QBA Sensorial F5

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Disciplina:

TECNOLOGIA, QUÍMICA
DOS ALIMENTOS E
BIOSSEGURANÇA
Professora Drª Glenda Antonia da Rocha Neves
Tecnóloga agroindustrial-Alimentos-UEPA
Mestra em Eng. Agrícola (Qualidade pós-colheita)-UNICAMP
Doutorado em C&T de alimentos-UFG
Esp. Ciência sensorial e estudo com consumidores
Consultoria de gestão e inovação em MPE
Professora Eng. Alimentos
Agora quero conhecer você, então aponte a câmera do celular para o
código informado e responda algumas perguntas.
Programação
Análise Sensorial.
Microbiologia dos Alimentos.
Biossegurança. 12/06
Higiene na Manipulação dos
Alimentos.
Química e Tecnologia dos Alimentos.
Alimentos minimamente processados. 26/06
Alimentos funcionais.
Rotulagem de Alimentos.
Toxicologia dos Alimentos.
Irradiação dos alimentos.
Organismos geneticamente 07/08
modificados.
Gerenciamento de resíduos.
Ergonomia. Legislação específica.
Programação

Análise Sensorial. • Métodos descritivos


• Provocação • Perfil de sabor
• Estatística para sensorial • Perfil de textura
• Métodos discriminativos • ADQ
• Diferença vs similaridade • Flash
• Testes • Métodos afetivos
• Triangular • Escala Hedônica
• Comparação pareada
• Duo-trio
• Ordenação
Programação

Microbiologia dos Alimentos

Biossegurança.

Higiene na Manipulação dos Alimentos.


TECNOLOGIA, QUÍMICA DOS ALIMENTOS E BIOSSEGURANÇA

Critérios de avaliação
Atividades individuais e/ou em grupo
Pesquisa
Estudo de caso
Apresentações das atividades propostas (quando individuais)

Nota= *Frequência
A.C. = Atividades coletivas n= número de atividade
A.I. = Atividades individuais 0.4=peso
Análise sensorial

Ciência usada para evocar, medir, analisar e


interpretar as reações às características dos alimentos e
materiais tal como são percebidos pelos sentidos da visão,
olfato, paladar, tato e audição (IFT, 1981)
Análise sensorial

Definição dos atributos


primários que integram a
qualidade sensorial dos
alimentos e os órgãos
sensoriais a eles
relacionados
Círculo de Kramer
Análise sensorial-história

1950
US Army Quartermaster Food and Container Institute em
Chicago, Illinois (militares) nutrição adequada não
representava a aceitação dos alimentos.

Então o que é qualidade sensorial?


Análise sensorial-história

QUALIDADE SENSORIAL:

Qualidade percebida

Não é uma característica própria do produto/ alimento

É o resultado da interação entre produto/homem

– Alimento: aparência, odor, sabor, textura/ tato

– Indivíduo: condições fisiológicas, psicológicas e sociológicas


Análise sensorial

PRAZER e
SATISFAÇÃO
Análise sensorial

O ESTÍMULO DO OLFATO
ESTÁ DIRETAMENTE CONECTADO À
REGIÃO DA MEMÓRIA E DA EMOÇÃO
DO NOSSO CÉREBRO

AS PERCEPÇÕES TÁTEIS
INFLUENCIAM
O PRAZER
Análise sensorial
As mensagens entre o sistema nervoso e a
pele se dão por meio de substâncias
químicas, chamadas neuropeptídios, que
levam o código dos pensamentos ocorridos
na mente para a pele.
Em sentido inverso, a pele envia ao cérebro suas mensagens por meio
de mediadores químicos produzidos por suas células, que viajam até
o sistema nervoso central pelo sangue ou pelos nervos, lá gerando
percepções → pensamentos → emoções.
Elementos da A. sensorial

AROMA + Sensações + GOSTO


SABOR

Odor, textura, aparência, audição


Elementos da A. sensorial
OLFATO E O NARIZ

Olfato é estimulado pela energia química (substâncias voláteis)


Aroma volátil = odor
Aroma liberado na boca, alcança as células sensíveis através da
nasofaringe

Sujeito à variáveis:
fadiga
sensível adaptação
Elementos da A. sensorial
OLFATO E O NARIZ
Elementos da A. sensorial
GOSTOS BÁSICOS
Os gostos básicos interagem e podem mascarar ou reforçar

Botões gustativos distribuídos: língua, palato e


bochechas
Elementos da A. sensorial
GOSTOS BÁSICOS
Os gostos básicos interagem e podem mascarar ou reforçar

Botões gustativos distribuídos: língua, palato e bochechas

Papilas circunvaladas estão na


parte posterior da língua e estão
dispostas como um V invertido.
Papilas fungiformes estão
Papilas foliadas são sulcos Parecem grandes saliências
dispersas entre as papilas circulares e contêm várias
localizados nas laterais da língua.
filiformes na frente e nas bordas centenas de botões. Elas são
Cada ranhura pode conter mais de
da língua. Cada um delas contém cem botões gustativos. maiores que as outras papilas.
cerca de 2 a 4 botões gustativos
Elementos da A. sensorial
GOSTOS BÁSICOS
A percepção dos gostos básicos é lenta para reagir e se redefinir.
A duração do estímulo, a concentração e a tarefa de resposta afetarão o tempo
de reação.
O tempo para detectar o estímulo é rápido, porém precisa mais tempo para
reconhecê-lo e um pouco mais para decidir sua quantidade.

Substâncias amargas, pimenta e adoçantes artificiais podem persistir por um


tempo na boca, após a deglutição.
Elementos da A. sensorial

SENSAÇÕES QUÍMICAS, TÁTEIS, TÉRMICAS E DE O nervo trigêmeo tem uma função


DOR mista (motora e sensitiva), com
A irritação química se refere ao estímulo das predomínio da sensitiva.
terminações no nervo trigêmeo localizado na
córnea e cavidades oral e nasal por irritantes
químicos, tais como capsaicina (pimenta
vermelha), piperina (pimenta preta), mentol,
isoaliltiocianato (mostarda).
Adstringência / Pungência
Sensações

PICANTE, ADSTRINGENTE, REFRESCANTE /


FRIO OU GELADO, METÁLICO, CALOR,
FORMIGAMENTO, PUNGENTE (IRRITANTE).
Sabor

Como você percebe o sabor?


