1) O documento descreve o sistema financeiro nacional brasileiro, incluindo suas principais funções, estrutura regulatória e intermediários financeiros.
2) Os principais órgãos reguladores são o Conselho Monetário Nacional, Banco Central do Brasil, Comissão de Valores Mobiliários e outros.
3) O sistema inclui sistemas de liquidação e custódia, bancos, corretoras e outros intermediários financeiros.
1) O documento descreve o sistema financeiro nacional brasileiro, incluindo suas principais funções, estrutura regulatória e intermediários financeiros.
2) Os principais órgãos reguladores são o Conselho Monetário Nacional, Banco Central do Brasil, Comissão de Valores Mobiliários e outros.
3) O sistema inclui sistemas de liquidação e custódia, bancos, corretoras e outros intermediários financeiros.
1) O documento descreve o sistema financeiro nacional brasileiro, incluindo suas principais funções, estrutura regulatória e intermediários financeiros.
2) Os principais órgãos reguladores são o Conselho Monetário Nacional, Banco Central do Brasil, Comissão de Valores Mobiliários e outros.
3) O sistema inclui sistemas de liquidação e custódia, bancos, corretoras e outros intermediários financeiros.
1) O documento descreve o sistema financeiro nacional brasileiro, incluindo suas principais funções, estrutura regulatória e intermediários financeiros.
2) Os principais órgãos reguladores são o Conselho Monetário Nacional, Banco Central do Brasil, Comissão de Valores Mobiliários e outros.
3) O sistema inclui sistemas de liquidação e custódia, bancos, corretoras e outros intermediários financeiros.
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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
Função: ● Sistemas e câmaras de liquidação e custódia
● prestação de serviços de gerenciamento de (clearing) recursos e 1. Sistema especial de liquidação e de custódia ● intermediação financeira (Selic) Estrutura - LFT (Letras Financeiras do Tesouro) ● Órgãos de regulação, autorregulação e - LTN (Letras do Tesouro Nacional) fiscalização - NTN-B Principal (Notas do Tesouro 1. Conselho Monetário Nacional (CMN) Nacional – Série B – Principal) 2. Banco Central do Brasil (BACEN) - NTN-B (Notas do Tesouro Nacional – Série 3. Comissão de Valores Mobiliários (CVM) B) 4. Superintendência de Seguros Privados (Susep) - NTN-F (Notas do Tesouro Nacional – Série 5. ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos F) Mercados Financeiro e de Capitais) 2. Câmara de liquidação, compensação e custódia ● Principais Intermediários Financeiros da B3 S.A. (Clearing B3) 1. Bancos Múltiplos ● Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) 2. Bancos comerciais 3. Bancos de investimento Leis importantes!! ● Outros intermediários ou auxiliares financeiros Decreto 22.626 de 1933 (Lei da Usura) 1. Bolsa de valores: B3 S.A. – Brasil, Bolsa e Balcão Lei 4.595/1964 2. Sociedades corretoras de títulos e valores Lei Complementar 179/2021 mobiliários Lei 6.385/1976 3. Sociedades distribuidoras de títulos e valores Lei 6.404/1976 (Lei das S/A) mobiliários Decreto-lei 73/1966 ÉTICA, REGULAMENTAÇÃO E ANÁLISE DO PERFIL DO INVESTIDOR Código ANBIMA de Melhores Práticas para a Distribuição de 4. Operações em espécie > R$50.000,00 - à comunicação ao Produtos de Investimento: Coaf deve ser realizada até o dia útil de sua ocorrência Objetivo: Manter elevados padrões éticos, concorrência leal, a Ética na venda padronização dos procedimentos, a transparência, a qualificação das ● Venda casada: ato de subordinar a venda ou prestação de instituições e dos profissionais, segurança e o sigilo das informações um serviço à aquisição de outro bem ou utilização de outro Regulamenta: serviço. 1. Canais Digitais, Conglomerado ou Grupo Econômico, Know ● Restrições do investidor: idade, horizonte de investimento, your client, Distribuição de Produtos de Investimento, conhecimento do produto e tolerância ao risco Material Publicitário, Material Técnico, Produtos Automáticos e Produtos de Investimento. Análise do Perfil do Investidor (API): Instrução CVM 539 2. Selo ANBIMA ● objetivos de investimento do cliente Prevenção contra a lavagem de dinheiro e o financiamento ● situação financeira ao terrorismo (LD-FT) ● conhecimento necessário A lavagem de dinheiro corresponde à prática pela qual se inserem na ● categorias: riscos, perfil dos emissores e prestadores de economia formal recursos decorrentes de atividades ilícitas, por meio serviços, a existência ou não de garantias e os prazos de da ocultação ou dissimulação de sua verdadeira origem. carência “não há crime consequente sem crime precedente” ● Colocação IMPORTANTE ● Ocultação Lei 9.613/98; Instrução CVM 617; Circular BACEN 3.978; Lei nº ● Integração 13.260/16; Carta Circular BACEN 4.001; Lei 13.810/19; Instrução 1. Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) CVM 539 2. Modelo de abordagem baseada em risco 3. Obrigatoriedade de comunicação e controle – instituições, empresas e autoridades competentes CONCEITOS BÁSICOS DE ECONOMIA Indicadores econômicos XYZ/ABC moeda de contagem e moeda de base ● Produto Interno Bruto (PIB) - taxa de câmbio spot: taxa para compra e venda imediata de soma de todos os bens e serviços finais, em termos monetários e a dólares valor de mercado, produzidos em uma determinada região durante - taxa PTAX: é uma média das cotações do dólar no mercado, certo período de tempo calculada pelo Banco Central do Brasil (referência para - ótica da despesa derivativos) Y=C+I+G+(X-M) ● taxa de juros (custo do dinheiro) Y é o produto da economia (ou seja, o próprio PIB), C é o consumo - Taxa Selic Over: apresentada na forma de percentual ao das famílias, I é o investimento, G é a despesa do governo, X são as ano, é a taxa média das operações de financiamento de um exportações e M são as importações dia (compromissadas), lastreadas em títulos públicos - ótica da renda federais, realizadas no Selic, ponderadas pelo volume das O PIB é composto por todos os salários, aluguéis, juros, lucros e operações dividendos recebidos por empresas e indivíduos em uma economia - Taxa DI – Cetip Over (Extragrupo): (calculada pela B3) durante um período de tempo. reflete a média das taxas de juros cobradas entre instituições ● o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo do mercado interbancário nas operações de emissão de (IPCA) - (IBGE) Depósitos Interfinanceiros (DI) prefixados, com prazo de um busca medir a variação de preços de forma bastante ampla, dia útil, registradas e liquidadas pelos sistemas da B3. contemplando os gastos de famílias cujo rendimento mensal seja de Usada para estoque de debêntures e Certificados de 1 a 40 salários mínimos e residentes em áreas urbanas Depósito Bancário (CDB). - meta de inflação (determinada pelo Conselho Monetário - Taxa Referencial (TR): calculada pelo BACEN com base na Nacional), média das taxas de juros negociadas no mercado ● Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) - (FGV) secundário com Letras do Tesouro Nacional (LTN). Usada no média ponderada de outros três índices (todos calculados pela FGV): cálculo do saldo devedor de financiamentos imobiliários, na o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA, com peso de 60%), o remuneração da poupança e na remuneração das contas Índice de Preços ao Consumidor (IPC, com peso de 30%) e o Índice vinculadas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço Nacional de Custo da Construção (INCC, com peso de 10%). (FGTS). - indexador de contratos (por exemplo, de aluguel de imóveis) ● Comitê de Política Monetária (Copom) - 1996: e muito influenciado pelo aumento nos preços dos produtos Banco Central do Brasil no atacado. - Implementar a política monetária. ● taxa de câmbio - Definir a meta da taxa Selic e seu eventual viés. preço de uma moeda comparado a outra moeda. - Analisar o Relatório de Inflação CONCEITOS BÁSICOS DE FINANÇAS Taxa de juros nominal: é utilizada para calcular a r2 =(1+r1 )^n2/n1 - 1 remuneração, em moeda corrente, que é devida sobre r2 é a taxa de juros que se busca obter, r1 é a taxa de juros o montante da operação. conhecida, n2 é o período relativo à taxa que se busca obter e Taxa de juros real: desconta o efeito da inflação, n1 é o período relativo à taxa de juros conhecida (sendo que mostra o aumento em termos reais do poder de compra n1 e n2 devem estar na mesma unidade) da parte que emprestou os recursos. Taxa de juros proporcional taxa de juros real ≈ taxa de juros nominal – taxa de regime de capitalização simples inflação Índice de referência (benchmark): uma medida que Capitalização simples: o montante inicial de nos permite avaliar comparativamente o desempenho investimento cresce pelo mesmo valor (o valor dos de produtos ou fundos de investimento juros) a cada período, de maneira linear. O montante Na renda fixa, há títulos públicos, títulos emitidos por inicial cresce de maneira aritmética ao longo do tempo empresas (como debêntures e notas promissórias), títulos - os juros de um período não geram juros nos períodos emitidos por instituições financeiras (como os CDBs), seguintes instrumentos de securitização e muitos outros. Em renda ● J=VP×r×n variável, há ações ordinárias, ações preferenciais e diversas J são os juros, VP é o valor presente (montante inicial), r combinações estratégicas possíveis utilizando instrumentos representa a taxa de juros por período e n é o número de derivativos, tais como opções e contratos a