Análise Das Práticas de Gestão Ambiental
Análise Das Práticas de Gestão Ambiental
Análise Das Práticas de Gestão Ambiental
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RESUMO
A gestão ambiental tornou-se um tema emergente que vem ganhando espaço crescente no meio
acadêmico e empresarial, a qual as organizações devem não estarem somente preocupadas em
atender normas e leis, mas, também, estão procurando atender melhor seus clientes que se tornam
cada vez mais exigentes, envolvendo diferentes camadas e setores da sociedade, em especial o
setor da educação, como as Instituições de Ensino Superior (IES) que são formadoras de
profissionais e possuem representatividade na sociedade. Portanto, o presente estudo objetiva
identificar as práticas de gestão ambiental adotadas pelas Instituições de Ensino Superior (IES)
presenciais na cidade de Santa Maria/RS. A pesquisa caracteriza-se como exploratória e adotou
como método o estudo de multi casos. Os principais resultados revelaram que as práticas de
gestão ambiental adotadas pelas instituições analisadas são incipientes e caracterizam-se como
isoladas por serem implementadas apenas em alguns setores da Instituição. Os resultados
expressam, falta de consciência e planejamento dos gestores, carência de um setor específico de
gestão ambiental, falta de relatórios, espaços verdes para conscientização dos discentes, docentes
e colaboradores. Uma vez que as instituições participantes não possuem nenhum padrão de
certificação ambiental.
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1 INTRODUÇÃO
2 REFERENCIAL TEÓRICO
Este segmento tem como objetivo apresentar o referencial teórico que serviu de suporte
para o presente trabalho, ou seja: conceitos de Desenvolvimento Sustentável e Sustentabilidade e
Gestão Ambiental nas Instituições de Ensino Superior
Meio ambiente é o local onde vivemos, onde estamos inseridos e que para mantermos um
bom padrão de vida utilizamos de seus recursos naturais disponíveis de forma irracional e
irrestrita o que tem contribuído para sua depleção sem que sejam respeitados os seus limites de
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resiliência. Segundo Dias (2011), a partir do século XVIII o crescimento econômico desordenado
foi acompanhado de um processo industrial em que se utilizavam grandes quantidades de energia
e de recursos naturais, que acabaram por configurar um quadro de degradação contínua do meio
ambiente. Tal industrialização trouxe vários problemas ambientais, como: alta concentração
populacional, devido à urbanização acelerada; consumo excessivo de recursos naturais, sendo que
alguns não renováveis (petróleo e carvão mineral, por exemplo); contaminação do ar, do solo, das
águas; e desflorestamento.
Na metade do século XX, com a intensificação do crescimento econômico mundial, os
problemas ambientais se agravaram e começaram a aparecer com maior visibilidade. Isso foi
observado até o ano de 1962, onde os problemas derivados da relação do homem com o meio
ambiente foram abordados de forma muito superficial.
Portanto, no início da década de 1990, o meio ambiente ocupou um patamar privilegiado
na agenda global, tendo se tornado um assunto quase obrigatório nos inúmeros encontros
internacionais. Caracterizando-se por um período de intensos debates, atividades, fóruns e
encontros que resultaram em um consenso mundial dos perigos que o planeta corria, caso se
mantivesse o modelo de crescimento insustentável até então em vigor (DIAS, 2011).
Em 1987, a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (CMMAD)
difundiu o relatório Nosso Futuro Comum, também chamado relatório de Brundtland, onde foi
exposto o primeiro conceito de DS. Essa comissão analisou a viabilidade de prover necessidades
mínimas para o dobro da população mundial, de maneira sustentável e sem deterioração dos
ecossistemas globais, com o objetivo de atender às necessidades da geração presente sem
comprometer a habilidade das gerações futuras de atender suas próprias necessidades (AMARAL
e ROVERE, 2003).
Desde 1972, o conceito de sustentabilidade vem sendo analisado com a concretização da
Conferência de Estocolmo, que abordou especificamente dos problemas com a poluição
ambiental. A mesma foi o ponto inicial para que, nos anos seguintes, muitos outros movimentos
se voltassem para a problemática da conservação dos recursos naturais. No Brasil, três
conferências ganharam destaque: a Conferência Rio-92, de 1992, a Conferência Rio+5, de 1997 e
RIO + 20 em 2012. Sendo que a primeira foi responsável pela introdução do conceito de
Desenvolvimento Sustentável e a Rio+5 uma consequente avaliação de resultados da Conferência
Rio-92 (BRASIL, 1998; RIBEIRO; PROFETA, 2004; FARIAS; TEIXEIRA, 2006).