A VISÃO E O OLHO

Primeiro contato com o alimento


instrumento + efetivo para detecção de
diferenças de cor

decisão
sensação de "água na boca”-
digestão
“impulsos”
A VISÃO E O OLHO
Cor(tonalidade, luminosidade, uniformidade,
pureza)
Textura visual (liso/grosseiro, brilhante/fosco,
espesso/ fluido, frescor, etc)
tamanho e forma (dimensões e geometria)
interações entre pedaços ou
partículas(aglomerado/ solto, etc.)
TATO E RECEPTORES
Textura, forma ou figura, peso,
temperatura e consistência de um produto
alimentício em dois níveis: na boca e na mão.
TATO E RECEPTORES

➢“Viscosidade” ou “Corpo” para bebidas


➢“Consistência” ou “Firmeza” para semissólidos
➢“Textura” para sólidos
TATO E RECEPTORES

Propriedades:
mecânicas
Geométricas
Oleosidade/ Suculência
Análise sensorial

Onde você usaria/usa análise sensorial?


Responda o teste rápido apresentado no link fornecido
Análise sensorial
Controle de qualidade
Desenvolvimento de novos produtos
Melhoramento de produtos
Seleção de matérias primas e suprimentos
Redução de custos
Alteração no processo
Estudo da estabilidade à estocagem
Classificação de produtos
Aceitação de produtos por consumidores
Estudo de segmentação de mercado
Shelf life
Quality Index Method - QIM para avaliação do frescor do peixe
Análise sensorial
CLASSIFICAÇÃO
Vinhos e café
CONTROLE DE QUALIDADE
Variabilidade entre as plantas industriais de um mesmo
fabricante
• entre as diferentes linhas de produção CQ sensorial
• transporte e armazenagem ABNT NBR ISO
• qualidade das matérias-primas 20613:2020
Interação com materiais de embalagem
Estabilidade da armazenagem da matéria-prima
• da armazenagem do produto acabado
Análise sensorial

Como analisar?

Será só aplicar o teste E.H?


PLANEJAMENTO
Check list

Natureza do produto (café, doce de


Objetivo do teste leite)
Tipo do teste Intensidade e complexidade do atributo
Experiência do avaliador
Delineamento do teste N° de amostras e sessões, fadiga sensorial Tipo de teste que está sendo aplicado
tempos e formas de Quantidade acessível de produto
Perfil de avaliadores intervalos. Tempo disponível
Procedimentos do teste Interações entre julg
e preparo de amostra Ordem de apresentação amostras
Fisiologia (amostras sólidas, ácidas)
Ambiente Reduzir vieses 1h antes do teste evitar fumar/beber
Horário
Doenças físicas e emocionais
Padronizada
Uniforme
Amostras Codificada Tabela de Adranees
Aleatorizada T° Amostra
Balanceada
Monadica ou não
ISO 8589

Localização => longe de odores, longe de barulho, local de fácil


acesso
Tamanho do laboratório de acordo com a necessidade
Cabines individuais e/ou mesa redonda, cor branca ou cores
neutras
Iluminação preferencialmente natural, ou luz Fluorescente
Lâmpadas coloridas para mascaramento recipientes brancos,
limpos e inodoros
Painel: ISO 8586- 2012
Procedimento preliminar para seleção inicial dos avaliadores
• Recrutamento Teste de identificação dos estímulos de
gostos, de sensações bucais e de olfato
• Entrevista para pré-seleção
• Procedimento preliminar de seleção

Geralmente a seleção inicial


elimina metade dos recrutados

Recrute internos e externos


Evitar envolvidos
com os projetos, da
área técnica e
comercial do
produto
Provas

Gosto Odores
Doce: solução 1,0% de açúcar refinado Citral = limão
salgado: solução 0,2% de sal de cozinha; Baunilha
ácido: solução 0,03% de ácido cítrico; Timol = tomilho
amargo: solução 0,03% de cafeína; Acetato de benzila = floral ou jasmim
umami: solução 0,06% de glutamato monossódico;
8 a 12 odores relacionados à categoria
Sensação metálico: solução 0,0005% (=5,0 mg/litro)
80% de acertos
de sulfato heptahidratado de ferro II (FeSO4 .7H2O)
Sensação de adstringência: 0,1% de ácido tânico ou
0,05% de quercetina ou 0,05% de sulfato de alumínio e
sódio
ensação metálico: solução 0,0005% (=5,0 mg/litro) de
sulfato heptahidratado de ferro II (FeSO4 .7H2O)
Treinamento
• Familiarização

– Treinamento geral
– Treinamento na identificação e reconhecimento de gostos e odores específicos (de interesse
para o painel)
– Treinamento no uso de escalas
– Treinamento no desenvolvimento e uso dos descritores (perfil sensorial)
– Treinamento específico de acordo com a categoria do produto

IMPORTANTE
Reprodutibilidade e repetibilidade;
Julgadores Comparação dos escores individuais com a média do painel;
Experts Análise dos desvios padrões (representação visual);
Capacidade discriminativa dos produtos.
Treinamento

Seleção para testes


• de diferença
• ordenação
• classificação e pontuação
• Análises descritivas
– Qualitativa e Quantitativa
Análise sensorial
Métodos sensoriais
Métodos sensoriais

Métodos aplicados a
populações definidas de
consumidores (não treinados).
Público Alvo!

Existe diferença perceptível Quais os principais pontos O produto é aceito


Preferência X
entre o produto em estudo de diferença? Qualidade de pelos consumidores? Aceitabilidade
e algum produto atributos sensoriais? e suas Qual a preferência do
convencional similar? intensidades? consumidor?
Estudos de
segmentação

TESTES TESTES TESTES


DISCRIMINATIVOS DESCRITIVOS AFETIVOS
Métodos discriminativos

• “Testes de diferença”;

• Descrevem aspectos Qualitativos e


Quantitativos;

• Simples x Direcionais.
Métodos discriminativos
Ajuda a garantir sempre o mesmo PADRÃO de qualidade sensorial dos seus produtos no
mercado, comprometido com a identidade sensorial deste produto e a confiança do seu
consumidor!!

• Triangular;
• Comparação pareada;
• Duo-trio;
• Ordenação;
• Comparação múltipla.
Métodos discriminativos

+ E.H

Substituição Controle de
Alteração de
de matéria Qualidade
processos;
prima;
Estatística da análise sensorial

Estimando a média “µ” de uma população alvo de tamanho “N”


através da média  de uma amostra aleatória de tamanho “n” ;
Teste de hipótese

Regra de decisão estatística que permite, com base em informações


contidas nos dados amostrais, concluir sobre parâmetros da população.

