TCC Gabrielli 17-04

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AS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM E O PAPEL DO PROFESSOR COMO

MEDIADOR

CHAGAS, Gabrielli Ortega Licenciando/Bacharelando em Matemática no Centro


Universitário Internacional Uninter

SOBRENOME, Nome do Professor orientador convidado (o nome do professor Corretor


deve ser colocado após a primeira postagem e correção)

RESUMO
O aluno com dificuldade de aprendizagem é suficientemente inteligente, mas enfrenta
obstáculos na escola, ou seja, eles querem aprender e demonstram interesse no mesmo,
mas sua inquietação e incapacidade de prestar atenção tornam difícil explicar qualquer
coisa a eles, gerando uma baixa autoestima do mesmo. Muitos desses alunos enfrentam
preconceito social na escola, levando rótulo de alunos incapazes, mas as dificuldades de
aprendizagem devem ser diagnosticadas de formas diferentes, e cabe ao professor ter o
conhecimento desses possíveis transtornos obtidos pelos alunos. O presente trabalho
analisa as dificuldades de aprendizagem, buscando apresentar uma reflexão sobre o
papel do professor no tratamento. Trata-se de uma revisão bibliográfica, onde foi
realizada uma pesquisa bibliográfica integrativa por meio das fontes de busca
constituídas pelos recursos nas bases de dados distintas, como a biblioteca digital de
teses e dissertações da Capes (BDTD), Scielo e Google acadêmico, com artigos disponíveis
na íntegra, em língua portuguesa.

Palavras-chave: Professor. Aluno. Dificuldades de Aprendizagem.

1. Introdução

Muitas crianças com distúrbios de aprendizagem, também chamados de


dificuldades de aprendizagem, lutam na escola muito antes de serem diagnosticadas, e,
isso, pode afetar a autoestima e a motivação de uma criança.

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A definição do que se considera como distúrbio, transtorno, dificuldade e/ou
problema de aprendizagem é uma das mais complexas problemáticas para aqueles que
atuam no processo de aprendizagem, visto que envolve uma extensa bibliografia
fundamentada em concepções nem sempre são convergentes. São inúmeras obras
relacionadas à temática, por este motivo, dificulta que se contemplem todas as definições
e abordagens sobre os conceitos mencionados. Com isso, não se alcança uma definição
clara e amplamente aceita de dificuldades de aprendizagem. Devido à natureza
multidisciplinar do campo, há um debate contínuo sobre a questão da definição e,
atualmente, pelo menos doze definições aparecem na literatura profissional. Existem
várias definições técnicas oferecidas por várias fontes de saúde e educação.
Um transtorno de aprendizagem é um problema de processamento de
informações que impede uma pessoa de aprender uma habilidade e usá-la com eficácia.
Os distúrbios de aprendizagem geralmente afetam pessoas de inteligência média ou
acima da média. Como resultado, o transtorno aparece como uma lacuna entre as
habilidades esperadas, com base na idade e inteligência, e o desempenho acadêmico. Os
distúrbios de aprendizagem comuns afetam as habilidades da criança em leitura,
expressão escrita, matemática ou habilidades não-verbais. Segundo, Figueiredo (2007,
p.281) “distúrbio de aprendizagem é um problema escolar e social, sendo uma das
principais causas de encaminhamento de crianças para avaliação psicológica”.
A intervenção precoce é essencial porque o problema pode crescer como uma
bola de neve. Uma criança que não aprende a somar na Educação Infantil não será capaz
de lidar com álgebra nas séries finais do Ensino Fundamental e Médio. Crianças com
distúrbios de aprendizagem também podem apresentar ansiedade de desempenho,
depressão, baixa autoestima, fadiga crônica ou perda de motivação. Algumas crianças
podem agir de maneira ativa para desviar a atenção de seus desafios na escola.
O artigo irá contribuir para que as pessoas que trabalham na educação tenham
uma mentalidade mais desenvolvida em relação as práticas de ensino que favoreçam uma
maior participação dos estudantes, bem como em relação ao processo de ensino e
aprendizagem de que necessita ser ofertado de uma maneira mais dinâmica aos
educandos.

