Trab DR Roteadores

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FACULDADE DE TECNOLOGIA PAULO FREIRE

RICARDO VILLAR FIGUEIREDO

TRABALHO

ROTEADORES

BRASÍLIA
2007
Trabalho apresentado à disciplina de Dispositivos de
Rede do Curso de Tecnologia em Redes de
Computadores da FATEP – Faculdade de
Tecnologia Paulo Freire sob a orientação do
professor Luiz Fernandes.
INTRODUÇÃO

Roteador ou router ou encaminhador) é um equipamento usado para fazer a


comutação de protocolos, a comunicação entre diferentes redes de
computadores provendo a comunicação entre computadores distantes entre si.
Roteadores são dispositivos que operam na camada 3 do modelo OSI de
referência. A principal característica desses equipamentos é selecionar a rota
mais apropriada para repassar os pacotes recebidos. Ou seja, encaminhar os
pacotes para o melhor caminho disponível para um determinado destino.
Sumário
INTRODUÇÃO.................................................................................................................3
Funcionamento..................................................................................................................5
Protocolos de roteamento..................................................................................................5
Tipos..................................................................................................................................5
Logando e entendendo os diferentes modos......................................................................6
Modo Privilegio e configuração........................................................................................7
Comandos básicos.............................................................................................................7
Vendo a versão..............................................................................................................7
Vendo as configurações de rede....................................................................................8
Vendo o arquivo de configuração..................................................................................8
Salvando a configuração................................................................................................8
Alterando o hostname....................................................................................................8
Vendo os últimos comandos digitados..........................................................................8
Alterando e encriptando as senhas.................................................................................8
Funcionamento
Roteadores iniciam e mantem tabelas de rotas executando processos e
protocolos de atualização de rotas, especificando os endereços e domínios de
roteamento, atribuindo e controlando métricas de roteamento. O administrador
pode fazer a configuração estática das rotas para a propagação dos pacotes ou
através de processos dinâmicos executados nas redes.
Os roteadores encaminham pacotes baseando-se nas informações contidas na
tabela de roteamento. A configuração das rotas estáticas requer alteração na
rede toda vez que a rota for afetada (o administrador deve refazer a
configuração manualmente). Com rotas dinâmicas ,.depois que o administrador
fizer a configuração através de comandos para iniciar o roteamento dinâmico, o
conhecimento das rotas será automaticamente atualizado sempre que novas
informações forem recebidas através da rede. Essa atualização é feita através
da troca entre os roteadores da rede.

Protocolos de roteamento
Os protocolos servem para trocar informações de construção de uma tabela de
roteamento.
Diferença entre protocolo de roteamento e protocolo roteável.
● Protocolo roteável é aquele que fornece informação adequada em seu
endereçamento de rede para que seus pacotes sejam roteados, como o
TCP/IP e o IPX.
● Protocolo de roteamento possui mecanismos para o compartilhamento
de informações de rotas entre os dispositivos de roteamento de uma
rede, permitindo o roteamento dos pacotes de um protocolo roteado.
Exemplo de protocolo de roteamento: RIP, OSPF, IGRP , BGP, EGP,
etc.

Tipos
Entre a década de 70 e a década de 80, usavam-se computadores para
fornecer roteamento, mas apesar de computadores poderem ser usados como
roteadores, os equipamentos dedicados ao roteamento são atualmente
bastante especializados, geralmente com hardware extra para acelerar sua
funções como envio de pacotes e encriptação IPsec.
Roteadores modernos de grande porte assemelham-se a centrais telefônicas,
cuja tecnologias atualmente estão sendo convergidas, e que no futuro os
roteadores podem até mesmo substituir por completo.
Um roteador que conecta um cliente à Internet é chamado roteador de ponta.
Um roteador que serve exclusivamente para transmitir dados entre outros
roteadores (por exemplo, em um provedor de acesso) é chamado um roteador
núcleo. Um roteador é usado normalmente para conectar pelo menos duas
redes de computadores, mas existe uma variação especial usada para
encaminhar pacotes em uma VLAN. Nesse caso, todos os pontos de rede
conectados pertencem à mesma rede.

Logando e entendendo os diferentes modos


O primeiro passo e o mais óbvio é logar no roteador. Geralmente os roteadores
Cisco são configurados para aceitar conexões telnet (sem nenhum usuário
configurado).
Depois que você conectar no telnet (se você não tiver a senha ou o telnet não
estiver habilitado, aí é outra história), você vai cair no famoso "user mode", um
modo sem muito acesso que é identificado pelo símbolo:
roteador>
Neste modo, as suas opções são muito restritas, pois grande parte dos
comandos são feitos em modo privilegiado (privileged mode) ou em modo de
configuração global (global configuration mode).
roteador>?

O modo de identificar a diferença entre os modos é pelo símbolo depois do


hostname:
roteador> - user mode
roteador# - privileged mode
roteador(config)# - modo de configuração global
Modo Privilegio e configuração
Após ter efetuado o login via telnet, você já está apto para entrar em modo
privilegiado (poucos conseguem isso). Para isso, apenas digite o comando
enable.
roteador>enable
Password:
roteador#
Nesse modo as opções são bem maiores e os comandos "debug", "config" e
cia jã podem ser utilizados. Para voltar ao modo "disprivilegiado", apenas digite
disable.
roteador#disable
roteador>
Para mudar para o modo de configuração, você tem que estar em modo
privilegiado e então digitar config. O sistema vai lhe perguntar o tipo de
configuração desejada, mas o default "terminal" é provavelmente o qual você
vai usar.
roteador#config
Configuring from terminal, memory, or network [terminal]?
As outras duas opções são menos utilizadas, pois a "memory" já salva tudo
diretamente na memória e a network é utilizada para salvar em um arquivo
armazenado num servidor tftp.
Para seguir direto para a configuração padrão, use config t ou configure
terminal.
roteador#config t
Enter configuration commands, one per line. End with CNTL/Z.
Para sair do modo de configuração global, use exit ou control+Z.

Comandos básicos
Vendo a versão.
roteador>show version
Vendo as configurações de rede
(todos executados em privileged mode):
show interface - mostra as configurações de todas as interfaces disponíveis;
show ip interface - mostra as informações referentes a camada 3 das
interfaces;
show ip route - mostra a tabela de roteamento.

Vendo o arquivo de configuração


roteador#show running-config

Salvando a configuração
Quando você configura o seu roteador, .sempre que mexer nas configurações
dele, salve tudo antes de sair. O comando para realizar essa tarefa é o copy. O
comando para salvar estão abaixo:
roteador#copy ?

Alterando o hostname
roteador#config t
roteador(config)#hostname OsSec
OsSec(config)#

Vendo os últimos comandos digitados


Esse é igual ao comando "history" do Linux:
roteador#show history
show interface
show ip interface
show ip route
..

Alterando e encriptando as senhas


enable secret - Altera a senha encriptada para se logar no modo privilegiado.
enable password - Altera a senha para se logar no modo privilegiado sem
encriptação
REFERÊNCIAS

Carmona, Tadeu / Hexsel, Roberto A., Digerati - Universidade Redes

Segundo semestre da CISCO, Capítulos 1 e 2

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