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DISCIPLINA: LÍNGUA

PORTUGUESA

MATERIAL DE ESTUDO

RESUMO DA
BIBLIOGRAFIA DE LIVROS E
ARTIGOS

2023
BIBLIOGRAFIA LIVROS

1. BAGNO, Marcos. Preconceito lingüístico. São Paulo: Parábola, 2015.


A obra de Bagno, intitulada "Preconceito Lingüístico", aborda a
discriminação que algumas variedades lingüísticas sofrem na sociedade. O
autor argumenta que o preconceito lingüístico é um problema social e
educacional grave, que afeta principalmente as pessoas que falam variedades
consideradas "inferiores" ou "erradas", como o português popular, o nordestino,
entre outros.
Bagno defende que não existe uma única forma correta de falar, mas
sim diversas variações lingüísticas, que são influenciadas por fatores
socioculturais, históricos e regionais. Ele critica a ideia de que a gramática
normativa é a única forma de falar corretamente e mostra que muitas regras
gramaticais foram criadas artificialmente, sem base lingüística.
O autor também discute o papel da escola no combate ao preconceito
lingüístico e argumenta que os educadores devem valorizar e respeitar as
diferentes variedades lingüísticas presentes na sala de aula. Ele defende a
ideia de que a diversidade lingüística é um patrimônio cultural importante e que
deve ser preservado e valorizado.
O livro "Preconceito Lingüístico", de Marcos Bagno, publicado em 1999,
é um estudo sobre as diversas formas de preconceito que existem na
sociedade em relação às diferentes formas de falar do português brasileiro. Em
2015, o autor publicou uma nova edição revisada e ampliada, que apresentou
novos capítulos e atualizações sobre o tema.
A obra se divide em seis capítulos e começa com uma reflexão sobre o
papel da língua na sociedade e a sua relação com o poder. Bagno defende a
ideia de que a língua é um patrimônio cultural de toda a sociedade e que não
existe uma forma correta ou incorreta de falar, mas sim variações lingüísticas
que são fruto de diferentes contextos culturais.
Em seguida, o autor apresenta diversas formas de preconceito
lingüístico presentes na sociedade, como o preconceito contra os sotaques
regionais, as gírias, as expressões populares e as línguas indígenas. Bagno
argumenta que as pessoas que falam de maneira diferente da norma padrão
sofrem discriminação e marginalização, o que prejudica a sua autoestima e
limita as suas oportunidades de inserção social.
O autor também aborda o papel da escola na reprodução dos
preconceitos linguísticos, uma vez que muitas vezes é ela quem difunde a ideia
de que existe uma única forma correta de falar. Bagno propõe que a escola
assuma um papel mais democrático e inclusivo, valorizando a diversidade
lingüística e cultural dos alunos.
Por fim, o livro apresenta sugestões de atividades pedagógicas para
trabalhar o tema do preconceito lingüístico em sala de aula, como a realização
de pesquisas sobre as diferentes variações lingüísticas presentes na região e a
produção de textos que valorizem a diversidade cultural e lingüística.
Em resumo, o livro "Preconceito Lingüístico" de Marcos Bagno,
apresenta uma reflexão sobre a relação entre língua e poder, apontando para a
existência do preconceito lingüístico como uma prática social discriminatória
que engloba diferentes formas de falar da língua portuguesa. O autor propõe
uma discussão sobre a importância do respeito às diferentes variações
lingüísticas e ações para a superação da discriminação lingüística na escola
A obra de Bagno denuncia o preconceito lingüístico como uma forma de
discriminação social e cultural e defende a valorização da diversidade e das
diferentes formas de falar.

2. BAKTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2011.

A obra "Estética da criação verbal", de Mikhail Bakhtin, é um estudo da


linguagem como um processo criativo e dinâmico que envolve interação social.
O autor defende a ideia de que a linguagem não é uma estrutura fixa e
acabada, mas sim uma construção social em constante transformação.
Bakhtin enfatiza a importância da diversidade lingüística e da linguagem
como um instrumento de comunicação e expressão cultural. Ele argumenta que
a criação verbal é uma atividade estética que envolve a combinação de
diferentes vozes, idéias e pontos de vista.
Além disso, Bakhtin discute a relação entre a cultura e a linguagem,
argumentando que a criação verbal é uma forma de transmitir valores e
concepções culturais. Ele aponta para a literatura como uma forma de
expressão cultural que é capaz de refletir as contradições e tensões presentes
na sociedade.
A obra "Estética da Criação Verbal", de Mikhail Bakhtin, publicada
originalmente em 1979, é uma das principais referências teóricas do campo
dos estudos literários e da lingüística.
Este livro apresenta uma visão inovadora sobre a relação entre
linguagem, literatura e sociedade, em que Bakhtin propõe a ideia de que a
criação verbal é sempre uma atividade dialógica, inseparável dos contextos
sociais e históricos em que ela se desenvolve.
Para Bakhtin, a linguagem é um fenômeno heteroglóssico, ou seja, uma
multiplicidade de vozes, tonalidades, estilos e sentidos que coexistem em um
mesmo discurso. A partir dessa perspectiva, Bakhtin analisa a literatura como
um espaço de intercâmbio e confronto entre diferentes discursos, que se
cruzam, se mesclam e se transformam ao longo do tempo.
Nessa obra, Bakhtin emprega conceitos como polifonia, dialogismo,
carnavalização, dentre outras ideias, para explicar formas de como a
linguagem literária se relaciona com o mundo, de como ela afeta e é afetada
pela história e a cultura.
Com sua abordagem original e provocativa, Bakhtin inaugura um novo
campo de investigação sobre as práticas sociais e culturais da linguagem,
mostrando que a criação verbal não é apenas um objeto de estudo literário,
mas também um objeto central para compreender a complexidade da
experiência humana.
A obra de Bakhtin se destaca pela sua abordagem interdisciplinar,
integrando elementos da lingüística, filosofia, sociologia e literatura. Seu estudo
sobre a estética da criação verbal é uma referência para estudiosos que
buscam compreender a complexidade da comunicação humana e as
interações sociais que a envolvem.
Mikhail Bakhtin é um dos principais teóricos da linguagem e da literatura
do século XX, cuja obra é conhecida principalmente pela sua teoria da palavra
e suas análises sobre o romance. Em sua teoria, Bakhtin enfatiza a relação
dialógica entre o autor, o texto e o leitor, e destaca a importância da interação
social e cultural para a criação verbal.
Uma das principais contribuições de Bakhtin para a estética da criação
verbal é a ideia de que toda linguagem é socialmente construída e que a
linguagem escrita é, portanto, uma forma de comunicação social. Para Bakhtin,
a literatura é uma forma de discurso que reflete e refrata a cultura, a história e
as tradições de uma sociedade. Ele acredita que o discurso literário é
intrinsecamente dialógico, ou seja, que se baseia no diálogo entre diferentes
vozes e perspectivas culturais.
Outra contribuição importante de Bakhtin para a estética da criação
verbal é sua ênfase na polifonia do texto. Segundo Bakhtin, todo texto literário
é composto por múltiplas vozes, que podem ser de diferentes autores,
personagens ou culturas. Ele argumenta que estas vozes não são
simplesmente adicionadas ao texto, mas interagem entre si, produzindo uma
polifonia que é fundamental para o significado do texto.
Além disso, Bakhtin destaca a importância do contexto para a
compreensão do discurso literário. Ele argumenta que todo discurso, incluindo
o discurso literário, é moldado pelo contexto social, histórico e cultural em que
é produzido e que a interpretação do texto deve, portanto, levar em conta o
contexto de sua produção e recepção.
Em resumo, a obra estética da criação verbal de Mikhail Bakhtin está
fundamentada em uma abordagem dialógica e polifônica da linguagem e das
formas literárias. Bakhtin enfatiza a importância da interação social e cultural
para a criação verbal, e destaca a necessidade de levar em conta o contexto
de produção e recepção dos textos literários para sua compreensão adequada.

3. BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. 50. ed. São Paulo: Cultrix,
2015.

A "História concisa da literatura brasileira", escrita por Alfredo Bosi e


lançada em 2015, é uma obra que visa apresentar de forma resumida a
evolução da literatura brasileira, desde suas origens até os tempos atuais. O
livro está dividido em seis capítulos que tratam de diferentes momentos
históricos e literários, abrangendo desde o período colonial até a
contemporaneidade.
O autor faz uma análise crítica da literatura brasileira, buscando
evidenciar sua relação com a história, a sociedade e a cultura brasileiras. A
obra oferece uma visão panorâmica sobre as principais correntes estéticas e
literárias que surgiram no país ao longo dos séculos, além de destacar os
principais autores e obras em cada época
Entre os temas abordados na obra estão o Barroco, o Romantismo, o
Modernismo, a literatura afro-brasileira, a poesia marginal, entre outros. O autor
busca mostrar que a literatura brasileira é diversa e rica em sua produção,
refletindo as diferentes realidades, culturas e expressões da sociedade
brasileira.
A obra História Concisa da Literatura Brasileira é fundamental para
quem deseja conhecer a trajetória histórica da literatura brasileira. Escrita por
Alfredo Bosi, renomado crítico literário e professor universitário, a obra é
resultado de décadas de estudo e reflexão sobre a literatura produzida no
Brasil.
Dividido em sete partes, o livro percorre a história da literatura brasileira
desde o período colonial até a produção contemporânea. Ao longo dos
capítulos, Bosi apresenta as principais características de cada período literário,
analisa as obras mais representativas e contextualiza os autores e suas
influências.
Além disso, o autor não se limita a uma abordagem puramente histórica
e estético-literária, mas também mostra como a literatura brasileira refletiu e
influenciou os processos sociais, políticos e culturais ao longo da história do
país.
Entre os temas abordados por Bosi estão a literatura de informação, o
Romantismo, o Realismo, o Modernismo, a poesia marginal, a Geração 90,
entre outros. Ao final de cada capítulo, o autor apresenta uma seleção de obras
e autores que ajudam a aprofundar o conhecimento sobre o período e suas
características estilísticas.
Ao oferecer uma visão ampla e profunda da literatura brasileira, "História
Concisa da Literatura Brasileira" se tornou uma referência indispensável para
estudantes, professores, pesquisadores e amantes da leitura em geral
No geral, "História concisa da literatura brasileira" é um livro indicado
para quem deseja ter uma visão ampla e crítica da literatura nacional, em uma
abordagem acessível e bem-explanada por um dos maiores críticos literários
do país.
4. BRUGIONI, Elena. Literaturas africanas comparadas: paradigmas críticos e
representações em contraponto. Campinas: UNICAMP, 2019.

Como uma obra acadêmica, "Literaturas africanas comparadas:


paradigmas críticos e representações em contraponto", de Elena Brugioni,
apresenta uma análise crítica das literaturas africanas nas últimas décadas,
procurando examinar a diversidade de abordagens e enfoques que têm surgido
no contexto dos estudos literários deste continente. A autora compara
diferentes correntes teóricas que têm influenciado a crítica literária africana,
bem como examina obras literárias produzidas em diferentes países africanos,
com o objetivo de identificar temas e tendências comuns, bem como as
diferenças e singularidades que marcam a literatura de cada região. O livro é
destinado principalmente a estudantes e pesquisadores interessados em
literaturas africanas, bem como em estudos comparativos de literaturas de
diferentes países e regiões do mundo.
O livro "Literaturas Africanas Comparadas: Paradigmas Críticos e
Representações em Contraponto", escrito por Elena Brugioni, trata das
diversas formas de análise e comparação entre as literaturas africanas. A
autora apresenta diferentes paradigmas críticos, como o estudo de temas
universais, a análise dos aspectos formais das obras e a interpretação dos
contextos históricos e culturais dos países.
Brugioni também explora as representações em contraponto, ou seja, as
diferenças entre as narrativas literárias africanas e aquelas produzidas por
outras culturas dominantes, como o Ocidente. A autora discute como as
literaturas africanas foram influenciadas pela colonização e pela globalização,
mas também como as vozes dos autores africanos se destacam em suas
obras.
O livro aborda várias obras de diferentes países africanos, como Angola,
Moçambique, Senegal, Nigéria e África do Sul, permitindo uma comparação
entre as diferentes formas de abordagem de questões sociais, históricas e
políticas em suas respectivas literaturas.
A obra "Literaturas Africanas Comparadas: Paradigmas Críticos e
Representações em Contraponto" escrita por Elena Brugioni busca estudar as
diferentes literaturas africanas em sua complexidade e diversidade. A autora
utiliza uma abordagem comparativa, colocando em contraste diferentes textos
e autores africanos, além de interrogar o papel do critério das comparações na
teorização da literatura comparada.
Ao longo dos capítulos, a autora aborda temas como a língua e a
identidade, o papel da literatura na construção da nação, as representações do
feminino, a relação entre leitura e escrita e a importância da tradição oral na
produção literária africana. Além disso, a obra também faz análises de obras de
autores africanos consagrados, como Chinua Achebe, Amos Tutuola, Leopold
Senghor, Wole Soyinka e Mia Couto, e também de autores menos conhecidos,
como Ousmane Socé, Boubacar Boris Diop e Alain Mabanckou.
Por fim, a obra de Elena Brugioni contribui para a compreensão das
literaturas africanas como um campo vasto e diverso, que deve ser estudado
em suas particularidades e complexidades, e não sob uma perspectiva única
ou essencialista.
Em suma, "Literaturas Africanas Comparadas: Paradigmas Críticos e
Representações em Contraponto" é uma obra que explora as complexidades e
diversidades da literatura africana, fornecendo ao leitor várias reflexões e
novas perspectivas sobre uma produção literária que nem sempre é tão
conhecida ou acessível.

5. CANDIDO, Antonio. Literatura e Sociedade. 13. ed. São Paulo: Ouro sobre Azul,
2014.

Literatura e Sociedade é um livro que examina a relação entre a


literatura e a sociedade, a partir da perspectiva de um dos mais importantes
críticos literários brasileiros. A obra reúne uma seleção de ensaios que
abordam diversos temas, tais como: a função social da literatura, a literatura
como expressão do indivíduo e seu tempo, a relação entre a literatura e as
outras artes, entre outros.
Ao longo dos ensaios, Candido argumenta que a literatura não é um
mero entretenimento, mas sim uma forma de expressão que reflete as
condições sociais e históricas de uma época. Ele defende que a literatura tem
uma função social e que esta função é revelar ao leitor como as pessoas
vivem, pensam e se relacionam entre si e com o mundo.
Candido também discute a importância da linguagem na literatura e
como ela pode ser utilizada para representar a realidade de maneiras
diferentes. Ele considera a literatura como uma forma de compreender melhor
a complexidade do mundo e como ela pode ser uma ferramenta para o
desenvolvimento de uma consciência crítica e uma transformação social.
O livro "Candido, Antonio. Literatura e Sociedade" é uma leitura
essencial para aqueles interessados na relação entre literatura e sociedade,
bem como para aqueles que desejam entender melhor a função da literatura na
vida humana. A obra é uma contribuição significativa para o pensamento crítico
sobre a literatura e seus impactos na sociedade.
A “obra Literatura e Sociedade” é uma obra do crítico literário brasileiro
Antônio Candido, escrita em 1965 e reeditada em 2014, na qual o autor analisa
a relação entre a literatura e a sociedade brasileira. Candido parte da premissa
de que a literatura não é uma esfera isolada da sociedade, mas está
intrinsecamente ligada a ela, pois é uma das formas de expressão e reflexão
dos valores, ideias e conflitos presentes na sociedade.
O livro aborda temas como a formação da literatura brasileira, a relação
entre a literatura e a história, as diferenças entre a literatura regional e a
literatura cosmopolita, a literatura como instrumento de transformação social,
entre outros. Candido também faz análises sobre obras de importantes autores
brasileiros, como Machado de Assis, Graciliano Ramos e Guimarães Rosa,
mostrando como suas obras dialogam com a realidade brasileira em diferentes
épocas.
Ao abordar a literatura em relação à sociedade, Antônio Candido aponta
para a importância de se entender a arte como uma forma de expressão que
reflete e dialoga com a realidade que a circunda. "Literatura e Sociedade" é
uma obra fundamental para quem busca compreender a literatura brasileira e
sua relação com a sociedade.

