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MINISTÉRIO DA DEFESA

COMANDO DA AERONÁUTICA

PUBLICAÇÕES

MCA 5-2

MANUAL DO SUPRIMENTO DE PUBLICAÇÕES DO


SISMA E DO SISMAB

2009
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DIRETORIA DE MATERIAL AERONÁUTICO E BÉLICO

PUBLICAÇÕES

MCA 5-2

MANUAL DO SUPRIMENTO DE PUBLICAÇÕES DO


SISMA E DO SISMAB

2009
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DIRETORIA DE MATERIAL AERONÁUTICO E BÉLICO

PORTARIA DIRMAB Nº 31, DE 23 DE JUNHO DE 2009.

Aprova a edição do Manual que dispõe sobre


a estrutura e as atividades da função
logística de Suprimento de Publicações do
SISMA e do SISMAB.

O DIRETOR DA DIRETORIA DE MATERIAL AERONÁUTICO E


BÉLICO, no uso de suas atribuições e de acordo com a ICA 5-1, de 14 de maio de 2004,
resolve:

Art. 1o Aprovar a edição do MCA 5-2 “Manual do Suprimento de Publicações


do SISMA e do SISMAB”, que com esta baixa.

Art. 2o Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 3o Revogam-se o MMA 5-2, de 30 de abril de 1997, o MMA 5-1, de 15


de junho de 1990, a IMA 5-1, de 5 de outubro de 1990, a IMA 5-2, de 6 de junho de 1997, a
IMA 5-7, de 13 de julho de 1996, a TMA 0-7, de 17 de março de 1986 e a TMA 0-9, de 18 de
dezembro de 1997.

Maj Brig Ar HÉLIO PAES DE BARROS JÚNIOR


Diretor da DIRMAB

(Publicado no BCA Nº 128, de 13 de julho de 2009)


MCA 5-2/2009

SUMÁRIO

1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ......................................................................... 9


1.1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 9
1.2 FINALIDADE ..........…………………………………………................................. 9
1.3 CONCEITUAÇÕES ................................................................................................. 9
1.4 CLASSIFICAÇÃO DE PUBLICAÇÕES ................................................................. 15
1.5 SIGLAS E ABREVIATURAS ................................................................................. 16
1.6 ÂMBITO ................................................................................................................... 18

2 ESTRUTURAÇÃO, ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES .................... 19


2.1 ESTRUTURAÇÃO ................................................................................................... 19
2.2 COMANDO-GERAL DE APOIO (COMGAP) ....................................................... 19
2.3 DIRETORIA DE MATERIAL AERONÁUTICO E BÉLICO (DIRMAB) ............. 20
2.4 ORGANIZAÇÕES MILITARES FORNECEDORAS ............................................. 21
2.5 ORGANIZAÇÕES INTERMEDIÁRIAS ................................................................. 24
2.6 FONTE DE FORNECIMENTO ............................................................................... 27
2.7 CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO E CONTROLE DE PUBLICAÇÕES (CDCP) .... 27
2.8 BIBLIOTECAS TÉCNICAS E ARQUIVOS ........................................................... 29

3 SUPRIMENTO DE PUBLICAÇÕES .................................................................... 33


3.1 FORMAS DE SUPRIMENTO .................................................................................. 33

4 PROCESSO DE AQUISIÇÃO ............................................................................... 37


4.1 INSTRUMENTOS DE AQUISIÇÃO ....................................................................... 37
4.2 PEDIDO PARA AQUISIÇÃO ................................................................................. 38

5 PUBLICAÇÕES DE REFERÊNCIA .................................................................... 39


5.1 PUBLICAÇÕES SUPRIDAS PELO CENDOC ....................................................... 39
5.2 PUBLICAÇÕES SUPRIDAS PELA DIRMAB ....................................................... 39
5.3 PUBLICAÇÕES DE APLICAÇÃO ESPECÍFICA .................................................. 39

6 TRATAMENTO DAS PUBLICAÇÕES ............................................................... 42


6.1 TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO TÉCNICA .................................................. 42
6.2 ORGANIZAÇÃO DO ACERVO ............................................................................. 43
6.3 PRINCÍPIOS DE ARMAZENAGEM ...................................................................... 45

7 SEGURANÇA DAS INFORMAÇÕES ................................................................. 47


7.1 TRANSFERÊNCIA E REPRODUÇÃO DE PUBLICAÇÕES TÉCNICAS ........... 47
7.2 SEGURANÇA DE ACESSO ................................................................................... 49
7.3 SEGURANÇA DE BACKUP ................................................................................... 49

8 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E NOVAS TECNOLOGIAS ......................... 50


8.1 SISTEMAS DE INFORMAÇÕES ........................................................................... 50
8.2 NOVAS TECNOLOGIAS ........................................................................................ 50

9 AVISO DE DEFICIÊNCIA DE PUBLICAÇÃO TÉCNICA (ADPT) ............... 52


9.1 FINALIDADE ........................................................................................................... 52
9.2 PREENCHIMENTO DO FORMULÁRIO (7530DIRMA5-29) ............................... 52
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10 AVALIAÇÃO DE SUPRIMENTO DE PUBLICAÇÕES .................................. 54


10.1 AUDITORIA TÉCNICA ......................................................................................... 54
10.2 VISITA DE ASSISTÊNCIA LOGÍSTICA AOS OPERADORES ......................... 54
10.3 VISITA DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA ................................................................. 55
10.4 APOIO AOS OPERADORES ................................................................................. 55

11 DISPOSIÇÕES GERAIS ...................................................................................... 56

12 DISPOSIÇÕES FINAIS ........................................................................................ 57

REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 58

Anexo A - Aviso de Deficiência de Publicação Técnica .................................. 61


Anexo B - Questionário para Auditoria ........................................................... 63
Anexo C - Sistema de Suprimento de Publicações .......................................... 65
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PREFÁCIO

O Manual do Suprimento de Publicações do SISMA e do SISMAB tem o


propósito de estabelecer, dentro do Sistema de Material da Aeronáutica – SISMA e Sistema
de Material Bélico - SISMAB, normas e procedimentos necessários para que as atividades de
identificação, planejamento, procura, aquisição, recebimento, armazenagem, distribuição,
expedição, transferência, descarte, alienação e controle sejam executadas de forma
padronizada, pelos Órgãos e Elos do sistema.

Para uma conveniente utilização do presente manual, ele está dividido nos
seguintes tópicos:
1) disposições preliminares, contendo conceituações e classificação das
publicações;
2) estruturação, atribuições e responsabilidades;
3) suprimento de publicações;
4) processo de aquisição;
5) publicações de referência;
6) tratamento das publicações;
7) segurança das informações;
8) novas tecnologias;
9) aviso de deficiência de publicação; e
10) avaliação do sistema de suprimento de publicações.

AGRADECIMENTOS

Ao escrever um livro, um trabalho, um manual, uma obra, a equipe de


escritores e revisores tem uma dívida de gratidão com um grande número de pessoas pela
assistência na pesquisa, idéias, revisão, edição e publicação. Há a colaboração de diversas
pessoas, sejam ofertando idéias, sejam na participação direta ou indireta de parcelas do
trabalho. A realização deste manual resultou do esforço de uma equipe motivada.

Agradecemos inicialmente à Força Aérea Brasileira, instituição que valoriza os


recursos humanos em seu desenvolvimento profissional, pessoal e intelectual. Agradecemos
também ao Cel Int Carlos Alberto Dias Martins pelo apoio à produção deste Manual.

Colaboraram para a execução dos trabalhos e confecção deste Manual os


seguintes militares:
Maj QFO BIB Artemis Henrique Couto
1º Ten Luciene Francisca de Souza Jesus
1º Ten Karin Cristina Saavedra Frederico Cury Teixeira
1º Ten Diana Alves Maertens Sampaio
2º Ten Rosângela Silva Carvalho
SO BMB Sivaldo Telles Giacometti
2S SAD Carlo Rodrigues de Alencar Carriço
2S BEI Jefferson Roberto Nery Gonçalves
3S BSP Eduardo da Silva Barros Junior
3S BMA Douglas Fernando da Silva
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1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

1.1 INTRODUÇÃO

A operação e a manutenção de aeronaves e equipamentos, bem como o


suprimento de material aeronáutico e de material bélico dependem diretamente do
cumprimento de publicações técnicas e da consulta às demais publicações aplicáveis ao
Sistema de Material Aeronáutico (SISMA) e ao Sistema de Material Bélico (SISMAB).

É, portanto, imprescindível um suprimento de publicações organizado, com


pessoal qualificado e perfeitamente instruído, que garanta o controle eficiente das publicações
e o fluxo ininterrupto de informações.

1.2 FINALIDADE

Este manual tem por finalidade apresentar a estrutura e as atividades da função


logística de suprimento de publicações, bem como disciplinar as atribuições, padronizar e
divulgar os procedimentos afetos aos elos da Gestão do Suprimento de Publicações do
SISMA e do SISMAB.

1.3 CONCEITUAÇÕES

1.3.1 ACONDICIONAR

Dar condição, arranjar, arrumar, restaurar, consertar, guardar, preservar contra


deterioração, adaptar, subordinar, embalar ou acomodar para transporte.

1.3.2 AGENTES QUÍMICOS

São elementos sólidos, líquidos ou gasosos os quais através de suas


propriedades químicas produzem efeitos letais ou tóxicos ao homem, aos animais, as plantas,
ou outros materiais, ou produzem uma ação incendiária ou barragem de fumaça ou fumaça de
sinalização.

1.3.3 ALIENAÇÃO

É toda transferência de propriedade remunerada ou gratuita, sob a forma de


venda, permuta, doação em pagamento, investidura, legitimação de posse ou concessão de
domínio, devendo ser orientada pelo RADA.

1.3.4 APOIO CONTINUADO

Refere-se ao material e serviços necessários para a operação do sistema durante


a sua vida útil. É fornecido não como um pacote inicial, mas através de “cases” ou contratos
individuais para publicações técnicas, equipamentos, “spare parts”, assistência técnica, etc.

1.3.5 APOIO INICIAL

É o pacote inicial adquirido, quando da compra de uma aeronave, equipamento


ou de um aumento significativo da frota existente.
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É fornecido por meio de uma LOA ou contrato o qual define o sistema a ser
apoiado e o apoio necessário para operar este sistema durante a fase inicial (normalmente, por
um período de 1 a 2 anos) envolvendo todo o apoio logístico (material, treinamento,
publicações técnicas, assistência técnica, etc.).

1.3.6 ARMAZENAGEM

Guarda organizada de materiais adequadamente preservados, em depósitos,


normalmente em prateleiras divididas em escaninhos ou não, ou ainda em áreas livres
demarcadas, em função do tipo, dimensões, natureza do material e embalagem; locais estes
devidamente designados, agrupando itens de mesma identificação.

1.3.7 AQUISIÇÃO

Processamento das requisições submetidas pelo SILOMS com conseqüente


distribuição aos respectivos Órgãos Provedores (CELOG, CABE, CABW, FMS), os quais
efetivarão a compra da publicação técnica necessária, a manutenção do serviço de assinatura
de revisão de publicações técnicas, de acordo com a legislação em vigor.

1.3.8 ATIVIDADE DE RECEBIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE MATERIAL

É a relacionada com o recebimento e a expedição de material aeronáutico ou


bélico, do país para o exterior e vice-versa ou em todo o território nacional, provida por meios
logísticos da FAB ou, na falta destes, pela contratação de empresas comerciais, visando
assegurar o adequado e oportuno fluxo de material.

1.3.9 ATIVIDADES DE SUPRIMENTO

As relacionadas com: catalogação, previsão, requisição, procura, aquisição,


recebimento, armazenagem, fornecimento, expedição, transferência, descarga, alienação e
controle de suprimento de material.

1.3.10 AUDITORIA TÉCNICA

É a atividade executada pelo Órgão Central do SISMA, visando prevenir,


identificar ou apontar não conformidades técnicas e/ou administrativas nas oficinas dos
PAMA e Bases Oficinas;

1.3.11 “CASE” - FMS


Acordo contratual de vendas entre o USG (Governo dos Estados Unidos) e um
país estrangeiro ou organização internacional. É formalizado através do DD FORM 1513
(Carta de Oferta e Aceitação).
“Case” definido (“defined”) - É um “case” no qual são especificados os itens e
as quantidades a serem fornecidas. É normalmente utilizado para aquisição de grandes
componentes, aeronaves e material bélico.
“Case” aberto (“blanket”) - É um “case” no qual é especificado o tipo de
material ou serviço a ser fornecido, sem definir uma lista de itens ou quantidade a ser
adquirida. Na respectiva LOA será especificado o teto em dólar que poderá ser gasto nesse
“case”.
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1.3.12 CATALOGAÇÃO

A Catalogação é um conjunto convencional de informações determinadas, a


partir do exame de um documento onde são extraídos os dados de acordo com regras fixas
para se identificar e descrever este documento. A catalogação é conhecida também como
Representação Descritiva, pois vai fornecer uma descrição única e precisa deste documento.

1.3.13 CDCP DE PARQUE CENTRAL

É o setor especializado em publicações técnicas no âmbito do parque


responsável pela manutenção de um projeto de aeronave, equipamento ou item bélico.

1.3.14 CONTROLE (DE ACESSO) E SEGURANÇA (DE INFORMAÇÃO)

É um conjunto de procedimentos e de uso de produtos que visa proteger os


bens de informação (information assets) de uma instituição.

1.3.15 GERENTE DE PUBLICAÇÕES

É o militar responsável pelo gerenciamento e manutenção das publicações


pertencentes a um Arquivo Setorial.

1.3.16 FATURA COMERCIAL / INVOICE

Documento que acompanha o material e consolida as informações sobre a


negociação. Identifica, ainda, o exportador, o importador, a mercadoria, o preço e a
quantidade.

1.3.17 LINHA DE “CASE”

É a completa descrição do material ou serviço em contrato, uma espécie de


cláusula da LOA (Letter of Offer and Acceptance) – Acordo Bilateral firmado entre os EUA e
a nação amiga, com o intuito de aquisição de material, aeronave ou serviço.

1.3.18 GERENTE DE PROJETO OU CONTRATO

Agente da Administração, designado para esse fim, responsável por todas as


ações gerenciais de um Projeto, com atribuições definidas por autoridade competente,
conforme RCA 12-1 (RADA) e NSCA 400-1.

1.3.19 GESTÃO DA INFORMAÇÃO

Aplicação dos princípios administrativos à aquisição, organização, controle,


disseminação e uso da informação com o objetivo de identificar e potencializar recursos
informacionais de uma corporação e sua capacidade de informação.

1.3.20 INFORMAÇÃO

Ato ou efeito de informar-se. Informação é o resultado do processamento,


manipulação e organização de dados de tal forma que represente uma modificação
(quantitativa ou qualitativa) no conhecimento do sistema (pessoa, animal ou máquina) que a
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recebe. Informação vem do latim informationis, ("delinear, conceber idéia"), ou seja, dar
forma ou moldar na mente, como em educação, instrução ou treinamento.

1.3.21 LETTER OF OFFER AND ACCEPTANCE (LOA)

É o documento utilizado pelo Governo Americano para submeter preços ao


país comprador. Os preços refletidos na LOA são calculados a partir do preço básico do
material ou serviço, acrescido de taxas fixadas em percentuais, previstas dentro do Sistema
FMS.

1.3.22 LETTER OF REQUEST (LOR) – FMS

Identifica uma solicitação para a compra de artigos ou serviços de defesa. É a


solicitação formal que precede a LOA.

1.3.23 MATERIAL AERONÁUTICO

É a denominação que se dá ao material de toda ordem, utilizado como parte ou


como um todo nas atividades aeronáuticas, compreendendo:
a) aeronaves, motores e demais componentes; equipamentos e seus acessórios
tais como: equipamentos de navegação e comunicação de bordo;
equipamentos fotográficos aéreos e de sensoriamento remoto; e os
sobressalentes para manutenção e de material aéreo;
b) equipamentos de ensaio, máquinas, ferramentas de oficina e especiais e
outros equipamentos necessários ao atendimento a todos os níveis de
manutenção de material aéreo;
c) equipamentos de apoio em terra destinados às operações aéreas,
compreendendo: escalas, plataformas de manutenção, unidades de partida,
reboques, tratores especiais, unidades de reabastecimento de oxigênio e
congêneres;
d) pára-quedas, capacetes de vôo, botes e coletes salva-vidas e outros
equipamentos de segurança, salvamento e sobrevivência; dispositivos de
amarração e acondicionamento de carga e outros equipamentos relacionados
com o emprego da aeronave; e
e) matérias-primas e produtos industriais para consumo, transformação e
aplicação em aeronaves.