termo. Há ainda períodos. O valor futuro é VF=VP×(1+r×n) produtos de investimentos ligados ao mercado imobiliário e ao Capitalização composta: o montante inicial cresce de agronegócio, assim como uma enorme variedade de fundos de maneira geométrica ao longo do tempo, e o valor investimento (incluindo multimercados, cambiais e de principal acrescido de juros em um dado período serve participações em empresas). como base de cálculo para os juros do período Volatilidade: o grau de variação dos preços de um subsequente. ativo em um determinado período de tempo, medido ● J=VP×[(1+r)n -1] pelo conceito estatístico de desvio-padrão dos retornos o valor futuro do investimento é VF=VP×(1+r)n logarítmicos ● cálculos em geral com a taxa DI - medir quanto oscilam os retornos de um ativo r2 =(1+taxa DI)^n2/252 - 1 Prazo médio ponderado de uma carteira de títulos: Taxa de juros equivalentes encontrar um prazo médio para a aplicação, regime de capitalização composta considerando todos os fluxos de caixa, utilizando os valores presentes desses fluxos como pesos para o dos primeiros investidores nesses instrumentos período de tempo a decorrer até cada um deles, (emissores, bancos de investimento, escritórios de encontrando assim uma medida de tempo advocacia, agentes fiduciários, investidores institucionais e fundos de investimento, entre outros). Mercado secundário: os ativos são negociados após a sua emissão, os ativos trocam de mãos sem que os emissores estejam envolvidos nas negociações (corretoras de valores, investidores institucionais, investidores individuais, gestores de fundos de investimento e PMP é o prazo médio especuladores, entre outros). ponderado, Fj é o fluxo de caixa, dj é o número de dias úteis a decorrer até cada fluxo, i é a taxa interna de retorno (em base anual com 252 dias úteis) e VP é o valor presente do título Marcação a mercado como valor presente de um fluxo de pagamentos (precificação e volatilidade): o preço de um ativo é igual ao valor presente de seu fluxo de caixa esperado. O preço do ativo será composto pela soma dos valores presentes daqueles fluxos de caixa, o que implica que uma (ou mais de uma) taxa de desconto precisa ser empregada para se calcular o quanto valem, hoje, aqueles fluxos futuros. - oscilações dos preços de mercado ocorrem por duas razões: ou existe alguma alteração no fluxo de caixa esperado (por exemplo, no caso de ações, uma expectativa diferente em relação a dividendos futuros), ou a taxa de retorno já não é mais adequada e não reflete as condições econômicas e o risco associado ao investimento (e, portanto, precisa ser maior ou menor para refletir essas novas condições). - Ao atribuirmos a um ativo seu valor observado atualmente no mercado, estamos fazendo uma marcação a mercado do preço desse ativo - Não é apenas a taxa de desconto de mercado que influencia no preço de um ativo. O prazo até o vencimento também tem impacto importante para a precificação de um título de renda fixa, mesmo quando utilizadas as mesmas taxas de desconto. Mercado primário: aquele em que os emissores lançam seus títulos e ações para aquisição por parte PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTO Principais fatores de análise de investimentos 1. Rentabilidade: é a taxa de retorno do investimento: taxa de retorno prefixada e taxa de retorno pós-fixada
● Rentabilidade absoluta: sem uma medida de
comparação contra a qual possa ser colocada em perspectiva ● Rentabilidade relativa: é calculada pela diferença entre o retorno do investimento que estamos analisando e o - Quanto maior a rentabilidade esperada de um retorno obtido pelo ativo ou índice de referência investimento, maior será o risco associado a esse mesmo (benchmark) que estamos utilizando na comparação. investimento; ● Rentabilidade bruta: é a rentabilidade do investimento - Quanto maior a rentabilidade esperada em um antes da dedução de impostos, despesas e comissões investimento, menor será a sua liquidez, mantendo-se outros (se houver). fatores constantes. ● Rentabilidade líquida: representa o retorno que o - Quanto menor a liquidez de um investimento, maior o investidor vai efetivamente receber após a dedução risco a que o investidor está exposto. desses itens. 