6. CATANI, Afrânio Mendes; GILIOLI, Renato de Souza. Culturas Juvenis: Múltiplos


olhares. São Paulo: Editora Unesp, 2009.

O livro "Culturas Juvenis: Múltiplos Olhares", escrito por Afrânio Mendes


Catani e Renato de Souza Gilioli, trata das múltiplas culturas juvenis existentes
na sociedade contemporânea. A obra é uma coletânea de artigos escritos por
diversos autores que abordam temas relacionados aos jovens, como suas
identidades, práticas culturais, grupos sociais, espaços de sociabilidade, entre
outros.
Os autores discutem a importância de se compreender as várias culturas
juvenis e suas particularidades para que se possa desenvolver políticas
públicas e práticas educativas que atendam às necessidades desses jovens.
Além disso, aborda-se a importância dos jovens como atores sociais e como
sujeitos das transformações sociais.
Assim, o livro busca trazer múltiplos olhares sobre as culturas juvenis,
passando pela antropologia, sociologia, psicologia, comunicação e educação,
entre outras áreas. É uma obra fundamental para quem deseja compreender a
diversidade dos jovens e suas práticas culturais na sociedade atual.
Além disso, há também reflexões sobre a relação entre essas culturas e
a sociedade, especialmente no que diz respeito às mudanças tecnológicas e
econômicas que vêm transformando a vida dos jovens. Os autores também
discutem questões como preconceito, identidade e resistência cultural.
Ao apresentar diferentes olhares sobre as culturas juvenis, a obra busca
oferecer uma visão ampla e complexa desses fenômenos, saindo do senso
comum que muitas vezes reduz essas manifestações a estereótipos simplistas.
Com isso, os autores pretendem contribuir para um diálogo mais informado e
crítico sobre as vivências e as práticas dos jovens.
A obra Culturas Juvenis: Múltiplos Olhares de Afrânio Mendes Catani e
Renato de Souza Gilioli apresenta uma análise crítica e reflexiva sobre as
diversas culturas juvenis presentes na sociedade contemporânea, abordando
temas como música, moda, comportamento e tecnologia.
Os autores discutem as transformações sociais e culturais que afetam a
juventude e como isso influencia suas expressões culturais. Além disso, são
apresentados diversos estudos de caso e análises de grupos e subculturas
juvenis, como punks, rappers, skatistas, entre outros.
A obra também traz uma reflexão sobre as possibilidades de
entendimento e diálogo entre as diferentes culturas juvenis, visando à
promoção da diversidade e da inclusão social. Em síntese, Culturas Juvenis:
Múltiplos Olhares é uma obra essencial para compreender a dinâmica cultural
das novas gerações e suas implicações na sociedade contemporânea.

7. DORRICO, Julie; DANNER, Leno Francisco; CORREIA, Heloisa Helena Siqueira;


DANNER, Fernando (Orgs.). Literatura indígena brasileira contemporânea: criação,
crítica e recepção [recurso eletrônico]. Porto Alegre: Editora Fi, 2018. Cap. 2, 3, 7,
14, 15.
A obra Literatura indígena brasileira contemporânea: criação, crítica e
recepção, organizada por Julie Dorrico, Leno Francisco Danner, Heloisa
Helena Siqueira Correia e Fernando Danner, é um importante panorama da
produção literária de povos indígenas no Brasil nos últimos anos, abordando
tanto a criação como a crítica e a recepção dessas obras.
O livro é dividido em duas partes. A primeira é dedicada a estudos
teóricos, que discutem o papel da literatura indígena na construção de
identidades e na luta contra a invisibilidade e o preconceito, além de abordar
questões relativas ao processo de criação e à relação entre a oralidade e a
escrita.
Já a segunda parte apresenta uma seleção de textos literários de
autores indígenas, como poemas, contos e trechos de romances,
acompanhados de análises críticas que situam essas produções em seu
contexto histórico e cultural e destacam suas principais características
estilísticas.
Entre os temas abordados pelos autores indígenas estão a relação dos
povos originários com a natureza, a resistência contra a opressão e o
genocídio, a valorização das tradições culturais e a construção de uma
identidade própria e autônoma.
Ao reunir textos teóricos e literários, Literatura indígena brasileira
contemporânea apresenta uma visão abrangente e atualizada da produção
literária de povos indígenas no Brasil, contribuindo para a valorização e a
difusão dessas vozes que por muito tempo foram silenciadas.
A publicação tem como objetivo dar visibilidade e valorizar a literatura
indígena contemporânea, que muitas vezes é ignorada ou pouco conhecida
pelo público em geral. Os autores dos textos são, em grande parte,
pesquisadores e especialistas na área de literatura indígena e apresentam
reflexões críticas sobre a produção literária dos povos nativos do Brasil.
Os ensaios do livro abordam temas como a importância da literatura
indígena para a preservação da cultura e identidade dos povos nativos, a
relação entre literatura e oralidade na cultura indígena, o papel da literatura na
resistência e luta dos povos indígenas contra a colonização e exploração, e a
importância da representatividade indígena na literatura brasileira.
Em suma, "Literatura Indígena Brasileira Contemporânea: Criação,
Crítica e Recepção" é uma obra importante e fundamental para quem deseja
conhecer e compreender a literatura indígena brasileira, bem como destacar a
importância da representatividade indígena na produção literária do Brasil.

8. ELIAS, Vanda Maria; PAULIUKONIS, Aparecida Lino; MARQUESI, Sueli Cristina.


Linguística textual e ensino. São Paulo: Contexto, 2017.

O livro "Lingüística Textual e Ensino" é um conjunto de estudos que visa


à reflexão sobre a articulação entre lingüística textual e ensino. O livro é
dividido em três partes: na primeira parte, os autores discutem sobre a relação
entre a lingüística textual e o ensino de língua materna; na segunda parte,
apresentam estudos sobre o discurso acadêmico e a relação entre texto e
discurso; e, por fim, na terceira parte, abordam reflexões sobre a produção
textual em diferentes gêneros e contextos sociais.
Entre os temas discutidos pelos autores, destacam-se as relações entre
lingüística textual e didática, a importância da leitura e produção de textos, a
avaliação de produções textuais e a formação de professores para o ensino de
lingüística textual.
A obra é destinada a estudantes, professores, pesquisadores e
profissionais da área de ensino de língua materna e lingüística textual,
proporcionando uma discussão aprofundada sobre a importância da lingüística
textual para a formação de leitores e escritores críticos e reflexivos.
Elias e Marques (2017) afirmam que a obra Lingüística Textual e Ensino
é importante no contexto da educação, pois aborda temas relevantes para a
formação de professores de língua portuguesa. Eles apontam para a
importância do ensino da língua portuguesa, sobretudo em relação à leitura e à
escrita, que são habilidades fundamentais para a formação do cidadão crítico.
Para Pauliukonis (2017), a obra é uma contribuição valiosa para a área
de lingüística textual e ensino, pois apresenta reflexões e sugestões de
atividades que permitem aos professores de língua portuguesa uma
metodologia atualizada e eficaz para o ensino da leitura e da escrita. Segundo
o autor, o livro proporciona uma visão ampla e crítica sobre a linguagem em
uso, contribuindo para o desenvolvimento de uma consciência lingüística nos
alunos.
De maneira geral, os autores concordam que a obra Lingüística Textual
e Ensino é uma referência importante para a formação de professores de
língua portuguesa, pois oferece uma abordagem atualizada sobre a lingüística
textual, o que permite aperfeiçoar a prática pedagógica e desenvolver
habilidades de leitura e escrita nos alunos.