1.3.24 MATERIAL BÉLICO

Denominação genérica dada às armas, munições, cargas explosivas, aos


equipamentos bélicos, componentes, seus sobressalentes e aos seus acessórios.

1.3.25 PARQUE CENTRAL

Dentro da função logística Suprimento, é o órgão responsável por todas as


ações para prestar o apoio de suprimento e manutenção a um tipo de aeronave ou
equipamento ou item bélico, ao longo de seu ciclo de vida, incluindo a sua implantação,
normalmente designado pela DIRMAB em documento oficial.
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1.3.26 PART NUMBER (NÚMERO DE PEÇA)


É um identificador alfabético, numérico ou alfanumérico, que é usado como
referência de um fabricante para um determinado item, ou seja, é o número de batismo do
item, dado pelo seu fabricante; é o único número de referência que só pode ser atribuído a um
item pelo seu fabricante. Por isso, é chamado também de número de fabricante, é o número de
origem do item. Os demais números de referência podem ou não ser atribuídos pelo fabricante
do item.

1.3.27 PRESERVAÇÃO
É o processo segundo o qual o acervo é mantido íntegro.

1.3.28 PUBLICAÇÃO DE CLASSE GERAL


É a publicação técnica de apoio, que não tem aplicação específica a um projeto
e não possui um parque central. São consideradas Publicações de Classe Geral as normas
técnicas, os índices de suprimento (NATO, FIIG, FEDLOG, etc.), “software” de
planejamento de missão (“flitestar”), etc.

1.3.29 PUBLICAÇÃO DO SISMA


É o documento aprovado por ato de autoridade competente, utilizado como
meio de divulgação de procedimentos, normas, ordens, instruções, informações e
conhecimentos de interesse do SISMA.

1.3.30 PUBLICAÇÃO DO SISMAB


É o documento aprovado por ato de autoridade competente, utilizado como
meio de divulgação de procedimentos, normas, ordens, instruções, informações e
conhecimentos de interesse do SISMAB.

1.3.31 PURCHASE ORDER (P.O.)


Ordem de Compra do Comando da Aeronáutica. É emitida para o fornecedor
no sistema de aquisição das CABW e CABE e é destinada à contratação de uma aquisição de
material ou de serviço. Para registro no SIAFI, usa-se a Nota de Empenho com os dados
retirados da P.O.

1.3.32 RECEBIMENTO
É o conjunto de procedimentos administrativos adotados para possibilitar a
entrada de uma publicação técnica na organização.

1.3.33 RENEGOCIAÇÃO COM O FMS


Reunião anual da FAB com o USG, tendo por finalidade a revisão de todos os
“cases” da FAB com o USG, a abertura de novos “cases”, esclarecimentos, discussão de
problemas, etc.

1.3.34 REQUISIÇÃO
É a formalização de uma necessidade por meio de emissão ou digitação dos
dados necessários para a obtenção de uma publicação técnica ou a contratação de um serviço.
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1.3.35 SERIAL NUMBER


É um identificador alfabético, numérico ou alfanumérico que individualiza um
determinado número de peça (PN), a fim de permitir o seu controle.

1.3.36 SISTEMA
Conjunto de órgãos ou elementos de uma organização que tem por finalidade
realizar uma tarefa de apoio em proveito da missão principal do COMAER. A vinculação
desses órgãos ou elementos entre si ocorre por interesse de coordenação e orientação técnica e
normativa, não implicando subordinação hierárquica.

1.3.37 SISTEMA DE INFORMAÇÃO


É um processo que abrange pessoas, máquinas e métodos organizados para
coletar, processar, transmitir e disseminar dados que gera informação ao usuário.

1.3.38 TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO


Conjunto de todas as atividades e soluções providas por recursos de
computação. Serve para designar o conjunto de recursos tecnológicos e computacionais para a
geração e uso da informação.

1.3.39 TRANSFERÊNCIA
É o conjunto de ações e de atos administrativos adotados para que uma
determinada publicação ou coletânea de publicações saia da posse de uma Organização para
outra. É a transferência de dotação de uma Organização para outra.

1.3.40 TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

Técnicas e serviços desenvolvidos de forma a facilitar o acesso e a


transferência das informações contidas nos mais variados suportes (impresso, digital, sonoro,
etc.). Estas técnicas incluem tarefas de descrição e classificação de documento, tais como a
catalogação descritiva, que é a determinação dos dados primários dos itens informacionais e a
catalogação temática, que é a determinação do assunto. Várias ferramentas podem ser
utilizadas para realização destas tarefas, sendo necessária, portanto uma política que
regularize tal atividade.

1.3.41 USUÁRIOS EVENTUAIS ou REQUISITANTES EVENTUAIS


São Organizações onde não se justifica manter um sistema de suprimento
organizado, tendo em vista o reduzido número de vezes em que terão que remeter ou
requisitar material e serviços ao exterior. Para essas, o CELOG tem o encargo de emitir suas
requisições, ou definir qual Organização será incumbida de realizar tal procedimento.

1.3.42 VISITA DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA (VAT)


A VAT é definida como a presença de um ou mais elementos especializados de
um Parque ou em uma Unidade Aérea/GSM/ESM, com o objetivo de atualizar, orientar ou
instruir os procedimentos técnicos e administrativos de Manutenção e Suprimento, bem como
diminuir dúvidas específicas nessas áreas, que possam afetar direta ou indiretamente a
operacionalidade do material aeronáutico.
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1.4 CLASSIFICAÇÃO DE PUBLICAÇÕES

As publicações do SISMA e do SISMAB são classificadas em técnicas e


complementares.

1.4.1 PUBLICAÇÃO TÉCNICA

É o documento cujo conteúdo seja aplicável à operação, manutenção,


suprimento, inspeção e modificação do material aeronáutico ou do material bélico.

São classificadas como técnicas as publicações pertencentes aos seguintes


grupos: Ordem Técnica, Diretiva Técnica, Publicação de Suprimento Técnico, Especificação
e Padrão e Publicação Técnica Diversa.

1.4.1.1 Ordem Técnica

É o documento de “caráter técnico que tem por finalidade orientar, informar,


metodizar e fixar os procedimentos específicos com respeito à operação, manutenção,
inspeção, armazenagem e às modificações de aeronaves e de equipamentos utilizados pela
FAB” (Art. 1º da Portaria nº. 102/GM4/22 Out. 1973).

1.4.1.2 Diretiva Técnica

É o documento elaborado “com o objetivo de prevenir, corrigir ou melhorar o


funcionamento ou operação de um item, componente, conjunto ou sistema de um tipo de
aeronave, seus equipamentos e ferramental de apoio” (IMA 65-11). E “é a publicação
elaborada com o objetivo de prevenir as falhas e corrigir o funcionamento inadequado de
componentes, conjuntos e sistemas de armamento e itens bélicos” (IMA 135-3).

1.4.1.3 Publicação de Suprimento Técnico

É o documento de um sistema de catalogação ou classificação de material que


relaciona todos os itens identificados de uma classe de suprimento federal.

Estão incluídos neste grupo os catálogos de grupos e classes, de códigos de


fabricantes, de referência cruzada de número de peça e de número de estoque, instrução sobre
catalogação e classificação de materiais (Ex.: FIIG) e sistemas para a identificação de material
(Ex.: FEDLOG).

1.4.1.4 Especificação e Padrão

É a norma ou especificação, militar ou civil, de origem nacional ou estrangeira,


que descreve as características físicas ou químicas de um material.

As especificações do Comando da Aeronáutica são identificadas pela sigla


EMA.

Estão incluídas neste grupo as normas e padrões ABNT, MIL, ANS, ASTM,
ISO etc.
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1.4.1.5 Publicação Técnica Diversa

São documentos inerentes às atividades aeronáuticas não enquadradas nas


definições anteriores, tais como Manuais de Treinamento e Desenhos de Engenharia, Cartas
de Navegação, bem como as publicações emitidas por empresas nacionais e estrangeiras de
item bélico (Equipaer, FN Herstal, etc).

1.4.2 PUBLICAÇÃO COMPLEMENTAR

É o documento que tem por finalidade dar suporte às atividades gerenciais de


apoio administrativo e de atualização técnica específica do SISMA e do SISMAB.

São classificadas como complementares as publicações pertencentes aos


seguintes grupos: Publicação Comercial e Publicação Administrativa.

1.4.2.1 Publicação Comercial

É o documento emitido por editoras nacionais ou estrangeiras cujo conteúdo


não está diretamente relacionado à gestão do material aeronáutico ou material bélico, tais
como revistas, dicionários, livros, jornais etc.

1.4.2.2 Publicação Administrativa

É o documento de natureza essencialmente administrativa, de caráter


informativo, diretivo, doutrinário, didático, normativo, instrutivo ou disciplinar, mesmo que
aborde eventualmente aspectos relacionados com a área técnica num âmbito geral.
Ex.: Publicações Convencionais do COMAER (RICA, ICA, MCA, NSCA etc.), elaboradas de
acordo com a ICA 5-1; publicações da USAF, ARMY, NAVY e DoD (AFM, AFR, AFP,
AFI, AFPD etc.); e índices de publicações.

1.5 SIGLAS E ABREVIATURAS

• AFI - Air Force Instructions


• AFM - Air Force Manuals
• AFP - Air Force Pamphlets
• AFPD - Air Force Policy Directives
• AFR - Air Force Regulations
• ARMY - (U.S. ARMY) United States ARMY
• CABE - Comissão Aeronáutica Brasileira na Europa
• CABW - Comissão Aeronáutica Brasileira em Washington
• CDCP - Centro de Distribuição e Controle de Publicações
• CELOG - Centro Logístico de Aeronáutica
• CENDOC - Centro de Documentação e Histórico da Aeronáutica
• COMAER - Comando da Aeronáutica
• COMREC - Atribuições do Fiscal de Contrato e das Comissões de Recebimento
de Material e Serviços – COMREC
• COMGAP - Comando Geral de Apoio
• DARJ - Depósito de Aeronáutica do Rio de Janeiro
• DIRMAB - Diretoria de Material Aeronáutico e Bélico
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• DISAM - Defense Institute Security Assistance Management


• DoD - Department of Defense (Departamento de Defesa dos Estados
Unidos)
• EBL - Escritório Brasileiro de Ligação
• ESM - Esquadrão de Suprimento e Manutenção
• EUA - Estados Unidos da América do Norte
• FAB - Força Aérea Brasileira
• FEDLOG - Sistema Logístico de Informações e Serviços
• FIIG - Federal Item Identification Guide
• FMS - Foreign Military Sales
• GMM - Guia de Movimentação de Material
• ICA - Instrução do Comando da Aeronáutica
• INVOICE - Fatura
• IPC - Catálogo Ilustrado de Peças (Ilustrated Parts Catalog)
• LOA - Letter of Offer and Acceptance (Carta de Oferta e Aceitação)
• LOAP - List of Aplicable Publications
• LRA - Livro Registro de Aeronave
• MCA - Manual do Comando da Aeronáutica
• NATO - North Atlantic Treaty Organization – Organização do Tratado do
Atlântico Norte (OTAN)
• NAVAIR - Naval Air Systems CoMCAnd
• NAVY - (U.S. NAVY) United States NAVY
• NSCA - Norma de Sistema do Comando da Aeronáutica
• OM - Organização Militar
• OTCA - Ordem Técnica do Comando da Aeronáutica
• PAMA - Parque de Material Aeronáutico
• PAMAAF - Parque de Material Aeronáutico dos Afonsos
• PAMAGL - Parque de Material Aeronáutico do Galeão
• PAMALS - Parque de Material Aeronáutico de Lagoa Santa
• PAMASP - Parque de Material Aeronáutico de São Paulo
• PAMB - Parque de Material Bélico da Aeronáutica
• PJT - Projeto
• PN - “Part Number” (Número de Peça)
• RCA - Regulamento do Comando da Aeronáutica
• RICA - Regimento Interno do Comando da Aeronáutica
• SILOMS - Sistema Integrado de Logística de Material e Serviços
• SISMA - Sistema de Material da Aeronáutica
• SISMAB - Sistema de Material Bélico
• TCA - Tabela do Comando da Aeronáutica
• TCTO - Time Compliance Technical Order
• TM - Technical Manual
• US ARMY - Exército dos Estados Unidos da América
• US NAVY - Marinha dos Estados Unidos da América
• USAF - Força Aérea dos Estados Unidos da América (United States Air Force)
• USG - United States Government
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1.6 ÂMBITO

Os dispositivos deste MCA são aplicáveis à Diretoria de Material Aeronáutico


e Bélico (DIRMAB) e às Organizações Militares subordinadas ou por ela apoiadas com
publicações do SISMA e SISMAB.
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2 ESTRUTURAÇÃO, ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES

2.1 ESTRUTURAÇÃO

A coordenação de Apoio Logístico de Material e Serviços representa o


conjunto de atividades relativas à previsão e à provisão dos recursos de toda a natureza, que
visa assegurar a satisfação das necessidades referentes ao Material Aeronáutico, Material
Bélico na quantidade, momento e local adequados.

No Comando da Aeronáutica, o Comando-Geral de Apoio é o órgão


responsável pela política de Apoio Logístico de Material e Serviços. Tem sob sua
subordinação a Diretoria de Material Aeronáutico e Bélico (DIRMAB).

Na DIRMAB a função logística de Suprimento de publicações se faz


representar pela Subdiretoria de Administração Logística (SDAL), pela Divisão de
Suprimento (ALSU) e pela Subdivisão de Suprimento de Publicações Técnicas.

Na estrutura da Diretoria de Material Aeronáutico e Bélico encontram-se os


Parques de Material, que são unidades diretamente responsáveis pelo cumprimento dos
Programas de Trabalho Anuais (PTA), visando principalmente ao atendimento das
necessidades dos operadores.

Nos Parques de Material a logística de Suprimento de Publicações Técnicas é


representada pelas Subdivisões de Controle, que tem o Centro de Distribuição e Controle de
Publicações(CDCP).

As publicações técnicas do SISMAB contêm informação sensível e, na maioria


das vezes, classificadas com um grau de sigilo, possuindo uma estrutura de fornecimento
diferenciada.

O Suprimento de Publicações do SISMA e SISMAB, responsável pela Gestão


e Suprimento da Informação Técnica conta com os seguintes elos para o seu funcionamento
de forma racional e eficiente: Comando-Geral de Apoio (COMGAP), Diretoria de Material
Aeronáutico e Bélico (DIRMAB), Organizações Militares Fornecedoras, Organizações
Intermediárias, Fontes de Fornecimento, Centro de Distribuição e Controle de Publicações
(CDCP), Bibliotecas Técnicas e Arquivos.

2.2 COMANDO-GERAL DE APOIO (COMGAP)

Órgão onde se situam as ações de tomada de decisões, no que diz respeito ao


planejamento estratégico da aquisição das publicações, necessárias à operacionalidade das
aeronaves e equipamentos do SISMA e do SISMAB.

Tem como atribuições:


a) aprovar as Ordens Técnicas utilizadas pela FAB, conforme estabelecido na
Portaria Ministerial 102/GM4, 22 Out. 1973; e
b) submeter à apreciação do Estado-Maior da Aeronáutica as Ordens Técnicas
que tratem de matéria de caráter doutrinário ou normativo que exijam
coordenação em nível da Direção Geral.
20 MCA 5-2/2009

2.3 DIRETORIA DE MATERIAL AERONÁUTICO E BÉLICO (DIRMAB)

Órgão central da gerência das atividades de padronização, fiscalização e


controle do suprimento de publicações do SISMA e do SISMAB, que funciona em estreita
colaboração com as demais organizações apoiadas, por meio do Centro de Suprimento de
Publicações (CSP) e dos Centros de Distribuição e Controle de Publicações (CDCP) dos
Parques de Material Aeronáutico e Bélico.