A hipótese nula (H0) é a hipótese de igualdade entre o novo e o produto padrão, ou seja, a
designação "hipótese nula" decorre da suposição que a diferença entre eles é nula ou zero
Tipos de erro

A decisão de rejeitar ou não rejeitar H0 pode estar incorreta

Erro tipo I: rejeitar H0 quando H0 é verdadeira.


[ probabilidade de rejeitar H0 de forma incorreta α]
Erro tipo II: aceitar H0 quando H0 é falsa.
[ probabilidade de aceitar H0 de forma incorreta β]

Objetivo estatístico na análise sensorial é minimizar alfa (α) ou beta(β),


dependendo da situação do teste, se este é de diferença ou de similaridade.
Teste discriminativo
O quadro abaixo resume a natureza dos erros envolvidos no processo de decisão, por
meio dos testes de significância:

Inversamente proporcionais

α ----- é a significância ou seja é a probabilidade máxima permissível de cometer um Erro tipo I


Teste discriminativo

Testes de diferença Testes de similaridade

Potência (ou Poder) de um Teste

A potência de um teste é definida como P=1-β


é a probabilidade de fazer a
Depende: decisão correta quando duas
• da magnitude da diferença entre as duas amostras são perceptivelmente
amostras, diferentes
• do tamanho de alfa
• do número de avaliadores
Teste discriminativo
Potência (ou Poder) de um Teste
A potência tem haver com o erro beta, e os erros tipo 1 e tipo 2 são inversamente relacionados.

Probabilidade de cometer o tipo I ou II de erro

Distribuição da Distribuição da
hipótese nula hipótese
(H0) alternativa(H1)

1-β
Teste discriminativo

Ex.

+ Macio
Objetivo do teste:
Ter certeza de que a
Teste de diferença= minimiza α
amostra nova é
Formulação antiga diferente da velha

O poder do teste não é critico!

estatística binomial
-tabelas que determinam o número mínimo de respostas corretas para estabelecer
diferença
-testamos contra as chances de acerto ao acaso.
Teste discriminativo

Similar Objetivo do teste:


Não perceber
Teste de similaridade= minimiza β
diferenças entre as
amostras
Formulação antiga

proporção de discriminação testar contra algum nível mais alto de proporção esperada de
permitida respostas corretas e se é significativamente abaixo desse, a fim de
chegar à conclusão de que as duas amostras são similares.

Assim decide-se quantos porcento de provadores discriminadores será suficiente. (10%- conservador ou 30% menos crítico)
Teste discriminativo

alguns discriminadores,
outros apostadores

Conceito importante para teste de


Teste duo-trio similaridade!
50 provadores

24 discriminadores (48%)
13 erradas (26%) apostadores errados
37
(74%) 26 apostadores (52%)

ção( ção( ) = 2 )×= (2 × 0,74)-1


çã ( ) -1
Teste discriminativo
TESTE Apresentação das amostras

Triangular Qual amostra é diferente?

Triangular direcional Qual amostra é a mais forte?

Comparação Qual amostra é a mais forte?


pareada-direcional

Qual é igual a referência?


Duo – trio
Ref.
Métodos discriminativos
Teste Triangular
OBJETIVO DO TESTE:

Verificar se existe diferença entre duas amostras que sofreram tratamentos diferentes.
Por exemplo: mudanças de ingredientes, processamento e embalagem.

Aleatória
Codificadas aleatoriamente
Métodos discriminativos
Teste Triangular
• PRINCÍPIO DO TESTE:

Consiste na apresentação de três amostras codificadas, sendo duas iguais e uma diferente. O
julgador deve identificar a amostra diferente.

• A probabilidade de acerto ao acaso:1/3.

• As amostras devem ser servidas em todas as combinações possíveis (aleatorizadas e


balanceadas).
Métodos discriminativos
Teste Triangular

APRESENTAÇÃO DA AMOSTRAS
ARRANJO PROVADOR
AAB 1
ABA 2 7
BAA 3 8
Copo de água
Ficha de avaliação
BBA 4 ...
BAB 5 n
ABB 6
273 119 310
Métodos discriminativos
Teste Triangular
MODELO DE FICHA APRESENTADA AO JULGADOR

Nome:________________________________ Sexo: ___________ Idade:______

TESTE TRIANGULAR

Você está recebendo três amostras codificadas. Duas são iguais e uma é diferente.
Por favor, avalie as amostras da esquerda para a direita. Enxágüe a boca após a
degustação de cada amostra e espere 30 segundos.
Circule a amostra DIFERENTE:
273 119 310

Comentários: _____________________________________________
Métodos discriminativos
Teste Triangular
• Será de acordo com o nível de sensibilidade requerida.
• A sensibilidade de um teste é função de três valores

 risco α ,
 risco β ,
 proporção máxima de discriminadores (Pd).

çã ( ) = 1,5 × çã ( ) - 0,5
Métodos discriminativos
Teste Triangular
• Para o risco α
• Um resultado com significância estatística

 10 a 5% (0,10 a 0,05) indica leve evidência que as amostras diferem

 5 a 1% (0,05 a 0,01) indica moderada evidência que as amostras diferem

 1 a 0,1% (0,01 a 0,001) indica forte evidência que as amostras diferem


Métodos discriminativos
Teste Triangular
• Para o risco β
• As forças das evidências para que a diferença entre
as amostras não exista segue o mesmo critério do
risco α

Para a proporção máxima de discriminadores (Pd):


 Pd < 25% representa um valor pequeno
 25% < Pd < 35% representa um valor médio de aceitação para erro
 Pd > 35% representa um valor grande
Métodos discriminativos
Teste Triangular
• Análise de resultados
• Se o n° de respostas corretas é maior ou igual ao valor tabelado (Anexo B,
Tabela 24), conclui-se que existe diferença significativa entre as amostras. Se o
número de respostas corretas é menor que o valor tabelado, conclui-se que as
amostras são suficientemente similares. Estas conclusões estão baseadas nos
riscos que foram aceitos quando a sensibilidade do teste foi pré-estabelecida
Métodos discriminativos
Teste Triangular
Exemplo
Produto com vida de prateleira menor do que o estipulado inicialmente
Buscou-se um aditivo para aumentar o tempo.
Problema, o aditivo pode alterar a textura, sem alterar o sabor, na quantidade
usada.
Como Resolver?
Métodos discriminativos
Teste Triangular
Teste de diferença ou similaridade?