9. KLEIMAN, Angela. Oficina de Leitura: teoria & prática. 15. ed. Campinas: Pontes,
2017.

Oficina de leitura: teoria e prática é um livro que apresenta uma reflexão


sobre os processos de leitura e interpretação de textos. A autora, Angela
Kleiman, aborda a importância da leitura para o desenvolvimento cognitivo e
social do indivíduo, e como esses processos podem ser estimulados através de
práticas pedagógicas eficientes.
A obra é dividida em quatro partes, que são: O que é ler; O papel da
escola na formação do leitor; A teoria da leitura e suas implicações
pedagógicas; e A prática da leitura.
Na primeira parte, Kleiman aborda conceitos relacionados à leitura, tais
como: habilidades lingüísticas, cognitivas e sociais necessárias para a
compreensão de textos; a importância da leitura na formação da identidade e
do pensamento crítico; e os diferentes tipos de leitura.
Na segunda parte, a autora discute o papel do ambiente escolar na
formação de leitores críticos e reflexivos, destacando a importância do acervo
bibliográfico, da diversidade de gêneros textuais, das estratégias de ensino e
da formação do professor.
Na terceira parte, Kleiman apresenta as principais teorias da leitura, tais
como: a teoria das pistas contextuais; a abordagem cognitiva; a teoria do
processamento da informação; e a abordagem sociocultural. A autora destaca
suas implicações pedagógicas e apresenta exemplos práticos de como aplicá-
las em sala de aula.
Na quarta e última parte, a autora apresenta atividades práticas para o
desenvolvimento da leitura, incluindo: leitura compartilhada, leitura em voz alta,
leitura em grupo, leitura individual, entre outros. São sugeridas também
estratégias para o trabalho com diferentes gêneros textuais, como contos,
poemas, crônicas e notícias.
No geral, Oficina de leitura: teoria e prática é uma obra que apresenta
uma ampla reflexão sobre a importância da leitura na formação do indivíduo e
como ela pode ser desenvolvida de forma eficiente em sala de aula. É uma
leitura recomendada para professores, educadores e estudantes de pedagogia
que desejam aprofundar seus conhecimentos sobre o tema.

10. KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça. Desvendando os segredos do texto. São Paulo:
Cortez, 2015.

Este livro apresenta uma abordagem didática para ajudar na


compreensão e produção de textos. A autora, Ingedore Grunfeld Villaça Koch,
é referência na área de lingüística e tem um extenso trabalho nessa área. O
livro apresenta estratégias para a leitura e escrita de textos, destacando
aspectos como coerência, coesão, intertextualidade e argumentação. Além
disso, traz exemplos práticos e exercícios para que o leitor possa aplicar os
conceitos apresentados. É uma obra importante para estudantes, professores e
todos aqueles que querem aprimorar suas habilidades de comunicação escrita.
A obra Desvendando os segredos do texto" é uma obra da lingüista
Ingedore Grunfeld Villaça Koch, publicada em 2015. O livro apresenta reflexões
teóricas e práticas sobre a escrita e a leitura de textos, visando auxiliar
estudantes e professores na compreensão dos elementos que compõem um
texto coerente e coeso.
Ao longo dos capítulos, a autora aborda temas como a estrutura textual,
os mecanismos de coerência e coesão, a tipologia textual e os gêneros
textuais. Além disso, apresenta diferentes estratégias de leitura e escrita, como
a produção de resenhas e a elaboração de projetos de pesquisa.
Uma das principais contribuições da obra é a ênfase na importância da
leitura e da escrita como ferramentas fundamentais para o sucesso acadêmico
e profissional. A autora defende que a habilidade de escrever bem é essencial
em qualquer área, e que essa habilidade é adquirida por meio da leitura e da
prática constante.
Em suma, "Desvendando os segredos do texto" é um livro voltado para
estudantes e professores que desejam aprimorar sua habilidade de leitura e
escrita, com uma abordagem teórica e prática para a compreensão dos
elementos que compõem um texto coeso e coerente.

11. _____, Ingedore Grunfeld Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Ler e escrever estratégia de
produção textual. São Paulo: Contexto, 2017.

A obra "Ler e Escrever: Estratégias de Produção Textual" de Ingedore


Grunfeld Villaça Koch e Vanda Maria Elias tem como objetivo fornecer
estratégias e técnicas que possam ajudar os estudantes a escrever de maneira
eficaz e eficiente, produzindo textos coerentes, coesos e com clareza.
Através da análise de diferentes tipos de texto, incluindo narrativas,
descritivos, expositivos e argumentativos, as autoras oferecem uma visão geral
sobre como escrever de forma bem sucedida em diferentes contextos e
situações.
A obra também contém informações sobre tópicos como elaboração de
tese, desenvolvimento de argumentos, organização de parágrafos e construção
de frases, procurando fornecer uma base sólida para a produção textual em
todos os níveis de escolaridade.
Além disso, o livro enfatiza a importância da leitura e do planejamento
antes de escrever, permitindo que os alunos desenvolvam uma compreensão
mais profunda dos textos que estão lendo e escrevendo.
A obra "Ler e Escrever: Estratégias de Produção Textual" de Ingedore
Grunfeld Villaça Koch e Vanda Maria Elias aborda formas de desenvolver
habilidades de leitura e escrita para a produção de textos mais efetivos. O livro
apresenta técnicas e estratégias para melhorar a compreensão de textos,
desenvolver habilidades de escrita e aprimorar o vocabulário. A obra também
traz análises de diferentes gêneros textuais, como o artigo científico, a resenha
crítica, a carta argumentativa, entre outros, para auxiliar na produção de textos
coerentes e coesos. Em suma, é um guia prático para aprimorar a habilidade
de comunicação escrita
Em resumo, "Ler e Escrever: Estratégias de Produção Textual" é um
livro útil para alunos, professores e escritores em geral, fornecendo orientações
práticas e estratégias para melhorar a habilidade de produzir textos claros e
bem escritos.