A DIRMAB, por meio da Subdivisão de Suprimento de Publicações Técnicas,


tem como atribuições:
a) definir as diretrizes para a gestão de publicações;
b) estabelecer as normas de suprimento de publicações;
c) fiscalizar e controlar o cumprimento das normas de suprimento de
publicações;
d) acompanhar a descentralização dos recursos financeiros necessários à
aquisição e/ou atualização das publicações;
e) orientar os CDCP dos Parques de Material, quando necessário, quanto às
prioridades de aquisição e/ou atualização das coletâneas, em consonância
com a política e diretrizes emanadas pelo COMGAP;
f) definir os requisitos logísticos de publicações nos processos de aquisição
e/ou modernização das aeronaves, equipamentos e itens bélicos;
g) negociar e acompanhar as cláusulas contratuais de compra de aeronaves e
itens bélicos relativas ao fornecimento de publicações;
h) gerenciar as renovações das assinaturas das publicações de Classe Geral
(normas técnicas, índices de suprimento, etc.) e designar um parque ou o
CSP, que emitirá os pedidos de atualizações para as Organizações
Intermediárias;
i) gerenciar a consolidação dos pedidos dos Parques com as Organizações
Intermediárias, para os contratos com fabricantes de aeronaves e/ou itens
comuns a mais de um Parque;
j) analisar as propostas de elaboração de publicações convencionais do âmbito
da DIRMAB, incluindo a padronização, a compatibilização, o
enquadramento, a numeração básica e a preparação do ato de aprovação;
k) padronizar, divulgar e controlar as OTCA e demais publicações editadas da
área do SISMA e SISMAB, sob a responsabilidade da DIRMAB;
l) prover o suporte necessário à capacitação de recursos humanos na área de
suprimento de publicações;
m) manter armazenado na Biblioteca Técnica um exemplar de cada publicação
editada pela DIRMAB, em vigor, e das publicações de caráter geral, que não
sejam específicas dos Parques de Material;
n) coordenar, sugerir e aprovar as melhorias do Módulo Publicação do
SILOMS;
MCA 5-2/2009 21

o) desenvolver, manter e atualizar um sistema de tratamento da informação que


possibilite o cadastramento padronizado dos dados contidos nas Publicações
técnicas;
p) participar das visitas de auditoria aos CDCP, Bibliotecas e Arquivos
Setoriais das organizações subordinadas à DIRMAB; e
q) supervisionar o desempenho da cadeia de suprimento de publicações
técnicas no âmbito do SISMA e do SISMAB.

2.4 ORGANIZAÇÕES MILITARES FORNECEDORAS

Órgãos do Comando da Aeronáutica, onde se situam as ações de atendimento,


propriamente dito, das requisições de publicações. Poderão, eventualmente, ser também
fontes de fornecimento.

2.4.1 CENTRO DE SUPRIMENTO DE PUBLICAÇÕES (CSP)

Órgão subordinado ao Parque de Material Aeronáutico dos Afonsos


(PAMA AF), onde se situam as atividades de controle do recebimento, da distribuição e da
expedição de publicações. É o órgão responsável pelo Suprimento de Publicações.

O Centro de Suprimento de Publicações terá seguinte estrutura:


a) Setor de Recebimento e Conferência de Publicações;
b) Setor de Processamento Técnico;
c) Setor de Distribuição de Publicações; e
d) Setor de Expedição de Publicações.

2.4.1.1 Instruções Básicas

2.4.1.1.1 O CSP será chefiado por um oficial ou civil assemelhado, preferencialmente com
formação em Biblioteconomia, Ciência da Informação ou Suprimento Técnico.

2.4.1.1.2 Os militares e civis atuantes no CPS deverão realizar, pelo menos, o Curso de
Publicações da DIRMAB, Curso Geral de Suprimento e Manutenção, previstos na TCA 37-11
do COMGAP; além de outros cursos de capacitação afetos à área de Publicações técnicas que
os preparem para execução das tarefas atribuídas.

São atribuições do Centro de Suprimento de Publicações (CSP):


a) assessorar a DIRMAB e os Parques nos assuntos afetos ao suprimento de
publicações;
b) atualizar as dotações de publicações adquiridas nas Organizações
Intermediárias;
c) distribuir publicações às OM apoiadas no SILOMS;
d) cumprir as normas de suprimento de publicações estabelecidas pelas fontes
de fornecimento e/ou pela DIRMAB;
e) realizar o tratamento técnico das informações contidas nas Publicações
técnicas, definidas nas normas emitidas pela DIRMAB;
22 MCA 5-2/2009

f) cadastrar e atualizar todos os dados necessários à sua operação no Módulo


Publicações do SILOMS;
g) providenciar, respeitando as leis de Direito de Propriedade Intelectual, a
reprodução das publicações a serem distribuídas às OM apoiadas;
h) encaminhar as correspondências comerciais recebidas das organizações
intermediárias e fornecedoras para o Parque Central do projeto;
i) certificar o recebimento das Publicações, por meio de documentos emitidos
pelas empresas fornecedoras, e encaminhá-las às Organizações
Intermediárias;
j) receber, conferir e registrar os volumes de publicações; e
k) expedir os volumes de publicações através dos meios de remessa adequados.

2.4.2 PAMAAF/DITE - IMPRENSA TÉCNICA - SEÇÃO DE SERVIÇOS GRÁFICOS

São atribuições da Seção de Serviços Gráficos:


a) atender às requisições emitidas pelos parques, solicitando material para
acondicionamento de publicações (porta-revista, capa de TO, etc.); e
b) fornecer os formulários utilizados pelo SISMA e SISMAB.

2.4.3 CDCP DE PARQUE DE MATERIAL

2.4.3.1 Instruções Básicas

2.4.3.1.1 O CDCP será chefiado por um oficial ou civil assemelhado de formação em


Biblioteconomia ou Ciência da Informação.
2.4.3.1.2 O CDCP será subordinado à Assessoria de Controle da Divisão Técnica dos PAMA
e PAMB.

2.4.3.1.3 Os militares e civis atuantes no CDCP, Biblioteca Técnica e Arquivos Setoriais


deverão realizar, pelo menos, o Curso de Publicações do SISMA e SISMAB e Curso Geral de
Suprimento e Manutenção (CGSM), previstos na TCA 37-11 do COMGAP.

2.4.3.1.4 O chefe e o encarregado do CDCP são os profissionais autorizados a quitar os


registros de distribuição de publicações. Na ausência dos mesmos, o chefe poderá designar
outro integrante para realizar esta tarefa, se devidamente qualificado.

2.4.3.2 Atribuições

O CDCP de Parque de Material Aeronáutico tem como atribuições:


a) receber, encaminhar para análise, distribuir e controlar diretivas técnicas,
conforme Instrução do Comando da Aeronáutica a respeito do assunto;
b) distribuir e controlar boletins e instruções técnicas;
c) planejar os recursos financeiros necessários para aquisição das publicações
aplicáveis aos equipamentos incorporados ao acervo;
d) atualizar e controlar as dotações de publicações dos projetos apoiados pelo
Parque;
MCA 5-2/2009 23

e) atender às requisições de publicações das OM apoiadas;


f) emitir pedidos de publicações para as Organizações Intermediárias (CABW,
CABE, CELOG, EBL), visando ao atendimento de requisições e para o
estabelecimento de dotações;
g) estabelecer antecipadamente dotações de publicações para atender às
necessidades das OM apoiadas;
h) acompanhar os pedidos de publicações nos órgãos de compra;
i) quitar eletronicamente e restituir ao Centro de Suprimento de Publicações
uma via do Registro de Distribuição de Publicações do SILOMS;
j) tomar as medidas necessárias à renovação de assinaturas ou de contratos de
fornecimento de publicações;
k) monitorar, em conjunto com as Organizações Intermediárias, o
cumprimento do objeto dos Contratos, sinalizando-as quanto às
irregularidades detectadas no fornecimento de Publicações contratadas;
l) encaminhar os Avisos de Deficiência de Publicações às Organizações
Intermediárias para as devidas providências;
m) informar, via mensagem, ao Centro de Suprimento de Publicações as
transferências de dotações ocorridas;
n) tomar as providências necessárias para que as coletâneas de publicações
permaneçam completas, atualizadas e com conteúdo adequado;
o) providenciar que seja remetido ao Centro de Suprimento de Publicações os
dados para o cadastro, no SILOMS, de todas as publicações técnicas dos
projetos apoiados;
p) estabelecer um programa de treinamento e reciclagem na área de
publicações técnicas para os Operadores e público interno;
q) estabelecer um programa de inspeção nos arquivos subordinados à
Organização, tanto interno quanto externamente;
r) gerenciar o inventário na Biblioteca Técnica e Arquivos;
s) coordenar e controlar o serviço de atualização das publicações existentes
nos arquivos, no que se refere à correta distribuição de revisões, emendas,
suplementos ou novas publicações básicas recebidas, bem como das
informações relativas a rescisões, cancelamentos ou substituições;
t) certificar-se de que as publicações técnicas do SISMA e SISMAB,
rescindidas pelas fontes de fornecimento, não sejam excluídas dos
respectivos arquivos, visto que, para o COMAER, continuarão ativas,
enquanto estiverem sendo utilizados os respectivos equipamentos
aplicáveis, exceto quando substituídas por matéria idêntica, de data mais
recente;
u) utilizar as publicações de referência do CDCP, conforme definido no
capítulo 6 deste manual;
v) receber dos CDCP das OM apoiadas as publicações de projetos desativados
do COMAER, mantendo uma coletânea na Biblioteca Técnica do Parque
24 MCA 5-2/2009

para memória, enviando uma coletânea para o MUSAL e descartando as


demais publicações;
w) solicitar ao órgão competente licença para manusear publicações com grau
de sigilo, conforme RCA 205-1; e
x) repassar à Gerencia de Publicações da DIRMAB todas as situações que
necessitarem da sua intervenção.

O CDCP do PAMB-RJ, além das atribuições acima, tem as seguintes:


a) receber da Divisão de Engenharia (TENG) as publicações comerciais de
fabricantes nacionais e estrangeiros;
b) controlar as publicações comerciais de fabricantes nacionais e estrangeiros
por meio do número de seu exemplar estipulado pelo CDCP, visando à
segurança das informações; e
c) controlar e distribuir o Catálogo de Suprimento de item bélico, por meio do
número de seu exemplar, aos operadores.

2.4.4 OUTROS ÓRGÃOS

Referem-se às demais organizações do COMAER integrantes ou não do


SISMA e do SISMAB, que têm por atribuição suprir as publicações por elas editadas ou
controladas. Ex.: Normas e Cadernos de Encargos de Material Bélico do Comando-Geral de
Tecnologia Aeroespacial (CTA), publicações do Comando-Geral do Ar (COMGAR),
publicações do Centro de Documentação e Histórico da Aeronáutica (CENDOC), etc.

2.5 ORGANIZAÇÕES INTERMEDIÁRIAS

Órgãos onde se situam as ações efetivas de compra ou recebimento de


publicações das fontes de fornecimento. Podem ser classificados em permanentes ou
eventuais.

2.5.1 ORGANIZAÇÕES INTERMEDIÁRIAS PERMANENTES

2.5.1.1 Órgãos de compra no país e no exterior

Compete ao Centro de Logística da Aeronáutica (CELOG) e às Comissões


Aeronáuticas Brasileiras em Washington (CABW) e na Europa (CABE):
a) receber dos Parques os pedidos de publicações, por meio dos sistemas
automatizados apropriados;
b) submeter as cotações à apreciação e aprovação dos Parques requisitantes;
c) consultar ao Parque requisitante ou informá-lo quanto as quaisquer
discrepâncias ou problemas, relativos ao atendimento dos pedidos de
publicações;
d) remeter ao Centro de Suprimento de Publicações, com a maior prioridade,
todas as publicações do SISMA e do SISMAB recebidas para registro e
distribuição às organizações apoiadas;
MCA 5-2/2009 25

e) encaminhar ao Centro de Suprimento de Publicações toda a correspondência


recebida dos fabricantes/fornecedores afeta às publicações do SISMA de sua
responsabilidade;
f) encaminhar à TENG do PAMB-RJ a correspondência recebida dos
fabricantes/fornecedores afeta às publicações do SISMAB de sua
responsabilidade;
g) participar da elaboração e execução dos contratos referentes ao Material
Aeronáutico e Bélico;
h) solicitar às fontes de fornecimento a cotação para a venda da publicação
pedida, a data prevista para a entrega (DPE) e, se for o caso, a informação
do motivo da impossibilidade de atendimento da publicação;
i) tomar as medidas necessárias para a aquisição, o pagamento e recebimento
das publicações;
j) solicitar às fontes de fornecimento a cotação para assinatura e as datas de
início e término ou o período de validade da assinatura;
k) tomar as medidas necessárias para a abertura ou renovação da assinatura de
acordo com a legislação em vigor;
l) informar às fontes de fornecimento o endereço para a entrega das
publicações;
m) transmitir ou pedir informações às fontes de fornecimento sobre
publicações;
n) encaminhar os Avisos de Deficiência de Publicações às fontes de
fornecimento para a solução das discrepâncias;
o) fiscalizar o andamento dos contratos de publicações firmados com as
empresas;
p) encaminhar à Gerencia de Publicações da DIRMAB uma cópia dos
contratos firmados com os fornecedores de publicações; e
q) encaminhar à Gerencia de Publicações da DIRMAB um relatório das
atividades de publicações realizadas ao final de cada exercício financeiro.

2.5.1.2 Escritório Brasileiro de Ligação (EBL)

O EBL tem como finalidade a manutenção do controle técnico de todos os


assuntos do COMAER, junto ao Governo Americano, relacionados com o Programa FMS e seus
subprogramas, interagindo com as instituições afins do Governo Americano, sob a coordenação e
supervisão da DIRMAB e/ou organização do COMAER de similar competência ou determinada
por escalão superior.

Tem como atribuições:


a) obter dos setores competentes informações sobre a aquisição de publicações
não relacionadas em índices;
b) remeter ao Centro de Suprimento de Publicações, com a maior prioridade
possível, os envelopes contendo publicações notadamente “urgentes”;
c) encaminhar aos setores competentes do FMS as requisições não automáticas
de publicações;
26 MCA 5-2/2009

d) tomar medidas necessárias à correção das discrepâncias observadas e/ou


relatadas nos pedidos efetuados no FMS;
e) remeter ao CDCP do Parque Central, que emitiu o pedido de publicação, as
cartas e formulários solicitando justificativa para aquisição ou cancelamento
de requisição;
f) manter a Gerência de Publicações na DIRMAB informada sobre quaisquer
mudanças que venham a ocorrer na área do FMS, bem como informações
sobre cursos, eventos e simpósios relacionados às publicações; e
g) obter, dos aos órgãos do governo americano, informações necessárias para a
aquisição de publicações relacionadas a materiais fornecidos dentro do
Programa FMS.

2.5.1.3 Depósito de Aeronáutica do Rio de Janeiro (DARJ)

O DARJ tem função relevante na atividade de suprimento, naquilo que diz


respeito ao recebimento das publicações dos Órgãos de Compra e do EBL.

Tem as seguintes atribuições dentre outras:


a) receber, armazenar quando necessário e distribuir ao CSP, com prioridade,
as publicações provenientes das Comissões de Compra;
b) realizar o despacho alfandegário das publicações de interesse do Comando
da Aeronáutica, proveniente ou destinadas ao exterior;
c) realizar o transporte terrestre de publicação quando definido como a melhor
alternativa; e
d) informar ao Órgão do nível Direção, Comissões de Compra, CELOG e
Centrais as discrepâncias encontradas no recebimento dos volumes.

2.5.2 ORGANIZAÇÕES INTERMEDIÁRIAS EVENTUAIS

2.5.2.1 Comissões de Recebimento de Material, Fiscais de Contrato e Grupo de


Acompanhamento e Contratos (GAC)

Tem como atribuições:


a) controlar o recebimento das publicações, conforme previsto em contrato;
b) observar omissões ou discrepâncias nos fornecimentos e reportá-las à
Gerência de Publicações na DIRMAB e ao contratante; e
c) remeter todas as publicações de contrato diretamente ao Centro de
Suprimento de Publicações.

2.5.2.2 Representante de Fabricantes

É o elo entre os Parques e a empresa fornecedora de Publicações.

Tem como atribuições:


a) fornecer cotações de publicações dos fabricantes representados; e
MCA 5-2/2009 27

b) contatar os fabricantes para a solução de não-conformidades observadas nas


publicações fornecidas.

2.6 FONTE DE FORNECIMENTO

É a empresa, organização militar ou força armada fornecedora de publicações


utilizadas no SISMA e no SISMAB.

Tem como principais responsabilidades:


a) editar as publicações técnicas de acordo com as normas internacionais
vigentes e/ou exigidas em contrato;
b) informar os preços e condições de fornecimento das publicações editadas;
c) informar a existência de serviço de atualização e o prazo de validade das
assinaturas;
d) enviar as revisões emitidas durante a vigência dos contratos ou assinaturas; e
e) encaminhar, com antecedência, aos órgãos de compra os avisos de
renovação de assinatura.