Para Sachs (1993), o desenvolvimento sustentável só será adquirido se três critérios forem
obedecidos concomitantemente: equidade social, preservação ambiental e eficiência econômica.
Elkington (1998), fundamentado nesses critérios, desenvolveu o conceito do Triple Bottom Line:
Na perspectiva econômica tem-se a preservação da lucratividade da organização e o não
comprometimento do seu desenvolvimento econômico;
A esfera social inclui a questão da justiça social, onde a maior finalidade é o
desenvolvimento de um mundo mais justo, por meio das relações com todos os
stakeholders (colaboradores, clientes, fornecedores, governo);
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A partir da década de 1960, as IES passaram a introduzir o tema ambiental na sua gestão.
As primeiras experiências surgiram nos Estados Unidos, concomitantemente com as promoções
de profissionais nas ciências ambientais, que se estenderam ao longo dos anos setenta. Já nos
anos de 1980, o destaque foi para políticas específicas à gestão de resíduos e eficiência
energética. Durante a década de noventa se desenvolveram políticas ambientais de domínio
global, que agrupam todos os âmbitos das instituições (DELGADO e VÉLEZ, 2005).
Ainda que o assunto tenha gerado grande repercussão nos últimos anos, são poucas as
políticas de ensino superior voltadas para as práticas de gestão ambiental. Jacobi (2003) acredita
que seja necessário criar condições necessárias para facilitar o processo de educação ambiental,
suprindo dados, desenvolvendo e difundindo indicadores com o objetivo de tornar claros os
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procedimentos que garantam os meios de criar estilos de vida e promovam uma consciência ética
que questione o atual modelo de desenvolvimento.
Deste modo, seria desejável o estabelecimento de uma política universitária referente à
questão ambiental, objetivando a criação de estratégias que não só interfiram na organização
acadêmica e nos currículos, mas também colabore para mudanças diárias nas relações ensino
aprendizagem, nas relações com a sociedade, nas pesquisas e acima de tudo nos valores
individuais e dos grupos, fazendo-os receptivos e dispostos ao trabalho interdisciplinar,
interativo, crítico, holístico, voltado à solução de problemas (SORRENTINO apud
GUIMARÃES; TOMAZELLO,2011).
Segundo Careto e Vendeirinho (2003) as Universidades e outras Instituições de Ensino
Superior em outros níveis precisam praticar aquilo que ensinam. As universidades são muitas
vezes vistas como instituições estagnadas e burocráticas, por outro percebe-se como organizações
capazes de iniciar o caminho da sustentabilidade.
Barbieri (2004) destaca que na maior parte dos programas dos cursos superiores, a
Educação Ambiental não passa de atividade isolada realizada somente no dia do meio ambiente
ou de programas de coleta seletiva de lixo, originados nas dependências da instituição. Observa-
se que as Universidades se confrontam com alterações profundas nas condições de produzir
conhecimento e provocar a mudança (A. COUTO et al, 2004)
Na visão de Weenem (2000) há várias formas das Universidades promoverem o DS, seja
por meio de ações de planejamento, gestão, desenvolvimento, ensino, pesquisa, operações,
extensão, compras, transporte, construções, dentre outros. Desse modo, diversas práticas de
Gestão Ambiental foram identificadas a partir das normas de implementação para Sistemas de
Gestão Ambiental da NBR ISO 14001 (ISO, 1996), e por pesquisas realizadas por Careto e
Vendeirinho (2003), Tauchen e Brandli (2006) e Engelman, Guisso e Fracasso (2009):
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gravadas e, após, transcritas. A coleta de dados ocorreu no mês de julho de 2013 em três
instituições de ensino superior presenciais na cidade de Santa Maria/RS selecionadas pelo critério
de acessibilidade. Visando a preservação da sua identidade, as instituições analisadas foram
denominadas: INST1, INST2 e INST3.
O protocolo de entrevista foi elaborado com base nas normas de implementação para
Sistemas de Gestão Ambiental da NBR ISO 14001 (ISO, 1996), e por pesquisas realizadas por
Careto e Vendeirinho (2003), Tauchen e Brandli (2006) e Engelman, Guisso e Fracasso (2009).
A partir das entrevistas, os dados foram analisados por meio de análise de conteúdo, que
segundo Moraes (1999) consiste em uma técnica para leitura e interpretação do conteúdo de
materiais oriundo de comunicação verbal ou não verbal. Para o autor, a análise de conteúdo, de
certa forma não deixa de ser uma interpretação pessoal por parte do pesquisador com relação à
percepção que tem dos dados analisados. A estrutura de apresentação das evidências foi
organizada em três categorias de análise: estrutura física, legislação e normativas e gestão
ambiental.