12. MARCUSCHI, Luiz Antônio. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. 10.
ed. São Paulo: Cortez, 2010.
A obra de Luiz Antônio Marcuschi aborda a relação entre a produção
oral e escrita na educação. O autor propõe atividades de retextualização, ou
seja, a transposição de um texto oral para um texto escrito, com o objetivo de
desenvolver a habilidade de produção textual dos alunos.
Ao longo do livro, Marcuschi explora as características da fala e da
escrita, apresentando as diferenças entre elas e as particularidades de cada
modalidade. Ele também discute a relevância da produção textual na formação
dos alunos e pontua a importância de uma metodologia efetiva para o ensino
da escrita.
As atividades propostas no livro incluem o uso de diferentes gêneros
textuais, como cartas, notícias e narrativas, com o intuito de proporcionar aos
alunos a oportunidade de retextualizar diferentes tipos de texto. Além disso, o
autor fornece orientações para o professor sobre como avaliar e dar feedback
aos alunos sobre suas produções.
A obra "Da fala para a escrita: atividades de retextualização" de Luiz
Antônio Marcuschi aborda a questão da produção textual, discutindo a relação
entre a fala e a escrita e propõe atividades de retextualização para trabalhar
essa relação.
O autor argumenta que a escrita é uma forma mais complexa e não
natural de expressão lingüística, diferente da fala que é uma habilidade inata
do ser humano. Por isso, a escrita exige uma estrutura mais organizada e uma
maior atenção à norma culta da língua.
As atividades propostas pelo autor têm como objetivo auxiliar os autores
a transformar textos orais em textos escritos coesos e coerentes, considerando
a adequação do vocabulário e da gramática utilizados.
Ao longo da obra, o autor apresenta diversas atividades que envolvem
análise de texto, leitura e retextualização; além disso, também aborda questões
mais gerais relacionadas à prática da escrita, como a escolha do gênero textual
a ser utilizado e a importância da revisão.
Para Marcuschi, a retextualização é um processo fundamental na
formação de habilidades de escrita, pois ao reescrever um texto, é possível
analisá-lo e revisá-lo para se chegar a uma versão mais completa e coerente.
Ao final da obra, Marcuschi faz uma reflexão sobre a importância da
literacia da fala para a escrita e defende que a formação de um bom escritor
começa com uma sólida compreensão da produção oral, pois a fala é a base
da escrita
Em resumo, "Da fala para a escrita: atividades de retextualização" é uma
obra importante para quem deseja aprimorar suas habilidades de escrita, pois
além de apresentar atividades práticas, discute a relação entre a fala e a
escrita e aborda questões fundamentais para a produção de um texto coeso e
coerente.

13. MOISES, Massaud. A literatura portuguesa através de texto. 37. ed. São Paulo:
Cultrix, 2009.

A obra "Literatura Portuguesa" escrita por Massaud Moisés em 2009 é


uma análise aprofundada da produção literária de Portugal desde os seus
primórdios até os dias atuais. O autor traça um panorama histórico-cultural do
país e deste contexto emerge uma literatura rica e singular, marcada pelas
influências de diversos períodos e movimentos literários.
Moisés aborda a literatura medieval portuguesa, destacando a poesia
trovadoresca como uma das expressões mais populares na Idade Média e as
obras de autores como João de Ruão, Gil Vicente e Camões. Também são
abordados aspectos da presença dos jesuítas em Portugal e da literatura
barroca, que tinha como características o recurso ao jogo de palavras e aos
contrastes.
O autor analisa a produção literária do século XIX em Portugal, que é
marcada por um desejo de afirmação da nacionalidade em contraponto à
influência cultural da França, e os vários movimentos literários que surgiram no
século XX, tais como o Modernismo, o Surrealismo, a Poesia Experimental e as
Novas Cartas Portuguesas.
Por fim, Massaud Moisés faz referências a alguns escritores
contemporâneos, como José Saramago, António Lobo Antunes e Fernando
Pessoa, e destaca a importância da diversidade cultural e dos valores
identitários que são reflexo da história do povo português.
Como modelo de cultura, de estilo e de história, a literatura portuguesa
tem sua especial importância nos destinos da comunidade cultural dos países
de língua portuguesa. Em termos de influência literária, a terra lusitana não
pode ser subestimada, pois são muitos os nomes que contribuem para o
crescimento do panorama literário, dentre eles estão: Luís de Camões,
Fernando Pessoa, José Saramago, Eça de Queiroz e muitos outros.
A literatura portuguesa reflete em suas obras a riqueza da cultura
portuguesa, que além de influências mediterrâneas, apresenta também
influências germânicas e celtas. Além disso, os escritores portugueses
exploram as questões históricas, sociais e culturais da sua própria nação,
resultando em uma literatura profundamente enraizada na sua terra e no seu
povo.
Em um país marcado pela colonização, a literatura portuguesa também
é importante para entender a história e as relações culturais dos países
colonizados pelos portugueses, como Brasil, Angola, Moçambique e outros. A
influência da literatura portuguesa na literatura destes países é inegável e sua
importância só aumenta com o tempo.
Portanto, a literatura portuguesa é uma fonte rica e importante de cultura
e arte, cuja influência ultrapassa as fronteiras nacionais, fato enfatizado por
Massaud Moisés, crítico literário e estudioso da literatura portuguesa, em seu
texto.
14. NEVES, Maria Helena de Moura. Que gramática estudar na escola? norma e uso na
língua portuguesa. São Paulo: Contexto, 2003.

A obra "Que gramática estudar na escola? Norma e uso na língua


portuguesa" de Maria Helena de Moura Neves trata da questão da gramática
nas aulas de língua portuguesa. A autora argumenta que a gramática não pode
ser vista apenas como um conjunto de regras a serem memorizadas pelos
alunos, mas sim como uma ferramenta para a compreensão e uso efetivo da
língua.
Neves aborda a importância de se considerar tanto a norma padrão
quanto o uso variado da língua, destacando que a norma padrão é importante
para a comunicação formal e para a inserção dos indivíduos em determinados
contextos sociais, no entanto o uso variado da língua também merece atenção
e respeito.
A obra propõe uma abordagem mais reflexiva e crítica em relação à
gramática, levando em consideração as diferentes variações lingüísticas e o
contexto social em que a língua é utilizada. Neves defende que a gramática
deve ser ensinada de forma a desenvolver a habilidade dos alunos em se
expressar de forma clara e eficiente, sem preconceitos ou discriminação
lingüística.
A obra "Gramática - Norma e uso na língua portuguesa" de Maria Helena
de Moura Neves apresenta uma abordagem atualizada e completa sobre a
gramática normativa da língua portuguesa, incluindo a análise das variações
lingüísticas, das normas cultas e populares e do uso da linguagem em
diferentes contextos comunicativos.
O livro é voltado para estudantes de ensino médio e superior, além de
professores e profissionais da área de língua portuguesa que desejam
aprimorar seus conhecimentos sobre a língua escrita e falada. A obra aborda
desde questões básicas, como a classificação das palavras e as regras de
concordância, até temas mais complexos, como a sintaxe das orações
subordinadas e a análise discursiva.
15. ROJO, Roxane; BARBOSA, Jacqueline P. Hipermodernidade, multiletramentos e
gêneros discursivos. São Paulo: Parábola, 2015.

A obra "Hipermodernidade, multiletramentos e gêneros discursivos" de


Roxane Rojo e Jacqueline P Barbosa aborda as mudanças na comunicação e
no uso da linguagem na era digital e hipermidiática. Os autores apresentam
uma reflexão sobre como a sociedade atual tem lidado com as múltiplas formas
de linguagem que surgem com a evolução da tecnologia e suas implicações na
formação do sujeito e na educação.
A partir de uma perspectiva crítica e sociohistórica, as autoras exploram
os novos gêneros discursivos em que a internet e as redes sociais são palco,
como memes, blogs e posts, e analisam como esses gêneros representam a
cultura e a identidade contemporânea. Rojo e Barbosa propõem uma
abordagem pedagógica que valorize a diversidade de linguagens e gêneros,
considerando o multilinguismo e a pluralidade de formas de comunicação na
formação de cidadãos críticos e capazes de lidar com a complexidade do
mundo atual.
Como modelo de sociedade pós-moderna, a "hipermodernidade" é
definida por Roxane Rojo e Jacqueline P Barbosa como aquela na qual as
tecnologias digitais e a globalização são levadas em consideração nas
transformações culturais e nas formas de comunicação. Em um contexto de
multiletramentos, ou seja, a existência de várias formas de linguagem que
possibilitam a construção de diferentes sentidos, Rojo e Barbosa argumentam
que os gêneros discursivos são importantes para entender como as diversas
práticas comunicativas permitem a negociação de significados e a construção
de identidades em diferentes situações.
Eles mostram que os gêneros discursivos são construções sociais que
envolvem expectativas, propósitos e convenções em relação à linguagem, e
que são influenciados pelas condições históricas, culturais e sociais em que
são produzidos. Eles sugerem que os gêneros discursivos são importantes
para as práticas de ensino de línguas, pois possibilitam a reflexão crítica sobre
a linguagem e sobre as diferentes formas de comunicação que existem em
uma sociedade hipermultimodal e globalizada.
Com uma abordagem interdisciplinar, a obra destaca a necessidade de
repensar os modelos educacionais e as práticas de ensino diante da realidade
das tecnologias digitais e da hipermodernidade, que trazem desafios e
potencialidades para as práticas sociais e culturais.
Nesse contexto, os autores também abordam a ideia de
multiletramentos, que se refere à capacidade de interagir e compreender
diferentes formas de linguagem e mídia, incluindo textos escritos, imagens,
vídeos e áudio. Eles argumentam que, para se tornar um leitor e escritor efetivo
na era digital, é necessário desenvolver habilidades em todos esses tipos de
linguagem e mídia.
Finalmente, os autores discutem a importância dos gêneros discursivos
na era digital, destacando a necessidade de reconhecer as diferentes
convenções e expectativas que cercam os diferentes tipos de texto e mídia.
Eles argumentam que, ao compreender essas convenções e expectativas, as
pessoas podem ser mais efetivas na produção e compreensão de mensagens
na era digital.