2.7 CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO E CONTROLE DE PUBLICAÇÕES (CDCP)

É o setor responsável pela requisição, recebimento, distribuição e controle de


todas as publicações do SISMA e SISMAB no âmbito de sua Organização, que faz a interface
entre os usuários apoiados e as diversas organizações fornecedoras.

As instruções básicas e as atribuições específicas dos CDCP dos Parques de


Material estão detalhadas no item 2.4.3.

2.7.1 INSTRUÇÕES BÁSICAS

2.7.1.1 O CDCP será chefiado por um oficial ou civil assemelhado, preferencialmente com
formação em Biblioteconomia ou Ciência da Informação ou Suprimento Técnico.

2.7.1.2 O CDCP será subordinado à Seção de Planejamento e Controle dos ESM das Bases
Aéreas e ao setor responsável pela manutenção nas demais OM.

2.7.1.3 Os militares e civis atuantes no CDCP, Biblioteca Técnica e Arquivos Setoriais


deverão realizar, pelo menos, o Curso de Publicações do SISMA e SISMAB e Curso Geral de
Suprimento e Manutenção (CGSM), previstos na TCA 37-11 do COMGAP.

2.7.1.4 O chefe e o encarregado do CDCP são os profissionais autorizados a emitir


requisições e a quitar os registros de distribuição de publicações. Na ausência dos mesmos, o
chefe poderá designar outro integrante para realizar esta tarefa, se devidamente qualificado.

2.5.2 Compete aos CDCP:


a) informar aos Parques Centrais dos projetos, via mensagem, o nome do
Chefe do CDCP, do (s) encarregado (s) (suboficial, sargento ou civil),
destacando o nome de guerra, telefone e e-mail;
28 MCA 5-2/2009

b) consolidar, controlar e atender às necessidades de publicações do SISMA e


do SISMAB em sua organização, estabelecendo uma dotação consistente
com essas necessidades;
c) remeter as requisições de publicações do SISMA e SISMAB previstas neste
manual aos Parques Centrais dos projetos;
d) quitar eletronicamente e restituir ao Centro de Suprimento de Publicações
uma via do Registro de Distribuição de Publicações do SILOMS;
e) comunicar, via mensagem, aos Parques Centrais dos projetos, tipo de
aeronave, nº de matrícula e as publicações técnicas constantes do Arquivo
de Aeronave recebidas, transferidas ou recolhidas;
f) remeter aos Parques Centrais dos projetos as não-conformidades e/ou
dúvidas em publicações técnicas do SISMA e do SISMAB, conforme
previsto no capítulo 9;
g) permitir a transferência de publicações somente no caso de movimentação
de aeronave, equipamentos ou transferência de encargos de manutenção,
após a autorização dos Parques Centrais dos projetos;
h) recolher ao CDCP dos Parques Centrais dos projetos, por meio de GMM e
de registro do SILOMS, os exemplares de publicações em excesso ou não
mais aplicáveis à organização, providenciando a requisição correspondente,
conforme estabelecido no capítulo 4, item 4.1.2 deste manual;
i) recolher aos Parques Centrais dos projetos as publicações técnicas
aplicáveis a equipamentos ou aeronaves desativados no COMAER;
j) preparar as requisições às OM fornecedoras, de acordo com o previsto neste
MCA, e acompanhar o seu andamento no SILOMS – Submódulo
Publicações;
k) receber, conferir, distribuir e controlar, internamente, as publicações e
atualizações fornecidas aos Arquivos e à Biblioteca Técnica;
l) notificar e distribuir, imediatamente, após o recebimento, aos setores
aplicáveis, quaisquer publicações recebidas que influam na segurança de
vôo;
m) auxiliar no planejamento e organização dos arquivos de publicações de
modo a racionalizar sua composição, desenvolvendo uma coleção realmente
útil, evitando a proliferação de exemplares dispensáveis à OM;
n) assegurar que sejam requisitadas publicações aplicáveis a equipamentos
existentes e apoiados pela OM, e justificar a requisição de publicações de
nível de manutenção superior ao nível da OM;
o) assegurar que os exemplares, folhas e os CD/DVD substituídos sejam
fragmentados adequadamente em todos os arquivos;
p) receber e quitar eletronicamente, somente as diretivas técnicas distribuídas
pelos CDCP dos Parques Centrais dos projetos;
q) repassar ao Parque Central do projeto as informações de todas as
publicações existentes, aplicáveis às aeronaves e aos equipamentos, que não
estejam controladas pelo SILOMS;
MCA 5-2/2009 29

r) estabelecer um programa de treinamento e reciclagem na área de


publicações técnicas para os usuários e público interno;
s) estabelecer um programa de inspeção nos arquivos subordinados à
Organização;
t) gerenciar o inventário na Biblioteca Técnica e Arquivos;
u) coordenar e controlar o serviço de atualização das publicações existentes
nos arquivos, no que se refere à correta distribuição de revisões, emendas,
suplementos ou novas publicações básicas recebidas, bem como das
informações relativas a rescisões, cancelamentos ou substituições;
v) certificar-se de que as publicações técnicas do SISMA e SISMAB,
rescindidas pelas fontes de fornecimento, não sejam excluídas dos
respectivos arquivos, visto que, para o COMAER, continuarão ativas,
enquanto estiverem sendo utilizados os respectivos equipamentos
aplicáveis, exceto quando substituídas por matéria idêntica, de data mais
recente;
w) utilizar as publicações de referência do CDCP, conforme definido no
capítulo 6 deste manual;
x) tomar as providências necessárias para que as coletâneas de publicações
permaneçam completas, atualizadas e com conteúdo adequado; e
y) repassar ao Parque Central do projeto todas as situações que necessitarem da
sua intervenção.

2.8 BIBLIOTECAS TÉCNICAS E ARQUIVOS

As bibliotecas técnicas e arquivos são os locais onde os usuários encontram as


publicações necessárias ao desempenho de suas atribuições. Tanto as bibliotecas técnicas
como os arquivos, estão administrativamente subordinados ao CDCP.

A organização do acervo é de responsabilidade dos Chefes, Encarregados e


Gerentes de Publicações da Unidade.

Possuem as seguintes atribuições:


a) atualizar as publicações técnicas, comerciais e administrativas recebidas do
CDCP;
b) assegurar que as publicações técnicas existentes na OM estejam completas e
atualizadas, consultando as listas de páginas efetivas e os índices aplicáveis
(índices impressos, com acesso “on line”, etc.);
c) indicar no SILOMS a localização física das publicações técnicas;
d) inventariar, anualmente, as publicações controladas e existentes em seu
acervo;
e) controlar os empréstimos de publicações;
f) organizar o acervo da biblioteca de modo a facilitar suas consultas;
g) tomar as providências necessárias para que as coletâneas de publicações
permaneçam completas, atualizadas e com conteúdo adequado; e
30 MCA 5-2/2009

h) solicitar ao CDCP ao qual esteja vinculado as publicações julgadas


necessárias para o bom andamento dos serviços prestados e/ou executados.

2.8.1 TIPOS DE BIBLIOTECAS TÉCNICAS (BT)

2.8.1.1 Biblioteca Técnica da DIRMAB (BTD)

É a Biblioteca específica de publicações que atendam aos interesses de


planejamento e gerenciamento do Material Aeronáutico e Bélico, editadas pela DIRMAB e as
de classe geral.

2.8.1.2 Biblioteca Técnica de Parque (BTP)

É a biblioteca existente nas OM de manutenção nível Parque. Deverá manter


um exemplar de todas as publicações de suprimento e manutenção de nível Parque, Base e
Orgânica dos projetos gerenciados pela OM, ou seja, manuais de responsabilidade do Parque
como central do projeto.

2.8.1.3 Biblioteca Técnica de Base (BTB)

É a principal biblioteca existente nas OM de manutenção de nível Base. Poderá


conter publicações de suprimento e manutenção de nível Base e Orgânica para apoio às
aeronaves nela sediadas.

Preferencialmente, deverá ficar próxima ao local onde serão realizados os


serviços de nível Base.

2.8.1.4 Biblioteca Técnica de Unidade Aérea (BTU)

É a principal biblioteca existente nas OM de manutenção de nível Orgânico.

2.8.2 TIPOS DE ARQUIVOS

2.8.2.1 Arquivo Setorial (AS)

São coletâneas de publicações técnicas existentes em qualquer setor da OM de


manutenção de nível Parque, Base ou Orgânica, para o apoio da manutenção, suprimento e
recuperação de materiais pertinentes, localizados nas oficinas especializadas, assim como para
apoio de serviço de natureza restrita. Estes arquivos deverão conter apenas as publicações
relativas a assuntos inerentes ao Setor, de consulta indispensável e freqüente.

Um arquivo setorial somente poderá ser criado ou desativado com o


conhecimento e autorização do CDCP, em função das necessidades do serviço, podendo ser
instituídos tantos arquivos quantos forem necessários. A criação ou desativação também
poderá ser solicitada pelas Divisões, Assessorias ou Subdivisões quando de sua necessidade
justificada. Os chefes das seções, a que pertence um arquivo setorial, deverão designar em
Boletim Interno, com conhecimento prévio do CDCP, um militar para exercer a função de
Gerente de Publicações.
MCA 5-2/2009 31

As atribuições e responsabilidades do Gerente de Publicações do Arquivo


Setorial (AS) são:
a) comparecer ao CDCP ao qual esteja vinculado ou enviar militar autorizado
para retirar as publicações distribuídas;
b) receber as publicações distribuídas pelo CDCP;
c) atualizar as publicações;
d) solicitar as publicações necessárias ao nível de manutenção dos serviços
realizados pelos AS, somente ao CDCP ao qual esteja vinculado;
e) acompanhar o processo de solicitação de publicações;
f) destruir as páginas e publicações substituídas;
g) não transferir publicações para outros AS do PAMA ou para outras OM sem
a expressa autorização do CDCP;
h) manter em seu AS somente as publicações aplicáveis às tarefas
desempenhadas por ele;
i) devolver ao CDCP toda publicação que estiver em excesso, ou, que não seja
de interesse do AS;
j) quitar e restituir ao CDCP a 2ª via da Folha de Registro de Distribuição de
Publicações, no prazo de 01 (um) dia útil;
k) assinar e datar a ficha de registro de publicação quando estiver recebendo
uma revisão ou nova publicação;
l) não permitir que outro militar não autorizado se responsabilize pelo
recebimento de publicações;
m) comunicar ao CDCP, tão logo se comprove o extravio ou estrago de uma
publicação, providenciando uma Requisição Interna de Publicações para
substituir o exemplar ou folhas extraviadas e/ou danificadas;
n) controlar o empréstimo das publicações pertencentes ao acervo do AS;
o) solicitar os formulários para relatar as discrepâncias em publicações ao
CDCP;
p) enviar ao CDCP os formulários de discrepâncias em publicações;
q) acompanhar o processo de correção de publicações;
r) organizar o acervo de publicações do AS;
s) atender às solicitações feitas pelo CDCP no que diz respeito ao
gerenciamento das publicações do AS; e
t) atender às solicitações feitas pelo CDCP quanto ao inventário de
publicações nos AS.

2.8.2.2 Arquivo de Aeronave (AA)

São coletâneas de publicações técnicas conservadas a bordo das aeronaves para


apoio operacional e de manutenção. O estabelecimento destas coletâneas é uma prerrogativa
do Comando Operacional aplicável. As publicações aplicáveis em Arquivo de Aeronave se
referem, geralmente, aos seguintes assuntos:
32 MCA 5-2/2009

a) Manual de Vôo;
b) Instruções de Manutenção;
c) Listas de Verificação (CHECKLIST);
d) Instruções sobre peso e balanceamento;
e) Instruções para Inspeção;
f) Catálogo Ilustrado de Peças (IPC); e
g) Instruções para Carregamento de Carga.

Quando a aeronave entrar em manutenção INPP em um Parque Central ou em


uma Base Aérea, haverá transferência de dotação para o Arquivo Setorial da Subdivisão de
Aeronaves/ Setor de Operações, se a manutenção ocorrer em um período acima de 06 (seis)
meses. O CDCP do Parque Central registrará o novo setor que receberá as publicações no
SILOMS. Tal setor é responsável em realizar as atualizações das publicações.

Caso a manutenção INPP ocorrer em um período inferior a 06 (seis) meses, o


CDCP não realizará a transferência da dotação. O operador da aeronave, que entrou em
manutenção no Parque Central ou na Base Aérea, continua sendo o responsável em receber e
atualizar as publicações. Como o AA acompanha a aeronave, que ficará sob a
responsabilidade do Arquivo Setorial da Subdivisão de Aeronaves/ Setor de Operações do
Parque ou da Base, a atualização ocorrerá somente após o seu retorno ao operador.

A não atualização das publicações do arquivo de aeronave pelo operador


acarretará comunicação, pelo CDCP do Parque Central, ao seu Comando, para que
providências sejam tomadas, porque as publicações técnicas estão relacionadas diretamente
com a segurança de vôo.

Caberá à Subdivisão de Controle dos Parques Centrais informar aos CDCP


todas as inspeções que serão realizadas durante o ano.

2.8.2.3 Arquivo para Treinamento (AT)

São coletâneas de publicações técnicas destinadas ao treinamento de pilotos,


tripulantes e pessoal especializado, na fase de recebimento e operação inicial de novas
aeronaves ou equipamentos ou na instrução em escolas e centros de formação.

A composição do arquivo depende da natureza do curso a ser ministrado e a


quantidade de exemplares deverá ser justificada para análise, pelo Parque Central do Projeto,
da possibilidade de atendimento para composição deste tipo de arquivo.
MCA 5-2/2009 33

3 SUPRIMENTO DE PUBLICAÇÕES

É a atividade logística, cuja finalidade principal é prover o suprimento de todas


as publicações técnicas e complementares requeridas para o apoio das aeronaves,
equipamentos e materiais que compõem o SISMA, bem como o apoio aos itens bélicos que
compõem o SISMAB.

3.1 FORMAS DE SUPRIMENTO

O Suprimento de Publicações está estruturado na Dotação Inicial e na


Requisição.

3.1.1 DOTAÇÃO INICIAL

É o processo em que se estabelece a necessidade inicial de publicações, para o


apoio às aeronaves ou aos equipamentos adquiridos e ao material bélico, independentemente
de solicitação do usuário.

Este procedimento visa fornecer as publicações antes, ou, pelo menos, junto
com a entrega da aeronave, componentes, equipamentos e itens bélicos, subentendendo, em
princípio, um serviço automático de revisões, suplementos ou novos básicos que venham a ser
emitidos.

A Gerência de Publicações da DIRMAB deverá participar no estabelecimento


dos requisitos logísticos iniciais referente ao fornecimento de publicações aplicáveis às
aeronaves e aos novos equipamentos. Dependendo da complexidade do assunto, a Gerência
de Publicações da DIRMAB poderá indicar mais um membro da área de publicações para
negociação dos requisitos.

Referente às Publicações do SISMAB, o PAMB-RJ é o órgão que coordena as


atividades de aquisição, recebimento, expedição, divulgação, atualização, controle e mantém
arquivo de normas e documentação técnica e de administração do material bélico.

A Assessoria de Planejamento (TPLJ) e a Subdivisão de Engenharia da Divisão


Técnica (TENG) do PAMB-RJ, com a coordenação do CELOG e orientação da DIRMAB,
estabelecem nos contratos com os fabricantes no momento da compra do item bélico, a
previsão do fornecimento de publicações e revisões, por um período predeterminado.

3.1.1.1 Considerações para o Estabelecimento de Dotação Inicial

De uma maneira geral, a definição da dotação necessária para o apoio às


aeronaves, aos equipamentos ou aos itens bélicos, baseia-se: no nível de manutenção aplicável
de cada publicação; nas quantidades de aeronaves ou equipamentos ou itens bélicos
adquiridos; no número de unidades operadoras; no número de unidades de manutenção de
nível Base e no número de unidades de manutenção nível Parque.

As quantidades são estabelecidas sempre pelo mínimo necessário,


considerando-se os seguintes fatores:
a) as publicações não constituem propriedade de indivíduos, divisões, seções,
etc.;
b) o elevado custo das publicações, notadamente as de procedência estrangeira;
34 MCA 5-2/2009

c) as publicações devem estar apenas nos locais que, efetivamente, sejam


objeto de consulta regular e indispensável, sendo contraindicada a
requisição de exemplares com a finalidade de apenas compor coletânea para
uma eventual consulta;
d) para as publicações técnicas tipo OTCA, os critérios para definição de
quantidades são mais flexíveis, em virtude das maiores facilidades de
reprodução e do efetivo aproveitamento que elas podem ter; e
e) as publicações destinadas a treinamento, também têm um critério de
definição de quantidades mais flexível devido à sua destinação.