A proposta é proteger-se de concluir falsamente que a diferença exista:


α= 0,05
Pd= 40%
β= 0,20
Anexo A – Tabela 37
Ver qual o número mínimo de avaliadores recomendado para o teste

23
Métodos discriminativos
Teste Triangular
Respostas corretas 16

Consultar:
Anexo B – Tabela 38
O espaguete adicionado de Esterlac difere
Use: significativamente do espaguete padrão atual.
Número de avaliadores = 23 Desta forma este estudo não termina aqui porque
se este produto já tem um padrão de identidade no
α = 0,05 mercado, será imprescindível realizar um teste de
Com o resultado, o que podemos concluir? preferência com os consumidores. Este resultado
indica que as amostras diferem significativamente e
que esta diferença será percebida pelos
consumidores, mas ainda é preciso certificar-se se
esta melhoria será realmente preferida pelos
consumidores deste produto
Métodos discriminativos
Teste Triangular
Exemplo 2
Adição de milho na formulação de macarrão, para reduzir custos e melhorar
alegação nutricional do produto, sem portanto alterar o padrão de qualidade
sensorial
Logo, o objetivo do teste é?

Similaridade
Métodos discriminativos
Teste Triangular
Aqui Pd é importante!
A margem definida como aceita para Pd é de 20%
O β = 0,05 garante de esse resultado tem 95% de confiança
Ou seja:

Queremos ter 95% de certeza de que não mais do que 20% da população
poderá detectar esta diferença.
O alfa não tem relevância, por isso escolheu-se 0,20

Consultar o anexo A, tabela 37 e verificar qual o número mínimo de avaliadores


para o teste:
?
Métodos discriminativos
Teste Triangular
90 − 84 35 − 33
Respostas corretas: 30
=
86 − 84 𝑥 − 33
6 2
Consultar anexo B tabela 38 =
2 (𝑥 − 33)

Considerar: 3 ∗ 𝑥 − 33 = 2

86 avaliadores 3𝑥 = 2 + 99

3𝑥 = 101
β = 0,05 101
𝑥= = 33,66
α= 0,20 3

Quantas respostas corretas são necessárias para considerar que as


amostras são diferentes?
34 amostras. portanto não diferem e, nas condições em que
este talharim foi fabricado, é possivel utilizar 7% de creme de
milho sem alterar perceptivelmente a qualidade sensorial do
produto
Intervalo de confiança
• Pc = proporção de respostas corretas (0,35) P/ intervalos de confiança monocaudal de 90% z=1,28
95% z=1,64
• c = número de respostas corretas (30) 99% z= 2,33
• n = número total de avaliadores (86)
• Pd = proporção de discriminadores (0,025)
Tá relacionado com o limite
estabelecido,
Pc = c/n = 30/86 = 0,35 Por isso não é preciso
Pd = 1,5 Pc − 0,5 = 0,025 calcular.
95% de certeza que
, ( )
• a proporção de
discriminadores
• Limite superior de confiança = Pd + Zβ.Sd 0,025+1,64*(0,077)=0,15 está entre -4% e
• Limite inferior de confiança = Pd - Zα.Sd 0,025-84*(0,077)=-0,04 15% em condições
experimentais
Métodos discriminativos
2AFC- Teste de comparação pareada ou escolha
forçada
• Objetivo do teste: verificar se uma amostra apresenta certo atributo sensorial em maior
intensidade (teste direcional). Ex. qual é mais doce?
apresentação de duas amostras codificadas e o julgador deve
dizer qual apresenta maior intensidade do atributo sensorial.

Não sabe
Comparar qualde gelatina
duas amostras amostra deveria
quanto à doçura
SeComparar
houver diferença sensorial
duas amostras de sucoentre as (amostra A commaior
aspartame e amostra B com
apresentar intensidade dociclamato).
atributo
amostras, espera-se
quanto à doçura (11% e 13% que uma
de açúcar), Qualquer uma das amostras poderiam ser consideradas
espera-se queamostra
a amostraseja
coma13% sensorial.
determinada de de
maior mais doces.
açúcar seja
intensidade. a mais doce
Teste de
diferença de
atributo
Métodos discriminativos
Teste de comparação pareada ou escolha forçada

N° de avaliadores

risco alfa (α),

risco beta (β)

se o teste é UNILATERAL ou BILATERAL

Proporção máx. permitida de respostas corretas (unilateral) ou de respostas para

amostras A ou B (Bilateral) (Pmax).


Métodos discriminativos
Teste de comparação pareada ou escolha forçada
A proporção de respostas é importante para
Diferença:
similaridade (Pmax) fica entre 3 faixas:
α= 0,05 e β= 0,20
 P max< 55% representa um valor baixo (mais rigor)
 55% ≤ P max≤ 65% representa um valor de
Similaridade
tamanho médio
α= 0,20 e β= 0,05  Pmax> 65% representa um valor grande

Pmax é relativo a uma população que deve ser definida com base nas características dos
julgadores (selecionados 50%, treinados?) usado para o teste
Métodos discriminativos
Teste de comparação pareada ou escolha forçada
Anexo H, tabela 42 Monocaudal
Anexo I tabela 43 Bicaudal

Análise dos resultados

Soma-se o número de avaliadores que acharam a amostra A com maior

intensidade do atributo especificado e o número de avaliadores que acharam a

amostra B com maior intensidade. O maior número deve ser usado na tabela...
Métodos discriminativos
Teste de comparação pareada ou escolha forçada

Análise dos resultados

Se o número de avaliadores é IGUAL ou MAIOR dos valores recomendados nas

Tabelas, então utilize:


Se o número de respostas
• Tabela 44 para unilateral for menor, conclui-se que
as amostras são similares
• Tabela 45 para bilateral na intensidade do atributo
analisado
Métodos discriminativos
Teste de comparação pareada
Apresentação de duas amostras codificadas e o julgador deve dizer qual apresenta maior
intensidade do atributo sensorial.

