Filosofia

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Introdução

No âmbito da iniciação do trabalho de campo na cadeira de filosofia 2º ano na UCM


CED, surge a necessidade de preparar e apresentar um trabalho investigativo
debruçando o conceito da filosofia, distinção da filosofia com outras ciências, função e
atitude da filosofia, aspectos que caracterizam atitude filosófica, Etapas da história da
filosofia, a pessoa humana, a pessoa e as suas relações, a consciência moral, a relação
entre a liberdade e a responsabilidade, relação entre acção humana e os valores, o
conhecimento e suas teorias, Conceito bioética, conclusão e bibliografia.

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Conceito da filosofia

Segundo Luís Rosa (2014;13), sugere que a filosofia é um conhecimento, um saber e


como tal, em sua particularidade competência busca adquirir informações validas,
precisas e ordenadas das várias realidades das coisas.

Filosofia é uma palavra de origem grega, cujo significado literal é amor à sabedoria. A
filosofia estuda problemas essenciais da humanidade, em busca de uma compreensão
da realidade e de como o homem se relaciona com o mundo. Os problemas estudados
pela filosofia são, basicamente, a existência, o conhecimento, a verdade, os valores
morais, a estética, a mente e a linguagem. (http://www.significadosbr.com.br 19h12;
14/4/2016)

Filosofar constitui-se na atitude de reflectir, criticar e especular sobre as condições do


ser humano e dos outros seres vivos, tendo em mente, principalmente, seus papéis no
universo. Desta maneira, a filosofia envolve todas as concepções de ciência,
conhecimento e saber racional. É importante ter em mente que a filosofia se preocupa
com questões referentes ao ser humano, mas de uma maneira diferente da religião,
que se baseia na fé. Na filosofia, a razão é a palavra-chave.
(http://www.significadosbr.com.br 19h18; 14/4/2016)

Distinção da filosofia com outras ciências

A filosofia é o estudo dos problemas fundamentais associados à existência, aos valores


morais e estéticos, ao conhecimento, à mente, à verdade e à linguagem. Quando
abordamos estes problemas, saiba que a filosofia se distingue da religião e da
mitologia pela sua ênfase e o seu foco em diversos argumentos racionais. A filosofia se
diferencia das pesquisas científicas por normalmente não recorrer a processos
empíricos em suas investigações. Vale ressaltar que entre os seus métodos estão a
argumentação lógica, as experiências de pensamento, a análise conceptual, além de
diversos outros métodos a priori.

É interessante citar que no século XX, a filosofia se tornou uma disciplina


profissionalizada das universidades, similar às outras disciplinas académicas. Dessa
forma, ainda se tornou menos geral e mais especializada. Saiba que por motivos de
conveniência e especialização, agrupamos os problemas filosóficos em subáreas
temáticas, como a epistemologia, a metafísica, a estética, a lógica, a ética, e a filosofia
política.

A filosofia e essencialmente humana e exilogia e, da valor a acção e a existência


humana

Todas as ciências aceitam certas questões de que a final não tratam, por
transcenderem as possibilidades dos seus processos de investigação mas que elas

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servem de fundamento problema de origem, possibilidade, de condições, métodos
limites, valor etc.

A filosofia portanto, fornece às ciências principais que elas saberiam, legítimas, critica-
se e defende-os.

A ciência e a filosofia são duas áreas bem diferentes, com diversas características
próprias. Confira neste artigo de forma detalhada o que uma área a difere da outra,
além de suas principais definições e as suas características.

Podemos associar a ciência a qualquer conhecimento ou prática sistemáticos, isto é,


ciência é o sistema de obter conhecimento com base em um método científico, assim
como ao corpo organizado de conhecimento obtido por meio de tais pesquisas. Vale
citar que a ciência é o esforço para desvendar e elevar o conhecimento humano de
como o Universo realmente funciona. E pode referir-se à investigação ou o estudo
racional do Universo, relacionados à descoberta da verdade e/ou realidade universais
e ao corpo organizado de conhecimentos obtidos por tais pesquisas ou estudos.

A ciência nada mais é do que o sistema de conhecimentos ou o conhecimento que


compreende verdades gerais ou ainda a operação de leis gerais principalmente obtidas
e testadas por meio do método científico. Vale citar que a palavra ciência possui
diversos sentidos, que compreende o saber, ou seja, o conhecimento de algumas
coisas que conduzem a vida ou os negócios, o conjunto dos saberes obtidos por meio
da prática ou do estudo, e a hierarquização, organização ou a síntese dos
conhecimentos por meio dos modelos e princípios gerais, como as teorias e as leis.

Podemos definir a ciência como algo único, ou seja, se um corpo do saber é feito
diante dos rigores do método científico, este é ciência, do contrário, bastando para
isto transcender em qualquer local o método científico, não o é.
(http://www.educação.cc.com;19h05/14/4/2016)

Contudo, a partir do século XVII, a revolução metodológica iniciada por Galileus


promove a autonomia da ciência e o seu desligamento da filosofia. Assim, apareceu as
ciências particulares como o caso da física, astronomia, a química, a biologia, a
psicologia entre outras, cada uma delimitando o seu campo de estudo a partir da
fragmentação do saber conforme o objecto de estudo de cada ciência. (Luís Rosa;
2014;28).

Assim, apesar da separação existente da filosofia com outras ciências, ela não deixa de
ser uma ciência só que em investigar as causas primarias e finais de toda a realidade.
Assim, ela distingue – se das outras ciências pelas seguintes razões:

 Pela profundidade da investigação pois a filosofia providencia procurar se as


causas ultimas e finais das coisas enquanto as outras ciências preocupam – se
nas causas próximas; imediatas das coisas;
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 Pela reflexão críticas = pois a filosofia põe em questão tudo o que se apresenta
ao espírito para examinar, discutir, avaliar e descobrir o seu significado mesmo
o da própria ciência enquanto a ciência se propõe a reflexão e crítica.
 Pelo geo de generalidade e síntese pois a filosofia procura dar unidade total ao
saber e pretende penetrar na realidade global enquanto a ciência limita – se à
realidade dos factos e preocupa – se dos fenómenos particulares;
 Pela humanidade e valorização pois a filosofia é essencialmente humana e
axiologia pois dá valor a acção e a existência humana enquanto a ciência ocupa
– se no seu auge da realidade estranha ao homem.