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4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
A INST 1, criada em 1960, é pública e oferece 317 cursos distribuídos em cinco polos
com graduação presencial, graduação à distância e pós-graduação. Possui 28.323 estudantes,
1.821 professores e 2.782 técnicos administrativos em educação. O responsável pelas
informações é professor associado da instituição e coordenador da comissão ambiental, que atua
há trinta anos como professor e há onze anos na comissão ambiental.
A INST 2, criada em 2004, é particular e oferece um curso de graduação presencial.
Possui, em média, seiscentos e cinquenta estudantes, quarenta e cinco professores e cerca de
cinquenta funcionários. O responsável pelas informações é coordenador de comunicação, atuando
nesta área há quase cinco anos.
A INST 3, criada em 2000, é particular e oferece quatro cursos presenciais de graduação e
quatro cursos de pós-graduação. Possui, em média, quinhentos estudantes, sessenta professores e
quinze funcionários. O responsável pelas informações é coordenador acadêmico e atua na
instituição há três anos.
Em relação a estrutura física das instituições, é apresentada no Quadro 2 uma síntese das
suas principais evidências.
Estrutura Física
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Legislação e Normativas
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Quanto à legislação, observou-se que a INST1 e a INST2 não possuem nenhum padrão de
certificação ambiental, sendo que a INST1 afirma ser uma meta futura da organização, e a INST3
não soube responder. Quanto ao requisito legal da avaliação dos cursos de graduação no que se
refere à educação ambiental, os respondentes informaram que não possuem curso específico de
Gestão Ambiental, sendo apenas trabalhada em outros cursos, e na INST3 a disciplina é
obrigatória.
A síntese das principais evidências encontradas a partir das práticas de gestão ambiental
é apresentada no Quadro 4.
Gestão Ambiental
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As instituições analisadas informaram não possuir um guia e/ou manual com boas práticas
sustentáveis que oriente toda a instituição, porém, a INST1 afirmou que está em processo de
elaboração e que, no momento possui este tipo de material em alguns setores. Já a INST3, apesar
de não elaborar um guia ou manual, alega ter uma equipe responsável pela conscientização e
orientação.
No que se refere a realização de auditora ambiental para propor melhorias necessárias, a
INST1 afirmou não realizá-la por possuir problemas estruturais e, a INST2, pelo fato de suas
ações não serem formais a ponto de se caracterizar como uma auditoria. Já a INST3, por estar
inserida em um complexo formado por outras organizações, consequentemente, participa das
auditorias realizadas.
Para a avaliação dos impactos diretos ou significativos para o ambiente, a INST1
informou já ter realizado este diagnóstico e que estão otimizando a destinação correta de todos os
impactos. No caso da INST2, o diagnóstico não é formalizado e na INST3 o responsável pelas
informações cita que os impactos não são significativos devido ao tamanho da instituição.
Quanto ao treinamento e sensibilização dos alunos e funcionários em relação a
sustentabilidade, as três instituições demonstram preocupação em inserir seus colaboradores no
contexto ambiental. Apesar disto, a INST1 esclarece que os cursos de atualização para os
colaboradores são oferecidos através da pró-reitoria de recursos humanos, contudo não está
interligada com as ações da comissão ambiental. Com relação à sensibilização dos alunos, a
instituição informou que foi oferecido cursos e fóruns, porém, o retorno foi baixo. Constatou-se
que a INST2, através da comunicação interna, realiza oficinas, palestras e seminários para o
aprimoramento pessoal e profissional dos funcionários. Na INST3, verificou-se que há
treinamento e orientação para os docentes e discentes.
Para a inclusão da sustentabilidade ambiental nos currículos de graduação e pós-
graduação a INST1 informa que houve petições via comissão ambiental para que os cursos
insiram a questão sustentável em seus currículos, porém, ainda não há a consciência de que a
sustentabilidade esteja incluída em cada curso. A INST2, através do seu curso de graduação,
oferta a disciplina de Direito Ambiental, uma área considerada promissora, enquanto que na pós-
graduação ainda está em fase de planejamento. Já na INST3, o responsável pelas informações
relatou que em todos os cursos de graduação há a disciplina que trata a questão do meio
ambiente.
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No que diz respeito à eficiência energética, nenhuma instituição controla o seu uso de
energia, contudo, a INST1 promoveu algumas ações isoladas para diminuir o consumo de energia
elétrica além de possuir vários projetos como, por exemplo, a utilização de energia fotovoltaica
em um de seus espaços. Nas demais instituições, ocorrem ações pontuais que ficam restritas à
conscientizações nas salas de aula. Lacy et al. (2010), porém, diz que a sustentabilidade deve
estar totalmente integrada às operações e as estratégias de uma organização, não devendo ser
vista de forma individual, ocorrendo em apenas alguns setores ou processos.