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Contribuirá também para que os educadores tenham uma mentalidade mais
desenvolvida em relação à importância de se variar as práticas de ensino, e também com
a capacitação dos educadores infantis em relação às práticas de ensino.
Nas considerações finais, os leitores poderão compreender como a monotonia em
sala de aula, com a repetição de mesmos recursos de aprendizagem dificulta muito o
processo de ensino e aprendizagem, por esse motivo, os educadores precisam conhecer
uma variedade maior em relação ás práticas de ensino diferentes para possam atrair a
atenção dos estudantes e fazer com que os mesmos tenham mais possibilidades de
desenvolver o seu potencial.
Portanto,

2. Metodologia

O presente estudo abrange o levantamento das muitas bibliografias publicadas,


em diversas formas, com a finalidade de facultar o pesquisador em ter acesso a uma
ampla literatura a respeito do tema escolhido, servindo como base para o
desenvolvimento do trabalho científico. A busca de materiais e de artigos foi feita na base
de dados do Google, artigos, revistas científicas e livros, entre outros.
A metodologia utilizada para a realização deste trabalho foi a pesquisa
bibliográfica, considerado passo inicial do estudo e seleção do tema pertinente,
possibilitando a escolha do método mais adequado, empregando um olhar minucioso a
respeito do tema sobre as dificuldades de aprendizagem e o papel do professor como
mediador.
A pesquisa bibliográfica é de primazia uma fonte interminável de informações e
conhecimentos, que auxilia para as atividades acadêmicas e no conhecimento como um
todo, já que reúne o conhecimento em diferentes obras de várias naturezas. Assim, como
defende Gil (2002 p. 44) esse tipo de pesquisa bibliográfica “é desenvolvida com base de
em material já elaborado, construído principalmente de livros e artigos científicos a
pesquisas desenvolvidas exclusivamente a partir de fontes bibliográficas”.
Sua finalidade exclusiva é a pesquisa por parte do leitor até provocar, em sentido
mais abrangente, o saber. Para todas as outras pesquisas ela é a base, visto que todos
estudos devem ter um respaldo bibliográfico. Cabe lembrar que alguns passos para a
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elaboração de uma pesquisa bibliográfica são necessários, como a escolha do tema, sua
identificação, sua localização, sua seleção e sua leitura.
Neste sentido, a presente pesquisa abrange o levantamento das muitas
bibliografias publicadas, em diversas formas, com a finalidade de facultar o pesquisador
em ter acesso a uma ampla literatura a respeito do tema escolhido, servindo como base
para o desenvolvimento do trabalho científico.

3. Disturbios de Aprendizagem – Definição

Os autores Collares e Moysés (1992) definem os distúrbios de aprendizagem do


ponto de vista etimológico e a partir do conceito proposto pelo National Joint Comittee
for Learning Disabilities (Comitê Nacional de Dificuldades de Aprendizagem), Estados
Unidos da América.
Distúrbio de aprendizagem é um termo genérico que se refere ao
grupo heterogêneo de alterações manifestas por dificuldades
significativas na aquisição e no uso da audição, fala, leitura, escrita,
raciocínio ou habilidades matemáticas. Estas alterações são
intrínsecas ao indivíduo e presumivelmente devidas à disfunção do
sistema nervoso central. (COLLARES e MOYSÉS, 1992, p.32).

Existem muitos tipos diferentes de dificuldade de aprendizagem, alguns dos mais


conhecidos são dislexia, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) e
discalculia. Uma pessoa pode ter um ou uma combinação.
Na história recente da educação, é comum ouvir a respeito de
distúrbios, transtornos, dificuldades ou problemas de
aprendizagem. Em geral, esses signos são utilizados no meio
educacional e médico para designar os alunos que apresentam
problemas com relação ao seu processo de aprendizado, que não
apresentam desenvolvimento esperado ou não equiparado com o
de outros alunos. A introdução de tais termos no cotidiano das
pessoas tem gerado uma crescente banalização deles, de modo
que, apesar de serem quase que universalmente utilizados, as
pessoas que deles se valem nem sempre têm conhecimento de seu
significado (FONSECA, MALDONADO, 2020, p.95)