A palavra ciência pode ser tomada no sentido lato e no sentido restrito.

No sentido lato, a ciência consiste no conhecimento das causas:

E no sentido restrito aquela em que mais se emprega hoje a palavras com fim de
estabelecer as leis que o regem.

Embora a filosofia merece o título de ciência, porque se preocupa com a investigação


das causas primárias e finas de toda realidade, apenas no sentido da palavra,
distingue-se das ciências propriamente dita por varias razoes, tais como:

1 – Pela profundidade de investigação

2 – Pela reflexão crítica

3 – Pelo grau de generalidade e síntese

4 – Pela humanidade e valorização

 A ciência procura as causas próximas e imediatas das coisas;


 A filosofia procura causas últimas e finais das coisas.
 A ciência pressupõe a reflexão crítica;
 A filosofia põe as questões que se apresenta ao espírito para examinar,
descobrir, avaliar e descobrir o seu significado, inclusive o da própria ciência
 A ciência limita-se a realidade dos factos, ocupa-se dos fenómenos
 A filosofia procura das unidades total ao saber, pretende penetrar na realidade
global.
 A ciência ocupa-se em geral da realidade estranha ao homem

Função e atitude da filosofia

A atitude filosófica empenha-se em conhecer o mundo para transformar a fim de


restaurar a harmonia a unidade no pensamento e na própria realidade da existência
humana.

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Ter uma atitude filosófica quer dizer que estamos utilizando o raciocínio fundamental
e lógico, tendo uma visão crítica e adulta da realidade condições sustentadas.

O termo ‘’demanda’’ significa procura, busca daquilo que certamente constitui


necessidade para o homem. E procuramos bens de serviço que podem satisfazer as
nossos necessidade em vários lugares, com a sua especialidade.

O espírito filosófico e orientado para a resolução de problemas que preocupam a


humanidade onde o filosofo e chamado a reflectir sobre ele na tentativa de encontrar
uma solução que se presuma a propriedade.

Ao longo da história da filosofia foram colocados vários temas em múltiplas respostas


obtidas.

Foi colocada na época antiga o problema da origem da natureza pelos naturalistas. Os


sofistas colocaram os problemas ao homem.

Na idade média o problema de deus estava no centro das atenções.

Na época moderna reaparece, com o renascimento o problema humano, assumido


como centro do mundo.

Na filosofia actual com a crise meta narrativas, isto é, pensamento generalista de


explicação do mundo e do homem, onde predomina a ideia da realidade e
estabelecimento de fundamentos suficientes e historicamente contextualizados.

O fim último da filosofia é a procura da verdade, contextualizada na história e no


tempo. (http://www.pt.wikipedia.org.wikifilosofia;16h26;14;)

O homem esta permanentemente a ser confrontado com novos problemas que o


colocam perante novas situações imprevisíveis obrigando a largar os seus horizontes
de compressão da realidade da mudança pode representar uma nova possibilidade de
ampliar o conhecimento, estas mudanças frequentemente inquieta-nos, maravilha-nos
despertando a nossa curiosidade sobre o porque das coisas, questionando-se assim,
onde nos rodeia. (http://marcelovicente.blogspot.com.19h12;14/4/2016)

Esta atitude reflexiva, pode conduzir-nos a uma atitude filosófica

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Aspectos que caracterizam atitude filosófica

O espanto

A dúvida

O rigor e por fim a insatisfação

As actividades a que nos dedicamos quotidiadamente pressupõem a aceitação de


diversas crenças e valores de que nem sempre estamos cientes. Acreditamos habitar
um mundo constituído de diferentes objectos, de diversos tamanhos e cores.
Acreditamos que esse mundo organiza-se num espaço tridimensional e que o tempo
segue a sua marcha inexorável numa única direcção. Acreditamos que as pessoas ao
redor são em tudo semelhantes a nós, vêem as mesmas coisas, têm os mesmos
sentimentos e sensações e as mesmas necessidades. Buscamos interagir com outras
pessoas, e encontrar alguém com quem compartilhar a vida e, talvez, constituir família,
pois tudo nos leva a crer que essa é uma das condições para a nossa felicidade.
Periodicamente reclamamos de abusos na televisão, em propagandas e noticiários, na
crença de que há certos valores que estão sendo transgredidos por puro
sensacionalismo. Em todos esses casos, nossas crenças e valores determinam nossas
acções e atitudes sem que eles sequer nos passem pela cabeça. Mas eles estão lá,
profundamente arraigados e extremamente influentes. Enquanto estamos ocupados
em trabalhar, pagar as contas ou divertir-nos, não vemos necessidade de questionar
essas crenças e valores. Mas nada impede que, em determinado momento, façamos
uma reflexão profunda sobre o significado desses valores e crenças fundamentais e
sobre a sua consistência. É nesse estado de espírito que formularemos perguntas
como: “O que é a realidade em si mesma?”, “O que há por trás daquilo que vejo, ouço
e toco?”, “O que é o espaço? E o que é o tempo?”, “Se o que aconteceu há um
centésimo de segundo já é passado, será que o presente não é uma ficção?”, “Será que
tudo o que acontece é sempre antecedido por causas?”, “O que é a felicidade? E como
alcançá-la?”, “O que é o certo e o errado?”, “O que é a liberdade?”.

