TOXINA BOTULÍNICA e PEIM
TOXINA BOTULÍNICA e PEIM
TOXINA BOTULÍNICA e PEIM
TOXINA BOTULÍNICA
− É uma toxina derivada de uma bactéria conhecida como Clostridum botulinum, é um bacilo
gram-positivo, anaeróbico, consegue produzir esporos resistentes e consegue sobreviver
através desses esporos em torno de 2 horas em uma temperatura de 100°C.
− A toxina botulínica foi descoberta quando começaram a observar que algumas pessoas que
faziam consumo de salsicha enlatada apresentavam alguns sintomas. Dentre elas
dificuldade de engolir ou falar, fraqueza facial em ambos os lados do rosto, visão embaçada,
pálpebra caída, problemas respiratórios náuseas, vômitos, cólicas abdominais e paralisia.
Por esse motivo chamara a doença de Botulismo (que vem de Botulum, que em latim
significa salsicha). O botulismo é uma forma de intoxicação rara, mas potencialmente fatal.
O primeiro caso de botulismo foi no século 18.
• 1989| FDA aprova o uso da toxina botulínica tipo A (Oculinum®) para o tratamento de
estrabismo e blefarospasmo essencial (patologias associadas a oftalmologia.
• 1994| Estudo sobre efeito anidrótico da toxina botulínica. (Eles descobriram que a TB inibia
a produção de suor).
• 2002| Aprovação da toxina botulínica tipo A (Botox®) pela FDA para tratamento estético de
rugas glabelares (rugas entre as sobrancelhas), dinâmicas, moderadas e severas, em adultos
de 18 a 65 anos.
• 2004| A toxina botulínica é aprovada pela FDA para tratamento temporário de hiperidrose
axilar (quando o paciente tem sudorese excessiva na axila) primária (que não esteja
associada a nenhum tipo de doença). 2018| Outros usos cosméticos na face, pescoço e colo
e correção de assimetrias. Começou-se a utilizar a TB nos cosméticos.
Existem diversas neurotoxinas que têm sido estudadas extensivamente desde sua descoberta;
Há 8 sorotipos antigenicamente distintos já foram identificados (A-G), dos quais dois são usados
clinicamente os sorotipos A e B.
2- Internalização/translocação
Uma vez que a TBA se liga a célula neural,
inicia-se o processo de internalização por
endocitose. Ou seja, a membrana plasmática
desse neurônio colinérgico engloba a TBA e
empurra-a para o citoplasma.
A cadeia leve quebra essas proteínas com o objetivo de impedir que a acetilcolina seja carreada
por elas para chegar na musculatura.
DILUIÇÃO DA TBA
− Com uma seringa de 3ml e agulha 6g, introduza no frasco de soro fisiológico, solução salina
a 0,9 estéril, e aspire 2ml do soro.
− Inserir a seringa com 2ml de soro. Introduzir lentamente a seringa com soro no frasco de
TBA. O vácuo do frasco não deve ser retirado. Posicionar o frasco, com angulação de 45°, e
não empurrar o êmbolo da seringa, para que o soro não entre no frasco de forma abrupta,
quebrando a toxina. O vácuo irá pressionar o êmbolo. Segure e deixe o soro entrar
lentamente no frasco. Isto evita que p soro quebre as pontes dissulfidicas.
− O soro pode ser guardado em ambiente refrigerado na geladeira ou cooler para ficar em
temperatura inferior a ambiente o que evita o aquecimento na manipulação.
− Fazer uma leve homogeneização e deixar o frasco descansar durante 5 minutos.
50U (TBA) ------- 0,5ml (soro) 50U (TBA) ------- 1ml (soro)
100U (TBA) ------- 1ml (soro) 100U (TBA) ------- 2ml (soro)
200U (TBA) ------- 2ml (soro) 200U (TBA) ------- 4ml (soro)
CONTRAINDICAÇÃO
COMPLICAÇÕES
• Eritema e Edema
• Equimose e Hematoma
• Ptose do Supercílio
• Ptose Palpebral
• Ptose labial com assimetria do sorriso
MÚSCULOS DA FACE
REVISÃO TECNICAS COMBINADAS
A fraqueza muscular começa 24h após a aplicação. Clinicamente podemos observar em 2 a 5 dias,
completando o efeito máximo em 2 semanas. Pedimos para o paciente voltar depois de 15 dias, para
reavaliarmos se ele realmente teve um efeito significativo da TBA ou se ele precisa realizar algum retoque
em alguma musculatura. - A duração do efeito é de 2 a 6 meses, portanto uma média de 3 a 4 meses.