A literatura indica que não existe uma causa única e específica para as dificuldades
de aprendizagem. No entanto, existem alguns fatores que podem causar dificuldades de
aprendizagem: Hereditariedade: observa-se que uma criança, cujos pais tiveram
dificuldade de aprendizagem, pode desenvolver o mesmo transtorno. Doença durante e
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após o nascimento: uma doença ou lesão durante ou após o nascimento pode causar
dificuldades de aprendizagem. Outros fatores possíveis podem ser o consumo de drogas
ou álcool durante a gravidez, trauma físico, crescimento deficiente do útero, baixo peso
ao nascer e trabalho de parto prematuro ou prolongado. Estresse durante a infância: um
incidente estressante após o nascimento, como febre alta, traumatismo craniano ou má
nutrição. Meio ambiente: aumento da exposição a toxinas, como chumbo (em tintas,
cerâmicas, brinquedos, etc.). Comorbidade: crianças com dificuldades de aprendizagem
correm um risco maior do que a média de problemas de atenção ou transtornos
disruptivos do comportamento (STEFANINI; CRUZ, 2006).
A massificação do ensino tem contribuído muito ao aparecimento e aumento dos
distúrbios de aprendizagem, quando a aprendizagem não se desenvolve conforme o
esperado para a criança, para os pais e para a escola ocorre a "dificuldade de
aprendizagem". E antes que a "bola de neve" se desenvolva é necessário a identificação
do problema, esforço, compreensão, colaboração e sensibilidade de todas as partes
envolvidas no processo: criança, pais, professores e orientadores.
Distúrbios de aprendizagem estão mais ligados a fatores
orgânicos. Os problemas de aprendizagem estão mais ligados às
questões emocionais, sociais e familiares. As dificuldades de
aprendizagem estão mais ligadas ao processo de aprendizagem
normal e podem ser decorrentes de oscilações que marcam a
diferentes etapas do desenvolvimento, mas podem ter como
causa uma inadaptação a uma metodologia, ou a uma relação mal
estabelecida com a escola ou professor (COSTA, 2002, p.35).

A aprendizagem depende basicamente da motivação. Muitas vezes o que se


chama de dificuldade de aprendizagem é basicamente "dificuldade de ensino". Cada
indivíduo aprende de uma forma diferente, conforme seu jeito de entender o que lhe é
ensinado. Quando o que lhe é ensinado não o motiva suficientemente, ou chega de forma
diferente no seu modo de aprender e interessar pelo o que está sendo ensinado, a
compreensão ou o aprendizado não se completa.
Oliveira (2017), aposta que as dificuldades de aprendizagem classificam-se em:
Dislexia: tem por característica dificuldades na aprendizagem da leitura. Disgrafia: tem
por característica dificuldades na escrita (podendo ou não associar-e à dislexia).
Disortografia: tem por característica a dificuldade de transcrever corretamente a

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linguagem oral. Dislalia: tem por característica dificuldades na fala. Discalculia: tem por
característica dificuldades para cálculos.
Os professores costumam ser os primeiros a perceber que uma criança pode ter
um distúrbio de aprendizagem. Às vezes, os sinais são fáceis de detectar - um aluno que
simplesmente não está progredindo na leitura , por exemplo. Ou uma criança que, apesar
do esforço óbvio, não consegue dominar a tabuada. Mas os sinais nem sempre são tão
claros, e muitas crianças, constrangidas por estarem se esforçando para fazer coisas que
parecem fáceis para outras crianças, se esforçam para esconder suas dificuldades.
Crianças que não estão indo tão bem na escola quanto o esperado podem parecer
preguiçosas ou simplesmente não se empenharem , quando na verdade podem estar
lutando contra um distúrbio de aprendizagem. O que se vê normalmente é a criança
desestimulada, achando-se "burra", sofrendo, os pais sofrendo, pressionando a criança e
a escola, pulando de escola em escola.
É necessário o reconhecimento do problema por um profissional adequado, com
treino específico da dificuldade a fim de que a criança supere suas dificuldades, com
esforço, colaboração da família e da escola em conjunto acompanhando as etapas de
evolução da criança. Contudo, construir uma bateria de avaliação padronizada, tendo em
vista a diversidade da cultura indiana, é uma tarefa gigantesca. Ter uma visão completa
das áreas sobrepostas pode esclarecer equívocos e orientar a avaliação, intervenção e
benefícios de bem-estar para as crianças que genuinamente os merecem.