De onde viemos? Quem somos? Para onde vamos? Por Paul Gauguin, 1897/98, no
Museu de Belas Artes de Boston

Essas perguntas são tipicamente filosóficas e reflectem algo que poderíamos chamar
de atitude filosófica perante o mundo e perante nós mesmos. É a atitude de nos
voltarmos para as nossas crenças mais fundamentais e esforçar-nos por compreendê-
las, avaliá-las e justificá-las. Muitas delas parecem ser tão óbvias que ninguém em sã
consciência tentaria sinceramente questioná-las. Poucos colocariam em questão
máximas como “Matar é errado”, “A democracia é melhor que a ditadura”, “A
liberdade de expressão e de opinião é um valor indispensável”. Mas, a atitude
filosófica não reconhece domínios fechados à investigação. Mesmo em relação a
crenças e valores que consideramos absolutamente inegociáveis, a proposta da

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filosofia é a de submetê-los ao exame crítico, racional e argumentativo, de modo que a
nossa adesão seja restabelecida em novo patamar. Em outras palavras, a proposta
filosófica é a de que, se é para sustentarmos certas crenças e valores, que sejam
sustentados de maneira crítica e reflectida.
(http://www.pt.wikipedia.org.19h28;14/4/2016)

Etapas da história da filosofia

Para os eruditos o conceito de "filosofia" sofreu, no transcorrer da história, várias


alterações e restrições em sua abrangência. As concepções do que seja a filosofia e
quais são os seus objectos de estudo também se alteram conforme a escola ou
movimento filosófico. Essa variedade presente na história da filosofia e nas escolas e
correntes filosóficas torna praticamente impossível elaborar uma definição
universalmente válida de filosofia.

Platão e Aristóteles concordam em caracterizar a filosofia como uma actividade


racional estimulada pelo assombro ou admiração. Mas, para Platão, o assombro é
provocado pela instabilidade e contradições dos seres que percebemos pelos sentidos.
A filosofia, no quadro platónico, seria a tentativa de superar esse mundo de coisas
efémeras e mutáveis e apreender racionalmente a realidade última, composta por
formas eternas e imutáveis que, segundo Platão, só podem ser captadas pela razão.
Para Aristóteles, ao contrário, não há separação entre, de um lado, um mundo
apreendido pelos sentidos e, de outro lado, um mundo exclusivamente captado pela
razão. A filosofia seria uma investigação das causas e princípios fundamentais de uma
única e mesma realidade.

As definições de filosofia elaboradas depois de Platão e Aristóteles separaram a


filosofia em duas partes: uma filosofia teórica e uma filosofia prática. Como reflexo da
busca por salvação ou redenção pessoal, a filosofia prática foi gradativamente se
tornando um sucedâneo da fé religiosa e acabou por ganhar precedência em relação à
parte teórica da filosofia. A filosofia passa a ser concebida como uma arte de viver, que
forneceria aos homens regras e prescrições sobre como agir e como se portar diante
das inconstâncias do mundo.

As definições de filosofia formuladas na Antiguidade persistiram na época de


disseminação e consolidação do cristianismo, mas isso não impediu que as concepções
cristãs exercessem influência e moldassem novas maneiras de se entender a filosofia.
As definições de filosofia elaboradas durante a Idade Média foram coordenadas aos
serviços que o pensamento filosófico poderia prestar à compreensão e sistematização
da fé religiosa; e, desse modo, a filosofia passa a ser concebida como “serva da
teologia”

Os medievais também mantiveram a acepção de filosofia como saber prático, como


uma busca de normas ou recomendações para se alcançar a plenitude da vida.

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Tanto na Idade Média como em qualquer outra época da história ocidental, a
compreensão do que é a filosofia reflecte uma preocupação com questões essenciais
para a vida humana em seus múltiplos aspectos. As concepções de filosofia do
Renascimento e da Idade Moderna não são excepções. Também aí as noções do que
seja a filosofia sintetizam as tentativas de oferecer respostas substantivas aos
problemas mais inquietantes da época.

O empirismo britânico e o idealismo de Kant acentuam uma característica


frequentemente destacada na filosofia: a de ser um "pensar sobre o pensamento.

Com a virada linguística do início do século XX, muitos filósofos passam a considerar a
filosofia como uma análise de conceitos. Para Wittgenstein, os problemas filosóficos
tradicionais são todos resultantes de confusões linguísticas; e a tarefa do filósofo seria
a de esclarecer o modo como os conceitos são empregados a fim de explicitar tais
confusões. Numa abordagem mais positiva sobre a actividade filosófica, Strawson
considera que a filosofia é análoga à gramática: assim como os estudiosos da
gramática explicitam as regras que os falantes inconscientemente empregam, a
filosofia explicitaria conceitos – chave que, na construção de nossas concepções e
argumentos, adotamos sem ter plena consciência de suas implicações e relações.
(http://marcelovicente.blogspot.com;19h36;14/4/2016)

A pessoa humana

Na óptica de Luís Rosa (2014;37) sugere que a pessoa humana significa o eu, no meu
ser em definitivo posso ser possuído por nenhuma outra instancia mas o que pertence
em mim, que nem eu posso ser habitado por nenhum outro mas sim em relação a mim
mesmo, estou só comigo mesmo, não posso ser apresentado por nenhum outro, mas
eu respondo por mim mesmo, não posso ser substituído por nenhum outro, mas sou o
único isto querendo afirmar que a interioridade da vida, o saber, o querer, o agir, o
criar do espírito fica concentrado em si mesmo e dentro de si e não de outro pois a
pessoa significa autonomia de ser, domínio de si mesmo.

O homem é a pessoa porque é dotado de um modo de ser que supera nitidamente o


modo de ser das plantas e dos animais.

Pessoa é sinónimo de ser humano. Na filosofia, no entanto, há debates sobre o sentido


preciso e o uso correcto da palavra, e quais são os critérios que definem algo (ou
alguém) como "pessoa". Na filosofia, uma pessoa é uma entidade que tem certas
capacidades ou atributos associados a personalidade, por exemplo, em um contexto
particular moral, social ou institucional. Essas capacidades ou atributos podem incluir a
auto-consciência, a noção de passado e futuro, e a posse de poder deôntico, entre
outros. Também, filosoficamente, uma pessoa é o ser humano como agente moral. É
aquele que realiza uma acção moral e aquele que ajuíza sobre ela. O conceito de
"pessoa", na filosofia, é difícil de definir de uma forma que seja universalmente aceita,

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devido à sua variabilidade histórica e cultural e as controvérsias que cercam o seu uso
em alguns contextos em diferentes linhas filosóficas.

O princípio da dignidade da pessoa humana é um valor moral e espiritual inerente à


pessoa, ou seja, todo ser humano é dotado desse preceito, e tal constitui o princípio
máximo do estado democrático de direito.

