04 Aula Complexo de Golgi

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Processos Biológicos

Estrutura e função do
Complexo de Golgi.

Professores:
Dra. Zaine Borgonovo
[email protected]
Complexo de Golgi

https://www.youtube.com/watch?v=xmwdxThiC98
O complexo golgiense foi
identificado, no ano de 1898,
pelo médico e pesquisador
italiano Camilo Golgi.
Camilo desenvolveu uma série de técnicas de
impregnação destes tecidos com metais. Uma
destas técnicas, denominada reação negra, onde o
tecido era tratado com dicromato de potássio e
posteriormente impregnado com nitrato de prata,
formando cromato de prata, permitiu, ao
pesquisador, a identificação de uma rede intracelular
que ele denominou aparato reticular interno.
“Nascia” o complexo de Golgi, conhecido, hoje,
como complexo golgiense (CG).
Fixação de partículas de cromato de prata ao neurilema (a
membrana do neurônio).
Depósito negro no corpo celular, nos axônios e nos dendritos,
formando uma imagem extremamente clara e detalhada do
neurônio e seus processos, contra um fundo amarelado.
Constituído por 5 a 8
cisternas, que são mantidas
próximas por meio de
iterações com uma matriz
proteica presente no citosol.
Complexo de Golgi
Localização Estrutura
Bolsas membranosas achatadas
e empilhadas = Dictiossomos
Complexo de Golgi

As cisternas são circundadas


por diversas vesículas
esféricas que são
responsáveis pelo transporte
de moléculas entre os
compartimentos do CG.
Composição Química do CG

Membranas:
- Lipídios (40%, dos quais, 55% são fosfolipídios)
- Proteínas (60%) - glicosilação (glicosiltransferases), sulfatação
(sulfotransferases) e fosforilação (fosfotransferases) de substratos.

Cisternas:
- Varia de acordo com a função da célula
- Soluções de glicoproteínas, polissacarídios, fosfatase ácida (Cis) e
tiaminopirofosfatase (TPPase) (Trans)
Principais funções

Modificações em macromoléculas:
- Glicosilação
- Adição de oligossacarídios
- Sulfatação

Síntese de polissacarídeos

Exportação de macromoléculas
- Via de fluxo contínuo e via regulada
Complexo de Golgi
Complexo de Golgi
Modificações em macromoléculas no CG
Marcação de proteínas que vão para os endosossomos com manose-6-fosfato
A secreção pancreática
de insulina no aumento
da glicemia.
A secreção pancreática
de insulina no aumento
da glicemia.
A secreção de anticorpos pelo
plasmócito mediante o estímulo de
patógenos.
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Destinação e exportação de macromoléculas
A organela tem função secretora, de
armazenamento, transformação e
empacotamento de substâncias que são
produzidas na síntese celular. No entanto, a
organela não está ligada à produção de
secreções proteicas, mas sim à concentração,
modificação e eliminação dessas secreções.
As glicoproteínas sintetizadas no RER, e que são direcionadas para o complexo
golgiense por meio de transporte vesicular, sofrem uma série de modificações, na
sua porção glicídica, à medida que são transportadas pelos compartimentos que
constituem o CG.
Processo de glicosilação que ocorre no lúmen do
retículo endoplasmático. A cadeia de
oligossacarídeos, compostos por 3 moléculas de
glicose, 9 de manose e 2 de N-acetilglicosamina,
são pré-montadas e inseridas em cadeias laterais
de asparaginas, na cadeia polipeptídica.
Os oligossacarídeos N-ligados
→ pois a adição do
oligossacarídeo ocorre no grupo
terminal amina (NH2) de um
resíduo de asparagina).
No Golgi esses oligossacarídeos são processados por uma série de enzimas que modificam sobremaneira
estes grupamentos. Após o processamento no CG podemos encontrar 2 classes de oligossacarídeos N-
ligados: oligossacarídeos ricos em manose e oligossacarídeos complexos.
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Seguir os seguintes passos:

a. Dividam-se nos grupos da A3;

b. Com base no que vimos sobre o Complexo de


Golgi escolha uma molécula processada nessa
organela e explique quais as modificações que
ela sofre na sua estrutura bioquímica,
relacionando com sua função;

c. Entreguem a atividade no Google Sala de Aula


e vamos compartilhar os achados com a turma.
Rota
Golgi - Lisossomos
Modificações em macromoléculas no CG
Síntese da porção glicídica das proteoglicanas, que são componentes
da matriz também presentes na superfície celular.

(ácido hialurônico e N-acetilglucosamina)

Componente de importantes líquidos do corpo, como, por exemplo,


o líquido sinovial, que tem a função de lubrificar as articulações sinoviais, e
o humor vítreo, líquido viscoso que atua na manutenção da forma esférica
do olho. A maior parte do ácido hialurônico do organismo está situada na
pele, o que confere ao órgão volume, sustentação, hidratação e
elasticidade.
Modificações em macromoléculas no CG

Sulfatação de proteínas,
lipídios e glicídios

HEPARAN SULFATO –
glicosaminoglicano sulfatado

Inibição da trombina
Modificações em macromoléculas no CG
glicose + galactose+ N-acetilgalactosamina
Síntese de gangliosídeos + ácido N-acetilneuramínico

Receptores hormonais (fatores de crescimento)

Doença de Tay-Sachs
Modificações em macromoléculas no CG

Sintomas: a convulsões,
retardo mental, paralisia e
morte ao redor dos 5 anos de
idade. É comum a presença de
mancha vermelho cereja na
mácula.
Modificações em macromoléculas no CG
Síntese de glicolipídeos
D -galactose+ N-acetilgalactosamina + ácido N-acetilneuramínico + L-fucose

vias de sinalização
Curiosidades
O acrossoma (vesícula encontrada na extremidade do gameta masculino) é composto pelo complexo
de golgi. Nessa vesícula são encontradas enzimas digestivas que perfuram as membranas do ovulo
durante a fecundação.
Reação acrossômica Dissolução da corbetura glicoproteica

Penetração no espaço perivitelinico

A membrana acrossomática externa


recobre a membrana plasmática
destruída.

A membrana acrossomática
desprender-se do corpo de
espermatozóide por conta da reação
acrossômica.
F
I
M

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