3.1 O ensino, a escola e os distúrbios de aprendizagem

Identificar uma deficiência de aprendizagem é um processo complexo. O primeiro


passo é descartar problemas de visão, audição e desenvolvimento que podem ofuscar a
deficiência de aprendizagem subjacente. Depois que esses testes são concluídos, uma
deficiência de aprendizagem é identificada por meio de avaliação psicoeducacional, que
inclui testes de desempenho acadêmico junto com uma medida de capacidade intelectual
(ARROYO, 2000).

Vivemos num momento em que o acorde para as necessidades do


aluno vem à tona. Surge no espaço pedagógico a reflexão de que a
escola não pode ser apenas transmissora de conteúdos e
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conhecimentos, muito mais que isso, a escola tem a tarefa
primordial de “reconstruir” o papel e a figura do aluno, deixando o
mesmo de ser apenas um receptor, proporcionando ao aluno que
seja o criador e protagonista do seu conhecimento. Levar o aluno a
pensar e buscar informações para o seu desenvolvimento
educacional, cultural e pessoal é uma das tarefas primordiais e
básicas da educação (ALVES, 2015, p.35311).

O papel da escola na educação é um tema que gera muitas discussões e


questionamentos, o fato é que precisa enxergar o papel da escola muito além do que
apenas transmitir o conhecimento aos alunos. A escola exerce sobre a sociedade uma
extrema importância, é na escola que o aluno tem o subsidio para enfrentar o mundo real
e suas adversidades. O papel da escola ultrapassa as barreiras do conhecimento para
auxiliar os alunos a se questionarem e entenderem o mundo, a sociedade e o seu meio.
Contudo, necessita ser pensada como um preparativo do aluno para a vida. E é por meio
desta reflexão que propomos neste trabalho alguns questionamentos e possíveis
soluções sobre esta cultura escolar inserida em nossa sociedade.

A aprendizagem ocorre quando há uma interação entre o que se


ensina e o que se assimila, desenvolvendo competências e
habilidades como a de memorização, compreensão, aplicação,
análise, síntese e avaliação, a dificuldade em adquirir essa
aprendizagem é o que caracteriza a dificuldade de aprendizagem.
A criança com dificuldade de aprendizagem possui efetivamente
dificuldades específicas de aprendizagem, sendo considerada
totalmente normal, não devendo ser erroneamente confundida
com uma criança que apresente quadro de distúrbio mental ou
neurológico (FELIPE; BENEVENUTTI, p.64).

A escola deve ser um lugar estimulante aos alunos, fornecendo meios para que
possam superar suas dificuldades, atenuar, ou no mínimo, contribuir para não agravar
problemas de aprendizagem nascidos ao longo da história do aluno. A instituição escolar
por tanto, deve assumir o seu papel na contribuição à formação do aluno como
aprendente e cidadão consciente de seus direitos e proporcionar, junto aos profissionais
que a compõem, ambiente favorável à aprendizagem dos alunos oferecendo subsídios
necessários para que os discentes, dentro de suas possibilidades, avancem em seus
conhecimentos e possam se desenvolver plenamente.

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Entendemos que a educação é maior herança recebida, e que todo indivíduo deve
possuí-la e prolongá-la, além de reconhecer o papel que a escola possui como
instrumento essencial de aprendizagem, cabe ressaltar que a mesma deve atuar em
conjunto com a comunidade e com a família, desenvolvendo estratégias para que o
trabalho com os alunos seja adequado e realizado com sucesso.
De acordo com Gomes (2010, p. 40) a escola é um lugar onde os alunos “novos
membros da sociedade, começam a alargar a sua experiência do social para além do seu
grupo de origem”, é o lugar onde se realiza uma rede de interações contribuído para a
produção da realidade escolar.
Ajudar os alunos com deficiência de aprendizagem a ter sucesso na escola requer
uma abordagem abrangente que inclui uma rede de apoio de pessoas composta por
educadores, administradores escolares, terapeutas e pais. Quando cada uma dessas
pessoas tem como objetivo implementar apoios positivos em suas salas de aula, escolas e
lares, os alunos com deficiência de aprendizagem desenvolverão as habilidades de que
precisam para superar seus desafios e obter sucesso acadêmico.
Visto que atualmente é incentivada uma educação de qualidade, como direto de
todo cidadão, por essa razão que a sociedade carece consolidar uma gestão democrática
que amplie possibilidades, para suprir as exigências sociais, fazendo que o processo de
ensino aprendizagem tenha como direção essa finalidade. O processo de ensino
aprendizagem da educação nas séries iniciais do Ensino Fundamental é muito importante,
pois a educação infantil é uma fase muito importante para o desenvolvimento da criança
e com isso ela deve ser realizada com qualidade, os professores devem utilizar recursos
que atendam às necessidades de cada criança respeitando a especificidades de cada uma
buscando proporcionar o melhor desempenho com atividades atrativas e interativas para
motivação e interação das crianças.