APRESENTAÇÃO DAS AMOSTRAS

Copo de água
Ficha de avaliação

547 801
Métodos discriminativos
Teste de comparação pareada

• Probabilidade de acerto ao acaso:1/2


• As amostras devem ser servidas nas combinações :

ARRANJO PROVADORES
AB 1 3 5 ...
BA 2 4 6 ...
Métodos discriminativos
Teste de comparação pareada
Desenvolveu-se um cereal mais crocante no leite. Antes de realizar um teste de
preferência com consumidores, deseja-se confirmar se o cereal desenvolvido é
realmente percebido como mais crocante do que o cereal de referência atual.
Objetivo do teste: confirmar que o cereal reformulado é mais crocante que o atual
para justificar o teste com os consumidores.
Só há interesse que o produto teste seja mais crocante que o do mercado, por isso
conduziu-se um teste monocaudal.
Número de julgadores: Para proteger-se de uma falsa conclusão
de que existe diferença significativa de crocância, o analista
sensorial propôs α= 0,05 e um Pmáx de 60% com β=0,50.
Métodos discriminativos
Teste de comparação pareada
Exemplo
• P&D=Melhoria de produto =>cereal mais crocante no leite
O teste de comparação pareada é usado preliminarmente, para justificar teste com
consumidor

• Aα= 0,05 Análise-Resultado


• Pmáx de 60% • 48-B (reformulado)  +crocante
• β=0,50 • Tabela 44
• Tabela 42
44 avaliadores
72 avaliadores Portanto, é mais crocante
Exemplo diferença bilateral
Deseja-se
Essa etapadeterminar
irá definir todas
entre as
dois
formulações
sistemas dosadores
futuras. de
sal,
Deseja-se
qual proporciona
ter apenas melhor
5% de risco
percepção
de errodo
alfa.
sabor
Entretanto,
salgado
em
também
sopas.sabe-se
Aquelequequeaproporcionar
conclusão falsao gosto
da nãosalgado
diferença
mais
intenso
entre osserá
doisusado
sistemas,
em uma
será nova
necessário
linha de
mais
produção de
sopas.
investimentos
Objetivopara
é diminuir
continuar
a quantidade
pesquisando de um
sal reduzir
outro e
adequar
sistema. aAssim
legislação.
decide-se por aceitar somente 10% do
risco beta e determina Pmax= 75%.
Métodos discriminativos
Teste de comparação pareada

Qual Sistema é mais eficiente?


Teste pareado bicaldal

Pmáx 75%
β = 0,10
α = 0,05
• Sabendo que
Dos 48 avaliadores, 32 declararam que A era mais salgada
Verificar na Tabela 45

A amostra A é significativamente mais


salgada que a amostra B e foi
selecionado para continuação dos
estudos de novas formulações
Métodos discriminativos
Teste Duo-Trio

• OBJETIVO DO TESTE: verificar se existe diferença entre duas amostras que sofreram
tratamentos diferentes.

• Princípio: Consiste na apresentação de um padrão e duas amostras codificadas, sendo uma


delas igual ao padrão e outra diferente (facilitando ao julgador a escolha).
Métodos discriminativos
Teste Duo-Trio

APRESENTAÇÃO DA AMOSTRAS

Copo de água
Ficha de avaliação
P

220 197
Métodos discriminativos
Teste Duo-Trio
• N de avaliadores será de acordo com o nível de sensibilidade requerida
• Tabela 39
risco α ,
risco β ,
proporção máxima de discriminadores (Pd).
ARRANJO PROVADOR
P=A AB 1 5
BA 2 6
P=B AB 3 ...
BA 4 n
𝑃𝑟𝑜𝑝𝑜𝑟çã𝑜(𝐷𝑖𝑠𝑐𝑟𝑖𝑚𝑖𝑛𝑎𝑑𝑜𝑟𝑒𝑠) =2× 𝑃𝑟𝑜𝑝𝑜𝑟çã𝑜(𝐶𝑜𝑟𝑟𝑒𝑡𝑎𝑠) - 1
Métodos discriminativos
Teste Duo-Trio

OBJETIVO DO TESTE:
• Comparar diversas amostras ao mesmo tempo com relação a um atributo sensorial
e verificar se diferem entre si.
• Geralmente é usado para fazer uma triagem e selecionar uma ou mais amostras;
• No máximo 6 amostras;
Métodos discriminativos
Teste Duo-Trio
Exemplo

Deseja-se testar um novo antioxidante para minimizar a


rancidez de castanhas laminadas. Deseja saber se os dois
antioxidantes diferem após um período de 3 meses de
armazenamento
Métodos discriminativos
Teste Duo-Trio

α = 0,05.
Pd = 40%
β = 0,20.

ISO 10339
Métodos discriminativos
Teste Duo-Trio

Usou 40 avaliadores
21 Acertos

Não diferem!

ISO 10339
Métodos discriminativos
Teste de ordenação

Comparar diferenças entre diversas amostras com relação a intensidade de um atributo


específico. Este teste é utilizado para verificar se as amostras diferem entre si, mas não
determina o grau de diferença que existe entre elas. É um método recomendado para:
– Avaliação do desempenho dos avaliadores
– Avaliação do produto

Amostras de referência podem ser incluídas,


mas elas não serão identificadas
Avalia atributos individuais/teste
-Pode ser bilateral ou unilateral
Métodos discriminativos
Teste de ordenação

• As amostras são apresentadas simultaneamente ao julgador que deve ordená-las em


ordem crescente ou decrescente de intensidade do atributo sensorial avaliado (teste
direcional);

APRESENTAÇÃO DA AMOSTRAS

Ficha de avaliação Copo de água

321 402 671


Métodos discriminativos
Teste de ordenação

MODELO DE FICHA APRESENTADA AO JULGADOR


Nome:________________________Sexo:__________________Idade:_________
TESTE DE ORDENAÇÃO

Você está recebendo 3 amostras codificadas. Avalie o sabor das amostras da


esquerda para a direita e ordene-as em ordem crescente de intensidade de gosto
amargo. Enxágue a boca após a degustação de cada amostra e espere 30 segundos.
Código Ordem
321 ________
402 ________
671 ________
798 ________

Comentários: _____________________________________________
Métodos discriminativos
Teste de ordenação

• As amostras devem ser servidas aleatorizadas (a sequência das


amostras deve ser alterada para cada julgador);
• Diferença do atributo:
– 12 a 15 avaliadores pré-selecionados e treinados
• Teste de diferença: mín de 60 consumidores (público alvo
definido)
Métodos discriminativos
Teste de ordenação
Tem que ser igual
• Tabulação dos dados