2. Liquidez: indica a velocidade com que um ativo pode ser negociado sem que a própria negociação influencie no preço do ativo. Volume diário negociado é uma medida simples para se avaliar a liquidez de um ativo 3. Risco: a probabilidade, em uma aplicação financeira, de se obter rentabilidade diferente daquela esperada no momento inicial do investimento. PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTO Principais riscos do investidor O risco advindo da oscilação das taxas de câmbio é 1. Risco de mercado: a variação dos preços dos ativos denominado risco cambial. É o risco que um investidor corre no mercado é um dos principais fatores que afetam o ao adquirir diretamente uma posição em moeda estrangeira ou retorno dos investimentos e podem inclusive trazer ao estar exposto, de alguma maneira, a um ativo ou passivo perdas para os investidores. cujo valor dependa do valor da moeda estrangeira. As flutuações dos preços dos ativos fazem com que O risco geopolítico está ligado à possibilidade de perdas em investidores busquem determinar o melhor momento para sair investimentos por conta de alterações no cenário político em de uma aplicação e assim obter o maior retorno possível. O um país ou em uma região do planeta. Em geral, o risco risco do mercado de ações está ligado às flutuações geopolítico é a manifestação de um cenário de instabilidade observadas nos preços dos ativos negociados no mercado política, que pode afetar a propensão de investidores a aplicar acionário. É comum medir o risco do mercado de ações por seus recursos em instrumentos negociados em determinado meio da medida estatística conhecida como desvio-padrão dos país ou denominados em determinada moeda. retornos (volatilidade). O risco legal existe em razão do potencial de perdas em um O risco de taxa de juros é a possibilidade de perda advinda da investimento devido ao não cumprimento da legislação local flutuação dos preços de títulos de renda fixa causada por do país onde o investimento acontece. alterações nas taxas de juros. O risco regulatório surge com a possibilidade de não serem O preço de um título de renda fixa nada mais é do que o valor cumpridas as regras e instruções das autoridades locais no presente de seus fluxos de caixa esperados, calculado a uma que se refere à negociação de instrumentos financeiros em taxa de desconto apropriada. As oscilações dessa taxa é que determinado país. geram risco para o investidor. O risco tributário é a possibilidade de que sobre os A relação inversa entre o preço de um papel e sua taxa de rendimentos obtidos em uma aplicação financeira venham a desconto. incidir impostos e taxas não previstos originalmente. - Quanto maior o prazo até o vencimento, maior o risco de taxa 2. Risco de crédito: o risco de o investidor registrar uma de juros de um título de renda fixa; perda em seu investimento por conta do aumento da - Quanto maior a taxa de cupom (juros periódicos pagos pelo taxa de retorno requerida por investidores nesse título de renda fixa), menor o risco de taxa de juros; investimento ou por conta do efetivo descumprimento, - Quanto maior o rendimento oferecido pelo título de renda por parte do emissor, das obrigações referentes ao fixa, menor o risco de taxa de juros. pagamento de juros e principal em um título de dívida. A diferença entre o retorno requerido no investimento na dívida de uma empresa ou instituição financeira e o retorno oferecido pelos títulos públicos federais de mesmo prazo é a medida que representa o risco de crédito de um emissor qualquer. Essa diferença é conhecida como spread de crédito. É comum ver os emissores de títulos de dívida, bem como os próprios títulos, receberem uma nota de crédito (conhecido como rating) emitida por uma agência de classificação de risco. Quando a nota de crédito de um emissor é aumentada, denominamos esse movimento de upgrade. Quando a nota de crédito é rebaixada, o movimento é conhecido como downgrade. Chamamos de risco de downgrade o risco de queda no preço de mercado de um título de renda fixa gerado por um rebaixamento da nota de crédito de um emissor O risco de inadimplência (ou risco de default) é o de o investidor não reaver, de maneira parcial ou integral, o que lhe foi prometido por meio da obrigação de dívida em retorno pela concessão do empréstimo. 3. Risco de liquidez: o risco de ocorrência de perdas para o investidor, quando da negociação de um ativo por um preço distante do seu preço “justo”. PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTO Fatores determinantes para a adequação dos investidor apenas estará completa quando agregamos esses produtos de investimento às necessidades dos dois elementos: o perfil situacional e o perfil de personalidade. investidores 1. Objetivo do investidor Análise do seu perfil situacional: resumo das características do investidor e descreve suas preferências, suas circunstâncias pessoais e financeiras, seus desejos e seus objetivos de vida. Fonte de riqueza Grau de tolerância ao risco Medida da riqueza, ou seja, o tamanho do patrimônio Para o aconselhamento profissional sobre investimentos, é acumulado pelo investidor essencial inicialmente estabelecer o objetivo de retorno e o Perfil de personalidade (ou perfil psicológico): características objetivo de risco do investidor. pessoais e preferências do investidor que podem influenciar Os objetivos primários têm a ver com a satisfação das suas decisões a respeito das alternativas de investimento que necessidades básicas definidas pelo investidor. Já os objetivos ele escolherá. secundários focam primordialmente no aumento do patrimônio Duas grandes áreas de estudo: de um lado, as chamadas e na aquisição de bens. “finanças tradicionais”, de outro, o campo das “finanças Essas metas podem ser classificadas como objetivo de renda comportamentais”. Nas finanças tradicionais, o investidor é e objetivo de crescimento de patrimônio. No caso de objetivos visto como um indivíduo racional, que não tem apego de renda, isto é, o recebimento de pagamentos periódicos, a emocional quando se trata de investimentos e que baseia escolha por títulos de dívida e ações que pagam dividendos todas as suas decisões nas informações de que dispõe. Além parece ser adequada. disso, de acordo com essa visão, os investidores consideram Já para objetivos de crescimento de patrimônio, um retorno sua carteira de investimentos como um todo, fazendo análises maior será requerido – e tal retorno pode vir de investimentos completas sobre todos os seus componentes (títulos de renda como ações e outros instrumentos. Assim, no longo prazo, fixa, ações, imóveis, derivativos e outros instrumentos). papéis de renda variável tendem a ser escolhidos para a Entretanto, nas finanças comportamentais, o entendimento geração desse retorno. sobre a atitude do investidor é distinto. De acordo com essa 2. Horizonte de investimento: estágio de vida em que o abordagem, os investidores apresentam diversos investidor se encontra comportamentos não racionais, como aversão a perdas e excesso de confiança, assim como baseiam suas decisões de investimento em preferências pessoais e experiências anteriores (boas e ruins). Tendo em vista a existência de evidências que apoiam essas ideias, a análise do perfil do A desconcentração dos investimentos traz benefício para os investidores na forma de redução do risco total da carteira. Esse benefício está ligado a como os investimentos interagem uns com os outros – ou, de outra forma, quão independentes eles são entre si. - O risco sistemático é inerente ao ativo ou à carteira de ativos e não pode ser reduzido ou eliminado por meio da diversificação. Por esse motivo, esse risco é também conhecido como risco não diversificável. Mesmo em uma carteira com grande número de ativos, o risco sistemático continua presente. - O risco não sistemático, portanto, pode ser reduzido (e, teoricamente, eliminado) por meio da diversificação de uma carteira de investimentos. Por essa razão, esse risco é também conhecido como risco diversificável, o risco não 3. Risco versus retorno: capacidade de assumir sistemático está ligado a um ativo em particular riscos e tolerância ao risco 5. Finanças pessoais A capacidade para assumir riscos leva em consideração os A primeira etapa é a elaboração de um balanço patrimonial, recursos que um investidor atualmente possui, seus objetivos é uma fotografia atual dos ativos (direitos, propriedades e a serem alcançados por meio dos investimentos e o horizonte aplicações financeiras) e dos passivos (dívidas) de um de tempo disponível para atingir tais objetivos. indivíduo ou de uma família. A diferença entre ativos e - Primeiro, é necessário entender as necessidades e os passivos, assim como na contabilidade de uma empresa, é o objetivos financeiros do investidor, tanto no curto prazo como patrimônio líquido que o indivíduo possui. no longo prazo. O Índice de Endividamento Pessoal é calculado pela divisão - Segundo, é essencial identificar os objetivos primários e os do total de passivos pelo total de ativos. objetivos secundários do investidor. A segunda etapa é elaborar um fluxo de caixa que mostre, - Terceiro, cabe identificar o tamanho das perdas que podem normalmente em base mensal, as receitas e as despesas do ser absorvidas pela carteira do investidor sem que haja indivíduo ou da família. prejuízo para o atingimento dos objetivos de investimento de A terceira e última etapa é a elaboração de um orçamento curto e longo prazos. doméstico. Já a disposição para assumir riscos está relacionada a 6. Grau de conhecimento do mercado financeiro – elementos mais subjetivos e pessoais de cada investidor. experiência em matérias de investimento 4. Diversificação: vantagens e limites de redução do risco incorrido: a diversificação é a alocação de capital em diferentes instrumentos, setores ou mercados, com o objetivo de reduzir a exposição do investidor ao risco particular de cada um dos ativos.