Hyssa
Hyssa
Hyssa
que devoravam criaturas inferiores, grandes asas resplandecentes que protegiam necessitados. Isso não
durou muito, os dragões sofreram mais casualidades que qualquer outra raça, reunindo inimigos de cada
lado do mundo, sofrendo por doenças mágicas, surtos dracônicos causados por ferramentas élficas e por
último, mas não menos importante: Uma grande guerra civil entre a própria raça.
Minha história começa antes de meu nascimento, quando meu pai, Alastor , também conhecido
como "O Turbilhão incessante" conheceu uma humana chamada Aijhara, onde ela seria o sacrifício de
uma aldeia para que ele não causasse a destruição de todos na aldeia. No passado, meu pai buscava por
sacrifícios, em troca de uma mulher cujo o nome possuísse a mesma inicial dele, ele não se entregaria ao
seu impulso de destruição dele, dragões podem comer qualquer coisa, nunca foi necessário comer
humanos ou propriedades deles, mas sempre foi algo sobre dominância e orgulho. Alastor sempre teve
um dos piores passatempos, onde ele brincava com sua comida, até que enjoasse, então o brinquedo se
transformaria em seu mais novo aperitivo.
É claro, lembre-se, dragões são orgulhosos e territoriais, junto de suas riquezas, ele também não
deixaria que seu brinquedo novo fosse roubado. Um ataque aconteceu, ladrões estavam aproveitando a
saída do mestre da caverna e atacaram a sala de tesouros em seu castelo. Em seu castelo apenas alguns
kobolds estariam guardando o tesouro e sua oferenda, coisa que também agradou os bandidos, Aijhara
era uma mulher de tamanho médio de olhos e cabelos longos e azuis como a tempestade que Alastor
gerava aos céus.
O ataque foi feito graças a um grande grupo de 20 ladrões treinados tanto em combate, quanto para
armadilhas fatais ou não, kobolds foram rendidos e roubados, ou seja, foram incapazes de impedir o
sequestro da bela mulher, que conseguiram levá-la a força até a entrada do castelo... Mas apenas para
encontrar a visão de um homem de asas com cabelos azuis e eletrificados em frente a porta, imagens
que duraram apenas alguns segundos, devido a alta velocidade de Alastor sem sua forma humana,
parecendo um teleporte elétrico, bandidos caem um a um, em instantes, cabeças explodiam, corpos
eram cortados ao meio, atravessados por raios e jogados para fora da janela em alta velocidade.
Aijhara teve uma visão de como o seu atual mestre era poderoso, mas sempre o serviu para o bem de
seu povo, mas algo do último acontecimento revelou a ela algo diferente, coisa que ela não sabia o que
era. Ela não era a única, pela primeira vez, o grande dragão teria recibido um olhar de admiração,
sensação que nunca antes teria sentido. O ataque acabou unindo os dois, mesmo que fosse apenas um
pouco.
Mas bem, essa história não é sobre eles, mas sobre mim, que nasci com a união e o amor que nasceu
neles, então vou pular um pouco da história. Muito tempo depois, meus pais já estavam casados, cada
vez que Alastor olhava apara aqueles olhos azuis, seu coração começava a bater de maneiras diferentes,
o que acarretou em um relacionamento se formando, e em pouco tempo, Aijhara estava grávida, ambos
estavam felizes... Por algum tempo.
O Dragão azul não deixou de ter inimigos por ter melhorado, ambos permaneciam em seu castelo,
sem sair do local por meses, até que um dia, uma das armas feitas pelos elfos foi roubada e utilizada
contra Alastor, em uma invasão, um cristal roxo foi ativado em direção ao grande dragão que sentiu
imensa e descontrolável ira, ele desejava o sangue de sua raça, ele necessitava matar seus irmãos, mas o
dragão mais próximo não estava longe, estava dentro da barriga de sua mulher, um grande tapa foi
desferido contra ela, que com um pouco de sua sanidade restante, conseguiu diminuir a força e se
manter são por alguns segundos após isso, mas ele saberia o que iria acontecer caso continuasse ali, mas
seu controle estaria se esvaindo cada vez mais, uma decisão deveria ser tomada, calmamente, enquanto
sofria ataque de seus invasores, a imensa fera, realoca sua amada em um lugar seguro em uma sala
protegida, e então, seus próximos ataques descontrolados são desferidos contra seus alvos e seu próprio
castelo, matando quem estivesse no caminho e desabando as estruturas em sua cabeça e corpo. É claro,
um simples desabamento não seria o que mataria o dragão descontrolado, mas sim um herói chamado
pelo vilarejo, usando a poderosa "Balmung", o cavaleiro Siegfried, entra em combate com o monstro.