Soma das
ordens
10
10
10
10
10
10
10
Métodos discriminativos
Teste de ordenação

Análise dos dados:


Vai depender do objetivo do teste Diferença entre as ordens
correspondentes das amostras
1-Avaliação do desempenho individual do provador:
Sabendo a ordem de intensidade do atributo, podemos
calcular o Coeficiente de Correlação de Spearman

(rho)-> medida de correlação

N é o n° de amostras analisadas
Métodos discriminativos
Teste de ordenação

Ex.
Ordenação de amostras de doce de leite (6), com concentrações de sal de 10, 13,
16,19,22 e 25%
Diferença entre as ordens
Resultado: correspondentes das amostras

Ordem Candidato Ordem correta D D² 0,886 1 Canditato


6∑𝐷 tem
𝜌= −
2 1 1 1 bom poder𝑁 𝑁 − 1
1 2 1 1 discriminativo para o
4 3 1 1 parâmetro avaliado!
3 4 1 1 Atingiu boa correlação
significativa com a ordem
5 5 0 0 correta!
Olha tabela 46, anexo J
6 6 0 0
Métodos discriminativos
Teste de ordenação
Análise dos dados:
Vai depender do objetivo do teste

Bilateral: como usamos?


Não conhecemos a ordem! Neste caso a estatística será baseada no teste de Friedman

Soma das ordens atribuídas para cada


amostra

N° de
amostras
N° de
avaliadores
Métodos discriminativos
Teste de ordenação
Análise dos dados:
Vai depender do objetivo do teste

Se F for menor que o tabelado- não há diferenças (tabela 48)


Se maior- as amostras diferem (Mas ainda não acabou! Olhar tabela 49)
Verificar as amostras que diferem entre si pela soma das amostras,
através da DMS (diferença mínima significativa)

Se 2 amostras diferem por um n° maior ou igual ao n° tabelado=> há diferença estatística


entre elas
Ex.
Avaliador P1 P2 P3
• Comparação de textura carne vegetal 1 2 1 3
– A diferença é supostamente o tipo de proteína usada (soja, Portanto2 podemos1 2
concluir 3que
ervilha ou grão de bico
A carne3 com a proteína
2 1 (grão 3 de
– Macia 1° e dura 3° Todas as amostras
que forem maior ou bico) 34foi a mais
1
dura3 e diferiu
2
5 2 1 3
das demais.
igual a 11 diferem a 6 2 1 3
1 e 2 não
7 diferiram
1 2 3
95% de confiança
8 2 1 3
(p≤0,05). 11 é a 9 2 1 3
F teste calculado foi 17,2,
diferença críticaentender
logo podemos para 10 1 2 3
o alfa estabelecido.
que pelos menos 2 11 3 1 182
• Olhar tabela 48 tratamentos são 12 2 1 3
estatisticamente 13 1 2 3
12 diferentes! Olhar a tabela 14 1 2 3
𝐹 = 𝑆 + ⋯+ 𝑆 − 3𝐴𝑣. 𝑡 + 1
𝐴𝑣. 𝑡 𝑡 + 1
49 15 2 1 3
Total 25 22 43
Métodos discriminativos
Teste de ordenação
Análise dos dados:
Vai depender do objetivo do teste

Unilateral
Deseja-se diminuir a quantidade de gordura no biscoito Cream cracker por duas razões: a primeira
porque o valor calórico será reduzido e o biscoito ficará mais saudável e a segunda porque a gordura
é o ingrediente mais caro da formulação. Porém deseja-se manter a crocância deste biscoito. O teste
de ordenação foi aplicado para avaliar quanto de gordura poderia ser reduzida sem alterar a
qualidade de textura do biscoito Cream cracker. Atualmente a formulação contém 10% de gordura.
Testou-se com 7,5% e 5% de gordura na formulação. O biscoito de textura mais crocante era
ordenado em 1° lugar e o de textura menos crocante em último. O teste foi realizado por 48
julgadores, obtendo-se as seguintes respostas:
Métodos discriminativos
Teste de ordenação
Análise dos dados:
Vai depender do objetivo do teste

Unilateral
teste de Pagesabe-se que ao diminuir a
gordura perde-se a crocância do biscoito
Ex.

Olhando a tabela 49
Julgadores: 48
Amostras: 3
Valor crítico=19

52

44 Portanto podemos os biscoitos


com 7,5% e 10% não diferem –
pode reduzir.
8
Sugira um teste discriminativo e justifique
Uma fabrica de refrigerantes testou a mudança de um adoçante. O objetivo do teste era saber se
existia diferença significativa entre o novo adoçante e o já utilizado.
30 provadores avaliaram
13 acertaram
Alfa de 0,05%

Utilizou beta de 0,10


Pd de 40% Com um Pd de 40% recomenda-se realizar outros testes
Os produtos não diferem, pois pelo critério da tabela 38, o numero mínimo de respostas
corretas deveriam ser 17 para que o teste fosse considerado significativo
Sugere-se a escolha pelo adoçante mais barato ou que tenha menor impacto na
rotulagem
MÉTODOS DESCRITIVOS

Similaridades e
diferenças entre
diferentes Desenvolvimento
Otimizar a
produtos de novos
qualidade;
(formulação, produtos;
tempo de
armazenamento);
• Perfil de textura e Perfil de sabor – hoje são chamados de Perfil por Consenso
• Análise do Perfil Descritivo Quantitativo:
ADQ®
PDQ – ISO 13299
• SpectrumTM
• Perfil Livre e Perfil Flash
Painel selecionado/treinado
• Tempo- Intensidade Treinamentos em grupos são mais
eficientes para o desenvolvimento de
• TDS – Temporal Dominance of Sensation terminologias
PerfilFlash ABNT NBR ISO 13299:2017
Baseia no princípio de as pessoas perceberem as mesmas características nas amostras mesmo que se
expressem de forma diferente. A combinação de termosOs resultados
necessária devem serdos
ao tratamento interpretados
dados é de após
responsabilidade do analista sensorial, de forma que as palavras ou multidimensional
a análise termos que definem apropriada
cada
parâmetro sensorial vêm mais do analista sensorial do que dos próprios avaliadores, sendo esta uma
crítica frequente ao método. como a análise procrustes generalizada. Os
Selecionar pelo menos 10 avaliadores com boa capacidaderesultados
descritiva. 3devem
repetições de avaliador / na
ser apresentados
produto
forma de um mapa.
1ªsessão: os avaliadores indicam os atributos percebidos (individual) e escolhem as escalas que
desejam ou as escalas predeterminadas.
Analista desenvolve as fichas para cada julgador, conforme ele escolheu
Não existe uma regra para ter atributos especiais. Um avaliador pode descrever usando quaisquer
palavras e/ou combinações de palavras que ele deseja (por exemplo, “tem cheiro que lembra
acampamento").
2ª sessão: os avaliadores usam seus atributos de forma consistente para todos os produtos a serem
comparados e realizam avaliação da intensidade dos produtos em condições normais.
• Perfil flash
O perfil flash é uma variante do perfil livre, com apresentação simultânea de todo o conjunto de amostras e
avaliação comparativa das por meio de ordenação.
Os resultados são interpretados após a análise multidimensional apropriada como a análise procrustes
generalizada. Os resultados são sempre apresentados na forma de um mapa.