16. ROJO, Roxane; MOURA, Eduardo. Letramentos, mídias, linguagens. São Paulo:
Parábola, 2019.
Roxane Rojo e Eduardo Moura são dois pesquisadores brasileiros que
trabalham com a temática dos letramentos, mídias e linguagens. O letramento,
nesse contexto, é entendido como o domínio de práticas de leitura e escrita em
diferentes contextos sociais, culturais e tecnológicos.
Rojo e Moura propõem uma abordagem crítica e reflexiva sobre o papel
das mídias e das diferentes linguagens na formação dos sujeitos. Eles
entendem que as mídias não são apenas veículos de informação, mas também
compõem um conjunto de práticas sociais que constantemente moldam e são
moldadas pelas relações de poder e de representação presentes na sociedade.
A obra Letramentos, Mídias e Linguagens, aborda como o conhecimento
da linguagem e a consciência crítica podem ser usados para o
desenvolvimento de competências necessárias à produção de mensagens em
meios digitais. O livro explora como o letramento, ou seja, a habilidade de ler,
escrever e compreender textos, é um processo que se desenvolve ao longo da
vida e que pode ser reforçado através do uso de mídias digitais. Ao longo da
obra, os autores discutem como a aprendizagem da linguagem e a
compreensão de conteúdos de mídia pode ajudar os alunos a melhorar a
expressão oral e escrita, bem como a desenvolver habilidades críticas
Nessa perspectiva, Rojo e Moura defendem a importância de se
compreender os diferentes modos de produção, circulação e recepção de
mensagens e informações que permeiam as diversas práticas sociais
envolvendo a linguagem e as mídias. Dessa forma, o letramento midiático pode
ser entendido como uma habilidade necessária para o exercício da cidadania
em sociedades cada vez mais conectadas e influenciadas pelas tecnologias
digitais.
Para os autores, essa abordagem crítica dos letramentos midiáticos
permite que os sujeitos sejam mais conscientes das mensagens e discursos
que são veiculados pelas diferentes mídias, bem como das formas como esses
discursos podem afetar a construção da sua identidade e percepção de mundo.
Em resumo, a abordagem de Rojo e Moura sobre letramentos mídias
linguagens propõe uma reflexão e análise crítica sobre as relações entre as
diferentes práticas sociais que envolvem a linguagem e as mídias, para que os
sujeitos possam se tornar mais conscientes e reflexivos em relação às
mensagens e práticas que permeiam a sociedade atual.

17. ____, Roxane; MOURA, Eduardo (org.). Multiletramentos na escola. São Paulo:
Parábola Editorial, 2012.

O livro "Multiletramentos na escola", escrito por Roxane Rojo e Eduardo


Moura em 2012, tem como objetivo apresentar uma nova perspectiva no ensino
de língua portuguesa, baseada no conceito de multiletramentos.
Os autores defendem que, em um mundo cada vez mais diverso e
conectado por múltiplas tecnologias, não é mais suficiente ensinar apenas a
norma padrão da língua e as habilidades básicas de leitura e escrita. É preciso
levar em conta as diferentes práticas culturais e sociais que envolvem a
produção e interpretação de textos em variados suportes e mídias.
Assim, a proposta dos multiletramentos parte da ideia de que a
linguagem é múltipla e variada, e que as diferentes modalidades de expressão
(verbal, visual, sonora, entre outras) estão interconectadas e influenciam-se
mutuamente. Nesse sentido, a escola precisa estar preparada para lidar com
essa multiplicidade de linguagens, ensinando seus alunos a fazerem uso crítico
e criativo delas.
O livro apresenta alguns exemplos práticos de como os multiletramentos
podem ser aplicados na sala de aula, com sugestões de atividades e
estratégias didáticas voltadas para o desenvolvimento de habilidades como
leitura crítica, produção textual multimodal e interpretação de imagens e
vídeos.
Além disso, os autores também discutem questões relacionadas à
formação do professor, defendendo a importância de uma formação continuada
que valorize o conhecimento e a prática dos multiletramentos.
A obra aborda a importância dos professores trabalharem com
diferentes linguagens e mídias em sala de aula. Os autores afirmam que o
mundo atual é bastante complexo e multimodal, o que exige das pessoas a
capacidade de interagir com diferentes formas de comunicação, além de
possuir habilidades para analisar, produzir e interpretar textos diversos.
Nesse sentido, a obra apresenta diversas propostas de atividades que
visam desenvolver nos alunos as competências necessárias para lidar com os
multiletramentos - ou seja, com a habilidade de lidar com diferentes formas de
linguagem e comunicação. Os autores defendem que é importante que as
escolas e os professores estejam abertos a trabalhar com novas mídias e
recursos, além de estarem sempre atualizados sobre as transformações
tecnológicas e culturais do mundo contemporâneo.
Seguindo a perspectiva dos multiletramentos, Rojo e Moura destacam o
papel da escola em oferecer aos alunos possibilidades de interação com
diferentes linguagens, promovendo atividades que envolvam não apenas textos
escritos, mas também imagens, sons, vídeos e outras formas de expressão.
Além disso, os autores alertam para a necessidade de se evitar uma visão
hierarquizada das linguagens, em que algumas seriam consideradas
superiores a outras.
A proposta dos multiletramentos é justamente valorizar a diversidade de
formas de comunicação existentes no mundo contemporâneo e explorá-las em
sua plenitude, para que os alunos possam se tornar cidadãos críticos e
capazes de participar ativamente da sociedade atual.
Em suma, "Multiletramentos na escola" é uma obra importante para
repensar a forma como se ensina língua portuguesa, levando em conta as
transformações sociais e tecnológicas contemporâneas e buscando formas
mais criativas e inclusivas de fazer leitura e escrita no mundo contemporâneo.

PUBLICAÇÕES INSTITUCIONAIS

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Brasília:


MEC/CONSED/UNDIME, 2017. p. 07-21, 57-191.