TOXICIDADE
ALERTA
• Altas doses.
• Intervalos curtos entre as aplicações.
• Longos períodos.
REVISÃO TECNICAS COMBINADAS
PEIM
Procedimento estético injetáveis em microvasos, que utiliza de agulhas finas para injetar
substâncias capazes de desobstruir e eliminar os vasinhos (telangiectasias).
Não é indicado para gestantes, lactantes, pacientes com ou em tratamento neoplásicos, com
infecções locais, DIABETICOS descompensados, e pacientes com PROBLEMA CIRCULATÓRIO.
Com pacientes que sofrem com diabetes mellitus o uso da glicose tem que ser em 50% e o
mesmo tem que compensar, ou seja, equilibrar sua diabetes.
De acordo com a localização das veias no corpo, essas podem ser classificadas em dois tipos:
superficiais e profundas:
SUPERFICIAIS: São veias que, com frequência, podem ser vistas através da pele, podem ser
volumosas e podem ser vistas facilmente naquelas pessoas que apresentam musculo
desenvolvidos.
As veias +, especialmente as das pernas, apresentam um fluxo sanguíneo que está ligado
diretamente a gravidade. Quando estamos em pé ou sentados, a gravidade tende a puxar o
sangue para baixo, impedindo que retorne ao coração com facilidades. Para garantir o retorno
ao coração, as veias, possuem válvulas que ajudam a manter o fluxo unidirecional. Além disso, a
contração da musculatura lisa da parede das veias e a contração dos músculos esqueléticos
ajudam a garantir o fluxo até o coração.
MEDIDA PREVENTIVA DE TELANGIECTASIAS:
VARIZES:
São veias dilatadas e tortuosas que surgem devido á insuficiência das válvulas, que
desencadeiam refluxo e dilatação. Como resultado da distensão continua, as veias pedem sua
elasticidade e devido à falta de elasticidade e ao mal funcionamento das válvulas p sangue passa
a ficar parado nelas, gerando mais dilatação e mais refluxo. (somente o medico angiologista
pode tratar de varizes).
VEIAS MATRISES/NUTRIDORA: Trata-se de uma veia visível ou não a olho nu, que é responsável
pela manutenção de vasinhos indesejados na pele, a mesma promove um fluxo sanguinho para
os microvasos fazendo-os surgirem em diferentes localidades.
CLASSIFICAÇÃO CIENTíFICA
CEAP:
- clinica
- Anatômica
- Fisiopatológica
REVISÃO TECNICAS COMBINADAS
CLASSIFICAÇÃO DE FRANCISCHELLI:
MECANISMO DE AÇÃO: A glicose hipertônica é uma solução osmótica que age promovendo a
desintegração das células da parede dos vasos sanguíneos e que consequentemente, acarretaria
a destruição e desintegração da parede do vaso.
Suave (menos capaz de produzir grandes descamações) quando comparada aos agentes
esclerosantes do tipo detergentes (por serem fluídos e fáceis de injetar em alto armazenamento:
t° ambiente.
A aplicação de glicose 75% pode provocar reações de dor, ardência local e câimbras, sendo que
tais sintomas remitem rapidamente (menos de 5 minutos).
Este líquido provoca uma alteração na célula da parede do vaso fazendo com que ele desapareça
e seja reabsorvido.
Quando o líquido continua na circulação e atinge e atinge os vasos maiores e diluído pelo sangue
e perde a concentração e, portanto, o efeito.
• USO DE MEIAS OU FAIXAS ELÁSTICAS – para promover uma melhor circulação sanguínea local e
evitando trombos e microtrombos
• USO DE POMADA HIRUDOID - para cicatrização e melhorar o fluxo
• PRATICA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS - fortalecendo a musculatura da panturrilha, visto que,o mesmo é
conhecido como “o segundo coração” pois o músculo favorece uma pressão para o fluxo de
sangue.
• EVITAR O ORTOSTATISMO – Ficar muito tempo em pé ou sentado pode provocar o aparecimento
dos microvaso
REVISÃO TECNICAS COMBINADAS
• EVITAR O EXCESSO DE PESO – uma alimentação saudável é essencial para manter umadieta
regrada e possibilitando uma medida preventiva de doenças