• Dominância Temporal das Sensações (DTS)


DTS é uma técnica de perfil temporal na qual cada avaliador é solicitado a indicar sucessivamente a sensação
dominante ao longo do tempo enquanto o produto está sendo avaliado. As sensações dominantes são
escolhidas de uma lista comum de atributos. Como uma opção, a intensidade deste atributo dominante pode
ser medida. Os dados devem expressar a proporção de cada atributo escolhido como dominante em cada
momento. Os dados são geralmente convertidos em curvas
nas quais o tempo define o eixo X. As curvas dos diferentes atributos de um determinado produto devem ser
agrupadas em um gráfico.
PDQ – ISO 13299
No perfil descritivo quantitativo, os avaliadores avaliam as amostras usando uma lista de
atributos comum e marcam as intensidades.
Existem vários métodos para estabelecer um perfil sensorial descritivo quantitativo,
entre os quais algumas técnicas têm sido patenteadas. Os resultados devem consistir em
escores/notas de intensidade para cada atributo que pode ser submetido às análises
univariada ou multivariada.
MÉTODOS DESCRITIVOS :
PERFIL DE TEXTURA

• Descrição completa da textura da amostra: Características mecânicas,


Geométricas, Umidade e Gordura;
• Sentido dos músculos da mão, dedos, língua, maxilar e lábios;
• ISO 11036
MÉTODOS DESCRITIVOS :
PERFIL DE SABOR
• Avalia aroma e sabor;
• Grupo de 4 a 6 especialistas, 1 líder;
• Desenvolvimento da lista de atributos e termos descritivos;

PROCEDIMENTO:
Os avaliadores julgam individualmente uma amostra de cada vez a partir de um protocolo.
No final da avaliação o líder conduz uma discussão geral a fim de alcançar um perfil por consenso
sobre os atributos, intensidades e quaisquer outros aspectos (por exemplo, a ordem dos atributos).
A discussão pode levar muito tempo. As amostras de referência podem ser fornecidas para enriquecer
a discussão. Uma vez que o painel tenha chegado a um consenso, é criado um "perfil" descritivo
sensorial final. Quando não houver acordo, o líder do painel pode decidir apresentar o produto em
uma nova sessão ou registrar as diferenças entre os avaliadores.
Este processo é repetido até que todos os produtos sejam avaliados.
OBS: O procedimento referido é uma versão básica. Existem muitas variantes, com apresentação
simultânea das amostras.
MÉTODOS DESCRITIVOS :
PERFIL DE SABOR
Problemas

• a equipe de avaliadores é composta por um número muito pequeno d e indivíduos;


• o treinamento dos avaliadores é muito longo, portanto o método é muito dispendioso;
• o líder da equipe ou também avaliadores de personalidade forte podem influenciar
demasiadamente sobre os resultados obtidos;
• Ambos os métodos não aplicam análise estatística aos resultados obtidos.
MÉTODOS DESCRITIVOS :
ADQ

• Pré-seleção de avaliadores (30 avaliadores)- ANOVA


• Levantamento de atributos;
• Definição consensual da lista de atributos;
• Desenvolvimento de padrões de referência para cada descritor;
• Treinamento para uso da escala;
• Seleção da equipe final : 8 a 12;
• Avaliação final dos produtos;
• Resultados (Software próprio – Red Jade) ANOVA, gráficos
aranha e Análise Estatística Multivariada (PCA);
ADQ
ADO
• Análise descritiva por ordenação foi criada em por Richter e colaboradores em 2010;
• Objetivaram propor um teste sensorial descritivo simples, rápido onde a magnitude dos
atributos ou a distância entre as categorias não são tão relevantes.

• Ex.
• Avaliar se o consumidor percebe a diferença entre cinco marcas comerciais, de iogurtes,
utilizando ADO
• Assistir ao vídeo de 4 minutos
MÉTODOS DESCRITIVOS
TESTES DE ESCALAS

• Utiliam escalas que determinam a intensidade do atributo;


• Exige treinamento dos julgadores;
• Resultados: Análise de Variância e Testes de Médias (Tukey e Dunnet)
• Multivariadas
MÉTODOS AFETIVOS

• “Testes dos consumidores”


• “Aceitação”- avalia o quanto o consumidor gosta ou desgosta de um produto;
• “Preferência”- avalia a preferência de um produto em relação ao outro;
• Aspecto Qualitativo e Quantitativo
MÉTODOS AFETIVOS

• TESTE PAREADO; Preferência


• TESTE DE ORDENAÇÃO;

• ACEITABILIDADE- Aceitação
• ESCALA HEDÔNICA- Satisfação
MÉTODOS AFETIVOS

Comparação Desenvolvimen
Otimização da Mercado
entre produtos to de novos
qualidade; potencial
concorrentes; produtos;
MÉTODOS AFETIVOS

• Laboratórios (50-60 indivíduos por segmento se produto não complexo);


• Norma ISO 11136:2014 (100 consumidores);

• HUT ou CLT

CLT
Mede preferências, rejeições e percepções sensoriais em um ambiente controlado
é mais barato e menor que HUT
Crítica: não é realístico na experiência.
Recomenda-se utilizar CLT quando os produtos não estão relacionados a um contexto
específico de consumo porque o CLT não disponibiliza o envolvimento social
MÉTODOS AFETIVOS
• Escalas hedônicas verbais, estruturadas ou não-estruturadas;
• Escalas hedônicas gráficas.

vem do grego
hedoné, que
significa prazer.
PREFERÊNCIA COM REFERÊNCIA
• Escala facial

https://doi.org/10.1111/joss.12534
Tratamento de dados da escala hedônica
• Ao contrário do que muitos fazem, nem sempre é possível aplicar ANOVA para E.H.
• Análise de variância é aplicada para distribuição normal de dados

Escores hedônicos para cada amostra


ACP e análise de agrupamentos (segmentação)
Análise de Variância – ANOVA - Teste de diferença entre médias
Tabela de frequência dos escores hedônicos para cada amostra

• Exercício demonstrativo
REFERÊNCIAS

DUTCOSKY, S. D. Análise sensorial de alimentos. Curitiba: Editora Universitária, 2019.