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento que


estabelece as aprendizagens essenciais que todos os alunos brasileiros devem
adquirir ao longo da Educação Básica, que compreende a Educação Infantil, o
Ensino Fundamental e o Ensino Médio. A BNCC foi elaborada pelo Ministério
da Educação em conjunto com o Conselho Nacional de Secretários de
Educação (CONSED) e a União Nacional dos Dirigentes Municipais de
Educação (UNDIME) e homologada em dezembro de 2017.
A finalidade da BNCC é integrar e orientar as escolas na construção de
seus currículos, promovendo assim a equidade educacional e a melhoria da
qualidade do ensino no país. O documento foi concebido com base em cinco
áreas do conhecimento: Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza,
Ciências Humanas e Ensino Religioso (opcional).
A BNCC estabelece competências e habilidades que os alunos devem
desenvolver, além de apresentar os conteúdos de cada área de conhecimento.
As competências previstas na BNCC visam ao desenvolvimento pleno do
aluno, abarcando aspectos socioemocionais e éticos, além das habilidades
cognitivas. São elas:
- Compreender, utilizar e criar textos, imagens, áudios e vídeos de
diversas linguagens para se comunicar e se expressar bem em diferentes
contextos.
- Compreender e utilizar os conhecimentos matemáticos no cotidiano e
em outras áreas do conhecimento.
- Compreender a natureza, as ciências e as tecnologias para tomar
decisões e intervir na realidade.
- Caracterizar-se como pessoa, reconhecendo suas emoções,
sentimentos, valores e características individuais e se colocando no mundo de
forma crítica, responsável e autônoma.
- Cooperar, conviver e dialogar com outras pessoas, exercitando a
empatia, a alteridade e o respeito mútuo.
A BNCC também estabelece as etapas do processo de ensino e
aprendizagem, que são:
- Introdução
- Ensino Infantil
- Ensino Fundamental
- Ensino Médio
- Considerações finais.
Cabe aos sistemas de ensino, escolas e professores trabalharem a
BNCC em seus respectivos contextos, definindo estratégias pedagógicas e
recursos didáticos que possibilitem o alcance dos objetivos previstos. Assim, a
BNCC é um guia fundamental para a construção de uma educação de
qualidade e para a promoção de uma sociedade mais justa e igualitária.
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento elaborado
pelo Ministério da Educação (MEC), em parceria com professores,
especialistas e representantes de municípios e estados, que define as
aprendizagens essenciais que todos os estudantes brasileiros devem
desenvolver na educação infantil, no ensino fundamental e no ensino médio.
A BNCC foi criada com o objetivo de garantir que todos os alunos do
país tenham acesso a uma formação de qualidade, independente da região em
que vivem ou da escolas que frequentam. Ela serve como referência para a
elaboração dos currículos escolares, orientando o trabalho dos professores na
construção das práticas pedagógicas e na avaliação dos resultados.
O documento está organizado em quatro áreas do conhecimento:
linguagens, matemática, ciências da natureza e ciências humanas. Cada uma
dessas áreas é dividida em habilidades e competências que devem ser
desenvolvidas pelos estudantes ao longo do ensino de acordo com a faixa
etária, desde a educação infantil até o ensino médio.
Além das áreas do conhecimento, a BNCC também inclui outras
dimensões importantes para a formação dos estudantes, como a educação
financeira, a educação ambiental, a educação para a saúde e a educação para
a cidadania.
A BNCC não substitui os currículos escolares elaborados pelas redes de
ensino, mas serve como referência para o trabalho dos professores e gestores
na elaboração dos seus próprios currículos, garantindo a qualidade e coerência
do ensino em todo o país.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais:


terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: língua portuguesa. Brasília: MEC/SEF,
1998.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) para o terceiro e quarto


ciclos do ensino fundamental em língua portuguesa buscam orientar os
educadores quanto aos objetivos, conteúdos, habilidades e competências a
serem desenvolvidos pelos alunos nessa fase da educação básica.
O documento é dividido em quatro partes: Introdução, Bases Teóricas,
Orientações Didáticas e Bibliografia. Na Introdução, é apresentado o contexto
em que os PCNs foram elaborados e sua importância para a educação
brasileira.
Na segunda parte, Bases Teóricas, são descritos os fundamentos
teóricos que orientam a proposta curricular em língua portuguesa para o
terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental, abordando aspectos como a
leitura, a escrita, a oralidade e a gramática.
A terceira parte, Orientações Didáticas, traz sugestões de práticas
pedagógicas a serem desenvolvidas em sala de aula, tais como atividades de
leitura, produção de textos, análises lingüísticas, entre outras. O documento
também enfatiza a importância de se trabalhar com temas transversais, como
ética, cidadania e pluralidade cultural.
Os PCNs para o terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental em
língua portuguesa têm como objetivo fortalecer o processo de ensino e
aprendizagem, garantindo a formação integral e o desenvolvimento das
habilidades necessárias para o exercício da cidadania.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) para o terceiro e quarto
ciclos do ensino fundamental na disciplina de língua portuguesa foram
elaborados pelo Ministério da Educação (MEC) com o objetivo de orientar a
prática docente e o processo de aprendizagem dos alunos. O documento
aborda os seguintes temas: leitura, escrita, oralidade, gramática e literatura.
No que diz respeito à leitura, os PCNs enfatizam a importância de
desenvolver nos alunos a capacidade de compreender diferentes tipos de
texto, analisá-los criticamente e construir sentidos a partir deles. Já em relação
à escrita, o documento destaca a necessidade de trabalhar com os gêneros
textuais, levando em consideração as suas características e finalidades.
Na oralidade, os PCNs ressaltam a importância de desenvolver a
capacidade de argumentação e de expressar ideias de forma clara e coerente.
Em relação à gramática, o documento enfatiza que o ensino desse conteúdo
deve estar relacionado às práticas de leitura e escrita, de forma a
contextualizar os conceitos gramaticais.
Por fim, no que diz respeito à literatura, os PCNs destacam a
importância de trabalhar com diferentes tipos de texto, como poemas, contos,
crônicas e romances, contribuindo para o desenvolvimento do senso crítico e
para a formação de leitores competentes e críticos.

SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Currículo Paulista/ Ensino Médio. São
Paulo: SEDUC, 2020. p. 23-110, 196- 208, 249-256, 271-277.
Este é um documento oficial da Secretaria da Educação do Estado de
São Paulo, que apresenta o currículo para o Ensino Médio nas escolas
públicas estaduais. O documento traz informações sobre os objetivos de
aprendizagem, habilidades e competências, conteúdos e metodologias para as
diferentes áreas do conhecimento, incluindo Linguagens, Matemática, Ciências
Humanas e Ciências da Natureza.
Além das orientações para as disciplinas, o currículo também aborda
temas transversais e habilidades socioemocionais, como ética, respeito à
diversidade, cooperação, autonomia, solidariedade e senso crítico. O
documento também enfatiza a importância da formação integral dos
estudantes, que devem desenvolver habilidades para a vida e para o mundo do
trabalho.
O currículo foi elaborado com a participação de especialistas,
professores, gestores, estudantes e comunidade, e tem como objetivo
promover uma educação de qualidade e inclusiva, que valorize a formação
cidadã e a construção de uma sociedade mais justa e democrática.
O Currículo Paulista para o Ensino Médio foi elaborado pela Secretaria
de Estado da Educação de São Paulo (SEDUC) em 2020. O documento é
composto por 4 volumes, que contêm os objetivos de aprendizagem e
desenvolvimento, as habilidades e competências a serem desenvolvidas pelos
estudantes, e as orientações para os professores sobre como trabalhar os
temas nas aulas.
Os temas abordados no Currículo Paulista incluem, entre outros,
questões socioambientais, genética e biotecnologia, história e cultura africana e
afro-brasileira, educação financeira, tecnologias digitais, empreendedorismo e
inovação, filosofia, arte e literatura.
O documento também traz orientações sobre a organização curricular,
tempo de estudo, avaliação e certificação dos estudantes. O objetivo é garantir
uma formação integral aos estudantes do Ensino Médio, que os prepare para a
vida pessoal e profissional, e para a construção de uma sociedade mais justa e
solidária.