A dignidade da pessoa humana abrange uma diversidade de valores existentes na


sociedade. Trata-se de um conceito adequável a realidade e a modernização da
sociedade, devendo estar em conluio com a evolução e as tendências modernas das
necessidades do ser humano. Desta forma, preceitua Ingo Wolfgang Sarlet ao
conceituar a dignidade da pessoa humana:

Temos por dignidade da pessoa humana a qualidade intrínseca e distintiva de cada ser
humano que o faz merecedor do mesmo respeito e consideração por parte do Estado
e da comunidade, implicando, neste sentido, um complexo de direitos e deveres
fundamentais que asseguram a pessoa tanto contra todo e qualquer ato de cunho
degradante e desumano, como venham a lhe garantir as condições existenciais
mínimas para uma vida saudável, além de propiciar e promover sua participação activa
e co-responsável nos destinos da própria existência e da vida em comunhão com os
demais seres humanos."

É relevante referir que o reconhecimento da dignidade se faz inerente a todos os


membros da família humana e de seus direitos iguais e inalienáveis, é o fundamento
da liberdade, da justiça, da paz e do desenvolvimento social.
(http://pt.wikipedia.org.wiki.20h02;14/4/2016)

A pessoa e as suas relações:

Relação da pessoa humana com o mundo.

Segundo Luís Rosa (2014;37), diz que a relação do com o mundo, com outros seres
humanos e na natureza são domínios pela angústia que é os sentimentos profundos
que temos ao perceber a estabilidade de viver num mundo de acontecimentos
possíveis em garantia de que nossas expectativas sejam realizadas. Assim, o homem
vive num mundo tudo e tanto é possível a dar assim como o prazer, o bem como o
mal, o amor como o ódio, o favorável como o desfavorável é possível haver neste
mundo.

O termo relação significa ligações entre os seres humanos, bem como ligação entre os
seres e o mundo.

A relação do pessoa com o mundo é complexa e multifacetada. Se, por um lado, somos
sempre produto da nossa inserção e adaptação a um mundo que já aí estava antes de
nós, por outro, à medida que a nossa individualidade e autonomia se vão

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estruturando, vamo-nos tornando seres cada vez mais activos, com capacidade de
intervir, de participar, de produzir e de criar, convertendo-nos em agentes de
transformação do mundo. (http://www.trabalhosfeitos.com;20h23;14/4/2016)

A relação da pessoa humana consigo mesmo

Segundo Luís Rosa (2014;38), afirma que A relação da pessoa humana consigo mesmo
é marcada pela inquietação e pelo desespero. Isto acontece por duas razoes tais como:

 Ou porque o homem nunca esta plenamente satisfeito com as possibilidades


que realizou.
 Ou porque não conseguiu realizar o que pretendia, tendo esgotado os limites
das suas possibilidades e adquirindo fracassos diante das suas expectativas.

A relação da pessoa consigo próprio e com os outros significa dizer que não existe um
homem que vive no mundo sozinho e isolado. Neste contexto cada homem mantenha-
se em relação com os outros; é nesta base que o homem é chamado de ser social
porque estabelece relações significativas, verdadeira e profundas para viver com os
outros.

Um dos pilares da aprendizagem arte de viver é a capacidade de conhecer se e


compreender a si mesmo dentro do seu próprio meio ambiente. Por isso, a 1ª relação
que é necessário considerar ao nos ocuparmos do desenvolvimento espiritual é a
relação que mantemos connosco mesmos. O ser humano não se mostra como unidade
mas sim como um composto.

Características genéticas e adquirir influencia continuamente entre si e se modificam


mutuamente, e, no choque com as circunstancias geram emoções, sentimentos e
pensamentos diversos muitas vezes contraditórios: altruísmo e egoísmo, amor e
indiferença.

Cada um acredita que sua forma de se expressar é genuína; mas quando mais ele se
observa, melhor compreende que aquilo que acredita ser, é mais parecido a um corpo
com muitas faces do que a um ser humano com comportamento coerente e
harmonioso.

Cedo ou tarde essa crise de identidade move – nos a tratar de conhecer nosso
verdadeiro ser. Origina – se assim um processo de busca da própria identidade e que
pode ser acelerada com atitudes, linhas de conduta e praticas apropriadas.

Algumas delas são:

 Localizar – se com respeito aos demais e ao universo.


 Respeitar – se a si mesmo;

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 Não se identificar com as vicissitudes próprias da vida e do desenvolvimento.
(http://www.cath.org.20h42;14/4/2016)

A relação da pessoa humana com Deus

Para Luís Rosa (2014;38), diz que A relação do homem com Deus seria talvez a única
via para a sua superação da angústia e do desespero. Esta relação, é marcado pelo
paradoxo de ter de compreender pela fé o que incompreensível pela razão.

O homem por sua própria natureza tem a convicção que existe um ser superior que
tudo criou e este ser superior é Deus. O homem tem esta convicção porque ele tem
uma ligação muito forte com Deus, pois foi ele quem fez o ser humano a sua imagem e
semelhança.
Todos têm dentro de si a certeza que Deus existe, mesmo sem nunca ter – lo visto,
pois, é com os olhos da fé que vemos e sabemos que existe um ser superior que tudo
criou e que tudo controla, é um ser que não podemos entender na sua totalidade
porque Ele é ilimitado. Na verdade o homem tem uma sede inesgotável de Deus tanto
é que sempre está recorrendo e pedindo seu auxílio e elevando preces e
agradecimentos a Ele. Nós podemos denominar esta relação como a relação entre
Criador e criatura, é uma relação muito linda, estreita, próxima e de estremo amor,
pois, o homem é a criação mais perfeita de Deus, não que tudo o que Ele tenha criado
não seja perfeito, mas o homem tem a consciência da existência e da grandiosidade de
Deus para com todos e para com tudo que foi criado.
(http://www.blogdoandersonpereira.com/2016/04/15;19h24/relacao-do-homem-
com-deus-por-rafael.html)

A relação da pessoa humana com o trabalho

Na óptica de Luís Rosa (2014;38), sugere que trabalho é toda actividade de no qual o
ser humano utiliza sua energia física e química para satisfazer suas necessidades ou
para atingir um determinado fim.

Por isso o trabalho é o elemento primordial da relação dialéctica entre o homem e a


natureza, entre o saber e o fazer, entre a teoria e a pratica por intermédio do trabalho
que o homem acrescenta um «mundo novo» ao mundo natural já existente.