MINIM, V.P.R. Análise Sensorial. Viçosa: UFV, 2006.


PALERMO, R. J. Análise Sensorial: Fundamentos e métodos. Rio de Janeiro: Atheneu, 2015.

ALMEIDA, T. C. A.; HOUGH, G.; DAMÁSIO, M. H.; SILVA, M. A. A. P. Avanços em análise sensorial .São Paulo:
Varela, 1999.
ADO
Estudantes
Mesmo dia >18 anos, sem Duas
da ADO restrições etapas

Elaboração Submissão Recrutamen TCLE Odores e


do projeto ao C.E. -to Sabores

ADO Treinamen- Preparo da Contato


to análise

Aquisição /
transporte
Tabulação Análise de Redação
dos dados dados científica

5 amostras CC e
20 provadores Friedman
Fichas usadas para levantamento de
dados
Definições utilizadas no treinamento dos julgadores

Atributo Definição
Cor Intensidade de cor
Brilho Intensidade de luz refletida pelo produto. Oposto de opaco
Aroma Intensidade do aroma
Flavor Intensidade do sabor (após deglutição)
Sabor doce Intensidade de doçura
Sabor
Intensidade de sabor morango
Morango
Amargo Intensidade de sabor residual amargo, persistente após deglutição

Consistência Força nescessária para obter deformação na boca

Cremosidade Capacidade de se dissolver homogeneamente na boca


Ilustração das tabela usada para levantamento de dados, apresentada no
treinamento
• Os dados foram analisados por coeficiente de concordância (SILVA, et al. 2010) e
• Teste Friedman.
• Cor
Coordenadas L* a* e b*
– Colorímetro Hunter Lab, modelo Color Flex EZ,
– Calculo do ângulo de Hue ( a* e b*),
– quintuplicata para cada três embalagens de uma mesma marca.
• Textura (TPA)
Texturometro
– TPA : dados coletados foram a coesividade, gomosidade e elasticidade
– Velocidade 1mm/s, altura do teste 21mm, calculados para cada embalagem. Probe cilíndrica de acrílico com
20,1 mm de dimâmetro.
– Triplicata, na própria embalagem do produto.
RESULTADOS

Caracterização instrumental de cor (L e Hue) e textura para cinco marcas comerciais de


iogurte

Marca Coesividade Elasticidade Gomosidade L* Hue**

1 0,603 1,037 108,333a 77,18933a 16,76


2 0,657 1,003 78,333 78,918a 45,22
3 0,730 1,030 54,333b 79,894a 40,68
4 0,673 1,107 61,000b 86,19267b 27,95
5 0,563 0,970 77,000 83,29b 23,19
RESULTADOS
Somatório das notas obtidas na análise descritiva por ordenação de 20 julgadores,
considerando 5 a de maior intensidade e 1 menor intensidade
Parâmetro A B C D E
Brilho 58 49ac 60 83b 50c
Intensidade cor 60 84a 47bc 66 43c
Homogeneidade 37a 62abc 72b 74c 40ad
Aroma 51 76ac 59 75c 37b
Cremosidade 60 66 69 57 48
Consistência 74ab 77b 57 35c 57
Sabor Morango 76a 71ac 47cd 65 39b
Sabor Doce 77ab 72abc 53 66ac 34bd
Amargor Residual 45 57 60 68 70
RESULTADOS
Coeficiente de concordância entre julgadores para cinco marcas comerciais de iogurte.

Marca
Atributo
A B C D E
Brilho 71.00 71.00 79.27 71.00 71.00
Intensidade 71.00 71.00 72.73 71.00 71.00
Homogeneidad
69.23 69.23 83.83 69.23 69.23
e
Aroma 71.00 71.00 82.34 71.00 71.00
Cremosidade 71.00 71.00 82.34 71.00 71.00
Consistencia 71.00 71.00 79.27 69.23 71.00
Sabor Morango 71.00 76.07 76.07 80.82 67.41
Sabor Doce 71.00 71.00 74.42 71.00 71.00
Residual 71.00 71.00 79.27 71.00 71.00
• A análise descritiva por ordenação pode ser considerada satisfatória para avaliação de iogurte

• A sessão previa de treinamento pode contribuir para melhor concordância entre julgadores

• Houve concordância entre os julgadores em relação a análise sensorial.

• As marcas de iogurte avaliadas na presente pesquisa foram diferentes entre si.


MFA-Multiple Factor Analysis
Grupos

Hom Amar
Inten ogen Crem Consi Sabor go Coesi Elasti Gom
Marc Brilh sidad eidad Arom osida stenci Mora Sabor Resid vidad cidad osida acide
a o e e a de a ngo Doce ual L a b cr hue e e de brix pH z

A 58 60 37 51 60 74 76 77 45 79.89 10.31 8.86 13.60 40.68 0.73 1.03 54.33 21.57 10.60 3.99

B 49 84 62 76 66 77 71 72 57 77.19 16.08 4.84 16.79 16.76 0.56 0.97 77.00 21.57 9.23 4.07

C 60 47 72 59 69 57 47 53 60 86.19 11.17 5.93 12.65 27.95 0.60 1.04 108.33 18.40 10.97 4.13

D 83 66 74 75 57 35 65 66 68 83.30 13.58 5.82 14.78 23.19 0.67 1.11 61.00 19.73 11.60 3.94

E 50 43 40 37 48 57 39 34 70 78.92 9.31 9.38 13.21 45.22 0.66 1.00 78.33 12.27 12.00 4.15
MFA- Multipli factor analysis

correlacionadas

correlacionadas

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