3.2 A essencialidade do professor

Sabemos que o papel da escola e do professor vai muito além de passar o


conhecimento. Mas de qual maneira o professor pode contribuir para o aluno
desenvolver algumas dificuldades?

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Os alunos entram na sala de aula com uma ampla gama de habilidades e níveis de
habilidade. Por esse motivo, a maioria dos educadores sabe que às vezes precisará ajustar
seu estilo de ensino às crianças de sua classe. No entanto, quando um aluno com
deficiência de aprendizagem entra na sala de aula, isso se torna ainda mais importante,
pois a deficiência do aluno influenciará os tipos de suporte de que ele precisará para ter
sucesso em seus estudos acadêmicos.
Falta de preparação adequada, ou dificuldade de interagir com o aluno pode ser
alguns dos motivos para esse tipo de problema. Estar atento se o aprendizado está
realmente acontecendo, pois pode ser fácil para um aluno, porem para outro não, desta
forma cabe ao professor rever sua metodologia, para se analisar uma situação dessas
podemos nos dispor de avaliações, entre outros, desta forma conseguiremos avaliar em
qual nível de aprendizado se encontra o aluno, e saberemos se devemos utilizar uma nova
metodologia para ajuda-lo, ou se ele precisara de um reforço com outro professor.

Ou seja, as crianças devem ser entendidas como indivíduos que se


desenvolvem ou não, a partir do que o meio sociocultural lhes
disponibiliza não só concretamente, em termos de oferta dos
instrumentos materiais necessários para a aprendizagem, mas
também dos processos de raciocínio que o homem adquiriu ao
longo de milhares de anos de evolução (TULESKI, EIDT, 2007,
p.533).

Para os educadores, é essencial o entendimento que os alunos com dificuldades


de aprendizagem não podem controlar como e de que forma sua deficiência os afeta.
Ainda mais importante, lembrar que mesmo que dois alunos tenham a mesma
identificação, sua deficiência pode se apresentar de maneiras muito diferentes. Cabe ao
professor, ensinar ao aluno o conhecimento cientifico despondo-se de vastos materiais,
deixando de lado o ensino tradicional, o qual o aluno fica alienado a um único tipo de
estudo o qual muitas vezes não se apreende, seu foco é a quantidade não a qualidade. O
papel do professor é estar preocupado com a verdadeira educação se seu aluno está
prendendo se sua metodologia atende a todos, ou a maioria, levando em consideração
seu conhecimento prévio, ouvi-lo, auxilia-lo corrigir de forma a não defasar sua coragem
em perguntar elevar a aula para eles troquem experiências, mostrando que o professor
está ali para ajuda a ampliar seu conhecimento e não limita-lo, desta forma prepará-lo a
ser crítico e apto ao trabalho (OLIVEIRA, 2017).
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Os professores mesmo atuando em uma mesma disciplina durante
muitos anos, devem saber que nenhum estudante é igual ao outro, com
isso, o estímulo a aprendizagem pode acontecer de maneiras
completamente diferentes para cada um, com isso, o livro didático não
deve ser utilizado como único recurso existente e que deve ser usado ao
longo de todo o ano letivo pelos profissionais da educação (LURIA, 1990,
p. 89).