Contudo, o trabalho é uma actividade tipicamente humana, pois entre implica a


existência de um projecto mental que determina a conduta que – se pretende para
alcançar um certo fim, um objecto pois pelo trabalho o homem é capaz de expandir
suas energias, desenvolver sua criatividade, realizar suas potencialidades, moldar a
natureza e transformar a si próprio e ao mundo no seu todo.

O trabalho sempre foi para o ser humano muito importante sobre vários aspectos,
sendo imprescindível para subsistência.

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Este texto trata sobre a força que a organização do trabalho muitas vezes exerce
sobre o homem gerando uma acção específica, com um impacto sobre o aparelho
psíquico.

Em diversas ocasiões exerce um sofrimento que pode ser atribuído ao choque entre
uma história individual, portadora de projectos, esperanças e desejos e uma
organização do trabalho que as ignora.

Este sofrimento de natureza mental começa quando o homem no trabalho já não


pode fazer nenhuma modificação na sua tarefa no sentido de torná-la mais conforme
as suas necessidades, quando a relação homem-trabalho é bloqueada.

O trabalho é muitas vezes imposto de forma que o indivíduo não possa utilizar sua
capacidade criativa, onde suas ideias não são consideradas, ou seja, onde potenciais
do ser humano passam a ser atrofiado, executando seu trabalho de forma repetitiva e
muitas vezes mal remunerado, convivendo com a ameaça de ser substituído, gerando
assim um processo de alienação, insatisfação e desgosto, bem como uma porta de
entrada para doenças e uma encruzilhada que se abre para o desequilíbrio mental ou
as doenças somáticas.

Contra a insatisfação do trabalho, e seguido ainda do medo de perder o emprego, a


pessoa elabora estratégias defensivas de maneira que o sofrimento não é
imediatamente identificável.

Assim, disfarçando, mascarando ou driblando o sofrimento, o indivíduo vai criando


uma desestruturação que repercute na saúde física e mental.
(http://www.rosangelapsicologa.com/19h38;15/04/2016)

A consciência moral

Na óptica de Luís Rosa (2014;40), realça que a consciência é capacidade que o homem
tem de ter um conhecimento das coisas, de si e de um conhecimento. A sua definição
pode ser dada em várias perspectivas segundo o encadeamento das diferentes visões e
áreas.

Assim, na perspectiva, salienta – se que a consciência é um sentimento da nossa


própria identidade. Ela se dá a partir de um afluxo temporal de estados corporais ou
mentais que retêm o passado na memoria, percebe o presente pela atenção e espera
o futuro pela imaginação e pelo pensamento.

Na perspectiva ética – moral a consciência é a espontaneidade livre e racional, para


espalhar, deliberar, e agir conforme a liberdade aos direitos alheios e deveres.

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Na perspectiva politica a consciência é o cidadão pois o cidadão é situado no tecido
das relações sociais como portador de direitos e deveres sem descriminação e
relacionando – com a esfera publica segundo o puder e a lei.

Na perspectiva da teoria do conhecimento a consciência é uma actividade sensível e


intelectual, dotada de puder de análise, síntese e representação. Nesta perspectiva, a
pessoa reconhece – se como diferente em relação aos objectos, cria e descobre
significados, institui sentidos, elabora conceitos, ideias, juízos e teorias. A pessoa é
dotado de capacidade de conhecer a si mesmo a partir da reflexão, e conhecer o
mundo a partir da percepção da sua volta.

Contudo, a essência da consciência moral é um vazio, um nada, um silêncio que nos


possibilita sentir e escutar, reflectir e querer. Nela o homem ouve a voz da sua própria
aluna, do seu próprio ser.

O termo consciência, em seu sentido moral, é uma habilidade, capacidade, intuição, ou


julgamento do intelecto que distingue o certo do errado. Juízos morais desse tipo
podem reflectir valores ou normas sociais (princípios e regras). Em termos psicológicos
a consciência é descrita como conduzindo a sentimentos já de remorso, quando o
indivíduo age contra seus valores morais, já de rectidão ou integridade, quando a
acção corresponde a essas normas. Em que medida a consciência representa um juízo
anterior a uma acção e se tais juízos baseiam-se, ou deveriam basear-se, somente na
razão é um tema muito discutido em toda a história da filosofia.
(https://pt.wikipedia.org/wiki/Consciênciamoral;19h45;15/04/2016)

A relação entre a liberdade e a responsabilidade

Para se compreender a relação entre a liberdade e a responsabilidade é necessário,


primeiro que tudo, conhecer o que significam estas liberdades e a sua integração no
contexto filosófico. (http://www.notapositiva.com;19h51;15/04/2016)

A palavra liberdade tem uma origem latina (libertas) e significa independência.


Etimologicamente, a palavra responsabilidade também vem do latim (respondere) e
significa ser capaz de comprometer-se.

No senso comum, liberdade é uma palavra que pode ser definida em variados sentidos
(liberdade física, liberdade civil, liberdade de expressão…). Filosoficamente, a
liberdade, e mais concretamente a liberdade moral, diz respeito a uma capacidade
humana para escolher ou decidir racionalmente quais os actos a praticar e praticá-los
sem coacções extremas. É de carácter racional, pois os homens devem pensar nas
causas e consequências dos seus actos e na sua forma e conteúdo. Esta liberdade não
é absoluta, é condicionada e situada. Condicionada porque intervêm no seu exercício
múltiplo condicionante (físicas, psicológicas…). Situada porque se realiza dentro da
circunstância, mundo, sociedade em que vivemos. Todas as nossas acções são fruto

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das circunstâncias e das nossas próprias características. É também uma liberdade
solidária, porque cada um de nós só é livre com os outros, visto que não vivemos
sozinhos no mundo. A liberdade humana (pode chamar-se assim porque é de carácter
racional e, logo, exclusiva dos homens) reside em se poder dizer sim ou não, quero ou
não quero. Nada nos obriga a ter apenas uma alternativa. O exercício da liberdade
exige reflexão e, logo, tempo. Por isso, a reacção é diferente da acção, visto que a
primeira é imediata face a um estímulo.

