CALORIMETRIA Uaiai
CALORIMETRIA Uaiai
CALORIMETRIA Uaiai
2006 LUSTOSA
CALOR SENSÍVEL
• Sabemos que quando um corpo recebe ou cede certa quantidade de energia térmica, pode-se observar, como
consequência, uma variação de temperatura ∆θ, que corresponde a uma variação no grau de agitação
das partículas. Se não houver mudança em seu estado físico, teremos:
• Pergunta : Qual a quantidade de calor necessária para aquecer 1,5 litros de água retirados de
uma torneira a 20ºC , até o início da fervura (100ºC).?
• Analisando, a quantidade de calor (Q) depende :
•
- da quantidade de moléculas do corpo, ou seja, da massa (m) do corpo; quanto mais
moléculas o corpo tiver, mais calor suas moléculas irão precisar para atingir o mesmo grau
de agitação, ou seja, a mesma temperatura.
• - da variação de temperatura (ΔT), pois quanto mais agitação se desejar para as moléculas,
mais calor devemos fornecer a elas.
• - da natureza da substância, pois cada substância irá necessitar de uma quantidade de calor
específica para elevar em uma unidade a temperatura de uma unidade de sua massa . >>>>
calor específico da substância. (ex. água = 1,0 cal/g.ºC; alumínio=0,22 cal/g.ºC; areia=0,12
cal/g.ºc; ferro=0,11 cal/g.ºC).
•
Então, Q = m.c.ΔT
CAPACIDADE TÉRMICA E CALOR
ESPECÍFICO
• A Capacidade térmica de um corpo é a quantidade de calor necessária que se deve fornecer a um corpo de massa
“m” para que ele varie 1 unidade de temperatura.
• Ou seja, , tal que C é a capacidade térmica, Q a quantidade de calor
e ∆θ é a variação de temperatura.
Pense: Quanto maior a capacidade térmica de um corpo, maior será a dificuldade para variar a temperatura do corpo, já
que precisará de mais calor.
Quanto maior for a massa de um corpo, maior será a capacidade térmica dele, já que ele tem mais moléculas para
aumentar a temperatura, deveremos fornecer mais quantidade de calor para ele.
Logo, se tivermos dois copos de água tal que 1 deles tem o dobro da massa do outro, este terá o dobro da capacidade
térmica do outro.
Logo, percebe-se que a capacidade térmica não depende da substância e sim do corpo.
DIFERENTE do Calor Específico, que depende unicamente da substância. Por exemplo, se um copo de água tem o
dobro da massa de outro copo, ele terá o dobro da capacidade térmica, porém, o calor específico é a capacidade
térmica dividida pela massa, ou seja, se eu dividir a capacidade térmica dos 2 copos pela massa deles, eles irão assumir o
mesmo valor, ou seja, o calor específico depende da substância (água no caso). c = C/m
TROCAS DE CALOR
• Se durante a transferência de energia térmica ocorrer uma mudança de estado físico, fazendo com que um líquido, por
exemplo, sofra uma transformação no seu estado de agregação e se transforme em vapor, então essa energia térmica
responsável é chamada de calor latente. Ou seja, a energia térmica necessária para aa mudança no estado de agregação de um
corpo (Estado físico) é o chamada calor latente. Exemplo: A energia necessária para transformar gelo a 0°C em água a 0°C é
a energia chamada calor latente (Essa energia não provoca mudança de temperatura)
FASES DA MATÉRIA (ESTADOS DE
AGREGAÇÃO)
• Sólido -> Volume e forma definidos. Baixa liberdade molecular. Resiste à compressão e à penetração. As moléculas possuem um ponto de
equilíbrio e vibram em torno dele, não se movimentam livremente (Como se fossem ligadas por molas de alta constante elásticas – molas
duras). Estrutura cristalina.
• Líquido -> Volume definido e forma indefinida (assume a forma do corpo que a contém), Fácil penetração e difícil compressão. Média
liberdade molecular, não são unidas por forças tão fortes quanto as dos sólidos, permitindo que vibrem e transladem entre sim, mas ainda
possuem uma padronização. A fase líquida só existe por causa da pressão atmosférica, que mantém as moléculas unidas.
• Gasoso -> Volume e forma indefinidos. Fácil compressão e penetração. Alta liberdade molecular, ou seja, moléculas ligadas por forças
muito fracas, o que lhes permite se movimentar quase que livremente.
MUDANÇAS DE FASE
LEIS DA MUDANÇA DE FASE
3) CADA SUBSTÂNCIA NECESSITA RECEBER OU CEDER UMA QUANTIDADE DE CALOR ESPECÍFICA PARA
MUDAR DE FASE. ESSA QUANTIDADE PODE SER DADA POR Q=m.L
L É O “CALOR LATENTE” UMA CONSTANTE QUE DEPENDE DA SUBSTÂNCIA.
TROCAS DE CALOR ENVOLVENDO
MUDANÇAS DE FASE