A uma necessidade que o professor observe cada aluno cuidadosamente durante


as atividades realizadas na sala de aula, na relação com seus amigos, analisando seus
comportamentos, investigando forma ampla possíveis causas, que envolve vários
aspectos, inclusive o próprio método de ensino, descobrindo o que está prejudicando a
aprendizagem e criar meios que possam auxiliar o desenvolvimento. O papel do professor
se restringe em observar o aluno e auxiliar o seu processo de aprendizagem, tornando as
aulas mais motivadas e dinâmicas, não rotulando o aluno, mas dando-lhe a oportunidade
de descobrir suas potencialidades.
A identificação precoce de uma potencial deficiência de aprendizagem é vital para
a perspectiva de longo prazo de uma criança. Para começar a implementar medidas de
apoio desde o início, as escolas devem começar a fazer o rastreamento de deficiências
durante a primeira infância e sempre que um novo aluno entra na escola. Dessa forma, os
alunos começarão a receber ajuda antes que percam conceitos importantes como a
leitura. Por este motivo, os professores se tornam os mais importantes no processo de
identificação e descoberta desses problemas, porém não possuem formação específica
para fazer tais diagnósticos, que devem ser feitos por médicos, psicólogos e
psicopedagogos.

O ser humano transforma o seu meio para atender suas


necessidades básicas transformando a si mesmo. Um educador
não poderá se valer apenas da do uso automático das técnicas
pedagógicas. Tem que haver uma integração da técnica na cultura,
criando uma aprendizagem significativa. (VYGOTSKY apud REGO,
1999, p. 41)

Todo ato educativo depende, em grande parte, das características, interesses e


possibilidades dos sujeitos participantes, alunos, professores, comunidades escolares e
demais fatores do processo. Posto isso, compete ao professor buscar práticas e meios
que atendam às necessidades e dificuldades encontradas pelo aluno, colaborando para a
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compreensão e interpretação do conteúdo. O fato é que a educação como processo de
transformadora social, combate todo o tipo de alienação e de reprodutivismo acentuado,
em outras palavras, alunos devem ser estimulados a produzirem o seu melhor ao máximo
possível, e não apenas de serem meros retransmissores, isso é fundamental que seja
sempre levado em consideração (LURIA, 1990).

O que fica para a vida, para o desenvolvimento humano são os


conhecimentos que ensinamos, mas também, e sobretudo, as
posturas, os processos e significados que são postos em ação, as
formas de aprender, de se interessar, de ter curiosidade, de sentir,
de raciocinar e de interrogar. (ARROYO, 2000, p.110)

O diálogo, o saber ouvir, tem-se mostrado um elemento facilitador no


aprendizado. Quando o professor sabe escutar, ouvir o seu aluno, ele facilita o
aprendizado do mesmo, pois assim o mesmo pode se sentir a vontade para questionar e
tirar a duvida existente sobre certo tema ou assunto. O professor abre oportunidade para
o aluno se relacionar com ele de forma mais prazerosa. O professor em muitos casos é
visto como força estimuladora para despertar nos alunos uma disposição motivadora
para determinado assunto. Essa relação de “ídolo” do aluno para com o professor
estimula sentimentos, instiga a curiosidade, relata de forma sugestiva um acontecimento,
faz uma leitura expressiva de um texto, e assim sucessivamente, ocorre o crescimento
desta cumplicidade entre professores e alunos.