A responsabilidade moral é, por sua vez, uma capacidade, e ao mesmo tempo uma
obrigação moral, de assumirmos os nossos actos. É reconhecermo-nos nos nossos
actos, compreender que são eles que nos constroem e moldam como pessoas. A
responsabilidade implica que sejamos responsáveis antes do acto (ao escolhermos e
decidirmos racionalmente, conhecendo os motivos da nossa acção e ao tentar prever
as consequências desta), durante o acto (na forma como actuamos) e depois do acto
(no assumir das consequências que advêm dos actos praticados).

A liberdade e a responsabilidade estão tão ligadas na medida em que só somos


realmente livres de formos responsáveis, e só podemos ser responsáveis se formos
livres.

A responsabilidade implica uma escolha e decisão racional, o que vai de encontro à


própria definição de liberdade.

Por outro lado, se não agirmos livremente, não podemos assumir totalmente as
consequências dos nossos actos, visto que as circunstâncias atenuantes seriam muito
fortes. Só o sujeito que é capaz de escolher e decidir racionalmente, com consciência,
é capaz de assumir as causas e as consequências da sua acção.

Além disso, a liberdade e a responsabilidade são parâmetros essenciais na construção


de um indivíduo como pessoa, visto que é através da liberdade e da responsabilidade
que um sujeito é capaz de se tornar efectivamente autónomo.
(http://www.notapositiva.com;19h51;15/04/2016)

Na óptica de Luís Rosa (2014;44), sugere que a liberdade e a responsabilidade são uns
dos elementos da ética individual que contribuem para uma boa convivência na
sociedade.

A liberdade pode ser entendida como a faculdade de fazer ou de deixar de fazer


alguma coisa. Ela pode ser entendida também como a possibilidade de
autodeterminação e de escolha sem interferências. Ela, pode ser definida sob dois
sentidos imediatos vistos segundo o quotidiano ou segundo a linguagem filosófica.

 No quotidiano se realça liberdade para reivindicar as opiniões, a livre circulação


e reunião e, é nisto como ausência de constrangimentos externos.

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 Na linguagem filosófica focaliza – se liberdade velando – se o olhar ao poder de
agir independentemente de quaisquer obstáculos ou determinismos.

Em relação a acção humana, pode – se distinguir a liberdade em jurídico – politico e


liberdade moral = entre elas se distinguem pelo facto de um velar a possibilidade de
agir no quadro das leis estabelecidas pela sociedade enquanto o outro vela a adesão a
valores vistos pela orientação da conduta pela razão estabelecendo a consciente,
intencional e voluntaria.

A responsabilidade

Na óptica de Luís Rosa (2014;45), sugere que responsabilidade significa responder


pelos seus próprios actos e ter a obrigação de prestar contas pelos actos praticados
perante a nossa consciência e perante outras pessoas.

A responsabilidade pode assumir diferentes formas; como:

 Responsabilidade civil = realça ao compromisso de ter de responder perante a


autoridade social e a lei jurídica pelas consequências e implicações de nossos
actos em relação aos outros.
 Responsabilidade moral que é a obrigação de responder perante nós mesmos,
frente a nossa consciência e pela interacção dos nossos actos.

Contudo, a pessoa é concretamente responsável quando age sob uma condição de


liberdade. Isto é,; quando age na ausência de qualquer forma de constrangimento e
quando se estar plenamente consciente das intenções e das consequências das nossas
acções. A relação destes dois elementos éticos é de inter coperactibidade pois a
liberdade é o pilar da responsabilidade. Não existe responsabilidade sem haver
liberdade do indivíduo.

Relação entre acção humana e os valores

Os valores são qualidades potenciais que tornam as coisas desejáveis ou dignas de


estima e orientam as opções dos indivíduos inseridos numa cultura. Os valores são
princípios orientadores da acção, e são reconhecidos como ideais, e por isso,
preferíveis. Os valores justificam as nossas opções com base em preferências em
relação às coisas, aos acontecimentos e às situações É porque estamos inseridos numa
cultura, que aprendemos a dar valor às coisas, identificamo-las como desejáveis e
dignas de estima. Texto retirado daqui.
(http://filosofarliberta.blogspot.com/20h04/2016/04/15)

Na óptica de Luís Rosa (2014;50), sugere que a acção reflecte um projecto ou uma
extensão do agente. Põe uma vontade em querer e uma possibilidade de optar de
puder fazer não fazer algo.

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O homem é um ser com possibilidades de escolher e de decidir o que fazer de sí
mesmo e aberto em relação ao futuro.

Valor

Na óptica de Luís Rosa (2014;53), realça o termo valor pode ter varias acepções como
em relação ao significado objectivo o valor significa o carácter das coisas que nos
merecem estima; em relação ao significado moral o termo moral refere a atitude em
relação a coragem de uma pessoa em relação a um perigo, da solidariedade, da beleza
de um gesto, do altruísmo e de egoísmo e entre outras acepções.

Assim, segundo a subjectividade e/ou a objectividade, as acções podem ter valores


pois segundo os valores de acções, eles podem ser ou não.

Teorias do conhecimento

A teoria do conhecimento é uma disciplina filosófica que investiga quais são os


problemas decorrentes da relação entre sujeito e objecto do conhecimento, bem
como as condições do conhecimento verdadeiro.

O Conhecimento Quanto à Origem (http://www.coladaweb.com/filosofia/teoria-do-


conhecimento/20h18/15/04/2016)

A polémica racionalismo-empirismo tem sido uma das mais persistentes ao longo da


história da filosofia, e encontra eco ainda hoje em diversas posições de
epistemológicos ou filósofos da ciência. Abundam, ao longo da linha constituída nos
seus extremos pelo racionalismo e pelo empirismo radicais, as posições intermédias, as
tentativas de conciliação e de superação, como veremos a seguir.

Empirismo

“O empirismo pode ser definido como a asserção de que todo conhecimento sintético
é baseado na experiência.” (Bertrand Russell).

Conceitua-se empirismo, como a corrente de pensamento que sustenta que a


experiência sensorial é a origem única ou fundamental do conhecimento.