3.1.1.2 Determinação das Quantidades de Publicações

De acordo com as considerações mencionadas, são determinadas as


quantidades de publicações para atender aos diversos níveis, podendo variar em função das
necessidades peculiares a cada organização, como se segue:
a) manutenção de nível Parque: dois exemplares, sendo um destinado à
Biblioteca Técnica e outro ao Arquivo aplicável;
b) manutenção de nível Base: um exemplar destinado à Biblioteca Técnica de
Base; e
c) manutenção de nível Orgânico: um exemplar destinado à Biblioteca Técnica
da Unidade Aérea. Os exemplares necessários para compor os Arquivos de
Aeronaves, também são fornecidos nas quantidades correspondentes ao
número de aeronaves previsto na dotação da Organização.

3.1.1.3 Planejamento da Dotação Inicial de Publicação Técnica

A dotação inicial de Publicação Técnica é estabelecida com base nos seguintes


dados:
a) listagem das publicações propostas pelos fabricantes;
b) índices de publicações das fontes de fornecimento;
c) listas de preços de publicações;
d) listagem de itens reparáveis; e
e) plano de reparáveis das aeronaves e dos itens bélicos.

Com relação às publicações técnicas aplicáveis à manutenção dos


equipamentos, acessórios e componentes de aeronaves e itens bélicos, somente são incluídas
em dotação inicial se classificados como itens reparáveis, observando-se o nível de
manutenção previsto para o item. A dotação inicial deve considerar o tipo, modelo da
aeronave, bem como o número, tipo e modelo do item.

3.1.2 REQUISIÇÃO

É o recurso utilizado pelos operadores, por meio dos CDCP, para requisitar aos
CDCP dos Parques Centrais as publicações não supridas pela dotação inicial, porém
necessárias à execução dos serviços e ao cumprimento de sua missão, bem como realizar
ajustes necessários nas dotações.
MCA 5-2/2009 35

A requisição tem por objetivos:


a) adquirir publicação necessária, não existente na Organização;
b) repor exemplares perdidos ou danificados pelo uso;
c) complementar quantidades de exemplares julgadas insuficientes (quando
perfeitamente justificadas);
d) efetuar cancelamento de dotação;
e) efetuar diminuição de dotação;
f) adquirir publicações para substituição daquelas desatualizadas ou
incompletas; e
g) adquirir publicação para instrução ou treinamento.

3.1.2.1 Orientações para a emissão das Requisições

Deverão ser obedecidas as seguintes orientações:


a) utilizar o Módulo Publicação do SILOMS;
b) informar o número da publicação e o código do fabricante (CFF) ou, em
caso de desconhecer o número daquela, fornecer o “Part Number” (PN), o
seu CFF e a espécie da publicação;
c) incluir no campo “observação” da requisição para os CDCP dos Parques as
fontes consultadas ( índices, “home page”, mensagens eletrônicas, etc.);
d) requisitar apenas as publicações aplicáveis ao nível de manutenção da OM.
Publicações para "OVERHAUL" e catálogos de peças (exceto os de
aeronaves e motores) são de aplicação exclusiva em nível Parque ou em OM
programada para manutenção nesse nível;
e) especificar a publicação conforme descrito nos índices aplicáveis;
f) requisitar o material de apoio às publicações, tais como, capas de
Publicações Técnicas, de LRA e de “check list”, porta-revistas, envelopes
plásticos para LRA e outros a PAMAAF/DITE - Seção de Serviços
Gráficos;
g) requisitar as publicações aos CDCP dos Parques Centrais no período
compreendido entre 1º de Março a 15 de Setembro de cada ano; e
h) informar aos CDCP dos Parques Centrais, em caso de requisições urgentes e
fora do período previsto, a justificativa para a aquisição das publicações
técnicas, via SILOMS e via documento, seguindo cadeia de comando.

3.1.2.3 Avaliação da Requisição

É a recepção da requisição efetuada pelo CDCP do Parque Central e o processo


de verificação dos dados constantes da requisição com vistas ao seu atendimento em aspectos
tais como coerência da quantidade solicitada, nível de manutenção aplicável, código da fonte
de fornecimento, transferência de outra OM, disponibilidade de recursos para sua aquisição,
etc.

O resultado dessa avaliação acarretará no cancelamento, no atendimento ou na


validação da requisição.
36 MCA 5-2/2009

3.1.2.4 Validação da Requisição

O CDCP de Parque Central, após avaliação e aprovação da requisição, emitirá


pedido para as Organizações Intermediárias, validando a requisição.

3.1.2.5 Acompanhamento da Requisição

É o processo que consiste no controle contínuo da situação da obtenção, a


partir da requisição até o recebimento na OM requisitante, de modo a evidenciar eventuais
cancelamentos, modificações e atrasos, para que se possa, em tempo hábil, desencadear as
ações corretivas necessárias. O “status” da requisição deverá ser acompanhado por meio do
Módulo Publicação do SILOMS.
MCA 5-2/2009 37

4 PROCESSO DE AQUISIÇÃO

É o processo por meio do qual as publicações técnicas do SISMA e do


SISMAB são adquiridas das fontes de fornecimento, visando o estabelecimento de uma
dotação inicial ou o atendimento de uma requisição.

4.1 INSTRUMENTOS DE AQUISIÇÃO

A aquisição poderá ser efetuada por meio de contratos, "Cases" (FMS) e


assinaturas.

4.1.1 CONTRATOS DE AQUISIÇÃO DE AERONAVES, EQUIPAMENTOS OU ITENS


BÉLICOS

São documentos celebrados com os fabricantes no momento da compra de


aeronaves ou equipamentos ou itens bélicos, nos quais é previsto o fornecimento de
publicações e revisões, por um período predeterminado. É a fonte de Dotação Inicial de
publicações, visto que proporcionam um apoio inicial e contínuo para a operação e a
manutenção dos equipamentos.

Na elaboração das cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de


publicações, deverá ser feito um levantamento criterioso das necessidades, preferencialmente
com a identificação numérica, devendo abranger, pelo menos, os seguintes tipos de
publicações:
a) Lista de Publicações Aplicáveis;
b) aplicáveis à operação e à manutenção de aeronave, itens bélicos e
respectivos sistemas;
c) aplicáveis ao motor e respectivos acessórios;
d) aplicáveis à hélice e respectivos acessórios;
e) aplicáveis aos equipamentos de bordo, com ênfase para os grupos de
armamento e “avionics”;
f) aplicáveis aos componentes reparáveis (REPAIRABLE/RECOVERABLE)
que forem instalados nos diversos sistemas da aeronave, inclusive os
fabricados por subcontratantes (VENDORS).
g) aplicáveis aos equipamentos de apoio no solo, inclusive testes, que deverão
ser adquiridos em função da nova aeronave;
h) aplicáveis aos programas de manutenção e de suprimento de sobressalentes;
i) aplicáveis a treinamento (previsto com o auxílio do Parque Central e das
Unidades Operadoras envolvidas); e
j) Diretivas Técnicas.

Os contratos deverão prever a obrigatoriedade do fabricante de fornecer essas


publicações antes da operação das aeronaves, dos equipamentos e dos itens bélicos, bem
como exigir dos fabricantes das aeronaves o fornecimento regular do índice geral de
publicações emitidas, de modo que se possa controlar o grau e a atualização de cada
publicação contratada.
38 MCA 5-2/2009

4.1.2 CASES (FMS)

São tipos de contratos, negociados anualmente, que prevêem o fornecimento de


publicações no Programa FMS (USAF, ARMY, NAVY e DOD).

As publicações podem ser fornecidas por meio de “cases” exclusivos tanto


abertos quanto definidos, como também por linhas em “cases” de fornecimento de aeronaves
ou de materiais para a FAB.

Orientações para aquisição de publicações em cada Força são encontradas no


NAVSUP 526 para NAVY; no DA PAM 25-33 para o ARMY e AFM 67-1 Vol. IX para
USAF.

4.1.3 ASSINATURAS (SUBSCRIPTION SERVICE)

São pedidos colocados para o fornecimento por um período predeterminado de


publicações e revisões emitidas por fabricantes de aeronaves, motores, equipamentos
apoiados ou itens bélicos, ou emitidas por entidades governamentais ou comerciais.

De acordo com a legislação em vigor, os contratos de assinatura para o


fornecimento das publicações deverão ser, preferencialmente, efetuados por inexigibilidade
ou dispensa de licitação, como é feito, por exemplo, com a EMBRAER e HELIBRAS no
CELOG, pois há a certificação da Associação das Indústrias Aeroespaciais do Brasil (AIAB)
de que essas empresas estão cadastradas como fornecedoras exclusivas para a venda e a
atualização de toda a documentação técnica, aplicável às aeronaves e aos helicópteros
respectivamente.

Será da responsabilidade do setor de licitação dos Parques Centrais, em


consonância com os seus CDCP, a elaboração desses contratos.

4.2 PEDIDO PARA AQUISIÇÃO

Os pedidos para aquisição de publicações poderão ser feitos em duas


modalidades: com atualização automática ou simples.

4.2.1 ATUALIZAÇÃO AUTOMÁTICA

Consiste em se fazer, junto com o pedido para aquisição de publicações, uma


compra antecipada das revisões, suplementos, atualizações, etc., que vierem a ser emitidas
pelas Fontes de Fornecimento e essas publicações deverão ser incluídas nas renovações de
assinaturas com o fabricante/empresa.

4.2.2 SIMPLES

Visa à aquisição de publicações sem o estabelecimento de um serviço de


atualização automática. É usado nos seguintes casos:
a) quando se tratar de reposição de exemplar perdido ou danificado, já incluído
em atualização automática;
b) quando o uso previsto para a publicação for breve e limitado; e
c) quando não existir um serviço de atualização automática.
MCA 5-2/2009 39

5 PUBLICAÇÕES DE REFERÊNCIA

Todo CDCP deve, para um bom desempenho de suas atribuições, conhecer e


aplicar o conteúdo das seguintes publicações de referência, que devem pertencer ao seu
acervo.

5.1 PUBLICAÇÕES SUPRIDAS PELO CENDOC

Para consultar e obter as publicações do CENDOC, deve-se acessar o seguinte


site: www.cendoc.intraer .
a) TCA 0-1, “Índice Geral de Publicações em Vigor”: divulga as publicações
convencionais e regulamentares editadas pelo COMAER e em vigor;
b) ICA 5-1, “Confecção e Controle de Publicações”: estabelece preceitos para
classificação, elaboração, composição, impressão, alteração, numeração,
registro, distribuição, controle e divulgação de publicações no COMAER.

5.2 PUBLICAÇÕES SUPRIDAS PELA DIRMAB

As publicações supridas pela DIRMAB são as seguintes:


a) MCA 5-2, “Manual do Suprimento de Publicações do SISMA e do
SISMAB”: regula e divulga procedimentos sobre o suprimento de
publicações do SISMA e do SISMAB;
b) IMA 65-11, “Diretivas Técnicas”: estabelece as diretrizes para os órgãos do
SISMA, quanto aos procedimentos relativos ao trato de Diretivas Técnicas;
c) MCA 67-1, “Manual de Suprimento”: estabelece normas e procedimentos
para as atividades de catalogação, identificação, determinação das
necessidades e controle e obtenção de material;
d) Índice de Especificações da DIRMAB: relaciona as especificações (EMA)
elaboradas e distribuídas pela DIRMAB;
e) Índice de Ordens Técnicas do COMAER (OTCA): lista as OTCA aprovadas
pelo COMGAP, bem como as antigas OTFAB, OTMA, Alertas e ICAM
ainda não substituídas ou rescindidas; e
f) OTCA 00-5-1, “Elaboração de Ordem Técnica do Comando da
Aeronáutica”: orienta sobre a elaboração e confecção de OTCA.

5.3 PUBLICAÇÕES DE APLICAÇÃO ESPECÍFICA

Existem, ainda, publicações de aplicação específica (FMS e fabricantes


comerciais) que, de acordo com as atribuições ou necessidades da OM, devem ser do
conhecimento e uso do CDCP, mesmo que não estejam arquivados nesse setor.

5.3.1 USAF
a) TO 00-5-18; “USAF Technical Order Numbering System”: descreve os
procedimentos e técnicas empregadas para a numeração de TO e fornece
uma lista de referência cruzada do assunto para o número da categoria da
TO;
40 MCA 5-2/2009

b) TO 00-5-19; “Security Assistance Technical Order Program”: estabelece a


política e os procedimentos requeridos pela USAF no apoio às nações
estrangeiras com Technical Orders (TO);
c) AFM 67-1 vol. IX, “Security Assistance Program Procedures”: descreve
detalhadamente as atividades e os procedimentos da USAF e do país
comprador, no que diz respeito ao programa de assistência à segurança;
d) TO 0-1-CD-1, “Índice dos Índices de TO USAF”: lista todos os números de
TO desta categoria, fornecendo uma referência cruzada do número da
categoria da TO para o índice apropriado e contém informações gerais sobre
a numeração e indexação aplicáveis aos demais índices de TO;
e) TO 0-1-CD-2, “Índice de TO da Categoria 00” (geral) da USAF: lista todas
as TO da categoria 00, ou seja, as TO cujos assuntos sejam gerais,
aplicáveis a várias categorias ou que não se aplicam a nenhuma das
categorias existentes ;
f) TO 0-1-... Índices de TO das categorias 1 (aeronaves) a 51 (Automatic Test
Systems): listam as TO de acordo com as respectivas categorias;
g) TO 0-1-71, “Consolidated Security Assistance Technical Order Index”: lista
todas as TO rescindidas para a USAF, porém ativas para o FMS;
h) TO BR 0-1-71, “Brazilian Country Standard Technical Order Index”:
relaciona as TO da USAF desenvolvidas e aplicáveis exclusivamente ao
Brasil; e
i) AFIND 20, “Numerical Index of Standards and Recurring Publications
Available do Security Assistance Customers”: indica os regulamentos
(AFR), Manuais (AFM), Panfletos (AFP), Diretivas (AFPD e AFMD),
Índices (AFIND), Instruções (AFI), etc., fornecidos aos usuários do FMS.

5.3.2 ARMY
a) DA PAM 25-30, “Consolidated Index of ARMY Publications and Blank
Forms”: relaciona as publicações do ARMY, em 13 seções (introdução;
novas publicações; formulários; publicações administrativas; doutrina,
treinamento e organizacional; publicações técnicas; boletins técnicos,
manuais técnicos, publicações rescindidas para o ARMY e ativas para o
FMS, índice alfabético de títulos de publicações e formulários, referência
cruzada do número da publicação e o SB 700-20; NSN para o número da
publicação; e publicações e formulários obsoletos);
b) DA PAM 25-32, “Foreign Military Sales Publications Guide”: guia
destinado ao país comprador de publicações do ARMY. Explica como
preparar e submeter requisições de publicações, fornecendo os códigos
utilizados no sistema e explicando a documentação de embarque de
publicações; e
c) DA PAM 25-33, “The Standard ARMY Publications System (STARPUBS):
explica o sistema de publicações e informa sobre a abertura de conta junto
aos centros de distribuição de publicações e estabelecimento de dotação
automática de publicações.
MCA 5-2/2009 41

5.3.3 NAVY
a) NAVSUP Publication 526, “Foreign Military Sales Customer Supply
System Guide”: contém informações do FMS e fornece uma visão geral do
sistema de suprimento da NAVY;
b) NAVSUP Publication 2002, “NAVY Index of Publications and Forms
(FMS/ Contractors)”: relaciona as publicações e formulários da NAVY em
vigor, cancelados e substituídos;
c) NA 00-500A, “Naval Aeronautic Publication Index - Equipment
Applicability List”: índice de publicações aplicáveis à componente de
aeronaves e equipamentos correlatos, organizado em ordem alfanumérica de
modelo, tipo ou PN; e
d) NA 00-500C, “Naval Aeronautic Publication Index - Directives Application
List”: lista as Diretivas Técnicas da NAVY.

As publicações de referência da USAF, ARMY e NAVY encontram-se


disponíveis nos seguintes endereços eletrônicos:

USAF: www.ide.wpafb.af.mil .
ARMY: www.army.mil/usapa , www.usapa.army.mil e https://akocomm.us.army.mil/usapa .
NAVY: www.navicp.navy.mil .

O acesso dessas páginas deverá ser solicitado, pelos CDCP à Gerencia de


Publicações da DIRMAB, por documento, via cadeia de comando, devidamente justificado.