3.3 Alguns dos recursos educacionais que tornam as aulas mais dinâmicas

Existem diversas atividades que podem ser relacionadas com um dinamismo maior
em relação a sala de aula, tornando as aulas muito mais interativas, promovendo uma
participação muito maior em relação aos estudantes (VIDAL, 1990).
Entre as opções que os professores possuem, a dinâmica dos trabalhos em
grupos, que são muito enriquecedoras e promovem uma importante troca de
informações aos educandos, tudo o que o professor deve fazer é mediar a participação
de todos (SMITH, 2001).
É claro que a modalidade de educação infantil possui o problema do número
elevado de estudantes, isso por que no país, principalmente nas regiões Norte e Nordeste
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possuem uma taxa de natalidade muito elevada, culminando com um número elevado de
estudantes na modalidade de educação infantil (RELVAS, 2012).
Isso porque existe o problema de alguns estudantes não estarem participando das
atividades em grupo, por essa razão, os professores devem ter o cuidado de não
formarem grupos muito numerosos, sendo que o mesmo deve ter no máximo quatro
estudantes, para que todos sejam participativos (SMITH, 2001).
Além disso, Smith (2001) os professores necessitam estar intermediando o
trabalho dos alunos, por essa razão, salas de aula com um número muito elevado de
alunos dificultam esse tipo de metodologia, com isso, os educadores que se encontram
nesse tipo de situação acabam deixando esse tipo de metodologia de lado.
Com trabalhos em grupo, os professores têm a opção de ensinarem aos alunos a
importância da pesquisa, para que os trabalhos sejam mais enriquecedores, essa é uma
dinâmica muito interessante para que aprendam maiores informações, o conhecimento é
fundamental para que as aulas se tornem mais dinâmicas (DELORS, 1998).
Quando o aluno possui um nível de informações maior, conhecimento mais
elevado, ele interage muito mais com os educadores, uma vez que, adquirem o desejo de
obterem mais cultura, inclusive facilitando o trabalho dos professores (DELORS, 1998).
Nem sempre os professores conseguem obter esse nível de mentalidade, isso
porque passam anos ensinando os estudantes de uma mesma forma, ou seja, utilizando
os livros didáticos, entretanto, esse recurso possui um nível limitado de informações, de
forma que serve para estimular os estudantes a aprofundarem seus conhecimentos se
assim o desejarem, mas, que só obtém resultados se os mesmos conseguirem outros
tipos de materiais para que suas pesquisas sejam mais enriquecidas (DELORS, 1998).
Os recursos tecnológicos também possuem grande potencial para deixar as aulas
mais dinâmicas, isso porque prendem muito a atenção dos estudantes, primeiramente
por serem uma novidade, e posteriormente pelo nível de informações que possibilitam
aos estudantes (COLARES, 1998).
Em alguns momentos da aula, é muito comum que os estudantes acumulem algum
tipo de dúvida, e que nem sempre os professores sabem responder, porém, é
fundamental que os alunos sejam estimulados a questionar os educadores se assim
julgarem que seja necessário (COLARES, 1998).

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E quando os professores não sabem as respostas, os mesmos encontram
tudo o que precisam na internet, por esse motivo, recursos tecnológicos
são muito importantes para uma formação mais enriquecida dos alunos,
para que os mesmos não saiam da aula com dúvidas, isso é fundamental
(COLARES, 1998, p. 101).

Na realidade, as aulas para serem consideradas mais dinâmicas não significam


apenas que os estudantes participem mais, ou seja, não basta apenas a interação, e sim, a
forma como cada conteúdo desperta a atenção de cada educando (ERCÍLIO, 2014).
A pesquisa de campo também é uma ferramenta muito importante para tornar as
aulas cada vez mais dinâmicas, projetos de extensão garantem ao mesmo tempo uma
participação maior dos estudantes, e ao mesmo tempo, um nível de aprendizado cada vez
mais elevado (ERCÍLIO, 2014).
Para isso, os professores necessitam ter um elevado nível de conhecimento e de
comprometimento com o trabalho a ser realizado, ou seja, devem ter como enfoque o
enriquecimento das aulas e ao mesmo tempo um patamar elevado de dinamismo
(ERCILIO, 2014).
Nem sempre esse planejamento que o professor realiza é possível, ou seja, existe
uma série de barreiras, porém, os educadores precisam ser insistentes, para isso, o
trabalho em conjunto com os educadores é fundamental, bem como coesão por parte
dos gestores escolares (ERCÍLIO, 2014).
Para Krug (2011) as avaliações também podem colaborar muito para que as aulas
se tornem mais dinâmicas por parte dos educadores, para que isso aconteça, é
fundamental que os alunos não saibam as datas especificas, ou seja, que eles tenham que
estudar a todo o momento, uma vez que, podem ser avaliados a qualquer momento.
O fato é que, as avaliações realizadas no país não amparam corretamente o nível
de aprendizagem que os estudantes realmente aprenderam, isso porque os educandos
possuem uma única oportunidade de mostrarem o que realmente aprenderam, com isso,
os alunos tendem a se sentirem muito mais relaxados e passam a estudar muito menos
do que realmente poderiam (ROMÃO, 2007).
Segundo Romão (2007) Sem esse conhecimento em relação ao momento em que
serão avaliados, a intensidade com que os educandos passam a utilizar em sala de aula

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passa a ser muito mais elevada, essa é uma possibilidade que os educadores possuem
para fazer com que haja maior interação, interesse e motivação
Além disso, os professores de países onde a educação é mais desenvolvida
utilizam muito essa metodologia de avaliação, e geralmente, obtém resultados muito
mais satisfatórios em relação a metodologia de ensino e aprendizagem (ROMÃO, 2007).
Até mesmo com os livros didáticos, os professores conseguem oferecer aulas
mais dinâmicas para os estudantes, embora o caminho seja um pouco mais
sinuoso, isso por que em certos momentos, os alunos ou até mesmo os
professores não conseguem ficar satisfeitos com os níveis de informações
alcançados (FERNANDES, 1990, p. 78).