Originário da Grécia Antiga, o empirismo foi reformulado através do tempo na Idade


Média e Moderna, assumindo várias manifestações e atitudes, tornando-se notáveis as
distinções e divergências existentes. Porém, é notório que existem características
fundamentais, sem as quais se perde a essência do empirismo e a qual, todos os
autores conservam, que é a tese de que todo e qualquer conhecimento sintético haure
sua origem na experiência e só é válido quando verificado por fatos metodicamente
observados, ou se reduz a verdades já fundadas no processo de pesquisa dos dados do
real, embora, sua validade lógica possa transcender o plano dos fatos observados.

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Racionalismo

É a corrente que assevera o papel preponderante da razão no processo cognoscitivo,


pois, os fatos não são fontes de todos os conhecimentos e não nos oferecem
condições de “certeza”.

Um dos grandes representantes do racionalismo, Gottfried Leibniz, afirma em sua obra


Novos Ensaios sobre o Entendimento Humano, que nem todas as verdades são
verdades de fato

Possibilidade do Conhecimento (http://www.coladaweb.com/filosofia/teoria-do-


conhecimento/20h20/15/04/2016)

Essa parte da teoria do conhecimento é responsável por solucionar a seguinte questão:


qual a possibilidade do conhecimento?

Para que seja possível respondê-la, muitos autores recorrem a duas importantes
posições: o dogmatismo e o ceticismo, os quais veremos abaixo.

Dogmatismo

É a corrente que se julga em condições de afirmar a possibilidade de conhecer


verdades universais quanto ao ser, à existência e à conduta, transcendendo o campo
das puras relações fenomenais e sem limites impostos a priori à razão.

Ceticismo

Consiste numa atitude dubitativa ou uma provisoriedade constante, mesmo a respeito


de opiniões emitidas no âmbito das relações empíricas. Essa atitude nunca é
abandonada pelo ceticismo, mesmo quando são enunciados juízos sobre algo de
maneira provisória, sujeitos a refutação à luz de sucessivos testes.

O Conhecimento Quanto à natureza (http://www.coladaweb.com/filosofia/teoria-do-


conhecimento/20h30/15/04/2016)

Nessa parte do estudo, analisaremos o ponto da Teoria do Conhecimento em que há


mais divergências, sendo estas fundamentais para o pleno conhecimento do assunto,
que é o realismo e o idealismo.

Realismo

Sabendo que a palavra realismo vem do latim rés (coisa), podemos conceituar essa
corrente como a orientação ou atitude espiritual que implica uma preeminência do
objecto, dada a sua afirmação fundamental de que nós conhecemos coisas. Em outras
palavras, é a independência ontológica da realidade, ou seja, o sujeito em função do
objecto.

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Idealismo

Surgiu na Grécia Antiga com Platão, denominado de idealismo transcendente, onde as


ideias ou arquétipos ideais representam a realidade verdadeira, da qual seriam as
realidades sensíveis, meras copias imperfeitas, sem validade em si mesmas, mas sim
enquanto participam do ser essencial. O idealismo de Platão reduz o real ao ideal,
resolvendo o ser em ideia, pois como ele já dizia, as ideias são o sol que ilumina e
torna visíveis as coisas.

Teoria do conhecimento na antiguidade

Na óptica de Luís Rosa (2014;62), sugere que a passagem do mundo tribal à polis na
Grécia, determina a maneira de pensar, que antes era predominantemente mítica e
depois, com o aparecimento das cidades, faz surgir a racionalidade critica típica do
pensar filosófico.

Filosofia pré – socrática

A filosofia pré – socrática se caracteriza pela preocupação com a natureza do mundo


exterior. O nascimento da filosofia na Grécia é marcado pela passagem da cosmogonia
para a cosmologia. A cosmogonia, típica do pensamento mítico, é descritiva e
explicativa como do caos surge o camos, a partir da geração dos deuses, identificados
os forças da natureza. Na cosmogonia, as explicações rompem com a religiosidade: a
arché (principio) não se encontra mais na ordem do tempo mítico, mas significa
princípio teórico, enquanto fundamento de todas as coisas. Daí a diversidade das
escolas filosóficas, dando origem a fundamentações conceituais (e portanto
abstractas) muito diferentes entre si.

O que é Filosofia

Na óptica pessoal segundo as informações colhidas, debruça – se que Filosofia é uma


palavra grega que significa "amor à sabedoria" e consiste no estudo de problemas
fundamentais relacionados à existência, ao conhecimento, à verdade, aos valores
morais e estéticos, à mente e à linguagem.

Além do desenvolvimento da filosofia como uma disciplina, a filosofia é intrínseca à


condição humana, não é um conhecimento, mas uma atitude natural do homem em
relação ao universo e seu próprio ser.

A filosofia foca questões da existência humana, mas diferentemente da religião, não é


baseada na revelação divina ou na fé, e sim na razão.

Desta forma, a filosofia pode ser definida como a análise racional do significado da
existência humana, individual e colectivamente, com base na compreensão do ser.

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Apesar de ter algumas semelhanças com a ciência, muitas das perguntas da filosofia
não podem ser respondidas pelo empirismo experimental.

A importância da filosofia

Na óptica pessoal segundo as informações colhidas, debruça – se que a Filosofia é


muito importante para nós, embora muitos não saibam da sua importância. Ela nos
ajuda desvendar os mistérios e histórias da nossa existência, e compreender o porquê
e a razão fundamental para tudo o que existe.

A Filosofia é a busca constante do conhecimento, da verdade, é um olhar para dentro


de nós mesmo, está sempre a procura de respostas, é um ato filosófico de o homem
reflectir, criticar e argumentar o pouco conhecimento que tem diante desde mundo
imperfeito e maravilhoso que vivemos.

O que é a consciência moral?

Na minha óptica entendo que a consciência moral é um juízo da razão pelo qual a
pessoa humana reconhece a qualidade moral de um ato concreto.

A consciência também está relacionada com o sentido de moralidade e de dever, pois


é a noção das próprias acções ou sentimentos internos no momento em que essas
acções são executadas. A consciência pode ser relativa a uma experiência, problemas,
experiências ou situações. Por exemplo: Ele estava completamente viciado, mas não
tinha consciência disso.

O conceito de consciência está intimamente relacionado com termos como "eu",


existência", "pessoa", revelando uma conexão existente entre consciência e a
consciência moral. Em várias situações, pode ser o oposto da autoconsciência, onde o
"eu" é o objecto de reflexão e da consciência moral.