5.3.4 DoD

FEDLOG: contém informações que auxiliam na identificação de um item de


suprimento. Armazenadas em CD (fornecidas somente as OM pertencentes ao SISMA e ao
SISMAB).

5.3.5 FABRICANTES COMERCIAIS

Manuais Básicos e Índices editados por fabricantes (EMBRAER, BOEING,


COLLINS etc.).
42 MCA 5-2/2009

6 TRATAMENTO DAS PUBLICAÇÕES

As publicações técnicas recebidas pelas Bibliotecas e Arquivos devem ser


tratadas de maneira a organizar o acesso às informações e preservar o seu suporte (impresso,
CD, DVD, etc.).

Portanto, é necessário que as publicações do SISMA e do SISMAB sejam


tratadas tecnicamente de forma a facilitar a recuperação da informação, bem como as
Bibliotecas e Arquivos têm que estar orientados quanto a Organização do Acervo,
atualização, armazenagem e conservação das publicações.

6.1 TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO TÉCNICA

O Sistema de Publicações do SISMA e SISMAB, diante do desafio de


disseminar e recuperar informações técnicas para a manutenção de aeronaves, equipamentos e
itens bélicos, desenvolve constantemente técnicas e sistemas voltados para este fim. Utiliza-se
o SILOMS, Módulo Publicação para representação dos itens e posterior recuperação.

A representação é um registro interpretado do objeto real. A tarefa de


representação dos itens informacionais (ou publicações técnicas), denominada tratamento
técnico da informação, é realizada, atualmente, de forma manual. Tratamento da informação é
uma intermediação realizada entre o produtor e o usuário, também conhecida como
representação secundária. No SILOMS, as informações contidas nas publicações técnicas
encontram-se representadas por dados retirados delas.

Em Biblioteconomia o tratamento da informação é definido como a função de


descrever os documentos. Essa descrição acontece tanto do ponto de vista físico
(características físicas dos documentos, como formato, suporte, etc.) quanto do ponto de vista
temático (ou de descrição do conteúdo), ou seja, a representação acontece em dois níveis: a
catalogação descritiva e a catalogação de assunto. No SISMA e SISMAB, a catalogação
descritiva possui um papel fundamental para a recuperação eficiente da informação correta e
atualizada.

O Tratamento da Informação das publicações técnicas é realizado nos CDCP


dos Parques e no Centro de Suprimento de Publicações, através do Setor de Processamento
Técnico. A Gerência de Publicações na DIRMAB, em conjunto com os setores de
Processamento nos Parques e no Centro de Suprimento, emite as normas para o tratamento
técnico das informações utilizadas no SISMA e SISMAB. Essas normas baseiam-se nos
modernos estudos realizados para registros bibliográficos, como o FRBR (Functional
Requirements for Bibliographic Records), realizado pela da IFLA (International Federation of
Library Associations). O FRBR, modelo conceitual e teórico para catalogação, será utilizado
para a criação do novo código de catalogação, em substituição ao AACR2, o RDA – Resource
Description and Access, adequado ao ambiente digital.

A adoção de uma política de Catalogação torna-se imprescindível, pois será


norteadora de princípios e critérios que servirão de guia na tomada de decisões para
otimização do serviço e racionalização dos processos. Essa política serve como um guia para
se tomar decisões, levando em conta os seguintes fatores: características e objetivos da
organização, determinantes do tipo de serviço a ser oferecido, identificação dos usuários,
recursos humanos, materiais e financeiros, que delimitam o funcionamento de um sistema de
recuperação de informações.
MCA 5-2/2009 43

6.1.1 TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO ELETRÔNICA

A aplicação dos processos e métodos de tratamento da informação exige que se


defina previamente o conjunto de recursos eletrônicos a serem tratados. Enquanto muitos dos
processos e instrumentos desenvolvidos no contexto dos sistemas tradicionais podem e devem
ser aproveitados no contexto digital, especificidades desse último exigirão que novos
processos e instrumentos venham a ser desenvolvidos. Conforme dito anteriormente, o
tratamento da informação produz o que definimos como representação secundária, ou
metainformação. Para a informação no formato digital, essas metainformações são
denominadas Metadados.

Metadado pode ser considerado sinônimo de ponto de acesso, tais como título
da publicação, fabricante, número da publicação, etc. Para determinação dos metadados, são
desenvolvidos padrões, que buscam normalizar a tarefa de determinação dos pontos de
acesso. Os denominados padrões de metadados, atualmente presentes no instrumental de
software para criação de objetos digitais, são considerados as linguagens de marca, ou seja,
linguagem utilizadas para descrição dos pontos de acesso. A padronização das linguagens de
marca é uma preocupação da Gerência de Suprimento de Publicações da DIRMAB,
principalmente durante a elaboração dos Contratos de Aquisição de Publicações, pois a
padronização viabiliza a Biblioteca Digital do SISMA e SISMAB.

Como padrões de metadados aceitos pelo Sistema de Publicações, podemos


citar o ANSI/NISO Z39.50-2003, ANSI/NISO Z39.85-2001. No estabelecimento dos
requisitos logísticos, para dotação inicial de publicações técnicas, caso sejam definidas
publicações em formato eletrônico, seja no suporte CD, DVD ou senha de acesso web,
deverão obedecer os padrões de metadados estabelecidos pela Gerência de Suprimento de
Publicações na DIRMAB.

6.2 ORGANIZAÇÃO DO ACERVO

A organização do acervo da Biblioteca Técnica (BT) é de responsabilidade do


Encarregado da BT e de um Arquivo Setorial (AS) é de responsabilidade do seu Gerente de
Publicações. Fica a cargo de cada Encarregado e Gerente optar por uma das duas formas de
organização apresentadas a seguir, porém, devem ser consideradas as necessidades dos
usuários da BT e dos AS, possibilitando o acesso rápido e eficiente à informação:
a) ordenação alfanumérica por Part Number (PN), ou
b) ordenação alfabética do fabricante e, dentro dessa ordem, a sequência
alfanumérica de numero de publicação, daquele fabricante, ou
c) ordenação alfanumérica de projeto, dividido por fabricante e posteriormente
alfanumérico por PN.

As publicações técnicas utilizadas na Força Aérea Brasileira tem como base


para a organização das informações, principalmente, os Sistemas de Numeração ATA 100 e
Normas MIL.

6.2.1 ATUALIZAÇÕES DE PUBLICAÇÕES

O Encarregado da BT e o Gerente de Publicações do AS devem observar os


seguintes aspectos:
44 MCA 5-2/2009

a) localizar e interpretar os termos identificadores e elucidativos de uma


publicação que, no caso de uma ordem técnica é localizar na página título
ou página de rosto, o número, assunto, PN, modelo, grau de atualização,
instruções e procedimentos para atualização e outras informações adicionais
ao longo da própria publicação;
b) verificar se trata de uma revisão total, revisão parcial “revision”, ou
“change”, revisão temporária (TOPS ou TR) ou, ainda, um suplemento (S,
SS, OS); em cada um destes casos mencionados adotam-se os seguintes
procedimentos:
- revisão total: quando uma OT atinge 80% (oitenta por cento) ou mais de
alterações em seu texto, é emitida uma nova edição básica da publicação.
Nesse caso, a OT anterior e respectivas revisões devem ser destruídas;
- revisão parcial: é emitida quando somente parte da OT básica é afetada.
A cada revisão, uma nova página título é emitida e nela constará a data
da edição básica e número e data da revisão. Quando a revisão de uma
OT engloba suplementos emitidos anteriormente, uma "nota de
inclusão" virá impressa com os números de suplementos englobados e
respectivas datas de emissão. Esses suplementos deverão, então, ser
destruídos. Na revisão parcial, o executante deve inserir as páginas
revisadas e destruir as páginas correspondentes anteriores. Todo esse
processo deve ser feito acompanhando-se o que está descrito na Lista de
Páginas Efetivas (LEP);
- revisão temporária: essa revisão difere da parcial uma vez que ela
suplementa e não substitui uma página de OT. São editadas quando os
dados de atualização não se enquadram nos critérios para a emissão de
um suplemento de segurança ou operacional. As páginas da Revisão
Temporária devem ser inseridas faceando a página correspondente na OT
que está sendo atualizada;
- suplementos são emitidos para acrescentar ou mudar dados da OT cuja
natureza da informação deve ser chamado à atenção. Esses suplementos
possuem o mesmo título e número da OT básica e a numeração é seguida
de uma ou mais letras que indicam o tipo de suplemento e o seu número.
Os suplementos podem ser de Rotina (S), de Segurança (SS) ou
Operacional (O). Estes são arquivados subsequentemente à OT básica e
as referências ao suplemento deverão ser feitas à mão e a lápis, na página
título da OT e nos parágrafos afetados;
c) preencher, quando necessário, as Folhas de Registro de Revisão e/ou Folhas
de Registro de Revisão Temporária nas OT de fabricantes comerciais.

6.2.2 DEFICIÊNCIAS EM PUBLICAÇÕES TÉCNICAS

As publicações técnicas podem trazer incorreções tanto na sua parte


tipográfica, como também nos procedimentos para a execução de tarefas, sejam elas de
inspeção, manutenção, calibração, etc.

A maioria dos editores das publicações possui formulários apropriados nos


quais devem ser relatadas as incorreções para que numa próxima revisão os erros possam ser
sanados. Quando um usuário verificar qualquer incorreção nas publicações, deve solicitar ao
Gerente de Publicações de seu AS o formulário adequado para relatar as incorreções. Os
formulários estão à disposição no CDCP. O seu preenchimento é autoelucidativo e as
MCA 5-2/2009 45

incorreções devem ser relatadas na língua original da publicação em questão. Quando não
existir um formulário específico do editor da publicação, deverá ser utilizado o Aviso de
Deficiência em Publicação Técnica (ADTP). O correto preenchimento deste formulário está
previsto no capítulo 9 deste manual. Os formulários sobre deficiências em publicações
técnicas serão enviados ao CDCP, que por sua vez os enviará ao CDCP do Parque Central.

6.2.3 MATERIAL PARA ORGANIZAÇÃO DO ACERVO

As pastas para arquivo de Ordens Técnicas, "Job Guides" e "Check List",


como também as Caixas Arquivo e plásticos para colocação das páginas de OT, são
solicitadas ao CDCP.

O Encarregado da BT e o Gerente de Publicações ou Adjunto devem, até o dia


20 de novembro de cada ano, enviar, por meio de parte, a previsão do que será utilizado no
ano seguinte pela BT ou pelo AS, de cada tipo de material para que o CDCP possa
providenciar a requisição que venha a atender todos os arquivos da Organização.

6.3 PRINCÍPIOS DE ARMAZENAGEM

São os seguintes os “princípios” mais importantes para uma armazenagem


eficiente:
a) proteger as publicações contra furto, contra a ação dos perigos mecânicos e
das ameaças climáticas, bem como de animais daninhos (traça, broca,
cupim, etc.);
c) armazenar as publicações de modo que facilite a inspeção e um inventário
rápidos;
d) armazenar as publicações, nos seus diversos suportes de informação
(impresso, CD, DVD, etc.) em estantes/organizadores apropriados, sendo
proibido o contato direto com o piso;
e) arrumar o acervo de publicações de tal forma que não prejudique o acesso às
portas de emergência, aos extintores de incêndio ou à circulação de pessoal
contraincêndio;
f) inspecionar, permanentemente, o estado do acervo e as publicações; e
k) organizar as publicações com a lombada da publicação voltada para frente,
facilitando a leitura e a identificação.

6.3.1 POLÍTICA DE ACONDICIONAMENTO DE ACERVO DE PUBLICAÇÃO TÉCNICA

A durabilidade de uma publicação técnica dependerá da sua constituição e


condições de armazenamento e organização.

Os cuidados para garantir a durabilidade envolvem a climatização, com


temperatura entre 21 a 23 graus centígrados; a umidade do ar entre 55 a 60%; e a iluminação
adequada, ou seja, indireta.

Também é importante o manuseio da publicação técnica periodicamente para


oxigená-la e impedir o acúmulo de microorganismos (fungos) que atacam o papel e
colaboram na degradação.
46 MCA 5-2/2009

6.3.1.1 Manutenção e Higiene

Os locais destinados ao armazenamento, como armários e estantes, devem ser


arejados e limpos periodicamente. A higiene deve ser feita com aspiradores, pano macio ou
pincéis tipo trincha.
MCA 5-2/2009 47

7 SEGURANÇA DAS INFORMAÇÕES

De acordo com a NBR ISO/IEC 17799 (2005), segurança da informação:

“é a proteção da informação de vários tipos de ameaças para garantir a


continuidade do negócio, minimizar o risco ao negócio, maximizar o retorno
sobre os investimentos e as oportunidades de negócio. Os princípios da
segurança da informação são:
− Confidencialidade: garantia de que a informação é acessível somente por
pessoas autorizadas a terem acesso;
− Integridade: a informação é alterada somente por pessoas autorizadas; e
− Disponibildiade: garantia de que as pessoas autorizadas obtenham acesso à
informação e aos ativos correspondentes sempre que autorizado.”

A partir desse conceito, pode-se inferir que a segurança da informação é de


suma importância para o Sistema de Suprimento de Publicações, já que a sua função precípua
é suprir de informações técnicas o Sistema de Material Aeronáutico (SISMA) e o Sistema de
Material Bélico (SISMAB).

Essas informações estão disponíveis em publicações, apresentadas em diversos


suportes, que são adquiridas de governos estrangeiros e/ou fabricantes nacionais e
internacionais. Estão sempre sob ameaças externas, como internas, a saber: contaminação de
computador por vírus, funcionários mal treinados para a utilização de sistemas, piratarias,
transferência da informação técnica para aqueles que não fazem parte da instituição, fraude
cometida por funcionários, furtos de informações, enchentes, fogo, etc.

Deve atentar para a segurança física, que segundo a NBR ISO/IEC 17799
(2005) se ocupa da prevenção do acesso não autorizado, de danos e interferências nas
instalações e de informações da organização, bem como para a segurança lógica, que engloba
as ações e produtos que protegem as informações contra ataques a computadores ou às
informações.

Diante dessa realidade, o Sistema de Suprimento de Publicações deve tratar


essas informações de acordo com as legislações que impedem a transferência e a reprodução
de informações para terceiros, como também adotar políticas de segurança quanto ao acesso e
ao backup de informação.

7.1 TRANSFERÊNCIA E REPRODUÇÃO DE PUBLICAÇÕES TÉCNICAS

7.1.1 COPYRIGHT E DIREITOS AUTORAIS

Copyright é uma proteção, prevista nas legislações dos Estados Unidos, às


obras originais de autoria, podendo ser literárias, artísticas, dramáticas, musicais e
intelectuais. A norma Copyrgiht Act, de 1976, em sua Seção 106, elenca os direitos que o
autor de uma obra possui, tais como: reprodução da obra; preparo de trabalhos derivados de
sua obra; distribuição de cópias das obras, por meio de venda ou transferência de propriedade,
ou por arrendamento, por locação ou comodato; etc.

Tal direito é protegido no Brasil, visto que é signatário da Convenção de


Berna, incorporada ao seu ordenamento jurídico pelo Decreto nº. 75.699, de 6 de maio de
48 MCA 5-2/2009

1975, como também Acordo sobre aspectos dos Direitos de Propriedade Intelectual
relacionados ao Comércio (Acordo TRIPS ou Acordo ADPIC – 1994), incorporado ao seu
ordenamento jurídico pelo Decreto 1.355/9, de 30 de dezembro de 1994.

Direitos Autorais dizem respeito aos direitos inerentes ao autor de obras


intelectuais. No Brasil, várias normas tratam desse assunto, a saber: a Constituição da
República Federativa Brasileira, art. 5º, incisos IX e XXVII; o Código Civil, art. 1.228; o
Código Penal; art. 184, § 2º; e a Lei nº. 9.610/98 (legislação específica, ou seja, legislação que
regulamentou o assunto de direitos autorais).

Têm como fundamento proteger os direitos morais e patrimoniais do autor


sobre as suas obras, garantindo, assim, o uso legal de suas informações. Como estão ligados
aos direitos morais do autor, trata-se de um dos direitos da personalidade, portanto são
irrenunciáveis e intransmissíveis. A desobediência à Lei 9.610/98 imputa ao transgressor
inúmeras sanções.