Para que essa realidade seja mudada, o educador possui algumas possibilidades a
serem realizadas, como é o caso de fazer com que os estudantes leiam o conteúdo, ao
invés de os mesmos professores irem lendo os mesmos, assim, fazendo com que cada um
leia, o grau de participação e de interesse dos mesmos é muito mais elevado
(FERNANDES, 1990).

4. Considerações finais

Quando somos deparados com quadros de crianças com distúrbios de aprendizagem,


surgem questionamentos e a preocupação em que nós professores pode contribuir para que
esse aluno, mesmo diante de suas dificuldades possa aprender? Por isso precisamos refletir
sobre o papel da escola. Do professor e a inter-relação com a família. Uma vez que o papel
da escola deveria ser o de desenvolver o potencial de cada um, respeitando as
características individuais do aluno e sempre procurando reforçar os pontos fracos e
auxiliando na superação dos pontos fracos, evitando dessa forma que as dificuldades que as
crianças possuem não sejam motivos para serem excluídas no processo de aprendizagem e
nem discriminadas.
Ao longo dos anos, esforços constantes têm sido feitos por países ao redor do mundo
para a inclusão - permitindo que alunos com dificuldades de aprendizagem aprendam em
escolas regulares. A inclusão é extremamente importante, beneficiando os alunos tanto no
desenvolvimento quanto socialmente. É claro que existem certos desafios para os
professores. Cada aluno é diferente e existe um amplo espectro de dificuldades de

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aprendizagem que podem tornar a situação ainda mais delicada. Um aluno com dislexia
precisa de um sistema de suporte diferente para um aluno com TDAH. Portanto, torna-se
responsabilidade do professor ler sobre os sintomas individuais e as estratégias de ensino
para compreender as necessidades do aluno. Para ajudar, compilamos uma lista de cinco
estratégias de ensino destinadas a ajudar os alunos com dificuldades de aprendizagem. Cada
um deles pode ser facilmente adaptado para atender às necessidades individuais.
Temos que ter em mente que não há criança que não aprenda, o que ocorre é que
algumas aprendem de modo mais rápido, outras não, mas sem sombras de dúvida, o
sucesso escolar de crianças com distúrbios de aprendizagem depende muito da postura do
professor perante situação e antes de tudo, saber avaliar, distinguir e principalmente querer
mudar, respeitando cada criança em seu estado de desenvolvimento.
Toda criança se desenvolve a partir de um contexto histórico e cultural, é neste
contesto que ela cria e recria o seu próprio mundo com as suas experiências do dia a dia. Ou
seja, é a partir do contato com diferentes sociais mais experientes, que a criança amplia seu
conhecimento e organiza suas ideias e sentimentos a respeito de si mesmos.
Embora as crianças com dificuldades de aprendizagem tenham dificuldades em
algumas áreas do aprendizado, elas também têm grande aptidão, habilidade e talento em
outras áreas de seu interesse. Na maioria das vezes, nos concentramos no distúrbio e
negligenciamos os talentos ou habilidades da criança. É importante que pais e professores
reconheçam esse potencial oculto e incentivem a criança a buscá-los.
O professor deve utilizar inúmeras estratégias devem para que um objetivo seja
alcançado. Deve se basear nos interesses da criança. É importante a observação da criança
para identificar-se um melhor canal de comunicação. Contudo, é preciso conhecer os
educandos buscando proporcionar condições favoráveis para a aprendizagem e seu

contexto.

Referências

ALVES, Antonia Regina dos Santos Abreu. Um olhar psicopedagógico para as dificuldades
de aprendizagem. EDUCERE. 2015. Disponível em:
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