PERFIL

Espera-se que (a) professor(a) de Língua Portuguesa tenha o domínio:


da língua materna, da literatura, da estrutura gramatical, das diferentes
linguagens (literária, visual etc.) das metodologias de ensino da Língua
Portuguesa, de forma a possibilitar a construção de saberes, fazeres e
significados, que levem os estudantes a compartilhar conhecimentos da língua
e da literatura; a vivenciar experiências que contemplem as dimensões sociais;
a conhecer textos e as circunstâncias de sua aplicação nos vários campos de
atuação humana, correspondentes à vida pessoal e pública, às práticas de
estudo/ pesquisa, às produções artístico-literárias e relacionadas ao campo
jornalístico-midiático. As práticas de linguagem, desenvolvidas em Língua
Portuguesa, devem dialogar diretamente com todos os componentes,
ampliando a construção de uma integração para a área de Linguagens e suas
Tecnologias. O estudo dos gêneros textuais de acordo com os diferentes
campos de atuação ou esferas sociais em que o estudante está incluído, bem
como o trabalho centrado na contextualização de forma articulada quanto ao
uso da língua em seu sentido social, deve ser priorizado. Espera-se que o
professor oportunize em suas práticas o favorecimento do aprofundamento dos
estudos relacionados ao desenvolvimento de competências e habilidades
relacionadas à área, as quais subsidiem o projeto de vida do estudante e
possibilitem a ampliação dos saberes por meio de uma visão ampla e
heterogênea de mundo, oferecendo-lhes o instrumental necessário para a
tomada de decisões e possibilidades de agir com melhor desenvoltura na mais
diversas situações, tanto na escola como no trabalho, considerando as
relações sociais e cotidianas na construção do repertório sociocultural,
considerando seus conhecimentos prévios. Esse cenário dialoga com o que
preconiza o Currículo Paulista no que se refere “a uma formação humana
integral no contexto das experimentações básicas de linguagens, ao
aprimoramento constante de saberes apreendidos durante a vida”.

CONHECIMENTO

* Do fenômeno lingüístico e literário nas dimensões discursiva,


semântica, gramatical, textual e pragmática. * Dos vários níveis dos textos
escritos e falados, em que se manifestam as marcas de variação lingüística,
relativas aos fatores geográficos, históricos, sociológicos e técnicos, às
diferenças entre a linguagem oral e a escrita, à seleção de registro em situação
interlocutiva (formal informal). * Das múltiplas possibilidades de construção de
sentidos, em situações de produção e recepção textuais. * Da construção de
intertextualidades pela análise do tema, da estrutura composicional e do estilo
de objetos culturais em diferentes linguagens, tais como: obra literária, pintura,
escultura, fotografia e textos do universo digital. * Do uso de recursos
linguísticos expressivos em textos, relacionando esses recursos às intenções
do enunciador. * Da articulação de conhecimentos prévios e informações
textuais, inclusive as que dependem de pressuposições e inferências
(semânticas e pragmáticas) autorizadas pelo texto, para explicar ambigüidades,
ironias e expressões figuradas, opiniões e valores implícitos, bem como as
intenções do enunciador/autor. * De diferentes discursos, em língua falada e
em língua escrita, observando sua estrutura, sua organização e seu significado
relacionado às condições de produção e recepção. * Da literatura associada à
teoria e à crítica literária. * De textos literários e intertextualidade (gêneros,
temas e representações) nas obras da literatura em língua portuguesa. * Dos
pressupostos teóricos que embasam os conceitos fundantes da disciplina de
Língua Portuguesa na práxis didática dos processos de ensino e de
aprendizagem.
* Da prática docente, articulando dialogicamente os sujeitos envolvidos,
os materiais pedagógicos, as metodologias adequadas e os procedimentos de
avaliação. * Dos pressupostos teóricos de Língua e Literatura para a Educação
Básica. * Da expressão literária popular e os modos de representação
lingüística do imaginário coletivo e da cultura. * Dos multiletramentos em sua
prática social. * Das diferentes experiências didáticas para solucionar
problemas de ensino e de aprendizagem de produção de texto escrito na
escola, justificando os elementos relevantes e as estratégias utilizadas. * Das
diferentes teorias e métodos de leitura, em análise de casos, para resolução de
problemas relacionados ao ensino e à aprendizagem de leitura na escola. *
Das tecnologias diversas (materiais físicos e digitais), para aplicação em
diferentes experiências de ensino e de aprendizagem de Língua e Literatura,
reconhecendo os elementos relevantes e as estratégias adequadas. * Das
situações didáticas, envolvendo a Língua, a Literatura e todos os tipos de
linguagem, que favoreçam a autonomia, a liberdade e a sensibilidade do
estudante. * Das variações lingüísticas dissociadas de atitudes preconceituosas
e discriminatórias.

CAPACIDADE

* Compreender e problematizar o fenômeno lingüístico e o literário nas


dimensões discursiva, semântica, gramatical, textual e pragmática. *
Estabelecer relações entre diferentes teorias sobre a linguagem, reconhecendo
a pluralidade da natureza, da gênese e da função de formas de expressão
verbais e não verbais. * Reconhecer a língua em sua dimensão histórica, como
fonte de legitimação de acordos e condutas sociais e de experiências humanas
manifestas nas formas de sentir, pensar e agir na vida social, com base na
análise de sua constituição e representação simbólica. * Reconhecer, nos
vários níveis dos textos escritos e falados, em que se manifestam as marcas de
variação lingüística, relativas aos fatores geográficos, históricos, sociológicos e
técnicos; às diferenças entre a linguagem oral e a escrita; à seleção de registro
em situação interlocutiva (formal informal). * Analisar as implicações
discursivas decorrentes de possíveis relações estabelecidas entre forma e
sentido, por meio de recursos expressivos (utilização de recursos sintáticos,
morfológicos, lexicais), que permitam alterar o sentido explícito e implícito do
texto, para expressar diferentes pontos de vista coesos e coerentes. *
Reconhecer as múltiplas possibilidades de construção de sentidos, em
situações de produção e recepção textuais. * Identificar e justificar o uso de
recursos linguísticos expressivos em textos, relacionando-os às intenções do
enunciador. * Articular conhecimentos prévios e informações textuais, inclusive
as que dependem de pressuposições e inferências (semânticas e pragmáticas)
autorizadas pelo texto, para explicar ambiguidades, ironias e expressões
figuradas, opiniões e valores implícitos, bem como as intenções do
enunciador/autor. * Analisar, comparar e justificar os diferentes discursos, em
língua falada e em língua escrita, observando sua estrutura, sua organização e
seu significado relacionado às condições de produção e recepção. * Construir
sentido pela comparação entre textos, estabelecendo relações intertextuais, a
partir de diferentes linguagens: literárias, pictóricas, esculturais, fotográficas,
digitais. * Analisar criticamente as obras literárias. * Reconhecer os
pressupostos teóricos que embasam os conceitos fundantes da disciplina na
práxis didática dos processos de ensino e de aprendizagem, informações
lingüísticas, literárias e culturais, estabelecendo relações entre linguagem e
cultura. * Comparar situações de uso da língua em diferentes contextos
históricos, sociais e espaciais. * Reconhecer as variedades lingüísticas
existentes e os vários níveis dos registros de linguagem. * Relacionar o texto
literário às concepções dominantes na cultura do período em que foi escrito. *
Reconhecer formas e modos de representação lingüística do imaginário
coletivo e da cultura. * Identificar as características de textos em linguagens
verbais e não verbais, analisando e comparando suas especificidades na
transposição de uma para outra. * Analisar criticamente pressupostos teóricos
de Língua e Literatura para a Educação Básica. * Reconhecer e respeitar a
existência de variedades lingüísticas dissociadas de atitudes preconceituosas e
discriminatórias

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