Antropologia NF2

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Universidade do Estado de Minas Gerais- UEMG- Poços de Caldas

Nome : Luiza Arones Gaspar e Caroline de Fatima Batista


Docente: Solange
Disciplina: Antropologia
Núcleo formativo: 2
Tema: cultura

A cultura é compreendida como os comportamentos, tradições e


conhecimentos de um determinado grupo social, incluindo a língua, as comidas
típicas, as religiões, música local, artes, vestimenta, entre outros, é um processo
acumulativo, resultante de toda a experiência histórica das gerações anteriores.
Este processo limita ou estimula a ação criativa do indivíduo. Para as ciências
sociais é uma rede de compartilhamento de símbolos, significados e valores de
um grupo ou sociedade, , a cultura é uma lente através da qual o homem vê o
mundo, homens de cultura diferentes usam lentes diversas.
O conceito de cultura nasce na antropologia, carregada dessa percepção das
ciências naturais e ciências biológicas. Os primeiros antropólogos tinham a
intenção de descrever tudo o que se conhecia. os primeiros antropólogos eram
chamados de antropólogos de gabinete, ou seja, a antropologia de gabinete ou
antropologia de varanda é aquela que o antropólogo se considera superior,
aquela que toma por base apenas os referenciais teóricos, sem fazer análises
mais detalhadas – e pessoais – do seu próprio objeto de estudo.
Antropologia cultural é a antropologia que se debruça sobre conceitos para
definir o ser humano vivendo em sociedade em agrupamentos dentro da
sociedade.
O conceito complexo da cultura é definido em várias áreas das ciências
humanas e sociais, mas precisamos ressaltar como a área da educação tem
visto o conceito de cultura, não problematização do conceito leva a ideias
estáticas (todas as ideias de forma geral) dos fenômenos sociais que ele busca
compreender.
Tylor em 1871 teve o evolucionismo cultural que possibilitou compreender a
cultura como um objeto de estudo sistemático, extraindo leis gerais para a
compreensão dos fenômenos estudados. Esse conceito de cultura está atrelado
a uma visão generalizante e universal, a cultura no singular, “ a cultura
humanizada”, nesta primeira concepção de cultura , causas naturais e definidas
determinam as ações humanas.
Mais do que preocupado com a diversidade cultural, Tylor a seu modo
preocupa-se com a igualdade existente na humanidade. A diversidade é
explicada somente em estágios da evolução: selvageria, barbárie e civilização.
Diferenças como linguagem e raça são superficiais e moduladas por uma
natureza humana semelhante, atuando através das condições sucessivamente
mutáveis da vida selvagem, bárbara e civilizada.
O livro de Tylor predominava a ideia de que a cultura desenvolve-se de maneira
uniforme, de tal forma que era de se esperar que cada sociedade percorresse as
etapas que já tinham sido percorridas pelas “sociedades mais avançadas”. As
ideias da existência de uma escala evolutiva que não deixava de ser um
processo discriminatório, através do qual as diferentes sociedades humanas
eram classificadas hierarquicamente, com nítida vantagem para as culturas
europeias.
O conceito de raça é um conjunto de características biológicas em determinado
grupo de pessoas, ou seja, antigamente era pertencer a uma linhagem como os
escravos por exemplo. Com as teses monogenistas foi definido que existia
somente uma raça, sendo ela a raça humana isso no século XVI, já no século
XVIII surgiram as ideias iluministas dizendo existir mais raças originando as
teses poligenistas.
Ainda existe confusão com doutrinas racionalista e racismo, o racismo é comum
em qualquer lugar ainda nos dias de hoje que é o preconceito com raças
consideradas inferiores. Já o racionalismo é somente a crença em raças
humanas sejam elas quais forem. Depois que o conceito foi se modificando com
o auxilio da História e o passar do tempo, a raça passou a ser um meio de
classificação de humanos e do reino animal, assim surgiu a antropologia física.
Muito do que foi definido nessa época interfere nas condições das pessoas que
se encaixam nas características explicitadas.
Assim um estudo que era voltado para as ciências naturais passou a ser da
ciência social, onde mais uma vez racionalismo e racismo são citados enquanto
um é a ideia o outro é a prática para reprimir as raças consideradas inferiores. É
importante saber a respeito e levar para vida os ensinamentos que hoje são a
base para ser uma boa pessoa. Se o racismo existe é porque damos voz a ele,
pois a sociedade admite que exista essa diferença de raças.
No final do século XX que a biologia aderiu mais ainda a hipótese que não
existem raças, somente a espécie humana. Ainda há muita demora em constatar
todos esses fatos, mesmo a antropologia sendo voltadas mais para as etnias
continua explorando o conceito de raça e o transformando. As pesquisas atuais
de antropólogos entendem raça como um processo histórico que foi construído
e não como um conceito biológico.

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