O combate é extenso, nenhum dos lados sente medo, o heroi é lançado contra parede algumas vezes
com rabadas e garradas, conseguindo se esquivar de sopros enquanto seus ataques cortavam seu alvo,
danos eram sofridos não só no castelo como nos corpos dos dois lutadores, mas este duelo teve um
final, além de um vencedor, o grande herói, Siegfried, que após o combate, honrosamente resgatou
Aijhara, que estava aos prantos, confundindo o guerreiro pela reação da mulher, que chorava pela fera
que teria matado.
Após isso, Siegfried conseguiu tirar Aijhara daquele lugar que futuramente seria transformado em
ruínas de um grande túmulo, oferecendo dinheiro e tudo o que ela quisesse para ter uma vida melhor,
oferta que ela recusou, onde foi a ultima vez que foi vista por outros humanos.
A mulher de cabelos azuis havia encontrado seu amor por pouco tempo, mas ao menos, ela teria alguem
para que ela pudesse cuidar, alguem que lembrasse ela do que ela perdeu. Hyssirdux ou Hyssa, era sua
nova esperança, alguém que levaria o nome de seu pai para todos os lugares, mas ela não viveria muito
tempo para ver este futuro se realizando. Aijhara era cuidada por um valente e pequeno kobold, que
cuidava da caça na floresta onde se escondiam, seu nome era "Fall", sempre atrapalhado, caindo de
maneira desengonçada, mas sempre cumpria suas promessas.
Quando eu teria completado seus 13 anos, Fall alegre e sem conseguir segurar seu orgulho por mim,
acabou cantando muito alto perto de caçadores, chamando atenção de aventureiros que buscavam por
um monstro que rapitava animais, roubando de caçadores. Fall foi morto por flechadas, me assustando
enquanto corria para a minha mãe, para depois descobrir que ela foi assassinada por um aventureiro
iniciante, que recebeu uma facada da mulher, que teria reagido com medo e raiva pela sua criança. Eu
teria chegado alguns segundos atrasada, com minha mãe morta e uma espada com seu sangue nas mãos
de um assassino. Em total instinto primitivo, usei toda a minha força para eletrocutar o rapaz, que
morreu na hora. Consegui pegar a espada e sai correndo para longe da situação, não preparada, mas
condenada a viver sozinha na floresta.
Por mais 5 anos, vivi isolada e cansada de minha solidão, até que em meu aniversário de 18 anos,
decidi comemorar em uma cidade próxima, roubando algumas roupas de uma nobre que estava
tomando banho em uma cachoeira, conheci pessoas e assisti a vida de humanos, por algum tempo, eu
pude me divertir novamente, mas eu deveria voltar para o meu lar, a antiga cabana onde tudo
aconteceu, onde perdi meus últimos familiares, ela estava abandonada, mas nada que me impedisse de
morar lá, estaria tudo tranquilo até eu sofrer um ataque de 3 aventureiros/mercenários, uma bruxa
montada em uma vassoura que flutuava, uma espécie de shaman com arco e flechas e por último, um
dançarino com uma espada, era a terceira vez que uma espada tiraria algo de mim, aquilo me enfureceu,
e eu estava prestes a me jogar para um combate até a morte, até que, por algum motivo, a shaman e o
dançarino estavam recuando de mim, mas não de medo, algo como incerteza, aparentemente isso
enfureceu a bruxa, que estava com ódio de mim, mas a atacamos e a vencemos, fazendo com que eu me
aproximasse daqueles 2, que me levariam para uma grande aventura e para mais perto do meu objetivo,
as máscaras dracônicas que apenas líderes dragões possuíam, elas são minhas por direito e eu vou atrás
delas.