7.1.2 CESSÃO DE PUBLICAÇÕES TÉCNICAS PELOS CDCP ÀS EMPRESAS


PRESTADORAS DE SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO

Os CDCP devem consultar os proprietários intelectuais das publicações


técnicas, estrangeiros ou nacionais, independentemente do item ser militar ou comercial,
sobre a possibilidade de transferi-las aos prestadores de serviços de manutenção da FAB,
conforme o art. 29, inciso VI da Lei 9.610/98 – Direitos Autorais. Tal lei é aplicável aos
autores estrangeiros das publicações técnicas, haja vista o Brasil ser signatário de acordos
internacionais sobre Direitos Autorais, que protegem o objeto em questão, tais como:
Convenção de Berna, incorporada ao ordenamento jurídico brasileiro pelo Decreto nº.
75.699/75; Convenção Universal sobre o Direito do Autor, incorporada ao ordenamento
jurídico brasileiro pelo Decreto nº. 76.905/75; Acordo sobre aspectos dos Direitos de
Propriedade Intelectual relacionados ao Comércio (Acordo TRIPS ou Acordo ADPIC –
1994), incorporado ao ordenamento jurídico brasileiro pelo Decreto 1.355/94; e etc. Esses
acordos declaram que as leis brasileiras de Direitos Autorais devem ser aplicadas às obras dos
autores estrangeiros que forem contratadas pelo Brasil.

A transferência de publicações técnicas às Empresas Prestadoras de Serviços


de Manutenção sem a devida autorização de seu proprietário caracteriza uma violação aos
Direitos Autorais, cabendo ao responsável responder civil e penalmente, consoante o Capítulo
II da Lei 9.610/98 e o art. 184, § 2º do Código Penal respectivamente.

Quanto às publicações técnicas da USAF, de acordo com a TO 00-5-19, item


17.6, primeira parte, como também o posicionamento do C-130 TCG, a FAB poderá fornecer
publicações técnicas da USAF e suas atualizações para os seus prestadores de serviços. Não é
necessária a comunicação da FAB à USAF que cederá as suas publicações técnicas a quem
lhe presta serviço.

7.1.3 REPRODUÇÃO DE PUBLICAÇÕES TÉCNICAS

Em regra, as publicações técnicas não poderão ser reproduzidas


independentemente dos seus suportes (impresso, CD, DVD, etc.). Entretanto, há casos em que
será possível a reprodução delas, a saber:
MCA 5-2/2009 49

a) reposição de exemplares perdidos ou danificados pelo uso, visto que essas


publicações técnicas foram pagas, por meio de contratos ou assinaturas.
Antes da reprodução, os CDCP dos Parques Centrais deverão analisar, por
meio de custos/benefícios, a sua viabilidade; e
b) diretivas técnicas, analisadas pelo setor de Engenharia dos Parques Centrais,
por se tratar de assunto que envolve segurança de voo, o seu autor
(fabricante) tem interesse que o seu conteúdo seja disseminado
urgentemente aos seus clientes.

Essas exceções não contrariam a Lei de Direitos Autorais – Lei 9.610/96,


conforme o seu art. 46, inciso II.

7.2 SEGURANÇA DE ACESSO

O acesso às publicações técnicas, independentemente de seu suporte, deve ser


realizado por pessoas autorizadas, ou seja, aquelas que fazem parte da instituição COMAER.
Pessoas não autorizadas podem causar danos à informação e consequentemente à
continuidade do trabalho da Organização, ferindo os princípios da confidencialidade,
integridade e disponibilidade, bem como a segurança física.

Em se tratando de biblioteca digital e download de publicações em sites de


fornecedores, o acesso dar-se-á por meio de senhas, que serão distribuídas e controladas pelos
CDCP dos Parques Centrais, conforme o perfil de acesso. O usuário, de posse de uma senha
pessoal e intransferível, para não ferir os atributos mencionados acima, terá direito ao acesso
às informações técnicas. Após a busca e a recuperação das informações, o usuário chega-se ao
objeto digital.

7.3 SEGURANÇA DE BACKUP

O Sistema de Suprimento de Publicações deverá ter um mecanismo de


segurança extra para armazenar as suas publicações técnicas, denominado backup. Em caso
de perdas dos dados originais (que pode ocorrer por meio de destruição acidental, da
corrupção dos dados, etc.), esse armazenamento proporcionará à instituição o retorno ao seu
status quo.

A Gerência de Publicações da DIRMAB, com o apoio do setor de TI, definirá


políticas de backup e orientará às Organizações Militares envolvidas. Isso faz parte da
segurança lógica. No mercado, estão disponíveis vários suportes para realização do backup,
tais como CD, DVD, disco rígido interno ou externo (compatíveis com USB), fitas
magnéticas, microfilmes e cópia de segurança externa online.
50 MCA 5-2/2009

8 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E NOVAS TECNOLOGIAS

8.1 SISTEMAS DE INFORMAÇÕES

O Sistema Integrado de Logística de Material e de Serviços (SILOMS) foi


criado com a missão de informatizar, de forma integrada e modular, as funções e atividades
logísticas afetas ao Comando Geral de Apoio do Comando da Aeronáutica, nos níveis
estratégico, tático e operacional, visando propiciar, através de suas funções, o planejamento e
o controle das atividades logísticas, em todos os seus níveis, incluindo os recursos humanos,
materiais, equipamentos, fornecedores e distribuidores.

Por meio desse sistema, as Organizações da Aeronáutica tem a garantia de que


suas decisões logísticas sobre o quê, quanto, quando, onde, e com o quê produzir e adquirir,
estarão adequadas às suas necessidades estratégicas, as quais, por sua vez, serão ditadas por
seus objetivos e necessidades operacionais.

O SILOMS oferece ainda uma visão completa e integrada da logística do


Comando da Aeronáutica, propiciando o planejamento dos materiais a serem adquiridos,
baseado em previsão de utilização futura.

Em relação ao Suprimento de Publicações, o SILOMS possui o Módulo


Publicação, dividido em Publicação Técnica e Comercial, disponibilizando aos usuários, de
acordo com a área de atuação e os privilégios concedidos, a realização diversas atividades que
variam desde simples consultas ao cadastro até o acompanhamento e controle dos processos
de aquisição das publicações necessárias às atividades de cada OM.

Os Sistemas utilizados para a área de publicações técnicas na área do FMS são:


a) STARR - “Supply Tracking and Repairable Return”; e
b) SCIP - “Security Cooperation International Portal”.

8.2 NOVAS TECNOLOGIAS

As novas Tecnologias de Informação (TI) modificaram a forma de se trabalhar


as informações técnicas para manutenção das aeronaves e itens bélicos, tanto quanto aos
processos de tratamento da informação e inserção dos dados no SILOMS, quanto aos
processos de recuperação da informação. Essas tecnologias trouxeram para o âmbito da Força
Aérea e para o Sistema de Publicações novos suportes de informação, tais como: CD-ROM,
DVD-ROM, Publicações “on-line” ou através de acesso por ftp (“File Transfer Protocol”).

Considerando-se que o novo espaço digital tenha se expandido, ilimitadamente,


os acervos de objetos digitais, gerados em âmbitos particulares e institucionais,
multiplicaram-se, tanto no que tange à sua tipologia quanto à sua complexidade. Pode ser
destacada como uma das principais mudanças ocorridas, com a implantação e
desenvolvimento da plataforma www e da internet, o documento passa a ter sua materialidade
desvinculada da forma física anterior, assumindo a forma digital, que possibilita uma
organização espacialmente integrada de textos, imagens e sons. Tais objetos passaram a
requerer diferentes tipos de índices e pontos de acesso, visando-se a uma recuperação bem
sucedida, fato que motiva e justifica o desenvolvimento da Biblioteca Digital.
MCA 5-2/2009 51

O formato digital possibilita o acesso rápido à informação de forma


hipertextual. Por exemplo, quando o usuário “navega” do manual de manutenção para o
catálogo de peças de uma aeronave, verificando qual o material que ele precisará para realizar
uma tarefa. Percebe-se que, mesmo no caso de acervos cuja íntegra dos textos se encontra
disponível em forma eletrônica, continua havendo a necessidade de um mecanismo que
permita aos usuários identificar a informação de interesse, selecionar a publicação que melhor
atenda às suas necessidades, encontrar grupos de documentos similares, e localizar essa
publicação.

A Tecnologia da Informação possibilita a utilização de novas ferramentas para


representação da informação de forma automatizada ou semiautomatizada, fato que ocasionou
a quebra do paradigma da biblioteca tradicional para a biblioteca digital. O Sistema de
Publicações do SISMA e SISMAB, sensível ao impacto das novas tecnologias está
desenvolvendo um estudo para o desenvolvimento de uma Biblioteca Digital, a qual estará
circunscrita a um segmento definido e identificável de objetos, voltados para interesses
específicos dos Sistemas de Material Aeronáutico e Bélico.

Por biblioteca digital entende-se como um conjunto de objetos (computadores,


periféricos e redes), com o objetivo de identificar, armazenar, proteger, permitir a busca e a
recuperação, preservar e disponibilizar conteúdos, concebidos em meio digital,
desmaterializados de sua condição física tradicional, constituídos de funções inteiramente
novas que lhes garantem a hipertextualidade e a multimídia, tornando-os passíveis de acatar
novos e peculiares arranjos e tipos de abordagem, no processo de sua recuperação.
52 MCA 5-2/2009

9 AVISO DE DEFICIÊNCIA DE PUBLICAÇÃO TÉCNICA (ADPT)

9.1 FINALIDADE

O formulário de AVISO DE DEFICIÊNCIA DE PUBLICAÇÃO TÉCNICA


(7530DIRMA5-29 - Anexo A), disponível no Módulo Publicação do SILOMS, tem como
finalidade relatar as discrepâncias detectadas nas publicações técnicas do SISMA e do
SISMAB, quando o fabricante não possui este tipo de documento. Poderá ser preenchido por
qualquer Organização apoiada e/ou subordinada à DIRMAB e enviado ao CDCP de Parque
Central por meio dos CDCP de cada OM.

O CDCP de Parque Central reportará, utilizando o Módulo Publicações do


SILOMS, às OM solicitantes as ações tomadas quanto aos problemas identificados nas
publicações.

9.2 PREENCHIMENTO DO FORMULÁRIO (7530DIRMA5-29)

9.2.1 CAMPO 1 - AD Nº/NUMBER - Colocar o nº seqüencial do aviso de deficiência emitido


pela OM correspondente.

9.2.2 CAMPO 2 - DATA DO AVISO (CLAIM DATE) - Lançar a data em que o aviso for
emitido. Preencher com zeros à esquerda quando o número possuir apenas um dígito, por
exemplo, 07 para o mês de julho.

9.2.3 CAMPO 3 - ORIGEM (ORGANIZATION REPORTING) - Informar a sigla da OM que


está emitindo o aviso, por exemplo, PAMAAF para o Parque de Material Aeronáutico dos
Afonsos.

9.2.4 CAMPO 4 - REPORTADO POR (REPORTED BY) - Colocar a assinatura, nome


completo, posto e função do responsável pela emissão do aviso.

9.2.5 CAMPO 5 - N º PUB (PUBLICATION NUMBER) - Lançar o número completo da


publicação (ou título quando não houver número), incluindo pontos, traços e parênteses.

9.2.6 CAMPO 6 - FABRICANTE (VENDOR) - Informar o nome e código do


fabricante(CFF)/editor da publicação pertinente.

9.2.7 CAMPO 7 - DATA ED. BÁSICA (BASIC DATE OF TECHNICAL PUBLICATION) -


Informar a data da edição básica da publicação (fornecida, geralmente, na folha de rosto).

9.2.8 CAMPO 8 - ÚLTIMA REVISÃO (LAST REVISION) - Se a discrepância refere-se a


uma página revisada, lançar o nº e a data constante da lista de páginas efetivas e/ou impressa
na própria página.

9.2.9 CAMPO 9 - Nº PÁGINA (PAGE NUMBER) - Indicar o nº da página afetada pela


discrepância. Caso seja aplicada a mais de uma página, lançar o nº da primeira neste campo e
informar apenas as demais no campo 13.

9.2.10 CAMPO 10 - Nº PARÁGRAFO (PARAGRAPH NUMBER) - Informar o nº do(s)


parágrafo(s) ou item referente à discrepância, por exemplo, 5-10 ou 3.2.3.1. Se a discrepância
MCA 5-2/2009 53

relatada envolver adição de informação, indicar o número do parágrafo ou item a ser


adicionado.

9.2.11 CAMPO 11 - Nº DA FIGURA (FIGURE NUMBER) - Se uma figura ou tabela estiver


afetada pela discrepância, indicar o número da ilustração precedida da designação “Tabela”
ou “Figura”, conforme o caso. Caso contrário, indicar N/A.

9.2.12 CAMPO 12 - Nº DO ITEM (ITEM NUMBER) - Indicar o número do item referente à


figura ou à tabela, se existir. Caso contrário, informar N/A.

9.2.13 CAMPO 13 - DESCRIÇÃO DA(S) DISCREPÂNCIA(S) (RECORD OF


DISCREPANCIES) - Informar, claramente, as deficiências e/ou sugestões aplicáveis à
publicação técnica. Tanto quanto possível, utilizar as palavras que deverão aparecer na edição
revisada.

9.2.14 CAMPOS 14 e 15 - AÇÕES DO ÓRGÃO CENTRAL (CENTRAL OFFICE ACTION)


- Esses campos deverão ser preenchidos pelo chefe do CDCP do Parque Central.

9.2.15 CAMPO 16 - PROVIDÊNCIAS TOMADAS (ACTION TAKEN) - Lançar as ações


tomadas pelo CDCP do Parque Central para a correção da deficiência.

9.2.16 CAMPO 17 - SETOR (SECTOR) – Não aplicável.

Notas: 1) O campo 13 deverá ser preenchido no idioma da publicação.


2) Os campos 14, 15, 16 e 17 deverão ser preenchidos pelo CDCP de Parque Central.
54 MCA 5-2/2009

10 AVALIAÇÃO DE SUPRIMENTO DE PUBLICAÇÕES

A avaliação é fundamental ao aprimoramento do Sistema de Suprimento de


Publicações. Uma análise crítica das ações desenvolvidas na área de publicações
proporcionará os resultados esperados. Avaliar é, portanto, submeter o resultado de um
empreendimento à crítica, a fim de aprimorá-lo cada vez mais.

A avaliação acontecerá por meio da Auditoria Técnica, Visita de Assistência


Logística aos Operadores, Visita de Assistência Técnica e Apoio aos Operadores.

10.1 AUDITORIA TÉCNICA

Compete à Gerência do Suprimento de Publicações da DIRMAB a realização


das Auditorias Técnicas, na área de publicações técnicas, nos Parques Centrais e nas Bases
Aéreas, que desenvolverem atividades de suprimento e manutenção nível Parque.

A equipe, que poderá ser formada por militares e/ou civis da Gerência do
Suprimento de Publicações da DIRMAB, como também dos Parques Centrais, terá como
responsável um militar oficial.

Diante da nova sistemática de trabalho na área de publicações, a auditoria


técnica terá um papel fundamental para a disseminação desse novo comportamento
profissional nos Parques Centrais e nas Bases Aéreas, que desempenham a função de
suprimento e manutenção nível Parque.

Isso garantirá eficiência e eficácia nas atividades executadas pelos auditados, já


que a auditoria, por meio de um exame analítico (utilizando questionários, como no exemplo
do anexo B, levantando a situação das publicações por amostragem), sinaliza os pontos que
necessitam de correção, como também a forma que deverão ser solucionados. Essa atividade
de interação, entre o auditor e o auditado, garante o cumprimento dos programas operacionais
com maior exatidão.

10.2 VISITA DE ASSISTÊNCIA LOGÍSTICA AOS OPERADORES

É a visita realizada pela Gerência do Suprimento de Publicações da DIRMAB


aos CDCP das Bases Aéreas e Escolas, que tem como objetivo medir o grau de satisfação
quanto ao desempenho do Suprimento de Publicações do SISMA e SISMAB, visando
detectar possíveis deficiências, suas causas, bem como as correções pertinentes.

Não é uma visita programada, e pode decorrer de uma necessidade


momentânea, pela detecção de alguma falha ou novas orientações no que diz respeito às
atividades de suprimento ou manutenção de Publicações.

Nesse tipo de visita, deve-se ouvir os diversos setores das Bases e das Escolas
atendidos pelo SISMA e SISMAB, nos quais se inclui a atividade de Suprimento de
Publicações Técnicas, atentando-se para os problemas levantados, de modo que o Órgão
Central possa conhecê-los e tomar as devidas ações corretivas.
MCA 5-2/2009 55

10.3 VISITA DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA

Compete aos Parques Centrais realizarem a Visita de Assistência Técnica


(VAT), na área de publicações técnicas, nas Unidades Aéreas, que apoiam, bem como
ESM/GSM. A equipe poderá ser formada por militares e/ou civis da área de publicações
técnicas.