Observou-se, também, que as três instituições analisadas não possuem programas de
gestão de resíduos, apenas realizam a coleta seletiva de lixo e, ainda, a INST1 e a INST3
possuem convênio com associações de catadores para que seja realizada a reciclagem,
corroborando Barbieri (2004), onde relata que na maioria dos programas de cursos superiores a
educação ambiental limita-se à realização de atividades isoladas no dia do meio ambiente ou aos
programas de coleta seletiva de lixo nas dependências da instituição.
Quando perguntado se a instituição analisa critérios de gestão ambiental dos seus
fornecedores de materiais de consumo, as entrevistadas informaram que há esta avaliação no
processo de compra. A INST1 afirma que possui ferramentas para este tipo de avaliação em
alguns setores. Já a INST2 informa que o setor de controladoria tem como obrigação funcional a
análise do perfil dos fornecedores e parceiros. Por fim, a INST3 diz que há esta averiguação para
a aquisição de materiais junto aos fornecedores, como exemplo, a compra de condicionadores de
ar que agridem menos o meio ambiente.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente estudo teve como objetivo identificar as práticas de gestão ambiental adotadas
pelas Instituições de Ensino Superior (IES) presenciais da cidade de Santa Maria/RS. A partir da
análise de três instituições, caracterizou-se os resultados em três categorias de análise: estrutura
física, legislação normativa e gestão ambiental.
Com relação a estrutura física, as evidências indicam que, embora as instituições
demonstraram-se preocupadas em seguir padrões sustentáveis em suas construções e reformas de
modo a reduzir as agressões ao meio ambiente, essas ações ainda são pouco praticadas, devido
aos custos envolvidos e, portanto, ficam restritas a ações pontuais. Ressalta-se que apenas uma
instituição possui espaços verdes, porém, a promoção da biodiversidade dos ecossistemas é
relativo, pois o cultivo da vegetação arbustiva realizado pela instituição não representa o bioma
original.
Quanto à legislação, observou-se que nenhuma das instituições respondentes possui
algum padrão de certificação ambiental, sendo que apenas uma delas afirma ser uma meta futura
da organização. Esta é a realidade da maioria das instituições de ensino superior do país e pode
ser explicado pela falta de consciência por parte dos gestores ou pela necessidade de criação de
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equipes focadas à gestão ambiental para criar condições para a certificação, o que gera um
aumento nas despesas da instituição.
Na análise sobre a gestão ambiental, evidenciou-se que as instituições pesquisadas não
têm, como cultura, a realização de auditoria ambiental formalizada e específica da organização,
no entanto, realizam treinamento e sensibilização dos alunos e funcionários em relação a
sustentabilidade, oferecendo periodicamente cursos, oficinas, palestras e seminários. Outro
aspecto relevante é que há a inclusão da sustentabilidade nos currículos de graduação e pós-
graduação nas instituições analisadas, porém, devido ao elevado número de cursos que uma das
instituições oferece, ainda não foi possível a inclusão desta temática em todos os cursos da
organização.
Apesar de todas elas realizarem a coleta seletiva de lixo, nenhuma instituição possui
programa de gestão de resíduos, o qual visa não só o recolhimento e destinação dos detritos mas,
também, o controle da produção para a redução destes resíduos. Na promoção do controle de
energia, verificou-se que as instituições apenas realizam procedimentos de fácil aplicação como,
por exemplo, a troca de equipamentos por outros mais eficientes a fim de obter redução no
consumo de energia elétrica, ou ações restritas à conscientização de alunos e funcionários.
Por fim, o estudo revelou que as práticas de gestão ambiental adotadas pelas instituições
analisadas são incipientes e que estas ações caracterizam-se como isoladas por serem
implementadas apenas em alguns setores da organização. Percebeu-se, também, a dificuldade de
implementação de outras práticas pela questão financeira, quando gestores deparam-se em
elevados custos de execução, tendo em vista que os recursos são, muitas vezes, limitados. Apesar
disso, as instituições analisadas mostraram-se preocupadas com a questão ambiental e procuram,
em muitos casos, a conscientização dos seus alunos e funcionários.
Como sugestões para trabalhos futuros, propõem-se a identificação das práticas de gestão
ambiental possuindo variáveis além das diretrizes e regulamentações, aplicadas há uma
população mais representativa de outras regiões.
REFERÊNCIAS
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