É possível verificar que ao longo do tempo a filosofia abordou a consciência em duas


vertentes: consciência intencional ou não intencional.

Conceito bioética (http://queconceito.com.br/bioetica/21h15/15/04/2016)

Conhece-se com o nome de Bioética àquele ramo da Ética que se ocupa de promulgar
os princípios que deverão observar a conduta de um indivíduo no campo médico. A
bioética, não se reduz ou limita somente a entender relativamente ao campo médico,
como também naqueles problemas morais que se suscitam no decorrer da vida
quotidiana, estendendo então seu objecto de estudo e atenção para outras questões
como, por exemplo, o correcto e devido trato aos animais e ao meio ambiente.

Nesse aspecto ambiental, a bioética pode promover uma reflexão que busque um
modelo sustentável que respeite e tenha responsabilidade por todos os seres vivos e,
com isso, ela pode ser uma importante aliada para a análise do actual modelo de

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desenvolvimento de forma que vá permitir a sustentabilidade para a actual e para as
futuras gerações.

É importante ressaltar também que, actualmente, nota-se a presença crescente da


ecologia e da biodiversidade nos debates bioéticos.

Teoria do Conhecimento (http://www.coladaweb.com/21h35/15/04/2016)

A teoria do conhecimento tem por objectivo buscar a origem, a natureza, o valor e os


limites do conhecimento, da faculdade de conhecer.

A teoria do conhecimento, se interessa pela investigação da natureza, fontes e


validade do conhecimento. Entre as questões principais que ela tenta responder estão
as seguintes. O que é o conhecimento? Como nós o alcançamos? Podemos conseguir
meios para defendê-lo contra o desafio cético?

Essas questões são, implicitamente, tão velhas quanto a filosofia. Mas,


primordialmente na era moderna, a partir do século XVII em diante – como resultado
do trabalho de Descartes (1596-1650) e Jonh Locke (1632-1704) em associação com a
emergência da ciência moderna – é que ela tem ocupado um plano central na filosofia.

Os princípios da razão humana (https://br.answers.yahoo.com/21h43/15/04/2016)

Assim, na origem, razão é a capacidade intelectual para pensar e exprimir-se correta e


claramente, para pensar e dizer as coisas tais como são.

A razão é uma maneira de organizar a realidade pela qual esta se torna


compreensível. É, também, a confiança de que podemos ordenar e organizar as coisas
porque são organizáveis, ordenáveis, compreensíveis nelas mesmas e por elas
mesmas, isto é, as próprias coisas são racionais.

Os princípios da razão:

Princípio da identidade, cujo enunciado pode parecer surpreendente: “A é A” ou “O


que é, é”. O princípio da dentidade é a condição do pensamento e sem ele não
podemos pensar.

Ele afirma que uma coisa, seja ela qual for (um ser da Natureza, uma figura
geométrica, um ser humano, uma obra de arte, uma acção), só pode ser conhecida e
pensada se for percebida e conservada com sua identidade.

Princípio da não-contradição (também conhecido como princípio da contradição),


cujo enunciado é: “A é A e é impossível que seja, ao mesmo tempo e na mesma
relação, não-A”.

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Assim, é impossível que a árvore que está diante de mim seja e não seja uma
mangueira; que o cachorrinho de dona Filomena seja e não seja branco; que o
triângulo tenha e não tenha três lados e três ângulos; que o homem seja e não seja
mortal; que o vermelho seja e não seja vermelho, etc.

Princípio do terceiro-excluído, cujo enunciado é: “Ou A é x ou é y e não há terceira


possibilidade”. Por exemplo: “Ou este homem é Sócrates ou não é Sócrates”; “Ou
faremos a guerra ou faremos a paz”.

Este princípio define a decisão de um dilema - “ou isto ou aquilo” - e exige que apenas
uma das alternativas seja verdadeira. Mesmo quando temos, por exemplo, um teste
de múltipla escolha, escolhemos na verdade apenas entre a razão rege o mundo, a
história universal transcorre racionalmente, mas a razão que se manifesta ou revela na
história é a razão divina, absoluta.

É a razão experiência, dizem-se duas opções - “ou está certo ou está errado” - e não
há O inatismo afirma que nascemos trazendo em nossa inteligência não só os
princípios racionais, mas também algumas ideias verdadeiras, que, por isso, são ideias
inatas.

O empirismo, ao contrário, afirma que a razão, com seus princípios, seus


procedimentos e suas ideias, é adquirida por nós através da experiência. Em grego,
experiência se diz: empeiria – donde, empirismo, conhecimento empírico, isto é,
conhecimento adquirido por meio da experiência. Terceira possibilidade ou terceira
alternativa, pois, entre várias escolhas possíveis, só há realmente duas, a certa ou a
errada.

Princípio da razão suficiente, que afirma que tudo o que existe e tudo o que acontece
tem uma razão (causa ou motivo) para existir ou para acontecer, e que tal razão (causa
ou motivo) pode ser conhecida pela nossa razão.

O princípio da razão suficiente costuma ser chamado de princípio da causalidade para


indicar que a razão afirma a existência de relações ou conexões internas entre as
coisas, entre fatos, ou entre acções e acontecimentos.

Conclusão

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Feitas as nossas pesquisas e estudos, chegamos a conclusão de que a filosofia foca
questões relacionadas com existência humana, mas diferentemente da religião, não é
baseada na revelação divina ou na fé, e sim na razão.

Desta forma, a filosofia pode ser definida como a análise racional do significado da
existência humana, individual e colectivamente, com base na compreensão do ser.

O que o homem deve evidenciar é prevenir se dos fenómenos drásticos


nomeadamente: Naturais e Humanas. No âmbito da sua sobrevivência, o homem
desenvolve algumas relações que tem efeitos drásticos ou evidentes para o mundo,
para consigo mesmo ou com deus e nos seus trabalhos daí se primordia a observação
condigna da sua consciência moral tendo como base a liberdade e responsabilidade na
realização das acções segundo os seus valores e o conhecimento do conhecimento.

Bibliografia

22
LUÍS ROSA; António, introdução a filosofia, 2º ano, UCM – CED, Ponta Gea, Beira –
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