As VAT proporcionarão aos operadores dos Parques Centrais a confirmação da


nova sistemática de trabalho na área de publicações, como também a orientação de como
resolver os problemas, maximizando os recursos disponíveis. Deve ser vista unicamente como
assistência técnica e não como inspeção.

Após a realização da VAT, o CDCP do Parque Central remeterá à Gerência do


Suprimento de Publicações da DIRMAB um relatório sobre o desenvolvimento das atividades
executadas pelos operadores.

10.4 APOIO AOS OPERADORES

Diante da nova sistemática de trabalho no âmbito do Suprimento de


Publicações do SISMA, torna-se imperativo que os CDCP dos Parques Centrais adotem um
programa de apoio aos seus operadores. O objetivo desse trabalho é trocar informações,
levantar as necessidades de publicações técnicas, solucionar problemas, padronizar
comportamentos e estreitar o relacionamento. Essas atividades poderão ser realizadas por
meio de contatos telefônicos, mensagens e visitas.

É comum os operadores de aeronaves possuírem projetos de mais de um


Parque Central, assim sendo, em relação às visitas, necessário se faz que os CDCP dos
Parques Centrais interajam para definirem o responsável pela atividade. Esse trabalho será
coordenado pela Gerência de Publicações da DIRMAB.

O CDCP, destinado a realizar a visita, deverá observar todos os problemas


inerentes aos projetos que o operador é responsável. Em relação aos seus projetos, o CDCP
deverá sinalizar a solução, como também enviar um relatório à Gerência de Publicações da
DIRMAB. Já em relação aos projetos que dizem respeito aos demais Parques Centrais, deverá
fazer um relatório e o encaminhar ao Parque Central de direito. De posse desse documento, o
Parque Central apresentará as soluções, por escrito, ao seu operador e à Gerência de
Publicações da DIRMAB.

Essas visitas devem ser realizadas antes das Visitas de Assistência Técnica
(VAT), para que os CDCP possam instruir os seus operadores quanto à metodologia de
trabalho do Suprimento de Publicações do SISMA. Depois dessa atividade desenvolvida, os
operadores estarão preparados para as VAT.
56 MCA 5-2/2009

11 DISPOSIÇÕES GERAIS

11.1 Os dispositivos deste Manual aplicam-se apenas às publicações do SISMA e do


SISMAB.

11.2 O endereço para a remessa das publicações contratadas, seja durante a fase de
recebimento das aeronaves ou dos equipamentos, seja posteriormente, durante o período de
validade do contrato, deverá ser o seguinte:

COMANDO DA AERONÁUTICA
PARQUE DE MATERIAL AERONÁUTICO DOS AFONSOS - DITE
Av. Marechal Fontenelle, 1000 – Campo dos Afonsos
CEP 21740-000 – Rio de Janeiro – RJ
MCA 5-2/2009 57

12 DISPOSIÇÕES FINAIS

12.1 Este Manual entra em vigor na data de sua publicação, revogando o MMA 5-2, de 30 de
abril de 1997, o MMA 5-1, de 15 de junho de 1990, a IMA 5-1, de 5 de outubro de 1990, a
IMA 5-2, de 6 de junho de 1997, a IMA 5-7, de 13 de julho de 1996, a TMA 0-7, de 17 de
março de 1986 e a TMA 0-9, de 18 de dezembro de 1997.

12.2 Os casos não previstos neste Manual serão submetidos à apreciação do Diretor da
Diretoria de Material Aeronáutico e Bélico, por meio da cadeia de comando.
58 MCA 5-2/2009

REFERÊNCIAS

ALVARENGA, L. A teoria do conceito revisitada em conexão com ontologias e metadados


no contexto das bibliotecas tradicionais e digitais. DataGramaZero: Revista de Ciência da
Informação, Rio de Janeiro, v. 2 n. 6, dez. 2001. Disponível em:
<http://www.dgz.org.br/dez01/F_I_art.htm>. Acesso em: 19 mar. 2009.

ARMY. ODIS for Systems Command, Contol, Communications. Digital Publications


Development, MIL-STD-2361 C. [Washington, DC], 2004.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 17799: tecnologia da


informação: técnicas de segurança: código de prática para gestão da segurança da informação.
Rio de Janeiro, 2005.

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Centro de Inteligência da Aeronáutica. Regulamento


para salvaguarda de assuntos sigilosos da Aeronáutica: RCA 205-1. Brasília, DF, 2006.

______. Comando da Aeronáutica. Comando-Geral de Apoio. Delineamento de Material


Nível Parque: MCA 400-17. Rio de Janeiro, 2005.

______. Comando da Aeronáutica. Comando-Geral de Apoio. Elaboração de Ordem Técnica


do Comando da Aeronáutica: Gerência de Publicação Técnica: OTCA 00-5-1. Rio de Janeiro,
2009.

______. Comando da Aeronáutica. Comando-Geral de Apoio. Política de Gestão da


Tecnologia da Informação no Comando Geral de Apoio: DCA 400-34. Rio de Janeiro, 2004.

______. Comando da Aeronáutica. Diretoria de Material Aeronáutico e Bélico. Atribuições


do Fiscal de Contrato e das Comissões de Recebimento de Material e Serviços – COMREC
ICA 65-8. Rio de Janeiro, 2009.

______. Comando da Aeronáutica. Diretoria de Material Aeronáutico e Bélico. Certificação


de Organização de Serviços de Manutenção: ICA 65-36. Rio de Janeiro, 2008.

______. Comando da Aeronáutica. Diretoria de Material Aeronáutico e Bélico. Equipamento


de Apoio e Solo (EAS): ICA 66-3. Rio de Janeiro, 2008.

______.Comando da Aeronáutica. Diretoria de Material Aeronáutico e Bélico. Gerenciamento


de UFT, URA, UEMP e ULH: ICA 66-1. Rio de Janeiro, 2008.

______. Comando da Aeronáutica. Diretoria de Material Aeronáutico e Bélico. Manual de


Suprimento: MCA 67-1. Rio de Janeiro, 2007.

______. Comando da Aeronáutica. Diretoria de Material Aeronáutico e Bélico. Parque


Central e Parque Oficina: Conceituação e Atribuição: ICA 65-15. Rio de Janeiro, 2001.

______. Comando da Aeronáutica. Diretoria de Material Aeronáutico e Bélico. Serviços de


Manutenção nas Empresas Aeronáuticas: ICA 66-13. Rio de Janeiro, 2004.
MCA 5-2/2009 59

______. Comando da Aeronáutica. Diretoria de Material Aeronáutico e Bélico. Visita de


Assistência Técnica de Material Bélico: ICA 135-1. Rio de Janeiro, 2005.

______. Comando da Aeronáutica. Estado-Maior da Aeronáutica. Ciclo de vida de Sistemas e


Materiais da Aeronáutica: DCA 400-6. Brasília, DF, 2007.

______ . Ministério da Aeronáutica. Diretoria de Material Bélico. Diretiva Técnica: IMA


135-3. Rio de Janeiro, 1989.

BRASIL. Ministério da Aeronáutica. Diretoria de Material da Aeronáutica. Auditoria


Técnica: IMA 65-31. Rio de Janeiro, 1995.

______. Ministério da Aeronáutica. Diretoria de Material da Aeronáutica. Diretivas Técnicas:


IMA 65-11. Rio de Janeiro, 1992.

______. Ministério da Aeronáutica. Diretoria de Material Aeronáutico e Bélico.


Funcionamento da Imprensa Técnica: IMA 6-1. Rio de Janeiro, 1995.

______. Ministério da Aeronáutica. Diretoria de Material da Aeronáutica.. Manual do FMS:


MMA 67-4. Rio de Janeiro, 1988.

______. Ministério da Aeronáutica. Diretoria de Material da Aeronáutica. Procedimento de


Guia de Movimentação de Aeronave: IMA 65-1. Rio de Janeiro, 1987.

______. Ministério da Aeronáutica. Diretoria de Material da Aeronáutica. Visita de


Assistência Técnica: IMA 65-9. Rio de Janeiro, 1991.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada


em 5 de outubro de 1988. Brasília, DF, 1988.

BRASIL. Decreto nº 1.355, de 30 de dezembro de 1994. Promulga a ata final que incorpora
os resultados da rodada Uruguai e negociações comerciais multilaterais do GATT (acordo
sobre aspectos dos direitos de propriedade intelectual relacionados do comércio – TRIPs).
Brasília, DF, 1994.

______. Decreto nº 75.699, de 6 de maio de 1975. Promulga a Convenção de Berna para a


proteção das obras literárias e artísticas, de 9 de setembro de 1886, revista em Paris, a 24 de
julho de 1971. Brasília, DF, 1975.

______. Decreto nº 76.905, de 24 de dezembro de 1975. Promulga a Convenção Universal


sobre o Direito de Autor. Brasília, DF, 1975.

______. Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940. Código Penal. Brasília, DF, 1940.

______. Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992. Dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes
públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou
função na administração pública direta, indireta ou funcional e dá outras providências.
Brasília, DF, 1992.
60 MCA 5-2/2009

______. Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998. Altera, atualiza e consolida a legislação


sobre direitos autorais e dá outras providências. Brasília, DF, 1998.

______. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Código Civil. Brasília, DF, 2002.

CARNEIRO, M. V. Diretrizes para uma política de indexação. Revista da Escola de


Biblioteconomia da UFMG, Belo Horizonte, v. 14, n. 2, p. 221-241, set. 1985.

DIAS, E. W. Contexto digital e tratamento da informação. DataGramaZero: Revista de


Ciência da Informação, Rio de Janeiro, v. 2, n. 5, out. 2001. Disponível em:
<http://www.dgz.org.br/out01/F_I_art.htm>. Acesso em: 19 mar. 2009.

ESTADOS UNIDOS. Exclusive rights in copyrighted works. In: U. S. Code, title 17, chapter
1, section 106. [Washington, DC], 1978. Disponível em: <http://www.law.cornell.edu/
uscode/html/uscode17/usc_sec_17_00000106----000-.html>. Acesso em: 23 mar. 2009.

HOUAISS, A.; VILLAR, M. S.; FRANCO, F. M. M. Dicionário Houaiss da língua


portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.

INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STARNDARDIZATION. Documentation:


methods for examing documents determinig their subjects, and selecting indexing terms, ISO
5963 (E). Genebra, 1985. 5 p.

NATIONAL INFORMATION STANDARDS ORGANIZATION. Information Retrieval


(Z39.50): Application Service Definition and Protocol Specification. Baltimore, 2003.

______. The Dublin Core Metadata Element Set, Z39.85. Baltimore, 2007.

RUBI, M. P.; FUJITA, M. S. L. Elementos de política de indexação em manuais de indexação


de sistemas de informação especializados. Perspect. Ci. Inf., Belo Horizonte, v. 8, n. 1, p. 66-
77, jan./jun. 2003.

SANTOS, G. C.; RIBEIRO, C. M. Acrônimos, siglas e termos técnicos: arquivística,


biblioteconomia, documentação, informática. Campinas: Átomo, 2003.

TARAPANOFF, K. (Org.). Inteligência, informação e conhecimento em corporações.


Brasília: IBICT, Unesco, 2006.
MCA 5-2/2009 61

Anexo A - Aviso de Deficiência de Publicação Técnica

COMANDO DA AERONÁUTICA

7530DIRMA5-29
AVISO DE DEFICIÊNCIA DE PUBLICAÇÃO TÉCNICA
TECHINCAL PUBLICATION DISCREPANCY CLAIM
1 Ad Nº/Number 2 Data do Aviso (Claim Date) 3 Origem (Organization Reporting) 4 Reportado por (Reported by)
DIA (DAY) MÊS (MO) ANO (YR)

5 Nº Pub (Publication Number) 6 Fabricante (Vendor) 7 Data Ed. Básica (Basic Date of Tp) 8 Última Revisão (Last Revision)
Nº/NUMBER: _______________
______/__________/______ DATA (DATE):_____/_____/___
9 Nº Página (Page Number) 10 Parágrafo (Paragraph Number) 11 Nº Figura (Figure Number) 12 Nº Item (Item Number)

13 Descrição das Deficiências


(Record of Discrepances)

(*) Utilize folha de continuação, se necessário


(*) Use continuation sheets if necessary

14 Ações do Órgão Central (Central Office Action) 15 Assinatura do Chefe da Seção de Documentação Técnica (Tecnical
Documentation Chief’s Signature)
APROVADO REPROVADO
(APPROVED) (DISAPPROVED)

16 Providências Tomadas (Action Taken):

17 Setor (Sector):
62 MCA 5-2/2009

Continuação do Anexo A - Aviso de Deficiência de Publicação Técnica


7530DIRMA5-29
(*) folha de continuação
(continuation sheet)
MCA 5-2/2009 63

Anexo B - Questionário para Auditoria


CDCP e Biblioteca Técnica

Todas as ações recomendadas para correção das não conformidades apontadas no relatório
anterior foram trabalhadas? (Metodologia: entrevista)
( ) Sim ( ) Não
OBS 1: O auditor deverá verificar se todas as ações recomendadas no relatório anterior foram
observadas e/ou quais foram as providências tomadas para solucionar as não conformidades
citadas.

O CDCP possui controle de todas as Publicações Técnicas e Diretivas Técnicas distribuídas


para os Operadores e os Arquivos Setoriais? (Metodologia: entrevista)
( ) Sim . Como?
( ) Não

Os Arquivos Setoriais estão recebendo do CDCP as Revisões das Ordens Técnicas?


( ) Sim ( ) Não
Estão atualizadas? ( ) Sim ( ) Não (Metodologia: entrevista e amostragem)
OBS 2: O auditor deverá verificar a eficiência e eficácia do controle e distribuição das
publicações por meio de amostragem, visitando alguns arquivos setoriais da OM para
observar se as ordens técnicas selecionadas estão atualizadas como identificadas nas fichas de
registro de publicações do CDCP.

O chefe e os graduados do Setor estão capacitados para a execução de suas atribuições?


(Metodologia: entrevista)
( ) Sim ( ) Não

O chefe tem o curso de publicações do ILA? ( ) Sim ( ) Não


Os encarregados do CDCP e BT têm o curso de publicações do ILA? ( ) Sim ( ) Não

O acervo da Biblioteca Técnica está atualizado, organizado e em bom estado de conservação?


(Metodologia: entrevista)
( ) Sim ( ) Não
É feito inventário periodicamente?
( ) Sim. Qual periodicidade?
( ) Não

Todas as Diretivas, Modificações e Revisões recebidas da DITE-PAMAAF foram inseridas


nas respectivas Ordens Técnicas? (Metodologia: entrevista)
( ) Sim ( ) Não
64 MCA 5-2/2009

Continuação do Anexo B - Questionário para Auditoria

O espaço físico é adequado? (Metodologia: entrevista)


( ) Sim ( ) Não

Foram definidas as áreas do CDCP e da Biblioteca Técnica? (Metodologia: entrevista)


( ) Sim ( ) Não

Estão sendo inseridas corretamente no SILOMS as informações pertinentes ao índice e o


trâmite das Diretivas Técnicas analisadas ? (Metodologia: entrevista)
( ) Sim ( ) Não

O CDCP controla e implanta as Publicações no SILOMS? (Metodologia: entrevista)


( ) Sim ( ) Não

Requisita as publicações devidamente à OM responsável pelo fornecimento? (Metodologia:


entrevista)
( ) Sim ( ) Não

O CDCP e a Biblioteca Técnica tem observado a correta aplicação das orientações contidas na
RCA 205-1 - Regulamento para Salvaguarda de Assuntos Sigilosos? (Metodologia:
entrevista)
( ) Sim ( ) Não

O credenciamento do pessoal que manuseia o arquivo sigiloso tem sido efetuado?


(Metodologia: entrevista)
( ) Sim ( ) Não

A Biblioteca tem um computador exclusivo para atender aos seus usuários? (Metodologia:
entrevista)
( ) Sim ( ) Não
MCA 5-2/2009 65

Anexo C - Sistema de Suprimento de Publicações

FONTES DE
FORNECIMENTO
COMGAP
 

ORGANIZAÇÕES DIRMAB
INTERMEDIÁRIAS (GERÊNCIA DE
PUBLICAÇÕES)

PARQUES DE
ORGANIZAÇÕES MATERIAL
Centro de
Suprimento de
FORNECEDORAS CDCP
Publicações

DEMAIS
CDCP

BIBLIOTECAS ARQUIVOS
TÉCNICAS

USUÁRIOS USUÁRIOS

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