando”.
Isso porque, geralmente, o subjuntivo é usado em orações que se subordinam a outra,
chamada de principal. Por exemplo:
verbo no subjuntivo

Vamos abrir aquele baú, | nem que tenhamos de morrer.


oração principal oração subordinada

O emprego do subjuntivo ocorre geralmente em orações iniciadas pelas conjunções


que, se, embora. Por exemplo:
É possível que eu volte logo.
Se eu andasse depressa, chegaria mais cedo.
Embora eu corresse, não consegui alcançar o ônibus.
Mas o subjuntivo aparece também quando a frase é iniciada por um advérbio de dú -
vida. Veja:

– Talvez esteja em volta do pescoço – minha mãe arriscou.

O modo subjuntivo inclui três tempos:

Presente

Desinência de modo e tempo:


Verbos terminados em -ar: -e-.
Verbos terminados em -er e -ir: -a-.

Que eu cante Que eu venda Que eu parta


Que tu cantes Que tu vendas Que tu partas
Que ele cante Que ele venda Que ele parta
Que nós Que nós Que nós
cantemos vendamos partamos
Que vós canteis Que vós vendais Que vós partais
Que eles cantem Que eles vendam Que eles partam

Futuro

Desinência de número e pessoa:


2ª pessoa do singular: -es-.
2ª pessoa do plural: -des-.
Quando eu cantar Quando eu partir
Quando tu cantares Quando eu vender Quando tu partires
Quando ele cantar Quando tu venderes Quando ele partir
Quando nós cantarmos Quando ele vender Quando nós partirmos
Quando vós cantardes Quando nós vendermos Quando vós partirdes
Quando eles cantarem Quando vós venderdes Quando eles partirem
Quando eles venderem

Imperfeito

Desinência de modo e tempo: -sse.

Se eu cantasse Se eu vendesse Se eu partisse


Se tu cantasses Se tu vendesses Se tu partisses
Se ele cantasse Se ele vendesse Se ele partisse
Se nós Se nós Se nós
cantássemos vendêssemos partíssemos
Se vós cantásseis Se vós vendêsseis Se vós partísseis
Se eles cantassem Se eles Se eles partissem
vendessem

Os tempos do subjuntivo indicam o fato como não concluído, situando-o num


intervalo
de tempo coincidente com o presente ou posterior a ele. Por exemplo:
Penso que as moedas estejam no baú.
(Fato possível, coincidente com o presente “penso”.)
Mamãe quer que eu a ajude a abrir o baú.
(Fato possível, posterior ao presente “quer”.)
Deslizamos ao longo das sebes, silenciosos e rápidos, sem ver nem
ouvir nada que aumentasse nosso medo.
(Fato possível, posterior ao passado “deslizamos”.)
Quem não tiver coragem, deve permanecer em casa.
(Fato coincidente com o presente “deve permanecer”.)

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